> 42 > Responsabilidade Social R$ 489 milhões 43 < O conceito de responsabilidade social corporativa integra a estratégia da CSN. Com a missão de ser uma empresa comprometida com os seus empregados e as comunidades onde atua, destinou R$ 489 milhões durante o ano em projetos sociais e ambientais. A CSN incorpora em sua estratégia a missão de ser uma empresa socialmente responsável, com uma cultura organizacional conduzida por valores de ética e transparência no relacionamento com empregados, fornecedores, clientes, comunidade, governo e sociedade. O Código de Ética, elaborado com a participação de empregados de todos os níveis hierárquicos e de todas as localidades, reforça a crença nos mais elevados padrões de conduta. atuação. Desenvolvidas de forma a atender aos objetivos estratégicos da empresa, essas políticas têm como foco a atração, o desenvolvimento e a retenção de talentos, compatíveis com o ambiente competitivo em que atua e com a dinâmica do setor siderúrgico. As iniciativas para a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde a empresa atua concentram-se na Fundação CSN. A entidade desenvolve projetos que A CSN valoriza profissionais que se destacam por sua liderança e iniciativa, orientados para resultados e para as necessidades dos clientes. Acredita, porém, que devem As atividades de desenvolvimento de pessoas são orientadas a partir das competências necessárias para cada função, atual ou futura, e envolvem habilidades técnicas e gerenciais. > 44 Estação de tratamento (ETB) contribuem para a transformação social da comunidade nas áreas de educação, desenvolvimento comunitário, saúde, cultura e esporte. alcançar seus propósitos a partir de uma atuação ética e que contribua para um bom relacionamento interpessoal. _Envolvimento dos Empregados na Gestão Pela visão de sustentabilidade de seus negócios, a Companhia procura manter suas operações de forma a respeitar as normas ambientais mais rigorosas em âmbito mundial. > Relacionamento com Empregados O ano de 2004 marcou a unificação das políticas de gestão de Recursos Humanos nas empresas CSN, com o objetivo de tornar a empresa referência em seu setor de O Seminário Tecnológico (Setec) é uma ferramenta de gestão que permite a participação e contribuição dos empregados, com trabalhos técnicos, para a melhoria e o crescimento da empresa. O Setec visa incentivar o desenvolvimento tecnológico e a motivação da equipe CSN, além de premiar projetos que proporcionem lucratividade, aumento da produtividade e redução de custos. Todos os empregados podem participar – e as idéias adotadas com sucesso são premiadas, a partir da avaliação de uma banca constituída pela Diretoria Executiva de Engenharia. Faixa Etária Tempo de Empresa Mais de 25 anos 3,3% De 15 a 25 anos 31,3% De 10 a 15 anos 26,1% Até 1 ano 14,5% De 1 a 3 anos 6,0% Mais de 50 anos 1,6% De 41 a 50 anos 26,9% Até 21 anos 2,5% De 21 a 30 anos 26,3% De 3 a 10 anos 19,1% De 31 a 40 anos 42,4% A CSN quer ser referência do setor em gestão de pessoas, com a atração, o desenvolvimento e a retenção de talentos compatíveis com o ambiente competitivo em que atua e com a dinâmica da siderurgia mundial. 45 < Sexo Escolaridade Feminino 7% 3º Grau 22% Masculino 93% 2º Grau 60% 1º Grau 18% _Participação dos Empregados em Sindicatos _Aposentadoria A CSN mantém um relacionamento saudável com os sindicatos, com destaque para o Sindicato dos Metalúrgicos, que é majoritário em razão da atividade industrial da empresa. A CSN atua no sentido de que todas as negociações cheguem a um acordo favorável para ambas as partes. A CSN oferece aos seus empregados um plano de previdência complementar, gerido e administrado pela CBS Previdência (antiga Caixa Beneficente dos Empregados da CSN). A participação no plano é aberta a todos os empregados que o desejarem. Os empregados são livres para se sindicalizar; atualmente, a empresa possui em seu quadro em torno de 80 dirigentes sindicais e 65% do quadro de pessoal são associados a entidades de representação trabalhista. O Programa de Preparação para a Aposentadoria foi reformulado em 2002. Seu objetivo é preparar os empregados que estão prestes a se aposentar, oferecendo todas as informações necessárias sobre esse tema. Em 2004, a empresa estendeu ao cônjuge do participante a presença nos eventos do Programa, levando a família a > 46 Centro Odontológico _Participação nos Lucros O Programa de Participação nos Lucros (PLR) é definido, em conjunto, por representantes da empresa e por uma comissão eleita pelos próprios empregados – abrangendo todas as unidades e com a participação de representantes do sindicato majoritário de cada localidade. O acordo da PLR foi renovado em 2004, nas seguintes bases: uma parte variável, atrelada ao valor do salário do empregado, e uma parte fixa, dividida entre todos os empregados. O valor efetivamente pago em 2004 (referente ao exercício de 2003 e adiantamento de 2004) totalizou R$ 51,46 milhões. aprimorar o seu conhecimento sobre o assunto. _Integração Familiar A participação da família nos eventos realizados para seus empregados tem sido uma constante na CSN. O tradicional almoço de aniversário da empresa, que ocorre em abril, demonstra esse espírito de integração. Em 2004 foram contemplados 438 empregados que completavam 10, 20 e 30 anos de empresa. Acompanhados de suas famílias, todos receberam diplomas e pins comemorativos, conforme o tempo de casa. _Benefícios Dentre os benefícios oferecidos destacam-se a assistência à maternidade e à infância, o auxílio-creche, seguro de vida, assistência odontológica, assistência médica, auxíliofuneral, Posto Prisma (em convênio com o INSS, para agilizar as licenças e aposentadorias), e o convênio com a Farmácia da Fundação CSN (que permite a compra de medicamentos com desconto e prazo para pagamento. _Capacitação e Desenvolvimento _Racionalização da Estrutura Em 2004 a empresa deu continuidade ao programa de avaliação de competências e desempenho, que contemplou todos os executivos das empresas CSN. O programa também foi estendido a 1.340 profissionais de nível superior. Os resultados serão usados no desenho das ações de desenvolvimento gerencial em 2005, com o fortalecimento das competências organizacionais definidas. Em 2004 foram concluídas as recomendações decorrentes do estudo de racionalização feito por consultoria externa. O primeiro ciclo envolveu todas as áreas da empresa, e o segundo a Diretoria de Operações. O ano de 2004 foi orientado também para o desenvolvimento de competências técnicas e de formação escolar. O programa Aprendiz, em parceria com o Sesi/ 47 < Escola Técnica Pandiá Calógeras Como resultado desses dois ciclos, ocorreu uma melhor distribuição da mão-de-obra, com a adoção de uma filosofia de busca constante pela eficiência na gestão e redução de níveis hierárquicos. Na área operacional, a constituição de células em diversas etapas da produção representou uma distribuição ainda mais racional de serviços e pessoas. Senai, está qualificando 108 jovens entre 14 e 16 anos em cursos profissionalizantes nas áreas elétrica e mecânica. Dentro do Projeto Educar, de formação escolar, 15 empregados completaram o ensino fundamental, 136 concluíram o ensino médio e 75 fizeram o curso técnico de eletromecânica. Foram oferecidas, ainda, 138 bolsas de estudo para cursos de nível superior. Todos os empregados afetados pela racionalização receberam assistência para recolocação profissional, com o apoio de uma consultoria externa especializada, que trabalhou no sentido de prepará-los para o retorno ao mercado de trabalho ou à criação de um negócio próprio, além de prorrogação do plano de saúde. O programa de Estágio recebeu 241 estudantes, dos quais 93 foram aproveitados em diversas áreas da empresa, após a conclusão do estágio. Para 2005, a previsão é ampliar para 343 o número de estagiários, dentro de uma política unificada e alinhada para as empresas CSN. Foi lançado também o Programa de Trainee 2005, orientado para profissionais formados em engenharia, que atuarão na Usina, nos portos e nas minerações. O Banco de Oportunidades CSN, criado em 2004, permite aos empregados indicar pessoas para composição de um banco de profissionais e futura participação em processos seletivos para cargos operacionais. O projeto-piloto aconteceu em Volta Redonda, com intensa participação. _Diversidade O Programa Atuação Eficiente, que tem como objetivo ampliar a inserção na empresa de pessoas com _Transformação Social Em 2004, os projetos do programa De Bem Com a Vida – Cidadania incorporaram também o voluntariado, como proposta de estímulo à integração entre empregados e comunidades. Em 2004 foi introduzido o acesso para novos voluntários via intranet. Dentro do projeto Atuação Social, os empregados voluntários participaram de palestras e capacitação para agentes comunitários em higiene bucal por intermédio da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), além de iniciarem sua atuação na comunidade com o projeto do Dia de Ação Voluntária. > 48 Recreio – Volta Redonda necessidades especiais, concluiu a etapa de mapeamento para 2005. A partir de agora será iniciado um trabalho de sensibilização e conscientização dos setores operacionais que receberão esses profissionais, além de preparar adequadamente os acessos físicos nas suas unidades. Realizado nas dependências do Recreio do Trabalhador, o projeto atendeu a mais de 1.500 pessoas com serviços gratuitos, como corte de cabelo, emissão de certidão de nascimento, carteira de identidade e carteira de trabalho, exame de dosagem de glicose e outros, aproximando cada vez mais o empregado CSN da comunidade. _Saúde e Qualidade de Vida Em 2004, a CSN investiu em programas de saúde, direcionados para a prevenção. A empresa voltou sua atenção para a qualidade de vida no trabalho, com a continuidade do programa De Bem com a Vida. Encontramse nesse escopo o programa de dependência química e as campanhas preventivas contra o tabagismo, o câncer, o estresse, a Aids e outros. > Meio Ambiente O ano de 2004 representou para a CSN o início de uma nova etapa de crescimento e diversificação, com o desenvolvimento do novo negócio de exportação de minério de ferro. De forma a viabilizá-lo, ao longo do ano, foram solicitadas as licenças ambientais para os projetos da ampliação da mina de Casa de Pedra (Congonhas – MG) e para melhoria e ampliação do Terminal de Carvão (Tecar), em Itaguaí (RJ). Além disso, foram solicitadas as licenças para o Terminal Graneleiro do Tecon, no Porto de Sepetiba (RJ). Outros focos no período foram a manutenção da certificação segundo a ISO-14001 para o sistema de gestão ambiental, já obtida em quatro unidades, e a solicitação de licenças ambientais para projetos que podem ser realizados a partir de 2005. Dentre esses projetos destacam-se a construção de uma unidade de moagem de cimentos especiais na região Sudeste; a instalação de Vargas. Para isso, foram realizados 130 estudos, projetos e sistemas operacionais de controle de emissões, efluentes e resíduos, com a destinação de recursos superiores a R$ 250 milhões. Graças a isso, a companhia atingiu um novo patamar de desempenho ambiental, fazendo com que seus investimentos decrescessem já a partir de 2003, mantendo-se a mesma tendência em 2004. Em 2004, os recursos aplicados em gestão ambiental relacionaram-se principalmente a: (1) desenvolvimento dos estudos ambientais necessários a licenciamentos ambientais; (2) estudos, medições e obras de remediação de passivos ambientais derivados das operações notada- Equipamentos para monitoramento ambiental e aplicação de processos industriais cada vez mais eficientes têm permitido manter operações mais limpas e com uso racional de recursos naturais. 49 < dois novos centros de serviço e de distribuição da Inal nas Regiões Norte e Sudeste; a instalação de uma nova bateria de fornos de coque e a própria ampliação da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ); e a construção de uma nova usina siderúrgica em Itaguaí (RJ). Para todos esses projetos, estão sendo realizados estudos de viabilidade – que incluem o componente ambiental – e que definirão as prioridades de investimento da companhia. _Investimentos Os investimentos ambientais da CSN tiveram um grande ciclo de dispêndios até o início de 2003, quando foram concluídas as obras relacionadas ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Usina Presidente mente do período pré-privatização (tanto em Volta Redonda quanto nas áreas desativadas de mineração de carvão em Criciúma, Siderópolis, Treviso e Capivari de Baixo, todas em Santa Catarina); e (3) continuidade das obras e ações previstas no TCA (Termo de Compromisso Ambiental) do TECAR (Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Sepetiba). Os gráficos a seguir demonstram os dispêndios da empresa em meio ambiente, discriminados entre investimentos e custeio, por aplicação. Nota-se uma redução dos valores de investimento ante uma elevação do custeio, grande parte em razão do maior número de equipamentos dedicados ao controle ambiental, cuja operação e manutenção são contabilizadas no cálculo do custeio. 52 Investimentos de Capital em Meio Ambiente (R$ milhões) 43 29 24 16 12 5 6 0.7 2002 11 4 0.4 2003 – Controle de emissões atmosféricas 4 2 0.7 2004 – Controle de efluentes hídricos – Administração de meio ambiente – Controle de resíduos de solo – Total de Investimentos > 50 GalvaSud - Porto Real Custeio em Meio Ambiente (R$ milhões) 147 107 70 25 40 34 6 58 51 8 4 2002 11 7 2003 – Controle de emissões atmosféricas 65 2004 – Controle de efluentes hídricos – Administração de meio ambiente 11 – Controle de resíduos de solo – Total de custeio Custos e Investimentos Ambientais (R$MM) 172,5 59,6 112,9 2000 150,9 59,9 90,9 2001 123,1 70,3 52,6 2002 – Investimentos 151,3 107,9 43,5 159,4 147,8 11,7 2003 2004 – Custeio _Qualidade do Ar A CSN mantém em Volta Redonda (RJ) uma sofisticada rede de monitoramento da qualidade do ar, composta por sete estações de monitoramento: _Três estações de monitoramento automáticas telemétricas, que registram e informam on-line - de hora em hora, 24 horas por dia – para a empresa e para o órgão ambiental (Feema), as concentrações de partículas totais em suspensão; partículas inaláveis; óxidos de nitrogênio; óxidos de enxofre; ozônio; benzeno; tolueno; xileno; metano; hidrocarbonetos totais na atmosfera; dados meteorológicos de ventos; _Quatro estações semi-automáticas, compostas por medidores de partículas totais em suspensão e partículas inaláveis; e _Uma estação meteorológica completa, que transmite os dados também on-line para a empresa e a Feema. _Sistema de Gestão Ambiental O SGA – Sistema de Gestão Ambiental adotado nas unidades da CSN é baseado na norma ISO 14001/96, e passou mais uma vez pelas auditorias da ABS – Quality Evaluations, com a manutenção dos certificados. O SGA tem garantido à CSN a melhoria contínua do seu desempenho ambiental. Um software de gestão ambiental começou a ser implantado em 2004 em algumas unidades da empresa, com o objetivo de facilitar a troca e o acesso a informações corporativas e, assim, garantir um melhor controle de todo o sistema. O Sistema de Gestão Ambiental da CSN tem por fundamento a política ambiental da empresa, definida no acróstico S.E.M.P.R.E. Sobre os seis postulados dessa política, estão estruturados os objetivos e metas da empresa, os programas e planos de ações preventivas e corretivas, além de monitoramentos, verificações a auditorias que garantem a eficiência e a melhoria contínua do sistema. O resultado do monitoramento é expresso no Índice de Qualidade do Ar (IQA), medido pela Feema e divulgado diariamente no seu site da Internet (www.feema. rj.gov.br). Durante todo o ano de 2004, o IQA obteve classificações entre Bom e Regular; isso significa que os padrões legais de qualidade do ar não foram excedidos em nenhum dia do ano. Em Araucária (PR), a CSN mantém uma estação automática de monitoramento da qualidade do ar interligada ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Já nas minas e no Porto de Sepetiba, os materiais particulados são medidos por redes de estações semi-automáticas, com resultados a cada seis dias. Todas as operações da CSN com potencial de gerar impactos atmosféricos contam com sistemas de controle de emissões, quer pelo abatimento de poeira a úmido e sistemas de lavagem de gases, quer pela ação de sistemas complexos de filtragem (filtros de manga, precipitadores eletrostáticos etc). Material Particulado (kg/t aço) 1,87 1,68 1,67 1,27 2001 2002 2003 2004 51 < _Recursos Hídricos Processos industriais cada vez mais eco-eficientes e melhorias nos sistemas de tratamento – que permitem a ampliação da recirculação e reutilização dos efluentes tratados – têm garantido à CSN a redução progressiva do volume de água captada para atender a seus processos de produção. Tomando como exemplo a Usina Presidente Vargas, para cada tonelada de aço produzida em 2004, a CSN utilizou 36,5 m3 de água. Em 1998, esse consumo superava os 100 m3 por tonelada. Isso representa economia real de água, pela introdução de mecanismos de redução de consumo. A estação de captação de águas brutas, no Rio Paraíba do Sul, com capacidade de bombeamento de 15 metros cúbicos por segundo, retira hoje menos de 7 metros cúbicos por segundo – quase 2 metros cúbicos por segundo a menos do que no ano de 2003. Além disso, a empresa conta com um dos maiores índices de recirculação de águas na indústria, decorrente do fechamento de diversos circuitos nas 15 estações de tratamento de efluentes da Usina. Seu índice de recirculação é hoje de mais de 85%. Ao longo do ano de 2004, a CSN deu continuidade ao trabalho de monitoramento da fauna de peixes bentônicos do Rio > 52 Pátio de carvão Consumo Específico de água (m3/t aço) Usina Presidente Vargas Paraíba do Sul (peixes de fundo, que pouco se deslocam ao longo do rio). Foram também iniciados o levantamento, a análise e o mapeamento dos sedimentos de fundo, no trecho entre a siderúrgica e o reservatório de Santa Cecília. Esses trabalhos são desenvolvidos pelo Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por solicitação da CSN, e os resultados são informados à Feema e à Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado. 100 72 74 59 54 52 36 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Nos estudos desenvolvidos em 2004, verificou-se uma significativa redução da incidência de peixes com sintomas de alterações fisiológicas no trecho abaixo dos lançamentos da CSN, bem como a presença de percentuais semelhantes de deformidades naqueles que vivem fora da influência dos despejos industriais da Usina, rio acima em relação aos pontos de lançamento. A hipótese em teste é de que as anomalias observadas decorram da má qualidade das águas do rio, em face principalmente da falta de saneamento básico das cidades ribeirinhas. _Resíduos do Processo Produtivo A CSN vem transformando seus resíduos industriais em um lucrativo negócio. Hoje, mais de 99% dos resíduos são reaproveitados. Parte deles é reutilizada como matériaprima no processo produtivo da própria siderúrgica. Parte é transformada em co-produtos, aplicáveis em processos de outras indústrias ou na construção O processo de produção de ferro-gusa nos dois altos-fornos da Usina Presidente Vargas gera o clínquer siderúrgico, coproduto formado a partir da granulação do principal resíduo da siderurgia – a escória de alto-forno. O processo de produção do aço na aciaria da Usina Presidente Vargas tem como coprodutos as chamadas brita e areia siderúrgicas – obtidas pela britagem e cura da escória de aciaria. Esses materiais são utilizados em várias aplicações da construção civil: como sub-base de pavimentação de ruas e estradas, base do leito ferroviário, na fabricação de tijolos e como corretivo de solos. Vários produtos obtidos por um processo industrial a partir do condensado do gás de coqueria são vendidos no mercado Mais de 99% dos resíduos do processo são reciclados como matéria-prima para a própria siderúrgica ou vendidos para outras indústrias, como fonte de receita adicional que somou R$220 milhões em 2004. 53 < civil. Além de reduzirem custos com a disposição ou destruição de resíduos, esses processos têm resultado em um faturamento crescente nos últimos anos. Em 2004, a comercialização desses co-produtos – também chamados matérias-primas secundárias – garantiu à CSN uma receita bruta de R$224 milhões. Em 2004 foram geradas 3,5 milhões de toneladas de resíduos (640 kg por tonelada de aço produzido), das quais 68% foram vendidas; 31,5% foram recicladas internamente; 0,1% foram recicladas externamente; 0,1% foram co-processadas em fornos de cimento; e 0,3% incineradas ou dispostas em aterros licenciados, específicos para receber resíduos. Geração de resíduos (toneladas mil) 0,68 0,67 0,64 2002 2003 2004 Destinação de resíduos Aterrados 0,37% nacional e internacional. Dentre eles, destacam-se o alcatrão, o naftaleno, o creosoto, a amônia, o BTX e o piche. Reciclagem Interna 31,40% Incinerados 0,01% Vendidos 68% Reciclagem Externa 0,11% Co-processados 0,11% _Reciclagem de Produtos Pós-Consumo O Projeto RECICLAÇO é uma iniciativa da Metalic destinada a recuperar, no pós-consumo, latas de aço utilizadas no envase de bebidas e devolvê-las ao processo produtivo como sucata. Programas como o credenciamento de sucateiros, as promoções em eventos e micaretas, a implantação de postos próprios de coleta em barracas de praia, bares, hotéis e restaurantes, bem como as parcerias promocionais com fabricantes de refrigerantes e cervejas, vêm garantindo a ampliação da capacidade de reciclagem das latas de aço na Região Nordeste. _Licenças Ambientais Evolução do Faturamento Bruto de Vendas Especiais (R$ Mil) 224 185 126 62 73 2000 2001 2002 2003 2004 > 54 Evolução do Índice de Reciclgem de latas de aço para bebidas (%) 88 75 Em janeiro de 2005, foram solicitadas as seguintes licenças: _Pelotização de Itaguaí (Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-200.065/05, de 07/01/05 _Linha de transmissão de 500 KV (Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-200.064/05, de 07/01/05. 27 2002 _Rio de Janeiro _Reforma da bateria de coque nº3 (Licença de Instalação) – Processo Feema nº E07-200.894/04, de 29/03/04 _Expansão da Usina Presidente Vargas (Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-201.129/04, de 14/04/04. _Otimização e expansão do Tecar, para exportação de minério de ferro (Licença Prévia) Processo Feema no E07201.178/2004, de 20/04/04. _Construção da Usina Siderúrgica Integrada de Itaguaí, para produção de placas de aço para exportação (Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-203.640/04, de 29/10/04. _Instalação de Terminal Graneleiro no Sepetiba TECON (Licença de Instalação) – Processo Feema nº E07203.747/04, de 09/11/04. _Instalação de linhas de corte da Inal na Usina Presidente Vargas (Licença de Instalação) – Solicitação ,em 10/12/04, de revisão por averbação da LI nº FE003922, válida até 23/06/06 – Processo Feema nº E07-202.831/01 _Construção de moagem de cimento em Volta Redonda (Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-200.331/04. 78 49 2000 2001 Em 2004, foram solicitadas e/ou obtidas as seguintes licenças ambientais: 2003 2004 _Minas Gerais _Pilha de Estéril Vila – Primeira fase (Licença de Instalação Copam 149/2004) – Processo Copam nº 103/1981/029/2003, concedida em 24/06/2004, prazo de validade 14/06/2006; _Pilha de Estéril Batateiro de Cima (Licença de Instalação Copam 210/2004) – Processo Copam nº 103/1981/030/2003, concedida em 26/08/2004, prazo de validade 26/08/2008; _Estrada de Acesso ao Corpo Norte (Licença Prévia Copam 003/2004) – Processo Copam nº 103/1981/024/2002, concedida em 19/02/04, prazo de validade 19/02/2006; _Estrada de Acesso ao Corpo Norte (Licença de Instalação Copam 261/2004) – Processo Copam no 103/1981/032/2004, concedida em 14/10/2004, prazo de validade 14/10/2008; _Autorização para Supressão da Vegetação (nº 77046/2004) – Processo IEF 09202086/2004 na área da Pilha de Estéril da Vila – primeira fase. _Autorização para supressão da vegetação (Especial 005/2004) – Processo IEF 0905043/2004) na área do Alteamento da Barragem 6 – sexta etapa. _Autorização para Supressão da Vegetação (nº 109804/2004) – Processo IEF 09202087/2004 na área da Pilha de Estéril Batateiro de Cima. _Santa Catarina _Lote 44 – Reabilitação de área degradada (renovação de Licença Ambiental de Operação) – Processo Fatma nº RSI 55 < Fundação CSN - Relacionamento Comunitário _Expansão de Mineração Casa de Pedra (Licença Prévia Copam 105/2004) - Processo Copam nº 103/1981/022/2002, concedida em 27/05/04, prazo de validade 27/05/2008. _Anuência do Ibama para intervenção em área de Mata Atlântica (nº 025/2004) – Processo Ibama 02015.004511/2004), concedida em 05/07/2004, prazo de validade 12 meses; _Manifestação prévia do IEF para supressão da vegetação (nº 016/2004) na Área da Estrada de Acesso ao Corpo Norte, concedida em 01/06/2004; _Manifestação prévia do IEF para supressão da vegetação (nº 020/2004) na área da Pilha de Estéril Batateiro de Cima, concedida em 16/08/2004. 034/CRS. Pedido em 05/08/04; _Lote 42 – Reabilitação de área degradada (renovação de Licença Ambiental de Operação) - Processo Fatma nº RSI 032/CRS. Pedido em 19/07/04; _Argila – Operação de jazida de argila (renovação de Licença Ambiental de Operação) – Processo Fatma nº MIN 336/CRS. Pedido em 19/07/04; _Gleba Morozini – Reabilitação de área degradada (Licença Ambiental Prévia) – Processo Fatma nº RSI 036/ CRS. Pedido em 20/08/04; _Gleba Malha II Leste – Reabilitação de área degradada (Licença Ambiental de Instalação) – Processo Fatma nº DIV 165/CRS. Fornecida em 21/07/04; _Gleba Malha II Oeste – Reabilitação de área degradada (Licença Ambiental de Instalação) – Processo Fatma nº DIV 200/CRS. Fornecida em 12/05/04. _Obrigações ambientais No ano de 2004, teve seqüência o trabalho de investigação, análise, tratamento e recuperação de passivos ambientais em todas as unidades da CSN. Foram produzidas e entregues as auditorias ambientais obrigatórias para as operações no Estado do Rio de Janeiro. Houve entrega de planos de emergência e realização de exercícios simulados de resposta em emergências ambientais, nas unidades onde esses procedimentos são necessários. contaminação; avaliações hidrogeológicas para determinar a posição e mobilidade da pluma de contaminante; e estudos de impactos à saúde e ao ambiente. Tais estudos demonstraram não haver riscos para os usos atuais do solo e, principalmente, da água subterrânea. O sistema de remediação, em operação desde 2002, consiste na interceptação e no bombeamento da água de subsolo, e seu adequado direcionamento para tratamento. Estudo desenvolvido pela empresa canadense Waterloo, em 2004, comprovou: (I) que o risco à saúde e às águas superficiais continua nulo, pela inexistência de vias de contato entre contaminantes e eventuais receptores; (II) > 56 Central Termoelétrica – CTE _Volta Redonda e arredores Um dos projetos de maior visibilidade em 2004 foi a continuação dos trabalhos de remediação de uma área no bairro Volta Grande IV, em Volta Redonda (RJ), onde constatou-se a presença de naftaleno na água subterrânea, a três metros de profundidade, nas proximidades de uma célula de resíduos perigosos, operada pela CSN nas décadas de 1980 e 1990. A célula foi encerrada e enclausurada em 1999. que o sistema de remediação vem sendo eficaz, posto que a pluma de naftaleno foi interceptada e as concentrações estão sendo reduzidas dentro do programado (previsão de concluir a remediação em 2009). Todo o trabalho desenvolvido na área é acompanhado pela Feema – órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro, pelas autoridades municipais de saúde e meio ambiente, pelo Ministério Público Federal e Estadual e por uma comissão de moradores do bairro. A contaminação foi descoberta em 2000. A fonte ativa – uma caixa de percolado que servia à célula de resíduos – foi interceptada e descontaminada. Desde aquele ano vêm sendo realizados estudos sobre a natureza química da Ainda em Volta Redonda, ao longo de 2004, a CSN manteve o monitoramento permanente e realizou novos estudos nos aterros de resíduos antigos e recentes. Esses trabalhos, semelhantes aos realizados em Volta Grande IV desde 2000, foram desenvolvidos por empresas especializadas, para todas as áreas internas ou externas à Usina Presidente Vargas que receberam aterros desde o início da década de 1970. Os trabalhos têm sido acompanhados pela Feema e pelo Ministério Público. Foram feitas as revisões de rotina dos Planos de Resposta em Emergências Ambientais da Usina Presidente Vargas; além disso, realizaram-se análises quantitativas de risco e análises de conseqüências para situações de risco ambiental. Houve também um treinamento simulado de resposta em emergência. Todos os planos e avaliações foram entregues à Feema. antecipada, a recuperação ambiental da bacia carbonífera sul-catarinense. As responsabilidades ambientais da CSN abrangem as áreas voluntariamente assumidas em 1998, nos termos da medida provisória 1710/98, que resultaram na assinatura de Termos de Compromisso Ambiental com a Fatma (o órgão ambiental do Estado de Santa Catarina), com o acréscimo em 2004 de uma nova área em Criciúma (Nova Próspera). Desde 1999, a Companhia vem executando serviços de recuperação ambiental em todas as áreas sob sua responsabilidade, com o acompanhamento da Fatma. Em 2004, foi concluída em Criciúma a recuperação ambiental de duas antigas áreas de mineração a céu aberto, Um completo trabalho de investigação, análise, tratamento e recuperação de passivos ambientais é mantido em todas as unidades e acompanhado por agências de proteção do meio ambiente. 57 < _Santa Catarina Juntamente com os ativos privatizados em 1993, a CSN assumiu passivos ambientais na região carbonífera sul-catarinense, decorrentes das operações minerais iniciadas na década de 1940 e encerradas em 1989. No equacionamento desses passivos, parte das glebas a recuperar foram alienadas para terceiros, interessados na remineração de materiais residuais. Outra parte ficou sob a responsabilidade direta da CSN. Uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público Federal e julgada procedente em 2001 pela Justiça Federal, condenou 11 carboníferas – entre elas a CSN – e a União Federal a executarem, solidariamente e sob tutela totalizando 42 hectares (lotes 42 e 44). Prosseguiram ainda as atividades de recuperação em uma gleba (Malha II Leste), iniciada em anos anteriores, e foi dada partida no trabalho em uma nova área (Malha II Oeste). Somadas, essas duas áreas em remediação totalizam 195 hectares, e espera-se a conclusão entre 2005 e 2006. Foram iniciados também os serviços de diagnóstico das áreas de rejeitos (no total de 200 hectares) de duas antigas minas de subsolo em Criciúma (minas A e B). As áreas foram alienadas em 1991 para a empresa Nova Próspera Mineração S.A., mas a CSN assumiu em 2004 sua recuperação, em atendimento a uma decisão administrativa e judicial. Ao final do diagnóstico, deve seguir-se a contratação do projeto executivo para a recuperação ambiental. No município de Treviso, outra gleba de 220 hectares (Moronzini) teve seus projetos executivos concluídos e submetidos à Fatma, para fins de análise e licenciamento. A expectativa é de que os serviços de recuperação sejam iniciados em 2005, com duração de quatro anos. Uma sexta área de 200 hectares – Campo Vila Funil, uma complexa área de mineração a céu aberto no município de Siderópolis, onde também funcionou um lavador de carvão e hoje operam outras empresas carboníferas – está sendo objeto de um detalhado diagnóstico ambiental 2005 estão previstos o término do recobrimento com argila e a revegetação. Nas bacias de rejeito carbonoso fino (RCF), a recuperação ambiental é conduzida pela Carbonífera Metropolitana, adquirente e responsável pela remediação ambiental, tendo a CSN como solidária em caso de descumprimento das obrigações. A expectativa de conclusão é 2014, já com a aprovação da Fatma para o plano de trabalho. _Minas Casa de Pedra e Arcos Em atendimento às exigências da legislação florestal do Estado de Minas Gerais, o projeto e implantação de novas frentes de trabalho na mineração de Casa de > 58 Escola Técnica Pandiá Calógeras contratado pela CSN, em parceria com três outras carboníferas, sob monitoramento do Ministério Público Federal. O objetivo é delimitar a responsabilidade de cada empresa no resgate ambiental da área. O diagnóstico deverá estar concluído no início de 2005; em seguida, será elaborado e implementado um projeto executivo. Estimase que caiba à CSN uma parcela de 25% do projeto de recuperação da área degradada. Em Capivari de Baixo, foi concluída em 2004 a recuperação ambiental da área conhecida como Estiva dos Pregos, em uma parceria entre a CSN e a carbonífera Cocalit. A recuperação utilizou cinzas disponibilizadas pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, da Gerasul. Para Pedra, em Congonhas, levaram a CSN a propor medidas compensatórias pela remoção de vegetação, que incluem reconstituir, em uma Área de Preservação Permanente (APP), a cobertura florestal equivalente a duas vezes a área que sofreu ou sofrerá interferências da operação. Em face disso, prevê-se que o cumprimento das medidas compensatórias começará em 2005, na bacia do Rio Paraopeba, integrante da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, em área que envolve os municípios de Congonhas e Conselheiro Lafaiete. Na Mina de Arcos, serviços de melhoria da qualidade das águas vêm sendo realizados na microbacia do Córrego das Almas – única fonte de abastecimento de água para o município –, também inserida na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. _Porto de Sepetiba Foi celebrado, em maio de 2004, um aditivo ao Termo de Compromisso Ambiental (TCA) sobre a operação do Terminal de Granéis Sólidos (Tecar), no Porto de Sepetiba. Assinado originalmente em 30 de novembro de 2001, com a Feema e com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio de Janeiro, o aditivo inclui a realização de obras de controle ambiental no valor de R$ 5,4 milhões, cuja necessidade foi identificada do desempenho ambiental do terminal. _TAC RI/01/02 – Urbanização - Manutenção de mudas dentro da área do Tecar. Benefício: formação de cinturão verde. _TCA RI/02/01 – Realocação do pátio de zinco para área coberta. Benefício: evitar arraste pelas chuvas de material com zinco para a drenagem. _TCA RI/02/06 – Melhoria geotécnica dos pátios de granéis. Benefício: evitar rompimento das drenagens pelo escoamento de solo mole. _TCA RI/03/01 – Instalação de sistema de aspersão no descarregador de navios D4. Benefício: redução das emissões atmosféricas na descarga de navios. _TCA RI/03/03 – Instalação de moega fechada para 59 < CFN a partir dos estudos e monitoramentos realizados na primeira fase do TCA. Foram também ampliados os prazos para conclusão das obras ambientais previstas para o píer do terminal. O tombamento de um descarregador de navios com destruição parcial do píer no início de 2003, em decorrência de um vendaval, impediu fisicamente a implementação de alguns projetos no prazo previsto. Como parte do Termo de Compromisso do Tecar, foram concluídas em 2004 as seguintes ações: _TCA RI/01/01 – Realização de auditoria ambiental segundo a DZ 056. Benefício: avaliação das atividades e descarga de clínquer. Benefício: redução das emissões atmosféricas na descarga de clínquer. _TCA RI/03/04 - Instalação de sistema de tratamento de águas de drenagem do píer. Benefício: coleta e tratamento adequado das águas pluviais do píer. Ainda no Porto de Sepetiba, foram realizados dois testes simulados envolvendo a equipe do Centro de Atendimento a Emergências Ambientais (CAE), com a presença da Feema. O treinamento de situações de emergência por vazamento de óleo faz parte do Plano de Auxílio Mútuo do Porto de Sepetiba. Foram ainda elaborados e entregues os Planos de Emergência Individual dos Terminais, em atendimento à Resolução Conama 293. _Companhia Ferroviária do Nordeste Foram empreendidas importantes ações para regularizar a situação ambiental da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) – antiga Malha Nordeste da RFFSA. A CSN detém 50% do capital e administra a empresa desde 2003. Uma das iniciativas foi criar a Coordenação de Meio Ambiente e Qualidade da CFN, que deu entrada nos protocolos e nas publicações legais exigidos para obter o licenciamento ambiental corretivo no Ibama, para os trechos operacionais da linha férrea. Em paralelo, foram conduzidos os processos de licenciamento ambiental das oficinas, postos de abastecimento e postos de serviço Para todas as unidades operacionais da CFN, foi adotado um sistema de gerenciamento de resíduos que inclui a identificação dos resíduos gerados; a padronização da coleta seletiva, com controle e venda – para empresas ambientalmente qualificadas – de sucatas, plástico, papel, papelão e óleos usados; a instalação de coletores para coleta seletiva; e a padronização do armazenamento provisório de resíduos em áreas internas da Companhia. _Mais Informações: www.csn.com.br Linha Verde CSN (ligação gratuita): 0800 2824440 E-mail: [email protected] > 60 Escola Técnica Pandiá Calógeras com órgãos ambientais estaduais do Nordeste (Semace, Semar, Gema, CPRH, Sudema, Idema, IMA). Entre as obrigações assumidas, as principais obras executadas referiram-se ao saneamento ambiental e à descontaminação das galerias de efluentes e da chamada lagoa de óleo da oficina central de Fortaleza (CE). Esse trabalho envolveu a localização e limpeza das galerias, com instalação de tubulações adequadas; o recolhimento e a descontaminação de solo em toda a área da oficina; o tratamento do fosso, dos efluentes acumulados na lagoa de óleo e dos solos contaminados; a construção de galpão para a área de lavagem de peças; e a construção de caixa de retenção de efluentes e caixa separadora de água e óleo, com dosador de eliminador bioquímico de hidrocarbonetos. > Fundação CSN A ação social da Companhia é desenvolvida pela Fundação CSN, que privilegia ações integradas, pró-ativas e realizadas em parceria com as comunidades das regiões onde mantém suas operações. Uma das preocupações da Fundação CSN, dentro de uma visão mais ampla sobre o papel do Terceiro Setor na sociedade, é obter a profissionalização em suas ações sociais. Assim como as empresas bem-sucedidas, a ação social precisa apresentar resultados. E resultados que se perpetuem em transformações reais. O protagonismo social, hoje, é algo que está distante da idéia de benemerência. O Terceiro Setor, cada vez mais, é formado por profissionais treinados na escola do resultado, para que se perpetuem e sejam elementos de transformação social e do lucro. Só que, neste caso, o “lucro” se traduz em outro tipo de moeda: a cidadania. A Fundação mantém, ainda, parcerias em projetos, acompanhados passo a passo e conduzidos de modo a desenvolver o conceito de cidadania, restaurar a autoestima dos integrantes das comunidades e transformar os participantes em condutores de seu próprio destino. A Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), por exemplo, forma mão-de-obra técnica para toda a região de Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, município em que está instalada a maior unidade da empresa, a Usina Presidente Vargas. Os cursos são variados e oferecem formação técnica em várias áreas, desde Telemática até Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. Esses cursos vão muito além das necessidades da usina; preparam cidadãos qualificados para qualquer mercado e, mais do que isso, para a vida. O mesmo ocorre com os alunos do Centro de Educação Tecnológica, o CET de Congonhas, Minas Gerais, que é referência Projetos da Fundação CSN privilegiam ações integradas, que desenvolvam o conceito de cidadania, restaurem a auto-estima das comunidades e transformem os participantes em condutores de seu próprio destino. 61 < Maria da Penha Amaral Mendes, 41 anos, vendia salgados e doces antes de participar do Projeto Nosso Quintal, que envolve artesanato e produção orgânica de verduras e legumes na comunidade de Santa Rita do Zarur, em Volta Redonda. Após a capacitação, começou a confeccionar toalhas e colchas. Hoje o seu trabalho é exportado para os Estados Unidos e Portugal. Sua renda – e sua auto-estima – aumentaram mais de 100%. Alex de Souza Hipólito tem 19 anos e freqüentou uma das Escolas de Informática e Cidadania do CDI sul-fluminense. Antes de terminar o curso conseguiu um emprego na área, e já trabalha há um ano. em ensino e também em praticamente todas as atividades sociais desenvolvidas na região do Baixo Paraopeba. O Projeto Garoto Cidadão também reflete essa visão profissional que permeia a Fundação CSN. Além de acolher as crianças, a instituição analisa o ambiente em que elas vivem e prepara a sua inserção em um mundo novo, com possibilidades às quais, até então, não tinham acesso. São feitas visitas regulares às residências de todas as crianças atendidas, com o objetivo de identificar oportunidades para melhorar o desempenho de cada uma delas. O fornecimento de uma cesta básica mensal à família é, muitas vezes, condição essencial para a criança freqüentar o projeto – é um meio de evitar o trabalho infantil, no mercado informal, utilizado como forma de contribuir para a despesa da casa. Nas visitas que faz às entidades cujos projetos apóia, a Fundação CSN expõe claramente aos responsáveis os resultados que espera de cada iniciativa. Por essa razão, todos os convênios e parcerias prevêem relatórios periódicos, visitas e avaliações. Há situações em que a entidade recebe o apoio necessário para organizar-se e assim ter condições de alcançar as metas. A parceria com o Centro de Democratização da Informática (CDI) é um exemplo da metodologia adotada. O projeto não se resume à doação de computadores para promover cursos de informática. Hoje as Escolas de Informática e Cidadania, inauguradas em conseqüência da parceria entre a Fundação CSN e o CDI, são referências. Atendem aos jovens e também aos seus familiares, que procuram uma forma de se qualificar para enfrentar as exigências cada vez maiores do mercado de trabalho. _Foco e objetivo A Fundação CSN acredita que é preciso se concentrar em atividades que possam se traduzir em resultados, transformar vidas e ser auto-sustentáveis. Assim, as entidades precisam prever geração de renda para reinvestir nos projetos. O profissionalismo precisa imperar em todas as fases de cada processo, para que os resultados se façam sentir na vida de cada participante e de cada pessoa que atua nesse trabalho. A Fundação CSN se autodefine como um elo social – ou seja, sustenta a corrente de iniciativas sociais executadas de modo profissional. Assim, para que esse elo cumpra o seu papel, é importante que se fortaleça no dia-a-dia, com resultados que confirmem a realização do objetivo principal da entidade: transformar realidades, com profissionalismo e eficiência. _Parcerias da Fundação CSN em 2004 _Inclusão Digital e Social _Implantação de Escolas de Informática e Cidadania, em parceria com o Comitê para Democratização da Informática (CDI), nas cidades de Itaguaí, Volta Redonda e Barra Mansa (RJ), Araucária (PR) e Arcos e Congonhas (MG). > 62 O que fazem hoje alguns bolsistas da Escola Técnica Pandiá Calógeras _Marcelo Mangelli Martins, formado em Mecânica em 2001, trabalha na Petrobras, em Macaé. _Ícaro Gonçalves de Oliveira, que se formou em Eletromecânica em 2001, trabalha na Eletronuclear, em Angra dos Reis. _Thiago Chagas Nugas, também da turma de Eletromecânica de 2001, trabalha na GalvaSud, em Porto Real. _Cleidiane Lacerda, Daniane Vieira da Paixão e Camilla Lobo Coutinho formaram-se em Eletrônica em 2001 e hoje pertencem ao quadro da Siderúrgica Barra Mansa, do Grupo Votorantim. _Priscila Maria Ladeira, formada em Metalurgia em 2001, trabalha na GalvaSud, em Porto Real. _Juarez Ferreira da Silva, aluno do Curso de Aprendizagem Industrial, formou-se em 1999; Maurino Barcelos, que acumulou o Curso de Aprendizagem Industrial e o Curso Técnico de Metalurgia, concluiu seus estudos em 2000. Os dois foram aprovados em concurso e trabalham no Corpo de Bombeiros. Histórias do Projeto _Oséias Raimundo de Oliveira fazia música no Projeto Garoto Cidadão. Quando se iniciaram as atividades de artes cênicas, em 2003, ele se revelou um talento natural e, ao final de 2004, já estava monitorando as crianças menores. Em 2005 foi convidado a continuar no projeto pela coordenadora da atividade. Além disso, participa como ator da Caravana Cultural do Projeto Garoto Cidadão. _O forte de Maxwell Honório do Prado sempre foi o saxofone, instrumento no qual se destacou a ponto de se tornar referência entre os adolescentes, como exemplo de dedicação à música. Após completar 18 anos, deixou o projeto e entrou para o Exército. Mas nas folgas, aos sábados, freqüentava os ensaios da Banda Experimental do projeto 63 < Escola Técnica Pandiá Calógeras e demonstrou grande capacidade pedagógica. Maxwell foi contratado como monitor de instrumentos de sopro e começa a trabalhar em 2005. _Iure Carvalho de Oliveira, rapaz tímido, de 18 anos, é uma verdadeira fera na percussão. Participou com destaque de todas as apresentações da Orquestra do Projeto Garoto Cidadão em 2004 – e acaba de ser contratado pela entidade como monitor de instrumentos de percussão para 2005. _Aos 15 anos, Allan Júnior de Oliveira, destaque nas aulas de artes plásticas, quer ser monitor voluntário e desenvolver atividades com as crianças, para repassar o conhecimento que adquiriu. Apesar de jovem, é um líder nato e tem grande senso de responsabilidade social. _Geração de Trabalho e Renda _Constituição do Projeto Nosso Quintal, em parceria com a ArtVive, que capacita famílias para trabalhar com artesanato, doces caseiros e comercialização de produtos hortifrutigranjeiros. _Montagem do Projeto Fábrica de Brinquedos, em parceria com a ONG Construindo Sonhos e a Prefeitura Municipal de Barra Mansa, que atende crianças e jovens carentes, com atividades de capacitação para o trabalho e geração de renda. _Instalação de oficinas profissionalizantes, em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), nas cidades de Araucária (PR), Congonhas (MG), Barra Mansa, Itaguaí e Volta Redonda (RJ). de alimentos na época do Natal conseguiu 46,67 toneladas de itens não-perecíveis. Para cada quilo doado por um empregado, a CSN doou um quilo. O volume arrecadado beneficiou 100 entidades assistenciais, em todas as cidades onde as empresas CSN mantêm operações. _Apoio ao Projeto Oficina de Silk, constituído em parceria com a Casa da Criança e do Adolescente, em Volta Redonda. _Campanhas e doações – 90 entidades de Volta Redonda e região, Itaguaí, Araucária, Arcos, Congonhas, Mogi das Cruzes e São Paulo foram beneficiadas com doação de diversos itens arrecadados em campanhas internas, nas empresas CSN. _Patrocínio do Projeto Orquestra Experimental Meninos Minha Terra Mogi, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP). _Doação de uniformes para toda a rede pública de ensino de Volta Redonda. O ensino de artes plásticas é feito por meio das aulas coletivas de pintura em tela, desenvolvidas segundo o método acadêmico aplicado ao abstrato, surrealismo e arte moderna. Nesta atividade participaram ao todo 33 crianças e adolescentes. _Projeto Garoto Cidadão Em 2004, o Projeto Garoto Cidadão atendeu 165 crianças e adolescentes de 8 a 18 anos, que são envolvidas em atividades de música, artes plásticas, dança e artes cênicas, voltadas para o seu desenvolvimento social e o exercício da cidadania. Todos os participantes recebem, também, atendimento odontológico gratuito no Centro de Saúde Oral da Fundação CSN. > 64 _Campanha Fundação CSN e Você Contra a Fome Realizada anualmente, em 2004 a campanha de arrecadação Em 2004, as crianças tiveram a oportunidade de fazer uma releitura das obras de Romero Brito, com apoio de artistas e professores de artes plásticas na região de Volta Redonda. O produto deste trabalho foi uma exposição das obras produzidas pelos alunos do projeto. Das peças expostas, 68 foram comercializadas no evento, gerando renda para os jovens do projeto Garoto Cidadão. _Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC) A ETPC, em Volta Redonda, tem o objetivo de preparar jovens da região para o mercado de trabalho. Em 2004, mantinha 1.419 alunos matriculados, sendo 400 beneficiados com bolsas de estudo integrais ou parciais. As principais realizações do ano foram: _Seis novos cursos: Metalmecânica, Eletromecânica, Eletrônica, Informática,Telecomunicações e Telemática; _Atendimento gratuito de adolescentes carentes da Fundação Beatriz Gama, de Volta Redonda, no Curso de Injeção Eletrônica e Eletricidade Básica Automotiva; _Formação especializada em Computação Gráfica e Autocad 2D/3D para alunos em fase de conclusão dos cursos técnicos, para atendimento às demandas do mercado; _Participação de 903 alunos no Projeto de Educação Ambiental, que elegeu os temas Gestão Ambiental e Manguezais, com a produção de 46 documentários de curta-metragem; _Ciclo de Orientação Profissional, atividade que beneficiou 26 escolas públicas de Volta Redonda. Além dos empregados, o Centro de Saúde Oral atendeu 900 crianças e adolescentes de comunidades carentes (incluindo gestantes) assistidos pelas entidades Centro Social Servir, Casa da Paz e Bem e da Casa da Criança e do Adolescente, beneficiados pelo Projeto Sorriso Amigo. Foram beneficiadas também outras 150 crianças, com idade entre 1 e 8 anos, da Creche Santa Cecília, do Centro Social Santa Cecília, da Creche e da Casa da Criança e do Adolescente, envolvidas no Projeto Educar para Prevenir. Os pais e responsáveis assistem a palestras e recebem orientações relativas à promoção da saúde oral. Em 2004 o Centro de Saúde Oral foi reconhecido pela Associação Brasileira de Odontologia Seção Rio de Janeiro, por seus relevantes serviços prestados à comunidade. _Centro de Educação Tecnológica (CET) Em 2004, o Centro de Educação Tecnológica General Edmundo Macedo Soares e Silva (CET), em Congonhas (MG), manteve 456 alunos matriculados nos cursos oferecidos: Aprendizagem Industrial, Ensino Médio, Técnico em Administração, Técnico em Eletromecânica, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Mineração e Técnico em Segurança do Trabalho. No mesmo período, foram criadas 88 vagas, distribuídas entre o Ensino Médio e o curso Técnico em Segurança do Trabalho. _Esporte e Cidadania O Recreio do Trabalhador, complexo esportivo e de lazer mantido pela Fundação CSN em Volta Redonda, tem mais de 10 mil associados e contabilizou, em 2004, 260 mil acessos. O Parque Aquático, composto de três piscinas – olímpica, semi-olímpica e infantil – registrou 74 mil acessos. A grande demanda do público que freqüenta o Recreio são os diversos cursos oferecidos, que tiveram em 2004 quatro mil alunos matriculados em aulas de badminton, basquete, capoeira, dança infantil, futebol, futsal, ginástica, handebol, hidroginástica, judô, musculação, natação, tai-chi-chuan, tênis, vôlei, vôlei de areia, xadrez, jump e flex power. Os cursos de vôlei, tênis, judô e natação têm a chancela de suas federações. Como projeto especial, o CET promoveu em 2004 a capacitação em mecânica e soldagem para a Magnesita Service S.A. (66 alunos em três turmas, nas áreas de soldagem, manutenção mecânica e manutenção elétrica) e Formação Técnica em Mineração para colaboradores da CSN (88 beneficiados, com previsão de conclusão em julho de 2005). Além dos cursos, o Recreio do Trabalhador oferece ao associado quadra poliesportiva; campos de grama sintética, areia e grama natural; quadras de tênis (campo) em saibro; quadra de peteca; parques com brinquedos infantis (0-4 e 6-10 anos); áreas livres para confraternização; e uma academia completa, com modernos aparelhos de ginástica. Além disso, 39 estudantes foram beneficiados com estágios em diversas empresas da região e 100 alunos receberam bolsas integrais ou parciais em todos os cursos. O Recreio sedia ainda torneios e campeonatos estaduais em várias modalidades esportivas e desenvolve projetos esportivo-sociais de vôlei e badminton, em parceria com as respectivas confederações. Esses projetos atendem a 200 jovens entre 8 e 16 anos. _Centro de Saúde Oral A prevenção e a promoção da saúde bucal são os principais focos do atendimento realizado pelo Centro de Saúde Oral (CSO), voltado para os nossos empregados e seus familiares. O atendimento contempla gestantes, bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos. No Recreio funcionam ainda dois projetos esportivo-sociais. O Núcleo de Badminton, realizado em conjunto com a Confederação Brasileira de Badminton e o Núcleo de Viva Vôlei atendem a 100 crianças e jovens cada um, de escolas públicas da Rede Estadual de Ensino da Região do Médio Paraíba. 65 < > CSN e a Responsabilidade Social em Números 1. Base de Cálculo 1.1 Receita Líquida (RL) 1.2 Resultado Operacional (RO) 1.3 Folha de Pagamento Bruta (FPB) Unidade R$ mil R$ mil R$ mil 2002 2003 2004 4.608.835 6.170.204 8.134.492 (827.689) 1.036.800 2.993.096 286.890 469.400 317.520 Dados da controladora 2. Indicadores Sociais Internos Unidade R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil 2002 8.599 93.437 33.295 36.600 37.644 719 1.698 81 31.795 2.541 2003 8.611 97.618 52.289 40.131 31.313 1.062 3.202 110 53.757 6.225 2004 7.902 108.810 66.050 43.303 35.778 822 1.322 92 51.462 1.583 R$ mil 246.409 294.318 317.124 Unidade R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil 2002 1.392 600 nd nd 650 2003 6.850 743 529 1.280 792 2004 7.700 563 412 2.160 1.170 Total das contribuições para a sociedade R$ mil 2.642 10.194 12.005 3.6 Tributos (excluídos encargos sociais) R$ mil 390.613 979.526 2.379.450 Total – Indicadores sociais externos R$ mil 393.255 989.720 2.391.455 Unidade 2002 2003 2004 4.1 Relacionados com a operação da empresa 4.2 Em Programas e/ou projetos externos R$ mil R$ mil 123.057 585 151.330 nd 159.436 nd Total dos investimentos em Meio Ambiente R$ mil 123.642 151.330 159.436 2.1 Alimentação 2.2 Encargos sociais compulsórios 2.3 Previdência privada 2.4 Saúde Plano Saúde e C. Saúde Oral 2.5 Segurança e medicina no trabalho 2.6 Educação (Proj. Educar + Bolsas de 3º grau) 2.7 Capacitação e desenvolvimento profissional 2.8 Creches ou auxílio-creche 2.9 Participação nos lucros ou resultados 2.10 Outros Total – Indicadores Sociais Internos 3. Indicadores Sociais Externos 3.1 Educação 3.2 Cultura 3.3 Saúde e Saneamento 3.4 Esporte 3.5 Outros > 66 4. Indicadores Ambientais 5. Indicadores do Corpo Funcional 5.1 N° de empregados ao final do período 5.2 N° de admissões durante o período 5.3 N° de empregados terceirizados 5.4 N° de estágiarios 5.5 Nº de empregados acima de 45 anos 5.6 Nº de mulheres que trabalham na empresa 5.7 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 5.8 Nº de empregados portadores de deficiência 5.9 % de cargos de chefia ocupados por negros 5.10 Nº de negros que trabalham na empresa 2002 8.470 299 8.631 970 597 10,71% 28 4,08% 1.966 2003 8.501 372 10.940 81 1.528 578 6,50% 35 0,10% 1.884 2004 8.175 498 10.465 92 1.740 570 9,30% 32 4,00% 1.904 2002 83 2003 83 2004 81 B A A B A A C C C C C C C B B C C C 4.890 259 423 4.427 (219) 2.346 1.144 428 (285) 1.059 5.892 2.867 2.303 440 196 86 6. Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial 6.1 Número total de acidentes de trabalho Unidade nº total 6.2 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa A - direção B - direção e gerências C - todos os empregados 6.3 Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: A - direção B - direção e gerências C - todos os empregados 6.4 A previdência privada contempla: A - direção B - direção e gerências C - todos os empregados 6.5 A participação nos lucros ou resultados contempla: A - direção B - direção e gerências C - todos os empregados 6.6 Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: A - não são considerados B - são sugeridos C - são exigidos 6.7 Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: A - não se envolve B - apóia C - organiza e incentiva 6.8 Valor adicionado total a distribuir: Distribuição do Valor Adicionado: (Em mil R$) Governo Acionistas Colaboradores Terceiros Retido 67 < > CSN e a Responsabilidade Social – Definições 1. Base de Cálculo Receita líquida Item ref. 1.1 Definição Total de receitas apuradas referentes à venda de produtos/serviços, deduzidos os impostos, contribuições e taxas. Resultado operacional 1.2 Cálculo pelo EBIT, que é o lucro operacional antes das receitas (despesas) financeiras e da equivalência patrimonial. Folha de pagamento bruta 1.3 Remuneração + encargos sociais + encargos com previdência privada + seguros + educação + treinamento + capacitação e aperfeiçoamento de pessoal + benefícios assistenciais + indenizações rescisórias, apurados segundo critérios utilizados nas demonstrações contábeis ou total de salários, encargos, benefícios, participações, prêmios, comissões e bônus pagos pela empresa ao seu efetivo. Item ref. 2.1 Definição Gastos com restaurante, tíquete-refeição, lanches, cestas básicas e outros, inclusive investimentos em projetos de melhorias físicas ou de processos nos restaurantes. Valor gasto em encargos sociais compulsórios 2.2 Previdência privada 2.3 Valor gasto em saúde 2.4 Encargos de recolhimento compulsório incidentes sobre a remuneração, incluindo o 13º – salário e provisões para férias, correspondentes a INSS, FGTS e contribuição sindical, pagos pela empresa. Utiliza o critério contábil (real ou provisionado) observando a não-duplicidade de valores na mesma informação. Gastos com planos de aposentadoria, instituições previdenciárias, complementações, benefícios a aposentados e dependentes, preparação para aposentadoria e outros. Inclui somente a parte da empresa. Não inclui contribuições dos empregados, nem gastos com consultoria/auditoria. Despesas próprias com assistência médica e odontológica (pagamentos de exames periódicos, préadmissionais, demissionais, vacinação de empregados e outros), assistência médica e odontológica prestada por terceiros a empregados, despesas com segurosaúde. Inclui despesas com aposentados. Não inclui as contribuições da empresa à associação de empregados. Valor gasto em segurança e medicina do trabalho 2.5 2. Indicadores Sociais Internos Valor gasto em alimentação > 68 Inclui custos de ações corretivas e preventivas visando minimizar acidentes, doenças e ocorrências graves. Inclui custos de campanhas de comunicação, sinalização, centros de esporte, recursos para primeiros socorros, aquisição e manutenção de EPIs e EPCs, pesquisas, auditorias, inspeções em saúde e segurança, levantamento de riscos ambientais à saúde ocupacional, exames e controle médico, teste de visão, programas de prevenção ao álcool e às drogas, equipamento de combate ao fogo. Inclui remuneração das equipes envolvidas com as atividades de segurança e medicina do trabalho. Educação 2.6 Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca (exclui do pessoal) e outros gastos com educação. Capacitação e desenvolvimento profissional 2.7 Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluídos os salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida por empregados(as). Valor gasto em creches e auxílio-creche 2.8 Manutenção de creches ou reembolso de despesas com creches para filhos de empregados. Valor gasto em participação nos resultados 2.9 Valor pago pela empresa aos empregados a título de participação nos lucros e bônus. Outros 2.10 Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados. Item ref. Definição Total das contribuições para a sociedade 3.1 a 3.5 Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados. Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes nos quais a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém, podem aparecer aqui somente os investimentos focais que a empresa realiza regularmente. Tributos (excluídos encargos sociais) 3.6 Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais. Item ref. 4.1 Definição Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos efluentes, despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as) funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa. 3. Indicadores Sociais Externos 4. Indicadores Ambientais Investimentos relacionados com a operação da empresa Investimentos em programas 4.2 Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ecológicas e educação socioambiental para a comunidade externa e para a sociedade em geral. 69 < 5. Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) terceirizados (as) Nº de negros(as) que trabalham na empresa Item ref. 5.3 Definição Número total de pessoas contratadas junto a empresas prestadoras de serviços permanentes, ligados a atividades operacionais. Exemplo: manutenção, conservação e limpeza, administração, auxílio à produção. Não inclui empreiteiras para obras ou serviços eventuais. 5.10 Considera como trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele negra e parda (conforme o declarado na RAIS). 6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Item ref. Definição > 70 Número total de acidentes de trabalho 6.1 Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano. Considera efetivo próprio e terceirizados. Valor Adicionado 6.8 Mais informações:www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua. exe/sys/start.htm?infoid=9&sid=13