> 42
>
Responsabilidade Social
R$
489
milhões
43 <
O conceito de responsabilidade social corporativa
integra a estratégia da CSN. Com a missão de ser uma
empresa comprometida com os seus empregados e
as comunidades onde atua, destinou R$ 489 milhões
durante o ano em projetos sociais e ambientais.
A CSN incorpora em sua estratégia a missão de ser
uma empresa socialmente responsável, com uma
cultura organizacional conduzida por valores de ética
e transparência no relacionamento com empregados,
fornecedores, clientes, comunidade, governo e sociedade.
O Código de Ética, elaborado com a participação de
empregados de todos os níveis hierárquicos e de todas
as localidades, reforça a crença nos mais elevados
padrões de conduta.
atuação. Desenvolvidas de forma a atender aos objetivos
estratégicos da empresa, essas políticas têm como foco
a atração, o desenvolvimento e a retenção de talentos,
compatíveis com o ambiente competitivo em que atua e
com a dinâmica do setor siderúrgico.
As iniciativas para a melhoria da qualidade de vida das
comunidades onde a empresa atua concentram-se na
Fundação CSN. A entidade desenvolve projetos que
A CSN valoriza profissionais que se destacam por sua
liderança e iniciativa, orientados para resultados e para
as necessidades dos clientes. Acredita, porém, que devem
As atividades de desenvolvimento de pessoas são orientadas
a partir das competências necessárias para cada função, atual
ou futura, e envolvem habilidades técnicas e gerenciais.
> 44
Estação de tratamento (ETB)
contribuem para a transformação social da comunidade
nas áreas de educação, desenvolvimento comunitário,
saúde, cultura e esporte.
alcançar seus propósitos a partir de uma atuação ética e
que contribua para um bom relacionamento interpessoal.
_Envolvimento dos Empregados na Gestão
Pela visão de sustentabilidade de seus negócios, a Companhia
procura manter suas operações de forma a respeitar as
normas ambientais mais rigorosas em âmbito mundial.
> Relacionamento com Empregados
O ano de 2004 marcou a unificação das políticas de
gestão de Recursos Humanos nas empresas CSN, com o
objetivo de tornar a empresa referência em seu setor de
O Seminário Tecnológico (Setec) é uma ferramenta de
gestão que permite a participação e contribuição dos
empregados, com trabalhos técnicos, para a melhoria
e o crescimento da empresa. O Setec visa incentivar o
desenvolvimento tecnológico e a motivação da equipe CSN,
além de premiar projetos que proporcionem lucratividade,
aumento da produtividade e redução de custos. Todos os
empregados podem participar – e as idéias adotadas com
sucesso são premiadas, a partir da avaliação de uma banca
constituída pela Diretoria Executiva de Engenharia.
Faixa Etária
Tempo de Empresa
Mais de 25 anos 3,3%
De 15 a 25 anos
31,3%
De 10 a 15 anos
26,1%
Até 1 ano 14,5%
De 1 a 3 anos
6,0%
Mais de 50 anos 1,6%
De 41 a 50 anos
26,9%
Até 21 anos 2,5%
De 21 a 30 anos
26,3%
De 3 a 10 anos
19,1%
De 31 a 40 anos
42,4%
A CSN quer ser referência do setor em gestão
de pessoas, com a atração, o desenvolvimento
e a retenção de talentos compatíveis com
o ambiente competitivo em que atua
e com a dinâmica da siderurgia mundial.
45 <
Sexo
Escolaridade
Feminino 7%
3º Grau 22%
Masculino 93%
2º Grau 60%
1º Grau 18%
_Participação dos Empregados em Sindicatos
_Aposentadoria
A CSN mantém um relacionamento saudável com
os sindicatos, com destaque para o Sindicato dos
Metalúrgicos, que é majoritário em razão da atividade
industrial da empresa. A CSN atua no sentido de que
todas as negociações cheguem a um acordo favorável
para ambas as partes.
A CSN oferece aos seus empregados um plano de
previdência complementar, gerido e administrado
pela CBS Previdência (antiga Caixa Beneficente dos
Empregados da CSN). A participação no plano é aberta a
todos os empregados que o desejarem.
Os empregados são livres para se sindicalizar;
atualmente, a empresa possui em seu quadro em
torno de 80 dirigentes sindicais e 65% do quadro de
pessoal são associados a entidades de representação
trabalhista.
O Programa de Preparação para a Aposentadoria foi
reformulado em 2002. Seu objetivo é preparar os
empregados que estão prestes a se aposentar, oferecendo
todas as informações necessárias sobre esse tema. Em
2004, a empresa estendeu ao cônjuge do participante a
presença nos eventos do Programa, levando a família a
> 46
Centro Odontológico
_Participação nos Lucros
O Programa de Participação nos Lucros (PLR) é definido,
em conjunto, por representantes da empresa e por
uma comissão eleita pelos próprios empregados
– abrangendo todas as unidades e com a participação
de representantes do sindicato majoritário de cada
localidade. O acordo da PLR foi renovado em 2004, nas
seguintes bases: uma parte variável, atrelada ao valor do
salário do empregado, e uma parte fixa, dividida entre
todos os empregados.
O valor efetivamente pago em 2004 (referente ao
exercício de 2003 e adiantamento de 2004) totalizou R$
51,46 milhões.
aprimorar o seu conhecimento sobre o assunto.
_Integração Familiar
A participação da família nos eventos realizados para
seus empregados tem sido uma constante na CSN. O
tradicional almoço de aniversário da empresa, que ocorre
em abril, demonstra esse espírito de integração. Em 2004
foram contemplados 438 empregados que completavam
10, 20 e 30 anos de empresa. Acompanhados de suas
famílias, todos receberam diplomas e pins comemorativos,
conforme o tempo de casa.
_Benefícios
Dentre os benefícios oferecidos destacam-se a assistência
à maternidade e à infância, o auxílio-creche, seguro de
vida, assistência odontológica, assistência médica, auxíliofuneral, Posto Prisma (em convênio com o INSS, para
agilizar as licenças e aposentadorias), e o convênio com
a Farmácia da Fundação CSN (que permite a compra de
medicamentos com desconto e prazo para pagamento.
_Capacitação e Desenvolvimento
_Racionalização da Estrutura
Em 2004 a empresa deu continuidade ao programa de
avaliação de competências e desempenho, que contemplou
todos os executivos das empresas CSN. O programa
também foi estendido a 1.340 profissionais de nível superior. Os resultados serão usados no desenho das ações
de desenvolvimento gerencial em 2005, com o fortalecimento das competências organizacionais definidas.
Em 2004 foram concluídas as recomendações decorrentes
do estudo de racionalização feito por consultoria externa.
O primeiro ciclo envolveu todas as áreas da empresa, e o
segundo a Diretoria de Operações.
O ano de 2004 foi orientado também para o desenvolvimento de competências técnicas e de formação
escolar. O programa Aprendiz, em parceria com o Sesi/
47 <
Escola Técnica Pandiá Calógeras
Como resultado desses dois ciclos, ocorreu uma melhor
distribuição da mão-de-obra, com a adoção de uma
filosofia de busca constante pela eficiência na gestão
e redução de níveis hierárquicos. Na área operacional, a
constituição de células em diversas etapas da produção
representou uma distribuição ainda mais racional de
serviços e pessoas.
Senai, está qualificando 108 jovens entre 14 e 16 anos
em cursos profissionalizantes nas áreas elétrica e
mecânica. Dentro do Projeto Educar, de formação escolar,
15 empregados completaram o ensino fundamental, 136
concluíram o ensino médio e 75 fizeram o curso técnico
de eletromecânica. Foram oferecidas, ainda, 138 bolsas de
estudo para cursos de nível superior.
Todos os empregados afetados pela racionalização
receberam assistência para recolocação profissional, com
o apoio de uma consultoria externa especializada, que
trabalhou no sentido de prepará-los para o retorno ao
mercado de trabalho ou à criação de um negócio próprio,
além de prorrogação do plano de saúde.
O programa de Estágio recebeu 241 estudantes, dos
quais 93 foram aproveitados em diversas áreas da
empresa, após a conclusão do estágio. Para 2005, a
previsão é ampliar para 343 o número de estagiários,
dentro de uma política unificada e alinhada para as
empresas CSN.
Foi lançado também o Programa de Trainee 2005,
orientado para profissionais formados em engenharia,
que atuarão na Usina, nos portos e nas minerações.
O Banco de Oportunidades CSN, criado em 2004, permite
aos empregados indicar pessoas para composição de um
banco de profissionais e futura participação em processos
seletivos para cargos operacionais. O projeto-piloto
aconteceu em Volta Redonda, com intensa participação.
_Diversidade
O Programa Atuação Eficiente, que tem como objetivo
ampliar a inserção na empresa de pessoas com
_Transformação Social
Em 2004, os projetos do programa De Bem Com a Vida
– Cidadania incorporaram também o voluntariado, como
proposta de estímulo à integração entre empregados e
comunidades.
Em 2004 foi introduzido o acesso para novos voluntários
via intranet. Dentro do projeto Atuação Social, os
empregados voluntários participaram de palestras e
capacitação para agentes comunitários em higiene
bucal por intermédio da ABO (Associação Brasileira
de Odontologia), além de iniciarem sua atuação na
comunidade com o projeto do Dia de Ação Voluntária.
> 48
Recreio – Volta Redonda
necessidades especiais, concluiu a etapa de mapeamento
para 2005. A partir de agora será iniciado um trabalho de
sensibilização e conscientização dos setores operacionais
que receberão esses profissionais, além de preparar
adequadamente os acessos físicos nas suas unidades.
Realizado nas dependências do Recreio do Trabalhador,
o projeto atendeu a mais de 1.500 pessoas com serviços
gratuitos, como corte de cabelo, emissão de certidão de
nascimento, carteira de identidade e carteira de trabalho,
exame de dosagem de glicose e outros, aproximando
cada vez mais o empregado CSN da comunidade.
_Saúde e Qualidade de Vida
Em 2004, a CSN investiu em programas de saúde,
direcionados para a prevenção. A empresa voltou sua
atenção para a qualidade de vida no trabalho, com a
continuidade do programa De Bem com a Vida. Encontramse nesse escopo o programa de dependência química e as
campanhas preventivas contra o tabagismo, o câncer, o
estresse, a Aids e outros.
> Meio Ambiente
O ano de 2004 representou para a CSN o início de uma nova
etapa de crescimento e diversificação, com o desenvolvimento do novo negócio de exportação de minério de ferro.
De forma a viabilizá-lo, ao longo do ano, foram solicitadas
as licenças ambientais para os projetos da ampliação da
mina de Casa de Pedra (Congonhas – MG) e para melhoria
e ampliação do Terminal de Carvão (Tecar), em Itaguaí (RJ).
Além disso, foram solicitadas as licenças para o Terminal
Graneleiro do Tecon, no Porto de Sepetiba (RJ).
Outros focos no período foram a manutenção da
certificação segundo a ISO-14001 para o sistema de gestão
ambiental, já obtida em quatro unidades, e a solicitação
de licenças ambientais para projetos que podem ser
realizados a partir de 2005. Dentre esses projetos
destacam-se a construção de uma unidade de moagem
de cimentos especiais na região Sudeste; a instalação de
Vargas. Para isso, foram realizados 130 estudos, projetos e
sistemas operacionais de controle de emissões, efluentes
e resíduos, com a destinação de recursos superiores a R$
250 milhões. Graças a isso, a companhia atingiu um novo
patamar de desempenho ambiental, fazendo com que
seus investimentos decrescessem já a partir de 2003,
mantendo-se a mesma tendência em 2004.
Em 2004, os recursos aplicados em gestão ambiental
relacionaram-se principalmente a: (1) desenvolvimento
dos estudos ambientais necessários a licenciamentos
ambientais; (2) estudos, medições e obras de remediação
de passivos ambientais derivados das operações notada-
Equipamentos para monitoramento ambiental
e aplicação de processos industriais cada vez mais
eficientes têm permitido manter operações mais
limpas e com uso racional de recursos naturais.
49 <
dois novos centros de serviço e de distribuição da Inal
nas Regiões Norte e Sudeste; a instalação de uma nova
bateria de fornos de coque e a própria ampliação da Usina
Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ); e a construção
de uma nova usina siderúrgica em Itaguaí (RJ). Para
todos esses projetos, estão sendo realizados estudos de
viabilidade – que incluem o componente ambiental – e que
definirão as prioridades de investimento da companhia.
_Investimentos
Os investimentos ambientais da CSN tiveram um
grande ciclo de dispêndios até o início de 2003, quando
foram concluídas as obras relacionadas ao Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) da Usina Presidente
mente do período pré-privatização (tanto em Volta Redonda
quanto nas áreas desativadas de mineração de carvão em
Criciúma, Siderópolis, Treviso e Capivari de Baixo, todas
em Santa Catarina); e (3) continuidade das obras e ações
previstas no TCA (Termo de Compromisso Ambiental) do
TECAR (Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Sepetiba).
Os gráficos a seguir demonstram os dispêndios da empresa
em meio ambiente, discriminados entre investimentos e
custeio, por aplicação. Nota-se uma redução dos valores de
investimento ante uma elevação do custeio, grande parte
em razão do maior número de equipamentos dedicados
ao controle ambiental, cuja operação e manutenção são
contabilizadas no cálculo do custeio.
52
Investimentos de Capital
em Meio Ambiente
(R$ milhões)
43
29
24
16
12
5
6
0.7
2002
11
4
0.4
2003
– Controle de emissões atmosféricas
4
2
0.7
2004
– Controle de efluentes hídricos
– Administração de meio ambiente
– Controle de resíduos de solo
– Total de Investimentos
> 50
GalvaSud - Porto Real
Custeio em Meio Ambiente
(R$ milhões)
147
107
70
25
40
34
6
58
51
8
4
2002
11
7
2003
– Controle de emissões atmosféricas
65
2004
– Controle de efluentes hídricos
– Administração de meio ambiente
11
– Controle de resíduos de solo
– Total de custeio
Custos e Investimentos Ambientais (R$MM)
172,5
59,6
112,9
2000
150,9
59,9
90,9
2001
123,1
70,3
52,6
2002
– Investimentos
151,3
107,9
43,5
159,4
147,8
11,7
2003
2004
– Custeio
_Qualidade do Ar
A CSN mantém em Volta Redonda (RJ) uma sofisticada
rede de monitoramento da qualidade do ar, composta
por sete estações de monitoramento:
_Três estações de monitoramento automáticas telemétricas, que registram e informam on-line - de hora em
hora, 24 horas por dia – para a empresa e para o órgão
ambiental (Feema), as concentrações de partículas totais
em suspensão; partículas inaláveis; óxidos de nitrogênio;
óxidos de enxofre; ozônio; benzeno; tolueno; xileno;
metano; hidrocarbonetos totais na atmosfera; dados
meteorológicos de ventos;
_Quatro estações semi-automáticas, compostas por medidores
de partículas totais em suspensão e partículas inaláveis; e
_Uma estação meteorológica completa, que transmite os
dados também on-line para a empresa e a Feema.
_Sistema de Gestão Ambiental
O SGA – Sistema de Gestão Ambiental adotado nas unidades
da CSN é baseado na norma ISO 14001/96, e passou mais
uma vez pelas auditorias da ABS – Quality Evaluations, com a
manutenção dos certificados. O SGA tem garantido à CSN a
melhoria contínua do seu desempenho ambiental.
Um software de gestão ambiental começou a ser
implantado em 2004 em algumas unidades da empresa,
com o objetivo de facilitar a troca e o acesso a informações
corporativas e, assim, garantir um melhor controle de
todo o sistema.
O Sistema de Gestão Ambiental da CSN tem por
fundamento a política ambiental da empresa, definida no
acróstico S.E.M.P.R.E. Sobre os seis postulados dessa política,
estão estruturados os objetivos e metas da empresa, os
programas e planos de ações preventivas e corretivas, além
de monitoramentos, verificações a auditorias que garantem
a eficiência e a melhoria contínua do sistema.
O resultado do monitoramento é expresso no Índice de
Qualidade do Ar (IQA), medido pela Feema e divulgado
diariamente no seu site da Internet (www.feema.
rj.gov.br). Durante todo o ano de 2004, o IQA obteve
classificações entre Bom e Regular; isso significa que os
padrões legais de qualidade do ar não foram excedidos
em nenhum dia do ano.
Em Araucária (PR), a CSN mantém uma estação automática de monitoramento da qualidade do ar interligada ao
Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Já nas minas e no Porto
de Sepetiba, os materiais particulados são medidos por
redes de estações semi-automáticas, com resultados a cada
seis dias. Todas as operações da CSN com potencial de gerar
impactos atmosféricos contam com sistemas de controle
de emissões, quer pelo abatimento de poeira a úmido e
sistemas de lavagem de gases, quer pela ação de sistemas
complexos de filtragem (filtros de manga, precipitadores
eletrostáticos etc).
Material Particulado (kg/t aço)
1,87
1,68
1,67
1,27
2001
2002
2003
2004
51 <
_Recursos Hídricos
Processos industriais cada vez mais eco-eficientes e
melhorias nos sistemas de tratamento – que permitem
a ampliação da recirculação e reutilização dos efluentes
tratados – têm garantido à CSN a redução progressiva do
volume de água captada para atender a seus processos
de produção. Tomando como exemplo a Usina Presidente
Vargas, para cada tonelada de aço produzida em 2004, a CSN
utilizou 36,5 m3 de água. Em 1998, esse consumo superava os
100 m3 por tonelada. Isso representa economia real de água,
pela introdução de mecanismos de redução de consumo.
A estação de captação de águas brutas, no Rio Paraíba
do Sul, com capacidade de bombeamento de 15 metros
cúbicos por segundo, retira hoje menos de 7 metros
cúbicos por segundo – quase 2 metros cúbicos por
segundo a menos do que no ano de 2003.
Além disso, a empresa conta com um dos maiores
índices de recirculação de águas na indústria, decorrente
do fechamento de diversos circuitos nas 15 estações
de tratamento de efluentes da Usina. Seu índice de
recirculação é hoje de mais de 85%.
Ao longo do ano de 2004, a CSN deu continuidade ao trabalho
de monitoramento da fauna de peixes bentônicos do Rio
> 52
Pátio de carvão
Consumo Específico de água (m3/t aço)
Usina Presidente Vargas
Paraíba do Sul (peixes de fundo, que pouco se deslocam
ao longo do rio). Foram também iniciados o levantamento,
a análise e o mapeamento dos sedimentos de fundo, no
trecho entre a siderúrgica e o reservatório de Santa Cecília.
Esses trabalhos são desenvolvidos pelo Museu Nacional, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, por solicitação da
CSN, e os resultados são informados à Feema e à Comissão
de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado.
100
72
74
59
54
52
36
1998
1999 2000 2001
2002
2003 2004
Nos estudos desenvolvidos em 2004, verificou-se uma
significativa redução da incidência de peixes com
sintomas de alterações fisiológicas no trecho abaixo dos
lançamentos da CSN, bem como a presença de percentuais
semelhantes de deformidades naqueles que vivem fora
da influência dos despejos industriais da Usina, rio acima
em relação aos pontos de lançamento. A hipótese em
teste é de que as anomalias observadas decorram da má
qualidade das águas do rio, em face principalmente da
falta de saneamento básico das cidades ribeirinhas.
_Resíduos do Processo Produtivo
A CSN vem transformando seus resíduos industriais em
um lucrativo negócio. Hoje, mais de 99% dos resíduos são
reaproveitados. Parte deles é reutilizada como matériaprima no processo produtivo da própria siderúrgica.
Parte é transformada em co-produtos, aplicáveis
em processos de outras indústrias ou na construção
O processo de produção de ferro-gusa nos dois altos-fornos
da Usina Presidente Vargas gera o clínquer siderúrgico, coproduto formado a partir da granulação do principal resíduo
da siderurgia – a escória de alto-forno. O processo de produção
do aço na aciaria da Usina Presidente Vargas tem como coprodutos as chamadas brita e areia siderúrgicas – obtidas
pela britagem e cura da escória de aciaria. Esses materiais
são utilizados em várias aplicações da construção civil: como
sub-base de pavimentação de ruas e estradas, base do leito
ferroviário, na fabricação de tijolos e como corretivo de solos.
Vários produtos obtidos por um processo industrial a partir
do condensado do gás de coqueria são vendidos no mercado
Mais de 99% dos resíduos do processo são
reciclados como matéria-prima para a própria
siderúrgica ou vendidos para outras indústrias,
como fonte de receita adicional que somou
R$220 milhões em 2004.
53 <
civil. Além de reduzirem custos com a disposição ou
destruição de resíduos, esses processos têm resultado
em um faturamento crescente nos últimos anos. Em
2004, a comercialização desses co-produtos – também
chamados matérias-primas secundárias – garantiu à
CSN uma receita bruta de R$224 milhões.
Em 2004 foram geradas 3,5 milhões de toneladas de
resíduos (640 kg por tonelada de aço produzido), das
quais 68% foram vendidas; 31,5% foram recicladas
internamente; 0,1% foram recicladas externamente;
0,1% foram co-processadas em fornos de cimento; e
0,3% incineradas ou dispostas em aterros licenciados,
específicos para receber resíduos.
Geração de resíduos (toneladas mil)
0,68
0,67
0,64
2002
2003
2004
Destinação de resíduos
Aterrados
0,37%
nacional e internacional. Dentre eles, destacam-se o alcatrão,
o naftaleno, o creosoto, a amônia, o BTX e o piche.
Reciclagem Interna 31,40%
Incinerados
0,01%
Vendidos 68%
Reciclagem
Externa 0,11%
Co-processados 0,11%
_Reciclagem de Produtos Pós-Consumo
O Projeto RECICLAÇO é uma iniciativa da Metalic
destinada a recuperar, no pós-consumo, latas de
aço utilizadas no envase de bebidas e devolvê-las ao
processo produtivo como sucata. Programas como o
credenciamento de sucateiros, as promoções em eventos
e micaretas, a implantação de postos próprios de coleta
em barracas de praia, bares, hotéis e restaurantes,
bem como as parcerias promocionais com fabricantes
de refrigerantes e cervejas, vêm garantindo a ampliação
da capacidade de reciclagem das latas de aço na
Região Nordeste.
_Licenças Ambientais
Evolução do Faturamento
Bruto de Vendas Especiais (R$ Mil)
224
185
126
62
73
2000 2001
2002
2003 2004
> 54
Evolução do Índice de Reciclgem
de latas de aço para bebidas (%)
88
75
Em janeiro de 2005, foram solicitadas as seguintes licenças:
_Pelotização de Itaguaí (Licença Prévia) – Processo Feema
nº E07-200.065/05, de 07/01/05
_Linha de transmissão de 500 KV (Licença Prévia) –
Processo Feema nº E07-200.064/05, de 07/01/05.
27
2002
_Rio de Janeiro
_Reforma da bateria de coque nº3 (Licença de Instalação)
– Processo Feema nº E07-200.894/04, de 29/03/04
_Expansão da Usina Presidente Vargas (Licença Prévia)
– Processo Feema nº E07-201.129/04, de 14/04/04.
_Otimização e expansão do Tecar, para exportação de
minério de ferro (Licença Prévia) Processo Feema no E07201.178/2004, de 20/04/04.
_Construção da Usina Siderúrgica Integrada de Itaguaí,
para produção de placas de aço para exportação
(Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-203.640/04, de
29/10/04.
_Instalação de Terminal Graneleiro no Sepetiba TECON
(Licença de Instalação) – Processo Feema nº E07203.747/04, de 09/11/04.
_Instalação de linhas de corte da Inal na Usina Presidente
Vargas (Licença de Instalação) – Solicitação ,em 10/12/04,
de revisão por averbação da LI nº FE003922, válida até
23/06/06 – Processo Feema nº E07-202.831/01
_Construção de moagem de cimento em Volta Redonda
(Licença Prévia) – Processo Feema nº E07-200.331/04.
78
49
2000 2001
Em 2004, foram solicitadas e/ou obtidas as seguintes
licenças ambientais:
2003 2004
_Minas Gerais
_Pilha de Estéril Vila – Primeira fase (Licença de
Instalação Copam 149/2004) – Processo Copam
nº 103/1981/029/2003, concedida em 24/06/2004, prazo
de validade 14/06/2006;
_Pilha de Estéril Batateiro de Cima (Licença de
Instalação Copam 210/2004) – Processo Copam
nº 103/1981/030/2003, concedida em 26/08/2004, prazo
de validade 26/08/2008;
_Estrada de Acesso ao Corpo Norte (Licença Prévia Copam
003/2004) – Processo Copam nº 103/1981/024/2002,
concedida em 19/02/04, prazo de validade 19/02/2006;
_Estrada de Acesso ao Corpo Norte (Licença de
Instalação Copam 261/2004) – Processo Copam no
103/1981/032/2004, concedida em 14/10/2004, prazo de
validade 14/10/2008;
_Autorização
para
Supressão
da
Vegetação
(nº 77046/2004) – Processo IEF 09202086/2004 na área
da Pilha de Estéril da Vila – primeira fase.
_Autorização para supressão da vegetação (Especial
005/2004) – Processo IEF 0905043/2004) na área do
Alteamento da Barragem 6 – sexta etapa.
_Autorização para Supressão da Vegetação (nº
109804/2004) – Processo IEF 09202087/2004 na área
da Pilha de Estéril Batateiro de Cima.
_Santa Catarina
_Lote 44 – Reabilitação de área degradada (renovação de
Licença Ambiental de Operação) – Processo Fatma nº RSI
55 <
Fundação CSN - Relacionamento Comunitário
_Expansão de Mineração Casa de Pedra (Licença
Prévia Copam 105/2004) - Processo Copam nº
103/1981/022/2002, concedida em 27/05/04, prazo de
validade 27/05/2008.
_Anuência do Ibama para intervenção em área de
Mata Atlântica (nº 025/2004) – Processo Ibama
02015.004511/2004), concedida em 05/07/2004, prazo
de validade 12 meses;
_Manifestação prévia do IEF para supressão da vegetação
(nº 016/2004) na Área da Estrada de Acesso ao Corpo
Norte, concedida em 01/06/2004;
_Manifestação prévia do IEF para supressão da vegetação
(nº 020/2004) na área da Pilha de Estéril Batateiro de
Cima, concedida em 16/08/2004.
034/CRS. Pedido em 05/08/04;
_Lote 42 – Reabilitação de área degradada (renovação de
Licença Ambiental de Operação) - Processo Fatma nº RSI
032/CRS. Pedido em 19/07/04;
_Argila – Operação de jazida de argila (renovação de
Licença Ambiental de Operação) – Processo Fatma
nº MIN 336/CRS. Pedido em 19/07/04;
_Gleba Morozini – Reabilitação de área degradada
(Licença Ambiental Prévia) – Processo Fatma nº RSI 036/
CRS. Pedido em 20/08/04;
_Gleba Malha II Leste – Reabilitação de área degradada
(Licença Ambiental de Instalação) – Processo Fatma
nº DIV 165/CRS. Fornecida em 21/07/04;
_Gleba Malha II Oeste – Reabilitação de área degradada
(Licença Ambiental de Instalação) – Processo Fatma
nº DIV 200/CRS. Fornecida em 12/05/04.
_Obrigações ambientais
No ano de 2004, teve seqüência o trabalho de investigação,
análise, tratamento e recuperação de passivos ambientais
em todas as unidades da CSN. Foram produzidas e
entregues as auditorias ambientais obrigatórias para as
operações no Estado do Rio de Janeiro. Houve entrega de
planos de emergência e realização de exercícios simulados
de resposta em emergências ambientais, nas unidades
onde esses procedimentos são necessários.
contaminação; avaliações hidrogeológicas para determinar
a posição e mobilidade da pluma de contaminante; e
estudos de impactos à saúde e ao ambiente. Tais estudos
demonstraram não haver riscos para os usos atuais do solo
e, principalmente, da água subterrânea.
O sistema de remediação, em operação desde 2002,
consiste na interceptação e no bombeamento da água de
subsolo, e seu adequado direcionamento para tratamento.
Estudo desenvolvido pela empresa canadense Waterloo,
em 2004, comprovou: (I) que o risco à saúde e às águas
superficiais continua nulo, pela inexistência de vias de
contato entre contaminantes e eventuais receptores; (II)
> 56
Central Termoelétrica – CTE
_Volta Redonda e arredores
Um dos projetos de maior visibilidade em 2004 foi
a continuação dos trabalhos de remediação de uma
área no bairro Volta Grande IV, em Volta Redonda
(RJ), onde constatou-se a presença de naftaleno na
água subterrânea, a três metros de profundidade, nas
proximidades de uma célula de resíduos perigosos,
operada pela CSN nas décadas de 1980 e 1990. A célula
foi encerrada e enclausurada em 1999.
que o sistema de remediação vem sendo eficaz, posto que
a pluma de naftaleno foi interceptada e as concentrações
estão sendo reduzidas dentro do programado (previsão
de concluir a remediação em 2009). Todo o trabalho
desenvolvido na área é acompanhado pela Feema – órgão
ambiental do Estado do Rio de Janeiro, pelas autoridades
municipais de saúde e meio ambiente, pelo Ministério
Público Federal e Estadual e por uma comissão de
moradores do bairro.
A contaminação foi descoberta em 2000. A fonte ativa
– uma caixa de percolado que servia à célula de resíduos
– foi interceptada e descontaminada. Desde aquele ano
vêm sendo realizados estudos sobre a natureza química da
Ainda em Volta Redonda, ao longo de 2004, a CSN manteve
o monitoramento permanente e realizou novos estudos
nos aterros de resíduos antigos e recentes. Esses trabalhos,
semelhantes aos realizados em Volta Grande IV desde
2000, foram desenvolvidos por empresas especializadas,
para todas as áreas internas ou externas à Usina Presidente
Vargas que receberam aterros desde o início da década de
1970. Os trabalhos têm sido acompanhados pela Feema e
pelo Ministério Público.
Foram feitas as revisões de rotina dos Planos de Resposta
em Emergências Ambientais da Usina Presidente Vargas;
além disso, realizaram-se análises quantitativas de risco
e análises de conseqüências para situações de risco
ambiental. Houve também um treinamento simulado
de resposta em emergência. Todos os planos e avaliações
foram entregues à Feema.
antecipada, a recuperação ambiental da bacia carbonífera
sul-catarinense. As responsabilidades ambientais da CSN
abrangem as áreas voluntariamente assumidas em 1998,
nos termos da medida provisória 1710/98, que resultaram
na assinatura de Termos de Compromisso Ambiental com
a Fatma (o órgão ambiental do Estado de Santa Catarina),
com o acréscimo em 2004 de uma nova área em Criciúma
(Nova Próspera). Desde 1999, a Companhia vem executando
serviços de recuperação ambiental em todas as áreas sob
sua responsabilidade, com o acompanhamento da Fatma.
Em 2004, foi concluída em Criciúma a recuperação ambiental de duas antigas áreas de mineração a céu aberto,
Um completo trabalho de investigação, análise,
tratamento e recuperação de passivos ambientais
é mantido em todas as unidades e acompanhado
por agências de proteção do meio ambiente.
57 <
_Santa Catarina
Juntamente com os ativos privatizados em 1993, a CSN
assumiu passivos ambientais na região carbonífera
sul-catarinense, decorrentes das operações minerais
iniciadas na década de 1940 e encerradas em 1989. No
equacionamento desses passivos, parte das glebas a
recuperar foram alienadas para terceiros, interessados na
remineração de materiais residuais. Outra parte ficou sob
a responsabilidade direta da CSN.
Uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público
Federal e julgada procedente em 2001 pela Justiça
Federal, condenou 11 carboníferas – entre elas a CSN – e a
União Federal a executarem, solidariamente e sob tutela
totalizando 42 hectares (lotes 42 e 44). Prosseguiram
ainda as atividades de recuperação em uma gleba (Malha
II Leste), iniciada em anos anteriores, e foi dada partida
no trabalho em uma nova área (Malha II Oeste). Somadas,
essas duas áreas em remediação totalizam 195 hectares, e
espera-se a conclusão entre 2005 e 2006.
Foram iniciados também os serviços de diagnóstico
das áreas de rejeitos (no total de 200 hectares) de
duas antigas minas de subsolo em Criciúma (minas A
e B). As áreas foram alienadas em 1991 para a empresa
Nova Próspera Mineração S.A., mas a CSN assumiu em
2004 sua recuperação, em atendimento a uma decisão
administrativa e judicial. Ao final do diagnóstico, deve
seguir-se a contratação do projeto executivo para a
recuperação ambiental.
No município de Treviso, outra gleba de 220 hectares
(Moronzini) teve seus projetos executivos concluídos e
submetidos à Fatma, para fins de análise e licenciamento.
A expectativa é de que os serviços de recuperação sejam
iniciados em 2005, com duração de quatro anos. Uma
sexta área de 200 hectares – Campo Vila Funil, uma
complexa área de mineração a céu aberto no município
de Siderópolis, onde também funcionou um lavador de
carvão e hoje operam outras empresas carboníferas – está
sendo objeto de um detalhado diagnóstico ambiental
2005 estão previstos o término do recobrimento com
argila e a revegetação. Nas bacias de rejeito carbonoso
fino (RCF), a recuperação ambiental é conduzida pela
Carbonífera Metropolitana, adquirente e responsável pela
remediação ambiental, tendo a CSN como solidária em
caso de descumprimento das obrigações. A expectativa
de conclusão é 2014, já com a aprovação da Fatma para o
plano de trabalho.
_Minas Casa de Pedra e Arcos
Em atendimento às exigências da legislação florestal
do Estado de Minas Gerais, o projeto e implantação
de novas frentes de trabalho na mineração de Casa de
> 58
Escola Técnica Pandiá Calógeras
contratado pela CSN, em parceria com três outras
carboníferas, sob monitoramento do Ministério Público
Federal. O objetivo é delimitar a responsabilidade de cada
empresa no resgate ambiental da área. O diagnóstico
deverá estar concluído no início de 2005; em seguida, será
elaborado e implementado um projeto executivo. Estimase que caiba à CSN uma parcela de 25% do projeto de
recuperação da área degradada.
Em Capivari de Baixo, foi concluída em 2004 a recuperação
ambiental da área conhecida como Estiva dos Pregos,
em uma parceria entre a CSN e a carbonífera Cocalit.
A recuperação utilizou cinzas disponibilizadas pelo
Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, da Gerasul. Para
Pedra, em Congonhas, levaram a CSN a propor medidas
compensatórias pela remoção de vegetação, que incluem
reconstituir, em uma Área de Preservação Permanente
(APP), a cobertura florestal equivalente a duas vezes a
área que sofreu ou sofrerá interferências da operação.
Em face disso, prevê-se que o cumprimento das medidas
compensatórias começará em 2005, na bacia do Rio
Paraopeba, integrante da Bacia Hidrográfica do Rio
São Francisco, em área que envolve os municípios de
Congonhas e Conselheiro Lafaiete.
Na Mina de Arcos, serviços de melhoria da qualidade das
águas vêm sendo realizados na microbacia do Córrego
das Almas – única fonte de abastecimento de água para
o município –, também inserida na Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco.
_Porto de Sepetiba
Foi celebrado, em maio de 2004, um aditivo ao Termo
de Compromisso Ambiental (TCA) sobre a operação do
Terminal de Granéis Sólidos (Tecar), no Porto de Sepetiba.
Assinado originalmente em 30 de novembro de 2001,
com a Feema e com a Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio de Janeiro, o
aditivo inclui a realização de obras de controle ambiental
no valor de R$ 5,4 milhões, cuja necessidade foi identificada
do desempenho ambiental do terminal.
_TAC RI/01/02 – Urbanização - Manutenção de mudas dentro
da área do Tecar. Benefício: formação de cinturão verde.
_TCA RI/02/01 – Realocação do pátio de zinco para área
coberta. Benefício: evitar arraste pelas chuvas de material
com zinco para a drenagem.
_TCA RI/02/06 – Melhoria geotécnica dos pátios de
granéis. Benefício: evitar rompimento das drenagens
pelo escoamento de solo mole.
_TCA RI/03/01 – Instalação de sistema de aspersão no
descarregador de navios D4. Benefício: redução das
emissões atmosféricas na descarga de navios.
_TCA RI/03/03 – Instalação de moega fechada para
59 <
CFN
a partir dos estudos e monitoramentos realizados na
primeira fase do TCA.
Foram também ampliados os prazos para conclusão
das obras ambientais previstas para o píer do terminal.
O tombamento de um descarregador de navios com
destruição parcial do píer no início de 2003, em decorrência
de um vendaval, impediu fisicamente a implementação
de alguns projetos no prazo previsto.
Como parte do Termo de Compromisso do Tecar, foram
concluídas em 2004 as seguintes ações:
_TCA RI/01/01 – Realização de auditoria ambiental
segundo a DZ 056. Benefício: avaliação das atividades e
descarga de clínquer. Benefício: redução das emissões
atmosféricas na descarga de clínquer.
_TCA RI/03/04 - Instalação de sistema de tratamento
de águas de drenagem do píer. Benefício: coleta e
tratamento adequado das águas pluviais do píer.
Ainda no Porto de Sepetiba, foram realizados dois testes
simulados envolvendo a equipe do Centro de Atendimento
a Emergências Ambientais (CAE), com a presença da
Feema. O treinamento de situações de emergência por
vazamento de óleo faz parte do Plano de Auxílio Mútuo
do Porto de Sepetiba. Foram ainda elaborados e entregues
os Planos de Emergência Individual dos Terminais, em
atendimento à Resolução Conama 293.
_Companhia Ferroviária do Nordeste
Foram empreendidas importantes ações para regularizar a
situação ambiental da Companhia Ferroviária do Nordeste
(CFN) – antiga Malha Nordeste da RFFSA. A CSN detém 50%
do capital e administra a empresa desde 2003.
Uma das iniciativas foi criar a Coordenação de Meio
Ambiente e Qualidade da CFN, que deu entrada nos
protocolos e nas publicações legais exigidos para obter
o licenciamento ambiental corretivo no Ibama, para os
trechos operacionais da linha férrea. Em paralelo, foram
conduzidos os processos de licenciamento ambiental das
oficinas, postos de abastecimento e postos de serviço
Para todas as unidades operacionais da CFN, foi adotado
um sistema de gerenciamento de resíduos que inclui a
identificação dos resíduos gerados; a padronização da
coleta seletiva, com controle e venda – para empresas
ambientalmente qualificadas – de sucatas, plástico,
papel, papelão e óleos usados; a instalação de coletores
para coleta seletiva; e a padronização do armazenamento
provisório de resíduos em áreas internas da Companhia.
_Mais Informações:
www.csn.com.br
Linha Verde CSN (ligação gratuita): 0800 2824440
E-mail: [email protected]
> 60
Escola Técnica Pandiá Calógeras
com órgãos ambientais estaduais do Nordeste (Semace,
Semar, Gema, CPRH, Sudema, Idema, IMA).
Entre as obrigações assumidas, as principais obras
executadas referiram-se ao saneamento ambiental e à
descontaminação das galerias de efluentes e da chamada
lagoa de óleo da oficina central de Fortaleza (CE). Esse
trabalho envolveu a localização e limpeza das galerias,
com instalação de tubulações adequadas; o recolhimento
e a descontaminação de solo em toda a área da oficina; o
tratamento do fosso, dos efluentes acumulados na lagoa
de óleo e dos solos contaminados; a construção de galpão
para a área de lavagem de peças; e a construção de caixa de
retenção de efluentes e caixa separadora de água e óleo, com
dosador de eliminador bioquímico de hidrocarbonetos.
> Fundação CSN
A ação social da Companhia é desenvolvida pela
Fundação CSN, que privilegia ações integradas, pró-ativas
e realizadas em parceria com as comunidades das regiões
onde mantém suas operações.
Uma das preocupações da Fundação CSN, dentro de
uma visão mais ampla sobre o papel do Terceiro Setor
na sociedade, é obter a profissionalização em suas ações
sociais. Assim como as empresas bem-sucedidas, a ação
social precisa apresentar resultados. E resultados que se
perpetuem em transformações reais.
O protagonismo social, hoje, é algo que está distante
da idéia de benemerência. O Terceiro Setor, cada vez
mais, é formado por profissionais treinados na escola
do resultado, para que se perpetuem e sejam elementos
de transformação social e do lucro. Só que, neste caso, o
“lucro” se traduz em outro tipo de moeda: a cidadania.
A Fundação mantém, ainda, parcerias em projetos,
acompanhados passo a passo e conduzidos de modo a
desenvolver o conceito de cidadania, restaurar a autoestima dos integrantes das comunidades e transformar
os participantes em condutores de seu próprio destino.
A Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), por exemplo, forma
mão-de-obra técnica para toda a região de Volta Redonda,
no Estado do Rio de Janeiro, município em que está instalada
a maior unidade da empresa, a Usina Presidente Vargas. Os
cursos são variados e oferecem formação técnica em várias
áreas, desde Telemática até Meio Ambiente e Segurança do
Trabalho. Esses cursos vão muito além das necessidades
da usina; preparam cidadãos qualificados para qualquer
mercado e, mais do que isso, para a vida.
O mesmo ocorre com os alunos do Centro de Educação Tecnológica, o CET de Congonhas, Minas Gerais, que é referência
Projetos da Fundação CSN privilegiam
ações integradas, que desenvolvam o conceito
de cidadania, restaurem a auto-estima das
comunidades e transformem os participantes
em condutores de seu próprio destino.
61 <
Maria da Penha Amaral Mendes, 41 anos, vendia salgados e doces antes de participar do Projeto Nosso Quintal, que
envolve artesanato e produção orgânica de verduras e legumes na comunidade de Santa Rita do Zarur, em Volta
Redonda.
Após a capacitação, começou a confeccionar toalhas e colchas. Hoje o seu trabalho é exportado para os Estados
Unidos e Portugal. Sua renda – e sua auto-estima – aumentaram mais de 100%.
Alex de Souza Hipólito tem 19 anos e freqüentou uma das Escolas de Informática e Cidadania do CDI
sul-fluminense. Antes de terminar o curso conseguiu um emprego na área, e já trabalha há um ano.
em ensino e também em praticamente todas as atividades
sociais desenvolvidas na região do Baixo Paraopeba.
O Projeto Garoto Cidadão também reflete essa visão
profissional que permeia a Fundação CSN. Além de
acolher as crianças, a instituição analisa o ambiente em
que elas vivem e prepara a sua inserção em um mundo
novo, com possibilidades às quais, até então, não tinham
acesso. São feitas visitas regulares às residências de
todas as crianças atendidas, com o objetivo de identificar
oportunidades para melhorar o desempenho de cada
uma delas. O fornecimento de uma cesta básica mensal à
família é, muitas vezes, condição essencial para a criança
freqüentar o projeto – é um meio de evitar o trabalho
infantil, no mercado informal, utilizado como forma de
contribuir para a despesa da casa.
Nas visitas que faz às entidades cujos projetos apóia,
a Fundação CSN expõe claramente aos responsáveis
os resultados que espera de cada iniciativa. Por essa
razão, todos os convênios e parcerias prevêem relatórios
periódicos, visitas e avaliações. Há situações em que a
entidade recebe o apoio necessário para organizar-se
e assim ter condições de alcançar as metas. A parceria
com o Centro de Democratização da Informática (CDI)
é um exemplo da metodologia adotada. O projeto não
se resume à doação de computadores para promover
cursos de informática. Hoje as Escolas de Informática e
Cidadania, inauguradas em conseqüência da parceria
entre a Fundação CSN e o CDI, são referências. Atendem
aos jovens e também aos seus familiares, que procuram
uma forma de se qualificar para enfrentar as exigências
cada vez maiores do mercado de trabalho.
_Foco e objetivo
A Fundação CSN acredita que é preciso se concentrar
em atividades que possam se traduzir em resultados,
transformar vidas e ser auto-sustentáveis. Assim, as
entidades precisam prever geração de renda para reinvestir
nos projetos. O profissionalismo precisa imperar em todas
as fases de cada processo, para que os resultados se façam
sentir na vida de cada participante e de cada pessoa que
atua nesse trabalho.
A Fundação CSN se autodefine como um elo social – ou
seja, sustenta a corrente de iniciativas sociais executadas
de modo profissional. Assim, para que esse elo cumpra
o seu papel, é importante que se fortaleça no dia-a-dia,
com resultados que confirmem a realização do objetivo
principal da entidade: transformar realidades, com
profissionalismo e eficiência.
_Parcerias da Fundação CSN em 2004
_Inclusão Digital e Social
_Implantação de Escolas de Informática e Cidadania,
em parceria com o Comitê para Democratização
da Informática (CDI), nas cidades de Itaguaí, Volta
Redonda e Barra Mansa (RJ), Araucária (PR) e Arcos e
Congonhas (MG).
> 62
O que fazem hoje alguns bolsistas da Escola Técnica Pandiá Calógeras
_Marcelo Mangelli Martins, formado em Mecânica em 2001, trabalha na Petrobras, em Macaé.
_Ícaro Gonçalves de Oliveira, que se formou em Eletromecânica em 2001, trabalha na Eletronuclear, em Angra dos Reis.
_Thiago Chagas Nugas, também da turma de Eletromecânica de 2001, trabalha na GalvaSud, em Porto Real.
_Cleidiane Lacerda, Daniane Vieira da Paixão e Camilla Lobo Coutinho formaram-se em Eletrônica em 2001 e hoje
pertencem ao quadro da Siderúrgica Barra Mansa, do Grupo Votorantim.
_Priscila Maria Ladeira, formada em Metalurgia em 2001, trabalha na GalvaSud, em Porto Real.
_Juarez Ferreira da Silva, aluno do Curso de Aprendizagem Industrial, formou-se em 1999; Maurino Barcelos, que
acumulou o Curso de Aprendizagem Industrial e o Curso Técnico de Metalurgia, concluiu seus estudos em 2000. Os
dois foram aprovados em concurso e trabalham no Corpo de Bombeiros.
Histórias do Projeto
_Oséias Raimundo de Oliveira fazia música no Projeto Garoto Cidadão. Quando se iniciaram as atividades de artes
cênicas, em 2003, ele se revelou um talento natural e, ao final de 2004, já estava monitorando as crianças menores.
Em 2005 foi convidado a continuar no projeto pela coordenadora da atividade. Além disso, participa como ator da
Caravana Cultural do Projeto Garoto Cidadão.
_O forte de Maxwell Honório do Prado sempre foi o saxofone, instrumento no qual se destacou a ponto de se tornar
referência entre os adolescentes, como exemplo de dedicação à música. Após completar 18 anos, deixou o projeto
e entrou para o Exército. Mas nas folgas, aos sábados, freqüentava os ensaios da Banda Experimental do projeto
63 <
Escola Técnica Pandiá Calógeras
e demonstrou grande capacidade pedagógica. Maxwell foi contratado como monitor de instrumentos de sopro e
começa a trabalhar em 2005.
_Iure Carvalho de Oliveira, rapaz tímido, de 18 anos, é uma verdadeira fera na percussão. Participou com destaque de
todas as apresentações da Orquestra do Projeto Garoto Cidadão em 2004 – e acaba de ser contratado pela entidade
como monitor de instrumentos de percussão para 2005.
_Aos 15 anos, Allan Júnior de Oliveira, destaque nas aulas de artes plásticas, quer ser monitor voluntário e
desenvolver atividades com as crianças, para repassar o conhecimento que adquiriu. Apesar de jovem, é um líder
nato e tem grande senso de responsabilidade social.
_Geração de Trabalho e Renda
_Constituição do Projeto Nosso Quintal, em parceria
com a ArtVive, que capacita famílias para trabalhar
com artesanato, doces caseiros e comercialização de
produtos hortifrutigranjeiros.
_Montagem do Projeto Fábrica de Brinquedos, em parceria com
a ONG Construindo Sonhos e a Prefeitura Municipal de Barra
Mansa, que atende crianças e jovens carentes, com atividades
de capacitação para o trabalho e geração de renda.
_Instalação de oficinas profissionalizantes, em parceria
com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae), nas cidades de Araucária (PR), Congonhas (MG),
Barra Mansa, Itaguaí e Volta Redonda (RJ).
de alimentos na época do Natal conseguiu 46,67 toneladas
de itens não-perecíveis. Para cada quilo doado por um
empregado, a CSN doou um quilo. O volume arrecadado
beneficiou 100 entidades assistenciais, em todas as cidades
onde as empresas CSN mantêm operações.
_Apoio ao Projeto Oficina de Silk, constituído em parceria com
a Casa da Criança e do Adolescente, em Volta Redonda.
_Campanhas e doações – 90 entidades de Volta Redonda e
região, Itaguaí, Araucária, Arcos, Congonhas, Mogi das Cruzes
e São Paulo foram beneficiadas com doação de diversos itens
arrecadados em campanhas internas, nas empresas CSN.
_Patrocínio do Projeto Orquestra Experimental Meninos
Minha Terra Mogi, desenvolvido em parceria com a
Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP).
_Doação de uniformes para toda a rede pública de ensino
de Volta Redonda.
O ensino de artes plásticas é feito por meio das aulas
coletivas de pintura em tela, desenvolvidas segundo o
método acadêmico aplicado ao abstrato, surrealismo e
arte moderna. Nesta atividade participaram ao todo 33
crianças e adolescentes.
_Projeto Garoto Cidadão
Em 2004, o Projeto Garoto Cidadão atendeu 165 crianças e
adolescentes de 8 a 18 anos, que são envolvidas em atividades
de música, artes plásticas, dança e artes cênicas, voltadas para
o seu desenvolvimento social e o exercício da cidadania. Todos
os participantes recebem, também, atendimento odontológico
gratuito no Centro de Saúde Oral da Fundação CSN.
> 64
_Campanha Fundação CSN e Você Contra a Fome
Realizada anualmente, em 2004 a campanha de arrecadação
Em 2004, as crianças tiveram a oportunidade de
fazer uma releitura das obras de Romero Brito, com
apoio de artistas e professores de artes plásticas na
região de Volta Redonda. O produto deste trabalho foi
uma exposição das obras produzidas pelos alunos do
projeto. Das peças expostas, 68 foram comercializadas
no evento, gerando renda para os jovens do projeto
Garoto Cidadão.
_Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC)
A ETPC, em Volta Redonda, tem o objetivo de preparar
jovens da região para o mercado de trabalho. Em
2004, mantinha 1.419 alunos matriculados, sendo 400
beneficiados com bolsas de estudo integrais ou parciais.
As principais realizações do ano foram:
_Seis novos cursos: Metalmecânica, Eletromecânica,
Eletrônica, Informática,Telecomunicações e Telemática;
_Atendimento gratuito de adolescentes carentes da
Fundação Beatriz Gama, de Volta Redonda, no Curso de
Injeção Eletrônica e Eletricidade Básica Automotiva;
_Formação especializada em Computação Gráfica e Autocad
2D/3D para alunos em fase de conclusão dos cursos técnicos,
para atendimento às demandas do mercado;
_Participação de 903 alunos no Projeto de Educação
Ambiental, que elegeu os temas Gestão Ambiental e
Manguezais, com a produção de 46 documentários de
curta-metragem;
_Ciclo de Orientação Profissional, atividade que beneficiou
26 escolas públicas de Volta Redonda.
Além dos empregados, o Centro de Saúde Oral atendeu
900 crianças e adolescentes de comunidades carentes
(incluindo gestantes) assistidos pelas entidades Centro
Social Servir, Casa da Paz e Bem e da Casa da Criança e
do Adolescente, beneficiados pelo Projeto Sorriso Amigo.
Foram beneficiadas também outras 150 crianças, com
idade entre 1 e 8 anos, da Creche Santa Cecília, do Centro
Social Santa Cecília, da Creche e da Casa da Criança e do
Adolescente, envolvidas no Projeto Educar para Prevenir.
Os pais e responsáveis assistem a palestras e recebem
orientações relativas à promoção da saúde oral.
Em 2004 o Centro de Saúde Oral foi reconhecido pela
Associação Brasileira de Odontologia Seção Rio de Janeiro,
por seus relevantes serviços prestados à comunidade.
_Centro de Educação Tecnológica (CET)
Em 2004, o Centro de Educação Tecnológica General
Edmundo Macedo Soares e Silva (CET), em Congonhas
(MG), manteve 456 alunos matriculados nos cursos
oferecidos: Aprendizagem Industrial, Ensino Médio,
Técnico em Administração, Técnico em Eletromecânica,
Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Mineração e Técnico
em Segurança do Trabalho. No mesmo período, foram
criadas 88 vagas, distribuídas entre o Ensino Médio e o
curso Técnico em Segurança do Trabalho.
_Esporte e Cidadania
O Recreio do Trabalhador, complexo esportivo e de lazer
mantido pela Fundação CSN em Volta Redonda, tem mais
de 10 mil associados e contabilizou, em 2004, 260 mil
acessos. O Parque Aquático, composto de três piscinas
– olímpica, semi-olímpica e infantil – registrou 74 mil
acessos. A grande demanda do público que freqüenta
o Recreio são os diversos cursos oferecidos, que tiveram
em 2004 quatro mil alunos matriculados em aulas
de badminton, basquete, capoeira, dança infantil,
futebol, futsal, ginástica, handebol, hidroginástica, judô,
musculação, natação, tai-chi-chuan, tênis, vôlei, vôlei de
areia, xadrez, jump e flex power. Os cursos de vôlei, tênis,
judô e natação têm a chancela de suas federações.
Como projeto especial, o CET promoveu em 2004 a
capacitação em mecânica e soldagem para a Magnesita
Service S.A. (66 alunos em três turmas, nas áreas de
soldagem, manutenção mecânica e manutenção elétrica)
e Formação Técnica em Mineração para colaboradores
da CSN (88 beneficiados, com previsão de conclusão em
julho de 2005).
Além dos cursos, o Recreio do Trabalhador oferece ao
associado quadra poliesportiva; campos de grama
sintética, areia e grama natural; quadras de tênis
(campo) em saibro; quadra de peteca; parques com
brinquedos infantis (0-4 e 6-10 anos); áreas livres para
confraternização; e uma academia completa, com
modernos aparelhos de ginástica.
Além disso, 39 estudantes foram beneficiados com estágios
em diversas empresas da região e 100 alunos receberam
bolsas integrais ou parciais em todos os cursos.
O Recreio sedia ainda torneios e campeonatos estaduais
em várias modalidades esportivas e desenvolve projetos
esportivo-sociais de vôlei e badminton, em parceria com
as respectivas confederações. Esses projetos atendem a
200 jovens entre 8 e 16 anos.
_Centro de Saúde Oral
A prevenção e a promoção da saúde bucal são os principais
focos do atendimento realizado pelo Centro de Saúde Oral
(CSO), voltado para os nossos empregados e seus familiares.
O atendimento contempla gestantes, bebês, crianças,
adolescentes, jovens e adultos.
No Recreio funcionam ainda dois projetos esportivo-sociais.
O Núcleo de Badminton, realizado em conjunto com a
Confederação Brasileira de Badminton e o Núcleo de Viva Vôlei
atendem a 100 crianças e jovens cada um, de escolas públicas
da Rede Estadual de Ensino da Região do Médio Paraíba.
65 <
> CSN e a Responsabilidade Social em Números
1. Base de Cálculo
1.1 Receita Líquida (RL)
1.2 Resultado Operacional (RO)
1.3 Folha de Pagamento Bruta (FPB)
Unidade
R$ mil
R$ mil
R$ mil
2002
2003
2004
4.608.835 6.170.204 8.134.492
(827.689) 1.036.800 2.993.096
286.890 469.400
317.520
Dados da controladora
2. Indicadores Sociais Internos
Unidade
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
2002
8.599
93.437
33.295
36.600
37.644
719
1.698
81
31.795
2.541
2003
8.611
97.618
52.289
40.131
31.313
1.062
3.202
110
53.757
6.225
2004
7.902
108.810
66.050
43.303
35.778
822
1.322
92
51.462
1.583
R$ mil
246.409
294.318
317.124
Unidade
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
2002
1.392
600
nd
nd
650
2003
6.850
743
529
1.280
792
2004
7.700
563
412
2.160
1.170
Total das contribuições para a sociedade
R$ mil
2.642
10.194
12.005
3.6 Tributos (excluídos encargos sociais)
R$ mil
390.613
979.526
2.379.450
Total – Indicadores sociais externos
R$ mil
393.255
989.720
2.391.455
Unidade
2002
2003
2004
4.1 Relacionados com a operação da empresa
4.2 Em Programas e/ou projetos externos
R$ mil
R$ mil
123.057
585
151.330
nd
159.436
nd
Total dos investimentos em Meio Ambiente
R$ mil
123.642
151.330
159.436
2.1 Alimentação
2.2 Encargos sociais compulsórios
2.3 Previdência privada
2.4 Saúde Plano Saúde e C. Saúde Oral
2.5 Segurança e medicina no trabalho
2.6 Educação (Proj. Educar + Bolsas de 3º grau)
2.7 Capacitação e desenvolvimento profissional
2.8 Creches ou auxílio-creche
2.9 Participação nos lucros ou resultados
2.10 Outros
Total – Indicadores Sociais Internos
3. Indicadores Sociais Externos
3.1 Educação
3.2 Cultura
3.3 Saúde e Saneamento
3.4 Esporte
3.5 Outros
> 66
4. Indicadores Ambientais
5. Indicadores do Corpo Funcional
5.1 N° de empregados ao final do período
5.2 N° de admissões durante o período
5.3 N° de empregados terceirizados
5.4 N° de estágiarios
5.5 Nº de empregados acima de 45 anos
5.6 Nº de mulheres que trabalham na empresa
5.7 % de cargos de chefia ocupados por mulheres
5.8 Nº de empregados portadores de deficiência
5.9 % de cargos de chefia ocupados por negros
5.10 Nº de negros que trabalham na empresa
2002
8.470
299
8.631
970
597
10,71%
28
4,08%
1.966
2003
8.501
372
10.940
81
1.528
578
6,50%
35
0,10%
1.884
2004
8.175
498
10.465
92
1.740
570
9,30%
32
4,00%
1.904
2002
83
2003
83
2004
81
B
A
A
B
A
A
C
C
C
C
C
C
C
B
B
C
C
C
4.890
259
423
4.427
(219)
2.346
1.144
428
(285)
1.059
5.892
2.867
2.303
440
196
86
6. Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial
6.1 Número total de acidentes de trabalho
Unidade
nº total
6.2 Os projetos sociais e ambientais
desenvolvidos pela empresa
A - direção
B - direção e gerências
C - todos os empregados
6.3 Os padrões de segurança e salubridade no
ambiente de trabalho foram definidos por:
A - direção
B - direção e gerências
C - todos os empregados
6.4 A previdência privada contempla:
A - direção
B - direção e gerências
C - todos os empregados
6.5 A participação nos lucros
ou resultados contempla:
A - direção
B - direção e gerências
C - todos os empregados
6.6 Na seleção dos fornecedores, os mesmos
padrões éticos e de responsabilidade social
e ambiental adotados pela empresa:
A - não são considerados
B - são sugeridos
C - são exigidos
6.7 Quanto à participação de empregados(as) em
programas de trabalho voluntário, a empresa:
A - não se envolve
B - apóia
C - organiza e incentiva
6.8 Valor adicionado total a distribuir:
Distribuição do Valor Adicionado:
(Em mil R$)
Governo
Acionistas
Colaboradores
Terceiros
Retido
67 <
> CSN e a Responsabilidade Social – Definições
1. Base de Cálculo
Receita líquida
Item ref.
1.1
Definição
Total de receitas apuradas referentes à venda de
produtos/serviços, deduzidos os impostos, contribuições
e taxas.
Resultado operacional
1.2
Cálculo pelo EBIT, que é o lucro operacional antes
das receitas (despesas) financeiras e da equivalência
patrimonial.
Folha de pagamento bruta
1.3
Remuneração + encargos sociais + encargos com
previdência privada + seguros + educação + treinamento
+ capacitação e aperfeiçoamento de pessoal +
benefícios assistenciais + indenizações rescisórias,
apurados segundo critérios utilizados
nas demonstrações contábeis ou total de salários,
encargos, benefícios, participações, prêmios, comissões
e bônus pagos pela empresa ao seu efetivo.
Item ref.
2.1
Definição
Gastos com restaurante, tíquete-refeição, lanches, cestas
básicas e outros, inclusive investimentos em projetos
de melhorias físicas ou de processos nos restaurantes.
Valor gasto em encargos sociais
compulsórios
2.2
Previdência privada
2.3
Valor gasto em saúde
2.4
Encargos de recolhimento compulsório incidentes sobre
a remuneração, incluindo o 13º – salário e provisões
para férias, correspondentes a INSS, FGTS e contribuição
sindical, pagos pela empresa. Utiliza o critério contábil
(real ou provisionado) observando a não-duplicidade de
valores na mesma informação.
Gastos com planos de aposentadoria, instituições
previdenciárias, complementações, benefícios
a aposentados e dependentes, preparação para
aposentadoria e outros. Inclui somente a parte da
empresa. Não inclui contribuições dos empregados,
nem gastos com consultoria/auditoria.
Despesas próprias com assistência médica e
odontológica (pagamentos de exames periódicos, préadmissionais, demissionais, vacinação de empregados
e outros), assistência médica e odontológica prestada
por terceiros a empregados, despesas com segurosaúde. Inclui despesas com aposentados. Não inclui as
contribuições da empresa à associação de empregados.
Valor gasto em segurança e medicina do
trabalho
2.5
2. Indicadores Sociais Internos
Valor gasto em alimentação
> 68
Inclui custos de ações corretivas e preventivas visando
minimizar acidentes, doenças e ocorrências graves. Inclui
custos de campanhas de comunicação, sinalização,
centros de esporte, recursos para primeiros socorros,
aquisição e manutenção de EPIs e EPCs, pesquisas,
auditorias, inspeções em saúde e segurança,
levantamento de riscos ambientais à saúde ocupacional,
exames e controle médico, teste de visão, programas de
prevenção ao álcool e às drogas, equipamento de combate
ao fogo. Inclui remuneração das equipes envolvidas
com as atividades de segurança e medicina do trabalho.
Educação
2.6
Gastos com ensino regular em todos os níveis,
reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas,
gastos com biblioteca (exclui do pessoal) e outros gastos
com educação.
Capacitação e desenvolvimento
profissional
2.7
Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios
(excluídos os salários) e gastos voltados especificamente
para capacitação relacionada com a atividade
desenvolvida por empregados(as).
Valor gasto em creches e auxílio-creche
2.8
Manutenção de creches ou reembolso de despesas
com creches para filhos de empregados.
Valor gasto em participação
nos resultados
2.9
Valor pago pela empresa aos empregados a título
de participação nos lucros e bônus.
Outros
2.10
Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos
(só o custo), gastos com atividades recreativas,
transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a
empregados(as) podem ser aqui enumerados.
Item ref.
Definição
Total das contribuições para a sociedade
3.1 a 3.5
Somatório dos investimentos na comunidade que
aparecem discriminados.
Os itens na tabela aparecem como indicação de setores
importantes nos quais a empresa deve investir (como
habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém,
podem aparecer aqui somente os investimentos focais
que a empresa realiza regularmente.
Tributos (excluídos encargos sociais)
3.6
Impostos, contribuições e taxas federais,
estaduais e municipais.
Item ref.
4.1
Definição
Investimentos, monitoramento da qualidade
dos resíduos efluentes, despoluição, gastos
com a introdução de métodos não-poluentes,
auditorias ambientais, programas de educação
ambiental para os(as) funcionários(as) e outros
gastos com o objetivo de incrementar e buscar
o melhoramento contínuo da qualidade ambiental
na produção/operação da empresa.
3. Indicadores Sociais Externos
4. Indicadores Ambientais
Investimentos relacionados com a
operação da empresa
Investimentos em programas
4.2
Despoluição, conservação de recursos ambientais,
campanhas ecológicas e educação socioambiental para
a comunidade externa e para a sociedade em geral.
69 <
5. Indicadores do Corpo Funcional
Nº de empregados(as) terceirizados (as)
Nº de negros(as) que trabalham na
empresa
Item ref.
5.3
Definição
Número total de pessoas contratadas junto a
empresas prestadoras de serviços permanentes,
ligados a atividades operacionais. Exemplo:
manutenção, conservação e limpeza, administração,
auxílio à produção. Não inclui empreiteiras para
obras ou serviços eventuais.
5.10
Considera como trabalhadores(as) negros(as) o somatório
de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele
negra e parda (conforme o declarado na RAIS).
6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Item ref.
Definição
> 70
Número total de acidentes de trabalho
6.1
Todos os acidentes de trabalho registrados durante o
ano. Considera efetivo próprio e terceirizados.
Valor Adicionado
6.8
Mais informações:www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.
exe/sys/start.htm?infoid=9&sid=13
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