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Itaú
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Voluntariado Empresarial
Para garantir que todos
os representantes dos
grupos teriam um papel
ativo no programa,
foram criados cargos
com tarefas específicas
que levavam em
consideração as
habilidades dos
envolvidos.
Perfil*
Desde a fusão entre os bancos Itaú e Unibanco,
ocorrida em 2008, o Banco Itaú-Unibanco passou a
ser reconhecido como a maior instituição financeira do país.
Em 2011, apesar da instabilidade financeira vivida
devido à crise econômica europeia, o Banco apresentou um crescimento de 9,7% em seu resultado
líquido, alcançado a marca de R$14,6 bilhões.
Atualmente, o Itaú-Unibanco está localizado em 20
países.
Comprometido com a sociedade e com práticas
reconhecidas pelo mercado, o Banco busca a
liderança no que diz respeito a uma performance
responsável e satisfação de seus clientes.
Produto
Voluntariado Empresarial
O Desafio
O tema sustentabilidade é algo presente na essência do Banco. Desse modo, o engajamento em
ações de voluntariado faz parte da cultura de seus colaboradores.
O programa Voluntários Itaú Unibanco recebia solicitações das superintendências e diretorias da
administração central para orientação e suporte da atuação em ações voluntárias. No entanto,
não havia uma forma estruturada para acompanhamento dessas ações, havendo grande
dificuldade no fortalecimento dos resultados e na realização de atendimento a esses grupos,
já que em muitas ocasiões as equipes manifestavam o interesse em soluções customizadas de
ações voluntárias.
Em 2011, a Fundação Itaú Social decidiu que, com o objetivo de dar maior auxílio aos projetos
e seus executores, deveria haver uma nova forma de organização tanto dos grupos, mas,
principalmente, aproveitando as habilidades presentes nas equipes interessadas em participar.
*referente ao perfil da empresa no período de realização do case
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A Solução passo a passo
Com o apoio da Apoena Sustentável, no ano de 2011, a Fundação Itaú Social iniciou um
mapeamento a fim de compreender as principais demanda do voluntariado das áreas que
manifestaram interesse em voluntariado.
A partir desse mapeamento, optou-se por formar grupos de trabalho, conhecidos por Grupos
de Ação Voluntária (por superintendência da Administração Central), potencializando as
características e habilidades específicas para o voluntariado de cada superintendência. Essa
nova organização foi assumida com o objetivo de proporcionar aos Grupos de Ação Voluntária
mais autonomia sobre suas ações sociais.
A estratégia previa começar com grupos de ação na superintendência, e a medida que esses
grupos fossem ganhando legitimidade para mobilizar suas redes, novos grupos surgiriam em
outras superintendências ampliando o número de voluntários envolvidos e consequentemente
ampliando os resultados alcançados.
Para garantir que todos os representantes dos grupos teriam um papel ativo no programa,
foram criados cargos com tarefas específicas que levavam em consideração as habilidades dos
envolvidos, por exemplo, aquele com facilidade de se relacionar com as pessoas poderia ser um
mobilizador de voluntários, ou, aquela pessoa que é uma referência de voluntariado na equipe
por ser reconhecidamente engajado em ações sociais poderia ser o coordenador e representar
a superintendência para assuntos de voluntariado perante a Fundação Itaú Social, ou ainda,
aquele voluntário que gosta de usar as redes sociais poderia ser responsável por manter
atualizada a página do grupo no Portal Voluntários Itaú Unibanco e assim por diante.
No diagnóstico identificou-se a falta de um apoio para estruturação das ações de voluntariado
nas superintendências e de um treinamento que fizesse com que os Grupos formados
sentissem mais aptos a exercer não apenas suas funções como mobilizadores, coordeandores,
etc., mas também como voluntários.
Portanto, em 2012, a estratégia escolhida foi de capacitar representantes das superintendências
já mobilizadas no passado para formarem Grupos de Ação Voluntária que teriam de 5 a 9
membros aproximadamente. Na capacitação, os membros dos grupos foram orientados quanto
às diretrizes do Programa Voluntários Itaú-Unibanco e receberam ferramentas para criar um
plano de ação para a superintendência, a ser realizado ao longo de 2012.
Após a capacitação, houve ainda uma etapa de consultoria aos Grupos de Ação Voluntária.
Foram realizadas reuniões presenciais com os Grupos formados para ajudá-los a definir as ações
sociais que entrariam no plano de ação da superintendência.
O plano de ação deveria refletir as expectativas da superintendência e o perfil dos seus
colaboradores e pode ser composto de uma ou mais ações corporativas (atualmente oferecidas
pelo Programa Voluntários Itaú-Unibanco), assim como por ações independentes, idealizadas
pelos próprios voluntários. Assim a estratégia contribuiria para, estimular o engajamento das
superintendências na agenda de ações corporativas, fortalecendo as já existentes e estimularia
também que os colaboradores realizassem ações independentes que aproveitassem as
habilidades presentes na equipe.
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Outro fator importante foi a inclusão da presença das lideranças em momentos estratégicos
do Programa. Após a capacitação dos Grupos de Ação Voluntária foi realizado um café
(denominado kick off) para lançamento oficial do Programa e dos planos de ação das
superintendências. O objetivo era encorajar os gestores a acompanhar a evolução das ações
previstas por suas superintendências.
Em agosto de 2012 foram realizados dois encontros de suporte aos Grupos de Ação Voluntária
para apoiar as ações de mobilização dos colaboradores e a execução das ações voluntárias.
No encontro de mobilização os participantes receberam orientações de como partir de uma
experiência própria inspiradora para engajar outros voluntários nas ações. No encontro de
planejamento das ações foi oferecido um guia com dicas de como buscar uma organização
social parceira, como identificar oportunidades de atuação junto à organização social e como
executar as ações.
Por fim, nesses encontros de suporte os participantes também receberam orientações de como
usar o Portal Voluntários Itaú-Unibanco para potencializar as ações da superintendência.
Resultados alcançados
Para o ano de 2012 foram criados doze Grupos de Ação Voluntária, envolvendo noventa e dois
colaboradores de oito diferentes Áreas Executivas do Banco.
Foi produzido um Guia de apoio aos Grupos de Ação Voluntária que consolidou o passo a passo
de como criar uma ação social. Esse material servirá de referência para outras superintendências
interessadas em iniciar uma ação voluntária.
Até o final do ano de 2012, 75% dos voluntários destes grupos já haviam realizado alguma ação.
Espera-se que estes Grupos de Ação Voluntária realizem pelo menos uma ação corporativa
e uma ação independente envolvendo os demais colaboradores das superintendências
participantes do Programa.
Período de realização do trabalho: junho de 2011 a dezembro de 2012
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