UNIVERSIDADE
TUIUTI DO PARANA
KARLA
DOMAKOSKI
FORTALECIMENTO
REGINA
MUSCULAR COMO MEIO PREVENTIVO
LESOES NO JIU-JITSU
CURITIBA
2006
A
Karla Regina Domakoski
FORTALECIMENTO
MUSCULAR COMO MEIO PREVENTIVO
LESOES NO JIU-JITSU
A
Monografia apresentada ao curso de EduC8980 Fisica da
Faculdade de Cj~ncjas Biol6gicas e da Saude
da
Universidade
Tuiuti
do Parana
como
requisito
para obten980
do Titulo de Licenciatura Plena em EducaC;8oFisica.
Orienlador:
Prof. Ms Eduardo Scheeren:
Ms Edson Marcos de Godoy Palomares
Curitiba
2006
Co-Orientador
Prof.
UNIVERSIDADE
FORTALECIMENTO
TUIUTI DO PARANA
MUSCULAR COMO MEIO PREVENTIVO
LESOES NO JIU-JITSU
Elaborado
A
por:
KARLA REGINA DOMAKOSKI
Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a gradua9ao
em Educa,ao Fisica Licenciatura Plena, com aprofundamento em Recrea9ao e
Lazer, como requisito para a obten,ao do grau de Graduado em Educa,ao Fisica da
Universidade Tuiuti do Parana, pela banca examinadora:
Me~tre Eduardo Scheeren
Orientador
+~~2J
Prof. d'l Disciplina de Trabalho Orientado
Curitiba, 13 de novembro de 2006.
SUMARIO
1.1
JUSTIFICATIVA
1.2
HIPOTESES ....
1.3
PROBLEMA
..
1A
OBJETIVOS
..
1.4.1
.
Objetivos
HISTORICO
.
0 Surgimento
Surgimento
PRINCIPAlS
2.2.1
.
.
ASPECTOS
Capacidades
Ffsicas
2.2.3
Prepara,ao
2.2A
Principais
Golpes ..
2.2.5
Principais
Regras ..
DO J/U-J/TSU
Fisica para
0
Aspectos
das Lutas..
LESOES
MAIS CONSTANTES
2.9
2.9.1
17
23
.
2.8
Articula,ao
14
.
Jiu-Jitsu ..
.
.
.
NO J/U-J/TSU
27
mais Acometidas
Traumatologia
FORTALECIMENTO
.
.
.
.
MUSCULAR
28
28
30
.
no Processo de Les6es ..
..
28
.
..
do Joelho ..
Aspectos Biomecanicos
14
14
.
.
2.7
Articula,oes
.
do Jiu-Jitsu ..
................ 18
TIPO DE TREINOS ..
2.8.2
12
.
..
Necessarias no Jiu-Jitsu ..
2.6
2.8.1
.
no Brasil..
Fisicas nos Fundamentos
9
...... 9
do Jiu-Jitsu ....
do Jiu-Jitsu
Qualidades
2.2.2
............ 8
Especificos ..
2.1.2
2.10
8
..8
DO JIU-JITSU
2.1.1
2.2
8
.......... 8
Objetivo Geral ...
1 A.2
2.1
......... .7
..
33
34
.............. 38
2.10.1
Tipos de Foryas ...
...41
2.10.2
Forya Maxima.
....42
2.10.3
Forya Rapida.
2.10.4
Resistencia
2.10.5
2.11
.
Forya Isomelrica
TIPOS
....
DE CONTRA<;AO
Contrayao
Isometrica
Contray80
Isotonica
2.11.3
Contrayao
Concentrica
2.11.4
Conlrayao
Excentrica
..
2.11.5
Contray80
Isocinetica
.
Necessidade
2.13
COMO A MUSCULATURA
2.13.1
Treinamento
2.14.1
TIPO DE PESQUISA.
TABULA<;AO.
3.3
POPULA<;AO/AMOSTRA
.
52
.
Jiu-Jitsu..
.
54
NA PREVEN<;AO
DE LES0ES
58
de Forya no
AUXILIA
53
64
do Atleta
.......... 65
.
.
69
.
71
............ 71
Populayao
3.3.2
51
. 5·1
..
de Forya versus Performance
3.1
3.3.1
.
..
3.2
.49
.... 50
....
versus Flexibilidade
Forya
.
..
do Treinamento
FLEXIBILIDADE
.49
MUSCULAR.
2.11.2
2.12
.47
.
2.11.1
2.14
.44
.
de forya .
..... 71
..
............... 71
..
.
Amostra ...
3.4
AVALlA<;AO
3.5
INSTRUMENTOS.
3.6
COLETA
..
DE DADOS ..
.
72
72
.
72
......... 72
3.7
CONTROLE
3.8
LlMITA<;OES.
DE VARIAvEIS
.....73
7.1.1
Apendice
1.
7.1.2
Apendice
2 ..
Apendice
3 ...
7.1.3
8.1
Tabelas
8.1.1
....
Gn;ficos ..
...73
..
...... 86
.
87
............ 89
..93
............. 96
RESUMO
FORTALECIMENTO
MUSCULAR COMO MEIO PREVENTIVO
LESOES NO JIU-JITSU
A
Karla R. Domakoski
Orientador:
Prof. Ms Eduardo Scheren
Co-Orientador: Prof. Ms Edson Marcos
de Godoy Palomares
Curso de Educa<;aoFisica
Universidade
o
Jiu-Jitsu
e uma arte marciaI de alto contato fisico,
torna de 2500 anos
dos movimentos
atras, fundamentada
dos animais,
e de
Tuiuti do Parana
criada pelo homem em
atraves da observay8o
e do conhecimento
aplicac;oes de leis da fisica como sistemas de
alavancas, momento de for<;a,equilibrio, centro de gravidade e
dos pontcs vitais do corpo desenvolveram
uma tecnica
0
estudo minucioso
de auto defesa;
devido
a
utiliza<;ao de alavancas em articula90es, os adeptos dessa modalidade acabam
estando sujeito a constantes lesoes. 0 presente estudo foi realizado com
conscientizar
importancia
as praticantes
do fortalecimento
e os profissionais da area de Educayao
0
intuito de
Fisjca, sabre a
muscular como meio preventivo de les6es, priorizando
o fato de que a funcionalidade do cerpo como um todo
e fundamental
para uma vida
saudavel.
Palavras
Chaves:
Flexibilidade.
Jiu-Jitsu;
Fortalecimento
muscular;
Preven98o;
Lesao;
7
INTRODUC;:AO
FORTALECIMENTO
A
MUSCULAR
COMO MEIO PREVENTIVO
LESOES NO JIU-JITSU
1.1 JUSTIFICATIVA
Por volta de 2500 anos atnis, documentos antigos na india relatavam
surgimento
de uma luta corporal que seria mais tarde considerada
eficiente arte marcial criada pelo homern, nascia entaD 0
Lutas"
Considerada
na antiguidade
0
como a mais
Jiu-Jitsu, "Pai de Todas as
como uma arte marcial violenta e arcaica,
varios golpes perigosos quando realizados com toda for,a, podendo levar
a
com
morie
seus praticantes.
No Brasil, poucos sabem que os melhores lutadores de Jiu-Jitsu
mundo, sao as brasileiros,
e que fcram eles que disseminaram
0
do
esporte em todos
continentes.
Par ser um esporte
comuns
durante
a atividade
ocorrer les6es nos
OSSOS,
Devida ao grande
promover
humane
um maior
que evidencia
fisica podem
movimentos
bruscos,
ser articulares
as les6es
e museu lares,
mais
podendo
nos ligamentos enos tendoes.
numera
de praticantes
entendimento
da parte
na busca de condi<;:6es de amenizar
ocorrer durante a pratica do Jiu-Jitsu.
desse
fisiol6gica
esporte,
esse estudo
e biomecanica
as possiveis
les6es
que
visa
do corpo
possam
8
1.2
HIPOTESES
>-
Estatisticas
diferentes
~ Acredita-se que
musculac;:ao
0
sabre
0
grau de flexibilidade;
grupo dos atletas de Jiu-Jitsu
terci maior flexibilidade
nao praticantes de
do que as outros dais grupos
praticantes
de musculac;:ao.
1.3 PROBLEMA
Qual
les6es
a importancia
do fortalecimento
muscular
como
meio
preventivo
de
no Jiu-Jitsu?
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo
Analisar
Geral
a importancia
do foftalecimento
muscular
como
um meio preventivo
de les6es no Jiu-Jitsu.
1.4.2 Objetivos
-
Trayar
Especificos
0
perfil dos praticantes de musculayao,
praticantes de
musculayao e Jiu-Jitsu e atletas de Jiu-Jitsu.
-
Avaliar as les6es mais freqUentes dos atletas de Jiu-Jitsu praticantes
nao praticantes
-
de museu/agao
e dos praticantes de musculal'ao
Comparar os resultados entre os participantes dos 3 grupos.
e
9
2
2.1
HISTORICO
DE LlTERATURA
DO JIU-JITSU
2.1.1 0 Surgimento
o
REVISAo
do Jiu-Jitsu
Budismo teve suas bases lan,adas pelo principe Sidharta Gautama,
nascido ha cerca de 2.500 anos no norte da india, perlo de Benares. Membra da
tribo Sakya, homem culto e dotado de grande inteligencia, logo passou a ser Buda,
iluminado, e via a religiao que fundara desenvolver-se
seus seguidores,
manges de longinquos
0
par toda a indica. Muitos dos
monasterios, sendo assaltados com muita
IreqUencia por bandidos em suas longas caminhadas para a propaga,ao da Ie,
loram responsaveis pelo novo tipo de luta de resultados tao positiv~s. A eliciencia
nasceu
da necessidade,
religiasos,
a habilidade
ja que, sem a usa de armas, atentat6rias
no usa do corpo era
aos preceitos
essen cia I para afastar assaltantes
(GUIMARAES, 2000, p.16).
Nascia
assim, a primeira forma de autodefesa
armas de fogo, baseado
na observac;ao
e no
criada pelo homem
animais, atraves de aplica<;6es de leis da fisica: sistemas de alavancas,
lor<;a, equilibrio, centra de gravidade e
0
sem a usa de
conhecimento dos movimentos
momenta
dos
de
estudo minucioso dos pontos vitais do
10
corpo humane
desenvolveram
mais saqueados
Antigos
uma
em suas viagens
textes japoneses
anti905,
Jitsu,
em
constituiam
empurroes,
fcram
sacos,
estrangulamentos
desta
forma,
nao sendo
2000).
referem-se
em muitos documentos
que
tecn;ca de autodefesa,
(GURGEL,
a varios estilos de luta corpo-a-corpo,
encontradas
pontapes,
e chaves
cenas
dolorosa
nas
da antiga
pressao
articulal'oes
tecnica
de certos
(GRACIE
e,
do Jiupontes,
& GRACIE,
2003).
A respeito
tecnicas
da origem
especificamente
sendo
que
mosteiros
no Tibet
eram
(GUIMARAES,
"Da China,
estendeu-se
0
da
naquele
luta
utilizadas
conhecimento
chines
chinesa
A propagal'ao
que
migrou
seguida
0
0
Budismo,
sudeste
impulso,
para 0 Ocidente.
0
Japao,
inicio,
atraves
da Asia
em
de cam bales
afirmam
quem
grandes
sem
armas
assim,
Chim
que fo;
113ensinou
as artes
conhecido
e com ele
0
antes
mais
maior deu-se
como Rei Asoka.
criando
monasterios
Jiu-Jilsu, chegou
da Asia, China e Japao,
entrando
viria seculos
esse desenvolvimento
e desenvolveu-a,
sua religiao
iormas
dando
Priyadarsim,
grande
que as
da india e do Tibet,
enclausurados
historiadores
para
Budismo
Tibet, Siao, lodo
manges
Certes
da india era Devanampriyia
tomou
consideram
atraves
alguns
marciais
2000, p.15).
do Jiu-Jitsu
india. Desta maneira,
pesquisadores
China
de algumas
asiaticas.
da morte de Buda,
como
a
pelos
no arquipelago,
pais." (GUIMARAES,
anos depois
alguns
chegaram
2000).
a Qutras regi6es
Gempim, um monge
golpes
do Jiu-Jitsu,
asiaticas
tarde,
A morte do Rei Asoka trouxe
Rei
0
e fora da
ao Ceilao,
de Cristo
0
0 Rei adotou
dentro
sendo que no Japao
do nascimento
2.200
quando
Birmania,
0
Jiu-Jitsu
e emigrando
muitas conseqOencias
em
para 0
11
Budismo e, naturalmente
pelo Budismo,
india,
depois
razao
pela
para
qual
Jiu-Jitsu.
0
de muita
Jiu-Jitsu
0
Os Bramanes
luta, conseguiram
tem
pouca
sentiram-se
expulsar
prejudicados
os monges
influencia
na india.
budistas
da
(GUIMARAES,
2000).
"A filosofia
Zen, nascida
essa religiao e antigas
A China foi
monges
Nessa
0
budistas,
epoca
predominava
pelos
luta corpo
a corpo.
samurais,
(GURGEL,
2000).
De acordo
ligada
tinha como objetivo
a propria
Jitsu
e
no Japao
que eram
"Arte Suave",
campos
de batalha
passar a ideia de tudo
uma tecnica
a forc;:ae
inteligente
entaa
Segundo
& Gracie
contribuiu
houve
para
Gracie
uma queda
0
fim do Jiu-Jitsu
que
0
0
e tinham
no Jiu-Jitsu
classico
sua
seu senhor
Jiu-Jitsu parece
feudal.
ser mal
0 termo "Arte Suave"
que a luta representava,
a ideia de usar
a forc;a com
fore;8,
contra ele;
a fon;:a bruta e a agressao
com
eram
era uma arte de lutar diretamente
em vez de resistir
(2000),
dos
0 Japao.
feudais
termo
do Japao
(GURGEL,
na procura
com a chegada
os senhores
usar a forc;a do oponente
para sobrepujar
da sua filosofia
Jiu-Ji/su,
guerreiros
Jiu-Ji/su
0
0
Terra do Sol Nascente,
ate a marte para proteger
verifica-se
essa e parte principal
marcial,
eximios
fonya do modo mais eficiente,
a ideia e ceder
a
entre
2000, p.16).
feudalismo,
0
duelavam
com a literatura,
po is significa
com
muito a chegar
Os samurais
aos sangrentos
(GUIMARAES,
pais a ter contato
nao demorou
protegidos
empregado,
primeiro
e, sem duvida, a tr890 marcante
do Budismo,
seitas do Jiu-Ji/su."
0
no Jiu-
Jiu-Jitsu
do oponente,
2000).
0
fim
das escolas
no Japao.
dos samurais
de
e da tradi,ao
Jiu-Jitsu no Japao,
0
que
12
Ap6s essa
epoca da historia e com a revolu9c30 industrial, acorreu a abertura
dos partos japoneses
conhecer
Japao
ao Ocidente e, com
a cultufa do povo oriental e
0
surgindo uma grande curiosidade
iSSQ,
segredo
das artes
marcia is. Com isso,
preocupava~se em preservar sua cultura, assim como
suas armas e tecnicas
exportados
0
karate,
e
de guerra. 0 Jiu-Jifsu
a judo,
0
aikido,
conhecimento
0
0
S8
fragmentado, e comeyam a ser
entre Qutras tecnicas
se tornaram grandes \utas. 0 Jiu-Jitsu
em
que
S8
desenvolveram
e
era preservado pelo irnperador japones, que
havia decretado crime de lesa-pratica ensinar esta luta fora do Japao (GURGEL,
2000).
Podemos
desta
forma,
entender
como
0
Jiu-Jitsu
desenvolveu
S8
e
S8
consolidou par meio dos samurais, sendo muito mais que uma simples forma de luta,
mas essencialmente,
uma forma de encarar
a vida sob uma etica social e moral.
(GUIMARAES, 2000).
Com a Primeira Grande Guerra, os japoneses
grande parte para
2.1.2
0
Surgimento
o Jiu-Jitsu
fugiram para
0
Ocidente
e uma
Brasil.
do Jiu-Jitsu
no Brasil
chegou ao Brasil em 1914, por meio do lutador japones Mitsuyo
Maeda Koma, que escolheu a cidade de Belem do Para para viver com sua familia.
Na epoca Maeda era campeao japones.
Maeda conheceu em Belem, Gastao Gracie e seus filhos: Carlos, Osvaldo,
Gastao e Helio. A familia Gracie era muito influente na cidade,
Gracie
ajudou Maeda
(GURGEL, 2000)
na nova cidade,
nasceu
0
patriarca da familia
uma grande amizade
entre as dais
13
Fora Maeda,
vieram
para
0
Brasil outros grandes
mestres
entre
0
ana de
1920 e 1934, entre eles podemos destacar: Geo Omori, Takeo Yuano, Fukaya,
Ryuzo Ogawa, Okoti, Yohima, Sabei Tani,Tatsuo Okoshi, Katsutoshi Naito, Takagi
Saigo, Yasuichi Ono e outros mestres japoneses. (GUIMARAES, 2000).
Segundo Gurgel (2000), como gratidao Maeda resolveu ensinar para 0 fi1l10
mais velho de Gastao,
Carlos,
na condi<;ao de segredo
a mais
perfeita forma de [uta,
a Jiu-Jitsu.
Carlos Gracie foi aluno de Maeda
durante uns dais anos, que logo dominou
com perfeiC;2Iotodas as tecnicas desse esporte, ensinando
depois
para seus irmaos.
Helio Gracie teve uma hist6ria
a
Jiu-Jitsu,
tecnicas, eficientes a ponto de serem reconhecidas
desenvolvendo
novas
parte, e considerado
per muitos
0
maior genic do
por todos como perfeitas. No come,o foi difieil, pois tinha restri,oes medicas que
impossibilitava
de praticar
esportes
devido
aD
seu
porte
fisico
fraco,
ele
nao
suportava atividades fisicas muito intensas e desmaiava quando treinava (GURGEL,
2000).
Mas seu amor ao esporte fez com que superasse este problema, urn dia teve
que dar aula no lugar de seu irmao Carlos,
tecnicas
com perfei921o, a partir desse
majores lutadares de
Jiu-Jitsu
consagrou
perante
dia nasceu
0
professor
sabia todas as
Helio e um dos
tad as as tempos. 0 professor Helio provou a superioridade
do
realizou
com bates par todo pais, aonde
se
Jiu-Jitsu
vivo atraves
as outras
campeao
pais 56 de observar
lutas,
e manteve
0
passou treinando seus familiares (GURGEL, 2000).
dos ensinamentos
que
14
Helio Gracie deixou os rinques aos 45 anos, sucedido par Dutro fen6meno
familia, seu sobrinho Carlson Gracie, que lutou
da
varias competic;6es de vale-tudo, e
nunca conheceu a derrota (GURGEL, 2000).
2.2 PRINCIPAlS ASPECTOS DO J/U-J/TSU
2.2.1 Qualidades
o
e
Jiu-Ji/su
Fisicas
nos Fundamentos
urn exercicio racional, que leva em Gonta a condic;ao fisica de
cada praticante, toda a musculatura
inteligemcia, no qual
seu
adversario.
do Jiu-Jitsu
0
lutador
Para
trabalhada por se tratar de jogo de
mars capaz pade lirar prove ito dos pontcs fracos do
e
isse,
e
fundamental
urn intenso
condicionamento
fisico,
trabalhando-se desde os museulos oculares ate os dos pes. Flexibilidade e explosao
muscular sao importantissimas para a pratica deste esporte (GUIMARAES, 2000).
2.2.2 Capacidades
2.2.2.1
Fisicas Necessarias
no Jiu-Jitsu
Velocidade
Para Guimaraes (2000, p.29), "e uma qualidade lisica particular do musculo e
das
coorctenac;6es neuromusculares,
rapida de gest05,
a<;80, de uma
que permitem
que, em seus encadeamentos,
intensidade
maxima
e de uma
Abrange os seguintes pontos:
Velocidade
de reac;:ao
Velocidade de deslocamento
a
execuc;ao de uma sucessao
constituem
uma 56 e a mesma
dura<;aa breve
au muito
breve."
15
•
2.2.2.2
Velocidade
dos membros
For.;a
Qualidade
tensao
e
fisica que permite
veneer
uma
um
resistencia
musculo ou urn grupo muscular
na
a9;30 de
empurrar,
produzir
tracionar
ou
uma
elevar
(GUIMARAES, 2000). Pode ser:
•
FOfc;a dimimica
• FOflya estatica
Forga de explosao
2.2.2.3
Equilibrio
Para Guimaraes (2000), 0 equilibrio
combinagao
e uma quaJidade fisica adquirida por uma
de a<;:oes museu lares com a finalidade
sobre uma base, contrariando a lei da gravidade.
2.2.2.4
o
Equilibrio
dinamico
•
Equilibrio
estatica
•
Equilibria
recuperado
e sustentar
0 corpo
Resistencia
De acordo com Guimaraes (2000),
permite
de assumir
Pade ser:
urn
esfon;:o continuo,
prolongado. Pode ser:
•
Resistencia
aer6bica
resistencia e uma qualidade fisica que
proveniente
de
exercicios
durante
um
periodo
16
• Resistencia anaer6bica
•
2.2.2.5
Resistencia muscular localizada
Descontrac;:ao
e
Guimaraes (2000, p.30) relata que, "descontra9ao
compreendida
como um fen6meno
neuro-muscular,
resultante
a qualidade fisica
de uma
reduc;ao de
tenseD na musculatura esqueletica." Pode ser:
•
2.2.2.6
Descontrac;:c3o
total
DescontraC;03o
diferencial
Coordenac;:ao
E
execuC;:8o
a capacidade
de
uma
fisica que permite as pessoas assumirem
seq(it3ncia
de
movimentos
econom;a. Contribuindo com a integraC;:8o
com
0
maximo
a
consciemcia e a
de
efici€mcia
e
progressiva de aquisic;oes e favorecendo
uma excelente 8980 dos diverses grupos museu lares em sua realizag80 de
movimentos(GUIMARAES,2000).
2.2.2.7
Ritmo
Para Guimaraes (2000), essa capacidade fisica
encadeamento
de tempo,
e
caracterizada por um
dinamico-energetico, e uma mudanrya de tensao e de
repouse, uma variaC;:8oregular com repeti90es peri6dicas.
17
2.2.2.8
Agilidade
Agilidade
e
a qualidade Iisica que permite mudar a posi9ao do corpo no
menor tempo passive I (GUIMARAES, 2000).
2.2.2.9
Flexibilidade
Ea
a
capacidade
fisica que condiciona
movimentarern-se
dentro
dos
limites
a capacidade
desejaveis
funcional
de
das articula90es
determinadas
ag6es
(GUIMARAES, 2000).
2.2.2.10
Polencia
Potencia
caracteriza-se
par
ser
uma
quaHdade
fisica
que
resulta
da
combina9ao da lor9a e da velocidade (GUIMARAES, 2000).
(POTENCIA = FOR<;A X VELOCIDADE)
2.2.3 Preparac;;ao Fisica para 0 Jiu-Jilsu
De acordo com Guimaraes (2000), a Jiu-Jitsu tem uma conota9ao especilica
de condicionamento
aos
fundamentos
treinamento
psicol6gico.
fisico, com
do
esporte.
total, aprimorando
0
aprimoramento
0
quatro
treinamento
importantes
das capacidades
deve
ser
aspectos:
fisicas
integractas
direcionado
tecnico,
fisico,
para
urn
taticD e
18
2.2.3.1
Beneficios
Para Guimaraes
Diretos com a Pratica do Jiu-Jitsu
(2000), as beneficios adquiridos com
•
Melhora do condicionamento
•
Melhoria
do sistema
0
Jiu-Jitsu sao:
cardiopulmunar;
circulatorio e respiratorio;
•
ReduC;2Iodos niveis de estresS8, depressao, ins6nia e nervosismo;
•
Aumento na flexibilidade articular;
•
Melhoria a elasticidade
•
Oesenvolve
muscular;
a musculatura,
melhorando
a
sustentac;ao do corpo;
• Manuten,ao do peso ideal;
•
Desenvolve
memoria e a coordenac;ao
a
•
Aquisigao
•
Proporcionar
de auto-conhecimento,
•
Madera
0
motara;
autodefesa
e disciplina;
sensa<;ao do bern estar;
tempeiamento,
dando seguranc;a
aos mais timidos e equilibrando
as mais agressivos;
•
Desenvolve
a auto estima.
2.2.4 Principais
2.2.4.1
Golpes
Raspagens
As capacidades Fisicas segundo Guimaraes (2000):
•
Fon;a dinamica e explosiva;
•
Velocidade
de
Coordena98o;
rea~ao,deslocamento
e movimeilto;
19
•
Equilibria
estatico,
dinamico
e recuperado;
Flexibilidade;
2.2.4.2
•
Resistencia
•
Agilidade;
•
Oescontrac;ao diferencial.
Passagem
Capacidades
muscular
localizada,
anaer6bica
e aer6bica;
de Guarda
lisicas:
•
Forc;a dinamica
•
Velocidade
e estatica;
de deslocamento
e movimento
dos membros;
Coordenac;ao;
2.2.4.3
•
Equilibria
estatica,
•
Ritmo;
•
Flexibilidade;
•
Resistencia
•
Agilidade
•
Descontrac;ao
dinamico
muscular
e recuperado;
localizada,
diferencial
anaer6bica
(GUIMARAES,
e aer6bica;
2000).
Imobiliza9ao
De acordo
com Guimaraes
•
Forc;a dinamica
•
Velocidade
(2000),
as capacidades
lisicas
necessarias
e estatica;
de deslocamento
e movimento
de membros;
sao:
20
2.2.4.4
•
Coordenac;ao;
•
Equillbrio
"
Resistencia
•
Descontrac;ao
estatico
e dinamico;
muscular
localizada,
aer6bica
e anaer6bica;
diferencial.
Montada
As capacidades
•
fisicas
Forc;a dinamica
utilizadas
segundo
Guimaraes
(2000) sao:
e estatica;
Coordena9ao;
2.2.4.5
•
Equilibria
•
Resistencia
dinamico
•
Descontrac;ao
e estcHico;
muscular
localizada,
anaer6bica
e aer6bica;
diferencial.
Peg ada pelas Costas
Capacidades
fisicas:
•
Forc;:a dinamica
•
Coordenac;:ao;
•
Equilibrio
•
Flexibilidade;
dinamico;
Resistencia
•
e estatica;
Descontra9ao
muscular
localizada,
diferencia!
aer6bica
(GUIMARiiES,
e anaer6bica;
2000).
21
2.2.4.6
Guarda Of ens iva
As qualidades
2.2.4.7
fisicas
•
Fory3 dinamica,
•
Velocidade
•
Coordenalt80;
•
Ritmo;
•
Flexibilidade;
•
Resistencia
•
Agilidade;
•
Descontra9ao
segundo
Guimar;;es
estatica
de deslocamento,
muscular
(2000):
e explosiva:
de reay20
localizada,
e movimento
aer6bica
dos membros;
e anaer6bica;
diferencial.
Guarda Defensiva
Capacidades
fisicas:
•
Forr;a dinamica e explosiva;
•
Velocidade
•
Coordena98.0;
de deslocamenta,
de rea9aa e de movimento
Flexibilidade;
•
Resistemcia
•
Agilidade,
•
Descontra9ao
muscular
localizada,
diferencial
anaer6bica
(GUIMARAES,
e aer6bica;
2000).
de membras;
22
2.2.4.8
Joelho no Abdomen
Capacidades
fisicas:
Forya dinamica;
•
Coordena98o:
Equilibrio
•
dinamico
Resistencia
e estatico;
muscular localizada,
aerobica
e anaer6bica;
• Descontra,ao diferencial (GUIMARAES, 2000).
2.2.4.9
Saida de Baixo
Capacidades
fisicas:
•
Fon;a dinamica
•
Velocidade
•
Coordenagc3o;
e explosiva;
de deslocamento
e
reac;ao;
Ritmo;
•
Resistencia
muscular localizada,
aer6bica e anaer6bica;
• Agilidade (GUIMARAES, 2000).
2.2.4.10
Finalizac;:ao
Capacidades
•
fisicas:
Forc;a dinamica
e explosiva;
Velocidade de deslocamento,
membros;
de rea,ao
e de movimento dos
23
•
Equilibrio
•
Coordena9E1o;
estatico,
•
Ritmo;
dinamico
e recuperado;
Flexibilidade;
• Resistencia muscular localizada, aer6bica e anaer6bica;
•
Agilidade;
• Descontra,ao diferencial (GUIMARAES, 2000).
2.2.5 Principais
Regras
Para a Confederac;ao
que
procuram neutralizar,
Brasileira de Jiu-Jitsu, os golpes validos sao
imobilizar,
estrangular,
pressionar,
torcer
aqueJes
articulac;6es,
como tambem lan,ar seu oponente ao solo atraves de quedas. Enquanto os golpes
naD validos, considerados desleais, como marder, puxar cabela, enfiar os dedos nos
olhos, 6rgaos genitais, torcer os dedos ou qualquer outro processo que tenha a
intenC;80 de traumatizar com 0 usa das maos, cotovelos, cabec;a, joelhos e pes.
Segundo a Confedera,ao Brasileira de Jiu-Jitsu, sao posi,oes conquistadas
tecnicamente, que
ocorrendo
a
S8
demonstram
a estrategia
de luta e finalizac;ao em
golpes; nao
finalizaC;8o, estas posic;oes sao assinaladas e convertidas em pontcs
at raves dos seguintes
criterios:
• Proje~ao (queda): e todo ou qualquer desequilibrio do adversario,
sendo projetado ao solo de costa e de lado, 2 pontos. Caso
0
atleta A
der uma queda e 0 atleta B cair de joelhos e consequentemente 0
24
atleta A dominar as costas do atlet8 B serao 2 pontos.Casa
derrube
0
0
atleta A
atteta B que nao seja de lado, ten; que mante-Io no solo, ou
pelas costas durante 3 segundos para ganhar as pontos da queda.
Obs 1: Na luta em pe, sera valida a queda do adversario para fora da area de
luta, au seja area de seguran9a, desde que a atleta que tenha come9ado a dinamica
do movimento
esteja
com os dais pes
dentro da area
de combate,
tudo que
acontecer em seguida nao devera ser considerado pelo arbitro.
Obs 2: Se
0
atleta estiver ajoelhado com uma das pernas em pe e sofrer uma
queda, quem deu a queda recebera 2 pontos. Caso
joelhos no solo e
solo cantara
0
0
atleta esteja com os dois
que esta em pe, derruba-Io e passar para
0
lado mantendo ao
como vantagem.
Obs 3: Quando
0
atleta tentar dar uma "Baiana" (queda que consiste em
agarrar as pernas do adversario levando-o para
0
chao) ou single-leg
e
0
oponente
sofrer uma raspagem, sendo bern sucedido nesta raspagem, e que ele recebera os
pontes, nao sendo computado
Obs 4: Quando
na Saiana.
urn dos atletas consegue
dar uma queda no
Qutro, e caindo
ao solo 0 que foi projetado pela queda consegue ralar e ir para cima do adversario
sera 2 pontos para ele e 2 pontos para
Desde
que
raspagem
0
atleta
0
que deu a queda
e valera 2 pontos.
atleta que recebeu
a queda e fai para cima.
nao caia na guarda,
que
cantara
como
25
•
Passagem
de
adversario,
E
guarda:
estando
entre
quando
estar por cimn de uma das pernas
sendo desta forma considerada
de guarda
e quando
adversario,
ficando
mantendo-o
adversario,
0
atleta que esta em cima passa
segurando
0
e sim urna vantagem.
segurando
brac;o ou
por baixo nao permitir
e colocar
0
joelho
a gola ou mesma
perna semi flexionada
com
0
atleta
do
Podendo
ate mesma
por cima
do atleta
pe de apoio
lado do
0
troneo
do
da
de pe), nao
e ao lado do
que esta
por baixo,
e mantendo
no solo, serao
e
Obs.: Se
no decorrer
au ate mesma
estiver
na barriga
0
do troneo
no solo, 3 pontas.
na faixa, dominando-o
0
para
este dominic,
(ficar de joelhos
Eo quando
cima
a passagem
ou longitudinal,
atleta com as costas
sera passagem,
oponente
por
e sendo preSQ pela Dutra perna,
emborcar
na barriga:
estiver
presQ ou nao.
POSiryc30de Meia Guarda,
movimentary8o,
Joelho
deste,
na pOSiry8o transversal
dominado,
estando
o atleta que estiver
•
0
atleta
0
as pernas
a outra
registrados
~
do joelho
na
pontos.
Obs.: Se
barriga
e se
considerada
0
0
atleta que estiver
atleta
de cima
per baixo nao permitir
nao estiver
cam
0
a coloca9aO
pe de apoio
no solo,
nao sera
ponto, e nem vantagem.
•
Montada:
oponente
E
quando
0
atleta
estiver
por
cima
com os joel has e pes no solo, podendo
e mantar
em
seu
este estar de frente,
26
au ate mesma de costas. A montada poctera estar par cima de urn dos
bravos do adversario, mas nunca par cima dos do is brayos, neste case
naD sera considerada
invertida,
cnde
adversario.
0
a montada,
atleta
fica
nao sera considerada
virado
Poderc~ ser considerada
par cima estiver
de frente
montada
para
a montada
pernas do
as
quando a atleta que esta
colocando urn dos pes no solo e Dutra
perna
ajoelhada, serao 4 pontos. Obs.: nao serilo computados pontos quando
a atleta naD estiver com as pes e/au joelhos naD estiverem no solo, e
sim sabre a perna do
adversario. Caso a atleta que esta par cima der
urn triangulo no oponente e este reverter a situal;ao ficando par cima,
sera considerada uma raspagem.
• Pegada pelas costas: E quando
costas, com as pes (calcanhares)
0
atleta pega seu adversario pelas
apoiados par dentro das coxas do
adversario, dominando sem permitir sair da POSi<;80,serao 4 pontos.
Obs.: A pegada pelas costas pode", estar por cima de um dos bral'os do
oponente, mas nunca por cima dos dois bra<;os, neste caso nao sera considerada a
pontua<;ao, tambem naD sera considerado ponto se os dais calcanhares naa
estiverem pressionando a coxa do adversiirio.
• Raspagem:
E quando
0
atleta estiver par baixo, com
0
adversario
dentro de sua guarda (dentro das pernas) ou ate mesmo na Meia
Guarda (prendendo somente uma das pernas do adversario) e consiga
27
if
para
cima
do
adversario,
invertendo
a
e,
posiC;<3o, isto
desequilibrando 0 oponente para 0 lado, para cima ou para tras, serM
Obs
1: Nao
sera
considerada
raspagem
todo
0 movimento
de inversao
(capotagem) sem que seja iniciado de dentro da Guarda ou da Meia Guarda do
atleta que
esta por baixo.
Obs 2: Quando 0 atleta e raspado e vira de costas para quem 0 raspou nao
consolidar
mantendo
a posi980,
mas
0 que
nas costas mesma
realizou
sem ganchos,
Cansegue
a raspada
caracteriza
segura-Io
a raspagem,
S8
desde que
0
adversario esteja com pelo menos urn joelho no chao.
Obs 3: Se 0 atieta partir da guarda para a posi9;;0 em pe derrubando 0
adversario
sera
considerado
raspagem,
portanto
0
atleta
devera
estabilizar
a
posic;ao.
2.6 TIPO DE TREINOS
As
aulas
necessidades
partir
de
um
sao individuais,
as
exercicios
S8
faraD de acordo
primordiais de cada aluna, a equipe que treina junto, 56
treinamento
para
a
pratica
pura
do
Jiu-Jitsu
com
S8
as
justifica a
como
esporte
(GUIMARAES, 2000).
As lutas desportivas
variaveis
pertencem
de competic~1O
traco caracteristico
do nlvel desportivo
de um conjunto
amplo
pelo
desenvolvimento
nlvel
explosiv~s,
de
ao grupo das modalidades
e que exigem
possuindo
de movimentos
uma
certa
da
resistencia
nessas
motores
modalidades
complexos
capacidade
variedade
com condi~¢es
especifica.
de
Sendo
caracterizados
aplicar
de adaptayoes
que 0
e a existencia
esforcos
as condir;6es
28
variaveis
de
competi~ao. Ao
desenvolvimento
eficacia
das
ac;:6es Ie-cnicas
&
2000 apud IDE
2.7
Aspectos
Durante
buscando
equilibria,
0
sistema
de
apropriado
sem
e dos melodos
urn alto nivel de
a diminui9ao
da
(VERKHOSHANSKY,
as
momenta
combinadas
de fon;:a, ponto
deslocamento
e principalmente
2000).
foi observado
lesoes decorrentes
Les6es
e das competiyoes,
de
do centro
das 890es motoras no Jiu-Jitsu desportivD,
corporais dos atletas.
dos treinos
movimentayoes
das leis da fisica,
(GUIMARAES,
de contato,
sujeitos
utilizam
dos centres vita is do corpo humane
de autodefesa
um esporte
constantemente
praticantes
e
a fadiga
2005).
(articulares),
aplicayoes
conhecimento
espirito
deslocamentos
e talicas
os alletas
alavancas
Devida as caracteristicas
de constituir
tempo,
de resislir
das Lutas
estrangulamentos,
da gravidade,
mantendo
PADILHA,
toda a luta (treina),
0
mesmo
da capacidade
que os praticantes
dos
golpes,
que podem
por longos
como
e 0 fata
podem
estar
inclusive
muitas vezes
0$
afastar as
period os (IDE & PADILHA,
2005).
2.8 LESOES MAIS CONSTANTES NO J/U-J/TSU
2.8.1 Articula<;:oes mais Acometidas
Baffa & Barros
pratica do Jiu-Jitsu,
A articulayao
veja os resultados
Jr (2002),
realizaram
um estudo
das lesoes
mais comuns
na
com 36 atletas de 14 a 32 anos.
mais comprometida
do esludo:
foi
0
joelho
(BAFFA
& BARROS
JR, 2002),
29
1" Joelho: 37"5% das les5es.
2" Cotovelo e dos dedos da mao (metacarpofalangeana e interfalangeana):
16,6% das les6es.
3" Ombro:
15,3% das les6es.
4" Dedos do pi>(metatarsofalangeana e interfalangeana): 7%.
S" Punho e tornozelo:
2,8%.
6" Coluna: 1,4% das les5es relatadas.
o
joelho
e
uma
articulac;ao multo importante
para
nosso carpa,
0
ele
e
responsavel pela dissipa,ao das cargas de for,a da gravidade que desce da cabe,a
ate os pes, sendo
0
joelho a responsavel pela sustenta,ao de aproximadamente
70% da massa corporal total. 0 joelho
e
responsavel
pelo sistema
funciona como uma "dobradiya" que realiza principalmente
locomotor,
ele
a extensao e a flexao da
perna sob a coxa (LORETE, 2006).
De acordo com Lorete (2006):
Muitos
praticanles
de atividades
fisicas
negao dos riscos que estao correndo
de
mau
usa
ou abuso.
incorretamente ou
prevenir
de
um
atenlo
possiveis
profissional
a cada
prevenindo
Algumas
especial
patologias
lewes
seja,
especializado,
movimentos
dos
e
em
praticar
fortalecendo
exercicios
que
as joelhos
esla articulacao
respectivamente
a articula9ao
nos joelhos
execu~o
relacionadas
na hora de praticar
ou
utilizando
sobrecarregam
colo cando
realizando
excesso.
exercicios
Uma
exerciC10S
forma
de
sob a orienta9ao
a musculatura
envolvem
sem ter
em estado
esta
e ficando
articula9ao
incorretos.
com
Jiu-Jitsu, como
os joelhos
e
0
merecem
urn cuidado
caso da condromalacia
patelar
30
(desgaste
da
esga~ados),
problemas
Pessoas
articula~ao
tendinite
nos meniscos
que possuem
clinico, realizando
professor
femoropatelar),
no tendao
ou nos ligamentos
fisica,
ligamentar
e do quadriceps
essas patologias
fisioterapia
de educa~ao
frouxidao
patelar,
cruzados
devem
e fortalecimento
(Iigamentos
(inflama~ao
e colaterais,
entre
tratar para nao agravar
muscular
sendo a muscula~ao
0
ficam
dos tendces),
outros.
0
quadro
orientac;:ao de urn
sob a
local mais indicado
(LORETE,
2006).
2.8.2 Articula<;:ao do Joelho
o
e
joelho
uma
articulaC;:8o intermediaria
do
membra
E
inferior.
uma
articulac;:ao com urn grau de liberdade - a flexao - extensao - que permite aproximar
ou afastar mais ou menDS a extremidade do membra da sua raiz, OU, 0 que significa
o mesmo,
de controlar
essencialmente
Para
Rodrigues
grau de liberdade:
quando
0
a dis tan cia do corpo
em compressao,
& Silva
a rota~ao
joelho esta fletido.
em rela~ao
0 joelho
ao solo.
sob a a~ao do peso (RODRIGUES
(2003),
sobre
0
a joelho
a articula~ao
do joelho
eixo longitudinal
trabalha
& SILVA,
comporta
2003).
mais
um
da perna que s6 realizamos
possue tres articula90es,
duas femorotibiais
e
uma femoropatelar.
Segundo
Rodrigues
& Siiva (2003),
0
joelho
possui
elementos
de refor~o
sao
eles:
•
Capsula
quadriceps
articular
e patela.
fibrosa:
constituida
pelo tendeD
do musculo
do
31
• Ligamento patelar: farmado pelas fibras do tendao do m0sculo
quadriceps,
que
S8
insere na
patera e tuberosidade
anterior da tibia.
• Ligamento colateral medial (LCM): tern uma farma de lamina fibrosa,
mais larga na parte superior do que na inferior; este ligamento
importanle que
e mais
ligamento colateral lateral (LCL), com relal'ao a
0
estabilidadedo joelho, esta inserido no menisco medial.
•
Ligamenta
colateral
e
lateral:
mais estreito que
0
LCM, estende-se
para baixo, a partir do epicondilo lateral do femur ate a cabel'a da
fibula.
•
Ligamenta
cruzado
anterior:
na face medial do c6ndilo latera; do
deslocamento
para
cima,
posterior do
da area
tras e lateralmente,
inserindo-se
0
indo
na parte anterior
da
impedir
tibia,
tern origem
intercondilar
para
femur, sua fun9EtO
femur sobre a tibia e a hiperflexao
do joelho.
•
Ligamenta
cruzado
cruzados,
origina-se
posterior:
e 0 mais
resistente dos dais ligamentos
na parte superior da area
intercondilar
da tibia,
indo para face lateral do condilo medial do femur, sua funl'M
impedir
0
deslocamento
e
de
anterior do femur sabre a tibia au a luxayao
posterior da tibia.
•
Os meniscos:
articulares
Sao fibrocartilagens
da tibia;
sendo
que
que repousam
cada
joelho
sabre as superficies
passu em
um
par de
meniscos, medial (MM) e lateral (ML); os movimentos dos meniscos
sao durante a flexao (quando sao tracionados para tras), durante a
extens80
(quando
sao
tracionados
para
frente),
durante
a rotaC;8o
32
interna
0
MM posterioriza e
0
ML posteririza
e
durante a rotac;:ao
externa 0 MM posterioriza e 0 ML anterioriz8.
• Ligamento
popliteo
semimembranoso,
•
Ligamenta
obliquo:
extensao do tendao do musculo
reforc;a a articulac;:ao do joelho
popliteo
arqueado:
posteriormente.
refon;:o ligamentoso
fascia do
da
semimembranoso, estendendo~se do condilo lateral do femur ate a
tibia, sua fun9ao de refor9ar a capsula fibrosa na face posterior do
joelho.
o
principal movimento do joelho
e: a flexao
e extensao; flexao
e0
movimento
que aproxima a parte posterior da perna da parte posterior da coxa, e extensao
e0
movimento de afastamento da parte posterior da perna da parte posterior da coxa,
0
joelho ainda realiza a rota9ao externa e interna (RODRIGUES & SILVA, 2003). Os
museulos que participam destes movimentos da articula9aOdo joelho sao:
•
Flexao
do joelho:
biceps
femoral, semitendinoso,
semimembranoso,
sartorio, gracil, gastrocnemios (auxiliam), popliteo (auxilia) e plantar
delgado (fraco).
• Extenslio do joelho: quadriceps femoral (reto femoral, vasto lateral,
vasto medial, vasto intermedio), tensor da fascia lata (auxilia) e gluteo
maximo (auxilia atraves do tracto iliotibial).
• Rotat;;ao interna
do joelho:
sartorio, gracil e popliteo.
semitendinoso, semimembranoso,
33
•
Rotac;ao
(auxilia)
externa
biceps femoral,
do joelho:
e as fibras
latera is de gluteo
maximo
tensor
da
fascia lata
(THOMPSON
& FLOYD,
2002).
2.9
Aspectos
Os
Biomecanicos
no Processo
de Les6es
museu los sao respons8veis peJa aplic8g,ao da tensEio em seus pontcs de
inser9ao nos
par sua vez, formam as diversos sistemas de alavancas.
e estes
05505,
Para que haja uma analise dos sistemas
de alavanca
do corpo, deve-S8
Jevar em
considera9ao: conhecimento preciso do ponto de insen;:ao do museu 1o, a distancia
entre
0
musculo
alavanca
e
ponto
0
e da posigao
de apoio
da alavanca
A biomecanica do joelho
e
anormais
rnenisGos
cteterminam
e as
da alavanca,
(GUYTON
e importante,
0
joelho
seus movimentos
move-S8
do brago
da
1997).
aplicado sobre
a estresse
ligamentos.
do comprimento
& HALL,
a
com
conjugados,
normais
cartilagem articular, as
sers graus
de
Jiberdade,
apresentancto flexao e extensao, transiaf:;ao (de anterior para posterior, de medial
para lateral e axial), rotayao,
quando recebem
aduyao
e abdUl;:ao. Os ligamentos
funcionam
funcionam em sintonia para colocar a carga ao longo das vias ligamentares.
a carga
(LORETE,
ultrapassa
a resistencia
unem
do ligamento,
da frbra muscular,
existe
se funde com uma fibra tendinosa;
em feixes,
(GUYTON
maxima
este
pode
Quando
se
romper
2006).
Na extremidade
sarcolema
melhor
carga na diref:;ao de suas fibras. A estrutura 6ssea e as meniscos
& HALL,
farmando
1997).
os tend6es
superficial
do
par sua vez, as fibras tendinosas
um revestimento
se
muscuJares
que se prendem
aos
OSSDS
34
2.9.1 Traumatologia
Achour Junior (1996) relata que, esportes que exigem niveis extremos de
flexibilidade, como
0
Jiu-Jitsu, podem causar les6es pela propria extensibilidade dos
movimentos, e ou pela forya do movimento desportivo; a coluna vertebral
e a mais
vulneravel a ies6es, sendo a regiao lombar, a que rna is safre les6es entre os atletas.
Existe urna caracteristica particular das modalidades de lutas, no que
respeito ao risco e ocorrencia
mente
veneer
fora de a9"0 levando-o
a
0
diz
de traumatismos; os riseas na pratica dessas
modalidades podem ser muito majores, pois
fundamental
S8
0
objetivo principal de suas tecnicas
e
adversario colocando-o em risco de les5es, ou entao
inconsciemcia (IDE & PADILHA, 2005).
Segundo Schwarzenegger (2001),
esportes em geral desenvolvem
os praticantes de exercicios fisicos e de
as musculos
envolvidos
urn nivel
na pratica ate
requerido. Os museu los naD envolvidos, ou menes envolvidos, tendem a enfraquecer
com
0
tempo, levando a urn desequilibrio ainda mator; ap6s alguns anos praticando
um determinado esporte, os atletas desenvolvem um nivel de desequilibrio propicio
a sofrer suscetiveis Jesoes. Tendo em vista que praticar um esporte durante varios
anos em urn nivel intenso a moderado, tende a levar
0
corpo
a
exaustao, e ao
menos que seja realizado algum tipo de programa de exercicio para preven<;:ao,0
atleta ira aumentar
0
risco de les6es, cornprometendo seu desempenho atletico.
No Jiu-Jitsu, constantemente sao realizadas flexoes total da coluna vertebral,
aumentando teoricarnente
0
risco de les6es na parte anterior da vertebra, assim,
aumenta-se a ten sao no ligamento longitudinal posterior e produz uma fon;a
consideravel nos discos intervertebrais. Na extensao da coluna aumenta
0
risco ao
35
ser tracionada a parte
anterior da vertebra
e aumenta a tensao do ligamenta
longitudinal anterior da coluna (ACHOUR Jr., 1996).
A escolha
do exercicio
a escotha
do tipo de equipamento
envolve
grandes
a
decisoes,
5er
como
utilizado
a at;:ao muscular
no exercicio.
e
0 equilibria
entre a musculatura agonista e antagonista e importante para a menor
incidencia de les6es
articulares
e dos tecidos musculares e
Seguindo essa hip6tese, se houver um
antagonista,
(FLECK!
havera
uma
KRAEMER,
facilita9ao
1999, apud
para
0 surgimento
UCHIDA
et alii, 2005,
conjuntivos
entre agonista e
desequilibrio
de futuras
lesoes.
p_05).
Para Schwarzenegger (2001, p.62):
Fortalecer
Institute
esportes
afirma
- em termos
diminui
as chances
corporal
maior
0 corpo,
Mark
(BradentonIFI/6rida-USA),
para melhor
e mais
corporal,
mas
forte,
criar
de forya,
de lesOes.
satisfazer
se
e
isso
a quantidade
Verstegen,
diretor
nao apenas
velocidade
Permite
e resistencia
- como
ao atleta
ele exige,
maxima
Performance
0 desempenho
as demandas
que
do National
aumenta
mudar
sua
do seu esporte
ou manter
de forya
para
nos
tambem
composiytlo
- isto e, ficar
ou reduzir
qualquer
peso
tamanho
corporal.
Os Praticantes de exercicios fisicos e os atletas de alto rendimento estao
sujeitos a les6es. Quando isso ocorre, e fundamental urn periodo de inatividade ou
ate mesrno urna imobilizaryao articular, para podermos avaliar a perdas das
capacidades, principalmente da lor9a. Os testes de pre-Iesao sao de grande
importancia, podendo assim, qualificar a queda de forrya nesse periodo e observar a
evolu9ao no momento da reabilita9ao (SALEI MacDOUGALL! WENGERI GREEN,
1991, apud UCHIDA et alli, 2005, p.32).
36
A literatura
sugere que:
Antes de desenvolver a fon;:a muscular, se desenvolva a f1exibilidade a maiaria
Ilvres,
dos
exercicios
emprega
larga
de fon;:a,
amplitude
especialmente
de movimento
as que utilizam
ao redor
das
pesos
grandes
articula96es.
Antes de desenvolver a for<;a muscular, se fortarec;;a as tend6es e as
ligamentos - 0 aumento da forya muscular normal mente excede a
capacidade
trabalhos
de adapta9.3o
com
dos tend6es
intensidades
elevadas,
e dos
ligamentos;
de maneira
dessa
prematura,
forma,
ou em
curto perfodo de tempo para a adapta98o, podem oferecer riscos aos
sistemas
/l,ntes
de suporte.
as membros, desenvolva 0 tronco - as rnusculos
de desenvolver
do tronCDfuncionam como uma unidade que proporciona estabilizacao
e, mant~m a tronco fixo durante as movimentos de braCos e de pernas.
(BOMPA,
Para Schwarzenegger
2000, apud
(2001),
UCHIDA
Saber qual
et alii, 2005,
0
p.59).
tipo de programa
de forya a ser utilizado para urn determinado esporte, nao
de treinamento
e tao simples;
de acordo
com a explicayao de fisiologistas do exercicio:
A intensidade e a duracao da tensao sao as fatores mars importantes que
produzem aumentos de forca. As demandas de for~a de cada esporte
devem ser avaliadas a fim de desenvolver um programa especifico
apropriado. Em geral, as esportes que requerem resistencia muscular
empregam programas de treinamento de forca envolvendo um grande
numero de repeti~Oes, enquanto que aqueles que requerem for~a utilizam
menos repetiCOes.
SCHWARZENEGGER,
De acordo
com Scwarzenegger
(BROOKS,
2001,
(2001,
G. A.;
FAHEY, T.
D.,
1987. apud
p.63).
p. 63), atletas
devem
ser treinados
sob
orientayao de urn profissional da area de treinamento de fOry8, que possuam
conhecimento e experiencia para planejar programas apropriados para cada
esporte.
37
Recomenda-se Achour Jr. (1996), que durante os treinos de Jiu-Jitsu, os
movimentos sejam executados com a flexibilidade desenvolvida sem a presenc;:a de
fadiga muscular.
Segundo Scwarzenegger (2001, p. 63), existem algumas consideral'oes
gerais que se aplicam
a qualquer que seja 0 esporte para 0 qual se esteja treinando:
1. Oieta e nutriC;:8o sao fundamentals para 0 controle da compos;C;:80
tanto quanta
0
treinamento
de peso, alimentar-se
corretamente
corporal
para ganhar,
para
perder au para fiear mais forte;
2. 0 objetivo bi!sico do treino de forl'a para um atleta e melhorar a
periormance
no esporte, ter urn corpo melhor e fortalecer musculos mais fracos naD
utilizados em seu esporte;
3. Os beneficios do treinamento de peso do tipo fisioculturismo para atletas, e
devido a sua natureza
"nao-especifica",
0
treinamento
com pesos livres
produzem
uma res posta adaptativa melhor do que os treinamentos com aparelhos;
4. 0 objetivo para os atletas, com
0
treinamento de forl'a e desenvolver lorl'a
6tlma em vez de fon;:a maxima, fortalecer museu los fracos e alcanc;:ar urn melhor
equilibrio de lorl'a entre os grupos musculares.
Durante
0
treinamento de lorl'a (musculal'ao), s6 haven; perigo em se
lesionar-se devido uma tecnica errada (Ialta de tecnica) de levantamento de pesos,
hi! perigo de lesao da coluna vertebral devido a um eslorl'o precoce, brusco, ou sem
tecnica no movimento
cham am a atenc;ao
(como
para
par
lesoes
exemplo:
da
coluna
no agachamento),
devido
IreqOentemente causados pela lalta de t"'cnica (WEINECK,
a
varios
esforc;os
1999, p.316).
estudos
excessivos,
38
A flexaa de 5 em do tronco para frente resulta num aumento
peso para a musculatura
das costas.
0
de 100 kg de
efeito de uma alia carga
sabre
0
bral,;o (este apresenta um ponto de (Qla~ao com reJa~aoao tronco no qual
se insere)
pede
resulta numa carga ainda maior sabre a coluna
ser esclarecido
bra~o
estendido
comprimento
vertebral.
Weineck
utilizavao
serem
correta
2.10
mesmo
tamanho,
e que
todas
diferentes
esqueh~ticos
forma e utilizavao.
forva muscular
de 298
WEINECK,
quanta
(WilMORE
as fibras
resulta.
kg sabre
segundo
Wilmore
30 anos
pra os homens;
durante
a puberdade,
aumento
da forc;:a.
funcao
em
as discos
0
do
da coluna
1999, p.316).
e fundamental
de pesos,
devido
para
as jovens
a
ao risco de les6es
tipos
de
de
uma
fibras
unidade
das tecnicas
sao
motora
recrutados
para a realizac;:ao de uma atividade;
no
corpa,
apresentando
Cad a movimento
& COSTlll,
juntamente
& Costill (2001),
a forva maxima
de
aumentando
sua
massa
ao
estagios,
mais de
variac;:ao
de
a utilizavao
de
p.146),
"a forva
ate os 60 anos au acima."
muscular
e atingida
hormonais
em
grande
(1998,
atuam
existem
necessita
Sharley
lentamente
com a massa
pais, as alterac;:oes
uma
coordenado
2001).Para
atinge a auge par volta dos 20 anos e declina
A farc;:a aumenta
0 que
MUSCULAR
da fareya solicitada
musculas
0
apud
pe)
em
vertebral,
urn peso de 10 kg sobre
reduc;:ao da carga sabre a coluna vertebral.
estimuladas,
tempo
relata,
corpo
numa carga
de levantamento
FORTALECIMENTO
dependendo
braco,
a
exemplo:
a fase de cresci mento, com a utilizac;:ao cerreta
haven'! uma
Quando
(estando
(BERGER,1965,
p.316)
da tecnica
maior durante
levantamento
600
(1999,
do
pelo seguinte
ao decorrer
par volta dos 20 anos e
que ocorrern
muscular,
dos anos,
causando
nos homens
urn elevado
39
Quando
a
for~a
e
treinada
dificilmente
ela declina
totalmente,
iSSD
ocorre
inclusive em pessoas na faixa etaria dos 60 anos (SHARlEY, 1998).
Os ganhos
controle
de for<;:a tambem
e
neuromuscular
limitado
ate
depend em da maturac;ao
mieraliniza9c3o estar completa,
a
em geral, ate a matura,ao sexual (WilMORE & COSTlll,
"FOf<;ae resistencia
para
a saude
treinamento
e para
de fOf<;a reduz
fisico,
os estudos
os riscos de les6es
que
0
pois
0
que Dcorre,
2001).
muscular sao componentes importantes
condicionamento
0
neurol6gica,
que contribuem
tern mostrado
podem
ocorrer
que
0
durante
a
atividade fisica." (WEINECK, 1999).
Segundo Uchida (2005), atualmente 0 treinamento de for,a exerce um papel
fundamental
no
condicionamento
reabilita<;c30 de les6es,
no aumento
fisicD geral,
de massa
na
performance
muscular
esportiva,
e no bern estar
fisicD
na
e
psicol6gico do praticante.
o treinamento de for9a sempre foi associado ao aumento da massa
muscular, seodo um meio para atingir uma hipertrofia muscular adequada,
no caso dos aUelas de fisioculturismo, e para
° aumenlo
importanle para muitos esportes. (UCHIDA .et ani., 2005,
de for~amaxima, p.03).
"as termos carga, peso e treinamento de for,a tem sida usados para
deserever
mover)
um tipo de exereieio
que requer que os
contra uma forya de oposiyao,
museu los se movarn (ou tentem se
normalmente
representada
por algum
tipo de
equipamento." (FLECK & KRAEMER, 1999, p.19).
Para Uchida (2005), existem diferen,as no treinamento de for,a, dependendo
da modalidade
esportiva,
diferenciam
as sess5es
de treinamento,
seja qual for
°
40
objetivo.
Assim,
em fun~ao das caracteristicas
o volume,
a intensidade,
exerc[cios),
as formas
pelo treinamento
a freqOencia
de contrale
iraD variar;
dos exercicios,
dos treln05,
da carga,
devemos
como
0 intervalo
as alteraQoes
levar em Gonta
(entre
tipo, a ordem,
0
as series
organicas
a variabilidade
e as
promovidas
individual
de
cada pessoa, compreendendo as objetivos de cada praticante e prescrever urn
treinamento
da forma rnais particular
e personalizada
passive I.
Sabre as variaveis agudas do treinamento de fon;a, vale a pena lembrar.
que para elaborar
e necessaria
0 treino
ordenar
de forma
16gica as variaveis
de treinamento, que sao extremamentes importantes para abler 0 resultado
desejado, tevando em conta a adaptat;;:aodo organismo (UCHIDA et alii.,
2005, p.04).
Para
recomenda,
a
de varios movimentos
devido
•
com
benefice
fracos em que 0 desequilibrio
De acordo
realizada
muscular
como sendo particularmente
suficientemente
execu9ao
fortalecimento
com Wilmore
a ac;ao dos
Agonistas
Schwarzenegger
no desenvolvimento
resultante
(2001)
de musculos
possa ser prejudicial
para a
esportivos.
& Costill
(2001),
museu los agonistas.
(motores
pesos,
primarios):
a aplica~ao
antagonistas
sao os principais
da for~a
muscular
EO
e sinergistas:
musculos
envolvidos
em um movimento;
•
Antagonistas:
•
Sinergistas:
sao os museu los que se op6em
museu los auxiliares
dos motores
aos motores
primarios;
primarios.
Os musculos agonistas produzem a maior parte da fon;:3 necessaria em
qualquer movimento. Os museulos atuam sabre as ossos aos quais eles
esta:o fixados. Iracionando-os em dir~o
uns aos outros. Os museulos
sinergistas auxiliam nessa at;;:a:oe, algumas vezes, estao envolvidos no
41
ajuste
fino da diret;:ao
do movimento.
papel protetor. (WILMORE
2.10.1
& CaSTIll,
Os
museu los antagonistas
2001,
tem
um
que pode ser produzido
par
p.46).
Tipos de Fon;:as
Ao definir forya como n[vel de tensae
urn grupo muscular
desse
mesma
alcan9ados
grupo
eficiencia
&
GUEDES
do sistema
GUEDES,
em manter
de tempo
da aptidao
maxima
e resistencia
muscular
por urn periodo
dais componenles
da
especifico,
muscular
as niveis
de
for~
ser considerados
musculo-esqueletico.
submaxima
constata~se
mais elevado,
fisica devem
como a capacidade
que esses
moduladores
(SHARKEY,
1984,
apud
1995,p,27).
Weineck (1999) considera, que a forga e suas diversas manifestagoes podem
ser sempre consideradas
quando
utilizada
sob os aspectos de forv8 geral e forC;8 especifica,
ern um determinado
esporte,
no
nitidamente devido a um numero grande de varia90es
Jiu-Jitsu podemos
mesma
comprovar
dos golpes.
A forga, para fisica, e representada pelo produta da massa pela aceleragao
(for9a ;;; massa x acelera9ao),
exerciclos,
a fonya
e
mas quando a assunto
vista como
a superayao
e
execuyao
de uma
dada
de movirnentos
resistencia
-
e
que
acontece atraves da contragao muscular (MANSO, 1996; VALDiVIELSO, 1996;
CABALLERO,1996, apud UCHIDA et alii., 2005, p. 03).
Forga geral entende-se a forga de todos as grupos museulares independente
de urn esporte, e for9a espedfica
determinada
determinado
modalidade
grupo
compreende-se
esportiva,
muscular
para
au
seja,
realizar
esporte especifico (WEINECK, 1999).
Fleck & Kraemer (1999, p.20) relatam:
como a for9a empregada
em uma
a
par
um
em
um
for9a
desenvolvida
um determinado
movimento
42
"For~a
e a quantidade
muscular
maxima de forc;:a que um musculo ou grupo
muscular pode gerar em urn padrao especifico de movimento
velocidade
de movimento
(KNUTIGEN
e KRAEMER,
"Em um exercicio tal como um supin~, 1 RM
em uma velocidade
de movimento
em urna determinada
1987)."
e urna medida de fan;;:amuscular
relativamente
lenta." (FLECK
fon;a nas suas diversas manifesta96es
e representada
& KRAEMER,
1999,
p.20)
A
em quase todas as
modalidades esportivas como um dos fatores determinantes do desempenho, assim
atribui-se
modalidade
um
papel
esportiva
significative
ao
seu
desenvolvimento
de
acordo
com
a
(WEINECK,1999).
Constatamos a existencia de 3 tipos principais de fOf9a: fon;:a maxima, fanya
rapida
e resistencia
1976; MARTIN,
2.10.2
Para
disponivel,
de for,a
(WEINECK,
1999, apud
LETZELTER,
1972;
HARRE,
1977; FREY, 1977).
For9a Maxima
Weineck
que
0
(1999,
p.225),
"A for,a
sistema neuromuscular
maxima
representa
pode mobilizar atraves
a maior
for,a
de urna contrac;ao
maxima voluntaria."
Forya
muscular
musculatura
exercer
forya
excentricas.
Segundo
Guyton
maxima
para dado
maxima
(KOMI,
e
a capacidade
movimento
nas seguintes
1994, apud
& Hall (1997, p.77):
de
corporal,
UCHIDA
formas:
exercer
contudo
forya
isometricas,
et alii., 2005,
maxima
os musculos
p.51).
na
podem
concentricas
e
43
[...) lada a hipertrofia muscular resulta do aumento de numero dos
filamenlos de actina e de miosina, causando aumento do volume da fibra
muscular,
0 que e chamado.
simplesmente,
geralmente como resposta a
quase
fibrilar.
Issa ocorre
QU
maxima.
Wei neck (1999) considera
maxima,
de hipertrofia
contracao muscular com fon:;:a maxima
ainda outras formas
fonya rapida e a resistencia
a for9a
de for9a paralelamente
de fOf<;8:
Sob condic;oes extremas (como risco de vida, hipnose, entre outras),
encontramos a fon;:a absoluta que e ainda maior do que a tanya maxima, ela
representa
a somat6ria
•
da forC;8 maxima
Forc;a Absoluta
reserva
e da fanya de reserva.
I: considerada
mobilizada
par
meio
a fon;a maxima
de
voluntaria
farmacos
QU
de
e a fonya de
componentes
ps[quicos.
•
For9a Absoluta
II: representada
pela for9a que nao depende
do peso
corporal.
•
Fon;a Relativa:
Representa
Para alingir a for~
a fon;:a dependente
do peso corporal.
ou polencia muscular adequada, carga deve ser
maxima au pr6xima da maxima. Alletas que necessitam de altos nlveis de
fon;a e potencia musculares durante as eventos esportivos muitas vezes
incorporam treinos pr6ximos de 100% de uma repeti<;:aomaxima (1RM).
(KREIDER!
Segundo
estatica
Weineck
FRY! O'TOOLE,
(1999),
a for9a
1998, apud
maxima
UCHIDA
e
dividida
el alii, 2005,
em
p,07),
for9a
maxima
e dinamica:
A for<;:amaxima
e
a maior for<;:8que
0
sistema neuromuscular pocfe
mobilizar atraves de uma contraryao jnvoluntarja contra uma determinada
resistencia; par outro lado, a fon;a maxima dintlmica e a fon;a maxima que a
44
sistema
dentro
neuromuscular
maxima
A Forya
maxima
em equiHbrio.
Weineck
(1999,
desenvolver
seq[j~ncia
e
estatica
dinamica,
maior
maxima
p.226),
1970, apud
a for,a
uma
e
contrar,;:ao
WEINECK,
maxima
voluntaria
(FREY,1977).
sempre
somenie
maior
pade
de contray8.o
limite) e a capacidade
(UNGERER
par
de movimentos.
sempre
pois uma forya
se a carga (carga
Para
pade
de uma determinada
que
a fon;:a
ser desenvolvida
do musculo
estiverem
1999. p.225).
depende
dos
seguintes
componentes:
das estrias
transversais
dos musculos
(lin has Z);
da coordenar,;:ao intermuscular (coordena9a.o entre musculos que atuam
como
agonisla
mesmo
em um mesmo
movimento,
Que traba!ham
juntos
num
movimento);
da coordenar,;:c3ointramuscular (coordenac;a.o dentro do musculo).
o
prazo,
treinamento
sobretudo
intramuscular.
apresenta
de forga maxima
um
aumento
de
A forc;a de contrayao
grandes
beneficios
concentrica
for,a
e excentrica
devido
Ii melhoria
de cad a unidade
motora
(BOHRLE/SCHMIDTBLEICHER,
provoca
da
em curto
coordena,iio
isoladamente
1981,
nao
apud
WEI NECK, 1999, p.226).
Weineck
do sistema
pernas)
(1999, p.226) relata que, "A for,a
neuromuscular
ou ainda objetos
de movimentar
rapida com preen de a capacidade
a corpo
(bolas, pesos, esferas,
ou parte
discos,
do corpo
(bragos,
etc.) com uma velocidade
maxima."
A forlta
rapida
pessoa (ex. a for,a
pode
ser encontrada
de forma
diferente
em uma
mesma
rapida de uma perna pode ser maior ou menor do que da outra
45
perna,
etc.).
(HOLLMANNI
Urn
atleta
pode
HETINGER,
desenvolver
movimentos
1980, apud WEINECK,
rapidos
au
lentos.
1999, p.226).
Movimentos com forca rapida sao programados, ou seja, sao processados
atraves do sistema nervoso central. Os atletas aptos para desenvolver
movimentos mais
rapidos
aqueles menDS aptos.
possuem urn "programa
H
mais rapido do que
VOSS, 1992, apud WEI NECK,
(BAUERSFELDf
1999).
Hi! programas especificos
pode ser utilizado
para processar
1992, apud WEINCEK,
Treinamentos
rapidez
para cad a movimento,
movimentos
urn mesmo programa
semelhantes.
basico
(BAUERSFELDNOSS
1999, p.227).
de
for,a
rapida
aD fata de que as impulsos
(programas
temporais
rapid os sao diretamente
curtos)
devem
conduzidos
sua
ao musculo
principal.
De acordo com Weineck
(1999, p.227):
o padrao de inervacao e caracterizado por uma ampia fase de preinervayao,
atraves
de urn acentuado aumento da atividade principal e da
concentral):c3ode atividades na primeira metade da atividade, bem como
atraves de uma boa coativac;ao (ativac;ao simultanea) dos musculos
principais participantes de urn movimenlo. Como conseqOemcia da preinervac;ao M uma melhoria da reac;aodo fuso muscular, islo e, um aumento
da elasticidade dos rnusculos. 0
acentuado aumento
da atividade
(concentrac;ao de atividade na primeira fase da atividade) cria as condic;Oes
para uma concenlrac;ao rapida e forte
o padrao de inervac;aodos programas de processamento
temporais longos) nao tem urn rapido controle sabre
0
lento (programas
muscuto principatoA
fase de pre inervac;aoe certamente mais reduzida ou mesmo ausente e as
atividades desenvalvidas sob controle destes programas apresentam
duradouros plains. (BAUERSFELDNOSS
p.227).
1992, apud WEINECK, 1999,
46
Existe
uma
movimento,
0
velocidade
do
diferenciayao
relayao
aumento
entre
da fon;:a
movimento,
entre
for<;:a maxima
podendo
a influencia
isometrica
e
isometrica sempre esteve
constatar
atrav8S
da for<;:a maxima
da
sabre
velocidade
ligado
do
it melhoria da
for<;:a isometrica,
fon;a
a
rapida
a
e suas
subcategorias. (BOHRLE/SCHMIDTBLEICHER1981, apud WEI NECK, 1999, p.227).
A
fon;a
maxima.
mobilizada,
dando
na
qualidade
de
fon;:8
lugar a urna fOf98 rapida
basica
inespecifica,
muito especial,
que
nao
e
leva em
conta nao somente a estrutura do musculo, a coordenaty8o intramuscular e
intermuscular
e 0
movimentaty8o,
(REISS!
0
padrao
de
angulo
PFEIFFER
de
1991,
inerva98o,
Irabalho
mas
e
DUCHATEAU
as
tambem
demandas
1993,
apud
a velocidade
da
de
musculatura.
WEINECK,
1999,
p.227).
o
aumento
da carga
utilizada
no treinamento
resulta
em um significativ~
aumento da for,a maxima para a for,a rapida. (WERCHOSHANSKIJ 1978, apud
WEI NECK, 1999, p.228).
Weineck (1999, p.291), relata que "a for,a rapida depende da coordena,ao
intermuscular
e intramuscular,
da musculatura
da velocidade
de contra
gao e da forga de contra9ao
ativa,"
Segundo Weineck (1999, p.229), para
0
treinamento de fo,,;a rapida, de
for,a de saida e de for,> explosiva existe uma diferencia,ao.
• For9a de saida (uma categoria da for,a explosiva)
desenvolver,
muscular,
modalidades
em
sendo
um curto
um
esportivas
(boxe, muay thai, jiu-jitsu),
periodo
importante
que requerem
de tempo,
requisito
e a capacidade
uma
no
uma grande
grande
desempenho
velocidade
baseia-se na capacidade de recrutar
de
tensao
de
inicial
0
maior
47
numero
garantindo
•
passivel
deste
Fon;;a explosiva
de
modo
unidades
a forr;8
motoras
no
inicio
da
contraCY<3o,
iniciaL
e a capacidade
de desenvolver
uma
fOfya em urn
e0
curto periodo de tempo, 0 aumento da for~a por unidade de tempo
principal fator, dependendo da velocidade de contra~ao das unidades
motoras das fibras FT, do numero
de unidades
motoras recrutadas
e
da for~a de contra~ao das fibras.
"Potencia muscular
e
a combina~ao entre a velocidade e a for~a; quanto
maior a for~a ou a velocidade de execu~ao, maior sera a potencia gerada." (KOMI,
1994, apud UCHIDA et alii, 200S, p.S2).
Conforme Uchida et alii (200S), for~a explosiva pode ser determinada com urn
unico movimento, ou com uma serie de movimentos, em exercicios aerobicos,
com
grande numero de movimentos repetitivos (KOMI,1994).
"Com
pequena
resistencia
ha 0 predominio
da fortya
de
saida,
com
0
aumento da carga ha a mobiJiza~ao da for~a explosiva; e com cargas
excepcionalmente altas, da for~a maxima." (LETZELTER 1978, apud WEI NECK,
1999, P.229).
"A for~a rapida depende da modalidade esportiva e de fatores especificos do
treinamento." (DUCHATEAU 1992, apud WEI NECK, 1999, p.229).
2.10.4
a
Resislencia
de fon;:a "Resist,,"cia de for~a e a capacidade de resistir
fadiga em um treinamento
prolongado
de
fOfr;8, sendo
os principais
criterios a
48
intensidade do estimulo (for~a de contra~ao maxima) e 0 volume do estimulo (soma
das repeti~6es)." (HARRE 1976, apud WEI NECK, 1999, p.229).
uo
tipo de mobiliza9ao
energetica resulta da intensidade de forc;a, do volume
do estimulo e da dura~ao do mesmo." (FREY 1977, apud WEINECK, 1999, p.229).
A capacidade de
resist~ncia
de for<;8 deve visar uma adapta<;a.o da fun<;o3o
oxidativa das fibras de contra<;8o rapid a e lenta. Nesta adapta<;ao inciuemse tanto novos processamentos neuromusculares bern como a forma<;c3o de
novas
estruturas
WEI NECK,
contrateis
no
musculo. (NEUMANN,
1989,
apud
1999, p.229).
De acordo com Uchida et alii.(2005, P.53) :
Resistencia muscular e
0
tempo maximo em que um individuo e capaz de
manter a forea isometrica au dinamica em urn determinado exercicio. A
resist~nciamuscular pede
tambem
5er
deflnida
como capacidade de manter
a atividade contralil do muscul0.
Para Wei neck (1999), "aumentando-se a carga de trabalho,
0
numero
passivel de repetic;6es de determinados exercicios diminuem relativamente."
Como a partir de 20% da
for~a
maxima isometrica tem inicio uma deficiencia
do suprimento sangOlneo arterial no musculo -
a partir de 50°/0 M
fechamento total dos vasos ., a resistencia de forlfa, de acordo com a fon;:a
de contrar;:ao desenvolvida, apresenta um metabolismo misto aer6bico e
anaer6bico,
(HOLLMANN!
HETTINGER
1980, apud
WEI NECK,
1999,
p.229).
Segundo Weineck (1999, p.230), "deve-se utilizar
carga caracteristica da modalidade esportiva treinada."
0
treinamento adequado
a
49
2.10.5
Fon;:a Isometrica
A fOf<;3 isometrica
muscular,
na qual
comprimento
au estatica
desenvolve
S8
do musculo
e definida como aquela
a tensao,
mudanc;a
nao apresenta
e no angulo da articulal'ao
em que a contrac;ao
envolvida
aparente
(UCHIDA.et
no
alii, 2005,
p.195).
2.11 TIPOS DE CONTRA<;:Ao
Os museu los esqueleticos
relaxamento.
cessa
0
Urn muscul0
mtlsculo
contrai-se
quando
atraves
do musculo,
(THOMPSON
& FLOYD,
e
tanto pela contraC;2Io quanta
estimulado
& CORNACCHIA,
de forma geral podem
o movimento
Segundo
sao responsilVeis
relaxa (BOMPA
Os exercicios
MUSCULAR
au todas
a contrac;ao
2000, p.17).
usaf apenas
as
e quando
pelo
uma
contrac;ao para realizar
contrac;oes em urn mesma
exercicio
2002).
Thompson
Todas
& Floyd (2002, p.16):
as contrat;;6esmusculares podem ser classificadas como isometricas
ou isot6nicas. As contra¢es isometricas ocorrem quando a tensao e
desenvolvida denlro do musculo, mas os a.ngulos articulares permanecem
conslantes.
A contrac;ao
que
pode
articular
isometrica
desenvolver
numa
uma
posil'ao
ou isot6nica
pode ser considerada
determinada
ten sao
praticamente
estatica
musculo
ou estavel
para
como
estaticas,
manter
(THOMPSON
0
ja
angulo
& FLOYD,
2002).
As contrat;:6es :sot6nicas envolvem 0 desenvolvimento de tensao por parte
do musculo para originar ou conlrolar 0 movimento articUlar e podem ser
imaginadas como contra<;:oes dina
micas,
ja que a varia<;:ao no grau de
50
tensao
dos
(THOMPSON
Para Thompson
musculos
faz
&
2002,
FLOYD,
& Floyd (2002,
p.16),
com
que
as
angulos
articulares
mudem.
p.1S)
"0
tipo isot6nico
subdividido em concentrico e excentrico, depend en do
S8
de contra,ao
e ainda
ocorrera encurtamento au
alongamento."
Devemos
sem qualquer
passivQ, ele
Dutra pessoa,
relaxamento
2,11.1
Para
lembrar
que em qualquer
articulary80 pode ocorrer
tipo de contraC;80 muscular,
e realizado exclusivamente
por
descrevemos
esse
0
movimento
movimento
como
par fon;as externas, como as aplicadas por
objeto, par resistencia au pel a fon;a de gravidade na presenC;:8 de
muscular
(THOMPSON
& FLOYD,
2002, p.16).
Contra9ao Isometrica
Thompson
& Floyd
(2002),
a contra,ao
isometrica
ocorre
quando
se
desenvolve tensao dentro do museu 1o, mas naD ocorre alteraC;80 significativa no
angulo articular, nem no comprimento muscular, conhecida por contraC;80 estatica. A
for,a
desenvolvida
pelo musculo
Para Weineck (1999),
e igual
a da
resistencia,
a contrac;ao auxotonica
e
uma combinaC;3o de
contraC;3oisometrica e isotOnica. 0 sistema neuromuscular coordena
0
Wliga_desliga"
das unidades motoras neuromusculares de acordo com 0 tipo de velocidade dos
movimentos, sendo a mais freqOente nos esportes.
A contra,ao
isometrica
(BOMPA
& CORNACCHIA,
2000),
consiste
em
0
musculo desenvolver a tens30 sem alterar seu comprimento, a aplicaC;3o da forc;a
contra um objeto im6vel forc;a a musculatura a desenvolver alta tens30, sem que
haja mudanc;aem seu comprimento.
51
wQuando
numa
um musculo
articulary8o,
fica seguro
ocorre
im6vel
maior." (FLECK
2.11.2
enquanto
& KRAEMER,
causar
movimento
isometrica. Isto ocorre quando
muito pesado
para
S8r
levantado
0
peso
a urna altura
1999, p.21).
isotonica ocorre
S8
encurta
subdividida
e maior
mesculo
e
forrya sem
Contra<;:ao IsotDnica
ele
ser
e desenvolve
urna aryao muscular
ou quando
A contraryao
pode
e ativado
ou
S8
quando
alon9a:
desenvolve
S8
tambem
conhecida
concentrica e excentrica.
em
ou menor
do que a da resistencia
tensao
no
musculo
par contrar;::ao dinamica,
A
forrya desenvolvida
(THOMPSON
& FLOYD,
pelo
2002,
p.17).
Segundo
isot6nica,
mesma
Bompa
isometrica
em toda amplitude
a concentrica
2.11.3
contra
do movimento.
concentrica
a resistencia
a gravidade
contra90es
existern
Existem
tres
tipos
isot6nica
dais tipos de
de
contra9ao:
a tensao
seria a
contraC;80 isotonica:
Contra<;:ao Concentrica
seu encurtamento
para superar
(2000),
Em urna contra<,;:ao
e a excemtrica.
A concentrar;c3o
causa
& Cornacchia
e isocinetica.
positivas
acontece
quando
a ten sao realizada
e ocorre
quando
aplicada;
essa forr;a atua quando
ou contra
0
musculo
uma forr;a de qualquer
(THOMPSON
& FLOYD,
2002).
desenvolve
fazemos
de resistencia,
no musculo
forr;a
suficiente
um movimento
conhecida
como
52
Para
Bompa
musculo
encurta-se
somente
quando
Para
quando
& Cornacchia
e
& Kraemer
e
urn peso
(1999),
levantado,
a contra gao
diminui.
e menor
a resistencia
Fleck
(2000),
comprimento
0
e
concentrica
Contra<;:6es concentricas
quando
0
sao possiveis
do que a forc;a da pessoa.
a contragao
muscular
e os museu los envolvidos
concentrica
nessa
acontece
ac;aa normalmente
estao encurtados.
2.11 .4
Contrayao
"0 termo
excentrica,
consideravel
tensao.
que
0
musculo
dos
realizando
A
a<;:80 muscular
& Cornacchia
as
contrac;ao
excentrica
a atividade
muscular
enquanto
mantem
seja uma forma de expressao
(2000),
original,
mtisculos
a contragao
concentrica,
excentrica
sustentando
alongam-se
e
ou contragao
caracteriza-se
0
par fazer corn
a forc;a da gravidade
angulo
articular
ou a
aumenta,
controlada.
excentrica
de tensao,
para controlar
em rela<;:ao
alongando-se,
2002, p.17).
aD da contrac;ao
volte ao comprimento
uma tensao
contradit6rio
esta realmente
& FLOYD,
inversa
aparelhos.
desenvolvimento
diminui
Talvez
Bompa
e a 89ao
pouco
musculo
0
(THOMPSON
Segundo
trac;ao
e um
contrac;ao
uma vez que
rna is correta."
negativa,
Excentrica
envolve
ocorre
a
alongamento
quando
a reduc;ao da resistencia.
contrac;ao
muscular,
mas
(reduzindo
a velocidade);
com
a musculo
a tensao
Como
atuando
Essa contraC;8o muscular
do
musculo
do musculo
durante
se a resistencia
no
controle
a
gradualmente
do
control a a movimento
supera-se
a
movimento
junto
com
53
a gravidade
FLOYD,
ou resistencia,
e conhecida
como
contra.;ao
negativa
(THOMPSON
&
2002).
Segundo
Fleck & Kraemer
(1999),
a a,ao
muscular
excentrica
ocorre
quando
urn peso esta sendo abaixado de uma maneira controlada, e os museu los envolvidos
estao se alongando
"as
tambem
de forma controlada.
museu los 56 podem ser contraidos
controlada; eles nao podem empurrar as
dos exercicios
a fon;a da gravidade
aSSDS
puxa
0
OU alongados
aDs
de
maneira
controlada,
ou
0
peso
caira
rnaneira
quais esta.o ligados. Na maiaria
peso de volta
a
pOSig80 iniciaL Para
controlar a peso em seu retorno a posic;::ao inicial, os museu los devem
uma
uma
abruptamente."
(FLECK
S8
alongar de
& KRAEMER,
1999, p.20)
Segundo
Thompson
& Floyd (2002,
p.17), "a for.;a desenvolvida
e menor do que a resistencia, resulta na mudanga
pelo musculo
no angulo articular na direyao da
resisUmcia au forga externa, e faz com que parte do corpo
S8
maya pela gravidade
au for9as externas (resistencia}."
Estudiosos
musculo
FLOYD,
referem-se
alongar-se
durante
a esse
0
mecanisme
movimento
como
3980
muscular,
ao inves de encurtar-se
devido
(THOMPSON
0
&
2002, p.17).
2.11.5
Contra<;ao Isocinetica
Urn dispositiv~
isocinetico
mantem
a velocidade
do movimento
con stante;
independente da aplicay80 de urna forc;a muito leve ou urna forc;a muscular maxima,
nao ha mudanya na velocidade do movimento, podendo utilizar a eletronica, a ar au
a hidraulica,
0
dispositivo
pode
ser
pre-ajustado
para
controlar
a velocidade
do
54
movimento (velocidade angular) de O'!s (a~ao estatica) ate 300'!s ou mais
(WilMORE & COSTIll, 2001).
De acordo
a fon;a maxima
com Wilmore & Costill,
em todos os pontcs
2.12 Necessidade
"0
indiv:duQ
da amplitude
do Treinamento
pede
contrair
os
museu los com
do movimento."
de For<;:a no Jiu-Jitsu
Para Weineck (1999), nenhum esporte desenvolve todos os grupos
musculares
de forma homogenea
e harmonica,
para um determinado esporte ira favorecer
grupos
somente
0
um treinamento
especffico
desenvolvimento de determinados
museu lares, ou seja, grupos musculares
naD utilizados com freqOencia
(negligenciados) em determinada modalidade esportiva, acarretando em um
desequilibria muscular (JANDA, 1976; WEBER, 1981; BERTHOLD! JELINEK!
ALBRECHT, 1981; SCHMIDT e cols., 1983; WEBER e cols., 1985; FASS!
FREIWALD!JAGER, 1994).
o
desequilfbrio
desproporcionaJ
muscular
e causado
em
da fon;:a e encurtamento
parte
par
urn desenvolvimento
da musculatura
respons3vel
pero
desempenho, par Dutro lado par urn enfraquecimento dos musculos que nao
foram eficientemente
Esses
desequilibrios
grupos musculares
encurtarem-se;
devido
0
tendem
articulares
e disturbios
(WEINECK,
1999, p.320).
podem originar-se
devido aD fato de que determinados
a enfraquecerem,
enquanto
desequilibrio
a urn treinamento
treinados.
muscular
muito unilateral
da movimenta9f1o,
outros
tern sua origem,
e poueo variado,
podendo
haver
museu los tendem a
na maioria
dos casos,
causando
problemas
perturba96es
tanto na
55
interary80 intermuscular
quanta
a
sequencia de contrac;6es
que determinam
um
movimento (WEBER e cols., 1985, apud WEINECK, 1999).
De acordo com Wilmore e Costill (2001), A for,a de extensao do joelho de
atletas de Jiu-Jitsu normalmente
Entretanto,
0
ativos diminui rapidamente
apes as 45 - 50 anos.
treinamento continuo de for,a dos musculos extensores do joelho
permite que atletas com mais idade apresentem um desempenho melhor aos 60
anos do que a maioria dos atletas normalmente ativQs com a meta de dessa idade.
A
forc;:a, a resistencia, e a flexibilidade dos museu los da extremidade
inferior,
tronco e s8C;oes abdominais sao fatores determinantes para urn desempenho fisico
aprimorado e para a manuten,ao do corpo (THOMPSON & FLOYD, 2002).
"A maioria
variabilidade,
das
uma
modalidades
estrutura
basica
esportivas
limitada
e
tern,
apesar
parcial
com
de
sua
enorme
relac;ao as cargas
empregadas. [...J sao requeridas as seguintes cargas." (MEDLER,1990, apud
WEINECK, 1999, p.232).
• Cargas
da
muscu!atura
que
favorecem
0
desenvolvimento
de
forya
de
frenagem nos pes, e regiao abdominal, nos esportes terrestres;
• Cargas que favorecem movimentos de rota9ao na mudan9a de dire9~oe em
rea90es rapidas;
• Cargas para a muscutatura extensora utiJizadas em movimentos, corridas,
sprints
e saltos;
Cargas que favorecem a for9a rapida atuante sabre a musculatura abdcminal
e muscuratura ativa duranle sallas.
As
cargas
utilizadas
desenvolvem
a
unilateral, isto e, com grande desenvolvimento
musculatura
antagonista
e negligenciada,
musculatura
da musculatura
de
uma
forma
muito
agonista, enquanto
levando a urn deficit no desempenho
a
ern
56
longo prazo, a ferimentos, toryoes e dor (SPRING e col., 1986, KNEBEL! HERBECK!
HAMSEN, 1988; MEDLER,1990, apud WEI NECK, 1999, p.233).
A
pratica
esportiva
nao
garante
desenvolvimento
5uficiente
dos
grupos
musculares (THOMPSON & FLOYD, 2002, p.217).
Enfase crescente tern side dada a cinesiotogia mecanica na educac;:ao
e no ensine
que
das
contribui
lembrar,
aptidoes
para
parern,
atieticas.
melhorar
a
que as princfpies
Trata~sede
qualidade
uma
do desempenho.
mecanicos serae
valor para praticantes
que naD tern forca
sistema muscular, que
e
Precisamos
de paueD
e resistencia
fisica
desejavel,
tendencia
au nenhum
adequada
em seu
desenvolvido par meio das alividades e exercfcios
planejados. Na revolw;ao da aptidao fisica e dos conceitos de saude
nos
ocorrida
e alividades
flexibi!idade
uUimos
que
anas, e cada vez maior a
melhoram
a aptidao
dos participantes.
importancia
ffsica,
&
(THOMPSON
dada a
exercicios
a fon;:a, a resistencia
FLOYD,
2002,
e a
p.217).
De acordo com Wei neck (1999), a adequayao dos movimentos de um
treinamento de forya deve respeitar 0 perfil exigido pela modalidade esportiva.
A eficacia de um treinamento
•
No principia
de fon;a especifica
do desenvolvimenta
especifico para
0
Jiu-Jitsu,
para
prioritario
0
Jiu-Jitsu
baseia-se:
dos grupos
musculares
considerando 'lngulos de trabalho tipicos
para este esporte;
•
No principia da concordancia
nos treinos de Jiu-Jitsu
dinamica
entre as exercicios
utilizados
e nas competic;6es;
No principia da concordancia
do modo de contrac;ao neuromuscular
entre os exercicios dos treinos e das competic;6es;
•
Nas tendencias
dos efeitos estruturais e biomecanicos
de forya (BARTONIETZ, 1992);
do treinamento
57
Na
analise
dos
niveis
individuais
da
capacidade
fisica
e
das
habilidades no Jiu-Jitsu;
•
No desenvolvimento
simultaneo
de todos as movimentos
necessarios
para melhora do desempenho (WEINECK, 1999).
Outras adapta90es que podemos observar, com
treinamento de for9a
0
complementa Wilmore & Costill (2001), alem do ganho de for9a, sao altera90es
como a melhora da habilidade e da coordena9ao durante a exigemcia de
intensidades
mais
elevadas
permitindo
urn movimento
energetico
dos musculos,
(otimizando
mais
0
eficaz),
melhora
recrutamento
ecanomia
a capacidade
da
de
fibras
utiliz8/f80
musculares,
do suprimento
de tamponamento
(8umenta
a
tolerancia dos musculos em rela9aO ao acido latico, retardando a fadiga), aumento
dos vasas
capilares
aumento
do
substancias
museu los treinados,
nos
volume
sanguineo
Para atletas de
80
sangOinea
museu los treinados
nos
nacivas e consequentemente,
nutrientes necessarios
redistribui9ao
funcionamento
a melhora
mais efetiva
(retirada
da distribuiyao
eficaz
e
das
do oxigenio
e
do nosso organismo).
Jiu-Jitsu de alto nivel nao se pode abrir mao dos exercicios de
flexao de joelhos como 0 agachamento, pOis outros tipos de exercicios para
fortalecimento
de membros
inferiores
nao apresentam
a mesma
eficacia
sabre a
for9a explosiva que os exercicios originais (WEINECK, 1999).
Devemos
se
priorizar
torn a fundamental
as treinos especificos
0
treinamento
para a
de foreya da musculatura
do tranco, pais ela
Jiu-Jitsu devido mudaneyas rapidas de direeyao durante
dessa modalidade.
A musculatura
das costas e do abdomen
possui um papel fundamental no equilibrio e na postura (WEINECK, 1999).
58
2.13COMO
A MUSCULATURA
AUXILIA
NA PREVENc;:Ao
"Os tendces ligam as musculos esquelE~ticos (voluntarios) aos
conjuntivo tendinoso
e encontrado
DE LESOES
0 teeido
05505.
em ambas terminac;:6es de urn musculo (tendao
de origem e tendao de inser,ao)." (SCWARZENEGGER,A, 2001, p.775).
"OS OS505,
as articulac;:5es,as cartilagens e as ligamentos formam
0
suporte
estrutural do corpo. Os ossos fornecem pontos de fixa,ao para os musculos,
protegem tecidos delicados e atuam como reservat6rios de calcia e de f6sforo."
(WilMORE & COSTlll, 2001, p.519).
Achour (1996) recomenda que,
"0
atleta diminua a flexibilidade com
0
treinamento de forc;:aintensive com a finalidade de enrijec8r urn paueD a unidade
musculo-tendinea e dar mais sustenta,ao na articula,ao." (BLOOMFIELD et alii,
1994).
Para Scwarzenegger (2001), as les6es podem ocorrer de varias formas,
sendo
uma delas
0
trauma
decorrente do esforc;o causa do pelo usa excessivo
dessas estruturas ou par urn unico episodio violento, como uma forc;a de estiramento
sub ito aplicada sabre urn musculo que esta executando uma contrac;ao vigorosa,
quando a for,a aplicada e mais forte do que a capacidade da estrutura de resistir a
ruptura; a ruptura pode ser completa ou parcial, podendo ocorrer na ligac;ao entre
musculos e tend6es, no tendao au onde
0
tendao se liga ao osso, podendo romper
alguma fibras musculares au tad a a estrutura envalvida. De certa maneira, a tendao
au
0
musculo sao vencidos pela resistencia contra a qual eles estao trabalhando,
regiao de menor resistencia
e a local aande
ocorre
a lesao.
ea
59
Uma musculatura
bern desenvolvida
consiste
numa
prote9ao eficaz contra
ferimentos e to,,;oes. Capsulas e ligamentos nao podem suportar, isoladamente, a
enorme for9a mobilizada durante competi90es (JENOUREI SEGESSER, 1987;
BISANZI GERISCH, 1988, apud WEINECK,1999)
Wilmore & Costill (2001), relatam que as perdas de for9a muscular
a
relacionadas
acompanha
0
idade
sao
resultantes
envelhecimento
idade sedentarios
da perda substancial
au a diminui9ao
podem apresentar
de massa
muscular que
da atividade flsica. Os adultos mais
tanto uma grande perda de massa
muscular
quanto um aumento de gordura subcutanea.
o
osso
e urn tecido
vivo que precisa de nutrientes essenciais,
dos motivDs
para que ele receba
armazenam
calcio, quando a concentrayao
excesso
pade ser estacada
reabsorvido
au degradado,
uma pressao
urn grande suprimento
e quando a sua
de calcia
sendo este urn
sangOineo.
Nossos ossos
e elevada,
esse calcio em
e
concentrayao estiver baixa, a osso
para liberar calcio no sangue.
Ocorrendo
extra sabre a ossa, uma maior quantidade
de calcic
uma lesao au
e
depositada.
Durante toda nossa vida, nossos ossos estao em constantes mudan9as (WilMORE
&
COSTlll,
2001).
A fun9ao musculo-esqueletica
e reconhecida
par todos os profissionais
saude, como de grande importancia na aptidao fisica ligada
tres componentes
fundamentais:
a for9a, a resistencia
a
da
saude, ressaltando
muscular,
e a flexibilidade
(GUEDES & GUEDES, 1995).
o exercicio
fisico provoca adaptac;:6es no tecido esqueletico,
maior desenvolvimento
da massa 6ssea; logo, a adec;:ae de exercicios
° que
favorece
pede retardar
o processo degenerativo desse tecido, podendo lambem ser um forte aliado na
60
prevenlY';-lO da
osteoporose
nos
individuDS
com
mais
idacte,
especialmente
as
mulheres (DRINKWATER, 1994, apud GUEDES & GUEDES, 1995).
Estudos recentes sobre
mostraram
treinamento de endurance
0
que esse tipo de treinamento
(corrida de distancia),
pode ter pouco impacto
sabre a declinio
da
massa muscular, com rela9ao ao tamanho das fibras de contra9ao n'pida quanto as
fibras
de contrayao
fon;a reduz
fazendo
tenta diminuir
a atrofia
muscular
com que eles aumentem
a idade.
Por Dutro lado,
0 treinamento
nos praticantes
com
de muscula9ao
com mais idade,
a area transversa
de
de seU$ museu los (WILMORE
&
COSTlll,2001).
"Os tecidos conectivos respondem signilicativamente ao treinamento de lor9a,
aumentando a qualidade e quantidade do colageno." (ACHOUR Jr., 1996, p.113,
apud TIPTON, 1977).
o
treinamento
de forc;a provoca
encurtamento
musculo-tendineo
casa
observarmos
ted a a amplitude
hipertrofia
S8
reduza
do movimento
muscular
podencto
os exercicios
durante
0
ocasionar
a
de alongamento.
treinamento
com
Se
e
pesos,
possivel desenvolver ainda mais a ftexibilidade. A estrutura morfoluncional do atleta
pode combinar a ftexibilidade com a hipertrofia sem que uma interfira negativamente
na outra (ACHOUR Jr., 1996).
"Uma
musculos
resistencia
nao treinados
de
20%
- neste
a
les6es
caso,
0
museu los treinados
em
extensor
da perna
do
foi comparado
que
em
com
0
flexor." (BENEDICT/WALKER, 1968, apud WEINECK, 1999, p.223).
Uma
autra
agonista
rela9~o
inadequada
e outro antagonista)
musculatura
abdominal
com
entre
pode
fon;a de dais musculos
ser observada
a musculatura
das
quando
costas.
(sendo
um
se campara
A inadequa~ao
a
61
desta
comparar;:ao
pode
lesOes. (LEHMANN,
Wilmore
exercicio
& Costill
(2001),
significativQ
sabre
a
crescimento
na sua largura
dos
osseo
tonga
ell
consideram
para urn cresci menta saudavel
influencia
levar
1999, apud
provocam
adaptac;6es
manuten,ao
do estado de saude, Quanto
Aumenta
0 numero
esqueleticos,
durante
II.
Ill.
Eleva 0 conleudo
IV.
modificar;:Oes
rilmo
bouchard
et alii,
& GUEDES,
da
a
na sua
rnelhoria
sangOineos
incremento
celuJa,
e as fun¢es
dos
dos processos
de
1994;
e
a
em
dos muscutos
seus
diametros
esqueJeticos
0 que
e aumenta
facllita
ligamentos,
dos
a difusao
tendOes
a
do
e das
em idades
YAZBEK
de adequados
mecanisme
prevenr;:ao
e ao Iralamento
musculo-esqueleticas.
envolvidos
na remodelar;:ao
do
6sseo
deterioratyao
rnais
JUNIOR
teddo
avanr;:adas.
dos ossos
associado
(BLAIR
& BATTISTELLA,
as
el alii,1994;
1994,
apud
1995, p.55),
importante
p.27).
ligadas
dos musculos
dentro
hormonais
GUEDES
A manutenr;:ao
mais minerais
e
a atividade
0
pouca
aumento
fisicos;
de mioglobina
oxig~nio
a estrutura
reduz
tenha
um
de
musculo-6steo-articulares:
maior
dos esfon;os
para as mitocOndrias;
Aumenta
exercicio
ocorre
des capilares
ainda
Melhora
e
a pratica
utiliza de baixa a moderada
S8
as adapta,oes
oxig~nio
articular;:6es;
0
depositando
e a densidade
a realizar;:ao
de
embora
OS50S,
fisiologicas
oferecendo
quantidade
e a
sua fon;a.
intensidade
I.
de desempenho
importancia
(comprimento).
Os programas de exercicios fisicos que
varias
perda
ell
de extrema
e na sua densidade,
matriz ossea, dessa forma aumentando
prazo,
WEI NECK, 1999, p.233),
indices
da saude
de forr;:a/ resisl~ncja
funcienal,
de problemas
(CLAUSEN,
1973,
notadamenle
posturais,
apud
muscular
articulares
GUEDES
lorna-se
no que se refere
&
a
e de lesOes
GUEDES.
1995,
62
~Os movimentos
simples e complexos
tornam-S8
mais lentos com a idade,
embora as pessoas que permanecem ativas fisicamente sao apenas discretamente
mais lentas do que os individuos alivos mais jovens." (WilMORE & COSTlll,
2001,
p.559).
Essas alterac;6es neuromusculares
pelo menos em parte responsclveis
pratica
regular
de
exercicios
que ocorrem
com
0
passar dos anos, sao
pela diminuic;c3ode fory8 e da endurance,
f!sicas
tendem
a reduzir
esse
impacto
mas a
sobre
0
desempenho do atleta, a ad09ao de um estilo de vida ativa, pode reduzir
significantemente as perdas da capacidade de trabalho fisico (WilMORE
COSTlll,
Exercitar
os musculos
regularmente
em
urna
intensidade
maior
habitualmente Ihe e solicitado no cotidiano, torna-se fundamental
possamos
&
2001).
manter
grupo muscular
as indices de fcrc;al
em
condic;oes
resistencia
satisfat6rias;
muscular
a maneira
do que
para que
de urn determinado
mais utilizada
para abter
esses ganhos e atraves do exercicio resistido, a muscula9ao, utilizan.do pesos
adicionais como halteres, anilhas, caneleiras e ou outras formas de oferecimento de
sobrecarga que envolva
0
proprio peso corporal (flex5es de brac;os, abdominais e
outros ...), com 0 objetivo de incrementar 0 nivel de contra9ilo muscular (GUEDES &
GUEDES, 1995, p.27).
A fiexibilidade
e outro componente
da aptidao fisica ligada
a
importante na fun9ao musculo-esqueletica
saude, sendo a capacidade de amplitude de uma
articula9ao isolada ou de um grupo de articula90es, quando solicitada na realiza9ao
dos movimentos (CORBIN & FOX, 1987, apud GUEDES & GUEDES, 1995, p.28).
63
As articula90es
mantem estaveis devido
S8
tendces,
ligamentos,
aDs
e
capsulas existentes nessas estruturas, compostas principalmente par tecidos
conectivos elast;cos e juntamente com
satisfatorio
de
elasticidade,
tecido muscular,
0
teriamos
sedentarismo,
a falta de exercicios
processo de
enrijecimento
elevados
fisicos
desses
adequados,
tecidos,
mantiverem em estado
S8
indices
de
flexibilidade.
podera
restringindo
resultar
sua
0
em
urn
amplitude
de
movimentos, comprometendo os indices de Ilexibilidade (GUEDES & GUEDES,
1995, p.28).
o aumento
da fOfya segue
parcela maior de contribui9ao
temporal, no qual, inicialmente, uma
urn curse
e devido a adapta9ao neural (melhora da coordena9ao
e eficiencia do exercicio), mas, com
0
passar do tempo, a contribui9ao
da massa muscular se laz muito importante (KOMI,
do aumento
1994, apud UCHIDA
et alii,
2005, p.51).
Estudos tern demonstrado
programas
de
adaplayees
fisio!6gicas
lodos
que com apenas
exercrcios
as beneficios
perdidos
no
prazo
GUEDES
& GUEDES,
fisicos
acumu!adas
induzidos
de
peres
alguns
duas semanas
QCorrem
ao longo
programas
meses
redu'roes
do tempo;
de ausencia
importantes
e ainda,
de exerc[cios
(McARDLE
et
alii,
sao
apud
1995, p.54).
Com a melhora da coordenagao intramuscular, que ocorre devido
da
nas
quase
ffsicos
1992,
aos
inervagao intramuscular, ou seja,
em
urn unico movimento
a
melhoria
voluntiuio
conseguimos recrutar urn numero maior de fibras musculares (sincronismo), gerando
um aumento da lor9a;
0
aumento gradual da lor9a ocorre em lun9ao desse
recrutamento crescente de um numero cada vez maior de unidades motoras,
tornando-se cada vez mais lortes (WEI NECK, 1999, p.236).
64
Tornando
assim, cada vez mais efetiva e economica
exija forga muscular, devido
a
qualquer
atividade
que
melhora da coordenagao intramuscular (WEINECK,
1999, p.241).
2.13.1
Treinamento
A forc;a maxima,
de Forga versus Performance
forc;a rapida e resistencia
do Atleta
de forc;a representam
em quase
todas as modalidades esportivas um dos fatores determinantes do desempenho,
atribui-se
um papel importante
ao seu desenvolvimento
de acordo
com a modalidade
esportiva (WEINECK, 1999, p.231).
o
treinamento de forga pode melhorar
0
desempenho motor basico dos
atletas de Jiu-Jitsu, este aperfeigoamento das habilidades motoras pode levar
atleta a uma melhor performance nas competigoes,
programa
de treinamento
de forc;a pode
transferir
para
0
grau de beneficio que um
0
0
desempenho
do Jiu-Jitsu
depende da relagao entre as habilidades desenvolvidas pelo treinamento e pelas
habilidades requeridas pelo esporte; Quanto maior
padr6es
biomecanicos
do movimento
0
grau de semelhanga entre os
e do recrutamento
muscular
dos exercicios
multiarticulares e os de uma modalidade esportiva especifica, maior
sera
a
transferencia de beneficios para 0 esporte (FLECK & KRAEMER, 1999).
A literatura (WEINECK, 1999, p.232), ressalta que
Aperfei~oamento
0
treinamento de forga:
das capacidades tecnicas e de condicionamento.
sobretudo no futebol (drible, disputa da bola, etc.).
Na formac;c3ogeral de atietas, meJhorando a capacidade de avalia<;ao
sobretudo em urn duero (Iuta a dois);
65
Como
pre-requesito
execw;ao
para uma maior
de metodos
Como
Ireinamen\o
atuam
como
tolert:lncia
de treinamento
adicional,
sinergislas
para
refon;:o
dos muscutos
em cooperayao com urn
musculo
au estimulados
convencionat
(HARRE/HAUPTMANN,
como
base para
da for~a rapida;
de pequenos
principais
freqOenlemenle
requisitados
a carga,
e para a melhoria
muscutos
lsinergistas:
que
trabalham
principal), mas que naD sao
atraves
de urn treinamento
1983);
Como treinamento de compenS8y.30 para 0 reforc;:ode musculos que
tendem
a fragilizar-se
(ex.: museu los abdominais
ou gluteos
maior);
Como treinamento de complementar e de compensa<;ao, para
fortalecimento
dos
antagonistas
movimento oposto ao qual
para
0
e
desenvolvimento
(muscuros
responsaveis
0
pelo
feito num determinado momento), isto El,
de
grupos
musculares
normalmente
negligenciados.
As pessoas que participam de um programa de treinamento de fon;:a bem
planejado e executado de forma consistente pode produzir beneficios como aumento
de for,a, aumento de tamanho dos musculos, melhor desempenho esportivo,
crescimento da massa magra e diminui,ao
da gordura corporal (FLECK &
KRAEMER, 1999).
Hi!
casos em que 0 atleta tem excesso de flexibilidade, tornando essenciaI um
programa de treinamento de for,a para a sustenta,ao
segmento
musculo-articular,
inflama,oes devido
prevenindo
uma
maior
do implemento ou do
lassitude,
micro-Iesoes,
a instabilidade (ACHOUR Jr., 1996).
2.14FLEXIBILIDADE
De acordo com Wei neck (1999,
p.470), "f1exibilidade e a capacidade e a
caracterfstica de um atleta de executar movimentos de grande amplitude, ou sob
fon;as externas, ou ainda que requeiram a movimentaryao de muitas articulac;oes."
66
A flexibilidade e um fator fundamental para
qualidade
de movimento,
esportiva
com grandas
0
para realizar movimentos
amplitudes
de movimentos
atleta de Jiu-Jitsu melhorar a
espedficos
dessa
e assim reduzir
modalidade
0 risco de lesoes
musculo-articulares (ACHOUR Jr., 1996).
A flexibilidade
ctesempenho
representa
esportivD,
uma
assumindo
caracteristica
um
papel
relativamente
importante
aut6noma
dentre
as
do
principais
capacidades condicionais e coordenativas (WEINECK, 1999).
Para Weineck (1999), encontramos varios termos que sao considerados
a
sinonimos de flexibilidade, como: mobilidade articular, elasticidade (referindo-se
propriedade
de musculos,
"A flexibilidade
tend6es
e
execw;:ao de movimentos
e ligamentos).
um requisito (componente) elementar para uma boa
sob os aspectos
qualitativos
e quantitativos."
(HARRE,
1976, apud WEINECK, 1999, p. 471).
Para Weineck
aumenta
acelera
0
0
movimentos
espectro
processo
(1999), uma fiexibilidade
de possiveis
de aprendizagem
pod em ser executados
motora.
coordenada
Recomenda-se
Com
0
aumento
desenvolvida
no Jiu-Jitsu
da flexibilidade,
e
as
com maior forrya e velocidade.
A propon;:ao de flexibilidade
bem
adequadamente
tecnicos especificos
movimentos
aconselhavel
evitando-se
um nivel de flexibilidade
atiEWca para reduzir a resistencia
mais economicamente
durante
esfon;:os
0 movimento
adicionais
levemente
tensiva muscular
a fon;:a dos musculos
deve
(MEINEL,
ser
1984).
superior
a habilidade
antagonista
e aproveitar
agonistas.
(ACHOUR
Jr., 1996.
p.104).
Em relal'ao a essa proporl'ao de fiexibilidade, a habilidade atietica
coordenada
e necessitaria
menos esforryos para atingir a mesma
e
melhor
amplitude
no
67
movimento.
Como par exemple,
urn movimento
no Jiu-Jitsu, ao atingir 0 adverSEuio
ample de grande alcance,
aonde seria
utilizando-se
de
necessaria a visao periferica
para as movimentos subsequentes, a atleta nao seria prejudicado (ACHOUR Jr.,
1996).
"Urn desenvolvimento
ideal da flexibilidade
leva a uma maior 8lasticidade,
mobilidade e capacidade de alongamento dos musculos, ligamentos e tend6es; isto
contribui
para a aumento
da tolerancia
a
carga
e para
a profilaxia
de les6es,"
(WEINECK, 1999, p.472).
o atleta
consegue
nao con segue demonstrar seu potencial de forc;:a,S8
uma amplitude
de movimento
suficiente
para
0
musculo nao
seu desempenho
no
nao pade impedir todos as tipos de les5es desportivas.
No
0
esporte (ACHOUR Jr., 1996).
o
entanto,
alongamento
e bern
alongamento,
provc3vel, que
S8
as atletas de Jiu-Jitsu nao realizarem
exercicios
de
a gravidade das les6es seria maior em urn menor espac;:o de tempo, e
a falta de tecnica em alguns movimentos tornariam visiveis (ACHOUR Jr., 1996).
o
durante
atleta com pouca fiexibilidade nao consegue uma boa extensibilidade
urn treino e, na tentativa
de urn esforc;:o maior com movimentos
amplos,
pode romper as fibras musculares e ate mesmo as tend6es (ACHOUR Jr., 1996).
A capacidade de alongamento de uma musculatura e determinada pela
resistencia
ao alongamento
causada
pela estrutura da fibra muscular
e pelo tonus
muscular, par outro lado, pela capacidade de relaxamento do musculo (WEINECK,
1999).
De acordo com Achour Junior (1996), a fiexibilidade reduzida pode aumentar
os riscos de les6es musculares
e tendineas,
e a hiperflexibilidade
pode aurnentar os
68
riseos de les6es nas cartilagens e ligamentos,
a
serem
prejudicadas
determinado
seriam
aquelas
limiar de alongamento
o fusa
muscular tern a
acionamento
protec;ao da musculatura
capacidade
de
de uma
adicional
(ACHOUR
"Contudo,
e
(WEI NECK,
elasticidade
Quanta
ligamentos
tern
estabiliza9ao
(WEINECK,
a
func;ao de
forte, servindo como
uma participac;ao direta na
1999).
apresenta
dificuldade
em compensar
e provitvel que a lesao ocorra na unidade musculo-
a pouca flexibilidade
seja prejudicial,
nao devemos
e para
0
pensar
atleta prevenir-se
Jr., 1996, p.104).
a capacidade
e
sobre
Jr., 1996, p.106).
embora
(ACHOUR
e tambem
distensao demasiadamente
que quanta maior a amplitude do movimento tanto melhor
de lesoes."
primeiramente
tonus muscular, atraves do
do
de fibras musculares,
muscular
"0 musculo com insufrciente
tendinea."
prevalecem
1992).
protec;ao, 0 fusa muscular
do alongamento
um alongamento
que
(BAECHLE,
fun'Yao de manuten9ao
au do desligamento
urn mecanismo
relatando que as primeiras estruturas
capsulas
de alongamento
articulares
sao
de outras
limitadrs,
de ar1;cula96es, mas tambem se devi
estruturas
devido
a
como
sua
as suas caracteristicas
tendoes,
fun9aO
1999).
Foram real;zados estudos sobre os efeitos dos exercicios de alongamento
atletas que praticavam
as exercrcios de alongamento
prova, a resultado nao fo; significativo estatisticamente
preven,ao
de
materiais
de les6es (JACOBS
& BURTON,
em
e exercicios de forya antes da
em prol do aJongamento
1986, apud ACHOUR
Jr., 1996).
na
69
As pesquisas demonstram
urn controle
que a me!hor forma
dos niveis de flexibilidade
de preven9ao
e dos exercicios
de lesoes,
de alongamento,
seria
atraves
do
alcance da flexibilidade com fluencia da tecnica desportiva (ACHOUR Jr" 1996).
2.14.1
Fon;:aversus Flexibilidade
"A flexibilidade nao varia de acordo
cons ide ravel mente em funyao do aumento
e da redu~ao da for~a." (KOS,1970, apud WEI NECK, 1999, p.234).
Para Achour (1996, p.112), "Quando
durante as movimentos
excentrica
de potencia
e a seguir provocar
atleta demonstra muita flexibilidade
0
pade aumentar
a instabilidade
a lassitude ligamentar
na fase
articular."
Esse excesso de flexibilidade em lutadores de Jiu-Jitsu, pode desalinhar a
biomecanica
normal
muscu[ares;
podemos
do complexo
concluir
musculo-articular
que
0
excesso
de
e criar
danos
flexibiiidade
aDs tecidos
tambem
pode
comprometer a estabilidade musculo-articular tornando-se tao prejudicial quanto a
falta de flexibilidade para a performance do atieta (ACHOUR Jr., 1996).
Para que
desenvolvimento
alongamento
ocorra
uma
dos m0sculos
e relaxamento.
melhora
e
da
necessaria
flexibilidade
urn grande
juntamente
numero
com
de exercicios
0
de
5e nao houver um equilibrio no treino de for9a (treinar
o corpo como um todo), podera levar
0
praticante
a uma limitaC;3o da flexibiJidade
(WEINECK, 1999, p.234).
Quando
limitaC;8o que
a massa
e
muscular
puramente
e
mecanica,
muito
desenvolvida,
esta limita9ao
era pode
de movimento
sofrer
uma
devido
uma
causa mecanica nao possue grande significado no esporte. (WEINECK, 1999).
70
Para
prejuizos
Weineck
para
0
A melhor
nao
depende
tambem
(1999),
aumento
forma
somente
da for,a
"um treinamento
de massa muscular."
de flexibilidade
da capacidade
(WEINECK,
1999).
adequado
de flexibilidade
nao traz
(HARRE,1976).
para os esportes
e
de alongamento
a flexibilidade
dos
ativa,
antagonistas,
pois
mas
71
3
METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esse trabalho
S8 caracteriza
como sendo pesquisa
descritiva
Segundo Thomas e Nelson (2002), pesquisa descritiva descreve
representa,
abordando
de fen6menos
quatro
aspectos:
descric;:ao,
registro,
analise
0
comparativa.
que realmente
e interpretagao
atuais.
3.2 TABULAc;:Ao
Fai reaiizada
uma selec;:2to entre as atletas de acordo
que poderiam influenciar diretamente
dad os obtidos
para tornar
3.3
0
no questionario,
com algumas
variaveis
nos resultados finais, foi feita uma analise
de acordo
com as respostas
fcram
dos
feitas estatisticas
trabalho fidedigno.
POPULAc;:Ao/AMOSTRA
3.3.1 Populac;:ao
A popula9ao foi lutadores de jiu-jitsu
nac praticantes de musculagao,
e praticantes
das academias de Curitiba, praticantes e
de musculagao.
72
3.3.2 Amostra
A amostra foi composta por 24 pessoas ao total, 8 praticantes de muscula,ao
e 16 lutadores de Jiu-Jitsu
sendo: 8 praticantes de muscula,ao e 8 nao praticantes
de muscu!ac;ao, com faixa etaria acima de 16 anos.
3.4 AVALlAc;.AO
A
avalia9ao
foi
realizada
com
grupos
selecionados
intencionalmente,
permitindo urn maior contrale de variavel.
3.5
INSTRUMENTOS
Os instrumentos utilizados nesse trabalho foi um questionario (apEmdice 1)
validado por professores desta Institui,ao, contendo 11 quest6es (sendo 7 fechadas
e 4 abertas) e
3.6
0
COLETA
Teste do Banco de Wells
DE DADOS
o questionario
Jiu-Jitsu,
e
0
teste de
flexibilidade foram realizados com lutadores de
praticantes e nao praticantes de muscula,ilo e praticantes somente de
musculac;ao,
em datas diferentes,
todos os pesquisados
Wells.
(sentar e alcan,ar).
responderam
mas no mesmo
0
question aria
horario
(contra Ie de variavel),
antes do teste do Banco
de
73
3.7 CONTROlE
DE VARIAvEIS
Durante a realiz8980
dos testes no Banco de Wells foram controladas
algumas
variaveis que poderiam inf!uenciar na flexibilldade dos grupos estudados entre elas:
1) Idade;
2) Sexo;
3) Aquecimento;
4) Hora do dia;
5) Composi<;aocorporal;
6) Estado de treinamento;
3.8 LlMITA~6ES
No trabalho seriam utilizados 2 (dois) testes, um de for<;a maxima no Cybex
(isocinetica) e outro de flexibilidade no Banco de Wells. Devido a complica<;oes com
o Cybex, no dia da realiza<;ao do primeiro teste,
realizado; nao foi mudado para RM, pois como
tiveram les6es, nao seria
0
0
0
teste de for<;a maxima nao foi
estudo seria com atletas que ja
ideal realizar teste de RM.
Este trabalho de conciusao de curso teve que mudar seu perfil para que
pudesse ser rea!izado.
Com a inten980
por algum tempo.
de escrever
um artigo utilizando 0 Cybex, este
sera protelado
74
4
APRENSENTA<;AO
Podemos observar na tabela 1,
praticantes
de
muscularyao.
Jiu~Jitsu,
de
Jiu-Jitsu
Tivemos urna media
DOS RESULTADOS
0
e
perfil dos grupos que foram estudados,
musculaC;<3o
e praticantes
somente
de idade no grupo praticante somente
de
de Jiu-Jitsu
de 27,8 anos, no grupo praticante de Jiu-Jitsu e muscula9ao de 27 anos e no grupo
praticante de muscula9ao 31 anos. No controle de peso tivemos um variavel de
quase 3 Kg em media entre
de Jiu-Jitsu e muscularyc3o,
com relary80 a altura
0
0
grupo praticante de muscula9ao e
que seria ainda consideravel
constatamos
a
m8sma caisa,
0
grupo praticante
urna variavel
pequena,
urna variaC;8o de 10 em entre
0
grupo praticante de muscula9aol praticante de Jiu-Jitsu em rela9ao a altura do grupo
praticante de Jiu-Jitsu e muscula9ao.
Outros dados que podemos obserJar que os dois grupos, praticantes de JiuJitsu, possuem uma media de tempo de treino bem proxima, dados que serao
utilizados
como embasamento
atletas. Os atletas de Jiu-Jitsu
que
0
para
analise
que praticam
das les6es
mais freqOentes
desses
muscuJac;c3o, praticam a mais tempo do
grupo correspondente a muscula9ao, dado que sera considerado fundamental
na analise das les6es mais freqOentes desses aUetas, e
cada modalidade
Levantamos
variavel
S8
ha alguma
relary80 entre
esportiva.
a questao da frequencia
importante
para uma analise
de treino dos praticantes
final, pode-se
observar
de muscula<;:ao,
que os praticantes
somente de muscula9ilo 90% treinam rnais de 3 vezes por semana, e 20% dos
75
atletas
de Jiu·Jitsu
treinam
somente
treinam
mais de 3 vezes
par semana,
Em uma das tabelas (tabela 6) utilizadas
relatamos
qual a Irequencia
aS grupos
media
de les6es ocorrida
que possuem
de 3 les6es
uma luta de muito
como alavancas,
Pesquisamos
relacionada
a
a les6es
nas
a
foi: joelho,
maior respect iva mente:
coluna'
seguido
dos praticantes
muscular
flexores
nas academias
tanto
a cervical
(isquios-tibiais)
um
e
les5es,
joelho,
0
excesso
do joelho,
musculatura
em
na
area
e cervical,
de
sendo
em segundo
a maior
a maior e
nos treina.
pontualtao:
pontualtao,
possuem
que
de
normalmente
desequilfbrio
em
muito
em
sao
sao considerados
Jiu-Jitsu
e
um tanto
nao exige
fisioterapia,
e
joelho •.
e Jiu-Jitsu
dado
um grande
a modalidade
pela rna
lugar cervical
de muscula9aO
menor
a 10%, que ainda
lutadores
musculac;:ao a menor
de carga utilizada
praticantes
de Jiu-Jitsu
estudos
de Jiu-Jitsu,
que pode ser explicado
tiveram
dos
em
lesao;
pontuac;:ao obtida
maior
na
tornozelo
e coluna,
e musculalt8.o
inferiores
realizado
rnais
nos praticantes
segunda
licando
e flexores
do
de curso,
estudados,
as articulac;:oes, utilizando-as
estudadas,
loi joelho
no grupo
alguns
musculares
estudo
a
foi uma das que obteve
entre extensores
segundo
e
cotavelo,
ombro
pOis e fato que os atletas
desequilibrios
porem
dedas,
de Jiu-Jitsu
do ombro;
sedentarias,
80%
a les6es.
maior
a maior pontual'ao
os atletas
muscula98.0
curioso.
punho,
muscular
e que visa
3 modalidades
pontualtao
No Jiu-Jitsu
fisico,
as praticantes
menor,
de conclusao
1 ano nos grupos
sao os que sofrem
pelo desequilibrio
a segunda
postura
maiaria
musculac;:ao rnetade do grupo nunca sofreu
cantato
predisp6e
no trabalho
durante
aUetas de Jiu-Jitsu
par anD. Na
fato que pode ser explicado
sendo
a grande
3 vezes par semana.
Fortaleza,
dos
pessoas
verificados
normais;
verificou
76
desequiHhrios rnusculares nos atletas superiores a 5%, fator preocupante
tipo de treino realizado
sua extensao
no Jiu-Jitsu, esportes
funcional e exigem
descondicionamento
progressiv~,
que
movimentos
por desusa),
nao trabalham
em
devido ao
movimento
em
uma 56 direC;80 (estado
de
tende
a fazer
0
uma
disfunc;ao
no
segmento mUsculo-articular.Sob a visao de Weineck, esses atletas precisam ter
uma musculatura
bern condicionada,
atraves
do treinamento
de forC;8 amenizando
0
risco de lesoes, buscando a harmonia muscular e desta forma contribuindo para uma
melhor performance
na sua atividade esportiva.
o fato do grupo dos praticanies de muscula,ao e do grupo dos praticantes de
Jiu-Jitsu e musculac;ao terem baixo indice de incidencia de les6es na regiao da
cervical e da coluna (ao contnirio do grupo praticante de Jiu-Jitsu), podemos
considerar
grupos
que
fato dos praticantes
0
musculares
musculares
como
ombro,
de musculac;ao reallzarem
trapezio,
costas
mais profundos como os espinhais
treinamento
e abdomen,
ativam
que sao estabilizadores
de
grupos
intrinsecos
da coluna, que realizando sua fun,ao normalmente, protegem a coluna. Estudos
realizados
atravessam
por pesquisadores
varios segmentos,
coluna e movimenta-Ia
australianos,
sao importantes
naturalmente,
eficaz
com a ajuda de pequenos
esses
musculos
param
concluiram
que os musculos globais que
para manter a orientac;ao geral da
sendo que essa estabilidade
musculos
de funcionar
devido
s6 se
que unem
segmento
a les6es
da coluna,
da de forma
por segmento;
geralmente
do
mesmo lado da lesao.
o
musculo multifidio tem sido destaque como importaote estabilizador
dinamico do segmento da lombar, as fibras rapidas do multlfidio se recrutam com a
77
utiliza9ao de cargas intensas (80% a 100% de 1RM),
mesmo ocorre com
0
0
transverso do abdomen (pelve e lombar).
Coletamos dados sobre a frequencia na pratica de alongamento de cada
grupo, podemos verificar que a grande maioria (18 entrevistados)
pelo
menDS
2
alongamentos
vezes
par
semana,
sendo
que
10
dos
faz alongamentos
entrevistados
fazem
mais de 3 vezes par semana e apenas 5 nunca fazem alongamentos.
A analise dos dados do teste de flexibilidade (Banco de We"s), aonde foi usado
um protocolo de 3 tentativas
sem aquecimento
das variaveis
interferir nos resultados,
que poderiam
previo, fcram controladas
algumas
como a hora em que foram
realizados os testes (entre 19:00 horas e 21:00 horas), sexo, idade e aquecimento
(sem aquecimento). Como podemos observar entre todos os grupos os praticantes
de Jiu-Jitsu e muscula9ao todos fazem alongamentos.
Fai
realizado
diferenc;::as
Porem,
0
0
teste
estatistico
ANOVA
de
um
caminho
entre os grupos. Nao foi verificada diferenC;a estatistica
para
verificar
entre os grupos.
indice de significancia entre os grupos jiu-jitsu e jiu-jitsu/muscula9ao (p=
0,078) mostra uma forte tendencia para a diferen9a na flexibiiidade entre esses dois
grupos, que podera ser explicada pelo fato de todos os praticantes de muscula9ao
realizarem
alongamentos
musculac;ao (de fon;a),
realizados.
com
ocorre
mais
freqOencia,
0 alongamento
e de que
durante
das fibras musculares
0
treino
de
nos exercicios
78
5
o treinamento
de les6es,
CONCLUSAO
de forC;8 tern seu valor comprovado
po is precisamos
pr;orizar
preventyao e reabilitayao
na
fato, de que a funcionalidade
0
do corpo como
urn todo, e fundamental para uma vida saudavel. Essas pessoas sendo elas atletas
au
sedentarias
importancia
destas
Verificamos
apenas
aD treino
excessivas
como
de
profissionais
poderem
que
alguns
realizar
no
area
da
suas atividades
praticantes
do seu esporte,
treinamentos,
da
saude,
devemos
a
cotidianas.
de modalidades
esportivas
qual muitas vazes sao expostos
acabam
ressaltar
negligenciando
a
harmonia
S8 restringem
a
sobrecargas
dos
grupos
musculares, propiciando desta forma urn desequilibrio muscular, deixando alguns
musculos em desusa (Sindrome do Descondicionamento), hipotrofia seletiva das
fibras musculares,
sendo eles fundamentais
em sua
func;ao de estabilizadores.
79
6
REFERENCIA
ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Bases para Exercicios de Alongamento Relacionado
com a Saude e no Desempenho Atletico. Londrina: Midiograf, 1996.
A ENCICLOPEDIA LIVRE WIKIPEDIA. Figura da Articulagilo do Joelho. Disponivel
em: http://pt.wikipedia.org/wikilJoelho.
Acesso em 12 out. 2006.
ASSIS, Marcelle M.v.; GOMES, Myrla I.; CARVALHO, Eluciene M. S. Ava/iagilo
Isocinetica de Quadriceps e fsquios- Tibiais nos Atletas de Jiu-Jitsu. RBPS, volume
18, n" 2, 2005
BAFFA, Augusto P.; BARROS Jr, Edson A. As Principais Lesoes no Jiu-Jitsu.
Revista Fisioterapia Brasil, volume 3, n°6, 2002.
BOMPA, Tudor 0.; CONACCHIA, Lorenzo J. Treinamento de Forga Consciente. Sao
Paulo: Phorte, 2000.
CLARKSON, Hanzel M.; GILEWICH, G. B. Avaliagilo Musculo - Esqueletica:
Amplitude de Movimento Articular e Forga Muscular Manual. Sao Paulo: Manole,
1991.
CONFEDERAi;AO BRASILEIRA DE JIU-JITSU. Regras 2006.
http://www.cbjj.com.br/regras.htm.
Acesso em 04 out. 2006.
Disponivel em:
COSTA, Denilson.; PALMA, Alexandre. a Efeito do Treinamento Contra Resistencia
na Sindrome da Dor Lombar. Revista Portuguesa de Ciencias Desportivas, volume
2,2005.
DEUWIER, Frederic. Guia dos Movimentos de Musculagilo: Abordagem Anatomica.
Sao Paulo: Manole, 2000.
80
FLECK, Steven J" KRAEMER.
William J. Fundamentos
Muscular. Porto Alegre: Artes Medicas, 1999.
GRACIE, Carlson. Brazilian
Janeiro: Ediouro, 2004.
Jiu - Jitsu: Tecnicas
GRACIE, Renzo
Janeiro: Ediouro,
Royler.
GUEDES,
Midiograf,
; GRACIE,
2003.
D.P.; GUEDES,
1995.
GUIMARAES,
Fernando
Ediouro, 2000.
GURGEL,
Fabio.
E.R.P.
M.
do Treinamento
Classicas
de Forl'a
de Jiu - Jitsu.
Rio de
Brazilian Jiu - Jitsu : Teoria & Tecnica.
Rio de
Exercicio Fisico na Promo,ao da Saude. Londrina:
Melodologia Educacional do Jiu-Jilsu. Rio de Janeiro:
Manual do Jiu - Jilsu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
GUYTON,
Arthur C.; HALL,
Janeiro: Guanabara Koogan,
John E.
1997.
Tratado de Fisiologia Medica. 9 ed. Rio de
IDE, Bernardo N.; PADILHA, Daniel A. Possiveis Lesi5es Decorrenles da Aplica,ao
das Tecnicas do Jiu-Jilsu Desportivo. Revista Digital- Buenos Aires, Ana 10, n- 83,
2005. Disponivel em: http://www.efdeportes.com/. Acesso em 16 set. 2006.
LORETE,
Raphael.
Cuidado com a
Disponivel em: www.saudenarede.com.br/.
Joelho. Revista
RODRIGUES,
Renata V. Fisiologia Articular
em: http://www.wgate.com.br.
Danielle
C.G.;
SILVA,
Inferior. Publica do em 2003. Disponivel
Digital Saude
Acesso em 12 out. 2006.
na
Rede.
do Membro
Acesso
em
12 out. 2006.
SAUDE EM MOVIMENTO.
Avalia,ao Fisica para que serve?
Disponivel
em: http://www.fisioculturismo.hpg.ig.com.brI32.htm.
out. 2006.
SCHWARZENEGGER,
Alegre: Artemed, 2001.
Arnold.
Publica do em 2003.
Acesso em 24
Enciclopedia de fisioculturismo e muscula,ao. Porto
85
SHARKEY,
1998.
Brian J. Condicionamento
THOMPSON,
Clem W.; FLOYD,
Paulo: Manole, 2002.
Fisico
R. T. Manual
e Saude.
4. ed. Porto Alegre:
de Cinesiologia
Estrutural.
UCHIDA, M. C.
[ET
AL.J. Manual
de MusculaQilo:
Uma Abordagem
Pratica do Treinamento
de Forc;a. 3.ed. Sao Paulo: Phorte, 2005.
WEINECK,
JOrgen. Treinamento
WILMORE,
Jack H.; COSTILL,
Sao Paulo: Manole, 2001.
ZATSIORSKY,
Phorte, 1999.
Vladimir
Artmed,
14.ed. Sao
Teorico-
Ideal. 9.ed. Sao Paulo: Manole,1999.
David L. Fisiologia
M. Ciencia
e Pratica
do Esporte
do Treinamento
e do Exercicio.
de ForQa.
2 ed.
Sao Paulo:
86
7
7.1.1 Apendice
APENDICE
1
Universidade Tuiuti do Parana
Faculdade de Ci€mcias Biol6gicas e da Saude
Curso de EducaC;8o
Fisica
Vaiidaclio de Questionario
Prezado Professor (a):
A academica Karla Regina Domakoski, do Curso de Educa9ao Fisica, da
Universidade
Tu;uti do Parana,
incid€mcia
de
praticantes
e naD
Devida
realizado;
sua
lesoes
tern 0 interesse
e analise
praticantes
a limita90es
de
em realizar
f1exibilidade
de muscuJa~ao
em
e praticantes
urn estudo
atletas
de
sobre: "A
jiu·Jitsu,
de musculac;ao."
de ultima h~ra, houve uma mudanc;a no estudo
a ser
colaboraC;8o sera de extrema importancia na analise das quest6es
listadas, favoravel au desfavoravel, sua opiniao e/au sugestoes de Qutros possiveis
questionamentos serao fundamentais para 0 estudo.
Agradeyo antecipadamente sua valiosa contribuic;ao,
Karla Regina Domakoski
Professor (a):
_
Forma9ao (curso/area):
_
Titula9ao:
_
Opiniao:.
_
Assinatura:
_
Curitiba, 25 de outubro de 2006.
87
7.1.2 Apendice
2
QUESTIONARIO
DE AVAlIAC;;Ao
Nome:
_
Idade:
Altura:
_
_
Peso:
_
1. Voce pratica Jiu-Jitsu?
( )Sim
( ) Nao
Hi! quanto tempo?
2.
Gradua9ao
_
Pratica Qutros esportes?
( )Sim
( ) Nao
Quais?
_
E qual sua freqOencia
semanal?
3. Voce pratica muscula9ao?
_
Hi! quanto
tempo?
) Sim, hi! mais de 3 anos.
) Sim, hi! menos de 3 anos.
) Nao, pratico.
4.
Qual e sua frequemcia/semanal?
) 1 vez par semana
) mais de 3 vezes par semana
) 2 vezes par semana
) 3 vezes par semana
5. Voce treina membros
inferiores
6.
Ja safreu
na musculaC;<3o?
( ) Nao
( )Sim
alguma lesao?
( ) Sim, no Jiu-Jitsu.
88
( ) Sim, na muscula,ao
( ) Sim, no Jiu-Jilsu
e na muscula,ao
( ) Nao, nunca.
7. Se a resposta acima foi positiva, quais fcram suas les5es mais freqOentes,
enumere
ocorrido
8.
par ordem de importancia,
deixe a lacuna
S8
houver alguma leSaD que nunca tenha
em branco.
) Joelho
) Dedos (maos e pes)
) Ombro
) Colovelo
) Coluna
) Pesco,o
) Punho
) Pe/lornozelo
(cervical)
Par causa da lesaD precisou parar de treinar?
( )Sim
( ) Nao
Quanlo
9.
Quantas
lempo?
les6es
_
em media
ocorrem
durante
0
ana?
) 1 a 31es6es
) acima de 11 les6es
) 4 a 71es6es
) nenhuma
) 8 a 111es5es
10.Voce
faz aiongamenlos
com que freqOencia?
) 1 vez por seman a
) mais de 3 vezes par semana
)2 vezes par semana
) 3 vezes par
11. Quando
( ) nunca
seman a
e que voce faz alongamentos?
) Somenle
) Somenle
no Ireino de Jiu-Jilsu.
quando
) fa,o aiongamento
( ) Nao fa,o.
lreino muscuia,ao.
separado
dos meus treino.
Quanta tempo em media voce leva fazendo alongamentos?
_
89
7.1.3 Apendice
Protocolo
3
do Banco de Wells
e
Flexibilidade
influenciada
grau
0
de
amplitude
de
uma
articula,ao,
podendo
ser
par varios fatores:
•
Superficie
6ssea.
Musculos.
•
Ligamentos.
•
Tendoes
•
Idade.
•
Sexo.
•
Aquecimento.
•
Temperatura.
•
Hara do dia.
•
Composiyc30 corporal.
A f1exibilidade
1. Medida
especificos
valores
como
pode ser medida
Angular:
mede-se
goni6metro,
0
de 3 maneiras:
a
flexibilidade
hidrogoni6metro
por
e
0
meio
de
flex6metro,
instrumentos
que
indica
de valores
dados
os
em graus.
2. Medida Admencional:
observal):oes,
feitas
mede-s8
per avaliador,
a flexibilidade
das amplitudes
atraves
dos movimentos
realizados
as
pela
pessoa.
3. Medida
reguas,
Linear:
Urn dos testes
Sentar
mede-s8
atraves da distancia
e Alcan,ar"
que as pontos
mais
de Wells.
dactylion
a flexibilidade
com trenas,
fitas
metricas
ou
de urn ponto do corpo a urn outro ponto de referencia.
conhecidos
e utilizados
0 teste consiste
nas academias
em medir a distancia,
fiearn em rela9c3o ao ponto zero, situado
e
0
"Teste
de
em centimetros,
ao nivel da regiao
90
plantar,
estando
val ores
sera.a
ultrapassar
0
individuo,
positiv~s
a regiao
sentado
quando
plantar,
a
no chao,
pessoa,
com as joel has
ao
f1exionar
0
estendidos.
troncD,
Os
conseguir
e negativDs, casa ocarra 0 contrario.
Figura retirada do site:
hUp:/Iwww.fisioculturismo.hpg.ig.com/32.htm
OBS: Esse teste permite avaliar a flexibilidade da musculatura posterior do tronco e
parnas.
Protocolo:
•
A pessoa
a ser avaliada
dave sentar-sa
no chao, com as joel has estendidos
e
pernas separadas por aproximadamente 25 cm;
•
Os calcanhares
do avaliado
•
A passoa
inclinar-s8
dave
devem
tocar 0 inicio do banco;
a frente
0
maximo passivel
com as
maDS urna em
cima da outra e segurar essa posiyao por alguns segundos;
•
Sa assegure
estejam
naD tenha flexionado 0 joelho e que as maDS
de que a pessoa
sempre
urna em eima da Dutra;
• 0 resultado (em centimetros)
e
0
ponto mais distante que as pontas dos
dedos podem alcan~r.
•
Serao
realizadas
3 tentativas,
a maior distancia
sera considerada.
91
AVALlA<;AO
DO BANCO
CONFORME
A IDADE:
Sentar e Alcam;ar ~Mascullno
~I
jldade
~I
IExcelente
IACimadamectia
IMedia
IAbalXO
da
20·29
media
!RUlm
I
>40
~~I
~I
~I
~'-~-I
I
I
30- 33
25-29
Sentar e Alcanc;ar - (Feml~lno
I
da media
>38
>35
>35
33-37
29 -34
28-34
I
28-32
24-28
24-27
23-27
18-23
~
~
<22
< 17
I
AVALlA<;Ao
50-59
>39
33-38
30-32
~r~r-_27:~-~1
25-29
<24
Standarchz.ed
PARA AMBOS
16-23
Teste
of Fitness
OS SEXOS:
I
l
I
80m
1
IMedia
IRegUlar
IFraco
Fonte
consurtada.
Suposicoes:
Pollock,
M. L.
I
I
I
I
I
I
(CSTF)
@'EfIj·'ifl"i'63'!""W'B.IC:1rt1%'@Ntt.l1Mm:mnmm#§
IExcetente
& Wilmore
J.
25-32
- com: banco (em Centlmetros)
~~~~!
Canadian
~
~
~15-~
~r-<-27-~~-'1
consultada.
-.
50-59
~~~~I
!RUim
Fonte
.
40-49
~~P-~I
da media
IMedia
!AbabO
com banco (em Centimetros)
~~r~~~1
Idade
!Excetente
IACima
*
30·39
+-
H., 1993.
..j/'ii,I.
220u mals
entre 19-21
entre 14-18
entre 12
13
11oumenos
60.69
>35
31-34
27-30
23-26
<22
92
Existe
correlayao
musculatura
•
0 comprimento
Dados extraidos
entre
posterior
0
teste
e a flexibilidade
na regiao
da coxa.
dos membros
influencia
no resultado
do site:
WI/oNI.saudeemmovimento.com.brlsaude/avaliation
fisica.asp
do teste.
lombar
e a
93
8 ANEXOS
8.1 Tabelas
TABELA 1 - Perfil dos atletas entrevistados com os valores absolutos, a media e
desvio padrao de peso (Kg), altura (m) e a idade (anos) para os grupos de
muscula~ao, Jiu-Jitsu e Jiu-Jitsu/muscula~ao.
IDADE ALTURA
MEDIA
DESVIO PADRAO
29
36
35
36
18
34
37
23
31
7,1
JIU-JITSU
MUSCULA9AO
JIU-JITSU
MUSCULA9AO
PESOIDADEALTURA
1,77
1,7
1,84
1,62
1,67
1,78
1,85
1,89
1,8
0,1
81
72
90
65
71
88
85
90
80,3
9,7
24
33
22
30
34
28
23
28
27,8
4,5
1,73
1,84
1,74
1,75
1,7
1,84
1,76
1,84
1,8
0,1
E
PESO IDADE ALTURA
PESO
1,8
1,65
1,65
1,77
1,74
1,82
1,74
1,8
1,7
0,1
89
63
67
82
75
88
75
82
77,6
9,4
60
82
68
85
70
92
89
92
79,8
12,2
29
30
26
29
24
21
28
29
27,0
3,1
Na tabela 2 - Tempo de treino de treino em Jiu-Jitsu em anos, dos praticantes de
Jiu-Jitsu e Jiu-Jitsul muscula~ao, com valores absolutos, media e desvio padrao.
Tabela 3 - Perfil de tempo de treino de muscula9ao dos grupos praticantes de
TEMPO
DE TREINO
DE JIU-JITSU
PRA TICANTES
Media
Desvio
Padrao
DE JIU-JITSU
8
7
10
9
9
7
1
3
6,75
3,2
IAN OS)
PRA TlCANTES
DE JIU-JITSU
MUSCULACAO
2
10
10
3
3
9
9
6
6,5
3,4
E
94
muscula,ao com mais de 3 anos e menos de 3 anos, com valores absolutos do
grupo praticante somente de muscula,ilo e Jiu-Jitsul muscula,ao.
PRA
TlCANTES
DE
PRA
MUSCULA9Ao
Menos de 3 anos
TlCANTES
DE JIU-JITSU
MUSCULACAo
Mais de 3 anos
Menos de 3 anos
4
4
Mais de 3 anos
E
7
Tabela 4 - FreqOencia em dias de treino par semana, em valores absolutos dos dois
grupos praticantes de muscula,ao.
PRA
TICANTES
DE
PRA
MUSCULA9Ao
o
1X
2X
o
3X
Mais de 3X
1
7
TICANTES
DE
MUSCULA9Ao
1X
2X
JIU-JITSU
E
o
o
3X
Mais de 3X
6
2
Tabela 5 - Indice de les5es ocorridas durante os treinos de muscula,ao e de JiuJitsu, em valares absolutos em cada modalidade.
OCORRENCIA
DE LESAO
JIU-JITSU
E
. MUSCULA';AO
JIU-JITSU
MUSCULACAO
JIU-JITSU
MUSCULACAO
JIU-JITSU
E NA
MUSCULACAO
NUNCA
TEVE
LESAO
A tabela 6 - indice de les5es ocorridas (em media) durante 1 ana de treino dos
praticantes de muscula,ao, de Jiu-Jitsu e Jiu-Jitsul muscula,ao, em quantidade
(numeros) de les5es.
INCIDENCIA
DE LESOES
FREQUENCIA
DE LESOES
Jiu-Jitsu
Museula
Jiu-Jitsuf Museula
ao
ao
Durante
la3
5
2
5
1 ano
4a7
2
0
2
8a
11
0
2
0
Acima
de 11
0
0
0
Nenhuma
1
4
1
95
Tabela
7 - Menor pontuaC;c30 de lesoes,
maior e segunda
maior pontuac;ao
ocorrida em cada modalidade, analisada per gravidade e constanc;a
de les6es
no desporto
praticado.
MUSCULA~AO
MENOR
PONTUACiio
MAIOR
PONTUACiio
Joelho; Punho; Dedas;
Cotovelo; Tornozelo;
Cervical.
Ombro.
Punho.
Joelho.
Cervical.
Joelho.
JIU--JITSU
JIU--JITSU
E
MUSCULA~AO
A tabela
8 - FreqUencia
na pratica
Jitsu/ musculac;:c3o, freqOencia
de alongamentos
medida
em treinos
FREQOENCIA
1x semana
2' MAfOR
PONTUACiio
Cal una.
Cervical;
Caluna
Ombro.
no Jiu-Jitsu,
na semana
muscula9ao
e Jiu-
do praticante.
DE ALONGAMENTO
2x semana
3x semana
Mais de 3x semana
Nunca
Jiu-Jitsu
Muscula Ao
Jiu-Jitsul Muscula ao
TABELA
9 - Valores
absolutos,
para
media e desvio
aquecimento
0
de flexibilidade
JIU--JITSU
algumas
das variaveis
como a hora em que foram realizados
BANCO DE WELLS
MUSCULA
AO
lacm
28cm
37 em
23 em
34 em
37 em
28em
37cm
41 em
35cm
Oesvio Padrao
32,5+72
NUNCA
de Wells,
FAZEM
ALONGAMENTOS
34 em
11 em
que poderiam
os testes
JIU--JITSU/
em valores
de 3 tentativas
(entre
MUSCULA~AO
33 em
34 ern
35 em
37 em
33em
41 em
40em
29 em
353+4.0
sem
interferir
19:00 horas e
CM
20 em
32 em
30cm
293±7,2
do Banco
onde foi usado urn protocolo
previa, foram controladas
nos resultados,
25cm
teste
padrao,
96
8.1.1 Graficos
PERFIL
DOS ATLETAS
-IDADE
(ANOS)
OJIU-JITSU
• MUSCULAC;:,iio
• JIU-JITSUJ
MUSCULACilO
JJ
Muse
JJI
Muse
Figura 1 - Refere-se a idade media dos atietas (em anos), analise feita devido a
influencia da idade
com a forc;;a e flexibilidade.
visando
deixar
as grupos
0
mais
homogeneo passfvel
PESO
MEDIO
ENTRE
OS ATLETAS
DE CADA
GRUPO
(KG)
OJIU-JITSU
• MUSCULAC;:,iio
IBJIU-JITSUI
MUSCULAC;:,iio
JJ
Muse JJI Muse
Na figura 2, pode-sa analisar
entrevistados
entre
os meses
0
peso medio entre os grupos dos atletas
de setembro
e outubro,
analise de lorca maxima que seria realizada e
corporal- colageno).
0
variavel utilizada
devido
grau de flexibilidade (composi\'iio
97
TEMPO MEDIO DE pRJ\ TlCA DE JIU-JITSU (ANOS)
Figura 3 - Compara9ao da media do tempo de treino de Jiu-Jitsu
praticantes
desta
modalidade
esportiva,
tal
dos dois grupos
compara,ao
servira
para
fundamentarmos as dados obtidos sabre lesoes mais freqGentes nesse grupo.
TEMPO MEDIO DE pRATICA DE MUSCULACAo lANDS)
"'
!z
w
"
.JIU-JITSU/
MUSCULACAo
~
w
.MUSCULACAo
c
~
"
.~
MAiS DE 3 ANOS
Figura
4 -
Oemonstra
MENOS DE 3
ANOS
0
modalidades correlacionando
numere
0
de
praticantes
de
musculayao am bas
variavel que foi controlada devido a analise que sera realizada
freqOentes.
as
tempo medio (em anos) de treino de cada grupo,
com as les6es mais
98
FREQuENCIA NA pRATICA DE MUSCULAC;AO
~
z
<l
.JIU-JITSu/
MUSCULAC;iiO
~
w
C
'"
ffi
.z""
• MUSCULAC;iiO
o
o
o
0
1 XSEM
2XSEM
Figura 5 - Demonstra
a ntlmero
3 X SEM
de praticantes
MAiS DE 3X
SEM
de cada modalidade
e sua frequE!ncia
semanal na pratica de musculat;ao, variavel a ser analisada juntamente com
de pratica de musculayiio
0
tempo
em anos (ver figura 4).
INCIDENCIAS DE LESOES
DJIU-JITSU
• MUSCULAC;Ao
.JIU-JITSUI
MUSCULAC;iio
DNUNCA
Figura
6 - Mostra
0
maior
indice
de lesao
por modalidade
praticada
dos grupos
estudados, nota-s9 que entre as aUetas entrevistados; 0 Jiu-Jitsu obteve 0 maior
indice de les6es,
em segundo
ficou as praticantes
que nunca tiveram
nenhuma
les80, em terceiro lugar com 3
incidencias cada ficou a musculaQ8o, e par ultimo
com 2 incidencias
que tiveram
os praticantes
lesiles
na muscula9ao
e no Jiu-Jitsu.
99
3,5
'"
"~
~
~
2,5
w
c
0
in
1,5
.~
1 LUGAR
2 LUGAR
3 LUGAR
4 LUGAR
fj LUGAR
6 LUGAR
7 LUGAR
8 LUGAR
A figura 7 - Mostra as lesces rnais constantes em lutadores de Jiu-Jitsu, em grau de
importancia e freqOimcia de lesao. Classificamos por grau de importancia devido urn
atleta poder sofrer
varias les6es em urn periodo de treinamento,
em 1" lugar em grau de
constatamos
que
importanc;a ficou a joelho e a cervical, em 2" lugar coluna e
ombro, a men or incidencia foi de lesac no punho.
DJOELHO
'",; 2,51
DOMBRO
,~
DCOLUNA
"
c
2
;;;
w
c
,,5\
ill
1
."
"z
0,5
i3
e
DPUNHO
• DEDas
bMAOS/PES)
o OTOVELO
_CERVICAL
[J PEl TORNOZELO
1
LUGAR
2
LUGAR
LUGAR
A figura 8 - Mestra as lesces mais constantes em praticantes de musculac;ao, em
grau de importancia e freqOencia de lesao. Entre os praticantes de muscula~ao em
l'
lugar disparado ficou 0 ombro, resultado jil esperado devido a rna postura dos
praticantes nas academias.
100
6
DJOElHO
5
~
~4
DaMBRO
;::
DPUNHO
c
.DEDOS
(MAOS/PES)
DCOTOVELO
OCDLUNA
<UJ
c
<3
w
a
ffi 2
"
.:J
z
o CERVICAL
o PB
TORNOZELO
1 LUGAR 2 LUGAR 3 LUGAR 4 LUGAR 5 LUGAR 8 LUGAR 7 LUGAR
Figura 9 - Mostra a indice de lesoes em grau de importiincia e freqilencia,
constatamos que
0
joelho e a articulayao que mais sofre lesoes em sua estrutura
dentro deste grupo, seguido pela articulac;aodo ombro. Obs. a cervical aqui nessa
analise aparece com menor incid€mcia de lesao.
FREQO~NCIA
DE LESOES
POR ANO
DJIU-JITSU
• MUSCULAt;:Ao
BJIU-JITSu/
MUSCULAt;:Ao
1a 3
4a 7
8 a 11
LESOES
acima
denenhuma
11
Figura 10 - Demonstra quantas ocorrenc;as de les6es
0
atleta sofre par ana nos 3
grupos estudados, constatou-se que as dais grupos praticantes de Jiu-Jitsu
acostumam sofrer de 1 a 3 les6es no minima par ano, e que as praticantes de
musculayao sao as que estao menes propicios a les6es.
101
DJIU.JITSU
.MUSCULACiio
.JIU.JITSu/
MUSCULACiiO
2XSEM
1XSEM
3X SEM
MAiS DE 3
NUNCA
SEM
Figura 11- Relata
semanal,
0
numero das pessoas que fazem alongamentos
analisamos
alongamentos
cada
grupo
separadamente
pelo menes 3 vezes par semana,
a
e sua
grande
e uma minoria
frequencia
maioria
faz
nao costuma fazer
alongamento, podemos verificar que 0 grupo que pratica Jiu-Jitsu e muscula980 faz
alongamentos e, a maioria dos lutadores de Jiu-Jitsu nao faz alongamentos.
DJIU..JITSU
.MUSCULAC;Ao
IIJIU·JITSUI
MUSCULACAo
Figura 12 - Analise dos dados obtidos com os testes realizados no Banco de Wells,
em (cm), aonde foi utilizado um protocolo e 0 mesmo banco em todas as avalia90es,
durante os testes foram controladas algumas das variaveis que poderiam ter alguma
infiuencia nos resultados.
Download

fortalecimento muscular - TCC On-line