Nomes: Bruno, Eduardo e Gabriel.B
Turma: 82
Data: 16/05/2011
Professor: Miquéias
O que foi?
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A Revolta da Chibata foi um importante movimento
social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio
de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.
Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos
com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com
25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma
intensa revolta entre os marinheiros.
Causas
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O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro
Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas,
por ter ferido um colega da Marinha, dentro do
encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava
indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na
presença dos outros marinheiros, desencadeou a
revolta.
O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o
comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da
Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos
marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou
tenso e perigoso.
Continuação:
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O corpo militar ainda tinha uma série de castigos
físicos sob seus membros inferiores (soldados,
cabos e sargentos). Isto ocorria em ambas as
forças: Exército e Marinha. No Exército, os
castigos físicos eram menos violentos e ocorriam
em menor escala devido a seu caráter popular,
boa parte de seu oficialato, principalmente o
baixo (tenentes), eram provindos de camadas
populares, dessa forma, não ocorria tanto
distanciamento entre soldados e oficiais.
O que ocorria na marinha?
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Já a Marinha sempre foi uma força militar
tradicionalmente elitizada, dessa forma, seu oficialato
não era provindo de grupos populares e sim de grupos
aristocráticos, ocorrendo assim, certo desprezo por
parte de oficiais em relação aos soldados. Dessa forma,
quase todos os desvios de conduta eram castigados
com açoitamentos. Em 1910, após a condenação de
Marcelino Rodrigues Meneses a 250 chibatadas com
obrigatoriedade do restante dos marinheiros a assistirem
ao castigo, esses se revoltaram.
Em 1910
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Em 22 de novembro de 1910, durante a noite, eles se
rebelaram e tomaram o controle do navio Minas Gerais.
Outros três navios: São Paulo, Bahia e Deodoro,
aderiram ao movimento. Seu líder foi o marinheiro João
Cândido. O comandante do Minas Gerais junto com
outros oficiais acabou sendo morto e o conflito ganhou
dimensões de luta armada ocorrendo morte também do
lado dos marinheiros.
Revoltados
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Dessa forma os revoltosos depuseram armas e se
entregaram às autoridades. Os castigos corporais foram
realmente encerrados, porém, a anistia não ocorreu. Os
líderes do movimento foram presos, entre eles João
Cândido. As condições no cárcere eram extremamente
degradantes e muitos desses líderes morreram na
prisão. João Cândido, porém, sobreviveu e acabou
absolvido em julgamento realizado em 1912. Faleceu
em 1969 e ficou conhecido como o Almirante Negro.
Depois da revolta
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Foi originalmente marcada para dez dias depois da
posse do Presidente eleito da República, Hermes da
Fonseca, a ocorrer no dia 15 de Novembro de 1910.
Entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino
Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Gerais,
precipitou o início da revolta. Por ter trazido cachaça
para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o
cabo que o delatou, o marinheiro Menezes foi punido,
não com as vinte e cinco chibatadas máximas
regulamentares, mas sim com duzentos e cinqüenta, na
presença da tropa formada, ao som de tambores, no dia
21 de Novembro.
Continuação
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O exagero dessa punição, considerada desumana,
provocou uma indignação da tripulação muito superior à
que já vinha sentindo durante a conspiração da revolta.
Os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos
navios se daria na noite do dia 22. A idéia não era matar
oficiais, mas rendê-los enquanto estivessem dormindo.
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Revolta da Chibata - 82.