Ano X n.º 524 de 23 a 29 de Março de 2010
DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves
Sá Machado
no Centro
Hospitalar
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Oito desalojados
na sequência de fogo
que destrói habitação
Pág. 17
Joane: Ministra
do Trabalho inaugurou
Casa de Telhado
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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De 23 a 29 de Março de 2010
Notícias de Famalicão
Os grandes
problemas
do município
O problema da Rua Manuel Pinto de Sousa (porque
de um problema se trata) é, no entanto, muito pequeno
tendo em conta outros problemas do nosso município.
Disse muito pequeno mas é preciso não esquecer que
os acessos ao Hospital ficaram agora muito mais dificultados e não se vê muito bem como aquela via poderá ter
dois sentidos de circulação, como devia.
Mas, repito, os problema do município são outros e
muito maiores e deles andamos a falar pouco.
Seria, aliás, interessante que houvesse uma listagem
dos grandes problemas do concelho ordenados pela sua
importância.
Ela existe? Julgo que não e entendo que deveríamos
tentar fazer essa lista.
Não é fácil, mas é um bom exercício político (de boa
política).
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
http://www.opovofamalicense.com
OPINIÃO
por Filomena Lamego
Um surpreendente
administrador hospitalar
Apesar do processo burocrático da nomeação do autarca
socialista Ivo Sá Machado não estar ainda concluído, ele é já,
de facto, o substituto encontrado pelo Governo para o lugar
ocupado anteriormente pelo também autarca do PS António
Barbosa na administração do Centro Hospitalar do Médio Ave
(CHMA), a que pertence o Hospital de Famalicão.
Apesar de ainda não o assumir em público e das cautelas
com que foi atendendo, ao longo dos últimos dias, os nossos
pedidos, para que nesta edição pudéssemos avançar com uma
notícia 100% confirmada, o presidente da Junta de Freguesia
de Joane já terá sido empossado, na passada sexta-feira,
como vogal executivo com os mesmos pelouros do seu antecessor (Serviços Financeiros, Serviços de Admissão de
Doentes e Serviços Jurídicos). Esta é a informação que
pudemos recolher, depois de várias diligências, junto de uma
fonte profundamente conhecedora do processo e absolutamente credível.
Procurando esvaziar o impacto da notícia, que aqui adiantamos em primeira mão, Sá Machado há muito que se recusava a responder às perguntas que lhe colocávamos e contrariava a certeza de uma escolha que é ditada, sobretudo, por
critérios de confiança política. Sá Machado está, assim, a
demonstrar que, afinal, tem as suas vulnerabilidades e que
nem sempre é capaz de lidar com transparência com a pressão
mediática.
O autarca, que até há dias conciliava o cargo de presidente
de Junta com a sua ocupação profissional principal, como professor numa conhecida escola profissional privada do concelho, não ignora, certamente, o momento eleitoral por que passa
a estrutura concelhia do seu partido. Tem consciência, também, que na mesma sexta-feira em que passou a ser administrador hospitalar, por escolha governamental que ninguém
esta aqui a questionar, participou, ao lado do vereador Reis
Campos e do deputado municipal Rubim Santos, numa conferência de imprensa em que a maioria dos autarcas famalicenses do PS manifestou o seu apoio público a Fernando
Moniz, presidente da Comissão Política Concelhia do seu partido e governador civil de Braga.
Não ignora, por outro lado, as condições em que a sua colega de partido Maria José Gonçalves chegou a adjunta do governador civil, o mesmíssimo Fernando Moniz, como também
tem consciência que o nome do seu antecessor no cargo no
CHMA, António Barbosa, figura na lista de autarcas socialistas
que na passada sexta-feira tornaram público o seu apoio ao recandidato a líder concelhio do PS.
Por todas estas razões e por ter habituado, desde sempre,
os joanenses e a opinião pública famalicense a gerir a sua presença no espaço público usando de uma acutilância muito
própria no relacionamento e utilização da comunicação social,
é de estranhar que, agora, o mesmo Sá Machado se tivesse
esforçado para adiar a confirmação de uma notícia há muito
confirmadíssima e absolutamente verdadeira.
Porventura, o timing não era o que mais lhe convinha.
Provavelmente, a ligação que todos os famalicenses fazem
entre a sua nomeação para o CHMA e Fernando Moniz não lhe
interessa. Possivelmente, até, gostaria de estar, nesta altura,
ao lado de outros candidatos a presidente da concelhia do PS,
a começar pelo seu conterrâneo e antecessor na Junta de
Freguesia de Joane, Orlando Oliveira.
Percebe-se quase tudo. Só se não entende bem por que
razões quer o autarca e dirigente socialista concelhio furtar-se
ao escrutínio público e ao “aborrecimento” de assumir nos jornais um cargo que ele sabe, há muito, que é dele. Para quê
estar a tapar o sol com a peneira? Será só peso na consciência ou algo mais?
Os políticos, sejam eles quem forem, tem de se habituar a
ter respostas para as perguntas dos jornalistas. Não as tendo
ou evidenciando enfado ou incómodo na abordagem dos
profissionais de comunicação, como foi o caso, só dão azo a
especulações e ainda adensam mais as dúvidas. Para quê, dr.
Sá Machado?
Qual o destino do antigo
Colégio Camilo Castelo
Branco?
Na reuniăo de ontem, à noite, da Assembleia
Municipal de Vila Nova de Famalicăo, os deputados
municipais eleitos pelo PS Carlos de Sousa e Raul
Tavares Bastos (independente) propuseram que
aquele órgăo autárquico aprecie em plenário a situaçăo do imóvel municipal, adquirido em 2003 pela
Câmara Municipal, onde funcionaram o antigo
Colégio Camilo Castelo Branco e o Centro de
Trabalho local do PCP.
Em acelerada degradaçăo, o estado do imóvel tem
suscitado muitas interrogações a muitos cidadăos
famalicenses, já que permanece desde a sua compra,
por 900 mil euros (há sete anos), sem qualquer serventia ou uso pelos serviços municipais, apesar de
ter sido esse o destino previsto na proposta camarária que a Assembleia Municipal aprovou (por unanimidade) em 10 de Janeiro de 2003.
(Mais em opovofamalicense.blogspot.com)
FARMÁCIAS
SERVIÇO/ HORÁRIO ALARGADO
De 23 a 29 de Março de 2010
23 de Março
Serviço:
Calendário | Delães
Até 22h00:
Gavião | Oliveira Monteiro
24 de Março
Serviço:
Nogueira | Riba de Ave
Até 22h00:
Central | Oliveira Monteiro
25 de Março
Serviço:
Valongo | Ribeirão
Até 22h00:
Cameira | Oliveira Monteiro
28 de Março
Serviço:
Central | Delães
26 de Março
Serviço:
Barbosa | Almeida e Sousa
Até 22h00:
Gavião | Oliveira Monteiro
29 de Março
Serviço:
Calendário | Riba de Ave
Até 22h00:
Barbosa | Joane
27 de Março
Serviço:
Cameira | Bairro
Arnoso Santa Maria:
Este buraco, que
recolhe as águas
pluviais e um dia
teve grade
de protecção,
encontra-se na
berma da Estrada
Nacional 14.
Imagine o que pode
fazer contra
um rodado
de um carro?!
Ou pior... contra
o pé de um adulto!?
Ou pior ainda,
contra uma criança
distraída!?
Motivos mais
do que suficientes
para que resolva
o problema não?!
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De 23 a 29 de Março de 2010
Assembleia Municipal
“Muita cautela...”
Foi com um alerta de prudência que o deputado socialista, Carlos de Sousa se referiu à proposta de medidas
preventivas para parte da intervenção do Plano de Pormenor da área empresarial
de Famalicão levada à Assembleia Municipal pelo executivo camarário.
Com o objectivo de promover a competitividade, a
Câmara de Famalicão pretende construir uma rede de
áreas empresariais localizadas segundo critérios que
promovam essa competitividade num espaço territorial
alargado, para que constituam alternativa à dispersão
industrial verificada e que sejam promotoras da qualificação ambiental.
Para Carlos de Sousa no
contexto económico em que o
mundo, o país e a região vivem “o pior que poderia acontecer à economia local e mesmo regional era que este Plano de Pormenor fosse traça-
do a régua e esquadro, olhando apenas para aquilo que de
bom pode vir a fazer ao município”.
Segundo o mesmo deputado os municípios, as empresas, os países e até os
continentes, hoje, competem
entre si à escala global. Com
o trabalho de casa, bem estudado e observado, Carlos de
Sousa detectou que a Câmara da Trofa avançou com uma
empresa municipal para, entre outras finalidades, lançar
um projecto que se destinava
a uma área de interligação
empresarial na fronteira dos
municípios da Trofa e Santo
Tirso no sentido de renovar o
tecido empresarial local e atrair investimentos para o seu
município. “Abriu um concurso público para tentar identificar um parceiro que lhe permitisse alavancar uma parceria público/privada, no ano
passado, no mandato presidido por Bernardino Vasconcelos e apesar de todas as
No próximo Sábado
PCP evoca
aniversário do livro
“O Partido com
Paredes de Vidros”
Inserida nas Comemorações do 89º Aniversário do
PCP, realiza-se no próximo sábado, dia 27 de Março, com
inicio às 16 Horas, na Biblioteca Municipal de Vila Nova
de Famalicão (bar),uma sessão Publica, evocativa do 25º
Aniversário da 1ª edição do Livro «O Partido com
Paredes de Vidros».
Nesta iniciativa contamos com a presença de
Agostinho Lopes, membro do Comité Central do PCP e
deputado na Assembleia da República.
Colisão de mota
e ligeiro faz um ferido
na VIM Joane-Vizela
A colisão entre um veículo motorizado um um ligeiro
de passageiro, na passada sexta-feira na Via Inter-Municipal Joane-Vizela, deu origem a mais uma vítima. O ferido é o ocupante da motorizada.
O acidente ocorreu no cruzamento junto à central eléctrica de Oliveira Santa Maria, um local onde também se
têm sucedido acidentes.
O homem, que segundo O Povo Famalicense conseguiu apurar reside na freguesia de S. Martinho do
Campo, freguesia do concelho de Santo Tirso, dirigia-se
para a Feira Grande de S. José.
O socorro à vítima foi prestado pelos Bombeiros
Voluntários de Riba de Ave, que estiveram no local com
uma ambulância e dois homens.
diligencias que foram feitas
junto de empresas do sector
da construção, da banca de
investimentos, dos operadores desse sector.” – disse e
acrescentou - “O concurso ficou no deserto e a câmara da
Trofa têm, hoje, já com outra
gestão autárquica, uma criança no colo.”
Por estas razões e porque
“Paredes que tem um parque
inatacável no funcionamento
e na concepção, tem das melhores e mais competitivas
empresas está a repensar e a
Maia está a ter alguns problemas”o deputado socialista aconselhou o executivo a ter
“muita cautela...”.
EX-COLÉGIO CCB
DEPUTADOS
QUEREM DEBATE
Carlos de Sousa e Tavares
Bastos aproveitaram a última
Assembleia Municipal para
requererem o agendamento
da discussão em torno do futuro do ex-Colégio Camilo
Castelo Branco. Alegam que
sete anos passados da aquisição, justificada pela instalação de serviços municipais
dispersos pela cidade, “os
famalicenses e esta Assembleia continuam sem saber
qual o destino que a Câmara
pensa dar ao imóvel, apesar
dos vários pedidos feitos, em
plenário, ao senhor presidente da Câmara, nesse sentido”.
No pedido que fizeram
chegar à Mesa, ambos pedem “informação da Câmata
sobre os projectos que tem
para o imóvel, e análise da
situação actual à luz da autor-
ização para aquisição do
imóvel dada pela Assembleia
Municipal em 3 de Janeiro de
2003”. Na defesa de um debate fundamentado sobre o
processo os dois deputados
interpelam mesmo o presidente da Câmara e os técnicos camarários que tenham
estado ou estejam a trabalhar
neste processo, para que
“sejam expressamente convidados a participar na reunião,
para prestarem esclarecimentos necessário à Assembleia Municipal sobre a acção
desenvolvida, desde que a
autarquia comprou o imóvel,
para a sua salvaguarda e reabilitação conforme se previa
na proposta camarária aprova-da por este órgão municipal”.
No corpo da proposta que
pede o agendamento do assunto Carlos de Sousa e
Tavares Bastos lembram que
passaram sete anos desde
que o imóvel foi adquirido
pelo município, com a justificação de “ali se instalarem
uma série de serviços municipais que estavam a funcionar em espaços e edifício
alugados existentes nas imediações dos Paços do Concelho”. Desde essa altura, referem, o edifício, “lá continua,
sem serventia pública nem
benefício privado, a cair aos
bocados, num vergonhoso
es-tado de degração, que a
recente demolição dos muros
de suporte de terras e retirada do portão de ferro da estrada, mais veio evidenciar”.
FILOMENA LAMEGO
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De 23 a 29 de Março de 2010
Cerca de 400 voluntários limparam mais de 300 lixeiras
identificadas no concelho
“Limpar Portugal”:
uma afirmação de cidanania
Urge uma solução para
o antigo Colégio Camilo
Dizem-me que o presidente da Câmara tem na manga uma
resposta às preocupações e desconfianças dos famalicenses,
em que me incluo, relativamente ao futuro do imóvel do antigo Colégio Camilo Castelo Branco, na Rua Manuel Pinto de
Sousa. Armindo Costa sonhou ali instalar uma “Loja do
Cidadão” de segunda geração e terá já procurado sensibilizar
o Governo para tal objectivo. Isto é o essencial do que se vai
sabendo nos bastidores. Oficial e assumidamente, tudo continua como dantes: o prédio, que já albergou também o Centro
de Trabalho do PCP, vai caindo aos pedaços e agora já nem
muros nem tapumes tem para dissuadir qualquer tentativa de
profanação. Uma vergonha!
Não está em causa o valor intrinsecamente arquitectónico
do imóvel; já é pouco, infelizmente, por força da degra-dação
e do vandalismo que o têm corrompido. Mesmo as-sim, para
Famalicão aquela “casa de brasileiros”, de marcada influência
colonial, tem o valor que a memória dos homens que amam
verdadeiramente a nossa Terra pode atingir, por ser um dos
poucos exemplares do género que se mantém de pé no nosso
município. Tem, por isso, importância afectiva, por ser uma
“A todos aqueles que suportaram o mau tempo e a
chuva e ajudaram a tornar o
nosso país um pouco mais
limpo, o nosso MUITO OBRIGADO!!! Não teríamos
conseguido sem a vossa
participação”. É esta a mensagem que resulta do sucesso produzido pela iniciativa
“Limpar Portugal”, que apelou ao espírito cívico do cidadão comum para livrar de inúmeras lixeiras as matas e
beiras de estrada de todo o
país.
Em Vila Nova de Famalicão foram cerca de 400 os
voluntários que, contra
chuva e frio, lutaram pela
limpeza das matas no passado sábado, dia 20 de
Março, data que ficará marcada na história nacional
como o dia em que a cidadania activa saiu à rua.
A iniciativa, que se realizou um pouco por todo o
país, trouxe para a actualidade o melhor de muitos
cidadãos que aderiram entusiasticamente ao projecto
“Limpar Portugal”.
Refira-se que a iniciativa
contou com o apoio de entidades como a Presidência
da República, a Autoridade
Nacional de Protecção Civil
e o Ministério do Ambiente.
Em Vila Nova de Famalicão
a Câmara Municipal também
se associou, envolvendo-se
como parceira.
Das matas de Vila Nova
de Famalicão, como de outras zonas do país, foram retiradas toneladas infindáveis
de lixo da mais variada ordem. Agora que as matas
“respiram” melhor, torna-se
imperioso apelar a que este
espírito cidadão se preserve
e reproduza. Cada cidadão
deve ser um vigilante da natureza e pautar pela preservação do património natural.
Atentos, é dever de cada
um evitar que as florestas e
beiras de estrada voltem a
ser aquilo que foram, antes
de milhares de voluntários
arregaçarem as mangas
para “Limpar Portugal”.
referência da vila de província, onde nos alvores do séc. XX a
agricultura e a primeira revolução industrial se casaram e
transformaram por completo a economia, a sociologia e a
paisagem da região.
Mas, vale, principalmente, por ter marcado profundamente
duas ou três gerações de famalicenses, pelo menos, que se
fizeram homens e mulheres com o saber e o conhe-cimento
adquiridos no estabelecimento de ensino onde sede sempre
pontuou o professor Abel Folhadela de Macedo, famalicense
ilustre a quem o actual presidente da Câmara, no mesmo ano
em que assinou a escritura de aquisição do imóvel (2003), entregou a Medalha de Honra do Município.
Isto é: em vez de reconhecer, interpretando os sentimentos da generalidade dos famalicenses, o contributo cívico e
pedagógico de Abel Folhadela de Macedo, que chegou a
vereador municipal no tempo de Álvaro Marques, em prol do
desenvolvimento de Famalicão, a Câmara atribuiu-lhe uma
medalha e deixou cair o prédio que foi, anos a fio, a “sua casa”
e a casa de milhares de jovens famalicenses que ali fizeram
os seus estudos secundários.
A justeza da medalha não se discute, como se não questiona a bondade de quem a decidiu atribuir. O que se lamenta
é que a Câmara não tenha estado à altura de prestar a
Folhadela de Macedo e a milhares de professores e alunos
que passaram pelo antigo Colégio Camilo o tributo que merecem, reabilitando o edifício e integrando-o no “campus cívico”
da cidade, de que são referências fundamentais os Paços do
Município e a nova Igreja Matriz. É para uma solução digna e
respeitadora da nossa memória colectiva – esta ou outra qualquer; melhor, se possível – que convoca a proposta de que
sou um dos autores, na passada semana divulgada, em traços
gerais, neste Jornal.
Politicamente, a Câmara não pode deixar de ser confrontada pela inacção e pelo laxismo: ao fim de sete anos,
Externato Delfim Ferreira
nada fez, que se saiba, para evitar a degradação do imóvel
nem para avançar com uma alternativa de acordo com os
V Encontro Anual de ex-alunos, professores
e funcionários
propósitos (razoáveis) que levaram à sua aquisição, por proposta camarária aprovada por unanimidade pela Assemble-ia
Municipal, em 3 de Janeiro de 2003.
Foi por isso que eu e o deputado municipal Raul Tavares
Bastos entregámos ao presidente da Assembleia Municipal,
A Associação de Antigos
Alunos do Externato Delfim
Ferreira promove, no próximo
sábado, dia 27 de Março, o V
Encontro de Antigos Alunos,
Professores, Funcionários e
Amigos da instituição de ensino particular.
Do programa faz parte,
pelas 17h00 uma visita ao
Colégio, seguindo-se missa
pelas 18h00 em sufrágio
pelos antigos alunos, professores e funcionários falecidos
na Igreja Paroquial de Riba
de Ave.
Para as 19h00 está agendado um Porto D’Honra, Recepção e Boas-Vindas no Auditório Doutor Aurélio Fernando. O jantar propriamente dito
terá lugar pelas 20h00, no
refeitório do Colégio.
em mão e à vista de todos, na sessão deste órgão autárquico
da passada sexta-feira, um pedido de agendamento do assunto. Parece-nos politicamente sério e oportuno que a
questão seja debatida no sítio certo: o coração da democracia
local. A ideia é levar a Câmara a pronunciar-se, de uma vez
por todas, sobre o destino a dar ao imóvel do antigo Colégio
Camilo, em vez de continuar de mãos e braços caídos ou a
“virtualizar” uma solução mal amanhada só para tapar a boca
à oposição que, pela voz dos deputados Luis Moniz (PS), José
Luís Araújo (BE) e Sílvio Sousa (CDU), colocaram directamente a Armindo Costa a questão, há quase um mês, numa
sessão anterior da AM. O edil fez de conta e não respondeu,
dando do cargo que ocupa uma imagem institucionalmente
pouco recomendável. Agora, com um requerimento entregue,
preto no branco, e o buzz que já por aí se ouve, o edil não se
pode furtar por mais tempo ao escrutínio público nem à aferição da bondade das soluções arranjadas a régua e esquadro,
ao sabor das conveniências e de um tempo de gestão político. Venham daí soluções!
CARLOS DE SOUSA
5
De 23 a 29 de Março de 2010
Depois da especulação a confirmação
Sá Machado confirmado
na Administração do Centro Hospitalar
Ivo Sá Machado vai mesmo assumir o cargo de vogal
do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do
Médio Ave (CHMA), sucedendo a António Barbosa, que no
início do ano foi indicado para
liderar o Conselho de Administração do Hospital de Guimarães (Centro Hospitalar do
Alto Ave).
Com esta decisão põe-se
termo à especulação que,
desde a saída de António
Barbosa, deu origem a uma
catadupa de nomes que alegadamente se seguiriam no
cargo. Sá Machado, figura de
topo do PS famalicense, é
assim o definitivo sucessor de
outro socialista famalicense
no Conselho de Administração do CHMA.
Ao que O Povo Famalicense apurou o autarca de Joane
foi informado da decisão na
passada quinta-feira, aguardando agora ratificação da
decisão em Diário da República para que possa assumir
funções naquele Conselho de
Administração que mantém
José Dias na liderança. Neste
contexto não é ainda certo o
dia em que Ivo Sá Machado
passa fazer parte do órgão
gestor das unidades de saúde de Santo Tirso e Vila Nova
de Famalicão.
Segundo conseguimos apurar o autarca de Joane apenas recentemente terá sido
sondado para assumir este
cargo no CHMA. Ivo Sá Machado terá colocado algumas
condições para o assumir,
prevendo-se que a confirmação da sua indicação signifique a aceitação das mesmas por parte da tutela.
Ivo Sá Machado, cuja formação de nível superior se
inscreve na área da gestão,
deverá suspender, mas não
abandonar definitivamente a
escola na qual é docente há
vários anos, a Forave. Informações a que tivemos acesso dão conta de que o irá
manter o vínculo à escola
profissional de Lousado, estando em condições de regressar à docência no futuro.
Do mesmo modo o socialista
irá manter funções de presidente na Junta de Freguesia
de Joane.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Próxima
Sexta-Feira
Via-Sacra
ao vivo em
Joane
No seguimento da realização do ano transacto, o
agrupamento 184 do Corpo Nacional de Escutas de
Joane, com a colaboração
da Fraternidade Nuno Álvares e da paróquia, vai realizar na sexta-feira dia 26
de Março, às 21h00, a ViaSacra ao vivo.
As 14 estações da ViaSacra encenadas ao vivo
pelos escuteiros irão decorrer à volta da igreja paroquial, terminando no interior da mesma.
Caso as condições atmosféricas sejam adversas, o evento será realizado todo no interior da igreja, informa o núcleo em
nota enviada às redacções.
6
De 23 a 29 de Março de 2010
Deixem-me que lhes conte
Não consigo situar com
exactidão no tempo. Mas tenho a certeza que foi há umas
boas dezenas de anos. Era
presidente da Mesa do Plenário o senhor doutor Machado Ruivo. Decorria na sede,
no 1º andar do velhinho edifício da Rua Adriano Pinto Basto, um plenário de militantes
do PSD. Era o tempo em que
a participação acontecia de "
motu proprio ". De livre, voluntária e espontânea vontade.
Em cima da mesa estava em
apreciação um conjunto de
propostas de alteração dos
Estatutos do Partido Social
Democrata.
Do meio da assistência,
um jovem, militante do partido, promissor advogado da
nossa praça, começa com
toda a segurança a discorrer
sobre o assunto em apreciação.
Bom tribuno,.De verbo fácil. Com dons de oratória invejáveis, fazia um brilharete
perante uma assembleia que
o escutava atenta e extasiada. Sendo os Estatutos do
partido, o documento apresentava-se compacto, extenso e circunstanciado, requerendo um conhecimento profundo e rigoroso o que, à primeira vista, parecia estar ali a
Tudo isto me veio à ideia a propósito da bizarria
aprovada no último Congresso do PSD em Mafra.
A designada " lei da rolha ", uma inovação
de Pedro Santana Lopes, permite aos militantes
referirem-se aos dirigentes do partido
com toda a espécie de obscenidades,
aleivosias e outras barbaridades mais,
até aos sessenta dias que antecedem momentos
decisivos. Depois entram, obrigatoriamente,
em período de abstinência e castidade verbal.
Santana, do qual nunca fui particular devota,
não é o responsável por esta idiotice.
Responsáveis são os senhores que
se fizeram eleger delegados ao Congresso.
Alguns nem sequer lá chegam a pôr os pés.
ser demonstrado pelo militante no uso da palavra. Até
ao momento em que o presidente da Mesa do Plenário, o
senhor doutor Machado Ruivo o interrompe. Sem disfarçar a indignação confronta-o,
olhos nos olhos. E perguntalhe qualquer coisa como isto " o senhor porventura estudou a matéria? Sabe o que
está a dizer?...".
A sala ficou simplesmente
paralisada. Enquanto o visado, entre o surpreso, o meio
gago e o semiatordoado, procurava desenvencilhar-se da
embrulhada o melhor que podia e era capaz, sob forte re-
primenda do presidente da
Mesa do Plenário. Desnecessário será dizer que o senhor doutor Machado Ruivo
era conhecedor profundo do
documento.Que, sendo a
Magna Carta do partido, estudara, com certeza, com afinco, dada a importância e a delicadeza de que se revestia
para o seu bom funcionamento.
Até hoje, e apesar do tempo que já passou, jamais consegui varrer da memória esta
imagem que me ficou de exemplo!...
Teremos de reconhecer
que pessoas com a têmpera e
a estatura política do senhor
doutor Machado Ruivo dificimente as encontramos no
PSD de hoje.Umas desapareceram pela lei natural da vida.
Outras acabaram por se distanciar. Há as que foram ostensivamente obliteradas.O
que resta, se não é de facto
residual anda lá muito por
perto.
Tudo isto me veio à ideia a
propósito da bizarria aprovada no último Congresso do
PSD em Mafra. A designada "
lei da rolha ", uma inovação
de Pedro Santana Lopes, permite aos militantes referiremse aos dirigentes do partido
com toda a espécie de obscenidades, aleivosias e outras barbaridades mais, até
aos sessenta dias que antecedem momentos decisivos.
Depois entram, obrigatoriamente, em período de abstinência e castidade verbal.
Santana, do qual nunca fui
particular devota, não é o responsável por esta idiotice.
Responsáveis são os senhores que se fizeram eleger delegados ao Congresso.
Alguns nem sequer lá chegam a pôr os pés. Outros passam por lá para saberen como vão as modas. E há os
que fazem do acontecimento
um momento de diversão.
No meio de isto tudo, não é
de estranhar que não saibam
PROFESSORA
EDNA CARDOSO
sequer o que estão a votar e a
responsabilidade com que
devem fazê-lo. Quem marcou
presença nos últimos Congressos do PSD teve essa
constatação.
Com matéria-prima desta
qualidade o PSD continuará
acantonado à sua condição
de partido municipal. Deixando por cumprir os desígnios, e
os princípios e valores programáticos traçados por
Francisco Sá Carneiro para
Portugal e para o Partido
Social Democrata.
Didáxis de S. Cosme
promove Sarau Cultural
em Joane e na Casa das Artes
A Didáxis - Escola Cooperativa de Vale S. Cosme leva
a cabo duas apresentações
do Sarau Cultural, Mitos e
Fantasmas: já esta quartafeira (dia 24 de Março),na
Assossiação Teatro Construção de Joane, e no dia 14 de
Abril, na Casa das Artes de
Vila Nova de Famalicão, ambas às 21 horas.
Este é já o terceiro ano em
que esta iniciativa é apresentada à comunidade e, atendendo ao empenho e qualidade apresentados pelos
jovens actores, resolveu-se
fazer itinerância para que se
demonstre as competências
artísticas adquiridas pelos
alunos. Esta actividade vai de
encontro à dinâmica implementada pela Didáxis, nomeadamente na inclusão dos
alunos nas actividades extracurriculares e nos núcleos inerentes.
“Artes de Movimento” vence
Futebol Clube de Vermoim
Na oitava jornada da Liga de Futsal no
escalão de pré-escolas, a Associação Artes
de Movimento defrontou e venceu o Futebol
Clube de Vermoim por 4-2.
Num jogo claramente dominado pela
Artes de Movimento, os golos foram marcados por os atletas André Neves(2), Filipe
Reis(1) e Manuel Alves(1).
A organização da jornada ficou a cargo
do Sta Eulália. Mesmo com a contrariedade
que tiveram, com o pavilhão a inundar no
dia anterior à jornada, conseguiram um
solução e os jogos foram feitos no ringue da
escola ao ar livre.
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De 23 a 29 de Março de 2010
Arnoso Santa Maria
Fogo destruiu casa e fez oito desalojados
ÚNICO MORADOR QUE SE ENCONTRAVA EM CASA FOI ALERTADO
POR VIZINHO. MULHERES E CRIANÇAS TINHAM IDO ÀS COMPRAS.
O fogo destruiu por completo a casa de uma quinta,
na passada terça-feira na
freguesia de Arnoso Santa
Maria. Três casais e duas crianças ficaram desalojados e
perderam tudo o que tinham.
O fogo terá deflagrado cerca das três da tarde, altura em
que nenhum dos residentes
se encontrava no interior da
casa. O único morador que se
encontrava na propriedade
estava no exterior, e mulheres
e crianças pequenas tinham
saído para ir às compras. O
homem não se deu aliás conta do incêndio na habitação.
Foi um vizinho, que reside a
uns bons metros de distância
da quinta, que se apercebeu
das chamas vindas do interior
da casa e alertou o vizinho.
José Fernandes, o único
morador que se encontrava
na propriedade, encontravase na parte exterior a trabalhar, pelo que nem se deu
conta do fogo. “Estava ali a
trabalhar e só dei conta quando o vizinho me chamou. Já
Casa foi devorada pelo fogo
era uma fumaceira", recorda,
lamentando: "foi tudo... documentos, carteira, dinheiro,
tudo”. A esposa, filha e netos
tinham-se ausentado pouco
antes para ir às compras, segundo o morador. “Senão
nem sei como seria”, desabafa, adiantando que não
haveria nada ligado no interi-
or da casa que pudesse ter
motivado o deflagrar das
chamas.
O vizinho que se deu conta
do fogo foi João Faria. No entanto, quando chegou ao local
e alertou José Fernandes já
pouco havia a fazer: “tentámos salvar alguma coisa mas
a casa já estava tomada pelas
chamas". A casa onde o fogo
ocorreu trata-se de uma casa
antiga, com estrutura do telhado e cobertura de madeira,
o que terá facilitado a propagação das chamas.
Para lá das condições favoráveis da casa à propagação das chamas os bombeiros enfrentaram ainda outras
dificuldades para combater o
fogo. Isto porque a casa, inserida numa quinta, dista
mais de cem metros da Estrada Nacional 14, num percurso estreito e onde a existência de uma ramada não
permitiu que os auto-tanques
de combate a incêndio se
aproximassem.
O presidente da Junta de
Freguesia de Arnoso Santa
Maria, Américo Barbosa, que
chegou ao local pouco depois
da deflagração do fogo, encarregou-se de accionar de imediato a Acção Social municipal. Ainda os bombeiros
combatiam pequenos focos
de incêndio e iniciavam manobras de rescaldo quando o
adjunto da presidência para a
área da Acção Social chegou
para diligenciar o realojamento da família. Segundo Ademar Carvalho as oito pessoas
que perderam casa e todo o
recheio irão ficar alojadas
numa casa que o município
tem para situações de emergência como esta. "Va-
mos falar agora com as pessoas para ver se querem ficar
em casa de familiares ou se
as alojamos. Temos um T4
que é uma unidade de emergência", adiantou o responsável municipal, adiantando
que perante a perda total dos
haveres da família também
seriam diligenciados alimentos e peças de vestuário.
O departamento de Acção
Social, referiu ainda, irá manter-se atento a esta situação
no sentido de devolver a normalidade à família no período
de tempo mais curto possível.
Os Bombeiros Voluntários
Famalicenses estiveram no
local com seis viaturas e 13
homens, e os de Vila Nova de
Famalicão com duas viaturas
e sete homens. Para o local
foi ainda destacada a Brigada
de Trânsito para orientar o
trânsito que se acumulou na
Estrada Nacional 14 devido à
obstrução de uma das faixas
de rodagem com os auto-tanques.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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Dia a dia
De 23 a 29 de Março de 2010
Por Mário C. Martins
«O lugar do lixo é o lixo»…
Se a campanha de um dia
“Limpar Portugal” pode ser considerada
um grande movimento cívico pela limpeza
da nossa terra, pelo número de “efectivos”
que envolveu e pelo entusiasmo que gerou,
ela também é elucidativa quanto
ao nosso atraso e quanto aos nossos
maus hábitos em termos ambientais.
Quando é preciso definir um dia
para limpar, quando todos os dias
deviam ser de limpeza, não deixa
de ser sinónimo e de atestar o nosso
subdesenvolvimento ambiental.
1. Numa enorme rotunda da Cidade do Recife, por cima de
uma montanha de lixo, junto a um canal profundamente poluído, com a água a transportar, enquanto “descia”, papéis, latas,
restos de embalagens, garrafas e tudo o mais que se possa
imaginar, vi um enorme painel, de fundo colorido e vivo, onde
se destacava a frase – apelo «o lugar do lixo é o lixo»!
Na aparente contradição da mensagem com o meio envolvente estava todo o dramatismo que rodeia a vida dos nossos
dias, em que os homens são instigados a não deitar o lixo “fora
do lixo”. Aquilo que é aparentemente natural – preservar os espaços públicos e dar ao lixo o destino que ele merece – tem que
ser objecto de apelos antinaturais, para tentar repor a normalidade dos comportamentos colectivos.
Nós, os Famalicenses, como a generalidade dos Portugueses, somos um povo de maus hábitos ambientais: cuspimos
para o chão, atiramos a embalagem pela janela do carro, depositamos a “pirisca” na rua (“eu pecador me confesso!”),
lançamos os “monstros” para sítios que não nos incomodem,
num campo, num espaço verde ou num monte, sem pensarmos nas consequências que estes gestos quase mecânicos
têm nas nossas vidas e nas vidas dos outros.
Tudo isto devia envergonhar-nos como pessoas e como
cidadãos, mas continuamos a insistir como se fosse a coisa
mais banal do mundo. Podemos argumentar que as infraestruturas de recolha de lixo não são as mais adequadas, que os recipientes não têm a colocação adequada, que os “depósitos”
preparados para receber lixos estão mal localizados, mas nada
disso justifica o gesto primitivo e animalesco de sujar o Mundo
e a nossa terra com os restos que todos produzimos e com
aquilo que já deixou de ser útil.
Se a campanha de um dia “Limpar Portugal” pode ser considerada um grande movimento cívico pela limpeza da nossa
terra, pelo número de “efectivos” que envolveu e pelo entusiasmo que gerou, ela também é elucidativa quanto ao nosso atraso e quanto aos nossos maus hábitos em termos ambientais. Quando é preciso definir um dia para limpar, quando todos
os dias deviam ser de limpeza, não deixa de ser sinónimo e de
atestar o nosso subdesenvolvimento ambiental.
Os dados divulgados sobre o número de lixeiras “clandestinas” existentes no País e em Vila Nova de Famalicão pelos voluntários envolvidos na iniciativa “Limpar Portugal” são elucidativos quanto ao nosso subdesenvolvimento e quanto ao nosso
atraso. Vila Nova de Famalicão ocupa um lugar nada honroso
no “top tem nacional das lixeiras”, sendo o quarto em número
de “pontos negros” de degradação ambiental e de ataque à
Natureza. Esta situação implica a revisão das estratégias
adoptadas no que toca à sua eficácia e nega o conteúdo de
uma bela fotografia exibida há anos, com o Presidente da
Câmara e o Vereador do Ambiente, juntos num espaço que
tinha sido uma lixeira, a proclamar a vitória definitiva sobre o
lixo e a decretar a sua extinção no Concelho. Pelos vistos, a re-
alidade contradiz brutalmente os sorrisos mais
ecológicos…
2. Domingues Azevedo foi eleito pelos seus pares o primeiro
Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, nas
primeiras eleições realizadas para o efeito. Tratou-se de uma
vitória estrondosa deste Famalicense de Fradelos que obteve
78,2% dos votos, o que é demonstrativo quanto ao seu peso e
influência na nova Ordem que tem cerca de 75 000 membros e
é a maior do género em Portugal.
Domingues Azevedo é um conhecido militante do Partido
Socialista, pertencendo aos seus órgãos nacionais. Ao longo
de muitos anos e vários mandatos, foi líder do PS na
Assembleia Municipal de Vila No-va de Famalicão, distinguindo-se pelo tratamento profundo dos orçamentos e dos relatórios de actividades e contas de gerência.
A facilidade com que lidava e lida com os números e o que
eles representam em termos de políticas municipais era sempre embaraçoso para aqueles que não concordavam com ele
e que tentavam, por meios pouco ortodoxos, desvirtuar as suas
intervenções.
Para além das lições que foi dando na Assembleia
Municipal, Domingues Azevedo deu agora a lição maior a todos
aqueles que torciam o nariz às suas posições e opções e às
suas análises. Ao ser eleito Bastonário da maior ordem profissional do País, numa área tão específica e tão exigente como
a dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingues Azevedo, gostese ou não se goste da sua forma de intervenção, mostrou à sociedade e de forma absoluta e concludente que é um técnico
respeitado e um profissional que é tido em conta.
Alunos de Restauração e Hotelaria à descoberta
do que a Serra da Estrela tem de melhor
As turmas do 1.º, 2º. e 3.º
anos dos Curso de Hotelaria e
Restauração, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme,
realizaram nos passados dias
12 e 13 uma visita de estudo
à Serra da Estrela.
A comitiva famalicense
começaou por visitar uma
Fábrica de Queijo na Quinta
de Tinte, onde se fabrica o
famoso e saboroso Queijo de
Gião, em Seia. Guiados pelos
conhecimentos e simpatia
das funcionárias, os alunos
verificaram na prática o que já
lhes tinha sido leccionado nas
aulas teóricas. Desde a extracção do leite, passando pela coagulação e fermentação
do mesmo, a lavagem dos
queijos, até à distribuição pro-
duto nos mercados, nacional
e internacional, tudo foi explicado minuciosamente.
Da parte de tarde, depois
de um piquenique partilhado,
os alunos passaram pelo Museu do Pão, também em Seia,
onde foi contada a história do
pão em Portugal, desde tempos remotos ate à actualidade, bem como todo o processo de fabrico, com a visualização de instrumentos usados ao longo dos anos. A visita ainda proporcionou aos
alunos da Didáxis “meter as
mãos na massa”, fazendo
uma pequena brincadeira que
mais tarde foi entregue como
forma de lembrança. No final,
deram a oportunidade de dar
a provar os tipos de pão que o
Museu produz e que vende na
sua “loja”.
Daqui os jovens estudantes seguiram para a “Pousada
da Juventude - Penhas da
Saúde”. A expectativa de ver
neve na Torre era enorme,
pois tinham referido que havia
e bastante. O grupo passou
pela “Aldeia mais alta de Portugal - Sabugueiro”, bem típica pelas lojas de recordações
de produtos típicos da zona e
dos famosos cães “Serra da
Estrela”.
A chegada ao toipo foi emocionante, refere o grupo,
uma vez que para alguns era
a primeira vez que viam neve.
Depois de algumas quedas,
próprias de inexperientes
nestas andanças, e com
muito divertimento à mistura,
os alunos chegaram à Pousada. “Exaustos mas satisfeitos,
chegamos para uma reconfortante e necessária noite de
descanso, para acordarmos
com energia suficiente para
um dia que se adivinhava não
muito diferente do anterior”,
s u s t e n ta a p o r ta - v o z d o
grupo, Tânia Alves, em nota
enviada à imprensa.
Depois do pequeno-almoço, deu-se o regresso a
casa, mas não sem sem nova
paragem nas torres. “O dia
estava maravilhoso, apesar
do frio, e alunos e professores
partilharam mais momentos
de alegria, algumas situações
bem hilariantes, com quedas
e brincadeiras, num local
aprazível”, refere a aluna.
A chegada à escola foi já
pelas 18h30. “Um pouco cansados, mais esclarecidos,
alegres e bastante orgulhosos, pois a visita tinha superado as expectativas”, afirma
Tânia, que aproveita para agradecer em nome do grupo à
direcção pedagógica da escola, bem como ao director de
curso, o professor José Paulo
Barbosa, e à professora Beatriz Magalhães, o apoio incondicional para que esta viagem se realizasse.
Ex-Combatentes
em convívio
No próximo dia 29 de Maio realiza-se o já tradicional
convívio de ex-combatentes da Companhia de Caçadores 1551 (Batalhão 1888 – Guiné 1966/1968).
Organizado este ano por um ribeirense, o 11.º encontro terá lugar em Ribeirão e apresenta o seguinte programa: concentração às 11h00 no estacionamento de Souto
de Santa Ana, seguido de uma cerimónia religiosa, às
11h30, na Igreja Paroquial de Ribeirão, em memória dos
colegas já falecidos.
No final, o momento será de convívio num almoço a
realizar-se num restaurante sito nas proximidades. As
inscrições devem ser feitas até ao dia 1 de Maio junto do
seguinte contacto: 252 416 329.
De 23 a 29 de Março de 2010
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De 23 a 29 de Março de 2010
“Didáxis 35 anos de nós e de laços”:
cooperativa assinala mais um aniversário
“35 anos de nós e de
laços”. Este é lema escolhido
pela Cooperativa de Ensino
Didáxis de Riba de Ave para
assinalar o seu 35.º aniversário, uma data que ficará
marcada ao longo do ano com
diversas iniciativas, dadas a
conhecer na passada quintafeira, altura em que foi aberto
oficialmente o programa das
comemorações.
José Cerqueira, presidente da direcção da instituição
de ensino, sublinhou que por
altura deste aniversário da
Didáxis “abraça todos aqueles que a tornaram num empreendimento de referência
nacional de sucesso”.
Depois da exibição de um
filme que descreveu em imagens o percurso desta cooperativa de ensino criada em
1975, José Cerqueira adiantou os propósitos de um programa de comemorações:
“queremos reforçar a nossa identidade cooperativa, reflectir sobre a nossa missão, afirmar o direito à liberdade de
ensinar e aprender como
valor fundamental da nossa
opção educativa, sedimentar
nos nossos alunos e formando o sentimento de pertença a
uma comunidade que é sua,
felicitar a comunidade educativa pela fidelidade ao projecto, e pensar novas estratégias
de afirmação e de desenvolvimento face aos desafios que
o futuro nos coloca”.
Presente na cerimónia, o
vereador da Educação, Leonel Rocha, afirmou ter “orgulho” de poder contar em Famalicão com uma cooperativa
de ensino com a qualidade da
Didáxis. O responsável autárquico, que pôde testemunhar
a evolução da instituição ao
longo dos anos, elogiou o espírito de partilha e o sentimento de pertença a uma comunidade que estiveram
sempre subjacentes ao projecto educativo.
No entender do vereador
os famalicenses de uma maneira geral devem estar “a-
gradecidos e honrados por
terem uma escola destas no
concelho”.
Leonel Rocha salientou
ainda um outro factor: “uma
instituição que é capaz de
fazer festa, de fazer balanço
do seu trabalho, é uma escola que tem a preocupação de
fazer comunidade, e isso é
muito importante”.
A directora pedagógica da
instituição também aproveit o u pa r a d i r i g i r a l g u m a s
palavras aos presentes no
auditório da Didáxis. Expressou o seu apreço sobretudo a
todos quantos permitiram a elaboração do programa que
vai marcar o 35.º aniversário
da instituição.
COMEMORAÇÕES
DE MARÇO
A DEZEMBRO
Didáxis apresentou programa comemorativo
No âmbito das comemorações, ainda durante o mês
de Março, terá lugar uma corrida de estrada denominada
“Didáxis em movimento”, e
um sarau cultural na Casa
das Artes sob o lema “Mitos e
Fantasmas”. Abril é marcado
pela Semana Intercultural,
Maio por uma Jornada de
Cicloturismo Riba de Ave-S.
Cosme, uma conferência
sobre “Cooperativismo” e um
musical “Nós e Laços na
Casa das Artes. O mês de
Junho conta com um sarau
desportivo e uma exposição
sobre a “República e 23 anos
Didáxis”, ficando para o mês
de Julho a comemoração do
aniversário propriamente
dito. Será a 15 de Julho, com
uma sessão solene e um convívio-festa. Ainda este mês
contará com a realização de
uma conferência sobre “Educação”. Em Outubro outra
terá lugar, desta feita com
António Barreto, finalizando o
programa em Dezembro com
a habitual Ceia de Natal da
cooperativa.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Bloco de Esuqerda
tem nova Comissão Coordenadora
O Bloco de Esquerda de Vila Nova de Famalicão realizou
no passado sábado, dia 20 de Março, uma Assembleia
eleitoral em que foi eleita a Comissão Coordenadora
Concelhia para 2010/2012.
Em comunicado a estrutura do Bloco adianta que “a participação dos militantes do partido atingiu os 26 por cento,
representando a maior participação de sempre num acto
eleitoral do partido em Famalicão”. Este facto, cesrcenta, “é
revelador da capacidade de mobilização do partido e consti-
tui uma factor de confiança para o futuro”.
A nova Coordenadora Concelhia representa uma significativa renovação, “uma vez que apenas 50 por cento dos
seus elementos transitou da Coordenadora anterior”. Ao assumirem estas novas funções, alega o Bloco, “os novos elementos da Concelhia, possibilitam uma maior abrangência
na actuação e na implantação do partido no concelho, permitindo maior representatividade de freguesias onde o BE
está a crescer”.
Requiem à Memória do Infante D. Henrique de Ferreira dos Santos
Casa das Artes apresenta
concerto da Páscoa
Na próxima terça-feira, 30 de Março, pelas 21h30, a Casa
das Artes de Vila Nova de Famalicão apresenta o concerto da
Páscoa, com o primeiro Requiem, em língua portuguesa, de
grande dimensão Coral-Sinfónica, o Requiem à Memória do
Infante D. Henrique de Ferreira dos Santos.
Inserido nas comemorações da Semana Santa de
Famalicão, o concerto conta com a presença dos solistas Heidrun Kordes (soprano) e Berthold Possemeyer, (barítono), do
coro sinfónico Schiersteiner Kantorei (Wiesbaden) e da
orquestra sinfónica e piano Bach-Ensemble (Wiesbaden,
Frankfurt), tendo como maestro Martin Lutz (Alemanha).
Com uma obra rica e multifacetada, onde se destacam
vários Oratórios para grandes orquestras, António Ferreira dos
Santos é um dos mais importantes compositores portugueses
contemporâneos. O seu Requiem, o primeiro a ser composto
em língua portuguesa, surgiu por encomenda estatal, aquando
das comemorações do VI centenário do nascimento do Infante
D. Henrique, o Navegador, que impulsionou as viagens das
Descobertas das caravelas portuguesas, que iriam conduzir o
país a uma posição de potência mundial. Não deixando de denunciar influências do romantismo francês tardio, bem como da
última fase de Verdi, a composição revela, no entanto, uma linguagem musical muito própria, particularmente colorida e
clara, que se transmite ao ouvinte de forma imediata.
O concerto conta com o apoio do Goethe-Institut da
Alemanha.
De 23 a 29 de Março de 2010
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De 23 a 29 de Março de 2010
Candidato à liderança do PSD passou por Famalicão
Paulo Rangel ouviu apelos à rectificação
da “injustiça” política feita à concelhia
Paulo Rangel, candidato à
liderança do PSD e que as estatísticas colocam como melhor posicionado para disputar
o partido com Pedro Passos
Coelho, passou no passado
sábado por Famalicão.
Na sede da concelhia do
PSD foi recebido numa sala
repleta, onde o anfitrião foi o
presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, que
apesar de ter deixado de ser
militante do PSD em 1988, fez
questão de declarar o seu
apoio a Paulo Rangel. Do não
militante, mas social-democrata assumido, o candidato
do PSD ouviu um apelo emocionado para que se faça
“justiça” à concelhia famalicense. Armindo Costa sublinhou que o concelho é o 13.º
dos que mais riqueza produz
no país, o é 20.º mais populoso, “e não tem tido representatividade nenhuma!”.
Numa alusão clara ao facto
do representante de Famalicão ter entrado em 10.º lugar
na lista do distrito de Braga à
Rangel recebido com sede cheia
Assembleia da República,
Armindo Costa disse mesmo
que “Famalicão tem sido injustiçado” pelo próprio partido. O concelho que desde
há anos tem um representante do PSD na Assembleia
da República “passou do oito
ao 80”. “Não aceito”, desaba-
fou, aproveitando para fazer
um pedido a Paulo Rangel, na
expectativa de que este ganhe o partido: “pedia-lhe que
acabasse com as clientelas
de uma vez por todas. O partido está como está porque só
há clientelas”.
Na sua intervenção Paulo
Rangel afirmou compreender
“este grito de alerta do presidente Armindo Costa, porque
Famalicão é uma comunidade de cidadãos que tem
uma presença forte no norte
do país, que é distinta dos
outros”. No entender do candidato é desejável que “tenha
uma presença que corresponda ao seu peso e grandiosidade”. Neste contexto, Paulo Rangel prometeu rectificar
a injustiça que foi feita com
Famalicão caso seja eleito
líder do PSD já na próxima
sexta-feira. “Famalicão tem
que estar no mapa político e
institucional do país. Terei a
sensibilidade para responder
a este desafio”, rematou Paulo Rangel a propósito.
O social-democrata aproveitou, entretanto, aos militantes famalicenses para que
votem em consciência e alertou para a importância que
tem a sua escolha nestas
eleições internas. Sublinhando que o país está como está
fruto de “15 anos de políticas
socialistas”, Paulo Rangel
lembrou que ao escolherem o
próximo líder do PSD os militantes estão também a eleger
aquele que poderá, como
chefe de Governo, ser alternativa de futuro para o país.
Porfírio Carvalho, mandatário concelhio da candidatu-
ra de Paulo Rangel agradeceu a vinda do candidato a
Famalicão e aproveitou para
elogiar as qualidade do candidato que, lembrou, “mesmo
sem grande meios, e sem
grandes festas, demonstrou
como era possível ganhar
eleições”, referindo-se, naturalmente, às eleições europeias.
Mário Passos, presidente
da comissão política concelhia do PSD, aproveitou o discurso de Armindo Costa para
lembrar que, de facto, o partido em Famalicão “foi desconsiderado” nas últimas legislativas. O responsável da
secção, que decidiu não apoiar nenhum candidato em
particular, sublinhou que o
partido “pode contar com o
apoio inequívoco e a disponibilidade dos excelentes quadros que temos aqui em Famalicão, que podem ser muito
úteis ao PSD e a Portugal”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Aguiar Branco com apoios de peso
CEREJEIRA LEITÃO, ANTÓNIO MEIRELES E AMÂNDIO CARVALHO
SÃO ALGUMAS DAS FIGURAS FAMALICENSES QUE ESTÃO COM O CANDIDATO
José Pedro Aguiar Branco,
candidato à liderança do PSD
nas eleições do próximo dia
26 de Março, esteve de passagem por Vila Nova de Famalicão na passada quartafeira.
O candidato, que se disponibilizou para falar aos jornalistas no final de um almoço
com apoiantes locais e distritais mostrou-se confiante na
vitória e sublinhou a importância de contactos com a estrutura famalicense do PSD, a
qual reconheceu ter um peso
significativo no partido a nível
nacional.
Os mandatários distrital e
concelhio são ambos famalicenses, Correia Araújo e António Meireles, respectivamente. O social-democrata,
que uma de quatro alternativas à liderança do maior partido da oposição, conta com
outros apoio de peso em
Famalicão. No almoço encontravam-se figuras como Amândio de Carvalho, Cerejeira Leitão, Heitor Rui, Avelino
Reis (autarca de Fradelos), e
Hugo Mesquita (ex-líder da
JSD).
Esta vinda de Aguiar Bran-
Aguiar Branco com António Meireles, mandatário concelhio da sua candidatura
co a Famalicão insere-se num
périplo que o candidato tem
feito pelo país no sentido de
contactar com as estruturas
descentralizadas do partido.
Segundo o próprio, das abordagens que tem feito, resulta
a expectativa de poder vir a
ser líder do PSD. Aguiar Branco entende que é imperioso
credibilizar a política e os políticos, entendendo que tem
todas as condições para per-
sonificar essa mudança como
líder do PSD.
Para Aguiar Branco é preciso trazer de volta os valores
para a acção política, combatendo a crise de confiança
que, segundo ele, se estabeleceu por responsabilidade
do Partido Socialista e de José Sócrates. À margem das
opções políticas, mas enquadrados nas opções governativas, o candidato do PSD
defende medidas de apoios
às empresas e ao emprego,
mas também uma nova dinâmica no sector da economia social. Revelou, além disso, que as prioridades do país
não podem deixar ao abandono sectores estratégicos
como o da agricultura.
Consciente das dificuldades que o país atravessa, Aguiar Branco defende um discurso de esperança, que re-
nove a expectativa do país
em ultrapassá-las. Num discurso que apela ao esforço
colectivo, o candidato referiu:
“a esperança reside em nós
próprios, e temos que demonstrar que somos capazes
de ultrapassar as crises”.
Correia Araújo, que conhece Aguiar Branco de 30 anos
de militância encara o desafio
de ser mandatário como “uma
missão”, na expectativa de
poder contribuir para o sucesso da candidatura. O famalicense adiantou que apoia
Aguiar Branco por acreditar
“num projecto de afirmação
de princípios” com os quais se
identifica.
Mandatário concelhio, António Meireles, conhece Aguiar Branco desde 1998,
apoiando-o no quadro de uma
“luta de valores” que ambos
partilharam no passado e
continuam a partilhar. No entender de António Meireles
este é o candidato que permite “confiança no futuro do
PSD e de Portugal”, e que tem
provas dadas relativamente
ao seu valor e competência.
O mandatário frisou mesmo
que José Pedro Aguiar Bran-
co credibiliza a imagem do
PSD, sublinhando que “não é
com discursos inflamados e
com palavras que se resolvem os problemas”, numa crítica implícita à postura de outros candidatos no Congresso
Nacional do partido, postura
essa que não censura, mas
com a qual não se identifica.
Contra as vozes que dão
conta de uma certa fragilidade desta candidatura relativamente a outras, António
Meireles não releva. Afirma
antes que “esta é uma candidatura séria” quer não “embarca em falsas sondagens”.
Presentes no almoço estiveram ainda o actual e anterior líderes da secção concelhia do PSD (Mário Passos e
Paulo Cunha, respectivamente). Mário Passos explicou
que a presença exprime tãosó a cortesia dos responsáveis da secção a um militante
candidato que visita o concelho, não querendo significar
qualquer tipo de apoio pessoal ou da concelhia.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
13
De 23 a 29 de Março de 2010
Julgamento que indicia 26 arguidos pela alegada prática de vários crimes continua
Testemunha confessa ter vindo a Famalicão
comprar “dinheiro esquisito”
Procurador do Ministério
Público (MP) e advogados de
defesa “espremeram” a mulher que, juntamente com o
patrão, se deslocaram a Famalicão em Fevereiro de
2009 para comprarem moeda
falsa, contactando para o efeito interlocutores como Maria da Natividade Martins, o
filho e outro arguido tido na investigação como um dos cabecilha da alegada rede responsável por crimes como
tráfico de moeda, droga, falsificação de documentos, receptação, entre outros.
Na sessão de julgamento
da passada quarta-feira a
mulher de 45 anos foi confrontada pelas perguntas do
Procurador do MP e dos advogados dos arguidos que
visou no seu depoimento perante o colectivo de juízes.
A testemunha, residente
na zona centro do país,
afirmou ter-se envolvido
no negócio por intermédio de uma outra pessoa que conhecia da
loja onde trabalhava.
Esta mulher, que é
arguida no processo mas tem estado
ausente por motivos de saúde, terá
sido a pessoa a
dar-lhe a conhecer
da possibilidade de
aquisição de moeda falsa. A testemunha justificou o
envolvimento no negócio por ter na altura,
e ainda hoje, diversos
problemas financeiros
advindos de questões do
seu “passado”.
Nunca soube dizer exactamente que montante iam
comprar com os 20 mil euros
que traziam, especulando
entre os 40/60 mil euros, não
sabendo, sequer, que montante lhe seria dado concretamente pelo patrão, que prometeu que a ia “ajudar”. Ficou
patente o contraste com a fluidez da descrição do patrão,
que na sessão anterior disse
que vinham comprar 80 mil
euros, e que o dinheiro serviria para resolver problemas
financeiros da funcionária.
Segundo a mulher de 45
anos, foi neste contexto que
em Fevereiro de 2009 a
própria, o patrão e a arguida
se deslocaram a Santo Tirso.
Este primeiro encontro, que
segundo a testemunha tiveram com “Espalha Brasas”, o
filho e outro arguido, não resultou em transacção. Sempre evasiva foi com insistência de o Procu-rador do MP e os
advogados
conse-
No entender da testemunha Maria da Natividade e os
restantes arguidos seriam intermediários no negócio, convicta de que o dinheiro que
haviam de comprar com 20
mil euros, levantado pelo patrão, vinha de terceiros. “A
dona Natividade seria intermediária. Havia alguém que
estava a fazer isso”, disse,
referindo-se ao dinheiro falso.
O negócio propriamen-te
dito estaria combinado para
alguns dias depois, segundo
a mulher de 45 anos. Foram
ter ao parque de estacionamento do Atlantik Parque, de
onde receberam indicações
para se deslocarem para um
viaduto da auto-estrada. A
transacção teria lugar aqui,
mas acabou por não se realizar uma vez que os dois indivíduos que traziam a mala,
suposta-
mente com o dinheiro falso a
comprar, desconheciam o
código da mesma e não foram
capazes de a abrir, como solicitado pela testemunha.
Segundo a mulher este
carro seria de cor preta e traria dois ocupantes que, cancelada a transacção, abandonaram o local. Nesta altura
confessa ter começado a desconfiar do negócio, todavia
anuíram a ficar para que este
se realizasse durante a tarde
do mesmo dia. Do mesmo
parque de estacionamento,
onde carregaram um
dos arguidos e
outra pessoa
que a mul h e r
nunca
chegou a
identificar, dirigiram-se para
novo local, onde tinha
“umas alminhas”, descreve.
guiram arrancar da testemunha a confissão
de que sabiam que vinham
comprar “dinheiro esquisito”.
A transacção voltaria a não
ter lugar. Os mesmos dois indivíduos que os abordaram
de manhã no viaduto precipitaram a situação para um assalto, referiu a testemunha.
Segundo a mulher o arguido
que os acompanhara ao local
mostrou-se ele mesmo surpreendido, tendo apelado à
calma dos dois indivíduos,
conseguindo ainda que lhe
devolvessem a bolsa e a
carteira com os documentos
que pretendiam levar juntamente com o dinheiro que levavam para comprar notas
falsas.
A testemunha adiantou
que um dos dois indivíduos
estava armado de pistola ou
revólver e que disse “isto é a
p… de um assalto”, remexendo de seguida o carro na
busca do dinheiro, e apagando as impressões digitais
dos locais onde tocava
com a t-shirt. Este terá
sido o que agrediu o patrão durante o assalto,
enquanto que o condutor tinha uma postura mais passiva,
acrescentou.
Acerca da pessoa que terá perpetrado o assalto e agredido o patrão
sabe dizer apenas
que tem a ideia de
que era “muito pálida”. Referiu, entretanto, que não chegou a indicar esta pessoa em nenhuma das
fotografias que lhe foi
exibida pelos agentes da
GNR no âmbito da investigação.
Na última audiência de julgamento testemunharam já
algumas pessoas convocadas pelas defesas dos vários
arguidos, que abonaram a
favor do carácter dos mesmos e da idoneidade das actividades profissionais que
desenvolviam.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Escritora Maria do Céu Nogueira na Didáxis
“Histórias, Memórias e Contos Tontos”. Tudo girou à volta
deste título no passado dia um de Março na Biblioteca da
Didáxis de Riba de Ave. Maria do Céu Nogueira foi a primeira
convidada da Semana da Leitura e encantou os presentes.
Natural de Braga, Maria do Céu Nogueira, vencedora do
Prémio Nacional de Literatura Infanto-Juvenil "Lions de
Portugal" com a obra "A Magia do Sonho", falou acerca da sua
obra, das suas inspirações, mas também das suas aspirações.
“Era uma vez...”, diz-nos a escritora nascida em 1933 em
Vila Verde e licenciada em Filosofia pela Universidade
Católica Portuguesa (Braga que acaba de lançar mais uma
obra de contos infantis, “Continua a ser mágico”.
Dedicou 40 anos de vida à actividade docente, e década e
meia à extinta associação Autores de Braga. Maria do Céu
Nogueira continua a criar histórias para reclusos no estabelecimento prisional como para crianças, tanto na hora do
conto onde vai regularmente à Biblioteca Lúcio Craveiro da
Silva, como pela palavra escrita.
“Histórias Memórias e Contos Tontos” — mais uma obra
dirigida a um público infanto-juvenil, que preencheu a sua
premiada bibliografia, embora pontuada com incursões em
outras áreas.
Estes foram pretextos para uma conversa sobre como
esta escritora e professora aposentada vê, hoje, as fantasias
feitas histórias.
14
De 23 a 29 de Março de 2010
Candidato à liderança do PS famalicense propõe “Um PS mais forte, mais unido, melhor…”
Orlando Oliveira desafia candidatos
para um debate
Orlando Oliveira, candidato à liderança do PS famalicense, desafia as restantes
candidaturas para um debate
“franco e aberto” sobre aquilo
que pretendem para o partido. O repto foi lançado no
passado sábado, numa conferência de imprensa e encontro com militantes, e na
qual deixou já expressa a sua
vontade de se recandidatar
ao cargo em 2012, independentemente do resultado do
próximo dia 10 de Abril. Orlando Oliveira entende que, na
base de um projecto que propõe “ruptura com o passado”
e a aposta em “novos protagonistas autárquicos”, a sua
candidatura tem o dever de
“ser consequente” e apresentar-se novamente a sufrágio
em 2012.
A candidatura, “pelo direito
que os militantes têm à escolha”, pretende, segundo Orlando Oliveira, “promover a
estabilidade ao nível interno,
para que todos possamos
concentrar esforços nos combates do futuro”. Afirmando-
Orlando Oliveira dirigiu-se a pouco mais de 20 pessoas presentes na sala
se disponível para “um trabalho colectivo que reforce o partido ao nível das freguesias e
da sociedade civil e no concelho”, o militante interrogase “se não é possível mais e
melhor organização, administração e contabilidade?”.
Crítico com o modelo de or-
ganização, assume discordar
da visão de que “há por aí uns
iluminados, fadados a serem
donos da verdade, da organização e da vida interna” do
PS.
Esta, no entender de Orlando Oliveira, é uma visão
errónea de como deve fun-
cionar internamente uma estrutura partidária. “Cada militantes tem potencialidades e
limitações, como qualquer
pessoa, mas importa que o
PS saiba aproveitar o melhor
de cada um. Todos somos
poucos para as tarefas a que
nos propomos, Por isso, ninguém deve ser afastado, hostilizado ou esquecido!”, defende, acrescentando: “não
há socialistas de primeira e de
segunda, existem socialistas.
Ponto!”.
Para Orlando Oliveira não
esta a prática dos últimos
anos, situação que lamenta, e
para a qual propõe uma opção diferente: “os militantes
têm de se sentir acarinhados,
sentir que são parte de algo
mais grandioso e determinante para o futuro”.
Na moção que propõe, por
“Um PS mais forte, mais
unido, melhor…”, Orlando
Oliveira defende que o partido
seja “elemento de ligação e
mediação”. Pretende com
isso o acompanhamento, a informação, a explicação das
políticas públicas aos cidadãos e a auscultação dos
mesmos sobre o sentido e a
implementação dessas políticas. No entender do militante
essa “é a função dos partidos
políticos”, considerando ainda que o PS não pode viver
para dentro sem organização
aparente, propondo para isso
que seja feito um plano de
acção anual.
Para além disso Orlando
Oliveira propõe que os militantes e quadros do PS sejam
entendido como “actores
políticos qualificados”. Quer
“atrair um número cada vez
maior de famalicenses para a
militância activa e valorizar o
papel os militantes e quadros”.
Na base da sua moção Orlando Oliveira irá ainda “marcar posição, ter opinião, apresentar ideias”, referiu. “Para
ganhar eleições não basta
dizer mal, é preciso mostrar
que se é alternativa e se tem
soluções”, desabafou.
Transpondo esta ideia
para o desafio autárquico, entende que este tem que ser
um trabalho articulado e concertado entre as estruturas do
partido, nomeadamente ao
nível das freguesias. “A batalha autárquica tem de ser travada com base num trabalho
concertado, promovido por
candidatos e por eleitores
com forte ligação de afectividade e pertença ao respectivo círculo eleitoral municipal”,
sugere, entendendo que não
pode continuar a aplicar-se o
modelo dos últimos anos, que
tem custado ao PS sucessivas derrotas: “não é a uns
meses das eleições que se
escolhe e apresenta um candidato à Câmara Municipal ou
a presidente de Junta. Não é
assim que se consegue mobilizar”. No entender de Orlando Oliveira, até ás autárquicas, “mais do que criticar os
nossos adversários políticos,
devemos preocupar-nos em
reforçar os abalados alicerces do PA, partir à conquista
do espaço perdido na sociedade civil, recuperando a
sua confiança, e com ela gizar
as soluções que proporemos
aos famalicenses em 2013”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Jovens foram “Fiéis a par e passo”
A pastoral juvenil (Grupos
de Jovens e Escutismo) da unidade pastoral de Esmeriz,
Cabeçudos e Palmeira tinha
programada para a noite do
passado sábado, dia 20 de
Março, uma caminhada vocacional a Balazar , intitulada de
“Fiéis a par e passo”.
A caminhada propriamente dita acabou por não se realizar devido às desfavoráveis condições atmosféricas.
Todavia estes jovens não se
deixaram “vencer” pelo tempo e rumaram na mesma a
Balazar fazendo o percurso
unidos, mas utilizando os
seus automóveis. Do programa desta noite constou uma
concentração com oração inicial na Capela de Sta Catarina em Cabeçudos, onde
todos reflectiram sobre a
caminhada das suas vidas, equiparando-as a uma viagem
de comboio. Terminada esta
oração seguiu-se a romagem
até ao destino previsto, Bala-
zar, onde todos conviveram,
brincaram e rezaram. “Esta
caminhada, impossivelmente
exterior, mas realizada profundamente no interior do coração de cada um dos presentes”, refere a paróquia em
nota enviada ás redacções,
teve como ponto alto e terminal uma Celebração da Palavra, realizada na Igreja de
Balazar.
O balanço, apesar dos
contra-tempos atmosféricos,
foi muito positivo e “no início
da madrugada aquando do
regresso a casa, a tranquilidade e o espírito de dever
cumprido estavam estampados no rosto e no olhar de
todos!”, sustentam os promotores da jornada de reflexão.
A unidade pastoral aproveita para agradecer e felicitar todos “pela coragem e audácia que colocaram na organização e participação desta
actividade, pois assim se demonstra que a juventude vive
verdadeiramente a vocação e
as vocações da Igreja”.
15
De 23 a 29 de Março de 2010
Autarcas do PS assumem apoio a Moniz
REIS CAMPOS, RUBIM SANTOS E IVO SÁ MACHADO
SÃO NOMES DE UM GRUPO DE 32
Reis Campos, Rubim Santos e Ivo Sá Machado, foram
os porta-vozes do apoio de
um universo alargado de autarcas socialistas à lista encabeçada por Fernando Moniz, que se propõe à liderança
da Comissão Política Concelhia nas eleições que terão
lugar no próximo dia 10 de
Abril.
Em conferência de imprensa realizada na passada
sexta-feira, os três militantes
do PS assumiram, em nome
de um total de 32, apoiar a
lista do actual líder, Fernando
Moniz, que deverá ter a oposição de mais duas, uma encabeçada por Orlando Oliveira e outra por Carlos de
Sousa. Entre essas mais de
três dezenas de autarcas socialistas encontram-se nomes como o de Domingues
Azevedo, Ana Paula Costa,
Adelina Ortiga, António Barbosa, Duarte Santos, Francisco Sá, Jorge Costa, Maria
José Gonçalves, Nuno Sá, ou
Nuno Vieira.
No texto subscrito pelos
militantes que apoiam Moniz,
e que Reis Campos se encar-
regou de ler, o socialista é tido
como “um dos mais experientes políticos do nosso concelho”, tendo “provas dadas
no trabalho político que tem
desenvolvido, com dedicação, seriedade e competência, como comprova na sua
recente recondução no cargo
de Governador Civil”.
Para este grupo de apoiantes Moniz conhece
“como ninguém as freguesias
do concelho e é um homem
respeitado por todos”, é “tolerante, mas determinado”, e
“reúne profundo conhecimento do partido, das 49 freguesias, do concelho e do distrito”. Na base de uma “visão lúcida da vida política local e do
contexto actual”, para os seus
apoiantes Moniz “tem uma
estratégia e disponibilidade
para discutir, consensualizar
e liderar”. Atribuem-lhe, de
resto, o “esforço, a tolerância
e sabedoria” que permitiu
“unir o partido, preservando a
liberdade e diversidade de
pensamento dos seus militantes”.
Por estas razões, os mais
de 30 autarcas do PS expres-
Autarcas não temem condicionar orientação dos militantes com esta posição pública
saram o seu apoio à recondução do actual líder da concelhia, convictos de que é “a
personalidade que reúne os
melhores requisitos para conduzir o partido ao início deste
novo ciclo, dando um sentido
ao muito trabalho que é necessário desenvolver: o senti-
do da vitória”.
Para este grupo de apoiantes de Fernando Moniz é
necessário que estas eleições internas sejam entendidas como “o primeiro passo
do trabalho que será necessário desenvolver para alcançarmos o sucesso nas
eleições autárquicas de
2013”. No entender destes
socialista impõe-se “uma estratégia autárquica para quatro anos, amplamente discutida, sufragada e participada,
com forte componente de juventude e renovação, de inovação e criatividade; e uma
liderança experiente, consensual e capaz de a concretizar”. Esta estratégia, entendem-na personificada em
Fernando Moniz, o líder que
consideram capaz de concretizar o percurso que o partido terá que percorrer até
2013.
POSIÇÃO “PODE
CONDICIONAR”
MILITANTES
Instado pel’ O Povo Famalicense acerca do facto desta
posição pública dos autarca
poder condicionar o posicionamento dos militantes, Rubim Santos admitiu que esse
condicionamento “pode” existir de facto. Argumenta, no entanto, sem complexos, que é
positivo que haja posições
definidas dos autarcas eleitos
pelo partido e que estes o assumam publicamente. Em nome dos restantes autarcas
alega, de resto, que estes se
sentem legitimado desde logo
porque foi neles que o partido
confiou para representar o
partido nos mais diversos
órgãos autárquicos.
Sobre a mesma questão
Reis Campos sublinhou que
“estar na política é tomar decisões”, mesmo quando essa
decisão vão no sentido “de
não tomar decisão”. O vereador do PS na Câmara Municipal acrescentou que com
isto não é pretendido “influen-
ciar militantes”, mas entende
que, na qualidade de eleitos,
é importante que se saiba
publicamente “de que lado é
que nós estámos”
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Associação de Ludotecas
de Famalicão
Ludoférias
da Páscoa
A Associação de Ludotecas de Famalicão irá promover as Ludoférias da Páscoa, um programa de ocupação dos tempos livres das crianças e jovens do concelho, que decorrerá no período de interrupção lectiva da
Páscoa, entre o dia 29 de Março e 9 de Abril, com excepção da sexta-feira santa e segunda-feira de Páscoa,
datas em que a Instituição se encontra encerrada. Este
programa enquadra diversas actividades lúdicas, desportivas, culturais e recreativas que se destinam a proporcionar momentos de diversão e convívio saudável
entre as crianças e jovens.
As actividades são diversificadas e incluem torneios
desportivos, jogos tradicionais, magia, dança, jogos
aquáticos e uma visita ao Sea Life, na cidade do Porto,
seguido de um almoço convívio no Parque da Cidade.
A frequência do programa completo tem um custo de
50 euros, sendo que os interessados podem também frequentar apenas os dias pretendidos, sendo que isso implica um custo de sete euros por dia, com almoço incluído nas duas opções. O horário de recepção das crianças
é a partir das 7.30 horas e o horário de encerramento
alarga-se até às 19.30 horas.
Todos os interessados devem dirigir-se às instalações
da Associação de Ludotecas de Famalicão, que se situa
na Avenida Marechal Humberto Delgado, nº 515-499, em
Vila Nova de Famalicão, para efectuar a respectiva inscrição.
Para esclarecimento de qualquer dúvida poderão entrar em contacto com a Associação através dos contactos
252 374 480 ou 932 886 644 ou através do e-mail [email protected].
16
De 23 a 29 de Março de 2010
Gabriela Canavilhas expressou admiração pelo Festival
Ministra da Cultura elogia Famafest
A ministra da Cultura, Ga.briela Canavilhas, considera
o Famafest – Festival Internacional de Cinema e Vídeo
de Vila Nova de Famalicão,
um evento “que muito contribui para a divulgação do audiovisual no plano nacional”.
A responsável governamental
que não pode estar presente
no Festival, fez questão de –
em carta enviada ao director
do evento, Lauro António –
expressar a sua estima e admiração pelo Famafest, salientando que “se trata de um
festival que muito valorizo”.
“Desde que iniciei as minhas funções como ministra da
Cultura que tenho estado atenta aos assuntos e desafios
que se colocam ao sector cinematográfico e audiovisual no
presente momento”, refere
ainda Gabriela Canavilhas,
acrescentando que espera
poder estar presente numa
outra edição do Famafest.
A missiva da ministra da
Cultura foi lida durante da cerimónia de encerramento do
Festival, que decorreu no
passado sábado, na Casa
das Artes. A cerimónia ficou
ainda marcada pelas homenagens com a Pena de Camilo ao escritor José Eduardo
Agualusa e aos encenadores
Joaquim Benite e Jorge Silva
Melo.
No momento em que caía
o pano sob mais uma edição
do Famafest, o director do
festival Lauro António realçou
a grande afluência de público
à edição deste ano. “Tivermos uma média de 800 jovens por dia só na Casa das
Artes”, referiu, salientando
tam-bém a presença de “milhares de crianças, muitas
delas a ver cinema pela pri-
meira vez”. “No total, conseguimos atingir uma audiência
de cerca de 20 mil espectadores”, sublinhou Lauro António.
Por sua vez, o vereador da
Cultura da autarquia, Paulo
Cunha salientou que “no Famafest proporcionámos acesso gratuito ao que de melhor
tem sido feito no cinema comercial, com títulos que estão
entre os mais aclamados por
todos os públicos”. “Os famalicenses assistiram a sessões
de grandes filmes nacionais,
assim como filmes que estiveram recentemente em
cartaz nas salas de cinema de
todo o mundo”, destacou o
autarca, acrescentando que
enquanto “os jovens puderam
usufruir de uma grande variedade de filmes de qualidade
sobre vampiros, um assunto
do momento, alguns milhares
ANTÓNIO FREITAS
A peça as “Vampiras Lésbicas de Sodoma”, fecharam com “chave de ouro” o Famafest 2010
de crianças das escolas do
concelho assistiram aos mais
recentes êxitos de bilheteira
nas sessões de animação”.
“Com o Famafest, estamos a tirar de círculos restritos obras literárias e cinematográficas que, de outra
forma, não alcançariam o
grande público”, destacou
ainda Paulo Cunha.
Filme alemão vence Famafest 2010
O filme “A Fotografia da
Rapariga de Napalm”, do realizador Marc Wiese, da
Alemanha, foi o grande vencedor do Famafest 2010 Festival Internacional de
Cinema e Vídeo de Vila Nova
de Famalicão, que terminou
este domingo.
A película foi eleita por unanimidade pelo júri composto pelos escritores Fernando
Dacosta e José Eduardo Agualusa, pelo realizador francês Alan Marie, a professora
universitária e realizadora
brasileira Lisa França, a actriz
Anabela Teixeira e o encenador Joaquim Benite, entre
outras figuras da cultura portuguesa.
O Grande Prémio da Lusofonia “Manoel de Oliveira” foi
atribuído ao filme “Esta é a
Nossa Rua”, de Margarida
Metello (Portugal 2009), enquanto o Prémio Especial do
Júri foi para “Canto do Massacre do Povo Hebreu” de Felice Cappa (Itália, 2008).
O filme austríaco “Josef
Winkler, o Viajante dos Ecrãs
de Cinema”, de Michael Pfeifenberger recebeu o Prémio
de Melhor Adaptação, enquanto o Prémio de Melhor
peito à qualidade dos filmes”,
acrescentou.
Lauro António destacou
ainda a “excelente adesão de
público ao festival”. “Durante
os nove dias do Famafest
contamos com a presença de
cerca de 20 mil espectadores”, revelou ainda o responsável.
Ao todo, foram exibidos
mais de 150 filmes, com entrada gratuita, em diversas
ANTÓNIO FREITAS
“Sportfut” soma
e segue na Liga Futsal
Actriz Anabela Teixeira anunciou o filme vencedor
Documentário foi para “Tradutor” de Pier Paolo Giarolo,
de Itália.
Devido à presença significativa de documentários acerca de manifestações teatrais e musicais e à ausência
de filmes destinados a jovens,
o júri decidiu substituir o Prémio para Melhor Filme Destinado a Jovens por um Prémio
de Registo de Realização
Cénica atribuído ex aequo às
obras “Os Miseráveis Eu e
Margaret Thatcher” dee Fabio
Calvi (Itália, 2009) e “Don
Giovanni” de Paul Oazan
(França, 2010).
Das mais de 30 obras a
concurso, provenientes de diversos países, o júri internacional decidiu ainda atribuir
Menções Honrosas aos
seguintes filmes: “Aldina Duarte, A Princesa Prometida,
de Manuel Mozos (Portugal,
2009); “Guarda n.º 47” de Filip
Renc (República Checa,
2009); “A Menina Stinnes dá a
Volta ao Mundo em Automóv e l ” , d e E r i c Vo n M u l l e r
(Alemanha, 2009) e “Utopia e
Barbárie” de Silvio Tendler
(Brasil, 2010). Esta última
película foi precisamente a
obra vencedora do Grande
Prémio da Juventude, atribuído por jovens famalicenses
da escola profissional Cior.
De acordo com a porta-voz
do júri da Juventude “o olhar
de Silvio Tendler é um olhar
cheio de força e poesia, que é
impossível não nos envolver-
salas do concelho, nomeadamente na Casa das Artes, Biblioteca Municipal Camilo
Castelo Branco, e Casa de
Camilo, em Seide S. Miguel. A
concurso estiveram mais de
30 filmes oriundos de países
como como França, Itália,
Brasil, Alemanha, Bélgica e
Portugal, entre outros.
mos afectivamente nesta viagem que é de utopia, de
sonho e de esperança, mostrando também o seu contraponto, a barbárie”.
Os jovens entregaram
ainda dois Prémios Especiais
da Juventude aos filmes
“Aldina Duarte, A Princesa
Prometida, de Manuel Mozos
(Portugal, 2009) e “Tradutor”
de Pier Paolo Giarolo (Itália,
2007).
Finalmente, a obra “A Fotografia da Rapariga de Napalm”, de Marc Wiese
(Alemanha, 2009) recebeu a
Menção Honrosa.
Para o director do festival,
Lauro António, “a decisão do
júri eleger os melhores filmes
revelou-se muito difícil, tendo
em conta a grande qualidade
das películas apresentadas a
concurso”. “Este ano tivemos
uma edição que será muito difícil de igualar, no que diz res-
No passado dia 21 de Março decorreu, na Escola EB
2/3 de Arnoso Santa Maria, a 8.ª jornada da Liga de Futsal
de Famalicão no escalão de Pré - Escolas. Desta feita, a
Escola de Futebol “Sportfut” arrecadou mais uma vitória,
colocando-se em 2º lugar na classificação.
A “Sportfut” venceu o Barrimau Futebol Clube por uns
4 a 1, espelhando o domínio que decorreu ao longo de
todo o jogo. Este resultado permitiu à “Sportfut” colocarse num lugar que será muito disputado até ao final da liga,
uma vez que será o ultimo lugar a dar acesso à fase
seguinte da prova.
A “Sportfut” volta a entrar em campo no próximo
domingo, na jornada de Escolas, dia 28 de Março, frente
ao CDJuventude Académico.
17
De 23 a 29 de Março de 2010
Joane
Associação Teatro Construção:
Ministra do Trabalho inaugura Casa de Telhado
A ministra do Trabalho e
Solidariedade Social, Helena
André, inaugurou no passado
domingo, em Joane, a remodelação da Casa de Telhado,
uma obra da Associação Teatro Construção (ATC). A valência, que contempla serviços de creche e o jardim-deinfância, sofreu obras de beneficiação na ordem dos 850
mil euros.
A Casa de Telhado, que acolhe um total de 300 crianças, vai, segundo a ministra
Helena André, de encontro
aos “padrões de qualidade”
que devem existir para valências destinadas à infância,
Defendeu a manutenção desses padrões, numa lógica de
apoio às famílias.
No caso concreto da ATC,
que gere equipamentos na
área da infância mas também
da terceira idade, a responsável do Governo elogiou a
associação e sustentou mesmo a importância de “fazer
viver os mais novos com os
mais velhos”. No seu entender a riqueza deste modelo
latinamente vai concluindo.
Entretanto, falando de projectos futuros, o presidente da
ATC sustentou que não vai
desistir do lar residencial para
idosos dependentes e pessoas com deficiência: “não
vamos desistir do projecto do
lar residencial e centro de actividades ocupacionais para
pessoas com deficiência".
Apesar da candidatura já ter
sido chumbada duas vezes,
adiantou, Custódio Oliveira
não esmorece: “leve os anos
que levar vamos construir o
lar residencial e o centro de
actividades ocupacionais".
ANTÓNIO FREITAS
Ministra visitou as novas instalações acompanhada de Custódio Oliveira e Armindo Costa
não deve ser negligenciada,
entendendo que “é importante haver acordo de solidariedade entre gerações".
Naturalmente satisfeito
com a conclusão de mais um
projecto, Custódio Oliveira,
presidente da direcção da
ATC, referiu que atingida
mais uma meta “é motivo para
festejar". Segundo o dirigente
da instituição, a realização de
obras “para ter instalações
modelares era um sonho e
um objectivo", acrescentando
que foram necessários "cinco
anos para fazer o projecto,
conseguir financiamento".
Na prossecução de padrões de qualidade cada mais
O Povo Famalicense, 23 de Março de 2010
Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos,
sito na Rua Daniel santos, nº25, 1º andar, sala 5,
da freguesia e concelho de Vila Nova de Famalicão.
Rui Sérgio Teixeira dos Santos, notário, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de dezassete de Março de dois mil e dez, exarada de folhas quarenta e oito a folhas quarenta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “cento e vinte
e seis – A, deste Cartório, Casimiro Gomes Faria, NIF 156 846 837, casado no regime da
comunhão de adquiridos com Maria Filomena Faria da Silva, natural da freguesia de Nine,
deste concelho, residente na Rua das Caleiras, nº 2, da freguesia de Arnoso (Santa
Eulália), também deste concelho de Vila Nova de Famalicão, declarou que, com exclusão
de outrem, ele outorgante, Casimiro Gomes Faria, é dono e legítimo possuidor, como seu
bem próprio, do prédio rústico, composto por terreno a horta, com a área de trezentos e
catorze metros quadrados, sito no lugar de Cruzes, da freguesia de Arnoso (Santa
Eulália), concelho de Vila Nova de Famalicão, a confrontar do norte com caminho público,
do sul com Cândida Lopes Martins, do nascente com ele outorgante, Casimiro Gomes
Faria, e terminando em ponte aguda no seu lado poente, não descrito na Conservatória
de Registo predial de Vila Nova de Famalicão e inscrito na matriz rústica da referida freguesia de Arnoso (Santa Eulália) sob o artigo 685.
Que não é detentor de qualquer título formalmente válido que legitime o seu domínio sobre
o referido prédio e permita assim o registo a seu favor do mesmo.
Que entrou na posse do referido prédio por compra verbal que, então ainda no estado de
solteiro, fez a Manuel Mesquita e mulher, Arminda Gomes da Costa, residentes que foram
no lugar de Vilar D’Este, da freguesia de Nine, concelho de Vila Nova de Famalicão, por
volta do ano de mil novecentos e setenta e quatro, não tendo nunca sido possível formalizar a projectada escritura de compra e venda.
Que, não obstante a isso, tem ele outorgante, desde então, exercido no referido prédio
todos os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade do mesmo,
nomeadamente cultivando-o, nele plantando e cortando árvores e colhendo os seus frutos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu
dono por toda a gente, posse que adquiriu e sempre exerceu pacificamente, porque sem
violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos os interessados e sem oposição de ninguém, e, tudo isto, por lapso de tempo superior a vinte anos.
Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriu o supra referido prédio por
usucapião, título esse que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos
meios normais.
Está conforme e confere com o original na parte transcrita.
Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos, em Vila Nova da Famalicão,
17 de Março de 2010
O Notário
Rui Sérgio Teixeira dos Santos
elevados, segundo Custódio
Oliveira esta valência terá já,
em Junho ou Julho, a sua certificação de qualidade, um
processo que foi aplicado a
toda a instituição e que pau-
MUNICÍPIO ASSUME
50%
DO INVESTIMENTO
Presente na cerimónia de
inauguração, o edil famalicense, Armindo Costa, sublinhou a importância da parceria entre Governo, autarquia e
instituições sociais para a realização de obras de carácter
social.
O presidente da Câmara
elogiou mesmo a "capacidade de iniciativa e organização" da ATC, e numa lógica
de parceria da instituição com
o município aproveitou para
anunciar que este vai contemplar a associação com verba
correspondente a 50 por cento do valor que investiu nesta
construção. Para além deste
apoio refira-se que o projecto
teve também o apoio do
Fundo de Socorro Social.
Relativamente ao panorama social do concelho, Armindo Costa aproveitou para elogiar a dinâmica das instituições sociais, afirmando que
estão em fase de construção
ou modernização um total de
32 valências sociais ao abrigo
do programa PARES.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Grupo Desportivo
de Natação tem oito
novos campeões regionais
O Grupo Desportivo de
Natação de Famalicão, foi
dos clubes que maior número
de medalhas obteve e alcançou oito novos campeões
regionais, nos Campeonatos
Regionais de Juniores e
Seniores, realizados nos dias
1920/21 de Março de 2010,
nas Piscinas Olímpicas da
Povoa de Varzim.
D e F a m a l i c ã o pa r t i c i param 18 nadadores, nomeadamente o Diogo Carneiro, Jorge Maia, Luís Vaz,
Paulo Araújo, João Ferreira,
Mário Costa, Marco Machado, João Rocha, João Fernandes, Marta Jordão, Rita
Ferreira, Mariana Dias, Filipa
Rompante, Catarina Marques, Daniela Ribeiro, Francisca Carmo, Sofia Cunha e
Hedvidges Carvalho, orientados por Pedro Faia e Bruno
Pereira, demonstrando, des-
te modo, o alargado número
de atletas envolvidos nestes
campeonatos regionais, assim como a crescente solidificação da modalidade.
Os nadadores famalicenses alcançaram excelentes
tempos, obtendo 18 lugares
no pódio, dos quais 8 títulos
de campeão regional, 5 títulos de vice-campeão regional
e 5 terceiros lugares. Os atletas que se sagraram campeões regionais foram o Jorge Maia, Luís Vaz, João Rocha, João Fernandes, Rita
Ferreira e Mariana Dias.
Para o responsável técnico Famalicense, Pedro Faia
refere que “foram uns campeonatos repletos de emoção,
com um bom número de excelentes resultados, vários títulos regionais e a obtenção
de mínimos de acesso aos
nacionais por parte de alguns
atletas que ainda não o tinham conseguido”. O técnico
sustenta que esta competições “tratou-se de um
m o m e n t o i m p o r ta n t e d e
avaliação dos nadadores
para os próximos Campeonatos Nacionais a realizar no
final do mês de Abril, assim
como foi a última prova importante de avaliação do
Jorge Maia e do Luís Vaz para
a sua primeira participação
no Open de França e Taça
Latina a realizar na Argentina,
respectivamente”. Pedro
Faia refere, em nome de toda
a equipa técnica: “estamos
convictos que todos estes
nadadores estão unidos e
com uma forte motivação para se superarem nos Campeonatos Nacionais e darem
mais e melhores alegrias
para Famalicão”.
18
De 23 a 29 de Março de 2010
OPINIÃO
Didáxis
Paulo Brandão, fundador de eventos
Era um jovem preocupado
com as artes. Há uns 13 anos
entrou para a Rádio Digital,
onde manteve um programa
de divulgação musical,
abrangendo diferentes estilos
e épocas. Notava-se uma
apetência para os espectáculos e, quando deixou a Digital,
orientou uma rubrica, onde
mencionava os espectáculos,
publicada no jornal Cidade
Hoje, foi insistindo nos seus
artigos que tiveram continuidade. Eram textos desalinhados, embora escritos com
conhecimento.
A ruptura com a comunicação social estava evidente,
nessa altura, uma revista
portuense relevava a determinação jovem com assento
na música e nos eventos que
ele patrocinava, entre vários
profissionais e novatos jornalistas e operadores de rádio,
escolheram Paulo Brandão
para um retrato atento de um
ceptro magnífico de Famalicão.Paulo Brandão projectou-se fora de Vila Nova de
Famalicão ao colaborar na
programação do Teatro Nacional de S. João, Porto, onde
entrou no mercado nacional e
internacional na rota dos espectáculos.
Quando, no planeamento
da Casa das Artes de Famalicão, era preciso um nome
para dirigi-la com algum profissionalismo, eram alguns os
eleitos mas só ele veio a ser
convidado porque foi uma
primeira escolha. Ousou escolher a sua equipa, pelo
menos aqueles que lhe estavam mais próprios como o
João Castro, conhecido como
João Chiça, que veio a revelar-se como o seu designer,
ao tratar de programas impressos acerca da programação para o dia, semana e
mês. Outra dos prioritários foi
Marta, enquanto colaboradora e que se cultivou na área.
A história da Casa das
Artes é temporariamente recente e é fácil de pesquisar o
roteiro definido por Paulo
Brandão porque existem documentos, porque a comunicação social da terra sempre
incentivou e porque o público
nunca deixou de comparecer
às grandes sessões no gran-
de auditório que se lotava
quando vinham artistas de
renome e, para a música alternativa, havia programas
dedicados com a mesma orientação. No plano de programador, começou a notar-se
uma intervenção concreta e
foi sempre ele a dirigir e apresentar os ilustres convidados
para o palco e tinha por costume recebê-los ou, no final,
costumava conhecer os artistas e dar-lhes os cumprimentos habituais. Dedilham-se
pelas mãos os grandes acontecimentos num palco grande
e universal apesar de terem
existido alguns efeitos de produção surpreendentes.
Por exemplo, quando Diana Thedim (oriunda de São
Mamede do Coronado, Trofa,
especialista da dança de flamenco e radicada em Madrid)
vinha para espetar os sapatos
dançarinos no palco virgem
para aquele género de especialidade, com o ruído e o batimento na madeira, na altura
dos ensaios um funcionário
dirigiu-se a Paulo Brandão
para comunicar-lhe: "Ó Paulo, eles vão dar cabo do palco". E respondeu o programador: "Então se eles vão dar
cabo do palco, há sempre
uma primeira vez".
A nomenclatura da Casa
das Artes de Famalicão foi
além, mercê do seu director
artístico que conseguiu dotar
o local com uma certa publicidade paga pela Câmara Municipal e aparecendo quando
se impunha chamar o público,
as páginas dos jornais e os
minutos nas rádios concretizavam-se. A sua equipa
era intocável, mantinha os acompanhantes do mesmo
trajecto profissional, identificava-se com a instituição e,
para quem era forasteiro, a
Casa das Artes estava relacionada com Paulo Brandão
e o contrário também, davase uma certa cumplicidade e
propriedade de autor, ia mais
além, tanto trazia norte-americanos que pouca gente identificava como buscava
bandas alternativas e dava a
conhecer. Era um produtor.
Há seis anos deu-se um
convite irrecusável, tentador
e para reflectir. Em Braga es-
tava a ser reconstruído o
Teatro Circo, era urgente contratar um programador. Mesquita Machado reuniu com
Paulo Brandão, queria tê-lo
na sua equipa de trabalho e
deixou os números da contratação. O ainda director
artístico da Casa das Artes informou Armindo Costa e a
sua turma autárquica acerca
de uma aparecida proposta, a
que não se podia dizer que
não, e reproduziu-a às chefias, narrando os pormenores
de uma transferência ainda
não acordada e exprimiu os
valores, na mesa, para discussão interna. Como importante fundador do êxito da
Casa das Artes, esteve em
todas as frentes para o levantamento do recinto e veio a
deixar obra.
Foi aí que transmitiu a Armindo Costa que só permanecia em Famalicão se a autarquia lhe disponibilizasse
idêntico ordenado, constituiuse como pomo de discórdia e
a Câmara Municipal da localidade não quis assumir os
mesmos números para contabilizar a estada do programador, ele tinha-se destacado ao erguer a casa mas deixaram-no cair e ele resolveu
aceitar a proposta de Mesquita Machado. Esperava-o
novo trabalho como fundador
de uma casa de espectáculos, tinha que erguer o recinto, já acompanhava de perto
as obras finais e o palco surpreendente para pequenas e
médias produções.
Ao entrar para o Teatro
Circo, desconhecia o poder
dos administradores e, logo
no início, veio a verificar um
comportamento de alguns directores como Rui Madeira, o
homem do teatro em Braga
com currículo pela companhia Cena. Nas decisões dos
bastidores havia algum motivo de indignação por parte de
um ou dois administradores
que não viam, com bons
olhos, a ascensão rápida de
Paulo Brandão, embora
tenha conquistado um lugar
remediado ou merecido com
muita pachorrice. As produções de música, de teatro
ou de cinema que enchiam o
palco surtiam efeito entre a
população bracarense e aceitavam o programador que
também ousara vir de fora e,
aos bocados, reflectia a trilogia de Júlio César: "Cheguei,
vi e venci". Foi a época dos
grandes espectáculos e Braga não estava preparada para
assistir, multiplicavam-se as
peças artísticas, havia aplauso e merecimento.
O período de Paulo Brandão em Braga durou até há
perto de duas semanas, reflexo de uma tomada de posição dos políticos administradores, deixaram-no cair da
mesma fora que lhe levantaram o ego. E é público que
foram alguns administradores que lhe tiraram o tapete. É óbvio que veio garantir
os seus direitos num contrato
de rescisão negociado. Entretanto, com a mulher e amigos, abriu um restaurante-bar
nas imediações entre as traseiras do hipermercado E.
Leclerc e o Tribunal Cível. Investiu em Famalicão e pretende ter êxito na restauração.
Ao deixar o Teatro Circo,
não está só. Tem novo convite para levantar, como consultor, a Capital Europeia da
Cultura 2012 que se vai
cumprir em Guimarães, o seu
nome é ventilado e pondera
uma aceitação num projecto
já iniciado. Não precisa de
descontentamento perante a
sua forma de actuar, está
longe do final do percurso e
ainda pode dotar-se de
muitas peripécias, Guimarães pode devolver-lhe a fundação da Capital Europeia da
Cultura 2012 e ele, provavelmente, irá ponderar um futuro
profissional a augurar-lhe
uma perspectiva para novo
sucesso. Paulo Brandão tem
presença, sabe munir-se de
uma boa equipa. Quando se
mudou de armas e bagagens
para Braga, levou consigo o
profissional de design, Carlos
Castro. A fidelidade era o seu
bem precioso.
Pelo menos na área da
programação, pode dar cartas como dominador influente
dos grandes espectáculos.
Em Guimarães existe o Centro Vila Flor, o Pavilhão MultiUsos e, o Teatro Jordão, ameaça levantar-se. Paulo Brandão que se cuide, a organização da capital da cultura já
tornou público o interesse
pela possível contratação. O
público do maior evento da
cidade berço está expectante
e os programadores já estão,
há muito tempo, a laborar
com o destino de dar-lhe estruturas. Desconhecendo as
escolhas do programador e
tendo como princípio a entrada em áreas alternativas, que
o caracterizaram enormemente, ele vai decidir, se se
confirmarem os princípios de
nova proposta.
FILIPE OLIVEIRA
Alunos no
Nacional de Jogos
Matemáticos
A Didáxis - Cooperativa de Ensino de Riba de Ave participou, no passado dia 12 de Março, no 6º Campeonato
Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM) que se realizou
em Santarém.
Com a participação de mais de 2000 alunos dos diferentes ciclos de ensino, oriundos de todo o território nacional e da ilha da Madeira, o CNJM destaca-se no
panorama nacional por mostrar a todos “uma faceta diferente da Matemática, onde o raciocínio matemático, a
abstracção e estratégia se desenvolvem em contexto de
jogo”, explicou a professora Catarina Mota, coordenadora do Núcleo de Jogos Matemáticos da Didáxis – MultiJogos.
A equipa da Didáxis de Riba de Ave, composta por 9
alunos dos 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário teve mais
uma boa prestação. Nos seus resultados destacam-se os
4 alunos que passaram à grande final: Paulo Moura, da
turma 6.8, obteve o 7.º lugar no campeonato de Konane;
foi a primeira vez que o 2.º Ciclo participou neste campeonato; Filipe Alves, da turma 3TI 07/10, ficou-se pelo 5.º
lugar no campeonato de Hex; foi o adeus deste aluno do
Ensino Secundário após 4 anos de competição; Simão
Silva, da turma 7.1, alcançou o 10.º lugar no campeonato de Hex; está de parabéns porque competiu com
alunos, na sua grande maioria, de 9º ano; Manuel Pereira,
da turma 3TI 07/10, Campeão Nacional de Ouri em 2007,
obteve o 6.º lugar no Campeonato de Rastros - Secundário, após 4 anos classificado nos 10 primeiros lugares
em 4 jogos diferentes (2007 - Ouri, 2008 - Amazonas,
2009- Hex, 2010 - Rastrso).
A professora Catarina Mota destaca o empenho dos
alunos na preparação deste campeonato durante o ano
lectivo, no núcleo Multi-Jogos, assim como o empenho e
a postura apresentada pelos alunos no dia da final onde
mais uma vez dignificaram o nome da Didáxis.
Bombeiros de V. N.
Famalicão
promovem Raly Paper
Inserido nas comemorações dos 120 anos, os
Bombeiros Voluntários de Famalicão promovem, no próximo sábado, dia 27 de Março, um Raly Paper aberto a
todas as classes de automóveis.
O Raly Paper tem partida cerca das 14h30 do Quartel
dos Bombeiros Voluntários de Famalicão. Os interessados em participar poder-se-ão inscrever até ao dia da
prova na secretaria da corporação ou na do Clube do
Automóvel Antigo e Clássico.
A inscrição tem um custo meramente simbólico, afiançam os Bombeiros, adiantando que haverão vários
prémios em disputa.
19
De 23 a 29 de Março de 2010
Galardão criado pela Câmara será atribuído
no dia 23 de Abril
Vítor Aguiar e Silva
vence Prémio de Ensaio
"Eduardo Prado Coelho"
Vítor Aguiar e Silva, investigador, é o primeiro vencedor
do Grande Prémio Ensaio
"Eduardo Prado Coelho" atribuído pela Associação
Portuguesa de Escritores
(APE), com o patrocínio da
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão. Vítor
Aguiar foi distinguido pela
obra "Jorge de Sena e Camões - Trinta Anos de Amor e
Melancolia", editada pela
Angelus Novus Editora, que
mereceu a unanimidade do
júri, constituído por António
Pedro Pita, José Cândido
Martins e Paula Cristina Costa.
O galardão será entregue
no próximo dia 23 de Abril, no
âmbito de um colóquio dedicado a Eduardo Prado Coelho sob o tema “Um Pensador
Multifacetado”, que se vai
decorrer na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão.
O prémio que se destina a
galardoar anualmente uma
obra de ensaio literário em
português, de autor português, publicado em primeira
edição, tem o valor pecuniário de 7.500 euros.
Eduardo Prado Coelho
ficou para sempre ligado a
Vila Nova de Famalicão ao ter
doado ao município o seu espólio bibliográfico de 12.500
títulos (um total de 10.700
livros e 1.800 revistas que
estão disponíveis para consulta na Biblioteca Municipal
Camilo Castelo Branco).
Respondendo a esse gesto
da família, após o desaparecimento do crítico e ensaísta,
em 2007, a Câmara Municipal de Famalicão, através
do seu presidente, Armindo
Costa, anunciou um plano de
acção cultural em torno de
Eduardo Prado Coelho, do
qual o grande prémio de ensaio é o primeiro resultado.
Vítor Aguiar e Silva nasceu em 1939. Estudou e ensinou na Universidade de Coimbra, onde foi professor catedrático da Faculdade de
Letras. Em 1989, transferiuse para a Universidade do
Minho, onde foi professor catedrático do Instituto de Letras
e Ciências Humanas, fundou
e dirigiu o Centro de Estudos
Humanísticos e a revista Diacrítica e desempenhou as
funções de vice-reitor.
Tem-se dedicado sobretudo ao estudo da Teoria da
Literatura - área em que o seu
trabalho como professor e investigador tem sido nacional
e internacionalmente reconhecido - bem como da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo.
Publicou, entre outros, trabalhos "Para uma interpretação do Classicismo", "Maneirismo e Barroco na Poesia
Lírica Portuguesa", "Teoria
da Literatura", "Competência
Linguística e Competência
Literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa", "Análise e Metodologias
Literárias" e "Camões: Labirintos e Fascínios" (obra distinguida com o Prémio de
Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e
da Associação Portuguesa
de Escritores).
O investigador já foi galardoado com o Prémio Vergílio
Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, em
2002. Em 2007, foi-lhe entregue o Prémio Vida Literária, instituído pela Associação
Portuguesa de Escritores e
em 2009 foi o vencedor do
Prémio D. Diniz atribuído pela
Fundação da Casa de Mateus.
Sindicato Têxtil
mudou-se para a Rua
Adriano Pinto Basto
O Sindicato Têxtil e Vestuário do Minho e Trás-osMontes mudou de instalações. Desde o passado dia 1 de
Março que a estrutura funciona na Rua Adriano Pinto
Basto, n.º 180, Sala 2, em edifício próximo da Câmara
Municipal.
Esta mudança, segundo informa o sindicato em comunicado dirigido aos associados e trabalhadores do
sector, ocorre por motivos de organização e de melhorar
o atendimento, mas é também precipitada pela demolição
da sede que o Sindicato detinha em Joane. Essa sede era
uma das lojas existentes no Largo 3 de Julho, e que foi já
demolida para abrir caminho à requalificação urbanística
do centro da vila de Joane.
20
De 23 a 29 de Março de 2010
PASEC enche FNAC com Tertúlia
sobre “A arte como forma de expressar
Rua Manuel Pinto
de Sousa com trânsito a Democracia”
Aviso
cortado até 12 de Abril
O pelouro de Trânsito da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão informa que a Rua Manuel Pinto de
Sousa, situada a norte do edifício dos Paços do
Concelho, ladeando a Igreja Matriz e o Centro Paroquial,
estará cortada ao trânsito a partir do dia 22 de Março até
12 de Abril, podendo este prazo prolongar-se caso as
condições meteorológicas sejam adversas.
Apesar do corte da rua, estará assegurado o acesso
ao parque de estacionamento da ParqF.
Refira-se que as obras de reabilitação urbana na Rua
Manuel Pinto de Sousa implicam um investimento municipal no valor superior a 160 mil euros, estando a cargo
da empresa Terramac, Lda.
De acordo com a memória descritiva da obra, a requalificação da rua terá como pontos essenciais o ordenamento da circulação automóvel, a reformulação do
estacionamento e a criação de passeios para os peões.
Serão ainda plantadas novas árvores e substituída a iluminação. O mobiliário também marcará presença com a
colocação de cadeiras, papeleiras e suportes para bicicletas.
Com o objectivo de reflectir a Democracia através da
Arte, realizou-se no passado
dia 16 de Março, na FNAC de
Braga, a tertúlia “A Arte como
Forma de Expressar a Democracia”.
Com largas dezenas de
pessoas a assistir, esta actividade realizada pela PASEC,
em parceria com o Grupo Ser,
NEDUM - Núcleo de Estudantes de Educação da Universidade do Minho e Oficina
de São José de Braga, contou
com a actuação de vários grupos de adolescentes e jovens
de Delães, Riba D’Ave, Famalicão, Braga e Guimarães.
Foram apresentadas várias encenações protagonizadas pelos vários grupos tentando reflectir as várias formas de Arte enquanto promotoras de processos de participação e protagonismo fomentadores da Democracia
Participativa.
Foram ainda dados vários
depoimentos acerca da experiência de alguns dos intervenientes nos seus grupos de
origem e como era possível através da Arte promover a
Democracia. Entre os intervenientes estiveram as animadoras Ana Costa e Joana
Ribeiro, que partilharam a
sua experiência com grupos
de adolescentes.
Entre outros depoimentos
de salientar o de Cecília
Costa, presidente do
NEDUM, ao afirmar que “a
democracia é o melhor meio
de se trabalhar em grupo,
sendo esse o meio privilegiado pelo NEDUM no trabalho
que desenvolve com os estudantes universitários de Educação da Universidade do
Minho”. Por seu lado, Elisabete Faria, salientou que esta
tinha sido uma óptima oportunidade de mostrar à comunidade o trabalho protagonizados pelos grupos e as várias formas de transmitir uma
mensagem através da arte.
Entretanto, Abraão Costa,
presidente da PASEC, reforçou que a Arte e a Democra-
cia dão indissociáveis por que
ambas se baseiam na expressão da liberdade humana.
Esta tertúlia esteve integrada no Projecto Di-mensão Cosmos 2, do Programa
Juventude em Acção da
União Europeia, que tem no
grupo SER a sua entidade coordenadora.
PASEC NA GRÉCIA
A animadora da PASEC,
Elisabete Faria, esteve presente no curso “Removing the
linguistic barriers in English
within intercultural communication”, do programa Juventude em Acção, entre os dias
8 e 15 de Março, na cidade de
Atenas, Grécia.
Este curso teve como prin-
cipais objectivos: proporcionar aos participantes confiança suficiente no uso da
língua inglesa para que possam desenvolver projectos
do Programa Juventude em
Acção; desenvolver competências práticas ao nível do
inglês em contextos de trabalho internacional com jovens;
compreender situações interculturais em contextos de trabalhos de equipa e parcerias
internacionais.
No curso foram feitos vários trabalhos de grupo de desenvolvimento da língua inglesa, através de exercícios
de comunicação, escrita e
jogos. Foram feitas ainda actividades de simulação de
projectos e apresentação dos
6 países presentes e das 16
organizações/associações.
“1.ª República e a Educação”: Secundária
Padre Benjamim Salgado promove Congresso
A Escola Secundária Padre Benjamim Salgado vai
assinalar o Centenário da
República Portuguesa, que
teve o seu emergir no Norte
de Portugal, com o primeiro
deputado republicano eleito
pelo círculo do Porto e com a
malograda revolta de 31 de
Janeiro de 1891, que assinalou o caminho para a instauração da República em
Portugal, consagrando o seu
hino e a sua bandeira. Fá-lo
com a realização de um Congresso que terá lugar de 7 a 9
de Maio.
Frisando que “na realidade, ela assinala não só
uma mudança de regime,
mas também de mundividência de carácter laico e democrático, fundada na igualdade
das pessoas, que estrutura
ainda hoje a nossa sociedade”, o professor Rodrigo
Azevedo, uma dos responsáveis pelo evento da Secundária de Joane, sublinha que
a co-organização deste Congresso sobre a 1.ª República
e a Educação, partindo de
uma Escola Secundária em
conjunção com um Centro de
Investigação e uma Sociedade Científica,” demonstra a
capacidade de iniciativa e de
organização dos professores
do Ensino Básico e Secundário, assim como o apreço pela
colaboração e contributo que
a Investigação em Ciências
da Educação pode trazer à
qualificação das suas iniciativas”.
O docente frisa ainda que
“a Educação é a empresa que
nos une, enquanto objecto de
estudo e campo de intervenção profissional dos/as
docentes de todos os níveis
de ensino”.
A organização do Congresso, em Joane, Vila Nova
de Famalicão, “assinala a
força e capacidade das escolas em constituírem-se em
centros de cultura, reflexão e
formação”, refere ainda
Rodrigo Azevedo, sublinhando que a iniciativa constitui
“testemunho de que a República é hoje ainda uma ideia
que une a sociedade por-
tuguesa, exigindo por isso
uma análise crítica e serena
das ideias estruturantes da
Democracia Portuguesa e
suas práticas concretas, que
não se compadece com uma
atitude de comemoração panegírica”.
21
De 23 a 29 de Março de 2010
Obras devem estar prontas até ao final do ano
Reabilitação urbana do Largo 3 de Julho
avança no centro de Joane
Depois de ultrapassada
uma série de obstáculos que
parecia interminável, as obras de reabilitação urbana
do centro da vila de Joane, no
Largo 3 de Julho, entraram, finalmente. Em nota enviada
às redacções a Câmara adianta que “no final do ano em
curso, os joanenses deverão
ter o centro da vila completamente renovado, com condições de servir o lazer das pessoas e das famílias, que nunca existiram no local”.
A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão avançou, esta semana, com os
trabalhos de demolição das
velhas lojas comerciais que
existiam na zona. O espaço
vai receber uma galeria comercial moderna e funcional,
constituída por quatro lojas.
Para já, até à conclusão das
obras, os comerciantes estão
alojados provisoriamente nas
imediações.
Estas intervenções implicam um investimento da Câ-
mara Municipal de Famalicão
de 325 mil euros. Para além
da demolição dos antigos espaços comerciais, as obras
de requalificação do Largo 3
de Julho contemplam a substituição da iluminação e a renovação total do espaço,
transformando-o num local de
convívio e lazer. Será substituído todo o pavimento por
calçada à portuguesa, será
colocado mobiliário urbano,
serão plantadas mais árvores, nomeadamente oliveiras
e plátanos, e serão criadas
zonas relvadas. A galeria
comercial funcionará como
pólo de animação, dinamizando a praça.
Para o presidente da Câmara Municipal, Armindo
Costa, “com as obras de reabilitação urbana, o Largo 3 de
Julho ganhará a dignidade
que a vila merece, transformando-se na sala de visitas
de Joane”. Sublinhando a
centralidade do espaço, o autarca destaca ainda o carác-
ter cívico e social do local,
próximo da igreja paroquial.
“Depois das obras concluídas, o Largo 3 de Julho será
um local de encontro, de convívio e de lazer que vai mudar
a face da vila”, acrescenta.
A data de 3 de Julho, que
dá nome ao largo central joanense, assinala o dia de 1986
em que a Assembleia da República aprovou a elevação
de Joane a vila. A reabilitação
do espaço era uma obra há
muito desejada. Depois de
vários impasses, e de polémicas que opuseram Câmara e
Junta de Freguesia, as obras
finalmente arrancaram. Após
a transferência da feira para
um novo recinto construído
pela Junta, houve ainda um
compasso de espera para a
retoma das obras. Tal facto
levou, aliás, o autarca da vila,
Ivo Sá Machado, a insurgir-se
contra o município, que alegava só não prosseguir com a
empreitada devido á permanência da feira.
ANTÓNIO FREITAS
Demolição das lojas começou na passada semana
De acordo com a memória
descritiva do projecto municipal, a revitalização do Largo 3
de Julho vai agregar as outras
fases de renovação urbana
que o centro da vila já conheceu, nomeadamente o arruamento de acesso à igreja, o
arranjo da Avenida 25 de Abril
e Rua de Telhado e a reno-
vação do topo sul do largo,
sendo que a solução encontrada já tem em conta a perspectiva de ampliação da
praça para poente.
22
De 23 a 29 de Março de 2010
OPINIÃO
Casas de banho com hora marcada
Há uns tempos que resolvi
responder aos apelos para u-
tilização dos transportes públicos, e apesar de ter auto-
móvel comecei a deslocar-me
a Braga ou ao Porto de com-
O POVO FAMALICENSE, 23 de Março de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DO NOTÁRIO RUI SÉRGIO TEIXEIRA DOS SANTOS,
SITO NA RUA DANIAL SANTOS N.º 25, 1.º ANDAR, SALA 5,
DA FREGUESIA E CONCELHO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
Rui Sérgio Teixeira dos Santos, notário, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de vinte e sete de Janeiro de dois mil e dez, exarada de folhas cinquenta e um a folhas cinquenta e quatro do livro de notas para escrituras diversas número “cento e vinte e
quatro – A”, deste Cartório, AURÉLIO MANUEL ROCHA RIBEIRO, casado, natural da
freguesia de S. Pedro de Tomar, concelho de Tomar, residente na Avenida 25 de Abril, n.º
4, 4.º esquerdo, em Almada, como procurador substabelecido, em representação da sociedade comercial anónima com a firma “REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A.”, com sede
na Avenida dos Estados Unidos da América, n.º 55, em Lisboa, matriculada na
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o número único de matrícula e de identificação de pessoa colectiva quinhentos e sete milhões oitocentos e sessenta e seis
mil seiscentos e setenta e três e com o capital social de quinhentos e oitenta e seis milhões setecentos e cinquenta e oito mil novecentos e noventa e três euros, declarou que,
com exclusão de outrem, a dita sociedade “REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A.”, sua representada, é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto por edifício de comando, edifício anexo, unidade de serviços auxiliares a quatrocentos KW, casa de painel
a quatrocentos KW, cinquenta KW e sessenta KW, casas de serviços auxiliares a cento e
cinquenta barra sessenta KW, zona envolvente e parque industrial vedado, com a superfície coberta de dois mil e vinte e seis metros quadrados e descoberta de cento e oitenta
e sete mil oitocentos e sessenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com
Joaquim Saldanha de Oliveira e com herdeiros de Severino Rodrigues de Abreu, do sul
com o Rio Ave e com herdeiros de Severino Rodrigues Abreu, do nascente com Francisco
Marques Gil Pinheiro e do poente com herdeiros de Severino Rodrigues Abreu, com
António Pereira e Francisco Manuel Gil Pinheiro, sito no lugar de Monte do Pejo, Devesas
do Tear e Levandeira, da freguesia de Oliveira (Santa Maria), concelho de Vila Nova de
Famalicão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob
o número novecentos e noventa, mas sem qualquer inscrição de aquisição em vigor, e inscrito na matriz urbana da referida freguesia de Oliveira (Santa Maria) sob o artigo 836.
Que este prédio foi comprado, então ainda com natureza rústica, cujo ou cujos correspondentes artigos matriciais desconhece, pela “ELECTRICIDADE DE PORTUGAL
(EDP) – EMPRESA PÚBLICA”, pessoa colectiva de direito público criada pelo Decreto-Lei
n.º 502/76, de 30 de Junho, posteriormente transformada na sociedade comercial anónima de capitais exclusivamente públicos com a firma “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL, S.A.” pelo Decreto-Lei n.º 7/91, de 8 de Janeiro, desconhecendo a forma por que
foi titulada essa transmissão e os respectivos vendedores, nunca tendo sido encontrado
documento comprovativo da mesma apesar das buscas a que se procedeu, mas que teve
lugar por volta do ano de mil novecentos e oitenta, tendo logo após a referida compra que
efectuou entrado na posse do identificado prédio, nomeadamente procedendo à construção dos referidos edifícios. ---------------------------------------------------------------------------Que a dita sociedade “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL S.A.”, de harmonia com
o disposto nos Decretos-Lei n.ºs 7/91, de 8 de Janeiro, e 131/94, de 19 de Maio, por deliberação da respectiva Assembleia Geral de dezoito de Agosto de mil novecentos e noventa e quatro, constante da respectiva acta número dez, foi objecto de cisão, da qual resultou, nomeadamente, a criação da sociedade comercial anónima com a firma “REN – REDE
ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.”, NIPC 503 264 032, com sede na Avenida dos Estados
Unidos da América, n.º 55, 12.º andar, em Lisboa, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial de Lisboa ao abrigo da apresentação sete de doze de Setembro de mil
novecentos e noventa e quatro, cujo capital foi realizado em espécie, através do destaque
de parte do património da “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL, S.A.”, constituído
essencialmente pelos terrenos, instalações, edifícios, viaturas e equipamentos afectos à
exploração, à conservação e ao desenvolvimento da rede de transporte de energia eléctrica, nele se incluindo prédio acima identificado. ----------------------------------------------------Que, por escritura de aumento de capital e alteração parcial do contrato social, outorgado
em cinco de Janeiro de dois mil e sete, exarada a folhas dezanove e seguintes do correspondente livro de notas cento e doze-E do Cartório Notarial de Lucinda do Rosário
Bernardo Martins Gravata, notária em Oeiras, procedeu-se ao aumento do capital social
da sociedade comercial anónima representada dele primeiro outorgante, então com a
firma “REN – SERVIÇOS DE REDE, S.A.”, aumento esse subscrito integralmente pela sua
accionista única, a então denominada “REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.”,
NIPC 503 267 032, supra identificada, e realizado mediante a transmissão desta para a
sociedade representada dele primeiro outorgante de todos os bens, activos e passivos,
que constituem a unidade económica afecta à concessão do serviço público de gestão e
exploração da Rede Nacional de Transporte de Electricidade, a destacar do património da
sua referida accionista única, nele se incluindo o dito prédio, tendo por essa mesma escritura a referida sociedade “REN – SERVIÇOS DE REDE, S.A.” alterado a sua firma para
a actual firma “REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.A” e a referida accionista única
nessa mesma data alterado a sua firma para “REN – REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A.”. ------------------------------------------------------------------------------------Que a sociedade representada dele outorgante, tal como as suas referidas antecessoras,
vem exercendo no referido prédio todos os poderes de facto correspondentes ao direito
de propriedade do mesmo, nomeadamente procedendo nele a obras de conservação e utilizando-o para o fim público de exploração, conservação e transporte de energia eléctrica, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecida como sua
dona por toda a gente, posse essa, tal como a das antecessoras, pacífica, pois adquirida
e sempre exercida sem violência, e pública, à vista e com o conhecimento de todos os interessados e sem oposição de ninguém, de forma contínua, exercida por si e por suas antecessoras em conjunto por lapso de tempo superior a VINTE ANOOS.
Que dadas as enunciadas características de tal posse, a sociedade representada dele outorgante adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO, título que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. --------------------------------------------------Está conforme e confere com o original na parte transcrita.
Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos, em Vila Nova de Famalicão,
27 de Janeiro de 2010.
O Notário
Rui Sérgio Teixeira dos Santos
*
boio, do qual passei a ser um
grande defensor e divulgador
junto daqueles que me são
mais próximos.
No dia 6 deste mês de
Março, desloquei-me ao Porto , utilizando como habitualmente o comboio, comprando
em Famalicão uma viagem de
ida e volta.
No regresso apanhei o
comboio das 19,45 horas na
estação de S. Bento que
chegaria a Famalicão pelas
20,30 horas. É pouco mais de
meia hora de viagem, sem um
WC no comboio, mas que
muitas vezes o “ aperto fisiológico” prolonga esse tempo
em demasia, como foi o caso
dessa tarde.
Quando desembarquei em
V. N. de Famalicão, entrei no
espaço da Estação que se encontrava aberto, que é lógico
pois tinha acabado de chegar
um comboio que para a sua utilização os utentes tinham
pago, e quando me dirigia apressado ao WC da mesma
fui barrado por um segurança,
que num estado bastante “eufórico” me dizia que tinha de
sair da Estação, que já passava da hora (2 minutos). Respondi que acabava de chegar
do Porto, com bilhete pago e
que só queria ir ao WC pois
estava “fisiologicamente”desesperado. De nada valeu o
meu apelo a tão zeloso funcionário, de uma empresa
que presta um serviço público
desta natureza, e pondo-me
literalmente fora da Estação
tive que resolver o meu problema de encontro a uma parede nas proximidades.
É este um serviço público
que dizem ser de qualidade
???.
É este um espaço de modernidade que tanto incentivam a utilizar ???
Para isto só encontro uma
resposta: LAMENTÁVEL, e
não me convidem mais a
andar de comboio .
CAMILO DE LÉLLIS
* Título da responsabilidade
da redacção
XXXII Congresso –
Os Caminhos do futuro
As eleições directas foram, sem dúvida, uma conquista importante para os militantes do PSD. Não valerá a
pena, a este propósito, tecer
grandes considerações. Não
há processo electivo em que
os interessados directos não
gostem de ter uma palavra a
dizer, designadamente e sobretudo, quando se trata de
escolher lideranças.
Porque na vontade de cada um, reside a importância
da sua possibilidade de participar, pelo exercício do direito de voto.
Parece por isso irreversível a decisão da eleição directa do líder pelo universo
dos militantes. É até uma
forma de reforçar o estatuto
de militante e mobilizar as
bases na formação de importantes processos de decisão
na vida partidária.
A experiência demonstra,
todavia, que a implementação deste processo de votação, relativiza a importância de congressos electivos
em que não se discute a
eleição do líder, servindo os
mesmos, na prática, para dar
corpo a um ritual de entronização de um candidato entretanto já escrutinado e escolhido.
Isto significa que a eleição
directa tem, como reverso da
medalha, um certo esvaziar
da possibilidade discussão
de questões político-doutrinárias, no interior da própria
organização partidária, em
discurso directo.
Via Sacra em Esmeriz
No próximo sábado, dia 27, às 21h15, realizar-se-á
uma Via-Sacra Pública pelas ruas da paróquia de Esmeriz. Será organizada e preparada pelos diversos movimentos e grupos da comunidade que com criatividade e
vivência relatarão os passos de Jesus até à sua morte e
ressurreição.
Toda a paróquia e todos os interessados estão convidados a participar nesta via-sacra, precisamente na altura em que se inicia a semana forte da Quaresma, a
Semana Santa. “Percorrer os passos da vida de Jesus é
acolher a Sua Palavra, é querer “voltar-se” para o grande
mistério da morte e ressurreição de Jesus”, propõe a
paróquia para esta iniciativa.
BÊNÇÃO DOS RAMOS
Entretanto, no próximo domingo, dia 28, às 10h15, celebrar-se-á, na paróquia de Esmeriz, a tradicional bênção
dos ramos junto à capela de S. Marçal. Após esta bênção
segue-se, de imediato para o salão onde será celebrada
a Eucaristia. Esta Eucaristia será também comemorativa
do Dia da Juventude e por isso animada pela pastoral juvenil desta comunidade paroquial (Escutismo e Grupo de
Jovens). A paróquia felicita todos os jovens pelo seu
testemunho quanto verdadeiros jovens e jovens cristãos.
O PSD foi vanguardista no
abrir de portas dos trabalhos
em congresso aos militantes
em particular e ao país em
geral, através do uso das tecnologias de informação e do
acompanhamento dos trabalhos em directo pelos media,
possibilitando uma visão clara e despretensiosa da forma
como os seus militantes e instituições pensam e se relacionam.
O XXXII Congresso do
PSD demonstrou, agora,
como em sede de processo
de escolha de um líder, se
podem congregar as vantagens da discussão interna intensa, participada e útil, com
as virtudes da eleição directa
do líder. Faz todo o sentido
discutir prioridades, opções,
propostas programáticas e
visões de liderança, antes de
um processo de escolha de
um líder.
O XXXII Congresso mostrou o caminho. O futuro
demonstrará que é preferível
em primeiro lugar realizar um
Congresso, depois realizar
eleições para todos os órgãos, sem prejuízo dos organismos cujos titulares
devam ser designados pela
liderança; finalmente, tomada de posse sem necessidade de congresso para esse
efeito.
Fica assim clara a possibilidade de conjugação do
debate programático, com a
virtude do voto individual e
livre (e insindicável) de cada
um nas escolhas que a todos
os interessados directos respeitam.
Resta esperar que numa
futura revisão estatutária o
caminho seja seguido.
JOÃO CASTRO FARIA
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De 23 a 29 de Março de 2010
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Cantinho do Emprego
A Comissão Europeia lançou, no passado dia 12 deste mês de Março, a “Estratégia Europa
2020”, para assegurar a saída da crise e preparar a economia da União Europeia para a próxima
década.
A Comissão identifica três vectores fundamentais de crescimento que deverão orientar as
acções concretas ao nível da União Europeia e ao nível nacional e que são: crescimento inteligente
COM APENAS 7 ANOS
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NO LOTEAMENTO DA MABOR
(promover o conhecimento, a inovação, a educação e a sociedade digital), crescimento sustentável (tornar o nosso aparelho mais produtivo e mais eficiente em termos de recursos, ao mesmo
tempo que se reforça a nossa competitividade) e crescimento inclusivo (aumento da taxa de participação no mercado de trabalho, aquisição de qualificações e luta contra a pobreza).
Esta batalha em torno do crescimento e do emprego exige um empenhamento ao mais alto nível
político e a mobilização de todos os intervenientes à escala europeia.
A “Europa 2020” tem por ambição elevar a liderança e a responsabilização para um novo patamar. A Comissão Europeia convida todos os Chefes de Estado e de Governo a fazerem deles uma
PREÇO – 130.000€
CONTACTO – 927 810 012
nova estratégia, aprovando-a no Conselho Europeu da Primavera. O papel do Parlamento Europeu
será também reforçado. Os métodos de governação serão reforçados para assegurar que os compromissos se traduzem em acções concretas no terreno, devendo a Comissão acompanhar os
progressos alcançados.
Quanto a ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos as seguintes:
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A oferta nº 587687928 procura um aprendiz para cozinha com formação ou alguma experiência.
Oferta nº 587687929 que procura um cortador de artigos em malha com experiência.
Oferta nº 587687930 que deseja recrutar um serralheiro civil para execução de obra e colocação
no local.
Oferta nº 587688037 que procura um electromecânico com três anos de formação técnica e experiência profissional na área de manutenção.
A oferta nº 587688042 procura um serralheiro de alumínios e vidro.
A oferta nº 587688048 selecciona tecelões com experiência profissional em teares rectos.
Oferta nº 587688053 selecciona tecelão de teares circulares de malha.
A oferta nº 587688064 procura um analista de laboratório para fazer análises a fios e a malhas.
A oferta nº 587688239 procura um prospector de vendas para divulgação, captação e venda de
produtos informáticos.
Como sempre, já sabe: para se candidatar a estas e outras ofertas de emprego, basta dirigir-se
ao Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão.
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Sá Machado no Centro Hospitalar