AS
IL
BR
IL
AS
BRASIL
BR
1001 INVENTIONS
1001 INVENTIONS
GUIA DE ATIVIDADES
PARA O PROFESSOR
GUIA DE ATIVIDADES
PARA O PROFESSOR
1001 INVENTIONS
GUIA DE ATIVIDADES PARA O PROFESSOR
Para Ensino Fundamental II e Médio
Atividades práticas para o ensino de Física, Química, Matemática e Biologia;
além de ligações históricas e atuais que revelam as raízes culturais da ciência.
Produzido por
Parceiros e patrocinadores
Qatar/Brasil
www.1001inventions.com.br
www.1001inventions.com.br
Patrocinador Platinum
Qatar/Brasil
Agradecimentos
Agradecimentos
Vários parceiros internacionais participaram da criação desses materiais desde 2006.
Recentemente, esses materiais foram adaptados e traduzidos para uso em escolas brasileiras,
com informações atualizadas, contando com o generoso apoio de: 1001 Inventions (Reino Unido),
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014, uma iniciativa da organização Qatar Museums e Instituto
Butantan (Brasil).
Vários parceiros internacionais participaram da criação desses materiais desde 2006.
Recentemente, esses materiais foram adaptados e traduzidos para uso em escolas brasileiras,
com informações atualizadas, contando com o generoso apoio de: 1001 Inventions (Reino Unido),
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014, uma iniciativa da organização Qatar Museums e Instituto
Butantan (Brasil).
Contribuições diretas de conteúdo
Contribuições diretas de conteúdo
Reino Unido
Brasil
Reino Unido
Brasil
1001 Inventions
Instituto Butantan
1001 Inventions
Instituto Butantan
Foundation for Science Technology and Civilisation
Foundation for Science Technology and Civilisation
Centre for Science Education, Sheffield Hallam University
Centre for Science Education, Sheffield Hallam University
ICT4learning
ICT4learning
Design e diagramação
Design e diagramação
Inspiral Design Studio
Inspiral Design Studio
Haya Design Studio
Haya Design Studio
Agradecimentos especiais:
Agradecimentos especiais:
Brasil
Qatar
Brasil
Qatar
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Qatar Museums
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Qatar Museums
Diretoria de Ensino Região Centro-Oeste
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014:
Diretoria de Ensino Região Centro-Oeste
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014:
Ministério da Saúde
Escritório de Relações Culturais Estratégicas
Ministério da Saúde
Escritório de Relações Culturais Estratégicas
Família de Malba Tahan e Professor Pedro Paulo Salles
Qatar-Brasil 2014 Patrocinadores;
Família de Malba Tahan e Professor Pedro Paulo Salles
Qatar-Brasil 2014 Patrocinadores;
Qatar Petroleum International
Qatar Petroleum International
Reino Unido
Qatar Shell
Reino Unido
Qatar Shell
Professores e escolas participantes do Reino Unido
Qatar Foundation
Professores e escolas participantes do Reino Unido
Qatar Foundation
(veja a lista completa em: www.1001inventions/education)
Funcionários da Association of Science Education
Qatar Ministério da Cultura
(veja a lista completa em: www.1001inventions/education)
Funcionários da Association of Science Education
Qatar Ministério da Cultura
Produzido e publicado por 1001 Inventions - www.1001inventions.com.br
Copyright © 2014 by 1001 Inventions. Todos os direitos reservados Brasil
Produzido e publicado por 1001 Inventions - www.1001inventions.com.br
Copyright © 2014 by 1001 Inventions. Todos os direitos reservados Brasil
Sobre os parceiros
Sobre os parceiros
1001 Inventions
1001 Inventions
A 1001 Inventions é uma instituição educacional britânica, sem fins lucrativos, que já educou,
com sucesso, milhões de pessoas no mundo, por meio de exposições, livros, filmes, produtos e
recursos educacionais.
A 1001 Inventions demonstra que, a partir do século VII e por mil anos, avanços científicos e
tecnológicos incríveis ocorreram na civilização muçulmana. Homens e mulheres de várias crenças
religiosas e diferentes origens trabalharam juntos, construindo e expandindo ideias de acadêmicos
de épocas anteriores e fazendo descobertas que ajudaram a construir o caminho para o
renascentismo europeu.
1001 Inventions é mundialmente reconhecida pela capacidade de comunicar temas sobre ciência
e inspirar os jovens. A instituição já atuou com mais de 100 milhões de pessoas no mundo inteiro.
1001 Inventions firmou uma série de parcerias estratégicas com governos, instituições e organizações
mundiais, dentre elas: UNESCO, National Geographic, Instituto Butantan e Qatar Museums.
A 1001 Inventions é uma instituição educacional britânica, sem fins lucrativos, que já educou,
com sucesso, milhões de pessoas no mundo, por meio de exposições, livros, filmes, produtos e
recursos educacionais.
A 1001 Inventions demonstra que, a partir do século VII e por mil anos, avanços científicos e
tecnológicos incríveis ocorreram na civilização muçulmana. Homens e mulheres de várias crenças
religiosas e diferentes origens trabalharam juntos, construindo e expandindo ideias de acadêmicos
de épocas anteriores e fazendo descobertas que ajudaram a construir o caminho para o
renascentismo europeu.
1001 Inventions é mundialmente reconhecida pela capacidade de comunicar temas sobre ciência
e inspirar os jovens. A instituição já atuou com mais de 100 milhões de pessoas no mundo inteiro.
1001 Inventions firmou uma série de parcerias estratégicas com governos, instituições e organizações
mundiais, dentre elas: UNESCO, National Geographic, Instituto Butantan e Qatar Museums.
Foundation for Science Technology and Civilisation (FSTC)
Foundation for Science Technology and Civilisation (FSTC)
A FSTC é a parceira acadêmica da 1001 Inventions. A FSTC é uma fundação britânica
sem fins lucrativos formada por uma rede mundial de historiadores famosos. Dedica-se à
pesquisa e à popularização da histórias das civilizações pré-renascentistas, principalmente
a Civilização Muçulmana, que exerceu grande influência científica, tecnológica e cultural
no mundo contemporâneo.
A FSTC é a parceira acadêmica da 1001 Inventions. A FSTC é uma fundação britânica
sem fins lucrativos formada por uma rede mundial de historiadores famosos. Dedica-se à
pesquisa e à popularização da histórias das civilizações pré-renascentistas, principalmente
a Civilização Muçulmana, que exerceu grande influência científica, tecnológica e cultural
no mundo contemporâneo.
2
2
Instituto Butantan
Instituto Butantan
O Instituto Butantan, parceiro do Programa Educativo 1001 Inventions no Brasil,
tem a missão de contribuir com a saúde pública por meio de pesquisas, inovação e
disponibilização de produtos biológicos, compartilhando conhecimento com a sociedade.
O Instituto, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é atualmente
responsável por fornecer uma quantidade expressiva dos soros e vacinas produzidos
nacionalmente e distribuídos sem custo para toda a população do país pelo Ministério
da Saúde através do Sistema Único de Saúde - SUS.
O Instituto Butantan, parceiro do Programa Educativo 1001 Inventions no Brasil,
tem a missão de contribuir com a saúde pública por meio de pesquisas, inovação e
disponibilização de produtos biológicos, compartilhando conhecimento com a sociedade.
O Instituto, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é atualmente
responsável por fornecer uma quantidade expressiva dos soros e vacinas produzidos
nacionalmente e distribuídos sem custo para toda a população do país pelo Ministério
da Saúde através do Sistema Único de Saúde - SUS.
O Butantan atua, com presença marcante, na área de desenvolvimento científico e
tecnológico, tendo como principais temas de pesquisa vacinas, patógenos, soros, venenos
e animais peçonhentos, abrangendo grandes áreas de conhecimento, como Imunologia,
Toxinologia, Biotecnologia, Microbiologia, Biologia Animal e Genética, entre outras.
O Butantan atua, com presença marcante, na área de desenvolvimento científico e
tecnológico, tendo como principais temas de pesquisa vacinas, patógenos, soros, venenos
e animais peçonhentos, abrangendo grandes áreas de conhecimento, como Imunologia,
Toxinologia, Biotecnologia, Microbiologia, Biologia Animal e Genética, entre outras.
A difusão cultural é responsabilidade do Centro de Desenvolvimento Cultural, que
desenvolve atividades voltadas à difusão e a pesquisas em Educação, Museologia e
História da Ciência e da Saúde Pública.
A difusão cultural é responsabilidade do Centro de Desenvolvimento Cultural, que
desenvolve atividades voltadas à difusão e a pesquisas em Educação, Museologia e
História da Ciência e da Saúde Pública.
O Centro realiza ainda projetos destinados a promover as descobertas científicas
geradas no Instituto, disponibilizando materiais de divulgação e educativos em suas
unidades — núcleo de documentação, biblioteca, museus — e por meio de atividades
educativas. Além de quatro museus — Biológico, de Microbiologia, Histórico e de Saúde
Pública Emilio Ribas — o Centro de Desenvolvimento Cultural é também responsável
pela coordenação das exposições temporárias e itinerantes que atraem mais de
100.000 visitantes a cada ano.
O Centro realiza ainda projetos destinados a promover as descobertas científicas
geradas no Instituto, disponibilizando materiais de divulgação e educativos em suas
unidades — núcleo de documentação, biblioteca, museus — e por meio de atividades
educativas. Além de quatro museus — Biológico, de Microbiologia, Histórico e de Saúde
Pública Emilio Ribas — o Centro de Desenvolvimento Cultural é também responsável
pela coordenação das exposições temporárias e itinerantes que atraem mais de
100.000 visitantes a cada ano.
É com essa experiência em divulgação científica que o Butantan contribui no
estabelecimento do Programa Educativo 1001 Inventions no Brasil. Trata-se de uma
grande oportunidade para abordar temas presentes no currículo escolar brasileiro de
forma imaginativa, instigando a curiosidade dos alunos pela ciência.
É com essa experiência em divulgação científica que o Butantan contribui no
estabelecimento do Programa Educativo 1001 Inventions no Brasil. Trata-se de uma
grande oportunidade para abordar temas presentes no currículo escolar brasileiro de
forma imaginativa, instigando a curiosidade dos alunos pela ciência.
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014
O Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014 é um programa de intercâmbio cultural dedicado a
conectar pessoas do Estado do Qatar e da República Federativa do Brasil por meio da
cultura, comunidade e esporte. Através de um ano repleto de atividades inspiradoras e
instigantes, as nações fortalecerão suas relações bilaterais e estabelecerão parcerias
duradouras entre suas instituições e indivíduos.
O Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014 é um programa de intercâmbio cultural dedicado a
conectar pessoas do Estado do Qatar e da República Federativa do Brasil por meio da
cultura, comunidade e esporte. Através de um ano repleto de atividades inspiradoras e
instigantes, as nações fortalecerão suas relações bilaterais e estabelecerão parcerias
duradouras entre suas instituições e indivíduos.
O Ano da Cultura Qatar-Brasil é realizado sob a iniciativa da Presidenta do Conselho da
Autoridade de Museus do Qatar (QMA), Sua Excelência Sheikha Mayassa bint Al Hamad
Bin Khalifa Al Thani, em parceria com o Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do
Estado do Qatar. Este é o terceiro ano cultural consecutivo lançado pelo QMA, após o
Qatar Japão 2012 e Qatar Reino Unido 2013.
O Ano da Cultura Qatar-Brasil é realizado sob a iniciativa da Presidenta do Conselho da
Autoridade de Museus do Qatar (QMA), Sua Excelência Sheikha Mayassa bint Al Hamad
Bin Khalifa Al Thani, em parceria com o Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do
Estado do Qatar. Este é o terceiro ano cultural consecutivo lançado pelo QMA, após o
Qatar Japão 2012 e Qatar Reino Unido 2013.
Qatar Museums
Qatar Museums
O QMA está se tornando um líder global no mundo dos museus, da arte, da cultura e de
patrimônio histórico. Além disso, é o órgão responsável pelo desenvolvimento dos novos
museus de classe mundial que estão sendo construídos no país, como o Museu de Arte
Islâmica, o Mathaf (Museu Árabe de Arte Moderna) e o Museu Nacional do Qatar, que
deverá ser inaugurado em 2015.
O QMA está se tornando um líder global no mundo dos museus, da arte, da cultura e de
patrimônio histórico. Além disso, é o órgão responsável pelo desenvolvimento dos novos
museus de classe mundial que estão sendo construídos no país, como o Museu de Arte
Islâmica, o Mathaf (Museu Árabe de Arte Moderna) e o Museu Nacional do Qatar, que
deverá ser inaugurado em 2015.
O QMA dispõe de um Gabinete de Relações Culturais Estratégicas (OSCR), que
desenvolve e promove projetos culturais. Neste Gabinete encontram-se os programas
de intercâmbio cultural bilaterais, dentre eles, os Anos Culturais do Qatar com outros
países. O primeiro foi lançado no ano passado, o Ano Cultural Qatar Japão 2012,
seguido pelo Ano Cultural Qatar Reino Unido 2013 e o próximo será o Ano Cultural Qatar
Brasil 2014. Os próximos em linha serão o Qatar Arábia Saudita 2015, o Qatar China
2016, o Qatar Alemanha 2017 e o Qatar Rússia 2018. Cada Ano da Cultura tem como
objetivo aprofundar a compreensão das culturas dos dois países, criando assim o início
de parcerias culturais duradouras a nível individual e institucional. Todos os projetos
promovem a participação e fruição da arte e da cultura.
O QMA dispõe de um Gabinete de Relações Culturais Estratégicas (OSCR), que
desenvolve e promove projetos culturais. Neste Gabinete encontram-se os programas
de intercâmbio cultural bilaterais, dentre eles, os Anos Culturais do Qatar com outros
países. O primeiro foi lançado no ano passado, o Ano Cultural Qatar Japão 2012,
seguido pelo Ano Cultural Qatar Reino Unido 2013 e o próximo será o Ano Cultural Qatar
Brasil 2014. Os próximos em linha serão o Qatar Arábia Saudita 2015, o Qatar China
2016, o Qatar Alemanha 2017 e o Qatar Rússia 2018. Cada Ano da Cultura tem como
objetivo aprofundar a compreensão das culturas dos dois países, criando assim o início
de parcerias culturais duradouras a nível individual e institucional. Todos os projetos
promovem a participação e fruição da arte e da cultura.
3
3
© University Library, Istanbul; Muslim Heritage Consulting, Dubai.
© University Library, Istanbul; Muslim Heritage Consulting, Dubai.
Introdução
Introdução
I
I
deias inovadoras... Solução de problemas do mundo real... Colaboração
criativa... Tudo isso são caminhos para o sucesso nas ciências e no
desenvolvimento social.
deias inovadoras... Solução de problemas do mundo real... Colaboração
criativa... Tudo isso são caminhos para o sucesso nas ciências e no
desenvolvimento social.
Muitos inventores e pesquisadores brasileiros atuam e interferem na
comunidade científica global, trazendo contribuições para diversas áreas
das ciências, como na medicina, na química, na robótica e na astronomia.
Muitos inventores e pesquisadores brasileiros atuam e interferem na
comunidade científica global, trazendo contribuições para diversas áreas
das ciências, como na medicina, na química, na robótica e na astronomia.
No entanto, a contribuição da atual geração de cientistas e engenheiros do
mundo todo parte de bases sólidas construídas ao longo dos séculos. Por
trás da matemática e da ciência moderna estão milênios de descobertas e
debates desenvolvidos na civilização muçulmana entre os séculos VII e XVI.
No entanto, a contribuição da atual geração de cientistas e engenheiros do
mundo todo parte de bases sólidas construídas ao longo dos séculos. Por
trás da matemática e da ciência moderna estão milênios de descobertas e
debates desenvolvidos na civilização muçulmana entre os séculos VII e XVI.
No período entre os séculos XII e XVI, a civilização muçulmana estendeu-se
em todo ocidente, chegando à Espanha e a Portugal. Homens e mulheres
de diferentes crenças religiosas e culturas colaboraram em descobertas
e desenvolvimentos que deixaram sua marca em todas as áreas da vida
moderna em diferentes regiões do planeta. No Brasil, os imigrantes de
origem muçulmana que aqui chegaram, durante o século XVI, trouxeram
com eles ideias científicas inspiradoras oriundas deste momento histórico
de enorme inovação.
No período entre os séculos XII e XVI, a civilização muçulmana estendeu-se
em todo ocidente, chegando à Espanha e a Portugal. Homens e mulheres
de diferentes crenças religiosas e culturas colaboraram em descobertas
e desenvolvimentos que deixaram sua marca em todas as áreas da vida
moderna em diferentes regiões do planeta. No Brasil, os imigrantes de
origem muçulmana que aqui chegaram, durante o século XVI, trouxeram
com eles ideias científicas inspiradoras oriundas deste momento histórico
de enorme inovação.
O Guia do Professor 1001 Inventions da Civilização Muçulmana objetiva
inspirar a próxima geração a aceitar o desafio de melhorar a vida diária, por
meio das ciências, da engenharia e da inovação. Ao fazer a ponte entre os
avanços modernos e antigos, o Guia revela as raízes culturais da inovação e
da colaboração que podem estar escondidas atrás da ciência que usamos no
nosso dia a dia.
O Guia do Professor 1001 Inventions da Civilização Muçulmana objetiva
inspirar a próxima geração a aceitar o desafio de melhorar a vida diária, por
meio das ciências, da engenharia e da inovação. Ao fazer a ponte entre os
avanços modernos e antigos, o Guia revela as raízes culturais da inovação e
da colaboração que podem estar escondidas atrás da ciência que usamos no
nosso dia a dia.
Assim, o principal objetivo deste material é auxiliar professores de ciências
naturais a trabalhar os conteúdos dessas disciplinas, presentes na Proposta
Curricular do Estado de São Paulo, de forma divertida e envolvente, ao
destacar as contribuições de estudiosos e cientistas muçulmanos e a relação
dessas com a vida moderna no Brasil.
Assim, o principal objetivo deste material é auxiliar professores de ciências
naturais a trabalhar os conteúdos dessas disciplinas, presentes na Proposta
Curricular do Estado de São Paulo, de forma divertida e envolvente, ao
destacar as contribuições de estudiosos e cientistas muçulmanos e a relação
dessas com a vida moderna no Brasil.
Ao apresentar fatos históricos facilmente compreensíveis e experimentos
simples para demonstrar princípios científicos e tecnológicos fundamentais,
este material oferece uma excelente oportunidade para promover, por
meio de atividades práticas que estimulam o raciocínio, a compreensão
de conceitos científicos relacionados aos conhecimentos e às tecnologias
atuais que só foram possíveis graças às contribuições da civilização
muçulmana.
Ao apresentar fatos históricos facilmente compreensíveis e experimentos
simples para demonstrar princípios científicos e tecnológicos fundamentais,
este material oferece uma excelente oportunidade para promover, por
meio de atividades práticas que estimulam o raciocínio, a compreensão
de conceitos científicos relacionados aos conhecimentos e às tecnologias
atuais que só foram possíveis graças às contribuições da civilização
muçulmana.
Dessa forma, o Guia contém atividades das áreas de física, química,
matemática e biologia, com instruções, desenhos e perguntas que
aprofundam a exploração. Juntamente com cada tópico e área, é possível
conhecer e se entusiasmar com o espírito de aventura trazido por muitos dos
homens e das mulheres, de diversas crenças e culturas, que trabalharam
lado a lado na civilização muçulmana para realizarem estas descobertas
científicas.
Dessa forma, o Guia contém atividades das áreas de física, química,
matemática e biologia, com instruções, desenhos e perguntas que
aprofundam a exploração. Juntamente com cada tópico e área, é possível
conhecer e se entusiasmar com o espírito de aventura trazido por muitos dos
homens e das mulheres, de diversas crenças e culturas, que trabalharam
lado a lado na civilização muçulmana para realizarem estas descobertas
científicas.
5
5
6
Apresentação do material
Apresentação do material
Caros professores,
Caros professores,
O material de apoio ao professor foi elaborado por meio de uma colaboração entre a Foundation
of Science, Tecnology and Civilization, professores de ciências, consultores ligados a 1001
Inventions em colaboração com educadores e pesquisadores do Instituto Butantan. As atividades
foram estruturadas para serem aplicadas junto aos alunos dos ensinos fundamental II e médio,
incluindo atividades práticas nas áreas de física, química, matemática e biologia, como também
ligações históricas e modernas que revelam suas raízes culturais.
O material de apoio ao professor foi elaborado por meio de uma colaboração entre a Foundation
of Science, Tecnology and Civilization, professores de ciências, consultores ligados a 1001
Inventions em colaboração com educadores e pesquisadores do Instituto Butantan. As atividades
foram estruturadas para serem aplicadas junto aos alunos dos ensinos fundamental II e médio,
incluindo atividades práticas nas áreas de física, química, matemática e biologia, como também
ligações históricas e modernas que revelam suas raízes culturais.
Todas as atividades aqui propostas são de fácil execução e podem ser conduzidas em sala de
aula de maneira independente, como parte de uma sequência didática; ou como disparador
de discussões em projetos mais extensos que contenham várias aulas; ou, ainda, como
fechamento de uma unidade.
Todas as atividades aqui propostas são de fácil execução e podem ser conduzidas em sala de
aula de maneira independente, como parte de uma sequência didática; ou como disparador
de discussões em projetos mais extensos que contenham várias aulas; ou, ainda, como
fechamento de uma unidade.
O propósito desses recursos é estimular, de maneira simples e descomplicada, os alunos a
explorarem o método científico, a aplicação social das ciências da natureza e seu viés cultural
de maneira prazerosa a ambos – professores e alunos.
O propósito desses recursos é estimular, de maneira simples e descomplicada, os alunos a
explorarem o método científico, a aplicação social das ciências da natureza e seu viés cultural
de maneira prazerosa a ambos – professores e alunos.
Ao professor cabe a escolha da melhor estratégia didática para uso desse material, de forma a
tirar o máximo proveito dos conteúdos selecionados.
Ao professor cabe a escolha da melhor estratégia didática para uso desse material, de forma a
tirar o máximo proveito dos conteúdos selecionados.
Assim, propomos que, ao definir a atividade a ser desenvolvida, o professor teste e valide os
resultados, prevendo, dessa maneira, a readequação às suas necessidades e a de seus alunos
quando lhe convier. Diversas características, como o tempo destinado a cada atividade, a
adequação da faixa etária, a elaboração de relatórios, entre outras condições, devem ser
consideradas pelos responsáveis ao estabelecer qual recurso será utilizado.
Assim, propomos que, ao definir a atividade a ser desenvolvida, o professor teste e valide os
resultados, prevendo, dessa maneira, a readequação às suas necessidades e a de seus alunos
quando lhe convier. Diversas características, como o tempo destinado a cada atividade, a
adequação da faixa etária, a elaboração de relatórios, entre outras condições, devem ser
consideradas pelos responsáveis ao estabelecer qual recurso será utilizado.
Todas as unidades são compostas por uma breve descrição de um tema ou assunto das
diferentes áreas das ciências, sua relação com a civilização muçulmana e a proposição de uma
atividade a ser feita em grupos ou individualmente. Ao final, o professor pode explorar mais
sobre cada tópico, em suas aulas, ou propor atividades complementares.
Todas as unidades são compostas por uma breve descrição de um tema ou assunto das
diferentes áreas das ciências, sua relação com a civilização muçulmana e a proposição de uma
atividade a ser feita em grupos ou individualmente. Ao final, o professor pode explorar mais
sobre cada tópico, em suas aulas, ou propor atividades complementares.
As atividades são acompanhadas por materiais complementares ricamente ilustrados que
podem ser copiados e entregues aos alunos. Cada conjunto de atividades é acompanhado de
notas para o professor, incluindo as áreas do currículo que são cobertas, instruções sobre como
executar a atividade e outros materiais de apoio relevantes.
As atividades são acompanhadas por materiais complementares ricamente ilustrados que
podem ser copiados e entregues aos alunos. Cada conjunto de atividades é acompanhado de
notas para o professor, incluindo as áreas do currículo que são cobertas, instruções sobre como
executar a atividade e outros materiais de apoio relevantes.
A grande maioria dos conteúdos permite que projetos interdisciplinares se multipliquem
entre áreas relacionadas ou afins, como a geografia e a história, enriquecendo ainda mais a
abordagem contextualizada a que se propõe o Guia.
A grande maioria dos conteúdos permite que projetos interdisciplinares se multipliquem
entre áreas relacionadas ou afins, como a geografia e a história, enriquecendo ainda mais a
abordagem contextualizada a que se propõe o Guia.
Assuntos, como a prevenção de doenças por meio de vacinação, o desenvolvimento do GPS,
a matemática em construções, entre outros, trazem aos usuários uma amostra de como as
ciências podem e devem fazer sentido em nossas vidas. Esse é o principal mérito do material:
apresentar aos alunos um sentido, uma apreciação das descobertas científicas e de seus
avanços no mundo moderno.
Assuntos, como a prevenção de doenças por meio de vacinação, o desenvolvimento do GPS,
a matemática em construções, entre outros, trazem aos usuários uma amostra de como as
ciências podem e devem fazer sentido em nossas vidas. Esse é o principal mérito do material:
apresentar aos alunos um sentido, uma apreciação das descobertas científicas e de seus
avanços no mundo moderno.
Esperamos que o seu uso e sua aplicação sejam efetivos e instigadores tanto ao professor como
aos alunos.
Esperamos que o seu uso e sua aplicação sejam efetivos e instigadores tanto ao professor como
aos alunos.
Boa jornada ao mundo da civilização muçulmana!
Boa jornada ao mundo da civilização muçulmana!
6
Índice
Título
Índice
Atividades
Introdução
Pág.
Título
5
Introdução
Atividades
Pág.
5
Luz e ótica com
Ibn al-Haytham
- Construa uma câmera estenopeica
9
(Pinhole)
- Transforme a sala de aula em uma câmera
- Crie um arco-íris curvo
Luz e ótica com
Ibn al-Haytham
- Construa uma câmera estenopeica
9
(Pinhole)
- Transforme a sala de aula em uma câmera
- Crie um arco-íris curvo
Química com
Jabir ibn Hayyan
- Extraia óleo de laranja usando a
destilação por vapor
- Faça sabão usando uma antiga receita
17
Química com
Jabir ibn Hayyan
- Extraia óleo de laranja usando a
destilação por vapor
- Faça sabão usando uma antiga receita
17
Astronomia com
Al-Astrulabiya
- Fabrique um astrolábio simples
- Escreva um livro das constelações
23
Astronomia com
Al-Astrulabiya
- Fabrique um astrolábio simples
- Escreva um livro das constelações
23
Matemática com
Malba Tahan
- Crie o seu próprio sistema numérico
27
Matemática com
Malba Tahan
- Crie o seu próprio sistema numérico
27
Construções com
Sinan
- Construa uma cúpula geodésica
- Construa uma torre
32
Construções com
Sinan
- Construa uma cúpula geodésica
- Construa uma torre
32
Física com Al-Jazari
- Rodas d’água
- Construa um moinho de vento
- Faça um aerodeslizador movido por um
balão
37
Física com Al-Jazari
- Rodas d’água
- Construa um moinho de vento
- Faça um aerodeslizador movido por um
balão
37
Aprendendo ao ar livre
com Zheng He
- Faça uma bússola
- Construa um pluviômetro e mantenha
um almanaque do tempo
43
Aprendendo ao ar livre
com Zheng He
- Faça uma bússola
- Construa um pluviômetro e mantenha
um almanaque do tempo
43
Biologia: cura
e prevenção de
doenças
- Diferenciando soros e vacinas
- Toxinas animais e medicamentos
- O conhecimento tradicional e o
uso dos recursos naturais
49
Biologia: cura
e prevenção de
doenças
- Diferenciando soros e vacinas
- Toxinas animais e medicamentos
- O conhecimento tradicional e o
uso dos recursos naturais
49
- Padrões matemáticos
7
- Padrões matemáticos
7
Atividade 1
8
Atividade 1
Luz e ótica com
Ibn al-Haytham
Luz e ótica com
Ibn al-Haytham
Apresentando Ibn al-Haytham
Apresentando Ibn al-Haytham
Das fotos das férias até as selfies, os
autorretratos modernos, a fotografia é mania
internacional, com milhões de imagens
capturadas, carregadas e compartilhadas
todos os anos. Fotógrafos profissionais,
como Sebastião Salgado usam tanto câmeras
tradicionais como tecnologia digital para
capturar as imagens que expandem a nossa
visão e compreensão do mundo.
Das fotos das férias até as selfies, os
autorretratos modernos, a fotografia é mania
internacional, com milhões de imagens
capturadas, carregadas e compartilhadas
todos os anos. Fotógrafos profissionais,
como Sebastião Salgado usam tanto câmeras
tradicionais como tecnologia digital para
capturar as imagens que expandem a nossa
visão e compreensão do mundo.
Os primórdios da fotografia podem
ser relacionados a um passado bem
distante, a um homem chamado
Ibn al-Haytham. No século XI, ele
estabeleceu ideias completamente
novas sobre o comportamento da
luz e da visão em seu Livro de Ótica.
Anteriormente, muitos pensavam
que nossos olhos enxergassem pela
emissão de raios invisíveis. Ibn
al-Haytham demonstrou que os
raios da luz proveniente dos objetos
visíveis entravam pelos olhos e nos permitiam enxergá-los.
Usando um quarto escuro com um buraquinho em uma das
paredes e um pano branco do outro lado do quarto, Ibn
al-Haytham forneceu as evidências para comprovar sua
teoria. A luz viajou em linha reta através do buraquinho
e projetou, no pano branco, uma imagem invertida dos
objetos que estavam do lado de fora do quarto. Hoje, esse
fenômeno é conhecido como câmera escura, muito similar
ao funcionamento da visão humana.
Os primórdios da fotografia podem
ser relacionados a um passado bem
distante, a um homem chamado
Ibn al-Haytham. No século XI, ele
estabeleceu ideias completamente
novas sobre o comportamento da
luz e da visão em seu Livro de Ótica.
Anteriormente, muitos pensavam
que nossos olhos enxergassem pela
emissão de raios invisíveis. Ibn
al-Haytham demonstrou que os
raios da luz proveniente dos objetos
visíveis entravam pelos olhos e nos permitiam enxergá-los.
Usando um quarto escuro com um buraquinho em uma das
paredes e um pano branco do outro lado do quarto, Ibn
al-Haytham forneceu as evidências para comprovar sua
teoria. A luz viajou em linha reta através do buraquinho
e projetou, no pano branco, uma imagem invertida dos
objetos que estavam do lado de fora do quarto. Hoje, esse
fenômeno é conhecido como câmera escura, muito similar
ao funcionamento da visão humana.
8
Atividade 1 A
Atividade 1 A
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer a ciência moderna como produto de diferentes culturas e influências.
• Compreender a propagação retilínea da luz no funcionamento de um espelho e de
uma câmara obscura; fazer analogia entre a câmara e o olho humano.
• Identificar e explicar os mecanismos básicos do funcionamento do olho humano,
fazendo analogia entre suas partes e as de uma máquina fotográfica.
• Identificar diferentes instrumentos ou sistemas que servem para ver, melhorar e
ampliar a visão, como olhos, óculos, lupas, telescópios, microscópios, etc.
• Reconhecer a ciência moderna como produto de diferentes culturas e influências.
• Compreender a propagação retilínea da luz no funcionamento de um espelho e de
uma câmara obscura; fazer analogia entre a câmara e o olho humano.
• Identificar e explicar os mecanismos básicos do funcionamento do olho humano,
fazendo analogia entre suas partes e as de uma máquina fotográfica.
• Identificar diferentes instrumentos ou sistemas que servem para ver, melhorar e
ampliar a visão, como olhos, óculos, lupas, telescópios, microscópios, etc.
Conteúdos
Conteúdos
Transformações de energia; fenômenos óticos; luz e suas características físicas e
fontes; O olho: aparelho que decodifica imagens; propagação da luz; formação de
imagens, propagação, reflexão e refração da luz.
Transformações de energia; fenômenos óticos; luz e suas características físicas e
fontes; O olho: aparelho que decodifica imagens; propagação da luz; formação de
imagens, propagação, reflexão e refração da luz.
Anos
Anos
Fundamental II e Médio
Fundamental II e Médio
Construa uma câmera estenopeica
Construa uma câmera estenopeica
(pinhole)
(pinhole)
Como enxergamos? Os estudiosos gregos discutiram durante séculos, tentando
responder a esta pergunta. Alguns diziam que raios eram projetados de nossos
olhos, enquanto outros pensavam que algo entrava nos nossos olhos para
representar o objeto.
O físico Ibn al-Haytham foi o primeiro a demonstrar experimentalmente que
enxergamos porque a luz refletida pelos objetos entra em nossos olhos pela córnea
e forma uma imagem invertida na retina.
Como enxergamos? Os estudiosos gregos discutiram durante séculos, tentando
responder a esta pergunta. Alguns diziam que raios eram projetados de nossos
olhos, enquanto outros pensavam que algo entrava nos nossos olhos para
representar o objeto.
O físico Ibn al-Haytham foi o primeiro a demonstrar experimentalmente que
enxergamos porque a luz refletida pelos objetos entra em nossos olhos pela córnea
e forma uma imagem invertida na retina.
Nesta atividade, os alunos recriarão algumas das experiências de Ibn al-Haytham
ao construírem câmeras estenopeicas (pinhole).
Nesta atividade, os alunos recriarão algumas das experiências de Ibn al-Haytham
ao construírem câmeras estenopeicas (pinhole).
Cada grupo precisará de:
Cada grupo precisará de:
• Uma folha A4 de papel cartão preto
• Um pedaço de papel cartão preto de 12 cm x 12 cm
• Um pedaço de papel vegetal ou papel manteiga de 12 cm x 12 cm
• Tesoura
• Fita adesiva
• Uma tachinha
• Acesso a uma vela acesa
• Uma folha A4 de papel cartão preto
• Um pedaço de papel cartão preto de 12 cm x 12 cm
• Um pedaço de papel vegetal ou papel manteiga de 12 cm x 12 cm
• Tesoura
• Fita adesiva
• Uma tachinha
• Acesso a uma vela acesa
As câmeras funcionam melhor em uma sala escura, de frente para a vela. Avise aos
alunos para que não olhem diretamente para o sol.
As câmeras funcionam melhor em uma sala escura, de frente para a vela. Avise aos
alunos para que não olhem diretamente para o sol.
9
9
Atividade 1 A
Atividade 1 A
Método:
10
Método:
Enrole o quadrado de papel cartão preto,
de 12 x 12 cm, formando um tubo.
Enrole o quadrado de papel cartão preto,
de 12 x 12 cm, formando um tubo.
Feche cada extremidade usando
a fita adesiva.
Em seguida, feche toda a borda entre as
extremidades usando um pedaço comprido de
fita adesiva.
Feche cada extremidade usando
a fita adesiva.
Em seguida, feche toda a borda entre as
extremidades usando um pedaço comprido de
fita adesiva.
Coloque o tubo formado em pé, em cima
do papel cartão preto.
Coloque o tubo formado em pé, em cima
do papel cartão preto.
Cuidadosamente, risque em volta da
extremidade do tubo desenhando
um círculo.
Cuidadosamente, risque em volta da
extremidade do tubo desenhando
um círculo.
Desenhe um círculo aproximadamente
1 cm maior em volta do primeiro círculo.
Desenhe um círculo aproximadamente
1 cm maior em volta do primeiro círculo.
Corte em volta do círculo maior e corte as
abas em volta de todo o círculo.
Corte em volta do círculo maior e corte as
abas em volta de todo o círculo.
Coloque o círculo em cima da
extremidade do tubo e prenda-o
firmemente com fita adesiva.
Olhe por dentro do tubo, para ver se alguma
luz está entrando pelo lugar que acabou
de ser fechado com o papel cartão. Se a luz
estiver entrando, use mais fita adesiva ou
papel cartão para cobrir o buraco.
Faça um buraquinho no meio deste círculo de
papel cartão preto.
Coloque o círculo em cima da
extremidade do tubo e prenda-o
firmemente com fita adesiva.
Olhe por dentro do tubo, para ver se alguma
luz está entrando pelo lugar que acabou
de ser fechado com o papel cartão. Se a luz
estiver entrando, use mais fita adesiva ou
papel cartão para cobrir o buraco.
Faça um buraquinho no meio deste círculo de
papel cartão preto.
10
Atividade 1 A
Agora, corte um círculo no papel vegetal ou
manteiga, que tenha 2 cm de sobra
em toda a volta para fechar a outra
extremidade do tubo.
Fixe o papel vegetal ou manteiga
firmemente sobre a extremidade ainda aberta do
tubo - fixe com fita adesiva.
Atividade 1 A
Agora, corte um círculo no papel vegetal ou
manteiga, que tenha 2 cm de sobra
em toda a volta para fechar a outra
extremidade do tubo.
Fixe o papel vegetal ou manteiga
firmemente sobre a extremidade ainda aberta do
tubo - fixe com fita adesiva.
Aponte a câmera para a vela acesa (NUNCA APONTE 5
PARA A LUZ DO SOL) e veja que imagem é capaz de
enxergar na tela de papel vegetal ou manteiga.
Aponte a câmera para a vela acesa (NUNCA APONTE 5
PARA A LUZ DO SOL) e veja que imagem é capaz de
enxergar na tela de papel vegetal ou manteiga.
O que você notou em relação à imagem?
O que você notou em relação à imagem?
O que aconteceria se você aumentasse
o tamanho do buraco ou fizesse vários
buracos?
O que aconteceria se você aumentasse
o tamanho do buraco ou fizesse vários
buracos?
Como poderia melhorar a câmera?
Como poderia melhorar a câmera?
Você consegue fazer um desenho que mostre
o que está acontecendo com os raios de luz?
Você consegue fazer um desenho que mostre
o que está acontecendo com os raios de luz?
© 2008 Foundation for Science, Technology and Civilisation
© 2008 Foundation for Science, Technology and Civilisation
11
11
Atividade 1 A
Atividade 1 A
Funcionamento da câmera estenopeica
Funcionamento da câmera estenopeica
Tela
Tela
Imagem projetada na tela
12
Imagem projetada na tela
12
Atividade 1 B
Atividade 1 B
Transforme a sala de aula em uma
câmera escura
Transforme a sala de aula em uma
câmera escura
Dará mais certo se:
Dará mais certo se:
• Sua sala de aula tiver uma vista interessante - especialmente se algo se
movimentar do lado de fora.
• O sol incidir em uma das janelas.
• Os alunos puderem tornar-se parte da imagem, ficando em pé, lá fora, junto ao
que será visualizado.
• Sua sala de aula tiver uma vista interessante - especialmente se algo se
movimentar do lado de fora.
• O sol incidir em uma das janelas.
• Os alunos puderem tornar-se parte da imagem, ficando em pé, lá fora, junto ao
que será visualizado.
Como fazer:
Como fazer:
1. Escureça a sala completamente. Cubra todas as janelas com algo opaco, como
caixas de papelão ou papel alumínio. Use fita isolante para fechar todos os
orifícios.
2. Faça uma abertura no centro de uma das coberturas das janelas, na qual
poderá experimentar com diferentes aberturas. Precisará ser um quadrado
de aproximadamente 5 cm. Se desejar, faça mais de um buraco, de forma que
vários grupos de alunos possam trabalhar ao mesmo tempo. Faça as aberturas
de papel preto ou de papel alumínio bem grosso. Os formatos e os tamanhos das
aberturas podem variar, mas um buraco pequeno e redondo resultará em imagens
mais nítidas. Quaisquer bordas irregulares, ao cortar a abertura, precisarão ser
ajustadas, para garantir a segurança e evitar uma imagem borrada. As aberturas
podem ser coladas em cima do buraco feito no material que recobre as janelas.
A luz só deve entrar através da abertura; então, esta abertura precisará estar
cuidadosamente ajustada quando fixada sobre o buraco. É melhor montar a
abertura em cima de papel cartão grosso, com um buraco cortado no centro, para
que seja colocada e fixada em cima do buraco piloto.
3. As imagens podem ser projetadas em paredes opostas ou em telas de
visualização. Caso a tela seja feita de material translúcido, as imagens produzidas
poderão ser vistas de ambos os lados.
1. Escureça a sala completamente. Cubra todas as janelas com algo opaco, como
caixas de papelão ou papel alumínio. Use fita isolante para fechar todos os
orifícios.
2. Faça uma abertura no centro de uma das coberturas das janelas, na qual
poderá experimentar com diferentes aberturas. Precisará ser um quadrado
de aproximadamente 5 cm. Se desejar, faça mais de um buraco, de forma que
vários grupos de alunos possam trabalhar ao mesmo tempo. Faça as aberturas
de papel preto ou de papel alumínio bem grosso. Os formatos e os tamanhos das
aberturas podem variar, mas um buraco pequeno e redondo resultará em imagens
mais nítidas. Quaisquer bordas irregulares, ao cortar a abertura, precisarão ser
ajustadas, para garantir a segurança e evitar uma imagem borrada. As aberturas
podem ser coladas em cima do buraco feito no material que recobre as janelas.
A luz só deve entrar através da abertura; então, esta abertura precisará estar
cuidadosamente ajustada quando fixada sobre o buraco. É melhor montar a
abertura em cima de papel cartão grosso, com um buraco cortado no centro, para
que seja colocada e fixada em cima do buraco piloto.
3. As imagens podem ser projetadas em paredes opostas ou em telas de
visualização. Caso a tela seja feita de material translúcido, as imagens produzidas
poderão ser vistas de ambos os lados.
13
13
Atividade 1 C
Atividade 1 C
Crie um arco-íris curvo
Crie um arco-íris curvo
Você já se perguntou por que o arco-íris tem formato
de arco e não é só uma linha reta?
Você já se perguntou por que o arco-íris tem formato
de arco e não é só uma linha reta?
Há 700 anos, Kamal al-Din al-Farisi fez uma experiência com um recipiente de vidro
cheio de água para descobrir como os arco-íris se formavam. É possível fazer o
mesmo – e descobrir porque um arco-íris fica curvado quando o visualizamos no céu.
Há 700 anos, Kamal al-Din al-Farisi fez uma experiência com um recipiente de vidro
cheio de água para descobrir como os arco-íris se formavam. É possível fazer o
mesmo – e descobrir porque um arco-íris fica curvado quando o visualizamos no céu.
Você vai precisar de:
Você vai precisar de:
• Um projetor de slides Kodak de 35 mm, para fornecer a luz branca forte.
• Um balão de laboratório de fundo redondo com 10 centímetros de diâmetro.
• Uma plataforma de altura ajustável, para a tela de projeção.
• Um projetor de slides Kodak de 35 mm, para fornecer a luz branca forte.
• Um balão de laboratório de fundo redondo com 10 centímetros de diâmetro.
• Uma plataforma de altura ajustável, para a tela de projeção.
Método:
14
Método:
1
Arrume o projetor e o balão cheio de água na
bancada.
Ajuste o conjunto, de forma a que a luz do projetor
incida no balão, reflita-se, internamente, duas vezes e,
então, seja projetada novamente na tela de projeção.
14
1
Arrume o projetor e o balão cheio de água na
bancada.
Ajuste o conjunto, de forma a que a luz do projetor
incida no balão, reflita-se, internamente, duas vezes e,
então, seja projetada novamente na tela de projeção.
Atividade 1 C
2
O balão age como um pingo de água e o “arco-íris”
poderá ser visto na tela. Ele deve aparecer na tela num
formato levemente curvado em arco.
Atividade 1 C
2
O balão age como um pingo de água e o “arco-íris”
poderá ser visto na tela. Ele deve aparecer na tela num
formato levemente curvado em arco.
Atividade de http://physicslearning.colourado.edu/ldl/demo6A46.10
Atividade de http://physicslearning.colourado.edu/ldl/demo6A46.10
Primeiramente, o que faz com que o arco-íris se forme?
Primeiramente, o que faz com que o arco-íris se forme?
Os arco-íris se formam por conta de um processo chamado refração. Quando a luz
incide na superfície do pingo de água ou do balão de fundo redondo, ela muda de
velocidade, causando a curvatura. Ao atravessar a água, a luz sofre refração por
duas vezes: quando entra e ao sair da gota d’água. A luz azul e a violeta, de ondas
mais curtas, sofrem mais refração do que a luz vermelha, de ondas mais longas.
Desse modo, as demais cores, com comprimentos de ondas intermediários, se
arranjam entre o azul, o violeta e o vermelho, formando o arco-íris completo.
Os arco-íris se formam por conta de um processo chamado refração. Quando a luz
incide na superfície do pingo de água ou do balão de fundo redondo, ela muda de
velocidade, causando a curvatura. Ao atravessar a água, a luz sofre refração por
duas vezes: quando entra e ao sair da gota d’água. A luz azul e a violeta, de ondas
mais curtas, sofrem mais refração do que a luz vermelha, de ondas mais longas.
Desse modo, as demais cores, com comprimentos de ondas intermediários, se
arranjam entre o azul, o violeta e o vermelho, formando o arco-íris completo.
Por que usamos uma forma esférica em vez de usarmos
um prisma?
Por que usamos uma forma esférica em vez de usarmos
um prisma?
Este é o segredo do porque o arco-íris que observamos no céu é curvo. Se projetarmos luz branca através de um balão de fundo redondo, imitamos os pingos de
chuva, que são esféricos; assim, o que veremos será um disco de luz que sofreu
refração e, em sua borda (chamado de ângulo do arco-íris, pois é onde as cores se
separam), veremos um arco-íris curvo, em forma de arco.
Este é o segredo do porque o arco-íris que observamos no céu é curvo. Se projetarmos luz branca através de um balão de fundo redondo, imitamos os pingos de
chuva, que são esféricos; assim, o que veremos será um disco de luz que sofreu
refração e, em sua borda (chamado de ângulo do arco-íris, pois é onde as cores se
separam), veremos um arco-íris curvo, em forma de arco.
O que nós vemos no céu é o efeito de milhares de gotas. Ao ver um arco-íris, você
está vendo a borda de um disco de luz gigante com um arco-íris na borda.
O que nós vemos no céu é o efeito de milhares de gotas. Ao ver um arco-íris, você
está vendo a borda de um disco de luz gigante com um arco-íris na borda.
a luz se refrata
a luz se refrata
a luz se refrata
a luz se refrata
luz branca do sol
luz branca do sol
a luz se refrata
a luz se refrata
15
15
Atividade 2
16
Atividade 2
Química com Jabir ibn
Hayyan
Química com Jabir ibn
Hayyan
Apresentando Jabir ibn Hayyan
Apresentando Jabir ibn Hayyan
A maioria dos carros no Brasil pode funcionar a etanol ou
a gasolina, substâncias que são obtidas pelo processo de
destilação, vital à produção de ambos os combustíveis.
O etanol usado no país é feito a partir do processamento da
cana-de-açúcar fermentada e destilada. Já a gasolina é obtida
a partir do petróleo cru, separado em
componentes ou frações através da
destilação fracionada.
A maioria dos carros no Brasil pode funcionar a etanol ou
a gasolina, substâncias que são obtidas pelo processo de
destilação, vital à produção de ambos os combustíveis.
O etanol usado no país é feito a partir do processamento da
cana-de-açúcar fermentada e destilada. Já a gasolina é obtida
a partir do petróleo cru, separado em
componentes ou frações através da
destilação fracionada.
A busca por combustíveis mais
limpos continua em todo o
mundo. A Pearl GTL, em Doha,
no Qatar, é a maior fábrica do
mundo que transforma gás
natural em combustíveis mais
limpos. Utilizando processos
de destilação, a fábrica produz
inúmeros componentes, como
querosene para a indústria
aeronáutica, nafta para
fabricantes de plásticos e parafina
normal para detergentes.
A busca por combustíveis mais
limpos continua em todo o
mundo. A Pearl GTL, em Doha,
no Qatar, é a maior fábrica do
mundo que transforma gás
natural em combustíveis mais
limpos. Utilizando processos
de destilação, a fábrica produz
inúmeros componentes, como
querosene para a indústria
aeronáutica, nafta para
fabricantes de plásticos e parafina
normal para detergentes.
Há mais de mil anos, no Iraque, Jabir ibn Hayyan
(conhecido no ocidente como Geber) aperfeiçoou o
alambique para a destilação. A palavra alambique
vem do árabe al-anbiq, que significa “destilador”.
Este é o recipiente que resfria e coleta os líquidos
resultantes do processo de destilação.
Há mais de mil anos, no Iraque, Jabir ibn Hayyan
(conhecido no ocidente como Geber) aperfeiçoou o
alambique para a destilação. A palavra alambique
vem do árabe al-anbiq, que significa “destilador”.
Este é o recipiente que resfria e coleta os líquidos
resultantes do processo de destilação.
Jabir e outros químicos antigos, tais como
Al-Razi e Al-Kindi, destilavam a água de rosas e
óleos essenciais. Eles também usavam processos
químicos de cristalização, oxidação, evaporação,
sublimação e filtragem. Para tornarem seus
experimentos mais acurados, eles inventaram
escalas precisas, que eram usadas para pesar as
amostras químicas. Juntamente com este trabalho
experimental, eles conceberam ideias teóricas e
conceitos químicos, alguns dos quais
sobreviveram por séculos.
Jabir e outros químicos antigos, tais como
Al-Razi e Al-Kindi, destilavam a água de rosas e
óleos essenciais. Eles também usavam processos
químicos de cristalização, oxidação, evaporação,
sublimação e filtragem. Para tornarem seus
experimentos mais acurados, eles inventaram
escalas precisas, que eram usadas para pesar as
amostras químicas. Juntamente com este trabalho
experimental, eles conceberam ideias teóricas e
conceitos químicos, alguns dos quais
sobreviveram por séculos.
16
Atividade 2 A
Atividade 2 A
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Extraia óleo de laranja usando a
destilação por vapor
Extraia óleo de laranja usando a
destilação por vapor
No século IX, um dos primeiros experimentos em destilação foi
a extração de óleos de plantas. Centenas de anos depois, em um
manuscrito do século XIV, é descrito um dispositivo capaz de
destilar até oito frascos de água de rosas de uma única vez. Tente
você mesmo realizar esse experimento para destilar o óleo da
casca de laranja. No experimento, a casca de laranja será fervida
em água e o óleo liberado (limoneno) na fervura será destilado a
vapor, à temperatura inferior a 100 °C, bem abaixo do ponto de
ebulição. O óleo imiscível poderá, então, ser separado. A extração
direta, por aquecimento, resultaria em decomposição, enquanto
que a destilação por vapor não destrói os compostos químicos
envolvidos.
No século IX, um dos primeiros experimentos em destilação foi
a extração de óleos de plantas. Centenas de anos depois, em um
manuscrito do século XIV, é descrito um dispositivo capaz de
destilar até oito frascos de água de rosas de uma única vez. Tente
você mesmo realizar esse experimento para destilar o óleo da
casca de laranja. No experimento, a casca de laranja será fervida
em água e o óleo liberado (limoneno) na fervura será destilado a
vapor, à temperatura inferior a 100 °C, bem abaixo do ponto de
ebulição. O óleo imiscível poderá, então, ser separado. A extração
direta, por aquecimento, resultaria em decomposição, enquanto
que a destilação por vapor não destrói os compostos químicos
envolvidos.
Você vai precisar de:
Você vai precisar de:
• Apresentar, de forma historicamente contextualizada, o processo de destilação
como um importante método de produção.
• Conceber argumentos consistentes para debater e enfrentar situações-problema
que dizem respeito ao uso do álcool como combustível.
• Identificar vantagens e desvantagens do processo de produção do
álcool combustível.
• Discriminar fenômenos que resultem em formação de novas substâncias, como
transformações químicas.
• Descrever transformações químicas que ocorrem no cotidiano.
• Diferenciar substâncias simples e compostas, por meio de transformações
químicas.
• Avaliar e escolher métodos de separação de substâncias (filtração, destilação,
decantação etc.) com base nas propriedades dos materiais.
• Apresentar, de forma historicamente contextualizada, o processo de destilação
como um importante método de produção.
• Conceber argumentos consistentes para debater e enfrentar situações-problema
que dizem respeito ao uso do álcool como combustível.
• Identificar vantagens e desvantagens do processo de produção do
álcool combustível.
• Discriminar fenômenos que resultem em formação de novas substâncias, como
transformações químicas.
• Descrever transformações químicas que ocorrem no cotidiano.
• Diferenciar substâncias simples e compostas, por meio de transformações
químicas.
• Avaliar e escolher métodos de separação de substâncias (filtração, destilação,
decantação etc.) com base nas propriedades dos materiais.
Visão interpretativa e microscópica dos materiais; Substâncias simples, compostas e
seus constituintes – os elementos químicos; Processos de separação de substâncias
misturadas; Representação de elementos, substâncias e transformações químicas;
linguagem química.
Visão interpretativa e microscópica dos materiais; Substâncias simples, compostas e
seus constituintes – os elementos químicos; Processos de separação de substâncias
misturadas; Representação de elementos, substâncias e transformações químicas;
linguagem química.
Fundamental II e Médio
• Proteção para os olhos
• Bico de Bunsen
• Tripé e tela metálica
• Termômetro graduado até pelo
menos 110 °C
• Proveta graduada (50 cm3)
• Balão de fundo redondo (250 cm3)
• Capa para o termômetro
• Adaptador
• Pipeta conta-gotas
Fundamental II e Médio
• Ralador
• Tapete resistente ao calor
• 2 laranjas
• Proveta graduada (100 cm3)
• Balão de destilação
• Condensador
• Cabeça de destilação
• Tubos de ensaio e bungs (3)
• Reguladores de ebulição
• Proteção para os olhos
• Bico de Bunsen
• Tripé e tela metálica
• Termômetro graduado até pelo
menos 110 °C
• Proveta graduada (50 cm3)
• Balão de fundo redondo (250 cm3)
• Capa para o termômetro
• Adaptador
• Pipeta conta-gotas
17
• Ralador
• Tapete resistente ao calor
• 2 laranjas
• Proveta graduada (100 cm3)
• Balão de destilação
• Condensador
• Cabeça de destilação
• Tubos de ensaio e bungs (3)
• Reguladores de ebulição
17
Atividade 2 A
Atividade 2 A
Método:
Rale a casca mais externa, colorida, de duas
laranjas e adicione a 100 cm3 de água destilada
no balão de fundo redondo de 250 cm3.
Adicione os reguladores de ebulição ao balão de
fundo redondo.
Arrume o dispositivo de destilação conforme
mostra o desenho da página seguinte.
Método:
1
Rale a casca mais externa, colorida, de duas
laranjas e adicione a 100 cm3 de água destilada
no balão de fundo redondo de 250 cm3.
Adicione os reguladores de ebulição ao balão de
fundo redondo.
Arrume o dispositivo de destilação conforme
mostra o desenho da página seguinte.
2
Aqueça o balão, para que a destilação ocorra de
forma estável, aproximadamente uma gota por
segundo de destilado. (Observação: cuidado para não
deixar o líquido no balão de fundo redondo ferver
muito rápido).
Colete aproximadamente 50 cm3 de destilado na
proveta graduada. A camada de óleo estará na
superfície.
Usando a pipeta conta-gotas, remova cuidadosamente
a camada de óleo para um tubo de ensaio.
Cuidadosamente, sinta o odor do óleo extraído
abanando o vapor na direção do nariz. Não cheire
diretamente do tubo de ensaio.
2
Aqueça o balão, para que a destilação ocorra de
forma estável, aproximadamente uma gota por
segundo de destilado. (Observação: cuidado para não
deixar o líquido no balão de fundo redondo ferver
muito rápido).
Colete aproximadamente 50 cm3 de destilado na
proveta graduada. A camada de óleo estará na
superfície.
Usando a pipeta conta-gotas, remova cuidadosamente
a camada de óleo para um tubo de ensaio.
Cuidadosamente, sinta o odor do óleo extraído
abanando o vapor na direção do nariz. Não cheire
diretamente do tubo de ensaio.
Atividade extraída de: Extração de limoneno de laranjas através de destilação de vapor, da Royal
Society of Cheimistry
18
1
Atividade extraída de: Extração de limoneno de laranjas através de destilação de vapor, da Royal
Society of Cheimistry
18
Atividade 2 A
Atividade 2 A
Tela metálica
Tela metálica
Tripé
Tripé
Bico de Bunsen
Bico de Bunsen
Tapete resistente ao calor
Tapete resistente ao calor
19
19
Atividade 2 B
Atividade 2 B
Faça sabão usando uma
antiga receita
Faça sabão usando uma
antiga receita
No mundo muçulmano do século IX, o sabão era feito fervendo gordura ou óleo com
al-qali (uma substância parecida com o sal). Hoje, nós ainda reconhecemos
este sabão sólido feito de óleos vegetais. Você pode fazer o seu próprio
sabão usando esta antiga receita de 700 anos que ainda funciona nos dias de hoje.
Atualmente, no Brasil, muitas pessoas fazem sabão caseiro a partir de óleo de
cozinha usado.
No mundo muçulmano do século IX, o sabão era feito fervendo gordura ou óleo com
al-qali (uma substância parecida com o sal). Hoje, nós ainda reconhecemos
este sabão sólido feito de óleos vegetais. Você pode fazer o seu próprio
sabão usando esta antiga receita de 700 anos que ainda funciona nos dias de hoje.
Atualmente, no Brasil, muitas pessoas fazem sabão caseiro a partir de óleo de
cozinha usado.
Método:
Método:
1
Faça uma solução alcalina:
com buraco
Arrume uma panela com um buraco na Panela
na parte inferior
parte inferior, tape o buraco com Tecido
Cinzas de
uma rolha ou com pedaços de madeira
e cal
pano e encaixe em cima de um
segundo recipiente.
Forre a panela de cima com um
tecido, de modo que este aja
como filtro.
Rolha ou pedaços
Panela com buraco
de pano
na parte inferior
Encha a panela com água,
cinzas de madeira e cal (óxido de cálcio) e deixe
descansar durante a noite. A cal e as cinzas se
dissolverão formando uma solução alcalina.
Tire a rolha do buraco na panela e deixe essa
solução escorrer para o recipiente de baixo.
1
Faça uma solução alcalina:
com buraco
Arrume uma panela com um buraco na Panela
na parte inferior
parte inferior, tape o buraco com Tecido
Cinzas de
uma rolha ou com pedaços de madeira
e cal
pano e encaixe em cima de um
segundo recipiente.
Forre a panela de cima com um
tecido, de modo que este aja
como filtro.
Rolha ou pedaços
Panela com buraco
de pano
na parte inferior
Encha a panela com água,
cinzas de madeira e cal (óxido de cálcio) e deixe
descansar durante a noite. A cal e as cinzas se
dissolverão formando uma solução alcalina.
Tire a rolha do buraco na panela e deixe essa
solução escorrer para o recipiente de baixo.
Faça a reação da solução alcalina com óleo
de gergelim:
Faça a reação da solução alcalina com óleo
de gergelim:
2
Adicione metade da solução alcalina do passo
anterior a igual volume de óleo de gergelim.
Bata a mistura por uma hora até que ela
engrosse. Deixe descansar por 2 a 3 dias.
Passe a mistura para um caldeirão de cobre.
Aqueça a mistura diretamente sobre a chama.
Mexa para que não queime.
20
Adicione metade da solução alcalina do passo
anterior a igual volume de óleo de gergelim.
Bata a mistura por uma hora até que ela
engrosse. Deixe descansar por 2 a 3 dias.
Passe a mistura para um caldeirão de cobre.
Aqueça a mistura diretamente sobre a chama.
Mexa para que não queime.
20
2
Atividade 2 B
Quando a mistura engrossar,
Mistura de solução alcalina
Caldeirão de cobre com óleo de gergelim
adicione mais solução alcalina
e aqueça novamente. Repita até
que o sabão seja um líquido bem
grosso e a reação química
esteja completa.
Quando a mistura engrossar,
Mistura de solução alcalina
Caldeirão de cobre com óleo de gergelim
adicione mais solução alcalina
e aqueça novamente. Repita até
que o sabão seja um líquido bem
grosso e a reação química
esteja completa.
Chamas
Finalize o sabão:
Atividade 2 B
Chamas
Finalize o sabão:
3
Adicione fragrâncias de sua
preferência ao sabão e açafrão
para colorir de amarelo.
Forre um molde com um pedaço
de tecido limpo. Verta o sabão no molde e deixe endurecer
durante um dia e uma noite.
Corte o sabão em pedaços para que você possa usá-lo.
3
Adicione fragrâncias de sua
preferência ao sabão e açafrão
para colorir de amarelo.
Forre um molde com um pedaço
de tecido limpo. Verta o sabão no molde e deixe endurecer
durante um dia e uma noite.
Corte o sabão em pedaços para que você possa usá-lo.
Atividade de: City 1250 http://www.1001inventions.com/media/city1250
Atividade de: City 1250 http://www.1001inventions.com/media/city1250
21
21
Atividade 3
Atividade 3
Astronomia com
Al-Astrulabiya
Astronomia com
Al-Astrulabiya
Apresentando Merriam al-Astrulabiya
Apresentando Merriam al-Astrulabiya
O primeiro observatório astronômico localizado no
hemisfério sul foi construído em 1639, na cidade de Recife,
estado de Pernambuco, no telhado da casa do governador.
Já o Observatório Nacional foi fundado em
1827, por Dom Pedro I, na cidade do Rio
de Janeiro. Seu filho, Dom Pedro II (18311889), último imperador brasileiro, era um
astrônomo apaixonado e tinha seu próprio
observatório em sua residência.
O primeiro observatório astronômico localizado no
hemisfério sul foi construído em 1639, na cidade de Recife,
estado de Pernambuco, no telhado da casa do governador.
Já o Observatório Nacional foi fundado em
1827, por Dom Pedro I, na cidade do Rio
de Janeiro. Seu filho, Dom Pedro II (18311889), último imperador brasileiro, era um
astrônomo apaixonado e tinha seu próprio
observatório em sua residência.
Hoje, o Brasil abriga centenas de astrônomos
profissionais e um dos projetos
mais atuais de observação
de estrelas no país é o
radiotelescópio LLAMA (Long
Latin American Millimeter
Array). Esta iniciativa conjunta
entre o Brasil e a Argentina
prevê
a construção de uma antena
de 12 m de diâmetro que permitirá estudos
astronômicos, bem como pesquisas sobre como
novas estrelas se formam.
Hoje, o Brasil abriga centenas de astrônomos
profissionais e um dos projetos
mais atuais de observação
de estrelas no país é o
radiotelescópio LLAMA (Long
Latin American Millimeter
Array). Esta iniciativa conjunta
entre o Brasil e a Argentina
prevê
a construção de uma antena
de 12 m de diâmetro que permitirá estudos
astronômicos, bem como pesquisas sobre como
novas estrelas se formam.
O estudo das estrelas tem uma longa e interessante história.
Um exemplo desse percurso é a habilidosa ‘Merriam’ Al-Ijliya,
lembrada até os dias de hoje por manufaturar instrumentos de alta
qualidade, os astrolábios, dispositivos intrincados que auxiliavam a
navegação e a marcação da passagem do tempo usando as estrelas.
Seu pai foi aprendiz de um famoso fabricante de astrolábios em
Bagdá. Seguindo os passos do pai, Al-Ijliya tornou-se aluna desse
mestre e transformou-se em exímia artesã. Conhecida também como
Al-Astrulabiya, trabalhou manufaturando astrolábios na cidade de
Alepo, no norte da Síria, contratada por Sayf al-Dawla, governante da
cidade entre os anos 944 e 967.
O estudo das estrelas tem uma longa e interessante história.
Um exemplo desse percurso é a habilidosa ‘Merriam’ Al-Ijliya,
lembrada até os dias de hoje por manufaturar instrumentos de alta
qualidade, os astrolábios, dispositivos intrincados que auxiliavam a
navegação e a marcação da passagem do tempo usando as estrelas.
Seu pai foi aprendiz de um famoso fabricante de astrolábios em
Bagdá. Seguindo os passos do pai, Al-Ijliya tornou-se aluna desse
mestre e transformou-se em exímia artesã. Conhecida também como
Al-Astrulabiya, trabalhou manufaturando astrolábios na cidade de
Alepo, no norte da Síria, contratada por Sayf al-Dawla, governante da
cidade entre os anos 944 e 967.
Os conhecimentos sobre navegação, produção e uso de
astrolábios estão entre os legados transmitidos a Portugal pela
civilização muçulmana, ajudando esse país em suas viagens
rumo ao Novo Mundo.
22
Os conhecimentos sobre navegação, produção e uso de
astrolábios estão entre os legados transmitidos a Portugal pela
civilização muçulmana, ajudando esse país em suas viagens
rumo ao Novo Mundo.
22
Atividade 3 A
Atividade 3 A
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Fabrique um astrolábio simples
Fabrique um astrolábio simples
Antes da navegação por satélite, como as pessoas faziam para navegar à noite? Uma
resposta possível é que elas usavam as estrelas. Os astrolábios ajudavam as pessoas a
navegar usando as estrelas como pontos de referência. Segundo o astrônomo Al-Sufi, que
viveu no século X, um astrolábio podia desempenhar mil tarefas úteis para a astronomia, a
astrologia, a navegação e a topografia.
Antes da navegação por satélite, como as pessoas faziam para navegar à noite? Uma
resposta possível é que elas usavam as estrelas. Os astrolábios ajudavam as pessoas a
navegar usando as estrelas como pontos de referência. Segundo o astrônomo Al-Sufi, que
viveu no século X, um astrolábio podia desempenhar mil tarefas úteis para a astronomia, a
astrologia, a navegação e a topografia.
Quando os cientistas descrevem a posição de uma estrela no céu, eles medem a sua
posição em relação ao horizonte. Um astrolábio mede a altura da estrela em relação ao
horizonte utilizando graus como medida. Com este dispositivo simples você pode medir a
altura de uma estrela ou de uma árvore, por exemplo.
Quando os cientistas descrevem a posição de uma estrela no céu, eles medem a sua
posição em relação ao horizonte. Um astrolábio mede a altura da estrela em relação ao
horizonte utilizando graus como medida. Com este dispositivo simples você pode medir a
altura de uma estrela ou de uma árvore, por exemplo.
• Conhecer as características de instrumentos e recursos usados nas navegações
em épocas passadas e compreender os conceitos físicos associados a eles.
• Identificar historicamente e comparar diferentes medidores de tempo, como
relógios de sol, de água, de areia, mecânicos e elétricos.
• Organizar e registrar informações sobre a duração do dia em diferentes épocas
do ano e sobre os horários de nascimento e pôr do sol.
• Saber tomar medidas a partir de um astrolábio, comparando-as às tecnologias
atuais, como o GPS.
• Aplicar a noção de ângulos e trigonometria a eventos cotidianos.
• Identificar as principais características do modelo cosmológico atual.
• Conhecer as características de instrumentos e recursos usados nas navegações
em épocas passadas e compreender os conceitos físicos associados a eles.
• Identificar historicamente e comparar diferentes medidores de tempo, como
relógios de sol, de água, de areia, mecânicos e elétricos.
• Organizar e registrar informações sobre a duração do dia em diferentes épocas
do ano e sobre os horários de nascimento e pôr do sol.
• Saber tomar medidas a partir de um astrolábio, comparando-as às tecnologias
atuais, como o GPS.
• Aplicar a noção de ângulos e trigonometria a eventos cotidianos.
• Identificar as principais características do modelo cosmológico atual.
A rotação e as diferentes intensidades de iluminação solar; Ciclo dia/noite e
sombra como medida do tempo; Medidas de tempo do cotidiano e em pequenos e
grandes intervalos; A inter-relação Terra-Lua-Sol; Medidas de ângulos em graus.
A rotação e as diferentes intensidades de iluminação solar; Ciclo dia/noite e
sombra como medida do tempo; Medidas de tempo do cotidiano e em pequenos e
grandes intervalos; A inter-relação Terra-Lua-Sol; Medidas de ângulos em graus.
Fundamental II e Médio
Fundamental II e Médio
1
Cole uma cópia do desenho do astrolábio em um
Fixe o canudo nesta borda
Use a tesoura ou um furador de
papel para fazer um pequeno
entalhe, cuidadosamente, em cada
Fixe o canudo nesta borda
astrolábio com um par de tesouras.
Use a tesoura ou um furador de
papel para fazer um pequeno
entalhe, cuidadosamente, em cada
uma das linhas marcadas ao longo da
uma das linhas marcadas ao longo da
borda curva do astrolábio. Esses entalhes
borda curva do astrolábio. Esses entalhes
serão úteis quando formos medir o ângulo entre
serão úteis quando formos medir o ângulo entre
dois objetos celestes e para você segurar o
dois objetos celestes e para você segurar o
astrolábio horizontalmente.
astrolábio horizontalmente.
Corte um canudo na mesma medida do lado do astrolábio.
Corte um canudo na mesma medida do lado do astrolábio.
23
x
Cuidado, não olhe diretamente para o sol
astrolábio com um par de tesouras.
pedaço de papelão. Recorte o
x
Cuidado, não olhe diretamente para o sol
pedaço de papelão. Recorte o
1
Cole uma cópia do desenho do astrolábio em um
23
Atividade 3 A
Atividade 3 A
2
x
, nã
oo
on
lhe
lhe
ud
can
b
ado
oo
m
eta
dir
m
eta
dir
eo
Fix
a
est
a
ord
Cuid
, nã
on
ud
can
b
ado
eo
Fix
a
est
ara
ara
ep
ent
ep
ent
ol
os
ol
os
Fixe o canudo na borda do astrolábio
na posição indicada (“fixe o canudo
nesta borda”). Cuidado para não fixar
o canudo no astrolábio, mas só na
borda, como mostra a figura.
Cuidadosamente, faça um furo no astrolábio,
onde consta uma marca “X”. Passe um barbante
pelo furo e fixe-o dando um nó na parte de trás
do papelão ou grudando com fita adesiva.
Amarre um pequeno peso do lado oposto (lado
da frente) do barbante, conforme demonstrado.
Cuidadosamente, faça um furo no astrolábio,
onde consta uma marca “X”. Passe um barbante
pelo furo e fixe-o dando um nó na parte de trás
do papelão ou grudando com fita adesiva.
Amarre um pequeno peso do lado oposto (lado
da frente) do barbante, conforme demonstrado.
Para familiarizar-se com o funcionamento do astrolábio, treine medir a altitude
(altura angular) de árvores ou edifícios. Para fazer a medição, olhe para o topo da
árvore através do canudo. Peça a alguém que leia a altitude em graus representada
na lateral do astrolábio. O ponto onde o barbante cruzar a escala será a medida
correta em graus.
Para familiarizar-se com o funcionamento do astrolábio, treine medir a altitude
(altura angular) de árvores ou edifícios. Para fazer a medição, olhe para o topo da
árvore através do canudo. Peça a alguém que leia a altitude em graus representada
na lateral do astrolábio. O ponto onde o barbante cruzar a escala será a medida
correta em graus.
Usando a trigonometria, você consegue determinar a altura parcial da árvore, sobre
a qual você deve acrescentar a medida da distância dos seus olhos até o solo. Meça
a distância que você está da árvore e considere os cálculos abaixo:
Usando a trigonometria, você consegue determinar a altura parcial da árvore, sobre
a qual você deve acrescentar a medida da distância dos seus olhos até o solo. Meça
a distância que você está da árvore e considere os cálculos abaixo:
Portanto:
Altura total da árvore = (distância até a árvore x tangente de) + distância dos seus
olhos até o solo.
Portanto:
Altura total da árvore = (distância até a árvore x tangente de) + distância dos seus
olhos até o solo.
Treine o uso do seu astrolábio medindo e registrando a medida de outra árvore ou de
um edifício.
Treine o uso do seu astrolábio medindo e registrando a medida de outra árvore ou de
um edifício.
w along this
10°
10°
°
20
°
20
°
40
°
°
30°
20°
80°
°
°
30
°
40
°
40
50
90°
80°
10°
0°
60°
70°
20°
70°
°
50
°
60°
30°
10°
90°
60
50
°
°
the sun.
30
°
70
the sun.
60
40
directly into
80°
directly into
°
70
°
Altitude
not look
not look
80°
50
x
edge.
0°
Attach stra
90°
90°
0°
Altitude
Caution: do
x
edge.
Caution: do
w along this
Attach stra
24
2
x
a
ord
Cuid
Fixe o canudo na borda do astrolábio
na posição indicada (“fixe o canudo
nesta borda”). Cuidado para não fixar
o canudo no astrolábio, mas só na
borda, como mostra a figura.
0°
Links:
Links:
Morrison, J. J. E. Astrolabe History. Disponível em http://astrolabes.org/history.htm.
Monteiro, Paulo. De que falamos quando falamos de astrolábios? Instituto de Matemática e Arte de São Paulo,
2008.
Morrison, J. J. E. Astrolabe History. Disponível em http://astrolabes.org/history.htm.
Monteiro, Paulo. De que falamos quando falamos de astrolábios? Instituto de Matemática e Arte de São Paulo,
2008.
24
Atividade 3 B
Atividade 3 B
Escreva um livro das constelações
Escreva um livro das constelações
Desde a Antiguidade, estrelas e outros corpos celestes têm fascinado as pessoas.
Muitas culturas nomearam os grupos de estrelas que observavam e contaram
histórias míticas sobre os padrões fixos de estrelas no céu noturno. Esses padrões
de estrelas são chamados constelações. Na civilização muçulmana, os astrônomos
construíram observatórios para estudar as estrelas, a lua e os planetas.
Desde a Antiguidade, estrelas e outros corpos celestes têm fascinado as pessoas.
Muitas culturas nomearam os grupos de estrelas que observavam e contaram
histórias míticas sobre os padrões fixos de estrelas no céu noturno. Esses padrões
de estrelas são chamados constelações. Na civilização muçulmana, os astrônomos
construíram observatórios para estudar as estrelas, a lua e os planetas.
O astrônomo muçulmano Al-Sufi escreveu um livro, sobre estas estrelas
fixas, que serviu para atualizar o catálogo de estrelas do astrônomo grego
Ptolomeu. Durante séculos, a obra de Al-Sufi foi o livro de consulta padrão sobre
constelações. Enquanto os astrônomos modernos mapeiam as constelações pelos
limites de um grupo de estrelas, os primeiros astrônomos as batizavam de acordo
aos padrões que identificavam nelas.
O astrônomo muçulmano Al-Sufi escreveu um livro, sobre estas estrelas
fixas, que serviu para atualizar o catálogo de estrelas do astrônomo grego
Ptolomeu. Durante séculos, a obra de Al-Sufi foi o livro de consulta padrão sobre
constelações. Enquanto os astrônomos modernos mapeiam as constelações pelos
limites de um grupo de estrelas, os primeiros astrônomos as batizavam de acordo
aos padrões que identificavam nelas.
O astrônomo Al-Farghani, do século IX, escreveu um livro sobre astronomia que
permaneceu popular até o século XV. Cristóvão Colombo consultou este livro e
usou os valores e as medidas da Terra expressos ali.
O astrônomo Al-Farghani, do século IX, escreveu um livro sobre astronomia que
permaneceu popular até o século XV. Cristóvão Colombo consultou este livro e
usou os valores e as medidas da Terra expressos ali.
Para desenvolver o sentido de observação do céu noturno, os alunos poderão
escolher uma constelação e escrever um relatório sobre os mitos relativos a ela,
ou podem desenhar a constelação e identificar onde e quando é possível observála no céu noturno.
Para desenvolver o sentido de observação do céu noturno, os alunos poderão
escolher uma constelação e escrever um relatório sobre os mitos relativos a ela,
ou podem desenhar a constelação e identificar onde e quando é possível observála no céu noturno.
Outros aspectos sobre os quais podem ser escritos relatórios são: Qual é a estrela
mais proeminente na constelação; De qual tipo de estrela se trata: classificação,
temperatura, etc.
Outros aspectos sobre os quais podem ser escritos relatórios são: Qual é a estrela
mais proeminente na constelação; De qual tipo de estrela se trata: classificação,
temperatura, etc.
Os relatórios podem ser encadernados todos juntos, formando um livro de
constelações da turma.
Os relatórios podem ser encadernados todos juntos, formando um livro de
constelações da turma.
Atividade de 1001 Inventions e Fatos incríveis sobre a civilização muçulmana: Guia do Professor
Atividade de 1001 Inventions e Fatos incríveis sobre a civilização muçulmana: Guia do Professor
25
25
Atividade 4
26
Atividade 4
Matemática com
Malba Tahan
Matemática com
Malba Tahan
Apresentando Malba Tahan
Apresentando Malba Tahan
Para muitos, Malba
Tahan dispensa
apresentações.
Ele é o autor de
histórias populares
sobre aventura e
matemática, passadas
em diferentes lugares
do Oriente Médio. Um
de seus livros mais
famosos é O homem
que calculava, uma
coleção de aventuras
em palácios e nas ruas
de cidades persas.
Para muitos, Malba
Tahan dispensa
apresentações.
Ele é o autor de
histórias populares
sobre aventura e
matemática, passadas
em diferentes lugares
do Oriente Médio. Um
de seus livros mais
famosos é O homem
que calculava, uma
coleção de aventuras
em palácios e nas ruas
de cidades persas.
Mas, na verdade, os livros foram
todos escritos por um brasileiro
chamado Júlio Cesar de Mello
e Souza, que nasceu em 1895.
Depois de estudar engenharia,
seu amor pela matemática
o levou a ser professor – e
também lhe conferiu uma
fascinação pelas ciências da
civilização muçulmana. Ele
decidiu, então, escrever histórias
sobre a Arábia antiga, usando o
pseudônimo de Malba Tahan.
Mas, na verdade, os livros foram
todos escritos por um brasileiro
chamado Júlio Cesar de Mello
e Souza, que nasceu em 1895.
Depois de estudar engenharia,
seu amor pela matemática
o levou a ser professor – e
também lhe conferiu uma
fascinação pelas ciências da
civilização muçulmana. Ele
decidiu, então, escrever histórias
sobre a Arábia antiga, usando o
pseudônimo de Malba Tahan.
Malba Tahan - Photograph is courtesy of Professor Pedro Paulo Salles
Malba Tahan - Photograph is courtesy of Professor Pedro Paulo Salles
O homem que calculava, ainda em edição, é uma leitura fascinante que traz problemas
desafiadores em matemática em suas histórias. Júlio Cesar de Mello e Souza morreu em
1974, mas seu impacto e popularidade ainda se mantêm, a ponto de, no seu aniversário, em
6 de maio, o Brasil celebrar o dia do matemático.
O homem que calculava, ainda em edição, é uma leitura fascinante que traz problemas
desafiadores em matemática em suas histórias. Júlio Cesar de Mello e Souza morreu em
1974, mas seu impacto e popularidade ainda se mantêm, a ponto de, no seu aniversário, em
6 de maio, o Brasil celebrar o dia do matemático.
As conquistas matemáticas brasileiras continuam, como no caso de sucesso de Fernando
Codá Marques, de 32 anos, membro do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada
do Rio de Janeiro. Em 2012, ele ganhou o Prêmio Ramanujan para jovens matemáticos em
países em desenvolvimento, por ter resolvido vários mistérios matemáticos que tinham
escapado a outros pesquisadores.
As conquistas matemáticas brasileiras continuam, como no caso de sucesso de Fernando
Codá Marques, de 32 anos, membro do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada
do Rio de Janeiro. Em 2012, ele ganhou o Prêmio Ramanujan para jovens matemáticos em
países em desenvolvimento, por ter resolvido vários mistérios matemáticos que tinham
escapado a outros pesquisadores.
26
Atividade 4 A
Atividade 4 A
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Crie o seu próprio sistema numérico
Crie o seu próprio sistema numérico
Os algarismos atuais têm uma longa história. Na civilização muçulmana antiga, as
pessoas usavam vários tipos de aritmética. Por exemplo, os comerciantes faziam
cálculos usando os dedos e escrevendo os resultados em palavras. Ao mesmo
tempo, os astrônomos usavam o antigo sistema sexagesimal babilônico, baseado
no número 60, que ainda é usado nos dias atuais para as medições de ângulos.
Os algarismos atuais têm uma longa história. Na civilização muçulmana antiga, as
pessoas usavam vários tipos de aritmética. Por exemplo, os comerciantes faziam
cálculos usando os dedos e escrevendo os resultados em palavras. Ao mesmo
tempo, os astrônomos usavam o antigo sistema sexagesimal babilônico, baseado
no número 60, que ainda é usado nos dias atuais para as medições de ângulos.
Estas duas tradições foram parcialmente substituídas pelo método que usamos
hoje. Desenvolvido a partir de um antigo sistema indiano, os números atuais são
conhecidos como algarismos arábicos e sua base é decimal (baseada no número
dez). A partir do século X, os acadêmicos muçulmanos refinaram os algarismos,
tornando-os como hoje os conhecemos, introduzindo, nessa base, o “zero” e,
assim, permitindo a criação de um sistema no qual o valor é definido pela sua
posição. O sistema espalhou-se pela Europa, por meio dos acadêmicos que
visitaram o mundo muçulmano ou que ajudaram na tradução de alguma das obras
matemáticas, do árabe para o latim e do latim para as outras línguas europeias.
Estas duas tradições foram parcialmente substituídas pelo método que usamos
hoje. Desenvolvido a partir de um antigo sistema indiano, os números atuais são
conhecidos como algarismos arábicos e sua base é decimal (baseada no número
dez). A partir do século X, os acadêmicos muçulmanos refinaram os algarismos,
tornando-os como hoje os conhecemos, introduzindo, nessa base, o “zero” e,
assim, permitindo a criação de um sistema no qual o valor é definido pela sua
posição. O sistema espalhou-se pela Europa, por meio dos acadêmicos que
visitaram o mundo muçulmano ou que ajudaram na tradução de alguma das obras
matemáticas, do árabe para o latim e do latim para as outras línguas europeias.
Mas, e se nós tivéssemos herdado um sistema numérico diferente? Tente pesquisar
outros sistemas numéricos ou inventar o seu próprio sistema. Tente investigar o
sistema numérico do Egito antigo ou os algarismos chineses.
Mas, e se nós tivéssemos herdado um sistema numérico diferente? Tente pesquisar
outros sistemas numéricos ou inventar o seu próprio sistema. Tente investigar o
sistema numérico do Egito antigo ou os algarismos chineses.
Método:
Método:
• Compreender as bases do sistema numérico moderno e suas origens.
• Compreender as principais características do sistema decimal.
• Compreender o funcionamento de sistemas decimais e não decimais de
numeração.
• Reconhecer a simetria em construções geométricas e artísticas, bem
como utilizá-la em construções geométricas elementares.
• Identificar a simetria axial e de rotação nas figuras geométricas e nos
objetos do dia a dia.
• Compreender as bases do sistema numérico moderno e suas origens.
• Compreender as principais características do sistema decimal.
• Compreender o funcionamento de sistemas decimais e não decimais de
numeração.
• Reconhecer a simetria em construções geométricas e artísticas, bem
como utilizá-la em construções geométricas elementares.
• Identificar a simetria axial e de rotação nas figuras geométricas e nos
objetos do dia a dia.
Sistemas de numeração na Antiguidade; Números decimais;
Representação; Formas geométricas; Simetrias e construções geométricas.
Sistemas de numeração na Antiguidade; Números decimais;
Representação; Formas geométricas; Simetrias e construções geométricas.
Fundamental II e Médio
Fundamental II e Médio
1
Divida os alunos em grupos de quatro ou cinco.
Cada grupo deve desenvolver um sistema numérico
completo, desde o começo, ou pesquisar um sistema
numérico de outra cultura. Use símbolos, desenhos,
formas geométricas ou qualquer outra coisa. Escreva
os algarismos.
1
Divida os alunos em grupos de quatro ou cinco.
Cada grupo deve desenvolver um sistema numérico
completo, desde o começo, ou pesquisar um sistema
numérico de outra cultura. Use símbolos, desenhos,
formas geométricas ou qualquer outra coisa. Escreva
os algarismos.
27
27
Atividade 4 A
Atividade 4 A
Experimente aritmética simples PARA cada sistema:
adição, subtração, multiplicação e divisão. Por fim,
dê a cada grupo a oportunidade de demonstrar seu
sistema e explicar a lógica em que se baseia para o
resto da classe. A classe deve discutir os sistemas
para determinar qual deles é o mais simples
de compreender.
Experimente aritmética simples PARA cada sistema:
adição, subtração, multiplicação e divisão. Por fim,
dê a cada grupo a oportunidade de demonstrar seu
sistema e explicar a lógica em que se baseia para o
resto da classe. A classe deve discutir os sistemas
para determinar qual deles é o mais simples
de compreender.
2
Agora tente o seguinte:
Agora tente o seguinte:
O sistema de algarismos arábicos baseia-se no número dez para seus cálculos.
Experimente usar os mesmos algarismos, mas com diferentes bases de cálculo.
Por exemplo, a quantidade oito usa o algarismo 8 na base decimal, mas numa base
binária com apenas dois numerais, 0 e 1. A quantidade oito seria expressa pelo
número 1.000. Na base cinco, a base quinária, os algarismos possíveis seriam 0, 1,
2, 3 e 4. Para expressar a quantidade oito seriam usados, então, os números 13.
O sistema de algarismos arábicos baseia-se no número dez para seus cálculos.
Experimente usar os mesmos algarismos, mas com diferentes bases de cálculo.
Por exemplo, a quantidade oito usa o algarismo 8 na base decimal, mas numa base
binária com apenas dois numerais, 0 e 1. A quantidade oito seria expressa pelo
número 1.000. Na base cinco, a base quinária, os algarismos possíveis seriam 0, 1,
2, 3 e 4. Para expressar a quantidade oito seriam usados, então, os números 13.
Veja, abaixo, uma maneira simples de escrever os algarismos utilizando bases
diferentes daquela usada pelos algarismos arábicos. Faça colunas como se os
alunos estivessem trabalhando na base decimal, mas substitua por uma base
diferente. Neste caso, a base será quinária ou base cinco
: Cento e vinte e cinco
Vinte e cinco
Cinco
Um
Veja, abaixo, uma maneira simples de escrever os algarismos utilizando bases
diferentes daquela usada pelos algarismos arábicos. Faça colunas como se os
alunos estivessem trabalhando na base decimal, mas substitua por uma base
diferente. Neste caso, a base será quinária ou base cinco
: Cento e vinte e cinco
Vinte e cinco
Cinco
Um
5 = 125
3
5 = 25
2
5 =5
1
5=1
5 = 125
0
3
A quantidade oito contém um 5 à primeira potência e três cincos à potência zero
e, portanto, é expressa como “13”. Os alunos também deverão tentar expressar a
mesma quantidade usando bases diferentes.
28
2
5 = 25
2
5 =5
1
5=1
0
A quantidade oito contém um 5 à primeira potência e três cincos à potência zero
e, portanto, é expressa como “13”. Os alunos também deverão tentar expressar a
mesma quantidade usando bases diferentes.
28
Atividade 4 B
Atividade 4 B
Padrões matemáticos
Padrões matemáticos
Edifícios, tais como a Alambra, na cidade de Granada, na Espanha, e o Pavilhão
Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, apresentam padrões de
azulejos comuns na civilização muçulmana. Estes padrões geométricos regulares
contêm repetições e simetria complexas. Regras matemáticas ocultas permeiam
esses padrões, algumas das quais foram descobertas apenas recentemente.
Edifícios, tais como a Alambra, na cidade de Granada, na Espanha, e o Pavilhão
Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, apresentam padrões de
azulejos comuns na civilização muçulmana. Estes padrões geométricos regulares
contêm repetições e simetria complexas. Regras matemáticas ocultas permeiam
esses padrões, algumas das quais foram descobertas apenas recentemente.
Nesta atividade, você terá a oportunidade de investigar a simetria presente nos
azulejos conhecidos como Penrose e Girih. Primeiro, vamos observar alguns
padrões de formas representadas em azulejos, por exemplo, os do Pavilhão
Mourisco, e examiná-los em termos de suas linhas e da simetria. Quais
formatos de azulejos você precisaria para representar estes padrões?
Nesta atividade, você terá a oportunidade de investigar a simetria presente nos
azulejos conhecidos como Penrose e Girih. Primeiro, vamos observar alguns
padrões de formas representadas em azulejos, por exemplo, os do Pavilhão
Mourisco, e examiná-los em termos de suas linhas e da simetria. Quais
formatos de azulejos você precisaria para representar estes padrões?
Azulejos do Pavilhão Mourisco
Azulejos do Pavilhão Mourisco
Em seguida, tente criar os seus próprios azulejos Penrose e experimente arranjálos de formas diferentes, tomando como base duas formas geométricas simples,
uma pipa e um dardo (apresentados a seguir). Quando colocadas lado a lado numa
superfície, fazendo coincidir as linhas verdes ou vermelhas, formam-se desenhos
de azulejos que podem cobrir um plano sem que jamais se repita um padrão. Quais
padrões você pode criar que seriam similares àqueles no Pavilhão Mourisco? Eles
são padrões repetitivos?
Em seguida, tente criar os seus próprios azulejos Penrose e experimente arranjálos de formas diferentes, tomando como base duas formas geométricas simples,
uma pipa e um dardo (apresentados a seguir). Quando colocadas lado a lado numa
superfície, fazendo coincidir as linhas verdes ou vermelhas, formam-se desenhos
de azulejos que podem cobrir um plano sem que jamais se repita um padrão. Quais
padrões você pode criar que seriam similares àqueles no Pavilhão Mourisco? Eles
são padrões repetitivos?
Pipa e dardo
Pipa e dardo
29
29
Atividade 4 B
30
Atividade 4 B
Formação
de mosaico
usando pipas e dardos
Formação
de mosaico
usando pipas e dardos
Em seguida, explore os azulejos Girih. Aqui, temos um conjunto de cinco formas
que foram usadas na criação de padrões de azulejos para a decoração de edifícios
na civilização muçulmana. Eles podem, cada um deles, ser construídos de pipas e
dardos, e o matemático que os descobriu sugere que as pipas e os dardos podem
ajudar a explicar como os arquitetos conseguiram azulejar tamanhas extensões de
parede com tal nível de precisão.
Em seguida, explore os azulejos Girih. Aqui, temos um conjunto de cinco formas
que foram usadas na criação de padrões de azulejos para a decoração de edifícios
na civilização muçulmana. Eles podem, cada um deles, ser construídos de pipas e
dardos, e o matemático que os descobriu sugere que as pipas e os dardos podem
ajudar a explicar como os arquitetos conseguiram azulejar tamanhas extensões de
parede com tal nível de precisão.
Azulejos Girih
Azulejos Girih
Azulejos com padrão de pipas e dardos
Links:
http://super.abril.com.br/cotidiano/roger-penrose-446753.shtml
http://www.seara.ufc.br/donafifi/fibonacci/fibonacci7.htm
Azulejos com padrão de pipas e dardos
Links:
http://super.abril.com.br/cotidiano/roger-penrose-446753.shtml
http://www.seara.ufc.br/donafifi/fibonacci/fibonacci7.htm
30
Atividade 5
Atividade 5
Construções com Sinan
Construções com Sinan
Apresentando Sinan
Apresentando Sinan
Janelas em arco, azulejos aplicados em
padrões e chão de mosaico... O Pavilhão
Mourisco, no Rio de Janeiro, é parte do
instituto de pesquisas
biomédicas fundado
por Oswaldo Cruz,
no início do século
XX, e conta com
uma riqueza de
detalhes inspirados
na arquitetura da civilização
muçulmana. E foi o próprio
Osvaldo Cruz que incentivou o
arquiteto responsável a projetar a
edificação no estilo de Alambra em
Granada, um palácio construído no
século XI pelos mouros, os habitantes
muçulmanos da Espanha e de Portugal.
Janelas em arco, azulejos aplicados em
padrões e chão de mosaico... O Pavilhão
Mourisco, no Rio de Janeiro, é parte do
instituto de pesquisas
biomédicas fundado
por Oswaldo Cruz,
no início do século
XX, e conta com
uma riqueza de
detalhes inspirados
na arquitetura da civilização
muçulmana. E foi o próprio
Osvaldo Cruz que incentivou o
arquiteto responsável a projetar a
edificação no estilo de Alambra em
Granada, um palácio construído no
século XI pelos mouros, os habitantes
muçulmanos da Espanha e de Portugal.
Como muitos edifícios da civilização muçulmana, o Pavilhão
Mourisco tem um jardim projetado com formas
geométricas e duas torres encimadas por abóbadas de
cobre. As abóbadas eram atraentes para muitos
projetistas e construtores muçulmanos, porque
simbolizavam a abóbada celeste e o poder
misericordioso de Deus.
Como muitos edifícios da civilização muçulmana, o Pavilhão
Mourisco tem um jardim projetado com formas
geométricas e duas torres encimadas por abóbadas de
cobre. As abóbadas eram atraentes para muitos
projetistas e construtores muçulmanos, porque
simbolizavam a abóbada celeste e o poder
misericordioso de Deus.
O arquiteto mestre, chamado Sinan, desenvolveu
técnicas para construir telhados abobadados mais
altos e amplos do que jamais havia se visto. Ele
começou como um simples pedreiro e carpinteiro,
mas tornou-se arquiteto chefe do império
otomano, projetando e construindo mais de
470 edifícios ao longo de sua vida. Como arquiteto
imperial do sultão Solimão, o magnífico, ele construiu a mesquita
O arquiteto mestre, chamado Sinan, desenvolveu
técnicas para construir telhados abobadados mais
altos e amplos do que jamais havia se visto. Ele
começou como um simples pedreiro e carpinteiro,
mas tornou-se arquiteto chefe do império
otomano, projetando e construindo mais de
470 edifícios ao longo de sua vida. Como arquiteto
imperial do sultão Solimão, o magnífico, ele construiu a mesquita
Suleymaniye, em Istambul, em 1550.
Suleymaniye, em Istambul, em 1550.
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
• Saber identificar e classificar formas planas e espaciais em contextos concretos
e por meio de suas representações em desenhos e em malhas.
• Visualizar e compreender as formas geométricas, bem como a ideia de ângulos.
• Saber distinguir relações entre triângulos e formas geométricas.
31
• Saber identificar e classificar formas planas e espaciais em contextos concretos
e por meio de suas representações em desenhos e em malhas.
• Visualizar e compreender as formas geométricas, bem como a ideia de ângulos.
• Saber distinguir relações entre triângulos e formas geométricas.
31
Atividade 5 A
Atividade 5 A
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Construa uma cúpula geodésica
Construa uma cúpula geodésica
Construções geométricas; Formas geodésicas; Trigonometria; Ângulos; Pontos:
distância, ponto médio e alinhamento dos três pontos.
Construções geométricas; Formas geodésicas; Trigonometria; Ângulos; Pontos:
distância, ponto médio e alinhamento dos três pontos.
Fundamental II e Médio
32
Fundamental II e Médio
Qual é a cúpula mais forte que pode ser construída
com jornal?
Qual é a cúpula mais forte que pode ser construída
com jornal?
Uma cúpula geodésica é uma abóbada formada por triângulos que se juntam. Você
pode construir uma cúpula geodésica gigante com jornal. Chame alguns amigos e
familiares para te ajudar!
Uma cúpula geodésica é uma abóbada formada por triângulos que se juntam. Você
pode construir uma cúpula geodésica gigante com jornal. Chame alguns amigos e
familiares para te ajudar!
Qual é a cúpula mais forte que pode ser construída com jornal?
Qual é a cúpula mais forte que pode ser construída com jornal?
Você vai precisar de:
Você vai precisar de:
• Muitos jornais
• Fita crepe
• Fita métrica
• Marcadores, purpurina, miçangas e cola para decorar
• Muitos jornais
• Fita crepe
• Fita métrica
• Marcadores, purpurina, miçangas e cola para decorar
Faça uma previsão:
Faça uma previsão:
Adivinhe quantas revistas você acha que a sua cúpula de jornal conseguirá sustentar.
Adivinhe quantas revistas você acha que a sua cúpula de jornal conseguirá sustentar.
Método
Método
Empilhe três folhas de jornal esticadas juntas.
1
Começando por um dos cantos, enrole as folhas juntas
o mais apertado possível, formando um tubo. Quando
você chegar ao outro canto, passe fita crepe pelo tubo
para evitar que ele se desenrole. Repita até você ter 65
tubos feitos com três folhas de jornal cada um.
Empilhe três folhas de jornal esticadas juntas.
1
Começando por um dos cantos, enrole as folhas juntas
o mais apertado possível, formando um tubo. Quando
você chegar ao outro canto, passe fita crepe pelo tubo
para evitar que ele se desenrole. Repita até você ter 65
tubos feitos com três folhas de jornal cada um.
Agora, corte os tubos, de modo a criar 35 tubos
2
“longos” e 30 tubos “curtos”. Tubos longos: corte fora
ambas as extremidades do tubo, até que ele fique com
71 centímetros de comprimento. Use este tubo como
modelo para criar o resto dos 34 tubos longos. Certifiquese de marcar todos os tubos longos de maneira visível,
usando fita colorida, por exemplo, de maneira que você
possa diferenciá-los dos curtos. Decore os tubos, se
quiser. Tubos curtos: corte fora ambas as extremidades
do tubo até que ele fique com 66 centímetros de
comprimento. Use este tubo como modelo para criar o
resto dos 29 tubos curtos. Decore os tubos, se quiser.
Agora, corte os tubos, de modo a criar 35 tubos
2
“longos” e 30 tubos “curtos”. Tubos longos: corte fora
ambas as extremidades do tubo, até que ele fique com
71 centímetros de comprimento. Use este tubo como
modelo para criar o resto dos 34 tubos longos. Certifiquese de marcar todos os tubos longos de maneira visível,
usando fita colorida, por exemplo, de maneira que você
possa diferenciá-los dos curtos. Decore os tubos, se
quiser. Tubos curtos: corte fora ambas as extremidades
do tubo até que ele fique com 66 centímetros de
comprimento. Use este tubo como modelo para criar o
resto dos 29 tubos curtos. Decore os tubos, se quiser.
32
Atividade 5 A
Atividade 5 A
Primeiro, passe a fita crepe em 10 tubos
longos para criar uma base para a
sua cúpula.
Primeiro, passe a fita crepe em 10 tubos
longos para criar uma base para a
sua cúpula.
Fixe um longo e um curto em cada
junção. Arrume-os de modo que só
haja dois longos juntos, seguidos
por dois curtos e assim por diante
conforme o demonstrado.
Fixe um longo e um curto em cada
junção. Arrume-os de modo que só
haja dois longos juntos, seguidos
por dois curtos e assim por diante
conforme o demonstrado.
Fixe a parte superior de dois tubos curtos
adjacentes, juntando-os para formar um
triângulo. Fixe os próximos dois longos
juntos e, assim por diante, por toda a volta.
Fixe a parte superior de dois tubos curtos
adjacentes, juntando-os para formar um
triângulo. Fixe os próximos dois longos
juntos e, assim por diante, por toda a volta.
Conecte a parte superior desses novos
triângulos com uma fileira de tubos curtos
(a cúpula começará a curvar-se para dentro).
6
Conecte a parte superior desses novos
triângulos com uma fileira de tubos curtos
(a cúpula começará a curvar-se para dentro).
6
Em cada junção, na qual quatro tubos curtos
se encontrarem, fixe outro tubo curto que
fique solto e para cima. Conecte este tubo
curto às junções de cada lado dos tubos
longos, formando novos triângulos.
7
Em cada junção, na qual quatro tubos curtos
se encontrarem, fixe outro tubo curto que
fique solto e para cima. Conecte este tubo
curto às junções de cada lado dos tubos
longos, formando novos triângulos.
7
Conecte a parte superior desses novos
triângulos com uma fileira de
tubos longos.
Finalmente, inclua os cinco últimos tubos
curtos, de maneira que eles se encontrem
em um único ponto no centro da cúpula
(você pode ter que ficar em pé dentro da
cúpula para conseguir juntá-los com a fita
adesiva). Para testar a força da sua cúpula,
veja quantas revistas você consegue
empilhar em cima dela.
8
Conecte a parte superior desses novos
triângulos com uma fileira de
tubos longos.
Finalmente, inclua os cinco últimos tubos
curtos, de maneira que eles se encontrem
em um único ponto no centro da cúpula
(você pode ter que ficar em pé dentro da
cúpula para conseguir juntá-los com a fita
adesiva). Para testar a força da sua cúpula,
veja quantas revistas você consegue
empilhar em cima dela.
8
Perguntas:
Perguntas:
Quão forte é a sua cúpula?
Os resultados te surpreenderam? Por quê?
Qual foi a parte mais difícil durante a construção da cúpula?
Quão forte é a sua cúpula?
Os resultados te surpreenderam? Por quê?
Qual foi a parte mais difícil durante a construção da cúpula?
http://www.pbs.org/wgbh/buildingbig/educator/act_geodesic_ho.html
33
http://www.pbs.org/wgbh/buildingbig/educator/act_geodesic_ho.html
33
Atividade 5 B
34
Atividade 5 B
Construa uma torre de espaguete
e marshmallows
Construa uma torre de espaguete
e marshmallows
Quais são as melhores maneiras de se construir uma torre alta?
Muitas pessoas participam de competições para construir as torres mais altas
utilizando-se de peças de encaixe como os Legos, mas também podemos utilizar
espaguete e marshmallows!
Quais são as melhores maneiras de se construir uma torre alta?
Muitas pessoas participam de competições para construir as torres mais altas
utilizando-se de peças de encaixe como os Legos, mas também podemos utilizar
espaguete e marshmallows!
Você vai precisar de (por grupo):
Você vai precisar de (por grupo):
• Uma mão cheia de espaguete cru, um quarto de um pacote (você pode usar
qualquer tipo de espaguete, mas para termos um experimento justo, todos devem
usar a mesma marca)
• 4 marshmallows
• 1 ovo de chocolate do tipo kinderovo
• Uma régua graduada ou uma fita métrica
• Um cronômetro
• Uma câmera fotográfica (opcional)
• Uma mão cheia de espaguete cru, um quarto de um pacote (você pode usar
qualquer tipo de espaguete, mas para termos um experimento justo, todos devem
usar a mesma marca)
• 4 marshmallows
• 1 ovo de chocolate do tipo kinderovo
• Uma régua graduada ou uma fita métrica
• Um cronômetro
• Uma câmera fotográfica (opcional)
Se você não quiser usar espaguete ou marshmallows, você pode tentar com alguns
dos outros materiais que outros professores já usaram, como uva passa e palitos
para churrasquinho sem pontas.
Se você não quiser usar espaguete ou marshmallows, você pode tentar com alguns
dos outros materiais que outros professores já usaram, como uva passa e palitos
para churrasquinho sem pontas.
34
Atividade 5 B
Método:
Atividade 5 B
Método:
Distribua o material para cada grupo – usando
os ovos de chocolate, em vez de ovos de galinha,
você provavelmente terá menos bagunça! Lembrese de certificar-se que todos recebam a mesma
quantidade de espaguete e marshmallows.
1
Distribua o material para cada grupo – usando
os ovos de chocolate, em vez de ovos de galinha,
você provavelmente terá menos bagunça! Lembrese de certificar-se que todos recebam a mesma
quantidade de espaguete e marshmallows.
1
Veja se todos os alunos sabem quanto tempo eles
terão para completar o desafio. O tempo dado pode
ser de 15 minutos a uma hora, dependendo dos
diferentes elementos que você decida incluir.
2
Veja se todos os alunos sabem quanto tempo eles
terão para completar o desafio. O tempo dado pode
ser de 15 minutos a uma hora, dependendo dos
diferentes elementos que você decida incluir.
2
A instrução a ser dada a todos os grupos é que eles
precisam construir uma torre mais alta possível, que seja
capaz de segurar o ovo de chocolate por pelo menos 30
segundos e usando apenas o equipamento fornecido.
A instrução a ser dada a todos os grupos é que eles
precisam construir uma torre mais alta possível, que seja
capaz de segurar o ovo de chocolate por pelo menos 30
segundos e usando apenas o equipamento fornecido.
Depois de encerrado o tempo limite, fale
individualmente com cada grupo e peça para que os
alunos coloquem seu ovo na torre. Se a torre ainda
estiver em pé depois de 30 segundos, você deve medila e compará-la com as torres dos outros grupos. Use
um cronômetro ou faça o grupo contar alto de 1 a 30
para assegurar um teste justo.
Depois de encerrado o tempo limite, fale
individualmente com cada grupo e peça para que os
alunos coloquem seu ovo na torre. Se a torre ainda
estiver em pé depois de 30 segundos, você deve medila e compará-la com as torres dos outros grupos. Use
um cronômetro ou faça o grupo contar alto de 1 a 30
para assegurar um teste justo.
Perguntas:
Perguntas:
Quais técnicas de construção tornam a torre mais forte?
A colocação de marshmallows afeta a resistência da torre?
Seria possível construir uma torre mais resistente com uma quantidade maior dos
materiais fornecidos? Quais materiais alternativos poderiam ser melhores?
O tamanho da base da torre altera sua resistência?
Seria possível construir uma ponte usando um método parecido? Como se poderia
testar sua resistência?
Quais técnicas de construção tornam a torre mais forte?
A colocação de marshmallows afeta a resistência da torre?
Seria possível construir uma torre mais resistente com uma quantidade maior dos
materiais fornecidos? Quais materiais alternativos poderiam ser melhores?
O tamanho da base da torre altera sua resistência?
Seria possível construir uma ponte usando um método parecido? Como se poderia
testar sua resistência?
http://www.sciencemuseum.org.uk/educators/teaching_resources/activities/spaghetti_challenge/
using_this%20_resource.aspx
http://www.sciencemuseum.org.uk/educators/teaching_resources/activities/spaghetti_challenge/
using_this%20_resource.aspx
Para visualizar as torres, consulte:
http://www.sciencemuseum.org.uk/~/media//Educators/Educators_downloads/spaghetti_
challenge.ashx
Para visualizar as torres, consulte:
http://www.sciencemuseum.org.uk/~/media//Educators/Educators_downloads/spaghetti_
challenge.ashx
35
35
Atividade 6
Atividade 6
Física com Al-Jazari
Física com Al-Jazari
Apresentando Al-Jazari
Apresentando Al-Jazari
Um homem paraplégico deu o pontapé inicial na abertura da COPA
do Mundo de 2014 da Copa do Mundo 2014 vestido com uma roupa
robótica desenhada pelo médico e cientista brasileiro Dr. Miguel
Nicolelis. Reconhecido mundialmente, Nicolelis é um pioneiro no
estudo da interface cérebro-computador, na
qual o cérebro sinaliza diretamente o controle
para uma máquina ou um computador.
Um homem paraplégico deu o pontapé inicial na abertura da COPA
do Mundo de 2014 da Copa do Mundo 2014 vestido com uma roupa
robótica desenhada pelo médico e cientista brasileiro Dr. Miguel
Nicolelis. Reconhecido mundialmente, Nicolelis é um pioneiro no
estudo da interface cérebro-computador, na
qual o cérebro sinaliza diretamente o controle
para uma máquina ou um computador.
Os sinais cerebrais podem ser o futuro do controle robótico, mas
o desenvolvimento de mecanismos robóticos já vem de uma
longa história. Al-Jazari, um engenheiro do início do século XIII,
oriundo de Diyarbakir, no sudeste da Turquia, publicou, entre
outros títulos, o famoso Livro do conhecimento de dispositivos
mecânicos geniais, que descreve 50 tipos de máquinas,
incluindo relógios sofisticados, dispositivos movidos à água e
até mesmo uma banda musical automatizada. Seus manuscritos
diferenciavam-se dos outros por conta da terminologia técnica e
por fornecer instruções de fabricação que eram,
geralmente, omitidas pelos
engenheiros da época.
Os sinais cerebrais podem ser o futuro do controle robótico, mas
o desenvolvimento de mecanismos robóticos já vem de uma
longa história. Al-Jazari, um engenheiro do início do século XIII,
oriundo de Diyarbakir, no sudeste da Turquia, publicou, entre
outros títulos, o famoso Livro do conhecimento de dispositivos
mecânicos geniais, que descreve 50 tipos de máquinas,
incluindo relógios sofisticados, dispositivos movidos à água e
até mesmo uma banda musical automatizada. Seus manuscritos
diferenciavam-se dos outros por conta da terminologia técnica e
por fornecer instruções de fabricação que eram,
geralmente, omitidas pelos
engenheiros da época.
A pérola dentre as conquistas de Al-Jazari foi a
combinação da manivela, da biela e do
A pérola dentre as conquistas de Al-Jazari foi a
combinação da manivela, da biela e do
pistão, criando um sistema que converte
pistão, criando um sistema que converte
o movimento rotatório em movimento linear em
máquinas e motores de todos os tipos.
o movimento rotatório em movimento linear em
máquinas e motores de todos os tipos.
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer aspectos favoráveis e
desfavoráveis das diferentes formas de
geração de eletricidade.
• Reconhecer características comuns aos
movimentos e sistematizá-las segundo
trajetórias, variações de velocidade e
outras variáveis.
• Identificar o trabalho da força
gravitacional na transformação de
energia potencial gravitacional em
energia cinética em projéteis ou
quedas-d’água.
• Identificar as condições necessárias
para a manutenção do equilíbrio estático e
dinâmico de objetos no ar ou na água.
36
• Reconhecer aspectos favoráveis e
desfavoráveis das diferentes formas de
geração de eletricidade.
• Reconhecer características comuns aos
movimentos e sistematizá-las segundo
trajetórias, variações de velocidade e
outras variáveis.
• Identificar o trabalho da força
gravitacional na transformação de
energia potencial gravitacional em
energia cinética em projéteis ou
quedas-d’água.
• Identificar as condições necessárias
para a manutenção do equilíbrio estático e
dinâmico de objetos no ar ou na água.
36
Atividade 6 A
Atividade 6 A
• Conhecer o percurso da eletricidade desde as usinas geradoras até as residências.
• Comparar origens, usos, vantagens e desvantagens de recursos energéticos..
• Conhecer o percurso da eletricidade desde as usinas geradoras até as residências.
• Comparar origens, usos, vantagens e desvantagens de recursos energéticos..
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Rodas d’água
Rodas d’água
Movidas apenas pela correnteza do rio, as rodas d’água já eram usadas pelos
romanos e foram adotadas pela civilização muçulmana. No século XII, o
engenheiro Al-Jazari conduziu experimentos para a elevação de água usando
maquinários movidos por animais e por corrente de água.
Nesta atividade, você poderá construir uma roda d’água seguindo o desenho
abaixo, no qual a água em si é que move a roda. Também responda a algumas
questões após concluir o seu experimento, tais como: Quanto peso a sua roda
d’água será capaz de levantar?
Movidas apenas pela correnteza do rio, as rodas d’água já eram usadas pelos
romanos e foram adotadas pela civilização muçulmana. No século XII, o
engenheiro Al-Jazari conduziu experimentos para a elevação de água usando
maquinários movidos por animais e por corrente de água.
Nesta atividade, você poderá construir uma roda d’água seguindo o desenho
abaixo, no qual a água em si é que move a roda. Também responda a algumas
questões após concluir o seu experimento, tais como: Quanto peso a sua roda
d’água será capaz de levantar?
Em grupos, crie sua roda d’água usando:
Em grupos, crie sua roda d’água usando:
•
•
•
•
•
•
•
•
Transformações na produção de energia; Quantidade de movimento linear,
variação e conservação; Condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo,
na água ou no ar, pressão, empuxo e viscosidade.
Transformações na produção de energia; Quantidade de movimento linear,
variação e conservação; Condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo,
na água ou no ar, pressão, empuxo e viscosidade.
Fundamental II e Médio
•
Fundamental II e Médio
Uma roda (pratos, tigelas, isopor, etc.)
Pás (xícaras, por exemplo)
Cola quente e fita crepe
Barbante - a roda d’água precisa de um tipo de roldana para passar o barbante
à sua volta enquanto gira para levantar a carga (vide o desenho)
Em seguida, experimente girar as rodas
•
Polia
Uma roda (pratos, tigelas, isopor, etc.)
Pás (xícaras, por exemplo)
Cola quente e fita crepe
Barbante - a roda d’água precisa de um tipo de roldana para passar o barbante
à sua volta enquanto gira para levantar a carga (vide o desenho)
Em seguida, experimente girar as rodas
Polia
Corda
Corda
Carga
Carga
Pás
Pás
Roda
Roda
37
37
Atividade 6 A
Atividade 6 A
Método:
Método:
Use um prato ou um papel cartão redondo.
1
Use um prato ou um papel cartão redondo.
1
Grampeie ou cole com fita adesiva as pás
escolhidas, voltadas para cima.
2
Grampeie ou cole com fita adesiva as pás
escolhidas, voltadas para cima.
2
Empilhe e grampeie (ou cole) com fita adesiva as
pás alinhadas, uma ao lado da outra.
3
Empilhe e grampeie (ou cole) com fita adesiva as
pás alinhadas, uma ao lado da outra.
3
Acrescente um prato ou papel cartão redondo em cima
das pás e use o grampeador ou a fita adesiva novamente.
4
Acrescente um prato ou papel cartão redondo em cima
das pás e use o grampeador ou a fita adesiva novamente.
4
Faça um furo no meio do prato ou do papel cartão e
coloque uma vareta.
5
Faça um furo no meio do prato ou do papel cartão e
coloque uma vareta.
5
Em seguida, coloque a roda d´água em cima de um
balde e comece a jogar água nas pás (xícaras) e veja a
roda girar!
6
Em seguida, coloque a roda d´água em cima de um
balde e comece a jogar água nas pás (xícaras) e veja a
roda girar!
6
Assista ao vídeo da montagem (em inglês): http://www.videojug.com/film/how-to-make-a-water-wheel
Assista ao vídeo da montagem (em inglês): http://www.videojug.com/film/how-to-make-a-water-wheel
Ref.: https://siwpbu.wikispaces.com/waterwheelcompetition
Ref.: https://siwpbu.wikispaces.com/waterwheelcompetition
38
38
Atividade 6 B
Atividade 6 B
Construa um moinho de vento
Construa um moinho de vento
O Brasil tem, como fonte primária, a energia hidrelétrica gerada
em rios de grande porte. No entanto, a energia eólica vem
emergindo como um novo modo de atender a demanda por
energias renováveis. Parques de turbinas eólicas estão sendo
construído no país, em locais de maior vento. Nessa atividade,
você poderá descobrir um pouco sobre como por exemplo, de
essa energia é utilizada.
O Brasil tem, como fonte primária, a energia hidrelétrica gerada
em rios de grande porte. No entanto, a energia eólica vem
emergindo como um novo modo de atender a demanda por
energias renováveis. Parques de turbinas eólicas estão sendo
construído no país, em locais de maior vento. Nessa atividade,
você poderá descobrir um pouco sobre como por exemplo, de
essa energia é utilizada.
Cada grupo fará pás para serem usadas em uma estrutura de moinho de vento. Ao soprar
nas pás com ventiladores, você testará cada conjunto de pás e sua habilidade em levantar
peso, como uma xícara presa ao um barbante no eixo do moinho.
Cada grupo fará pás para serem usadas em uma estrutura de moinho de vento. Ao soprar
nas pás com ventiladores, você testará cada conjunto de pás e sua habilidade em levantar
peso, como uma xícara presa ao um barbante no eixo do moinho.
Você vai precisar de:
Você vai precisar de:
• Papel e canetas marcadoras para a lista de fontes de energia
• Ventilador para as estações de túnel de vento
• Moedas de dez centavos para testar os moinhos de vento
• Uma caixa de leite com um peso dentro
• Hastes
• Palitos de churrasco
• Bolas de isopor
• Pequenas xícaras de papel
• Barbante
• Papel e canetas marcadoras para a lista de fontes de energia
• Ventilador para as estações de túnel de vento
• Moedas de dez centavos para testar os moinhos de vento
• Uma caixa de leite com um peso dentro
• Hastes
• Palitos de churrasco
• Bolas de isopor
• Pequenas xícaras de papel
• Barbante
Suprimentos para fabricar as pás do moinho de vento:
Suprimentos para fabricar as pás do moinho de vento:
• Palitos de sorvete
• Cartão
• Lápis
• Tesoura
• Fita adesiva e cola
• Palitos de sorvete
• Cartão
• Lápis
• Tesoura
• Fita adesiva e cola
39
39
Atividade 6 B
Atividade 6 B
Método:
Método:
Use o palito de churrasco para fazer um buraco na
caixinha de leite.
Coloque as hastes através dos buracos e encaixe a
bola de isopor em um dos lados.
1
Use o palito de churrasco para fazer um buraco na
caixinha de leite.
Coloque as hastes através dos buracos e encaixe a
bola de isopor em um dos lados.
1
Fixe o barbante à xícara de papel do outro lado
da haste.
Cada grupo irá desenhar suas pás para o moinho de
vento, que serão fixadas aos palitos de sorvete.
2
Fixe o barbante à xícara de papel do outro lado
da haste.
Cada grupo irá desenhar suas pás para o moinho de
vento, que serão fixadas aos palitos de sorvete.
2
Insira os palitos na bola de isopor.
Teste as pás e veja quanto peso o moinho de vento
consegue levantar.
Insira os palitos na bola de isopor.
Teste as pás e veja quanto peso o moinho de vento
consegue levantar.
Atividade de Ithaca Science Center
40
Atividade de Ithaca Science Center
40
Atividade 6 C
Atividade 6 C
Faça um aerodeslizador movido
por um balão
Faça um aerodeslizador movido
por um balão
O aerodeslizador pode ser moderno, mas a
energia eólica não é! Veja aqui como fazer um
aerodeslizador movido por um balão.
O aerodeslizador pode ser moderno, mas a
energia eólica não é! Veja aqui como fazer um
aerodeslizador movido por um balão.
Para cada grupo, você vai
precisar de:
Para cada grupo, você vai
precisar de:
1. Um balão de inflar
2. Um CD ou DVD usado
3. Uma tampinha de garrafa de água mineral
(aquelas que vem com o sistema de abre e fecha)
4. Um tubo de cola do tipo super bonder
1. Um balão de inflar
2. Um CD ou DVD usado
3. Uma tampinha de garrafa de água mineral
(aquelas que vem com o sistema de abre e fecha)
4. Um tubo de cola do tipo super bonder
Cole a tampinha no centro do CD com cuidado, evitando contato com os dedos. Em seguida,
encaixe o balão de inflar na tampinha. Abra a válvula da tampinha, encha o balão o máximo
possível, feche a válvula e coloque sobre uma superfície plana. Observe o que acontece: o
aerodeslizador se move!
Cole a tampinha no centro do CD com cuidado, evitando contato com os dedos. Em seguida,
encaixe o balão de inflar na tampinha. Abra a válvula da tampinha, encha o balão o máximo
possível, feche a válvula e coloque sobre uma superfície plana. Observe o que acontece: o
aerodeslizador se move!
Você pode melhorar o design se:
Você pode melhorar o design se:
• Controlar o fluxo de ar do CD – fazendo sulcos, por exemplo?
• Usando mais de um balão?
• Enchendo mais o balão?
• Qual é o peso que o aerodeslizador pode carregar?
• Controlar o fluxo de ar do CD – fazendo sulcos, por exemplo?
• Usando mais de um balão?
• Enchendo mais o balão?
• Qual é o peso que o aerodeslizador pode carregar?
41
41
Atividade 7
Atividade 7
Aprendendo ao ar livre
com Zheng He
Aprendendo ao ar livre
com Zheng He
Apresentando Zheng He
Apresentando Zheng He
A busca pelo conhecimento e a paixão pela
descoberta são o que movem pesquisadores
como o médico paulista Drauzio Varella.
Juntamente com sua equipe, ele se aventura
nos recônditos da Floresta Amazônica, onde
é possível encontrar mais de 400 espécies
de plantas por um hectare de área. As
plantas amazônicas, coletadas pela
equipe de Varella, fornecem pistas na
busca por curas médicas para o
câncer e novas maneiras de lutar
contra a resistência aos antibióticos.
A
A busca pelo conhecimento e a paixão pela
descoberta são o que movem pesquisadores
como o médico paulista Drauzio Varella.
Juntamente com sua equipe, ele se aventura
nos recônditos da Floresta Amazônica, onde
é possível encontrar mais de 400 espécies
de plantas por um hectare de área. As
plantas amazônicas, coletadas pela
equipe de Varella, fornecem pistas na
busca por curas médicas para o
câncer e novas maneiras de lutar
contra a resistência aos antibióticos.
A
A exploração de locais distantes e desconhecidos foi
uma das chaves do desenvolvimento de inúmeras
ideias na civilização muçulmana. Equipamentos de
navegação, como a bússola e o astrolábio, juntamente
com mapas mais acurados e técnicas de navegação,
permitiram aos exploradores dos séculos XV e XVI
deixarem Portugal e Espanha, cruzarem o Atlântico e
alcançarem o Novo Mundo.
Zheng He foi um almirante chinês-muçulmano que, no
século XV, liderou sete viagens épicas nos maiores
navios de de madeira já construídos. Ele visitou toda a
Ásia, o Oriente Médio e partes da África Ocidental.
Embora tenha sido preservado apenas um leme desses
navios, os registros indicam que eles comportavam
uma tripulação de centenas de pessoas e tinham
capacidade para grandes cargas de seda, porcelana,
ouro e outros produtos.
O
42
A exploração de locais distantes e desconhecidos foi
uma das chaves do desenvolvimento de inúmeras
ideias na civilização muçulmana. Equipamentos de
navegação, como a bússola e o astrolábio, juntamente
com mapas mais acurados e técnicas de navegação,
permitiram aos exploradores dos séculos XV e XVI
deixarem Portugal e Espanha, cruzarem o Atlântico e
alcançarem o Novo Mundo.
Zheng He foi um almirante chinês-muçulmano que, no
século XV, liderou sete viagens épicas nos maiores
navios de de madeira já construídos. Ele visitou toda a
Ásia, o Oriente Médio e partes da África Ocidental.
Embora tenha sido preservado apenas um leme desses
navios, os registros indicam que eles comportavam
uma tripulação de centenas de pessoas e tinham
capacidade para grandes cargas de seda, porcelana,
ouro e outros produtos.
O
O almirante turco Piri Reis desenhou um mapa
muito especial em 1513. É o mais velho mapa que
mostra as Américas com a costa do Brasil na porção
inferior esquerda. Para fazê-lo, ele usou mapas árabes e
portugueses, bem como um dos mapas do próprio
Cristóvão Colombo, que nunca mais foi encontrado.
42
O almirante turco Piri Reis desenhou um mapa
muito especial em 1513. É o mais velho mapa que
mostra as Américas com a costa do Brasil na porção
inferior esquerda. Para fazê-lo, ele usou mapas árabes e
portugueses, bem como um dos mapas do próprio
Cristóvão Colombo, que nunca mais foi encontrado.
Atividade 7 A
Atividade 7 A
Atividades
Atividades
Objetivos
Objetivos
Conteúdos
Conteúdos
Anos
Anos
Faça uma bússola
Faça uma bússola
Bússolas magnéticas vêm sendo usadas há séculos e ainda são úteis para a navegação.
Aqui, você pode fazer uma bússola a partir de instruções conhecidas há muito tempo.
Bússolas magnéticas vêm sendo usadas há séculos e ainda são úteis para a navegação.
Aqui, você pode fazer uma bússola a partir de instruções conhecidas há muito tempo.
No século XIII, Baylak al-Qibjaqi navegou de Trípoli à Alexandria. Ele escreveu sobre essa
jornada no Livro de tesouros dos mercadores em viagem e incluiu uma descrição da bússola
que usou. A descrição é tão detalhada que você pode usá-la para fazer uma bússola nos
dias de hoje.
No século XIII, Baylak al-Qibjaqi navegou de Trípoli à Alexandria. Ele escreveu sobre essa
jornada no Livro de tesouros dos mercadores em viagem e incluiu uma descrição da bússola
que usou. A descrição é tão detalhada que você pode usá-la para fazer uma bússola nos
dias de hoje.
• Identificar e reconhecer os pontos cardeais, com base em bússola caseira.
• Identificar aspectos da vida terrestre influenciados pelas estações do ano.
• Reconhecer e utilizar as coordenadas para localizar objetos no céu.
• Saber analisar e interpretar dados simples.
• Identificar e reconhecer os pontos cardeais, com base em bússola caseira.
• Identificar aspectos da vida terrestre influenciados pelas estações do ano.
• Reconhecer e utilizar as coordenadas para localizar objetos no céu.
• Saber analisar e interpretar dados simples.
Movimentos dos astros relativos à Terra: de leste a oeste e a identificação da
direção norte/sul; As estações do ano; Variações nos padrões de chuvas.
Movimentos dos astros relativos à Terra: de leste a oeste e a identificação da
direção norte/sul; As estações do ano; Variações nos padrões de chuvas.
Fundamental II e Médio.
Fundamental II e Médio.
AGULHA
CORTIÇA OU
CANUDO
AGULHA
ÁGUA
CORTIÇA OU
CANUDO
ÁGUA
PRATO
PRATO
43
43
Atividade 7 A
Atividade 7 A
Método:
44
Método:
Faça uma cruz, usando uma agulha de ferro e um pedaço 1
de cortiça. (você pode usar um pedaço de canudo).
Coloque a cruz em uma tigela com água. Ela flutuará.
Faça uma cruz, usando uma agulha de ferro e um pedaço 1
de cortiça. (você pode usar um pedaço de canudo).
Coloque a cruz em uma tigela com água. Ela flutuará.
Aproxime uma pedra magnética da cruz (você pode
usar um imã). Mova a pedra em círculos ao redor
da cruz, ela seguirá a pedra conforme esta
se move.
Retire rapidamente a pedra magnética. A agulha
estará alinhada no sentido norte-sul.
Aproxime uma pedra magnética da cruz (você pode
usar um imã). Mova a pedra em círculos ao redor
da cruz, ela seguirá a pedra conforme esta
se move.
Retire rapidamente a pedra magnética. A agulha
estará alinhada no sentido norte-sul.
2
2
Experimente também este método:
Experimente também este método:
1. Para magnetizar a sua agulha, esfregue a ponta da agulha contra o polo “norte”
de um imã 50 vezes. Usando uma caneta vermelha, pinte essa ponta da agulha.
2. Repita este passo, esfregando o polo “sul” do seu imã contra a ponta não
magnetizada
da agulha.
3. Você acaba de criar uma bússola simples. O truque para fazer a sua bússola
funcionar é esfregar os polos magnéticos do seu imã nos lados opostos da agulha.
Quando você esfrega a agulha no seu imã, você deixa material magnético residual
na agulha. Este mateial residual magnetiza a agulha em si.
1. Para magnetizar a sua agulha, esfregue a ponta da agulha contra o polo “norte”
de um imã 50 vezes. Usando uma caneta vermelha, pinte essa ponta da agulha.
2. Repita este passo, esfregando o polo “sul” do seu imã contra a ponta não
magnetizada
da agulha.
3. Você acaba de criar uma bússola simples. O truque para fazer a sua bússola
funcionar é esfregar os polos magnéticos do seu imã nos lados opostos da agulha.
Quando você esfrega a agulha no seu imã, você deixa material magnético residual
na agulha. Este mateial residual magnetiza a agulha em si.
A bússola funciona porque, ao colocar a agulha na superfície da água, você reduz o
atrito entre a agulha e a superfície. Uma vez diminuído o atrito, o campo magnético
da Terra atrai os polos opostos da agulha, que foram previamente magnetizados
pelo imã. Ou seja, se o dispositivo estivesse sobre uma superfície sólida, o atrito
entre a agulha e a superfície seria tanto que a bússola não funcionaria, pois o
atrito impediria o livre movimento do dispositivo sobre a superfície.
A bússola funciona porque, ao colocar a agulha na superfície da água, você reduz o
atrito entre a agulha e a superfície. Uma vez diminuído o atrito, o campo magnético
da Terra atrai os polos opostos da agulha, que foram previamente magnetizados
pelo imã. Ou seja, se o dispositivo estivesse sobre uma superfície sólida, o atrito
entre a agulha e a superfície seria tanto que a bússola não funcionaria, pois o
atrito impediria o livre movimento do dispositivo sobre a superfície.
Você pode testar a sua bússola comparando-a com uma bússola verdadeira.
Você pode testar a sua bússola comparando-a com uma bússola verdadeira.
Atividade extraída de City 1250 http://www.1001inventions.com/media/city1250 Atividade de Steve
Atividade extraída de City 1250 http://www.1001inventions.com/media/city1250 Atividade de Steve
Spangler
Spangler
44
Atividade 7 B
Atividade 7 B
Construa um pluviômetro e
mantenha um almanaque do tempo
Construa um pluviômetro e
mantenha um almanaque do tempo
Os agricultores nas terras muçulmanas seguiam o calendário de Córdoba, um
almanaque do tempo que determinava a época de plantio e colheita. Hoje, o
acompanhamento dos padrões de tempo pode nos ajudar a prever e nos preparar
para as mudanças climáticas. Para compreender um pouco mais sobre o clima e as
suas mudanças, você poderá construir um pluviômetro. O Brasil é um dos países
mais úmidos da Terra, mas apresenta diferentes variações de chuva, dependendo
da região do país, sendo que esse instrumento pode auxiliar a estudá-las.
Os agricultores nas terras muçulmanas seguiam o calendário de Córdoba, um
almanaque do tempo que determinava a época de plantio e colheita. Hoje, o
acompanhamento dos padrões de tempo pode nos ajudar a prever e nos preparar
para as mudanças climáticas. Para compreender um pouco mais sobre o clima e as
suas mudanças, você poderá construir um pluviômetro. O Brasil é um dos países
mais úmidos da Terra, mas apresenta diferentes variações de chuva, dependendo
da região do país, sendo que esse instrumento pode auxiliar a estudá-las.
Além de construir um pluviômetro, você também poderá fazer as suas próprias
observações sobre o clima, adquirindo um termômetro com marcações de máximo
e mínimo. Você deve mantê-lo fora da luz solar direta. Você também poderá
adquirir um barômetro, para medir a pressão atmosférica, ou um cata-vento, para
determinar a direção do vento.
Além de construir um pluviômetro, você também poderá fazer as suas próprias
observações sobre o clima, adquirindo um termômetro com marcações de máximo
e mínimo. Você deve mantê-lo fora da luz solar direta. Você também poderá
adquirir um barômetro, para medir a pressão atmosférica, ou um cata-vento, para
determinar a direção do vento.
Você vai precisar de:
Você vai precisar de:
Método:
Método:
• Uma garrafa de refrigerante de 1 litro que tenha sido cortada ao meio
• Uma bola de argila de modelar do tamanho de uma maçã
• Fita adesiva e uma régua
• Um pedaço de cabo de vassoura
• Um cabide de arame
• Uma garrafa de refrigerante de 1 litro que tenha sido cortada ao meio
• Uma bola de argila de modelar do tamanho de uma maçã
• Fita adesiva e uma régua
• Um pedaço de cabo de vassoura
• Um cabide de arame
Encha a parte inferior da garrafa com a argila e use a 1
ponta do cabo de vassoura para deixar a superfície bem
lisa e homogênea. Isso permitirá medir precisamente a
quantidade de chuva que cair.
Encha a parte inferior da garrafa com a argila e use a 1
ponta do cabo de vassoura para deixar a superfície bem
lisa e homogênea. Isso permitirá medir precisamente a
quantidade de chuva que cair.
Use a fita adesiva para fixar a sua régua do lado de dentro
da garrafa. Certifique-se que a régua esteja afundada
na argila, de forma que a parte de cima da argila esteja
nivelada com a primeira linha de medida da régua.
Use a fita adesiva para fixar a sua régua do lado de dentro
da garrafa. Certifique-se que a régua esteja afundada
na argila, de forma que a parte de cima da argila esteja
nivelada com a primeira linha de medida da régua.
45
45
Atividade 7 B
46
Atividade 7 B
Vire a parte de cima da garrafa de cabeça para
2
baixo e encaixe na parte de baixo, formando
um funil. Fixe a garrafa nessa posição usando fita
adesiva, mas deixe um espaço pequeno sem fita.
Este funil evitará que a água que for coletada
transborde durante uma forte chuva.
Dobre o seu cabide de arame na forma mostrada
no desenho, formando um gancho para o
seu pluviômetro.
Vire a parte de cima da garrafa de cabeça para
2
baixo e encaixe na parte de baixo, formando
um funil. Fixe a garrafa nessa posição usando fita
adesiva, mas deixe um espaço pequeno sem fita.
Este funil evitará que a água que for coletada
transborde durante uma forte chuva.
Dobre o seu cabide de arame na forma mostrada
no desenho, formando um gancho para o
seu pluviômetro.
Encontre uma cerca ou outro local não abrigado, no
qual você possa pendurar o pluviômetro.
Você deve fazer a leitura do pluviômetro uma vez por
dia, sempre no mesmo horário. Anote a leitura e a
hora que foi feito o registro climático.
Encontre uma cerca ou outro local não abrigado, no
qual você possa pendurar o pluviômetro.
Você deve fazer a leitura do pluviômetro uma vez por
dia, sempre no mesmo horário. Anote a leitura e a
hora que foi feito o registro climático.
Uma vez que você tenha feito a sua leitura, esvazie o
seu pluviômetro.
Você pode esvaziá-lo apertando-o pelos lados, de
forma que a abertura entre a base e o funil se abra, na
altura da falha da fita adesiva.
Esvazie o pluviômetro através dessa abertura.
Uma vez que você tenha feito a sua leitura, esvazie o
seu pluviômetro.
Você pode esvaziá-lo apertando-o pelos lados, de
forma que a abertura entre a base e o funil se abra, na
altura da falha da fita adesiva.
Esvazie o pluviômetro através dessa abertura.
46
Atividade 7 B
Registro Climático
data
Atividade 7 B
Registro Climático
Horário
data
Temperatura
Pressão Atmosférica
Temperatura
Pressão Atmosférica
Temperatura máxima:
Altura da água:
Temperatura máxima:
Altura da água:
Temperatura mínima:
Ou preencha abaixo se estiver
usando um barômetro verdadeiro:
Temperatura mínima:
Ou preencha abaixo se estiver
usando um barômetro verdadeiro:
Precipitação
Horário
Precipitação
Valor:
Valor:
Outras observações
Vento
Circule a direção do vento
Circule a direção do vento
Norte
Nordoeste
Norte
Nordoeste
Nordeste
Oeste
Leste
Sudoeste
Nordeste
Oeste
Sudeste
Leste
Sudoeste
Sul
Velocidade do vento:
Outras observações
Vento
Sudeste
Sul
metros por segundo
Velocidade do vento:
metros por segundo
Use um registro climático como este para acompanhar o clima ao longo das
semanas e ver se você identifica padrões.
Use um registro climático como este para acompanhar o clima ao longo das
semanas e ver se você identifica padrões.
Atividade: Construa sua própria estação climática, Universidade de Portsmouth
Atividade: Construa sua própria estação climática, Universidade de Portsmouth
47
47
Atividade 8
Atividade 8
Biologia: cura e prevenção
de doenças
Biologia: cura e prevenção
de doenças
O Instituto Butantan, em São Paulo, é um centro de pesquisa em
saúde pública que desenvolve e produz vacinas contra doenças
como o tétano e a coqueluche. Além da produção de vacinas, o
instituto conduz pesquisas sobre venenos animais (serpentes,
escorpiões, aranhas, entre outros) e produz soros específicos
contra os sintomas desses venenos em humanos. Muitas das
pesquisas com venenos animais estão voltadas à cura e à
prevenção de doenças.
O Instituto Butantan, em São Paulo, é um centro de pesquisa em
saúde pública que desenvolve e produz vacinas contra doenças
como o tétano e a coqueluche. Além da produção de vacinas, o
instituto conduz pesquisas sobre venenos animais (serpentes,
escorpiões, aranhas, entre outros) e produz soros específicos
contra os sintomas desses venenos em humanos. Muitas das
pesquisas com venenos animais estão voltadas à cura e à
prevenção de doenças.
Por toda a civilização muçulmana, as picadas e as mordidas
de animais eram tratadas com teríaca ou teriago, um antigo
preparado originário da cultura greco-romana, composto de
62 elementos (entre plantas, fungos, etc.). Quando os padres
jesuítas chegaram ao Brasil, na época colonial, trouxeram
com eles o conhecimento médico, a partir do qual foi possível
produzir uma teríaca brasileira, substituindo gradualmente as
plantas europeias por plantas nativas em sua fórmula.
Por toda a civilização muçulmana, as picadas e as mordidas
de animais eram tratadas com teríaca ou teriago, um antigo
preparado originário da cultura greco-romana, composto de
62 elementos (entre plantas, fungos, etc.). Quando os padres
jesuítas chegaram ao Brasil, na época colonial, trouxeram
com eles o conhecimento médico, a partir do qual foi possível
produzir uma teríaca brasileira, substituindo gradualmente as
plantas europeias por plantas nativas em sua fórmula.
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer que a ciência recebe aportes de diversas sociedades e culturas.
• Compreender que o conhecimento em saúde pode ser construído na interface
com o conhecimento tradicional.
• Reconhecer os serviços da biodiversidade (fonte de medicamentos).
• Estimular a discussão e o trabalho em equipe.
• Entender como funciona o sistema imune.
• Diferenciar as estratégias de se tratar as doenças: curativa e preventiva.
• Saber identificar o que são vacinas e soros.
48
• Reconhecer que a ciência recebe aportes de diversas sociedades e culturas.
• Compreender que o conhecimento em saúde pode ser construído na interface
com o conhecimento tradicional.
• Reconhecer os serviços da biodiversidade (fonte de medicamentos).
• Estimular a discussão e o trabalho em equipe.
• Entender como funciona o sistema imune.
• Diferenciar as estratégias de se tratar as doenças: curativa e preventiva.
• Saber identificar o que são vacinas e soros.
Conteúdos
Conteúdos
Características das vacinas e dos soros; A produção de medicamentos: pesquisa,
patentes, ensaios clínicos; Biodiversidade, biomas e sua distribuição geográfica;
Conhecimento tradicional e ciência.
Características das vacinas e dos soros; A produção de medicamentos: pesquisa,
patentes, ensaios clínicos; Biodiversidade, biomas e sua distribuição geográfica;
Conhecimento tradicional e ciência.
Anos
Anos
Ensino Fundamental II e Médio
Ensino Fundamental II e Médio
48
Atividade 8 A
Atividade 8 A
Atividades
Atividades
Diferenciando soros e vacinas
Diferenciando soros e vacinas
A aplicação do método que se conhece hoje por vacinação
remonta ao século XVIII e pode ser atribuída, em parte, a uma
mulher, Lady Mary Wortley Montagu, esposa do embaixador
inglês em Istambul. Durante o período em que Lady Mary
viveu na Turquia, observou que as crianças nesse país eram
inoculadas com o vírus causador da varíola, como estratégia de
se prevenirem da doença. Após a constatação do sucesso desse
método, Lady Mary realiza a inoculação em seu filho e, em seu
retorno à Europa, difunde a ideia da prevenção à varíola.
A aplicação do método que se conhece hoje por vacinação
remonta ao século XVIII e pode ser atribuída, em parte, a uma
mulher, Lady Mary Wortley Montagu, esposa do embaixador
inglês em Istambul. Durante o período em que Lady Mary
viveu na Turquia, observou que as crianças nesse país eram
inoculadas com o vírus causador da varíola, como estratégia de
se prevenirem da doença. Após a constatação do sucesso desse
método, Lady Mary realiza a inoculação em seu filho e, em seu
retorno à Europa, difunde a ideia da prevenção à varíola.
A inoculação é um processo no qual o agente causador é
oferecido ao paciente em doses controladas, estimulando o
sistema imune a produzir anticorpos que o protegem contra a
doença. Por meio dessa metodologia de imunização, milhões de
pessoas no mundo estão protegidas e a varíola é considerada
uma doença erradicada.
A inoculação é um processo no qual o agente causador é
oferecido ao paciente em doses controladas, estimulando o
sistema imune a produzir anticorpos que o protegem contra a
doença. Por meio dessa metodologia de imunização, milhões de
pessoas no mundo estão protegidas e a varíola é considerada
uma doença erradicada.
Para discutir esses aspectos importantes sobre como o corpo
reage a invasões de microrganismos ou substâncias estranhas
a ele, você poderá propor aos seus alunos uma atividade que
diferencie os soros e as vacinas, lembrando que eles têm funções
diferentes, de cura e de prevenção, respectivamente.
Para discutir esses aspectos importantes sobre como o corpo
reage a invasões de microrganismos ou substâncias estranhas
a ele, você poderá propor aos seus alunos uma atividade que
diferencie os soros e as vacinas, lembrando que eles têm funções
diferentes, de cura e de prevenção, respectivamente.
Método:
Método:
Divida a turma em grupos de cinco pessoas.
1
Divida a turma em grupos de cinco pessoas.
1
Apresente a tabela a seguir, no quadro, ou entregue
uma cópia para cada grupo.
2
Apresente a tabela a seguir, no quadro, ou entregue
uma cópia para cada grupo.
2
Cada grupo deverá discutir e preencher a tabela,
3
assinalando o melhor método a ser utilizado em cada
caso, assim como descrever o que acha que deve ser
feito para se evitar o problema (doença, acidente, etc.).
Cada grupo deverá discutir e preencher a tabela,
3
assinalando o melhor método a ser utilizado em cada
caso, assim como descrever o que acha que deve ser
feito para se evitar o problema (doença, acidente, etc.).
49
49
Atividade 8 A
Atividade 8 A
Ao final do preenchimento, peça aos grupos para
4
apresentarem suas conclusões, pautando-se nos critérios
que os levaram a indicar a vacina ou o soro e o porquê da
escolha.
Ao final do preenchimento, peça aos grupos para
4
apresentarem suas conclusões, pautando-se nos critérios
que os levaram a indicar a vacina ou o soro e o porquê da
escolha.
Para complementar a atividade, você poderá propor
a todos que tragam a carteirinha de vacinação, para
discutir, por exemplo, quais as vacinas oferecidas em
períodos específicos da vida: bebê, criança, adulto, idoso.
Outros aspectos também poderão ser abordados, como
a imunização natural e a induzida pela vacinação, além
da importância do uso dos soros quando o organismo já
está acometido com o problema (intoxicação, picada de
animal venenoso etc.).
Para complementar a atividade, você poderá propor
a todos que tragam a carteirinha de vacinação, para
discutir, por exemplo, quais as vacinas oferecidas em
períodos específicos da vida: bebê, criança, adulto, idoso.
Outros aspectos também poderão ser abordados, como
a imunização natural e a induzida pela vacinação, além
da importância do uso dos soros quando o organismo já
está acometido com o problema (intoxicação, picada de
animal venenoso etc.).
5
Uma informação importante para refletir com a turma é
6
sobre intoxicação e venenos. Dependendo do caso, se não
houver a aplicação de soro específico e de antialérgico,
o paciente pode morrer, pois, em muitos casos, além
dos sintomas dos venenos, podem ocorrer também
sintomas alérgicos ou alergias mais sérias, levando o
paciente a choque anafilático. O diagnóstico de qual
animal ou toxina causou o acidente deve ser feito por
médicos em hospitais, que saberão lidar com o problema
adequadamente.
50
5
Uma informação importante para refletir com a turma é
6
sobre intoxicação e venenos. Dependendo do caso, se não
houver a aplicação de soro específico e de antialérgico,
o paciente pode morrer, pois, em muitos casos, além
dos sintomas dos venenos, podem ocorrer também
sintomas alérgicos ou alergias mais sérias, levando o
paciente a choque anafilático. O diagnóstico de qual
animal ou toxina causou o acidente deve ser feito por
médicos em hospitais, que saberão lidar com o problema
adequadamente.
50
Atividade 8 A
TABELA
Doenças/Acidentes
Atividade 8 A
TABELA
Vacina
Soro
Profilaxia (o que fazer para evitar)
Doenças/Acidentes
Gripe
Gripe
Picada de aranha
armadeira
Picada de aranha
armadeira
Pisar no prego
Pisar no prego
Sarampo
Sarampo
Mordida de cachorro
Mordida de cachorro
Mordida de serpente
venenosa
Mordida de serpente
venenosa
Picada de formiga
Picada de formiga
Picada de escorpião
amarelo
Picada de escorpião
amarelo
Mordida de serpente
não venenosa
Mordida de serpente
não venenosa
Febre amarela
Febre amarela
Acidente com
largatas de fogo
Acidente com
largatas de fogo
(Lonomia obliqua)
(Lonomia obliqua)
Dengue
Dengue
51
Vacina
Soro
Profilaxia (o que fazer para evitar)
51
Atividade 8 B
52
Atividade 8 B
Atividades
Atividades
Toxinas animais e medicamentos
Toxinas animais e medicamentos
A utilização das toxinas animais é quase tão antiga quanto a
própria história da humanidade, sendo que diversos povos já
se valiam das toxinas empiricamente, como meio de aplacar as
doenças.
A utilização das toxinas animais é quase tão antiga quanto a
própria história da humanidade, sendo que diversos povos já
se valiam das toxinas empiricamente, como meio de aplacar as
doenças.
Os venenos dos animais apresentam uma mistura complexa
de toxinas desenvolvidas evolutivamente como estratégia de
defesa e meio de captura de presas – provocando, por exemplo,
mudanças fisiológicas quando inoculados. Entretanto, essas
mesmas substâncias, muitas das quais letais, vêm sendo
isoladas e usadas como ferramentas básicas para a fabricação de
novos medicamentos.
Os venenos dos animais apresentam uma mistura complexa
de toxinas desenvolvidas evolutivamente como estratégia de
defesa e meio de captura de presas – provocando, por exemplo,
mudanças fisiológicas quando inoculados. Entretanto, essas
mesmas substâncias, muitas das quais letais, vêm sendo
isoladas e usadas como ferramentas básicas para a fabricação de
novos medicamentos.
Pesquisadores, no Brasil e no mundo, trabalham na
identificação de organismos que produzem toxinas, avaliam as
potencialidades dessas substâncias e utilizam equipamentos,
técnicas avançadas e até mesmo os saberes tradicionais para
transformar tais substâncias em fármacos capazes de combater
a dor, as inflamações, os tumores, as doenças cardiovasculares,
entre outras.
Pesquisadores, no Brasil e no mundo, trabalham na
identificação de organismos que produzem toxinas, avaliam as
potencialidades dessas substâncias e utilizam equipamentos,
técnicas avançadas e até mesmo os saberes tradicionais para
transformar tais substâncias em fármacos capazes de combater
a dor, as inflamações, os tumores, as doenças cardiovasculares,
entre outras.
Nesta atividade, você poderá descobrir que muitas toxinas
podem auxiliar na prevenção de sintomas e na cura de doenças –
e também descobrir como são usadas na medicina oficial e na
medicina tradicional.
Nesta atividade, você poderá descobrir que muitas toxinas
podem auxiliar na prevenção de sintomas e na cura de doenças –
e também descobrir como são usadas na medicina oficial e na
medicina tradicional.
Método:
Método:
Divida a turma em grupos de cinco pessoas.
1
Divida a turma em grupos de cinco pessoas.
1
Faça um debate inicial com todos os grupos sobre
as diversas maneiras de se medicar: receita médica,
receita caseira, indicação de parentes, etc. De onde
vem esse conhecimento sobre os remédios?
2
Faça um debate inicial com todos os grupos sobre
as diversas maneiras de se medicar: receita médica,
receita caseira, indicação de parentes, etc. De onde
vem esse conhecimento sobre os remédios?
2
Formule as perguntas: Como se dá a produção de um
medicamento? Quais as fontes da natureza? Você
sabia que os venenos animais também podem curar?
3
Formule as perguntas: Como se dá a produção de um
medicamento? Quais as fontes da natureza? Você
sabia que os venenos animais também podem curar?
3
52
Atividade 8 B
Após o debate e a discussão das perguntas, apresente
os quadros sobre medicina oficial e tradicional.
Atividade 8 B
Após o debate e a discussão das perguntas, apresente
os quadros sobre medicina oficial e tradicional.
4
4
Peça aos grupos para elaborarem uma pesquisa sobre 5
as diferenças e a aplicação de ambas as práticas:
oficial e tradicional. A pesquisa pode ser realizada na
sala de informática ou em casa.
Peça aos grupos para elaborarem uma pesquisa sobre 5
as diferenças e a aplicação de ambas as práticas:
oficial e tradicional. A pesquisa pode ser realizada na
sala de informática ou em casa.
Como apoio à pesquisa, os alunos deverão completar as6
células vazias. No primeiro quadro medicina oficial,
deverão identificar o tipo de toxina ou de soro utilizado
para cada um dos acidentes. Para isso, cada aluno
deverá pesquisar nos computadores de sua escola ou
em casa. No quadro medicina tradicional, deverão
preencher as células vazias com informações sobre
plantas, animais e as partes utilizadas, dando novos
exemplos nas últimas células em branco.
Como apoio à pesquisa, os alunos deverão completar as6
células vazias. No primeiro quadro medicina oficial,
deverão identificar o tipo de toxina ou de soro utilizado
para cada um dos acidentes. Para isso, cada aluno
deverá pesquisar nos computadores de sua escola ou
em casa. No quadro medicina tradicional, deverão
preencher as células vazias com informações sobre
plantas, animais e as partes utilizadas, dando novos
exemplos nas últimas células em branco.
Como fechamento, apresente as duas formas de
se cuidar da saúde e obter a cura: por meio da
medicina oficial e da tradicional. Considere, como
pontos de discussão, que a medicina oficial passa
por um longo processo de pesquisa científica desde a
descoberta, os ensaios clínicos, a aplicação, a patente
até a comercialização do remédio pela indústria
farmacêutica. Quanto à medicina tradicional, explore a
ideia de que o conhecimento popular, gerado pelo saber
e pelas práticas das comunidades, sendo transmitido
através das gerações, é utilizado para a sobrevivência
e a melhoria da saúde, em seus locais de origem, pelas
comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas,
caiçaras, ribeirinhas, caipiras, entre outros).
7
Como fechamento, apresente as duas formas de
se cuidar da saúde e obter a cura: por meio da
medicina oficial e da tradicional. Considere, como
pontos de discussão, que a medicina oficial passa
por um longo processo de pesquisa científica desde a
descoberta, os ensaios clínicos, a aplicação, a patente
até a comercialização do remédio pela indústria
farmacêutica. Quanto à medicina tradicional, explore a
ideia de que o conhecimento popular, gerado pelo saber
e pelas práticas das comunidades, sendo transmitido
através das gerações, é utilizado para a sobrevivência
e a melhoria da saúde, em seus locais de origem, pelas
comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas,
caiçaras, ribeirinhas, caipiras, entre outros).
53
7
53
Atividade 8 B
Atividade 8 B
TABELA
TABELA
Medicina Oficial
Medicina Oficial
Espécie
animal
Parte utilizada:
toxina
Medicamento
Biofármaco
Jararaca
Bothrops jararaca
Lagarta ou taturana
Lonomia obliqua
Acervo Instituto Butantan/
Camilla Carvalho
Acervo Instituto Butantan/
Camilla Carvalho
Veneno
Acervo Instituto Butantan/
Antonio C. O. R. da Costa
O captopril (Capoten)
possui o princípio ativo
produzido a partir da
piroglutamil retirado da
jararaca
Tratamento da
hipertensão arterial
Atua como vasodilatador
Cerdas
Durante o desenvolvimento
do soro para controlar as
hemorragias causadas por
esse animal, foi encontrado
um princípio ativo batizado de
lopap, uma substância nova
capaz de atuar no sistema de
coagulação quando usado na
dose correta
Peixe niquim
Thalasso-phryne nattereri
Acervo Instituto Butantan/
Mônica V. dos A. L. Ferreira
Veneno
Anti-inflamatório (ainda
em fase inicial de
desenvolvimento)*
Parte utilizada:
toxina
Medicamento
Biofármaco
Jararaca
Bothrops jararaca
Lagarta ou taturana
Lonomia obliqua
Acervo Instituto Butantan/
Camilla Carvalho
Acervo Instituto Butantan/
Camilla Carvalho
Veneno
Acervo Instituto Butantan/
Antonio C. O. R. da Costa
O captopril (Capoten)
possui o princípio ativo
produzido a partir da
piroglutamil retirado da
jararaca
Tratamento da
hipertensão arterial
Atua como vasodilatador
Cerdas
Durante o desenvolvimento
do soro para controlar as
hemorragias causadas por
esse animal, foi encontrado
um princípio ativo batizado de
lopap, uma substância nova
capaz de atuar no sistema de
coagulação quando usado na
dose correta
Peixe niquim
Thalasso-phryne nattereri
Acervo Instituto Butantan/
Mônica V. dos A. L. Ferreira
Veneno
Anti-inflamatório (ainda
em fase inicial de
desenvolvimento)*
Prevenção e combate
à inflamação
Uso
Produção
de soro
Soro*
Produção
de soro
Soro*
Uso
Tratamento do
envenenamento
Uso
Tratamento do
envenenamento
Uso
Controle da hemorragia
(trombose)
*O Instituto Butantan realiza pesquisas sobre os usos das toxinas de animais com potencial de cura e possível produção de
medicamentos. No caso da produção de um fármaco a partir do lopap, os trabalhos estão em fase de desenvolvimento e
contam com a parceria de laboratórios farmacêuticos. Já a produção do soro para o tratamento do acidente com o peixe niquim
está em sua fase preparatória. Além do soro, a instituição, com apoio da FAPESP, juntamente com o Laboratório Cristália, está
pesquisando a produção de uma possível droga, a partir de parte do veneno (peptídeo) desse peixe, para prevenir e combater a
asma e a esclerose múltipla, faltando cumprir o processo de testes clínicos, que serão realizados pela indústria farmacêutica
para, posteriormente, estar disponível no mercado.
54
Espécie
animal
Controle da hemorragia
(trombose)
Prevenção e combate
à inflamação
*O Instituto Butantan realiza pesquisas sobre os usos das toxinas de animais com potencial de cura e possível produção de
medicamentos. No caso da produção de um fármaco a partir do lopap, os trabalhos estão em fase de desenvolvimento e
contam com a parceria de laboratórios farmacêuticos. Já a produção do soro para o tratamento do acidente com o peixe niquim
está em sua fase preparatória. Além do soro, a instituição, com apoio da FAPESP, juntamente com o Laboratório Cristália, está
pesquisando a produção de uma possível droga, a partir de parte do veneno (peptídeo) desse peixe, para prevenir e combater a
asma e a esclerose múltipla, faltando cumprir o processo de testes clínicos, que serão realizados pela indústria farmacêutica
para, posteriormente, estar disponível no mercado.
54
Atividade 8 B
Atividade 8 B
TABELA
TABELA
Medicina Tradicional
Medicina Tradicional
Animal,
vegetal ou
fenômenos
O que se usa
Tratamento
Animal,
vegetal ou
fenômenos
Uso
O que se usa
Tratamento
Uso
Amoreira
Folhas
Chá1
Combate à hipertensão arterial
Amoreira
Folhas
Chá1
Combate à hipertensão arterial
Escorpião
Inteiro, em
partes ou
macerado
Garrafada1
Tratamento de picada por animal peçonhento,
ação analgésica
Escorpião
Inteiro, em
partes ou
macerado
Garrafada1
Tratamento de picada por animal peçonhento,
ação analgésica
Guaco e mel
Folhas ou
animais e
álcool
Cobras
Banha
Arnica
Cascavel
Guaco e mel
Xarope1
Folhas ou
animais e
álcool
Beberagens1
Emplastro1
Cobras
Cicatrizante de cortes e feridas
Emplastro1
Banha
Arnica
Pomadas1
Banha
Xarope1
Cascavel
Combate ao reumatismo, ação analgésica
Rezas ou
benzeduras3
Mau olhado4
Crença
Emplastro1
Cicatrizante de cortes e feridas
Pomadas1
Banha
Fitoterápicos2
Dádiva / Dom
Beberagens1
Emplastro1
Combate ao reumatismo, ação analgésica
Fitoterápicos2
Alívio aos sintomas de picada de animal
peçonhento
Dádiva / Dom
Alívio aos sintomas de picada de animal
peçonhento
Mau olhado4
1. Os remédios descritos, em sua maioria, são caseiros e elaborados a partir de plantas, animais ou outros produtos.
Podem ser preparados de diversas maneiras, como chás, emplastros, pomadas, elixir, macerados, embebidos em
essências de cânfora ou álcool, entre outros. São utilizados para gripes, feridas, cólicas, dores diversas etc. Chás:
elaborados a partir de plantas e/ou partes delas como preventivo ou curativo. Beberagens ou garrafadas: elaboradas
a partir de plantas e animais e/ou parte deles embebidos e/ou macerados em álcool, para prevenção de doenças e
tratamento de dores diversas. Xarope: geralmente é um medicamento fitoterápico, elaborado a partir do princípio ativo
de uma planta, com ação broncodilatadora e expectorante, indicado para tratamentos respiratórios e tosses, às vezes
adocicados, mas nem todos contêm açúcar. Acredita-se que a origem do xarope tenha sido árabe, vindo da palavra
sharab, que significa bebida ou poção.Emplastro:Preparação terapêutica adesiva destinada ao uso externo.
2. Fitoterápicos: produzidos comercialmente a partir de plantas para usos diversos.
3. Rezas e benzeduras: benzer significa abençoar o outro com o poder da oração, eliminando toda a energia negativa
enviada por alguém ou, ainda, curar doenças.
4. Assim como as rezas e benzeduras, o “mau olhado” não é um remédio produzido, mas há uma crença popular de que
tal “emoção” desagrava os sintomas de picada de animal peçonhento.
Rezas ou
benzeduras3
Crença
Alívio aos sintomas de picada de animal
peçonhento
Alívio aos sintomas de picada de animal
peçonhento
1. Os remédios descritos, em sua maioria, são caseiros e elaborados a partir de plantas, animais ou outros produtos.
Podem ser preparados de diversas maneiras, como chás, emplastros, pomadas, elixir, macerados, embebidos em
essências de cânfora ou álcool, entre outros. São utilizados para gripes, feridas, cólicas, dores diversas etc. Chás:
elaborados a partir de plantas e/ou partes delas como preventivo ou curativo. Beberagens ou garrafadas: elaboradas
a partir de plantas e animais e/ou parte deles embebidos e/ou macerados em álcool, para prevenção de doenças e
tratamento de dores diversas. Xarope: geralmente é um medicamento fitoterápico, elaborado a partir do princípio ativo
de uma planta, com ação broncodilatadora e expectorante, indicado para tratamentos respiratórios e tosses, às vezes
adocicados, mas nem todos contêm açúcar. Acredita-se que a origem do xarope tenha sido árabe, vindo da palavra
sharab, que significa bebida ou poção.Emplastro:Preparação terapêutica adesiva destinada ao uso externo.
2. Fitoterápicos: produzidos comercialmente a partir de plantas para usos diversos.
3. Rezas e benzeduras: benzer significa abençoar o outro com o poder da oração, eliminando toda a energia negativa
enviada por alguém ou, ainda, curar doenças.
4. Assim como as rezas e benzeduras, o “mau olhado” não é um remédio produzido, mas há uma crença popular de que
tal “emoção” desagrava os sintomas de picada de animal peçonhento.
55
55
Atividade 8 C
56
Atividade 8 C
Atividades
Atividades
O conhecimento tradicional e o uso de recursos naturais
O conhecimento tradicional e o uso de recursos naturais
Na civilização muçulmana, médicos e químicos regulamentavam
o trabalho e as pesquisas que desenvolviam pautados em
questões de segurança. Já no século XIII, a medicina à base
de ervas estava bem consolidada, com listas alfabéticas dos
ingredientes e tabelas complexas de sintomas, remédios e
dosagens.
Na civilização muçulmana, médicos e químicos regulamentavam
o trabalho e as pesquisas que desenvolviam pautados em
questões de segurança. Já no século XIII, a medicina à base
de ervas estava bem consolidada, com listas alfabéticas dos
ingredientes e tabelas complexas de sintomas, remédios e
dosagens.
Novos tratamentos surgiam do estudo botânico, especialmente
vindos do pesquisador muçulmano-espanhol Ibn al-Baytar, que
compilou um dicionário de mais de três mil plantas e seus usos.
Alguns desses documentos chegaram à Europa, influenciando
farmacêuticos, professores e estudiosos.
Novos tratamentos surgiam do estudo botânico, especialmente
vindos do pesquisador muçulmano-espanhol Ibn al-Baytar, que
compilou um dicionário de mais de três mil plantas e seus usos.
Alguns desses documentos chegaram à Europa, influenciando
farmacêuticos, professores e estudiosos.
Além das plantas, diversos minerais e animais são também
utilizados na cura e na prevenção das doenças, não só pelas
comunidades locais, como também pela medicina oficial.
Em diversas regiões do mundo, o uso dos recursos naturais
disponíveis aplicados à medicina é fundamentado nos mesmos
princípios que aliam conhecimento científico e cultura local.
Além das plantas, diversos minerais e animais são também
utilizados na cura e na prevenção das doenças, não só pelas
comunidades locais, como também pela medicina oficial.
Em diversas regiões do mundo, o uso dos recursos naturais
disponíveis aplicados à medicina é fundamentado nos mesmos
princípios que aliam conhecimento científico e cultura local.
Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de conhecer,
por meio da comparação entre duas localidades distintas, que
os princípios do uso dos recursos naturais (animais, vegetais,
minerais) estão fundamentados em uma mesma prática de cura
e aliados à cultura local.
Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de conhecer,
por meio da comparação entre duas localidades distintas, que
os princípios do uso dos recursos naturais (animais, vegetais,
minerais) estão fundamentados em uma mesma prática de cura
e aliados à cultura local.
Método:
Método:
As duas comunidades escolhidas para essa
atividade serão: os ribeirinhos da região amazônica
e as comunidades tradicionais do estado de São
Paulo, relacionadas, respectivamente, aos biomas
Floresta Amazônica e Mata Atlântica.
1
As duas comunidades escolhidas para essa
atividade serão: os ribeirinhos da região amazônica
e as comunidades tradicionais do estado de São
Paulo, relacionadas, respectivamente, aos biomas
Floresta Amazônica e Mata Atlântica.
1
Faça um levantamento prévio junto aos alunos
sobre o conhecimento que eles têm relativos aos
biomas em questão e a respeito do modo de vida
das possíveis comunidades encontradas nesses
locais. Explore o que eles trouxerem e aprofunde
os aspectos relacionados à diversidade biológica
(riqueza de espécies animais, vegetais e de
ambientes) e cultural.
2
Faça um levantamento prévio junto aos alunos
sobre o conhecimento que eles têm relativos aos
biomas em questão e a respeito do modo de vida
das possíveis comunidades encontradas nesses
locais. Explore o que eles trouxerem e aprofunde
os aspectos relacionados à diversidade biológica
(riqueza de espécies animais, vegetais e de
ambientes) e cultural.
2
56
Atividade 8 C
Atividade 8 C
O próximo passo é dividir os alunos em turmas de até 3
cinco pessoas. Metade dos grupos irá pesquisar sobre
as comunidades da Amazônia e a outra metade sobre a
Mata Atlântica. Cada grupo deverá coletar informações
gerais sobre o bioma escolhido que incluam: o tipo de
vegetação, o clima, os tipos de animais e quais são as
populações tradicionais residentes e como elas vivem.
O próximo passo é dividir os alunos em turmas de até 3
cinco pessoas. Metade dos grupos irá pesquisar sobre
as comunidades da Amazônia e a outra metade sobre a
Mata Atlântica. Cada grupo deverá coletar informações
gerais sobre o bioma escolhido que incluam: o tipo de
vegetação, o clima, os tipos de animais e quais são as
populações tradicionais residentes e como elas vivem.
Os grupos devem identificar cinco diferentes recursos 4
naturais usados para tratar doenças no bioma
pesquisado.
Os grupos devem identificar cinco diferentes recursos 4
naturais usados para tratar doenças no bioma
pesquisado.
Para facilitar a sistematização do trabalho, proponha 5
a eles o uso do quadro a seguir. Nele devem ser
adicionadas as informações coletadas sobre os
biomas estudados: qual bioma e qual comunidade
foram pesquisados; quais os recursos levantados,
mencionando a parte utilizada em cada um deles
(raiz, banha do animal, etc.); qual a finalidade do uso
(curativa ou preventiva); e para o que esse recurso é
usado (por exemplo, dores, febre).
Para facilitar a sistematização do trabalho, proponha 5
a eles o uso do quadro a seguir. Nele devem ser
adicionadas as informações coletadas sobre os
biomas estudados: qual bioma e qual comunidade
foram pesquisados; quais os recursos levantados,
mencionando a parte utilizada em cada um deles
(raiz, banha do animal, etc.); qual a finalidade do uso
(curativa ou preventiva); e para o que esse recurso é
usado (por exemplo, dores, febre).
Uma das funções do quadro é apontar que ambas
6
as comunidades, embora com culturas diferentes,
partilham da mesma compreensão sobre conceitos
como veneno e prevenção, independentemente do
local onde residem. Para tanto, os resultados da
pesquisa devem ser confrontados mediante a troca
das tabelas ou, ainda, sistematizando os dados em um
único quadro.
Uma das funções do quadro é apontar que ambas
6
as comunidades, embora com culturas diferentes,
partilham da mesma compreensão sobre conceitos
como veneno e prevenção, independentemente do
local onde residem. Para tanto, os resultados da
pesquisa devem ser confrontados mediante a troca
das tabelas ou, ainda, sistematizando os dados em um
único quadro.
Outras possibilidades de uso das informações coletadas 7
se relacionam, por exemplo, à disponibilidade de
determinado recurso natural, se está escasso, se é
difícil de encontrar, etc. É possível discutir, ainda, se
há, na mesma comunidade, diferentes recursos ou um
mesmo recurso conhecido por nomes diferentes e usado
para o mesmo fim, ou porque são usadas determinadas
partes das plantas ou dos animais, etc. Aqui, pode haver
um aprofundamento na parte bioquímica, introduzindo
a ideia de princípio ativo. Ao final, estimule os alunos a
prepararem um material informativo, para ser divulgado
na escola, como, por exemplo, um vídeo curto sobre o
conhecimento tradicional, ou uma entrevista com um
conhecedor do assunto, ou uma cartilha de práticas
populares realizadas nas áreas urbanas e rurais ou outra
forma que a turma sugerir. Essa produção pode contar
com o envolvimento de toda a turma.
Outras possibilidades de uso das informações coletadas 7
se relacionam, por exemplo, à disponibilidade de
determinado recurso natural, se está escasso, se é
difícil de encontrar, etc. É possível discutir, ainda, se
há, na mesma comunidade, diferentes recursos ou um
mesmo recurso conhecido por nomes diferentes e usado
para o mesmo fim, ou porque são usadas determinadas
partes das plantas ou dos animais, etc. Aqui, pode haver
um aprofundamento na parte bioquímica, introduzindo
a ideia de princípio ativo. Ao final, estimule os alunos a
prepararem um material informativo, para ser divulgado
na escola, como, por exemplo, um vídeo curto sobre o
conhecimento tradicional, ou uma entrevista com um
conhecedor do assunto, ou uma cartilha de práticas
populares realizadas nas áreas urbanas e rurais ou outra
forma que a turma sugerir. Essa produção pode contar
com o envolvimento de toda a turma.
57
57
Atividade 8 C
Atividade 8 C
TABELA
TABELA
Tipo de
Bioma1
Tipo de
Bioma1
Comunidade2
Comunidade2
Recurso3
Recurso3
Parte
utilizada4
Parte
utilizada4
Finalidade5
Finalidade5
Uso6
Uso6
1- Bioma: preencher com Mata atlântica ou Amazônia; 2- Comunidade: preencher com os dados da pesquisa dos alunos,
referentes à localização geográfica e ao nome da comunidade; 3- Recurso: preencher com Animal, Vegetal ou Mineral; 4- Parte
utilizada: preencher com os dados da pesquisa do aluno; 5- Finalidade: preencher com Curativa ou Preventiva; 6- Uso: preencher
com os dados da pesquisa dos alunos.
1- Bioma: preencher com Mata atlântica ou Amazônia; 2- Comunidade: preencher com os dados da pesquisa dos alunos,
referentes à localização geográfica e ao nome da comunidade; 3- Recurso: preencher com Animal, Vegetal ou Mineral; 4- Parte
utilizada: preencher com os dados da pesquisa do aluno; 5- Finalidade: preencher com Curativa ou Preventiva; 6- Uso: preencher
com os dados da pesquisa dos alunos.
Link: http://www.apremavi.org.br/mata-atlantica/entrando-na-mata/moradores-da-mata/
Link: http://www.apremavi.org.br/mata-atlantica/entrando-na-mata/moradores-da-mata/
58
58
AS
IL
BR
IL
AS
BRASIL
BR
1001 INVENTIONS
1001 INVENTIONS
GUIA DE ATIVIDADES
PARA O PROFESSOR
GUIA DE ATIVIDADES
PARA O PROFESSOR
1001 INVENTIONS
GUIA DE ATIVIDADES PARA O PROFESSOR
Para Ensino Fundamental II e Médio
Atividades práticas para o ensino de Física, Química, Matemática e Biologia;
além de ligações históricas e atuais que revelam as raízes culturais da ciência.
Produzido por
Parceiros e patrocinadores
Qatar/Brasil
www.1001inventions.com.br
www.1001inventions.com.br
Patrocinador Platinum
Qatar/Brasil
Download

GUIA DE ATIVIDADES PARA O PROFESSOR