Certificação de Manejo Florestal FSC
Última auditoria: 05/03/2010
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Resumo Público de Certificação
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Versão: 1.0
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO do FSC
RELATÓRIO PÚBLICO DE CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO DE GESTÃO FLORESTAL
Data da última auditoria: de 1º a 5 de março de 2010
Atualização do ultimo relatório: 07/09/2010
INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL
LTDA.
Localizações das florestas(s): Patrocínio Paulista, Altinópolis, Brodowski, Serra Azul, São Simão, Santa Rosa do Viterbo,
Guatapará, Luis Antônio, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Araraquara, Ibaté, Ribeirão Bonito, Brotas, Casa Branca,
Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Mogi-Guaçu, Conchal, Mogi
Mirim, Cajuru, São Carlos, Franca e Arthur Nogueira, Estado de São Paulo e Cássia e Pratápolis, Estado de Minas Gerais Brasil
Endereço do escritório administrativo: Rodovia SP 340
CEP: 13840-970 - Cidade: Mogi-Guaçu - SP - País: Brasil
Pessoa de Contato: Robson Laprovitera ([email protected])
BUREAU VERITAS CERTIFICATION
60 avenue du Général de Gaulle - 92046 Paris - La Défense Cedex - FRANÇA
Tel: + 33 1 41 97 02 05 - Fax: + 33 1 41 97 02 04
www.certification.bureauveritas.fr
Pessoa de Contato para o Brasil: Maria Augusta Godoy ([email protected])
Pessoa de contato para outros países: Héloïse d’Huart ([email protected])
Data da auditoria inicial: 1º a 5 de março de 2010
Código de registro do certificação: BV-FM/COC-002977 - data de certificação: 14/09/2010
Auditor-líder e redator do relatório: José Ferraz da Silva e Maria Augusta Godoy
Referência do documento: PAR002977100502BR. Versão 12.0
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CONTEÚDO
1 - Resumo................................................................................... Erro! Indicador não definido.
2 - Contexto legislativo, administrativo e estatutário ............... Erro! Indicador não definido.
3 - Descrição de gestão florestal ......................................................................................... 4
3.1 3.2 3.3 3.4 -
Descrição da floresta, sua história e contexto regional ..........................................................4
Descrição geral do sistema de gerenciamento.....................................................................12
Resumo do plano de gerenciamento ....................................................................................13
Potencial área excluída.........................................................................................................22
4 - Padrão(s) ........................................................................................................................ 24
4.1 - Referencial(s) de gestão florestal usado durante a(s) auditoria(s).......................................24
4.2 - Adaptação do referencial e comentários de interessados....................................................24
A. Auditoria inicial .............................................................................................................. 24
5 - Base de avaliação .......................................................................................................... 24
5.1 5.2 5.3 5.4 -
Resumo do processo de auditoria(s) ....................................................................................24
Composição da(s) equipe(s) de auditoria .............................................................................29
Modalidades para coleta de informações .............................................................................30
Identificação e consulta de interessados ..............................................................................36
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 -
Principais pontos fracos e fortes...........................................................................................37
Resultados de avaliação com relação ao referencial do FSC..............................................37
Elementos sujeitos a controvérsia ........................................................................................44
Solicitação(s) de Ação(s) Corretiva(s) Maior(es) previamente detectada ............................44
Solicitação(s) de Ação(s) Corretiva(s) Menor(es) Pendente(s) e Recomendações.............52
6 - Observações de auditoria ............................................................................................. 37
7 - Escopo da certificação .................................................................................................. 54
7.1 - Restrição geográfica para a entidade florestal .....................................................................54
7.2 - Restrição no nível do produto florestal .................................................................................54
8 - Decisão de certificação ................................................................................................. 54
8.1 - Propostas com relação à decisão de certificação ................................................................55
8.2 - Decisão de certificação.........................................................................................................55
9 - Apêndices....................................................................................................................... 56
9.1 - Revisão de parceiros seguindo a auditoria inicial.................................................................56
9.2 - Respostas a interessados.....................................................................................................57
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1 - Resumo
O Bureau Veritas Certification (BV) é uma organismo de certificação acreditado pelo
Forest StewardShip Council (FSC), e é atualmente responsável por desempenhar
procedimentos de auditoria anuais para os próximos cinco anos na International Paper
do Brasil Ltda. Essas auditorias são desempenhadas para avaliar as atividades
relacionadas à gestão florestal de acordo com os Princípios e Critérios do FSC.
A International Paper do Brasil Ltda. produz madeira oriunda de florestas de
Eucalyptus spp para o fornecimento de celulose e plantações de papel e inclui a
produção de sementes e clones híbridos de Eucalyptus spp. Também faz parte de
suas atividades: produção de sementes, plantação, manutenção, colheita e transporte
de madeira. O escopo da Certificação compreende 88.688 ha dentro de 94 Unidades
de Gerenciamento Florestal.
A Pré-Auditoria e Auditoria Inicial desempenhada pelos auditores do BV foram
baseadas na adaptação do padrão genético FM do FSC da BV, referencial RF03 FSC
FM - versão 3.3, incluindo indicadores que melhor retratam a realidade nacional. A
adaptação foi feita para a certificação de plantações florestais. O padrão foi submetido
à aprovação da Iniciativa Nacional, pesquisadores ligados a universidades, institutos
de pesquisa, agências ambientais, ONGs, Sindicatos dos Trabalhadores Sociais e
Ambientais e outros interessados.
A equipe de auditoria avaliou todas as exigências do padrão e verificou que a
International Paper do Brasil Ltda. cumpriu com as exigências nas suas unidades de
gerenciamento. Apesar de sete (7) Ações Corretivas Menores terem sido levantadas, o
sistema de gerenciamento está sendo implementado consistentemente nas áreas
cobertas pelo escopo do certificado. Três (3) Ações Corretivas Maiores foram
levantadas pelo Comitê de Certificação e uma auditoria complementar foi
desempenhada para avaliar a conformidade com os Princípios e Critérios do FSC.
Essas três (3) Ações Corretivas foram fechadas antes da emissão do certificado.
Esse relatório público resume as informações apresentadas no relatório de auditoria
inicial e apresenta a observação dos auditores coletadas durante as avaliações de
campo, bem como os resultados da consulta pública.
2 - Contexto legislativo, administrativo e estatutário
Para serem implementadas, as reivindicações legais de unidade de gerenciamento
precisam de procedimentos de licença ambientais de entidades competentes, das
quais as exigências de estudos ambientais são requeridas para determinação de
ações de mitigação/compensação.
É exigida a posse legal de terra , concessão, contratos de concessão ou locação.
O estabelecimento segue regras apoiadas pela lei federal implementadas pelo INCRA
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A Licença Ambiental para a
implementação de projetos florestais segue o Código Florestal, estabelecido na
federação pelo Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e Recursos Naturais Renováveis,
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uma agência ligada ao Ministério do Meio-Ambiente (MMA). As Ações no Estado de
São Paulo estão ligadas à Secretaria do Estado para o Meio-Ambiente, que concede à
CETESB (Empresa de Tecnologia Sanitária Ambiental) o poder de licença. A licença
florestal para plantações exóticas não é exigida no Estado de São Paulo.
Assuntos relacionados ao uso de recursos hídricos, tais como concessão do uso de
água, são regulados em nível federal pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente
Urbano, autarquia ligada ao MMA. Em nível estatal, é a jurisdição do DAEE
(Departamento de Água e Energia do Estado de São Paulo).
3 - Descrição de gestão florestal
3.1 - Descrição da floresta, sua história e contexto regional
3.1.1 - Descrição e identificação geral
a) Empresa de Gestão florestal / proprietário: INTERNATIONAL PAPER DO
BRASIL LTDA.
Endereço: Rodovia SP 340, km. 171
CEP: 13840-970
Cidade: Mogi-Guaçu - SP
País: BRAZIL
Status legal: ativo
Código de identificação legal: 52.736.949/0001-58
Telefone: + 55 19 3861 8278
Fax: + 55 19 3861 8210
E-mail: [email protected]
Website: www.internationalpaper.com
Número de funcionários: 2590
Faturamento anual: confidencial
Presidente da Empresa de Gestão Florestal: Sra. Jean Michel Ribieras
Gerente da Empresa de Gestão Florestal: Sr. Armando Storm Santiago
Pessoa de contato (responsável pela certificação do FSC): Sr. Robson Oliveira
Laprovitera
Responsável pela marca registrada do FSC: Sr. Robson Laprovitera
b) Atividade
Tipo: Produção e fornecimento de toras de madeira oriundas de florestas de
Eucalyptus spp. para fornecimento para fábricas de celulose e grupo de papel,
incluindo as atividades de produção de semente e clones híbridos de eucalipto,
plantação, manutenção, colheita e transporte de madeira.
Atividade detalhada: A International Paper Company foi criada em 1898.
Recentemente, a absorção das empresas Union Camp (1999) e Champion
International (2000) criou a maior empresa de papel e produtos florestais do
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mundo. Atualmente, a International Paper é uma líder global e tem 65 mil
funcionários.
A administração global da International Paper está localizada em Memphis,
Tennessee. A empresa opera em vinte países das Américas, Europa e Ásia, e
exporta para mais de 120 países.
A empresa iniciou suas atividades no Brasil em 1960, com a aquisição do
controle de participação da Panamericana Têxtil. A celulose e planta de papel
foram implementadas na cidade de Mogi-Guaçu-SP. A aquisição da Champion
International Corp. pela International Paper Co, em 19 de junho de 2000,
promoveu, em outubro de 2000, a mudança no nome da empresa Champion
Papel e Celulose Ltda. para International Paper do Brasil Ltda.
A Paper International tem duas áreas de negócios no Brasil:
• Área de Celulose e Negócios de Papel – Envolve Unidades de Papel
para Impressão e Escrita, com Celulose e Plantações de Papel
localizadas em Mogi-Guaçu e Luiz Antônio (SP). Além disso, a Empresa
tem outra Plantação de Papel em Três Lagoas (MS), que produz papéis
sem revestimento brancos e coloridos.
Área Florestal – Responsável pelo fornecimento de madeira das fábricas da
International Paper do Brasil e pela gestão de todas as operações florestais da
empresa. Ela tem uma pesquisa avançada e um centro de desenvolvimento
florestal, com laboratórios e pesquisadores e nas mais diversas especialidades,
com o objetivo de melhorar a qualidade e a produtividade de florestas e
proteger o meio-ambiente, contribuindo para que a International Paper tenha
um papel importante no setor florestal.
Figura 1: Plantações florestais e planta de papel e celulose localizadas em Luiz Antônio e MogiGuaçú
A International Paper no Brasil atualmente emprega aproximadamente 2.590
pessoas em suas unidades, e apóia as comunidades onde eles trabalham ou
moram.
No total, a empresa tem por volta de 102.000 ha de terra, 72.000 ha de
plantação de eucalipto e 25.000 ha para conservação da natureza. Além disso,
a empresa tem 12,112 ha sob contratos de locação para propósitos de
plantação. As propriedades da empresa estão localizadas em três regiões
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administrativas: Região I, II (Estado de São Paulo) e III (Estado de São Paulo e
Minas).
A unidade de gerenciamento tem a seguinte estrutura de gestão:
- Diretor Florestal (Armando Santiago)
- Gerente de Reflorestamento (Valdemir Brunheroto)
- Gerente de Colheita Florestal (Eduardo Possamai)
- Gerente Florestal de P&D (Luis Fernando Silva)
- Gerente de Planejamento Florestal e Inventário (Fabiano Rodrigues)
- Gerente de Sistemas de Gestão e Sustentabilidade (Robson Laprovitera).
Nome da empresa autorizada pelo diário florestal: INTERNATIONAL
PAPER DO BRASIL LTDA.
Endereço: Rodovia SP 340, km. 171
CEP: 13840-970
Cidade: Mogi-Guaçu - SP
País: BRAZIL
Status legal: ativo
Código de identificação legal: 52.736.949/0001-58
Telefone: + 55 19 3861 8278
Fax: + 55 19 3861 8210
e-mail: [email protected]
Website: www.internationalpaper.com
Número de funcionários: 2590 (fábrica + unidade de gerenciamento)
Número de funcionários: 1350 (unidade de gerenciamento)
Faturamento anual: confidencial
Número de trabalhadores florestais (incluindo contratados): (350 contratados e
1000 subcontratados)
Presidente da empresa de Gestão Florestal: Sra. Jean Michel Ribieras
Gerente da empresa de Gestão Florestal: Sr. Armando Storm Santiago
Pessoa de contato (responsável pela certificação do FSC): Sr. Robson Oliveira
Laprovitera
Responsável pela marca registrada do FSC: Sr. Robson Laprovitera
Atividade
Tipo: Idem ao item empresa de Gestão Florestal / proprietário
Atividade detalhada: Idem ao item empresa de Gestão Florestal / proprietário
c) Proprietário florestal:
A empresa é proprietária de 101.343 ha de terra, dividida em 97 UMFs
(Unidades de Manejo Florestal) e gerencia 12,112 ha sob contratos de locação,
que não estão incluídos no escopo da certificação, mas as atividades são
desempenhadas com os mesmos princípios de suas próprias terras.
Entretanto, a empresa decidiu retirar do escopo o certificado do FSC três UMFs
independentes (12.557 ha) de suas próprias, conforme detalhado a seguir.
Nesse aspecto, a área total a ser incluída no escopo de certificação é 88.688
ha.
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No caso dessas três propriedades (Horto Gramado, Horto Santa Fe A e Horto
Santa Terezinha), a empresa decidiu excluir essas propriedades do escopo da
certificação devido ao fato de elas apresentarem pesquisa com organismos
geneticamente modificados (OGMs). No total, há aproximadamente 32 ha de
pesquisa de OGMs não-comerciais em três UMFs, com o objetivo de reduzir a
lignina e aumentar a quantidade de celulose nos tecidos das plantas.
Essas três UMFs não incluídas no escopo do certificado constituem 12,557 ha,
conforme demonstrado no Quadro 1. Essas UMFs estão localizadas na Região
I (Brotas e Mogi Guaçu) e II (São Simão).
UMF
Quadro 1: Visão Geral das áreas excluídas do escopo de certificação do FSC.
Outros –
Área de
Área de
Área de
Total
FAVCs
estradas,
pesquisa
plantação
Conservação
(ha)
infraestrutura OMG (ha)
(ha)
(ha)
(ha)
(ha)
Horto Santa
Terezinha
Horto Santa Fé A
Horto Gramado
Total
3.420
2.667
644
101
8
0
3.547
5.590
12.557
2.552
4.118
9.337
786
1.189
2.619
189
279
569
20
4
32
0
0
0
Há barreiras físicas para controlar a disseminação da plantação e o
monitoramento está sendo feito de acordo com as recomendações da CTNBio.
Até o final do programa de pesquisa, todas as árvores restantes serão colhidas
e incineradas.
A conclusão da equipe de auditoria é de que a existência dessas áreas não
implica na demonstração da empresa de um compromisso a longo prazo para
alcançar o FSC P&C (Critério 1.6) devido a:
A empresa também ter se comprometido (formalmente, por escrito) a
não usar qualquer material produzido para uso comercial. Todo material
colhido com propósitos de pesquisa foi ou será queimado.
As áreas de pesquisa são muito pequenas (8ha, 3,92ha e 20ha),
limitadas, incluídas dentro de áreas muito maiores e bem controladas.
Os principais objetivos dessas partes de pesquisa são identificar e
selecionar árvores de Eucalyptus sp. modificadas geneticamente, para
reduzir o uso de materiais químicos, pelo aumento do conteúdo de fibra
e diminuição do conteúdo de lignina na madeira, para melhorar o
processo de produção de celulose no mesmo processo.
Em cada uma das partes de pesquisa, a empresa tinha autorização
legal apropriada e eles estavam operando em conformidade com todas
as exigências legais: estabelecimento de zonas de amortecimento,
quando necessárias, monitoramento, queima de material, etc. A equipe
de auditoria visitou algumas dessas áreas.
A equipe de auditoria do Bureau Veritas Certification avaliou a situação por
visita a campo e investigou esse assunto com a empresa, solicitando
documentos e provas, e chegou à conclusão de que a pesquisa em questão
não compromete o compromisso de longo prazo com o FSC P&C.
Assim, para cumprir com a política do FSC sobre organismos geneticamente
modificados (FSC-POL-30-602) e sobre a política do FSC sobre certificação
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parcial (FSC-POL-20-002), a área total das UMFs contendo essas partes de
pesquisa não foi incluída no escopo do certificado. Consequentemente, a IP
está requerendo Certificação Parcial.
As atividades não-florestais assumidas pela empresa incluem uma plantação
de celulose e papel industrial, assim como atividades de mineração em baixa
escala para construção de estradas ou viveiro. Em algumas UMFs, a Empresa
permite que a comunidade local utilize as áreas de plantação para produção de
mel. Isso é considerado uma atividade de baixo impacto e não prejudica a
conformidade com o FSC P&C.
d) Descrição de propriedade legal e usos aplicáveis a florestas e terra
constituindo parte do campo do auditor de cobertura aplicável
Resumo de propriedade legal da organização em questão:
Resumo de propriedade legal e direito habitual (legal e tradicional) das
diversas partes excluindo a organização que está aplicando:
Resumo de atividades não-florestais executadas à floresta avaliada que
são assumidas pela organização certificada ou qualquer outra parte:
A empresa possui 101.343 ha de terra dividida em 97 UMFs e gerencia 12.112
ha sob contratos de parceria, que não estão incluídos no escopo de
certificação. A empresa decidiu retirar do escopo do certificado do FSC três
UMFs independentes (12.557 ha) do seu próprio. Com relação a isso, a área
total a ser incluída no escopo do certificado é 88.688 ha (62.515 ha de áreas de
plantação e 21.721 ha de áreas de conservação).
A equipe de auditoria verificou que um interessado do município de Santa Rita
do Passaquatro considerou-se prejudicado em um processo de aquisição de
terra pela IP. O procedimento está relacionado ao uso de 22 ha pela IP, e foi
executado judicialmente. Essa reclamação formal foi avaliada pela equipe de
auditoria, que solicitou aos gerentes da empresa documentos para demonstrar
a compra legal e sem complicação da terra acima mencionada. Os documentos
foram revisados e com informações sobre processo de reintegração de posse
pela empresa que foi demonstrada e concedida pelo Governo. Todas as provas
foram dadas à equipe de auditoria.
De acordo com a empresa, quaisquer outras disputas de terra são identificadas
e tratadas judicialmente, de maneira transparente e estritamente dentro da lei.
Outras atividades não-florestais assumidas dentro da área avaliada estão
relacionadas à produção de mel (usada por alguns membros da comunidade) e
eventual mineração para obter matéria-prima para manutenção de estrada.
Não houve caso de usos habituais pelas pessoas localizadas nas áreas ao
redor das unidades de gerenciamento.
3.1.2 - Descrição de estande florestal
a) Descrição da(s) floresta(s)
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Tipo de floresta: subtropical, tropical
Lista das principais espécies, em particular espécies comercializadas e
outras espécies integradas no campo de aplicação ou cobertura do
certificado (apelação botânica e comum):
Nome comum Nome científico
Eucalipto
E. grandis,
Eucalipto
E. urophylla,
Eucalipto
E. camaldulensis,
Eucalipto
E. tereticornis,
Eucalipto
E. globulus
Híbridos de Eucaliptus grandis x Eucaliptus urophylla prevalecem no campo.
Composição de estande florestal dominante: folhosas
Localização da floresta: Regional 1
Latitude L/O: 22 graus 19 minutos
Longitude N/S: 46 graus 58 minutos
Área florestal auditada total: 30,530 ha, da qual:
Administrada pela empresa privada: 30.350 ha
Administrada pelo governo: 0 ha
Administrada pela comunidade: 0 ha
Floresta de produção de madeira: 21.293 ha
Classificada como "plantação": 21,293 ha (terras próprias)
Primariamente regenerada pelo reflorestamento ou por uma
combinação de reflorestamento e pode dos caules plantados:
21.293 ha
Regenerado primariamente pela regeneração natural ou pela
combinação de regeneração natural e poda dos caules
regenerados naturalmente: 0 ha
outros (estradas, infraestructura, etc): 1.894 ha
terra florestal e não-florestal protegida de colheita comercial da
madeira e primariamente administrada com objetivos de
conservação: 7.163 ha
a produção do NTFPs ou serviços: 0 ha
floresta classificada como “floresta de alto valor de
conservação”: 1.109 ha
Localização da floresta: Regional 2
Latitude L/O: 21 graus 35 minutos
Longitude N/S: 47 graus 16 minutos
Área florestal auditada total: 37.687 ha, da qual:
Administrada pela empresa privada: 37.687 ha
Administrada pelo governo: 0 ha
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Administrada pela comunidade: 0 ha
Floresta de produção de madeira: 28.044 ha
Classificada como "plantação": 28.044 ha
o Regenerado primariamente pelo reflorestamento ou por uma
combinação de reflorestamento e poda dos caules plantados: 28.044 ha
Regenerado primariamente pela regeneração natural ou pela
combinação de regeneração natural e poda dos caules regenerados
naturalmente: 0 ha
outros (estradas, infraestrutura, etc): 1,684 ha
terra florestal e não-florestal protegida de colheita comercial de
madeira e administrada primariamente com objetivos de conservação: 7.958
ha
a produção de NTFPs ou serviços: 0 ha
floresta classificada como “floresta de alto valor de
conservação": 4.859,33 ha
Localização da floresta: Regional 3
Latitude L/O: 20 graus 51 minutos
Longitude N/S: 47 graus 25 minutos
Área florestal auditada total: 20.651, da qual:
Administrada pela empresa privada: 20,651 ha
Administrada pelo governo: 0 ha
Administrada pela comunidade: 0 ha
Floresta de produção de madeira: 13,178 ha
Classificada como "plantação": 13,178 ha
o Regenerado primariamente pelo reflorestamento ou por uma
combinação de reflorestamento e poda dos caules plantados: 13,178 ha
Regenerado primariamente pela regeneração natural ou pela
combinação de regeneração natural e poda dos caules regenerados
naturalmente: 0 ha
outros (estradas, infraestrutura, etc): 874 ha
terra florestal e não-florestal protegida de colheita comercial de
madeira e administrada primariamente com objetivos de conservação: 6,600
ha
a produção de NTFPs ou serviços: 0 ha
floresta classificada como “floresta de alto valor de
conservação": 2.016,26 ha
b) Lista de valores de alta conservação presentes
IP identificou cinco tipos de Valores de Alta Conservação, conforme a
seguir:
HCV 1.1 – Concentrações de valores de biodiversidade significantes global,
regional ou nacionalmente – Áreas Protegidas. – AVC identificado para FAVC
São Marcelo.
HCV 1.2 - Concentrações de valores de biodiversidade significantes global,
regional ou nacionalmente – Espécies ameaçadas ou em extinção – AVC
identificado tanto para FAVC Cara Preta quanto para FAVC Dois Córregos.
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HCV 1.3 - Concentrações de valores de biodiversidade significantes global,
regional ou nacionalmente – Espécies endêmicas – AVC identificado para
FAVC Águas Virtuosas.
HCV 3 – Áreas florestais que estão dentro ou contém ecossistemas raros,
ameaçados ou em extinção - AVC identificado para FAVC Águas Virtuosas.
HCV 4.1: Áreas florestais que fornecem serviços básicos de natureza em
situações críticas – Florestas críticas de bacias hidrográficas – AVC
identificado para FAVC Florestas das Águas Perenes.
AVC 2, 5 e 6 não estão identificados dentro das áreas do IP.
Lista de pesticidas químicos usados dentro da área florestal e razão para o
seu uso:
Nome Comercial
Ingrediente Ativo
Actara 250 WG
Tiametoxam
Agrimaicin 500
Oxitetraciclina + sulfato de cobre
Aliette
Etil fosfatos
Amistar 500 WG
Bion 500 WG
Cercobin 700 WP
Cobre Sandoz BR
Collis
Derosal 500 SC
Derosal Plus
Dipel
Dipel PM
Euparen M 500PM
Folicur 200 CE
Hokko Kasumin
Monceren 250 SC
Mycoshield
Orthocide 500
Recop
Ridomil
Rovral SC
Rubigan 120 CE
Rubigan 120 CE
Savey PM
Vertimec 18 CE
Fordor 750 WG
Scout
Roundup
Glifosato Fersol 480
Atta-Mex
Mirex S
Dinagro-S
Evidence 700 WG
Azoxistrobina
Acibenzolar-S-metil
Tiofanato-metil
Óxido de cobre
Boscalida + Cresoxim-metílico
Carbendazim
Carbendazim + Tiram
Bacillus thuringiensis
Bacillus thuringiensis
Tolifluanida
Tebuconazol
Kasugamicina
Pencicurom
Oxitetraciclina
Captan
Oxicloreto de cobre
Metalaxil-M e Mancozebe
Iprodiona
Fenarimol
Fenarimol
Hexitiazox
Abamectina
Isoxaflutole
Glifosato
Glifosato
Glifosato
Sulfluramida*
Sulfluramida*
Sulfluramida*
Imidacloprida
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* Produtos presentes na listagem pesticidas considerados proibidos pelo FSC,
mas que a empresa conseguiu concessão de uma derrogação de pesticidas
temporários do FSC.
c) Lista de categoria de produtos incluídos no escopo do certificado
conjunto do FM/COC e, por isso, disponível para a venda como produtos
certificados do FSC:
Toras de eucalipto (espécies e híbridos listados anteriormente neste relatório)
enviado à fábrica para produção de celulose e papel.
3.1.3 - Amostragem e produção
Não aplicável
3.1.4 - Tipo de candidatura para certificação
Tipo de certificado:
UMF Múltiplo
Normal
Número total de UMFs no escopo do certificado: 94
Número de UMFs e área florestal no escopo que são:
Menos de 100 ha: 0 UMF que é 0 ha;
De 100 a 1000 ha: 0 UMF que é 0 ha;
De 1000 a 10 000 ha: 0 UMF que é 0 ha;
Mais de 10.000 ha na área: 94 UMF que é 88.688 ha.
Conforme com critérios de eligibilidade do SLIMF: 0 UMF que é 0 ha.
3.2 - Descrição geral do sistema de gerenciamento
3.2.1 - Princípios de gerenciamento:
Princípios florestais:
A International Paper desenvolveu suas plantações comerciais baseadas
primariamente na reprodução de híbridos das espécies Eucalyptus grandis x
Eucalyptus urophylla, que atualmente atinge 42 m3/ha/ano de média anual de
crescimento.
Todo o sistema de pesquisa para os diversos estágios de produção da
Empresa é designado por técnicos e pesquisadores especializados, mas são
mantidos contratos com pesquisadores e consultores de instituições de
pesquisa, como universidades públicas e privadas, fundações e institutos.
Toda produção de plântulas usadas para plantação é feita em infantaria
específico, com híbridos desenvolvidos pela empresa.
Na preparação do solo, é usado o cultivo mínimo para plantação de plântulas,
essas devem ser colhidas em 7 anos, colhidas e trazidas para os limites dos
estandes e empilhadas mecanicamente. Toras de madeira são transportadas
por caminhões tirados de pátios de toras das fábricas de celulose e papel em
Mogi-Guaçu e Luiz Antônio.
Após a colheita, as plantações podem ter sua decepagem conduzida, ou o
material genético substituído por outro mais produtivo ou adaptado àquele
material genético do local.
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Colocando em prática e objetivos de gerenciamento:
Garanta a produção sustentável de madeira para o fornecimento de unidades
de produção de celulose e papel, valorizando o uso racional de recursos
florestais, a conservação de ecossistemas naturais e sustentabilidade dos
negócios florestais a longo, médio e curto prazo.
3.3 - Resumo do plano de gerenciamento
Considerações de eficiência à história florestal: A gestão florestal da empresa
abrange atividades operacionais, apoio operacional e pesquisa e
desenvolvimento, conforme segue:
- Seleção de três espécies:
O programa de reprodução da empresa começou nos anos 60, com a
importação de sementes de Eucalyptus da Austrália para reproduzir as
populações de melhoria de base. Entre mais de 600 espécies de Eucalyptus, a
empresa escolheu trabalhar de forma mais intensa com as espécies E. grandis
e E. urophylla, devido ao maior potencial de crescimento da E. grandis, maior
adaptabilidade da E. urophylla a solos adversos e condições climáticas e a
possibilidade de reprodução de híbridos entre essas duas espécies e, então,
combinar
o
potencial
crescimento
da
E. grandis com a adaptabilidade da E. urophylla em um único material por meio
de pomares de produção de semente, e subsequentemente pela propagação
vegetal. Mais recentemente as espécies E. camaldulensis, E. tereticornis e E.
globulus foram introduzidas no programa de reprodução da International Paper.
As duas primeiras, com o objetivo de fornecer híbridos de E. grandis x E.
urophylla com tolerância aumentada para solos áridos e arenosos, enquanto
que a E. globulus objetiva o estímulo em melhorias de qualidade de madeira
para produção de celulose e papel. A estratégia de combinação dessas
espécies está sendo desempenhada por populações sintéticas, nas quais
híbridos de E. grandis x E. tereticonis / E. camaldulensis e E. urophylla x E.
globulus estão sendo reproduzidos. Após esse estágio, híbridos simples serão
recombinados, gerando, desse modo, híbridos compostos por quatro espécies,
por exemplo, (E. grandis x E. tereticonis / E. camaldulensis) x (E. urophylla x E.
globulus). No futuro, a introdução de outra espécie, E. pellita, é esperada para
adicionar maior tolerância a doenças a materiais genéticos que compõem as
populações de reprodução atuais.
- Condução de Inventário Florestal Contínuo:
O principal objetivo do Inventário Florestal Contínuo é monitorar o crescimento
das florestas de eucalipto e gerar estimativas confiáveis para o atual estoque
de madeira e para a produção em anos futuros. Espécies usadas nas
plantações são cuidadosamente selecionadas pelo programa de reprodução
desenvolvido pela empresa, de acordo com o local, produção e adaptabilidade.
Essa informação é a base para o planejamento estratégico do fornecimento
para as unidades de Mogi-Guaçu e Luis Antônio. A coleta de dados é feita por
amostragem, com a intensidade de uma parte de 400m² para cada 12 ha de
floresta plantada. As medidas são desempenhadas nos anos 2, 4 e 6 da data
de plantação da floresta. Na última medição, antes do corte raso, por exemplo,
6º ano, é usado a intensidade de amostragem da primeira parte a cada 6 ha.
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Esse aumento no número de partes antes do corte raso garante maior
confiabilidade de estimativas de volume geradas para a data de colheita.
Os dados são coletados pela medição do DBH (diâmetro na altura do peito) e a
altura das árvores na parte. Quando as informações de campo são coletadas,
os dados são inseridos na base de dados e calculados usando o Sistema de
Inventário Florestal. Dezenas de equações matemáticas que, a partir de dados
parciais de inventário, geram estimativas de volume na data de coleta de dados
e, também, para que anos futuros sejam registrados no sistema.
Figura 4: Procedimentos de inventário florestal.
A empresa tem um procedimento específico para o inventário florestal, que
determina esse processo de implementação (PIF-002) em mais detalhes.
Com relação às florestas nativas, há muitos experimentos de pesquisa que
monitoram a dinâmica e desenvolvimento de áreas naturais (fauna e flora)
dentro das UMFs da Empresa. Esses experimentos estão sendo
desempenhados dela Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Botânica
(IBt), Instituto de Pesquisa Florestal (IPEF), Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
As atividades de pesquisa estão relacionadas a:
• Uso de Artrópodes como Bioindicadores em florestas naturais;
• Monitoramento da comunidade florestal do Parque São Marcelo;
• Interação entre planta e polinizadores para restauração das florestas;
• Fertilidade do solo e sua relação à dispersão da semente;
• Monitoramento das Bacias Hidrográficas;
• Dinâmicas florestais em áreas sob restauração;
• Biodiversidade, restauração e planejamento ambiental para detentores
de florestas.
- Plano para Fornecimento de Matérias-Primas Florestais:
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Baseado nas estimativas de produção para os próximos anos, gerado pelo
processamento de inventário florestal e os dados no registro da floresta, o
Plano de Colheita Integrado é formulado por um período de cinco anos. Esse
plano tem como objetivo definir "onde" e "quando" as florestas serão cortadas,
para fornecer aos moinhos. Um software que utiliza programação linear como
uma ferramenta para a otimização de resultados é usado pelo planejamento.
Além de ajudar no planejamento da produção dos próximos cinco anos, o
software gera informações externas / sugere alternativa que permite que
cenários sejam observados dentro de um longo período.
Os resultados gerados pelo modelo de otimização são analisados, para
alcançar um refinamento do planejamento anual, sendo ajustado de acordo
com a viabilidade técnica e operacional do planejamento. Baseado em
resultados anuais, é cumprido o planejamento a curto prazo, que consiste em
fazer o planejamento da colheita mensalmente, e adota a idade e viabilidade
da cultura colhida de acordo com a região e a estação como critério, conforme
ilustrado na Figura 5 abaixo.
Figura 5: Exemplo de planejamento de colheita na UMF de Santa Fé. Cada cor representa o
período de colheita de três meses.
Esse procedimento é desempenhado anualmente antes do fechamento do
Planejamento Operacional. Após a definição no Planejamento de Colheita para
o próximo ano, é disponibilizado para todos os usuários pelos relatórios da
empresa.
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- Topografia e Atividades GIS
Atividades topográficas desenvolvidas pela empresa incluem a organização de
pesquisas planimétricas e planialtimétricas, demarcações de estradas para
planejamento, colheita e transporte, demarcação de mini terraços e cumes, que
objetivam o direcionamento do fluxo da superfície da água de estradas,
minimizando infiltrações e prevenindo erosão, Demarcação de Linhas de
Contorno conforme definido pela análise dos enredos da inclinação e
características de solo, Demarcação de áreas de preservação permanente e
Reserva Legal, e Redistribuição de terras em estandes.
Figura 6: Sistemas de Terraço
As atividades GIS incluem mapeamento digital, da qual as informações
coletadas de pesquisa de campos são processadas, analisadas e corrigidas
por um software que permite a preparação de planilhas para a análise de áreas
e eventos, como o monitoramento de plantação e colheita, tipo de solo, locação
de UMFs, definições de APP, RL, estradas. Isso consiste de uma linguagem
global por meio de símbolos, cores, gráficos, etc., representando temas
diferentes em algumas áreas com propósitos diferentes. A manutenção da
base cartográfica e realizada pelas edições executadas após quaisquer
mudanças ou aquisição de áreas com a atualização e referência às pesquisas
conduzidas no campo. Esse trabalho após as pesquisas é um fator chave para
o banco de dados cartográficos a ser atualizado para cumprir com objetivos de
operações florestais. Qualquer mudança ou correção feita na base física de
mapas atualizarão consistentemente os dados físicos no Sistema Florestal. Ao
incluir ou apagar quaisquer dados, é necessário desempenhar operações no
Sistema Florestal, como correções futuras podem ocorrer. Após a isenção de
pesquisas e atualizações no Sistema Florestal, os mapas estarão disponíveis
via intranet.
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Outras ferramentas, como produtos de sensores remotos (imagem de radar,
imagens de satélite e fotografias aéreas) que apóiam a preparação de projetos
sobre locais, pesquisas e estudos de áreas sob a negociação, subdivisões de
negociação, local de áreas degradadas, também são usados, além de ser
material de apoio em análises espaciais de um lugar particular.
O uso de imagens de satélite para planejamento ambiental de unidades de
gestão florestal in Brotas é ilustrado pela foto a seguir.
Figura 7: Exemplo de imagem de satélite para planejamento florestal.
A empresa tem procedimentos específicos de topografia e conservação do
solo, que estabelece a execução desses processos com mais detalhes (TOP001 e MAN-009).
- Produção de Plântula
Plântulas são cultivadas nos viveiros da própria empresa no Jardim de MogiGuaçu, com capacidade de produzir 16 milhões de plântulas de eucalipto, que
são apropriados para plantação entre 90 e 120 dias. O modelo de produção
prioriza o micro-corte, e todo o processo é explicado como demonstrado abaixo
e mais detalhado no fluxograma do processo do viveiro.
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Figura 8: Processo do viveiro
A empresa tem um procedimento específico de produção de plântula, que
estabelece em uma maneira mais detalhada os estágios desse processo (VIV002).
- Reflorestamento
As atividades de implantação e manutenção florestal são executadas baseadas
no princípio de lavoura mínima, que tem premissas como a interferência
mínima no solo, objetivando a sustentabilidade e produtividade de locais
florestais.
A empresa tem um procedimento específico de reflorestamento, que
estabelece de maneira mais detalhada das etapas desse processo (REF-001).
- Brigada de incêndio florestal
As seguintes ações são preventivas tomadas pela brigada de incêndio florestal:
- Treinamento de funcionário pra cumprir com esse cenário de emergência, de
acordo com o perfil ambiental da função;
- Inspeções mensais do equipamento de depósito de PAEs – Planos de
Emergência (Regiões 1, 2 e 3) e verificação das condições de uso do
equipamento disponível para direcionar situações de emergência, incluindo a
data de validade daqueles que a tem. O equipamento acima mencionado é:
tambores para remoção de lixo, amortecedores, enxadas, enxadão, pá,
machados, rodos, foices, bomba de mochila, mangueiras, pulverizador de jacto,
válvula de y, chave-inglesa, extintores de incêndio, máscaras para poeira e
vapores orgânicos, luvas de nitrila e óleo, capacetes de segurança, fita zebra,
cones para sinalização, óculos de segurança, pá não brilhante, luz antiexplosão, cobertor absorvente e mala de kit de contensor e ascarel;
- Conscientizar todos os fornecedores de serviço de como proceder no caso de
incêndios florestais por meio da integração ambiental e da segurança;
- Manutenção de espaços que impedem a propagação de incêndios,
consistindo do controle da grama existente. Essa operação pode ser
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desempenhada pela capinagem mecânica (corte e gradagem) e/ou controle
químico de erva-daninha (usando herbicidas);
- Torres de observação equipadas com binóculos e telescópios, com o objetivo
de detecção de locais que inibem a propagação de incêndios;
- Checagem com caminhões de água que devem ser utilizados, quando
necessário, no caso de queima controlada de cana de açúcar próximas à área
reflorestada da empresa;
- No início da chamada de incêndio, o motorista do caminhão-pipa checa
visualmente se todos os instrumentos (amortecedores, enxadas, enxadão, pá,
machados, rodos, foices, bomba de mochila, mangueiras, pulverizador de jato,
comunicadores de rádio fixo para operações no caminhão) estão em condição
perfeita pelo teste da bomba de água e do caminhão-pipa;
- Informa os vizinhos das florestas, por carta, sobre os riscos de incêndio e
procedimento para comunicação em caso de início de um incêndio;
- De acordo com o nível do risco de incêndio, junto com o funcionário no
trabalho, há uma equipe de emergência, que consiste de trabalhadores
florestais e caminhões-tanque, apoiados pelas torres de observação;
- Informa por sinais, pôsteres ou outros meios sobre medidas preventivas.
- Formulário de Incêndio Florestal: nesse formulário você pode encontrar toda
informação necessária, tal como: EPP (Equipamento de Proteção Pessoal),
prejuízos, Instruções de Emergência, entre outros.
- Colheita Florestal
Para a produção sustentada de madeira de eucalipto, a poda de áreas
planejadas para o ano em questão é desempenhada pela Colheita Florestal,
cuja estratégia é estabelecida no documento “Planejamento de Colheita
Florestal", disponível no “Sistema Florestal” e pelos mapas na intranet. As
UMFs e estandes a serem colhidos, e qual época do ano que esse
procedimento acontece, são indicados nesse Planejamento.
Em geral, o processo se inicia com a poda e derrubada de árvores com idade
entre seis e sete anos, desempenhadas com o equipamento Feller Buncher.
Então, a volta é feita com o uso de ferramentas e com um machado ou uma
motosserra. Árvores são extraídas por equipamentos mecânicos chamados
Skidder ou Clambunk, e, finalmente, a madeira é colocada em toras por uma
escavadora hidráulica com uma cabeça adaptada.
O processo de colheita florestal é ilustrado na figura abaixo.
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Figura 9: Processo de Colheita.
A empresa tem um procedimento específico de colheita florestal, que
estabelece de maneira mais detalhada as etapas desse processo (CFL-002).
- Pesquisa e Desenvolvimento Florestal
Pesquisas objetivam os modelos de desenvolvimento de florestas plantadas,
que fornecem matérias primas da mais alta qualidade para as unidades
industriais da empresa, usando técnicas avançadas e princípios de
sustentabilidade de produção florestal.
As etapas nesse processo são definidas e detalhadas no procedimento SFL003.
A) Melhoramento Florestal
O melhoramento clássica é baseada na reprodução de unidades selecionadas
(árvores-mães), onde a semente é o elemento da formação e propagação de
novas árvores. A International Paper promove um programa de reprodução
florestal contínua, mantendo áreas com a população original de diferentes
sementes, fornecendo viabilidade para o programa comercial de clonagem e
múltiplo uso de madeira.
Linhas de Pesquisa:
- Conservação e expansão de base genética;
- Interação do estudo “genótipo x meio ambiente";
- Hibridização;
- Polinização controlada;
- Desenvolvimento de produtividade, qualidade e adaptação aos
materiais genéticos ambientais.
B) Estratégia Clonal
O processo clonal permite a formação de florestas homogêneas de alta
produtividade e qualidade em um curto espaço de tempo. O principal objetivo é
o desenvolvimento clonal e recomendação por meio da seleção e teste das
melhores unidades como uma ferramenta para prever produções futuras.
Linhas de Pesquisa:
- Seleção de clones específicos pela unidade de gerenciamento;
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Definição de estratégias de teste;
Recomendação clonal pelo estado e unidade de gerenciamento;
Determinação da produtividade estimada de plantações clonais
comerciais.
C) Qualidade da Madeira
É crucial entender as características da madeira da International Paper de
florestas plantadas para garantir que são adequadas para os usos pretendidos.
A área de qualidade da Madeira tem como principal propósito a caracterização
química, física e morfológica do material genético selecionado, com o objetivo
de apoiar a recomendação desse material para plantação comercial.
Linhas de Pesquisa:
- Avaliação sobre a interação do “meio-ambiente x genótipo” no potencial
tecnológico da madeira;
- Impacto da gestão e idade florestal sobre características da madeira;
- Correlação entre a qualidade da madeira e rendimento no processo de
produção.
D) Marcadores Moleculares
Atualmente, marcações no nível DNA são de ajuda muito importantes nos
programas de reprodução, clonagem e produção comercial de plântulas. É de
responsabilidade do Laboratório de Marcadores Moleculares monitorar e
confirmar a identidade dos clones comerciais da empresa, garantindo a
produtividade e a qualidade de florestas plantadas.
Além disso, é uma ferramenta auxiliar aos programas de reprodução da
International Paper.
Linhas de Pesquisa:
- Caracterização molecular dos principais clones;
- Distância e diversidade genética;
- Proteção de variedades de planta para clones comerciais e clones de
interesse;
- Biosegurança.
E) Biotecnologia
Plantas em crescimento in vitro é uma ferramenta eficiente ao processo de
produção clonal em larga escala, permitindo a aquisição de materiais
fisiologicamente balanceados e livres de patogen. O Laboratório de Cultura de
Tecido tem como principal tarefa o desenvolvimento do protocolo para novos
clones de eucalipto. Ele também é responsável pela produção de explantes
para cumprir com a produção de plântulas para jardim hipônico comercial.
Linhas de Pesquisa:
- Banco Clonal com clones comerciais e potenciais;
- Desenvolvimento de protocolos para regeneração de clones.
F) Produção de Plântulas
É necessário criar novas tecnologias para otimizar processos existentes, para
produzir grande quantidade de plântulas de eucalipto de qualidade em
unidades da International Paper. Assim, o teste em viveiro é responsável pela
pesquisa e desenvolvimento de novos processos de produção e propagação
clonal.
Linhas de Pesquisa:
- Uso da água no viveiro;
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Determinação da solução de nutriente para hidropônicos;
Administração de produção de plântulas.
G) Produção Florestal
A qualidade da florestas pode ser afetada pelas pestes e doenças,
prejudicando o total desenvolvimento da das plantações. Há muitos agentes
potencialmente prejudiciais, tanto para as plantações quanto para as plântulas
no viveiro, isso exige o estabelecimento de programas de monitoramento,
diagnóstico e desenvolvimento de técnicas de controle que permitem minimizar
prejuízos e a promoção de equilíbrio ambiental.
O papel da Proteção Florestal é fornecer suporte técnico para áreas
operacionais, treinamento de equipe e monitoramento da produção de
plântulas em viveiro e as plantações de eucalipto da empresa, objetivando a
prevenção ou minimização do prejuízo causado pelas pestes e doenças.
Linhas de Pesquisa:
- Teste da resistência da planta a patogens;
- Pesquisa sobre a interação planta/peste;
- Estudo sobre técnicas para controle de peste e doença;
- Uso de controle biológico de pestes e doenças.
H) Gestão Florestal
A gestão florestal de recursos naturais pelas técnicas de silvicultura permitem a
otimização da produção e planejamento florestal.
A Gestão Florestal objetiva a sustentabilidade florestal, para que a produção de
madeira possa ter alta qualidade por custo mínimo. É também responsável
pelas estratégias de desenvolvimento para monitoramento e conservação do
solo, bem como para recomendação de práticas de silvicultura.
Linhas de Pesquisa :
- Monitoramento da sustentabilidade de terras (lugares);
- Modelagem Ecofisiológica;
- Gestão florestal particular pelas unidades de gerenciamento
(espaçamento, fertilização etc.);
- Avaliação inicial de florestas;
- Monitoramento de fertilidade e administração do solo.
3.4 - Potencial área excluída
A empresa possui 101.343 ha de terra dividido em 97 UMFs e administra
12.112 ha sob contratos de aluguel, que não estão incluídos no escopo da
certificação, mas as atividades são desempenhadas com os mesmos princípios
das suas próprias terras. Entretanto, a empresa decidiu remover do escopo do
certificado 3 do FSC independente do UMFs (12.557 ha) das suas próprias,
conforme detalhado abaixo. Com relação a isso, a área total a ser incluída no
escopo de certificação é de 88.688 ha.
No caso dessas três propriedades da empresa (Horto Gramado, Horto Santa
Fe A e Horto Santa Terezinha), a empresa decidiu excluir essas propriedades
do escopo do certificado devido ao fato de eles conterem enredos de pesquisa
com Eucalipto geneticamente modificado. No total, há aproximadamente 32 ha
de enredos de pesquisa de OMGs não-autorizados em três UMFs, com o
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objetivo de reduzir lignina e aumentar a quantidade de celulose nos tecidos da
planta.
Essas três UMFs não estão incluídas no escopo do certificado constituem
12.557 ha, conforme observado no Quadro 1. Essas UMFs são localizadas na
Região I (Brotas e Mogi Guaçu) e II (São Simão).
UMF
Quadro 1: Visão geral das áreas excluídas do escopo de certificação do FSC.
Outros –
Área de
Área de
Área de
Total
estradas,
Pesquisa
FAVCs
Plantação
Conservação
(ha)
(ha)
infraestrutura OMG (ha)
(ha)
(ha)
(ha)
Horto Santa
Terezinha
Horto Santa Fé A
Horto Gramado
Total
3.420
2.667
644
101
8
0
3.547
5.590
12.557
2.552
4.118
9.337
786
1.189
2.619
189
279
569
20
4
32
0
0
0
Há barreiras físicas para controlar a disseminação da planta e monitoramento
está sendo desempenhado de acordo com as recomendações do CTNBio. Ao
final do programa de pesquisa, todas as árvores e remanescentes serão
colhidas e incineradas.
A conclusão da equipe de auditoria é de que a gestão dessas áreas não se
implica com a demonstração da empresa de um compromisso a longo prazo
para atingir o FSC P&C (Critério 1.6) devido a:
A empresa também ter se comprometido (e formalmente por escrito) a
não usar qualquer material produzido para uso comercial. Todo material
colhido para propósitos de pesquisa é e será queimado.
As áreas de pesquisa são muito pequenas (8ha, 3,92ha e 20ha),
limitadas, incluídas em áreas maiores e bem-controladas. Os principais
objetivos desses enredos de pesquisa são para identificar e selecionar
árvores de Eucalyptus sp. modificadas geneticamente, para reduzir o
uso de materiais químicos pelo aumento do conteúdo de fibra e
diminuindo o conteúdo de lignina na madeira, para melhorar o processo
de produção de celulose no mesmo processo.
Em cada um dos enredos de pesquisa, a empresa tinha autorização
legal apropriada e eles estavam operando em conformidade com todas
as exigências legais: estabelecimento de zonas neutras quando
solicitado, monitoramento, queima de materiais, etc. a equipe de
auditoria visitou algumas dessas áreas.
A equipe de auditoria do Bureau Veritas Certification avaliou a situação pelos
visitantes em campo e examinou esse assunto com a empresa, solicitando
documentos e provas, e chegou à conclusão de que a pesquisa em questão
não compromete um compromisso a longo prazo com o FSC P&C.
Por isso, para cumprir com a política do FSC sobre organismos geneticamente
modificados (FSC-POL-30-602) e sobre a política do FSC sobre certificação
parcial (FSC-POL-20-002), a área total das UMFs que contém esses enredos
de pesquisa não foram incluídos no escopo do certificado; consequentemente,
a IP está requerendo a Certificação Parcial.
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4 - Padrão(s)
4.1 - Referencial(s) de gestão florestal usado(s) durante a(s) auditoria(s)
Para essa auditoria inicial, nós nos referimos à lista de checagem SF03 FSC
FM V1.0 extraídas do referencial de gestão florestal RF03 FSC FM BV para
Florestas Plantadas Brasil_v1.0 (Plantações), de novembro de 2009.
Essa última versão foi atualizada e está disponível no website,
www.bureauveritas.com/certification Serviços de certificação do sistema ou
mediante solicitação à Bureau Veritas Certification.
4.2 - Adaptação do referencial e comentários de interessados
Fizemos a adaptação do padrão genérico da BV FSC FM, referencial RF03
FSC FM referencial - versão 3.3, incluindo indicadores que melhor demonstram
a realidade nacional. A adaptação foi feita apenas para a certificação da
plantação.
Nós submetemos o padrão para aprovação da Iniciativa Nacional,
pesquisadores ligados a universidades, institutos de pesquisa, agências
ambientais, ONGs, Sindicatos de Trabalhadores Ambientais e Sociais e outros
interessados. Houve um pedido de explicação de um pesquisador na
Universidade Federal de Lavras - UFLA, com relação ao uso de agentes de
controles biológicos, mas que não implicou em uma mudança no padrão.
Nenhum outro comentário foi feito.
A. Auditoria Inicial
5 - Base de avaliação
5.1 - Resumo de processo de auditoria(s)
Foi executada uma pré-auditoria de 13 a 17 de abril de 2009.
Como era o primeiro contato da empresa com o processo de certificação de GF
do FSC, a pré-auditoria resultou em um grande número de PUARs (Preliminary
Upgrade Action Request): 19. Entretanto, a empresa executou ações
consistentes com relação à resolução das PUARs, enfatizando negociações
com Escritório do Procurador Público para ajustar o comportamento
relacionado ao registro de reservas legais, a substituição de pesticidas
proibidos pelo FSC para uso irrestrito de pesticidas, e arquivou uma solicitação
de derrogação para o uso de pesticidas proibidos (sulfluramida) no FSC. A
International Paper do Brasil fez mudanças consideráveis entre a pré-auditoria
e a auditoria inicial, principalmente com relação ao cumprimento com
exigências legais, estabelecimento de monitoramento social, seu plano de
gerenciamento e estabelecimento de Floresta de Alto Valor de Conservação. A
resposta obtida pelo direcionamento de PUARs detectadas durante essa
primeira etapa permitiu atingir resultados mais consistentes na auditoria inicial.
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Ações assumidas para cumprir com o Estabelecimento Preliminar para
Solicitações de Ação Padrão avaliadas durante a auditoria inicial:
N°
Descrição da PUAR
Ações executadas
01
Foi observado que a empresa nem
tinha desenvolvido a pesquisa sobre a
exigência
da
preparação
do
memorando descritivo sobre a terra
adquirida pela empresa VCP a ser
encaminhado para o INCRA, nem
foram
concluídas
as
ações
necessárias para ao averbação de
reserva legal em 25.962 ha no R1.
Foram feitos acordos com
procuradores, determinado
prazos de conformidade com
as
exigências
de
georeferência e averbação
de reserva legal.
02
A empresa usou os seguintes
pesticidas que estão na lista de
produtos proibidos pelo FSC: Tiut
(Fipronil), Goal (Oxifluorfem), Bayfidan
(Triadimenol), Opera (Epoxiconazole),
Gramoxone
(Paraquat),
Daconil
(Clorotalonil), Mirex-S, Dinagro-S e
Attamex (Sulfluramida), Decis e
K-Othrine (Deltametrina), Dithane and
Ridomil
(Mancozebe),
Gemini
(Permetrina).
O uso desses produtos foi
eliminado pela empresa,
exceto por aqueles que
contém sulfluramida, objeto
de solicitação de derrogação
para o FSC.
03
A empresa monitora seus programas
sociais. Os resultados são registrados
e monitorados pelo cartão que registra
resultados balanceados. Entretanto,
não há método para avaliar impactos
de
atividades
operacionais
em
Um canal de comunicação
(0800) foi aberto para
receber os pedidos da
comunidade e informar os
vizinhos das frentes de
trabalho
da
Colheita
PR002977 FSC FM IA public report final_revIP traduzido_corrigido
Conclusões da equipe de
auditoria sobre se a ação
permite o total cumprimento
(TC) ou se a resposta é
incompleta
(CAR
ou
observações)
Acordo com procuradores
foram comprovados: Termo de
Ajuste de Conduta (TAC) no.
30/04 e no. 03/04, de
10/19/2005,
Ajuste
de
Conduta de pesquisas civis
no. 24/2008 - GAEMA - NRP,
de 06/09/2009, no. 103/09,
GAEMA
NRP,
de
11/10/2009,
no.
510/08,
GAEMA
NRP,
de
06/09/2009, e Termo de Ajuste
de Conduta de pesquisas civis
no. 183/2004, 183-B (pesquisa
civil no. 15/04 Escritório do
Procurador
de
Conchal)
08/2004
(Escritório
do
Procurador de Aguaí) e
08/2004
(Escritório
do
Procurador de E.S. Pinhal).
Todos os documentos foram
fornecidos
à
equipe
de
auditoria
e
consideramos
suficiente o uso de ações
dispensadas.
Fechado.
Foi observado na auditoria do
certificado que a empresa não
usa
mais
os
produtos
proibidos, exceto os produtos
baseados em sulfluramida,
que contém solicitação de
derrogação para o uso de
pesticida no progresso do
FSC.
Nós,
entretanto,
consideramos suficientes as
ações de eliminação.
Uma CAR maior foi aberta
para garantir que a Empresa
receba a derrogação de
pesticida
do
FSC
para
sulfluramida ou que para de
usá-lo antes de ser certificada.
A implementação do programa
foi verificada pelos auditores.
Fechado.
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N°
04
Descrição da PUAR
Ações executadas
comunidades periféricas, por isso, não
sendo detectado monitoramento social
para essas atividades operacionais.
Florestal.
Isso
foi
estabelecido como prática. O
canal
de
comunicação
recebe
formulário
de
demanda dos arredores que
colaboram com a avaliação
de impacto.
Foi observado que a empresa não
emite um Certificado Fitosanitário de
Origem e uma Licença para plantas
em Trânsito em casos de transporte
entre estados de material de
plantação.
Verificamos que a empresa não
estabeleceu em suas ações de áreas
naturais
para
determinação
de
Florestas
de
Alto
Valor
de
Conservação nem seus Atributos de
Alto Valor de Conservação.
05
06
07
Apesar de a empresa parecer cumprir
com
os
acordos
e
tratados
internacionais, não foi conduzida uma
análise formal desses tratados e
acordos.
A empresa acredita que não existem
populações
indígenas
ou
comunidades tradicionais em áreas
adjacentes, nem ao redor de sua
população florestal, mas não conduziu
nenhuma pesquisa em localizações
oficiais de populações indígenas na
FUNAI (Fundação Nacional do Índio).
Não
tem
uma
pesquisa
interpolarizando as áreas da empresa
com mapas de localização de
populações indígenas localização da
FUNAI.
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A metodologia de emissão e
controle
dessa
documentação
foi
incorporada ao procedimento
de controle de registros e a
equipe foi informada.
A empresa estabeleceu o
procedimento FSC-001 para
identificar
FAVC,
sendo
reconhecidos a FAVC do
Parque
Florestal
São
Marcelo, 300 ha, e as FAVCs
das Florestas das Águas
Perenes FAVC, 809 ha.
A análise da aplicabilidade
de tratados e acordos
internacionais foi incorporada
dentro
do
sistema
de
avaliação da legislação da
empresa (LEGIS).
Uma
análise
foi
desempenhada
para
identificar
populações
indígenas e comunidades
tradicionais
dentro
das
unidades de gestão florestais
ou nos arredores, e a
conclusão
foi
de
que
nenhuma dessas populações
estava
presente
nos
municípios onde a empresa
opera
ou
em
outros
municípios vizinhos.
Conclusões da equipe de
auditoria sobre se a ação
permite o total cumprimento
(TC) ou se a resposta é
incompleta
(CAR
ou
observações)
Não houve transporte entre
estados
de material
da
plantação
durante
as
auditorias de pré-certificação e
certificação,
mas
a
implementação
de
uma
metodologia para controle
desses
procedimentos
foi
observada.
Por
isso,
consideramos suficiente as
ações de eliminação.
Fechado.
Foi
observada
a
implementação de FAVC e
seu
procedimento
para
identificar AVCs. Entretanto, a
empresa
não
identificou
claramente o que não eram
nem atributos nem indicadores
para medir esses atributos. A
empresa não consultou a
Sociedade durante a avaliação
de FAVCs e não considerou
outras áreas potenciais.
Resultou em CARs Menores
7, 8 e 9.
Nós observamos a execução
de análise formal dos tratados.
Fechado.
Verificamos que a pesquisa
sobre
as
unidades
de
gerenciamento com relação
aos arquivos de referência da
FUNAI e a presença de
pesquisa de comunidades
tradicionais. Pudemos detectar
a ausência dessas pessoas
dentro e aos arredores da
unidade de gerenciamento.
Fechado.
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N°
08
09
10
11
12
13
14
Descrição da PUAR
Os riscos de acidentes de cada
atividade/posição
não
estão
completos.
Riscos
de
animais
venenosos e árvores que caem em
áreas
florestais
não
foram
identificados
no
Programa
de
Prevenção
de Risco
Ambiental
(PPRA) da empresa, executado em
julho de 2008.
Falta do uso de capacete nos serviços
de colheita florestais foi identificado,
não conforme com a solicitação
administrativa Higiene, Segurança e
Saúde Ocupacional - SST-005-1, item
3.1., e indicado no PPRA.
O trator da empresa JRM Florestal foi
detectado na atividade de fertilização
manual sem luz de freio e lanternas
traseiras (15 de abril, enredo 79,
Selado UMF), em não-conformidade
com o NR31.
Foi observado que os funcionários da
empresa J.A.Vaz não traziam suas
refeições de casa pelas entrevistas em
14/04/09, durante a atividade de poda
em Mogi-Guaçu, não estando em
conformidade com os critérios de
higiene estabelecidos na Resolução
ANVS/DRC 216/04, item 4.8.15 da
Regulamentação
Técnica.
A
Regulamentação
estabelece
que
refeições preparadas sejam mantidas
acima de 60ºC.
Foi observado que, na colheita o
módulo III, que alguns materiais
químicos, como gordura e óleo, não
tem seus respectivos MSDS.
Foi observado que alguns dos
funcionários
e contratados
não
estavam
cientes
dos
conceitos
relacionados ao FSC.
A empresa não tem nem um sistema
para monitoramento de impactos
socioeconômicos
nem
um
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Ações executadas
Conclusões da equipe de
auditoria sobre se a ação
permite o total cumprimento
(TC) ou se a resposta é
incompleta
(CAR
ou
observações)
O PPRA da empresa avaliou
e revisou os riscos de cada
atividade,
e
também
incorporou os riscos com
animais venenosos e árvores
que cortadas incorporadas.
A incorporação dos riscos
mencionados na descrição
dos CARs foi verificada.
Fechado.
Novos
capacetes
foram
disponibilizados
para
as
equipes de colheita, e o
pessoal
foi
comunicado
disso.
O trator foi concertado e
adaptado e o mesmo foi feito
com outras máquinas de
reflorestamento.
Reuniões foram feitas com
prestadores de serviço, para
adequar a provisão de
refeições
pelas
próprias
empresas ou instituições
autorizadas pela fiscalização
de saúde.
MSDS
ausentes
foram
disponibilizados no momento
de uso, cobrindo outras
operações florestais.
Um treinamento sobre o FSC
foi fornecido para todos os
funcionários e contratados, e
brochuras informativas foram
distribuídas.
A empresa implementou um
processo de consulta anual
direcionado
ao
Não observamos falta de
capacetes para trabalhadores
nas
diversas
equipes
auditadas, mas notamos os
registros de conscientização
crescente do pessoal.
Fechado.
A apropriação do trator
mencionado no NR31 e a
implantação do plano de
cobertura para outras frentes
de
trabalho
foram
evidenciadas.
Fechado.
Todas as refeições são, agora,
fornecidas
para
os
empregados e contratantes
pelas instituições autorizadas
pela fiscalização de saúde,
Conforme
Resolução
ANVS/RDC 216/04.
Fechado.
Foi observado que a empresa
conduziu
uma
ação
compreensível cobrindo todos
os locais onde há materiais
químicos.
Fechado.
Registros de treinamentos
sobre os conceitos do FSC
foram observados e
conduzimos entrevistas para
verificar a ciência dos
trabalhadores com relação aos
conceitos.
Fechado.
Verificamos
que
a
implementação do sistema de
consultoria
com
o
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Descrição da PUAR
Ações executadas
monitoramento
do
sistema
de
demandas e exigências de pesquisa
dessas comunidades, afetadas pelas
atividades da empresa, por exemplo.
Departamento de Agricultura
e/ou Escritórios Públicos
Locais e/ou Associações da
Comunidade,
contendo
indicadores para monitorar o
nível
de
satisfação,
e
também coletar demandas e
pedidos das comunidades.
15
As informações abaixo não constam
no Plano de Gestão:
Situação agrária das terras da
empresa;
Guardas ambientais baseadas nas
avaliações ambientais das pesquisas
e estudos de campo executadas pela
empresa e Planos para identificação e
proteção
de
espécies
raras,
ameaçadas e em extinção e seus
habitats.
16
Foi observada a falta de um Resumo
do Plano de Gestão Florestal da
empresa.
A empresa deve desenvolver e
implementar monitoramento social,
criar e mostrar seus indicadores.
17
A empresa não avalia potenciais
impactos sociais das plantações.
18
19
Apesar de ser informações sobre sua
plantação dos campos, a empresa
adquiriu novas áreas de outra
empresa florestal. Entretanto, a
empresa não tem a data de
implementação dessas terras para
desempenhar uma avaliação precisa
sobre áreas de conversão prévias.
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O plano de gestão está
revisado e as emissões
observadas
foram
incorporadas.
Um Resumo do Plano de
Gestão foi preparado e
também disponibilizado a
interessados no website da
empresa.
Um método foi estabelecido,
no qual a avaliação dos
indicadores de desempenho
chaves
da
floresta
e
negócios
de
saúde
e
segurança
é
feito
mensalmente,
o
monitoramento de aspectos
ambientais e de qualidade
em diferentes períodos, e o
monitoramento e indicadores
locais, anualmente.
O procedimento SGAF-007
(Comunicação
com
Interessados) foi revisado,
sendo
incorporado
o
monitoramento de aspectos
sociais.
Imagens de satélites de 1994
foram adquiridas para as
UMFs compradas e, então,
comparadas com imagens do
Google Earth. A investigação
não demonstrou prova de
áreas convertidas após 1994.
Conclusões da equipe de
auditoria sobre se a ação
permite o total cumprimento
(TC) ou se a resposta é
incompleta
(CAR
ou
observações)
departamento responsável e o
considerou suficiente fechá-lo.
Fechado.
A inclusão das emissões em
não-conformidades
foi
verificada. Por isso, nós a
consideramos.
Fechado.
Foi observada a preparação
de um Plano de Gestão.
Fechado.
Foram
observadas
direcionadas
a
conformidades.
Fechado.
ações
não-
Foram observadas as
informações internas do
monitoramento de potenciais
impactos sociais no sistema
de monitoramento da
empresa. Fechado.
As ações implementadas pela
empresa, com a aquisição de
imagens de satélite de 1994
da área total da empresa,
confirmou que aquelas áreas
não foram convertidas em
florestas de eucalipto pela
empresa.
As
ações
implementadas
foram
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Descrição da PUAR
Ações executadas
Conclusões da equipe de
auditoria sobre se a ação
permite o total cumprimento
(TC) ou se a resposta é
incompleta
(CAR
ou
observações)
consideradas suficientes para
provar a não-conversão das
áreas após 1994.
Fechado.
5.2 - Composição da(s) equipe(s) de auditoria
Auditor-Líder:
- Sr. José Ferraz, auditor-líder qualificado do FSC FM
em nome da Bureau Veritas Certification,
Engenheiro Florestal, funcionário. Especialista em
Políticas Sociais, Ambientais e Públicas.
Auditores:
- Sr. Carlos Alberto Busnardo, auditor qualificado do
FSC FM em nome da Bureau Veritas Certification,
Engenheiro Químico, Mestre em Celulose e
Florestal e Papel, Auditor-Líder no ISO 9001,
14001, OHSAS 18001, consultor independente.
- Sr. Antonio de Oliveira, auditor qualificado do FSC FM
em nome da Bureau Veritas Certification,
Engenheiro Florestal, Auditor-Líder no ISO 14001 e
CERFLOR, Especialista em Impacto Ambiental,
Especialista em Direito Ambiental e Judicial,
consultor independente.
- Sr. Nelson Bastos, auditor qualificado do FSC FM e
CoC em nome da Bureau Veritas Certification,
Engenheiro Florestal, Especialista em Silvicultura e
Gestão Florestal, produtos de madeira e celulose e
papel, Auditor-Líder no ISO 14001 e auditor do FSC
CoC, consultor independente.
- Sra. Maria Augusta Godoy, Engenheira Florestal,
Mestre em Ecologia e Manejo Florestal, auditora
qualificado FSC FM em nome da Bureau Veritas
Certification, Especialista nas Áreas de Impacto
Ambientais,
Biodiversidade
e
Protegidas,
funcionário.
Observador:
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- Sr. Hubert de Bonafos, Bureau Veritas Certification
da França, Gerente de Produto Global para
produtos florestais e gestão sustentável.
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5.3 - Modalidades para coleta de informações
5.3.1 - Descrição do programa de auditoria
Pessoa
CRONOGRAMA DE AUDITORIA
Horário
Local
Atividade
1º de março de 2010
José Ferraz / Busnardo /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta/
Equipe de Auditoria
Reunião de preparação da equipe
de auditoria
Reunião de Abertura da Auditoria
na presença da Sra. Elaine
Nascimento, Sr. Adriano Almeida
– pesquisa e Desenvolvimento, Sr
Luis
Fernando
Almeida
–
Pesquisa e Desenvolvimento, Sr
Robson Almeida Laprovitera –
Gerente Ambiental, Sr. Miguel
Magela e Sr Tiago Corrêa Matos
– Engenheiro de Segurança
José
Ferraz
/
Maria
Augusta/
Equipe
de
Auditoria José Ferraz /
Busnardo / Nelson Bastos /
Antônio Oliveira / Maria
Augusta
José
Ferraz
/
Maria
Augusta/
Equipe
de
Auditoria / José Ferraz /
Busnardo / Nelson Bastos /
Antônio Oliveira / Maria
Augusta
José Ferraz
Busnardo
Equipe
de
Auditoria
Maria Augusta/ Equipe de
Auditoria Antônio Oliveira /
Maria Augusta
Nelson Bastos Equipe de
Auditoria
Manhã
Escritório
Mogi Guaçu
de
Análise das CARs prévias
Cadeia de Custódia
Conformidade com a Legislação
Princípio 5 – Benefícios
floresta
Análise de CARs prévias e
questões indígenas
Cadeia de Custódia
José Ferraz
Equipe
de
Auditoria
Busnardo
Equipe
de
Auditoria
Antônio Oliveira /
Maria Augusta
Equipe de Auditoria Nelson
Bastos
Auditoria de Planejamento
Noite
da
Conformidade com a legislação
FAVC de Mogi Guaçu
Plano de Gestão
2 de março de 2010
José Ferraz/Maria Augusta
Equipe de Auditoria /
Busnardo / Nelson Bastos /
Antônio Oliveira
Manhã/
Tarde
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Escritório
e
Campo de São
Simão - Região
2
Escritório
e
Campo
de
Brotas – Região
1
Sistemas de Plantação, depósito
de pesticidas
Sistemas de plantação, depósito
de pesticidas, Florestas Naturais
(Reservas Legais), Planos de
Emergência
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Pessoa
José Ferraz / Equipe de
Auditoria
Busnardo
/
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta
CRONOGRAMA DE AUDITORIA
Horário
Local
Tarde
Escritório
Mogi Guaçu
de
Atividade
Reunião de auditores
3 de março de 2010
José Ferraz
Equipe de Auditoria Nelson
Bastos / Antônio Oliveira
Maria Augusta / Equipe de
Auditoria / Busnardo
Manhã
Manhã/
Tarde
Campo - Mogi
Guaçu
José Ferraz/Maria Augusta
Equipe de
Busnardo
Escritório
de
Mogi Guaçu
Escritório
e
Campo
de
Brotas – Região
1
Escritório
e
Campo
de
Brotas – Região
1
Auditoria
/
Equipe de Auditoria
Nelson Bastos
/
Equipe de Auditoria
Antônio Oliveira
/
Brotas
Tarde
Brotas
Escritório
e
Campo
de
Brotas Office –
Região 1
Centro Cultural
de Mogi Guaçu
José
Ferraz
/
Maria
Augusta
Equipe
de
Auditoria/
Busnardo / Nelson Bastos /
Antônio Oliveira
Prefeitura
Brotas
de
Viveiro e depósito de
pesticidas/fertilizantes
Colheita – Módulo II, Manutenção
de estradas.
FAVC de Brotas
Colheita – Módulo II, Manutenção
de estradas, garagem móvel e
transporte (caminhões)
Entrevista
com
a
pessoa
responsável pelo Departamento
Ambiental de Brotas
Entrevista
com
a
pessoa
responsável pelo Sindicato de
Comércio de Trabalho de Brotas
Conformidade com a legislação
Encontro Público
Encontro Público
4 de março de 2010
José Ferraz
Equipe de Auditoria /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira
Equipe
de
Busnardo
Auditoria/
Manhã
Manhã/
Tarde
Maria Augusta
Equipe de Auditoria Nelson
Bastos
Tarde
José Ferraz
PR002977 FSC FM IA public report final_revIP traduzido_corrigido
Escritório
e
Campo
de
Altinópolis
Escritório
e
Campo de São
Simão – Região
2
Escritório
Mogi Guaçu
de
Escritório
Mogi Guaçu
de
Guatapará
Escritório
Campo
Altinópolis
e
de
Colheita Módulo IV, caminhão de
toras de madeira e garage móvel
Sistema de Colheita – Módulo III,
Manutenção das Florestas.
Saúde e Segurança no Local de
Trabalho e Sistemas de
Monitoramento
Conformidades com legislação e
FAVC
Entrevista de interessados,
Projeto Social com a ONG
Guardiões do Verde
Processo de plantação
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Última auditoria: 05/03/2010
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Versão: 1.0
Pessoa
José Ferraz / Equipe de
Auditoria / Busnardo
Equipe de Auditoria /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta
CRONOGRAMA DE AUDITORIA
Horário
Local
Atividade
Encontro Público
Altinópolis
Encontro Público
São Simão
5 de março de 2010
José Ferraz
Maria Augusta
Equipe
de
Auditoria
Busnardo
Equipe de Auditoria /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira
José Ferraz /Equipe de
Auditoria / Busnardo /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta
Manhã
Escritório
Mogi Guaçu
de
Propriedade de terra, projetos
sociais
Entrevista com o Sindicato Do
Comércio de Trabalho Rural em
Araras
Gerenciamento de desperdício e
registros de treinamento
Princípio 10 – plantação
Reunião de auditores para
estabelecer as solicitações de
ação corretiva
José Ferraz / equipe de
Auditoria / Busnardo /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta
Tarde
José Ferraz / Equipe de
Auditoria / Busnardo /
Nelson Bastos / Antônio
Oliveira / Maria Augusta
Tarde
Escritório
Mogi Guaçu
de
Escritório
Mogi Guaçu
de
Reunião de apresentação da
auditoria na presença da Sra.
Elaine Nascimento, Sr. Adriano
Almeida – Pesquisa e
Desenvolvimento, Sr Luis
Fernando Almeida – Pesquisa e
Desenvolvimento, Sr Robson
Almeida Laprovitera – Gestor de
Sustentabilidade, Sr. Miguel
Magela e Sr Tiago Corrêa Matos
– Engenheiro de Segurança.
Fechamento da Auditoria
5.3.2 - Revisão da Documentação
Resumo do planejamento de gestão florestal
Procedimentos e manuais operacionais para colheita, plantação e viveiro
Documentação de propriedade e uso de terra
Banco de dados da legislação
Licenças Ambientais (extração de água, mineração, construções de estradas)
Documentos que mostram áreas não convertidas após 1994
Carteiras de habilitação e documentos relevantes para transporte de toras
Documentação de propriedade e uso de terra – Reserva Legal, ITR (registros
imobiliários)
Tributos, impostos
Documento de projeto de plantação
Documentos de rastreamento
Contratos de trabalho
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Registros de treinamento
Mapas de fazendas visitadas
Registros químicos – Planilha de Inspeção de Produto, MSDS, Lista de
pesticidas e outros materiais químicos, Prescrição Agronômica
Gestão integrada de peste/ Documentos e monitoramento de Controle de Peste
Biológica
Lista de interessados
Documentos de Saúde e Segurança - acidentes, exames de saúde periódicos
(admissional e demissional)
Relatórios de Projetos Ambientais
FAVC - mapas, estudos sobre biodiversidade, pesquisa e monitoramento,
indicadores
Relatórios de projetos sociais
Monitoramento – monitoramento de bacias hidrográficas, fauna, flora, colheita,
Planejamentos de emergência
5.3.3 - Entrevistas de interessados da equipe da empresa encontrados
- Proprietário(s):
Indisponível.
- Gerente(s):
- Sr. Adriano Almeida - Pesquisa & Desenvolvimento
- Sr. Armando Storn Santiago – Diretor Florestal
- Sr. Luis Fernando Almeida - Pesquisa & Desenvolvimento
- Sr. Robson Almeida Laprovitera – Gerente de Sustentabilidade
- Funcionário(s):
- Sr Adriano Almeida – Melhoramento Genética
- Sr. Adriano Marchiori – Análise de Sistema de Gerenciamento
- Sr. Alexandre Aparecido Campos – Trabalhador Florestal
- Sr. Alexandro Correia Procópio – Supervisor
- Sr. Anderson Guedes Ferreira de Sene – Segurança e Saúde
Ocupacional
- Sr. André Leandro Barba – Trabalhador Florestal
- Sr. Aparecido Donizete Francisco – Trabalhador Florestal
- Sr. Augusto Miguel Nascimento Lima – Pesquisador Florestal
- Sr. Carlos Bevilacqua – Gestão Ambiental
- Sr. Djalma Rosa de Oliveira – Motorista
- Sr. Emerson Preto – Análise de Geoprocessamento
- Sr. Érico Barbosa – Trabalhador Florestal
- Sr. Flávio Augusto – Coordenador do Viveiro
- Sra. Gilmara de Campos Gomes Pinto – Técnico de Segurança
- Sr. Givaldo Lima – Trabalhador Florestal
- Sr. Hamilton Francisco Carvalho - Supervisor
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Sr. Ivan Gisfrede – Trabalhador Florestal
Sr. João Batista Valentim – Trabalhador Florestal
Sr. João Carlos Barbosa – Coordenador Florestal
Sr. João Machado Olímpio – Técnico Ambiental
Sr. João Morato – Coordenador de Geoprocessamento
Sr. José Benedito Costa – Trabalhador Florestal
Sr. José Valter Manara – Supervisor
Sr. Leandro Aparecido Ribeiro – Assistente de Pesquisa
Sr. Lindomar Aparecido Rosa – Técnico de Segurança
Sra. Luciana Garcia - Oficial
Sr. Luis Antonio Matos – Trabalhador Florestal
Sr. Luis Henrique Paranhos – Coordenador Florestal
Sr. Luiz Carlos Ignácio – Mecânico
Sr. Luiz Henrique Miotto – Motorista
Sr. Márcio Luiz da Silva – Analista de Finança
Sr. Marcos Aparecido Bueno – Trabalhador Florestal
Sr. Mário Zotto – Supervisor Florestal
Sr. Mário Zotto Soares da Silva - Motorista
Sr. Mauro Trevisan – Supervisor
Sr. Miguel Alves da Cruz – Trabalhador Florestal
Sr. Miguel Magela Diniz – Coordenador Ambiental
Sr. Milton César Alves Pastosa – Motorista
Sr. Nelson Gonçalves – Trabalhador Florestal
Sr. Nivaldo Faga de Moraes – Operador de Maquinário
Sr. Paulo Moretti – Coordenador de Colheita e Transporte
Sr. Pedro Alves – Trabalhador Florestal
Sr. Pedro Costa – Analista de Geoprocessamento
Sr. Rodrigo de Oliveira Guirçano – Trabalhador Florestal
Sr. Ronei Borges de Souza – Trabalhador Florestal
Sr. Samoel Cândido Padilha – Trabalhador Florestal
Sr. Samuel José Victor de Lima – Trabalhador Florestal
Sr. Sebartião Oliveira – Planejamento Florestal
Sr. Tiago Corrêa Matos – Engenheiro de Segurança
Sr. Udson Galiani – Supervisor
Sr. Valdir Deus Campos – Motorista
Sr. Vanderlei Aparecido da Silva - Supervisor
Sr. Vladmir Costa Nunes – Supervisor
Sr. Weber Wilton Liporine – Supervisor Florestal
Sr. Roberto Alexandre Fernandes – Analista de Transporte e
Colheita
Sra. Ana Paula Vilas Boas Pires – Oficial
Sr. André Vicente - Reflorestamento
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Versão: 1.0
Sra. Elaine Cristina Nascimento – Analista de Sistema de
Gerenciamento
Sra. Elvira Prexó Santos – Trabalhadora Florestal
Sra. Eva Aparecida Barbosa Guilherme
Sra. Fabrínia Cardoso de Oliveira – Trabalhadora Florestal
Sra. Gilmara de Campos – Técnica de Segurança
Sra. Giovana Aparecida Bacarin – Trabalhadora Florestal
Sra. Helena Barbosa Moraes – Trabalhadora Florestal
Sra. Ilza Helena Basílio Cardoso – Trabalhadora Florestal
Sra. Karla Weber – Planejamento Florestal
Sra. Lucélia da Silva Santos – Trabalhadora Florestal
Sra. Luciana Alves Santiago – Trabalhadora Florestal
Sra. Madeleine Aparecida Silva Gabriel – Trabalhadora Florestal
Sra. Marcela Castoldi – Técnica de Segurança
Sra. Nathalie Giachini – Trainee
Sra. Neide Gonçalves Mendes Muturle – Técnica do Viveiro
Sra. Rosinéia Coutinho Rosa – Trabalhadora Florestal
Sra. Silvana da Silva Lopes Gabriel – Trabalhadora Florestal
Sra. Suzana Brait – Planejamento Florestal
Sra. Valdete Aparecida de Souza – Trabalhadora Florestal
- Subcontratados:
- Sr. Benedito Domiciano da Silva – J.A.Vaz – Trabalhador Florestal
- Sr. Carlos Galdêncio – Attaera – Trabalhador Florestal
- Sr. Claudinei Antonio Vaz – J.A.Vaz – Proprietário
- Sr. João Cândido Brandão – WilTur – Motorista
- Sr. João dos Santos Silveira – Cotrans - Trabalhador Florestal
- Sr. João Ezequiel – J.A.Vaz – Trabalhador Florestal
- Sr. José Francisco Cesário – J.A.Vaz – Trabalhador Florestal
- Sr. José Jandir Cleiton – J.A.Vaz – Trabalhador Florestal
- Sr. José Ribeiro – J.A.Vaz – Operador de Maquinário
- Sr. Luiz Henrique Barbosa Barros Manara – lotrans – Operador De
Balança
- Sr. Paulo César Castiglioni – Lotrans – Operador de Balança
Principal
- Sr. Rafael Silveno da Silva – Cotrans - Trabalhador Florestal
- Sr. Roberto Rezende – Simplício & Rezende – Advogado
- Sr. Rosivaldo Silva - Terraplenagem Tecnoterra – Supervisor
- Sr. Sebastião Ferraz – Willtur – Motorista
- Sr. Sérgio Rocha Bernardes – Wiltur – Motorista
- Sr. Tobias de Araújo – J.A.Vaz – Supervisor
5.3.4 - Visita de locais(s)
Região I
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UMF - Horto Santa Fé
UMF - Horto Mogi Guaçú
UMF - Horto Sta Terezinha
UMF - Horto Paineiras
UMF - Horto São Marcelo
Região II
UMF - Horto Gramado
UMF - Horto Bebedouro
UMF - Horto Cara preta
UMF - Horto Quatro Córregos
UMF - Horto Califórnia
UMF - Horto Guatapará
Região III
UMF - Horto Fibra I – Altinópils
O objetivo da auditoria foi avaliar onde a empresa executa suas atividades
(Região I, II e III) e seu papel na região. A quantidade de locais visitados foi
calculada para ser representativa da diversidade das particularidades dos
locais e de acordo com o número de auditores e sua especialidade combinada
com as operações em locais diferentes.
Por isso, a metodologia para definição das áreas a serem auditadas foi
desenvolvida de acordo com os lugares onde as operações florestais
aconteceram, para avaliar as diferentes atividades na hora da sua execução.
Além da diversidade das suas operações, a auditoria pretendia monitorar as
diferentes regiões florestais para a avaliação de exigências ambientais,
infraestrutura (estradas, depósitos), condições de trabalho oferecidas pelos
subcontratados, status de conservação da máquina e equipamento,
comprimento com exigências legais de segurança e saúde, sinalização,
fiscalização da propriedade, entre outros.
5.4 - Identificação e consulta de interessados
Interessados foram primeiramente identificados durante uma consulta de préauditoria em 13 de abril de 2009, então, durante a pré-auditoria, e consultados
formalmente antes da auditoria inicial por carta enviada em 18 de dezembro de
2009. Essas cartas explicaram sobre o processo de certificação (informações
gerais e de auditoria), solicitavam documentos (formulário anexado à carta) e
convidavam os interessados para encontros públicos.
Os interessados foram capazes de expressar suas preocupações, idéias e
fazer perguntas durante os encontros públicos que aconteceram em MogiGuaçu, Brotas, Altinópolis e São Simão (ver programa de auditoria).
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Os encontros públicos também foram divulgados um mês antes por anúncios
no rádio, jornal local, caminhão e bicicleta de som, e pôsteres que foram
espalhados nos municípios.
Os comentários dos encontros públicos foram gravados em DVD. Eles foram
compilados e resumidos no quadro de comentários de interessados. A empresa
respondeu a eles, e, então, a equipe de auditoria e a BV verificou as respostas.
Uma lista completa de interessados consultados está disponível no Apêndice
9.2.
Recebemos comentários antes da auditoria inicial.
Durante essa auditoria, entrevistamos as seguintes organizações:
- Sr. Paulo Roberto Souza Bantim - CETESB - gerente
- Sra. Luciana Christina Gomes – Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Araras – Presidente
- Sr. Marcos Antônio Scarabel – Secretário do Meio-Ambiente –
Prefeitura de Brotas – Secretário
6 - Observações de Auditoria
6.1 - Principais pontos fracos e fortes
O trabalho executado pela International Paper foi bem-feito e cumpriu com as
exigências. A IP demonstrou comprometimento e as ações corretivas foram
implementadas consistentemente nas UMFs no escopo do certificado. A IP
incorporou algumas sugestões da consulta de interessados e aumentou o
número de FAVCs e atributos de acordo com o contexto regional.
Procedimentos de monitoramento de implementação serão verificados no
campo na próxima auditoria de fiscalização.
Os poucos pontos específicos identificados não são não-conformidades.
Entretanto, a equipe de auditoria considerou que a IP alcançou o nível de
cumprimento exigido para obtenção do certificado. A equipe de auditoria
recomenda a certificação da International Papel do Brasil.
6.2 - Resultados de avaliação com relação ao referencial do FSC
6.2.1 - Princípio 1 – Cumprimento com leis e Princípios do FSC
A empresa cumpre com atualizações da lista de exigências legais e
identificou o responsável por essa atividade. Também foram
informadas e aplicadas as regulamentações e normas necessárias
com relação às suas operações. Todos os tributos, impostos e taxas
foram pagos e os representantes da organização se comprometeram
com os princípios e critérios do FSC.
Questões relacionadas à assistência legal no que concerne registro de
reserva legal foram bem definidas anteriormente ao Escritório de
Procurador Público, e os Termos e Ajustes de Conduta são legalmente
válidos e reconhecidos pela equipe de auditoria. Entretanto, uma CAR
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Maior (CAR 01) foi emitida: horas de trabalho
pagamento indevido de uma empresa de
subcontratados, com implicações legais relevantes
isso, o subcontratado de transporte não cumpre com
com relação a direitos trabalhistas, e a empresa não
verificar a não-conformidade.
excessivas com
transporte de
à Empresa. Por
a exigência legal
tinha meios para
Uma CAR Menor (CAR 03) também foi emitida por causa dos
caminhões sobrecarregados de toras de madeira. Foi demonstrado
que alguns caminhões de toras de madeira usados pela Empresa não
estão em conformidade com relação ao peso bruto total. A
organização não tem meios para implementar um monitoramento
sistemático com o DENATRAN No. 63, de 31 de março de 2009, que
em seu Artigo 1 aprova veículos e combinações de carga de
transporte de veículos e passageiros, com seus limites de
cumprimento correspondentes, peso bruto total e peso bruto total
combinado. Há um formulário disponível para "Gerenciamento de
Peso e Qualidade da Madeira", contendo informações, tais como:
placas do veículo, motorista, subcontratado, composição, peso total
em excesso e qualidade. Por outro lado, essas provas não são
reguladas em qualquer procedimento dentro da empresa, e não há
freqüência de análise ou monitoramento. Os registros de caminhões
carregados depois de novembro de 2009 não estavam disponíveis.
Por isso, não houve meio efetivo de verificação para emissões de
transporte.
Nenhuma outra recomendação ou sugestão foi feita pelos auditores
(observação).
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Versão: 1.0
6.2.2 - Princípio 2 – Posse, uso de direitos e responsabilidades.
A Empresa está completamente de acordo com o princípio e seus
critérios. A Empresa desenvolve suas atividades em uma área de
101.343 ha de sua terra, da qual 88.688 ha está no escopo de
certificação.
A empresa fornece informação às pessoas locais com relação às suas
operações florestais e abriu um canal de comunicação para receber
perguntas e sugestões.
Um terceiro perguntou onde um acionista do município de Santa Rita
do Passaquatro se considerou prejudicado em um processo de
aquisição de terra pela IP. O procedimento está relacionado ao uso de
22 ha pela IP, e foi levado a meios judiciais. Essa reclamação formal
foi avaliada pela equipe de auditoria, que solicitou aos gerentes da
empresa documentos que comprovasse a compra legal e sem
complicações da terra acima mencionada. Os documentos foram
revisados e, com informações sobre o processo de reintegração de
posse foram demonstrados e concedidos pelo governo. Todas as
evidências foram fornecidas à equipe de auditoria.
6.2.3 - Princípio 3 – Direitos das populações indígenas
A empresa executou um estudo para identificar se há ou não
populações indígenas ou comunidades tradicionais nas unidades de
gerenciamento ou nos seus arredores. Esse estudo incluiu
documentos do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e dos
Recursos Naturais) e FUNAI (Fundação Nacional do Índio) que
mostram que nenhuma população indígena nem quilombolas
(comunidades de escravos que escaparam dos seus senhores)
estavam presentes dentro ou ao redor das diferentes unidades de
gestão florestal da Empresa, demonstrando a ausência dessas
comunidades. Por isso, esse Princípio não é aplicável.
6.2.4 - Princípio 4 – Relações da comunidade e direitos dos trabalhadores
A Empresa executa atividades de treinamentos para seus empregados
e subcontratados e tem registros de todos os treinamentos. A
entrevista com motoristas de caminhão, mecânicos e trabalhadores
florestais comprovam essa informação.
Quase todos os funcionários entrevistados são dessa região. São
desenvolvidos projetos sociais em parceira com institutos e governos
locais. Deve ser enfatizado o trabalho educacional desempenhado,
como treinamentos vocacionais para jovens (reconhecido pelo
Ministério da Educação) e o programa de educação ambiental para
estudantes locais.
Os funcionários são tratados igualmente pela Empresa e foi observado
uma grande quantidade de mulheres trabalhando no viveiro e alguns
funcionários portadores de necessidades especiais.
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Versão: 1.0
A Empresa fornece seguro saúde e odontológico aos funcionários e
subcontratados (extensivo à família). Os trabalhadores estavam
satisfeitos com a qualidade da comida e água fria fornecida no campo.
Havia veículos para transporte e o local de trabalho (campo e
escritório) é bem mantido e limpo.
Avaliações de risco são desempenhadas e todas as atividades que
exigem EPP (Equipamento de Proteção Pessoal) estão de acordo.
Apesar das boas condições fornecidas pela Empresa, durante a
auditoria inicial, uma CAR maior (CAR 01) e duas CARs menores
foram emitidas (CARs 04 e 05). Conforme já mencionado no Princípio
1, a CAR 01 está relacionada à subcontratada (Wiltur Ltda) que
mostrou horas de trabalho dos motoristas de ônibus acima do
permitido e salários abaixo do esperado para essa atividade. Essa é
uma grande questão de saúde e segurança no local de trabalho, que
pode também resultar em potencial risco para o trabalhador e outros
devido a acidentes de trânsito. As CARs menores 04 e 05 estão
relacionadas aos kits de primeiros socorros perto do armazenamento
de pesticidas, próximo à área de plantação da UMF de Bebedouro,
local 149. Nessa área, o abrigo utilizado para guardar materiais e
equipamentos é separado por compartimentos. Apesar de eles
separarem materiais diferentes (perigosos e não-perigosos), o acesso
é permitido apenas para trabalhadores que utilizam EPP contra
pesticidas. Por ser uma área controlada, o acesso ao kit de primeiros
socorros é restrito. Não há padronização dos kits de primeiros
socorros para funcionários ou subcontratados da IP.
Foram feitas quarto recomendações (A, B, C e D) com relação á
divulgação de informações sobre a distribuição de plântulas,
avaliações de exames médicos, ergonométricos e a possibilidade de
fazer lanches durante as horas de trabalho no viveiro.
6.2.5 - Princípio 5 – Benefícios da floresta
Nesse princípio, a Empresa investe em reflorestamento de terras
degradadas e quaisquer responsabilidades ambientais. Para melhorar
a fertilidade do solo e evitar maiores impactos, a biomassa não
utilizada é deixada no campo, contribuindo para a qualidade do lixo e
evitando erosão.
Nenhuma outra atividade de fornecimento de Madeira para a produção
de papel e celulose é desempenhada pela empresa, e não é
significante a coleta de resíduos da colheita pelos residentes ao redor.
Não havia evidência de uso impróprio de recursos naturais, uma vez
que o sistema de colheita é muito eficiente e otimizado, permitindo que
o corte das árvores de apenas alguns centímetros do chão,
beneficiando-se do diâmetro mais largo das árvores e prevenindo a
ruptura nos estágios de corte e queda. Não há prejuízo à floresta
natural durante as operações de colheita e fluxos de água não passam
por depósitos do solo. As estradas são construídas seguindo as linhas
de contorno. As medidas para evitar e controlar erosões também são
levadas em conta durante a construção e manutenção das estradas.
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Versão: 1.0
O desperdício da biomassa não utilizada pela celulose e papel é
usado para produzir energia para o processo industrial. O sistema de
plantação é planejado de acordo com a demanda, para fornecer
recursos suficientes e manter uma atividade sustentável de longo
prazo.
6.2.6 - Princípio 6 – Impacto ambiental
Os impactos relacionados às atividades da empresa foram observados
pelas avaliações de procedimento e riscos. Os trabalhadores estão
cientes dos potenciais riscos de suas atividades, onde o treinamento é
fornecido para cada função de trabalho. Conforme detalhado no
princípio 10, a Empresa não avalia seu impacto na colheita em
grandes áreas (Recomendação 12).
As zonas de conservação são delimitadas (florestas marginais,
Reserva legal, florestas naturais e etc.). Nenhuma colheita ou coleta
(Madeira morta ou NTFP) é permitida nessas florestas. As espécies
ameaçadas e seus habitats são conhecidos e mapeados. O
monitoramento de espécies (flora e fauna) é feito todos os anos pela
equipe da Empresa e especialistas de universidades e institutos de
pesquisa. Os dados registrados e as análises são feitas
periodicamente. O impacto nos ecossistemas naturais e também a
fauna e flora são monitorados pelos projetos de pesquisa
desenvolvidos em parceria com as universidades e institutos de
pesquisa. Não há projeto notável sobre a reabilitação da floresta, que
impulsionou e influenciou políticas públicas com relação ao
reflorestamento do habitat no Estado de São Paulo. Até agora, a
Empresa restaurou 300 ha de florestas nativas.
Não há provas de caça ilegal e há uma fiscalização constante de suas
áreas florestais. A educação ambiental para comunidades locais
ajudou a manter as áreas naturais contra a caça e colheita ilegal.
A lista de registros de produtos químicos usados estava disponível e
Planos de Emergência foram criados para uma larga série de
situações de risco. A empresa tem um procedimento específico para
gerenciamento de desperdício dentro das UMFs e escritórios.
O controle biológico feito pela Empresa é aprovado pela Agência
Florestal. Nenhum Organismo Modificado Geneticamente é usado nas
terras florestais incluídas no escopo do certificado.
A unidade de gerenciamento apresentou a CAR maior 02 para o uso
de pesticidas proibidos (sulfluramida). Na hora da auditoria, a
derrogação estava sob avaliação pelo FSC. Porém, atualmente, a
Empresa possui a derrogação para o uso desses materiais químicos,
que foi solicitada ao FSC, e a CAR 02 Maior foi fechada. Muitas
observações foram emitidas pela equipe de auditoria (E, F, G, H e I).
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6.2.7 - Princípio 7 – Plano de gerenciamento
O Plano de gerenciamento descreve as regiões, as florestas e todas
as informações relacionadas às atividades da Empresa. Não há
procedimentos específicos relacionados a cada atividade: colheita,
transporte, plantação, métodos de reprodução, viveiro, manutenções
gerais, monitoramento, projetos sociais, FAVCs, inventário florestal e
outras atividades operacionais.
Conforme explicado na seção 4.2.2 desse relatório, a empresa
completou seus planos de gerenciamento com, entre outros itens, a
situação rural das terras da empresa; guardas ambientais baseadas
nas avaliações ambientais das pesquisas em campo e planos para
identificação e proteção de rara, espécies ameaçadas de extinção e
seus habitas. Os resumos públicos dos planos de gerenciamento são
disponibilizados publicamente no website da Empresa e foram
distribuídos aos Sindicatos Comerciais, ONGs, Entidades
Governamentais, etc. Apesar disso, duas Recomendações (J e K)
foram apontadas a essa nova versão Plano de Gerenciamento.
6.2.8 - Princípio 8 – Monitoramento e avaliação
O monitoramento cobre todas as áreas pela amostragem e enredos
de amostra permanentes. É direcionado ao monitoramento da fauna
e flores, práticas de silvicultura plantações, viveiros, qualidade da
água, erosão, entre outros. Todas as atividades de monitoramento
são documentadas e registradas no escritório de Mogi Guaçu.
A IP foca seus enredos de amostra permanente na fauna, flora
especialmente na reabilitação de áreas degradadas com espécies
nativas.
Há monitoramento de procedimentos
sustentabilidade dos negócios.
para
a
análise
da
Nenhuma área de conversão foi verificada após 1994.
O rastreamento da madeira que entra é registrado no Sistema
LOGMETER TM 4000, onde todas as informações relevantes do
recibo são registradas no Módulo "LOGMETER sistema de auditoria”.
Apontamos uma CAR Menor (CAR 06) devido à necessidade de
estabelecer mecanismos que relatam desvios no gerenciamento de
horas trabalhadas e salário de trabalhadores dos subcontratados
(relacionado à CAR Maior 01 conforme descrito no Princípio 1 e 4).
Pedimos que a Empresa estendesse a sua política salarial aos
subcontratados.
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6.2.9 - Princípio 9 – Manutenção de florestas com alto valor de conservação
A empresa executa vários estudos sobre a fauna e flora nas suas
florestas nativas, em parcerias com as universidades e institutos de
pesquisa. A FAVC do Parque Florestal São Marcelo é orientada pelo
estudo de reabilitação florestal de alta diversidade, enquanto, na
FAVC de Águas Perenes, o monitoramento está relacionado aos
estudos da fauna e flora.
As FAVCs foram pautadas em mapas. Contudo, não havia
procedimento para reconhecimento dos AVCs (CAR Menor 07) e as
FAVCs não foram identificadas de acordo com as seis referências
indicadas pelo FSC e o "Kit de Ferramenta para FAVC” (Pro floresta,
2003). Os atributos das FAVC não estavam claros. As atividades
monitoradas não eram consistentes com os atributos dados. Durante
uma entrevista com o departamento ambiental da Empresa, AVC 1
(“Áreas florestais que contém concentrações significantes globais,
regionais ou nacionais de valores de biodiversidade”) foi identificado
no Parque Florestal São Marcelo; e o AVC 1 e 4 (“Áreas florestais que
fornecem serviços básicos de natureza em situações críticas”) foi
projetada para a FAVC de Águas Perenes. Entretanto, essa
classificação não está escrita em nenhum documento relacionado às
FAVCs. Os funcionários responsáveis pela implementação das FAVCs
não estavam certos sobre o atributo identificado. No caso da FAVC de
Águas Perenes, o atributo 4 não é propriamente monitorado (CAR
Menor 09).
Estudos de FAVCs não consideraram outras áreas potenciais da
unidade de gerenciamento, tais como outros fragmentos florestais com
alta biodiversidade e grandes áreas.
Apesar dos atributos não terem sido claramente identificados, as áreas
selecionadas para se tornarem FAVC foram estimuladas pelas
Universidades e Institutos Governamentais. ONGs não foram
consultadas, resultando na CAR Menor 08. As FAVCs estão
contempladas no Plano de Gerenciamento, mas os mapas
apresentados são estavam claros.
Por isso, nessa auditoria, foi apresentada três CARs Menores no que
diz respeito à definição dos Atributos de Alto Valor de Conservação
(AAVC), a maneira como a consulta pública é conduzida e o
monitoramento do AAVC.
Essas três CARs Menores foram consideradas como CARs Maiores
pelo Comitê de Certificação. A empresa implementou todas as
medidas com relação ao Princípio 9 não conformidades, fechando
essas CARs menores em setembro de 2010.
6.2.10 - Princípio 10 - Plantações
Os impactos de colheita em áreas grandes são avaliados pela
Empresa (Recomendação 12), e não há tamanho máximo de colheita
considerando os impactos nas terras.
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A grande maioria de UMFs tem áreas de conservação e Reserva
Legal, formando corredores ecológicos para fauna e flora, de acordo
com a lei federal.
Os procedimentos operacionais são propriamente escritos e
disponíveis no local. A empresa usa tipos diferentes de clones para
manter um mínimo de diversidade de espécies. As melhores práticas
da conservação do solo e manutenção de estradas são levadas em
conta nos procedimentos da Empresa. Aceiros e outros sistemas de
monitoramento (gerenciamento de pestes, torres de incêndio, planos
de emergência) estão continuamente em progresso para proteger o
sucesso das plantações.
É sugerido que a empresa determine planos e monitoramento da
configuração e localização de plantações que objetivem a atenuação
dos impactos de colheita em grandes áreas.
A Empresa voluntariou-se prontamente para avaliar os impactos da
plantação e estabelece o máximo para uma área de colheita contínua
mais apropriada.
6.3 - Elementos sujeitos a controvérsia
Uma das maiores controvérsias encontradas está relacionada à pesquisa com
OMGs (Organismos Geneticamente Modificados) executada dentro da área da
Empresa, conforme a seguir:
• UMF de Santa Terezinha (enredo de pesquisa por volta de 8 ha,
propriedade total 3,420 ha), plantada em 2005, colheita final planejada para
2012, monitoramento final e fechamento do enredo de pesquisa em 2013
(Processo CTNBio Nº 01200.000705/2004-75 e 01200.004592/2004-87);
• UMF de Gramado (enredo de pesquisa de 3.92 ha, propriedade total 5.590
ha), plantada em 2007, colheita final planejada para 2014, monitoramento
final e fechamento do enredo de pesquisa em 2015 (Processo CTNBio Nº
01200.000666/2006-78);
• UFG de Santa Fe A (enredo de pesquisa de 20 ha, propriedade total 3.547
ha), plantada em 2008, colheita final planejada para 2015, monitoramento
final e fechamento do enredo de pesquisa em 2016 (Processo CTNBio Nº
01200.004600/2006-57 e 01200.006769/2007-22).
Outros elementos podem ser considerados controversos, tais como:
Ocorrência de volume de trabalho excessivo e pagamentos de salários
inapropriados por um subcontratado de transporte de madeira também
ocorreu. Apesar de não ter uma ocorrência sistemática, é um assunto
de CAR Maior 01, uma vez que é uma exigência legal fornecer salários
seguros e justos.
Um terceiro declarou-se prejudicado em um processo de aquisição de
terras pela Empresa. Não foi considerado restritivo para recomendação
de certificação porque a empresa forneceu todas as informações
relacionadas ao processo de reintegração de posse, onde a
legitimidade dos procedimentos foi demonstrada ao Governo.
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6.4 - Solicitação(s) de Ação(s) Corretiva(s) Maior(es) previamente
detectada (CARs)
CAR
no.
Descrição da CAR
No.
Indicador
P&C
Ação tomada pela entidade para
fechamento da CAR
Aberta/
Fechada
Fechado
1.1.3.
(4.1.6.)
Como uma ação corretiva, a
unidade de gerenciamento
anunciou uma notificação de uma
CAR maior às empresas: Willtur
Transporte e Turismo Ltda – que
recebeu uma CAR maior, e GA
Forest Logistica Transporte Ltda,
que também executa serviços de
transporte.
A unidade de gerenciamento
solicitou que os cronogramas de
trabalho de todos os motoristas
que executam atividades dentro
da unidade de gerenciamento e
uma declaração de sua
conformidade com as exigências
estabelecidas pela lei.
Concluímos que as ações
tomadas pela empresa (análise
de causa, ações corretivas e
preventivas) são satisfatórias para
o fechamento da nãoconformidade. A informação foi
fornecida como evidência de
documentação.
Fechado
1.4.1.
(6.6.2.)
Em 28 de abril de 2010, o Comitê
de Pesticidas do FSC incluiu a
International Papel do Brasil na
derrogação de pesticida para
sulfuramida no Brasil (FSC-DER30-V1.0_EN Sulfuramid Bra)
Foram detectados
subcontratados
trabalhando acima do
permitido e sendo pagos
de maneira imprópria.
01
02
A Empresa utiliza
pesticidas proibidos pelo
FSC (Sulfluramida).
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Data de
fechamento
8 de abril
de 2010
5 de maio
de 2010
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CAR
no.
Descrição da CAR
No.
Indicador
P&C
Para identificar
claramente os atributos
das Florestas com Alto
Valor de Conservação e
desempenhar estudos
para identificar outras
potenciais áreas e
atributos.
07
9.1.1.
Ação tomada pela entidade para
fechamento da CAR
Aberta/
Fechada
Data de
fechamento
A International Paper formou um
Fechada
grupo de especialistas para
identificar atributos (AVCs)
presentes nessas unidades de
gerenciamento, e consultou
organizações sociais e ambientais
para esse processo, tais como:
institutos de pesquisa, ONGs,
Organizações Governamentais e
outros. Para estudar potenciais
atributos dentro das áreas da IP,
foram utilizados estudos prévios,
regulamentações nacionais e
internacionais, mapas de
31 de
unidades de gerenciamento
agosto de
florestais listados na empresa de
2010
sistemas de informação
geográfica, mapas de áreas
prioritárias para conservação no
estado de São Paulo (SP), e
outros. Por isso, foram criadas
mais três FAVCs baseadas na
consulta pública e estudos em
parceria com universidades e
institutos de pesquisa. No total, há
5 FAVCs nas UMFs da IP.
O conceito de conectividade de terra foi
levado em conta, e 30% das áreas naturais
foram incluídas como FAVCs.
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CAR
no.
Descrição da CAR
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Versão: 1.0
No.
Indicador
P&C
Intensificar a consulta
pública e incluir outros
interessados para a
definição de FAVCs.
08
9.2.
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Ação tomada pela entidade para
fechamento da CAR
Aberta/
Fechada
A empresa produziu um
documento de consulta pública a
partes interessadas, incluindo:
uma breve apresentação da
empresa e processo de consulta
pública, uma definição do que é
floresta e atributos de alto valor
de conservação, o métodos
utilizado, a localização, tamanho,
justificativa de porque está sendo
considerada FAVC, riscos ou
ameaças e administração a ser
adotada para manter ou aumentar
os atributos de alto valor de
conservação. O documento
também incluiu figuras e mapas
ilustrativos da FAVC.
A International Paper consultou
uma lista de 104 interessados, e
51% dos interessados
responderam. ONGs nacionais e
locais foram consultadas,
incluídos ONGs sociais e
ambientais, bem como institutos
de pesquisa, agências
governamentais e comunidade
local. Os comentários fornecidos
de interessados foram positivos
com relação à definição de
FAVCs. Alguns forneceram
sugestões sobre monitoramento
de AVCs (atributos), e alguns
deles foram incorporados pela
International Paper.
Fechado
Data de
fechamento
31 de
agosto de
2010
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CAR
no.
Descrição da CAR
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Versão: 1.0
No.
Indicador
P&C
Fornecer indicadores e
monitoramento que são
consistentes com os
atributos das FAVCs.
09
9.4.1.
Ação tomada pela entidade para
fechamento da CAR
Aberta/
Fechada
Data de
fechamento
Fechado
O procedimento para o
gerenciamento interno da FAVC
da empresa (FSC-001) foi
revisado, e os objetivos foram
melhor definidos para cada FAVC.
Os indicadores foram
desenvolvidos para manter ou
aumentar AVCs, estabelecidos
baseados no conceito SMART:
específico, mensurável, atingível,
realista e na hora. Os indicadores
foram definidos de acordo com os
31 de
objetivos e necessidades das
agosto de
FAVCs, baseados no ciclo de
2010
gerenciamento PFCA (planejar,
fazer, checar, agir). Um
procedimento também foi
incorporado para executar
análises críticas dos resultados de
monitoramento. Os indicadores e
monitoramento estabelecidos
para cada FAVC foram
considerados consistentes com os
atributos escolhidos.
Comentários sobre CAR:
CAR no. 1: Ação Preventiva
Como uma ação preventiva, a Empresa implementou o procedimento SST-032-0 "Monitoramento de terceiros" estabelecendo procedimentos de verificação com
relação aos padrões, tributos, impostos, horas de trabalho, condições de trabalho,
alimentação e água potável. Esse procedimento inclui a implementação de uma
documentação de controle do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), treinamento
e obrigações relacionadas ao trabalho, seguridade social e impostos (SST). Também
foi implementado um sistema de monitoramento usando a "Lista de checagem para a
auditoria interna com relação a terceiros” para empresas como Guaçu Aduaneira,
Willtur Transport, Atta, JRM, conforme fornecido no cronograma do item 4.1. DSST
(Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho e CSC), do procedimento
"Monitoramento de terceiros". Essa lista de checagem consiste nos seguintes critérios:
• Condições de trabalho gerais;
• Transporte, alimentação e higiene, com 12 itens de verificação;
• EPPs com cinco itens de verificação;
• Ferramenta e equipamento, com quatro itens de verificação;
• Escala de trabalho e pagamentos, com seis itens de verificação;
• Relacionamentos interpessoais com quatro itens de verificação;
• Saúde com cinco itens de verificação.
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Ação Corretiva
Como uma ação corretiva, a Unidade de gerenciamento anunciou a notificação de
uma CAR maior às empresas: a Willtur Transporte and Turismo Ltda – que recebeu
uma CAR maior, e a GA Forest Logistica e Transporte Ltda, que desempenha serviços
de transporte.
A Unidade de Gerenciamento solicitou os cronogramas de trabalho de todos os
motoristas que executam atividades dentro da Unidade de gerenciamento e uma
declaração de sua conformidade com as exigências estabelecidas por lei.
Com relação à empresa Willtur, seu proprietário anunciou internamente aos
funcionários que estavam trabalhando sob regime inapropriado, que eles receberão
valores adicionais por viagem nos seus pagamentos, incluindo o item "Viagem Diurna
a Brotas"- Código 1031, no contracheque. Foi também apresentado um novo esquema
de “Escala de Plantão” de todos os funcionários, incluindo os 18 funcionários nos
quais foram detectadas irregularidades de horas de trabalho. A escala atual inclui 5x2
(cinco dias de trabalho e dois dias de folga).
Concluímos que as ações tomadas pela empresa (análise de causa, ações corretivas
e preventivas) fecham satisfatoriamente a não-conformidade. As informações foram
fornecidas com evidência documentária.
CAR no. 2: Nenhum outro comentário.
CAR no. 7: A International Paper evidenciou o estudo executado por um grupo de especialistas
para identificar atributos (AVCs) apresentados nessas unidades de gerenciamento. O estudo incluiu
critérios utilizados para identificar atributos de acordo com a revisão da literatura, mapas oficiais de
corredores, reuniões, imagens de satélites, leis nacionais e regulamentações internas, bem como
estudos ecológicos executados em parcerias com institutos de pesquisa e universidades. Cada
Unidade de Gerenciamento foi contemplada e atributos foram identificados. Com relação a isso, a
empresa considerou outras áreas potenciais e identificou mais três (3) FAVCs com atributos
consistentes. A empresa utilizou materiais e métodos (Guia PróFloresta 2003 – Florestas com Alto
Valor de Conservação) para identificar AVCs, descrevendo e localizando FAVCs em mapas. A
Empresa consultou especialistas ambientais interessados e a equipe da empresa para a definição e
aprovação de AVCs e FAVCs, conforme demonstrado em emails e outros documentos. Não tiveram
outros comentários de interessados com relação a potenciais AVCs (tais como AVC 5 “necessidades
básicas para a comunidade local – Por exemplo, subsistência, saúde”). A IP desenvolveu a matriz de
atributos e UMFs – uma relação baseada em estudos prévios de universidades em parceria com a IP,
para identificar AVCs. Para cada UMF, a empresa apresentou um quadro com: AVCs (1.1,1.2,1.3,1.4,
2, 3, 4.1, 4.2, 4.3, 5, 6) aplicáveis/não aplicáveis, baseadas em consultas de interessados, estudos
prévios e atuais.
Revisão de documentos:
- Matriz de atributos e UMFs;
- Consulta Pública sobre Documento de FAVCs;
- Procedimento HCVF-001;
- Procedimento FSC-001;
- Lista de UMFs com atributos presentes;
- Documento com a metodologia aplicada;
- Resumo de comentários e respostas de Interessados;
- Evidências de emails (cópia com uma nota recebida);
- Cópia de emails com respostas de interessados;
- Lista de Interessados consultados.
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CAR no. 8: A International Paper consultou uma lista de 104 interessados, 51% dos interessados
respondeu. Documentos, como emails e comunicações foram evidenciados. As ONGs locais e
nacionais mais importantes foram consultadas e envolvidas no processo, incluindo ONGs sociais e
ambientais, conforme demonstrado na lista abaixo. A empresa também estendeu a consulta a outras
instituições e comunidades locais. As respostas e explicações da empresa foram apresentadas, onde
algumas considerações foram levadas em conta. Os comentários fornecidos de interessados foram,
em sua maioria, positivos com relação à definição das FAVCs e atributos. A empresa considerou o
conceito de conexão de terra com o objetivo de manter e aumentar as populações de espécies em extinção
identificadas em suas Unidades de Gerenciamento.
A empresa não possui áreas dentro de comunidades indígenas, tradicionais ou com movimentos
sociais, conforme verificado durante a auditoria. Não há comentários negativos com relação à
implementação das FAVCs, conforme evidenciado nessas respostas. Os comentários são, em sua
maioria, relacionados à sugestão sobre o monitoramento de AVCs (atributos), dos quais alguns foram
incorporados pela International Paper.
Revisão de documentos:
- Consulta Pública sobre Documento de FAVCs – enviado em julho de 2010 a interessados,
esse documento contém informações sobre a empresa, processo de certificação do FSC,
definições de AVC e FAVC, FAVCs e AVCs identificadas, mapas, critérios e solicitação para
comentários e sugestões;
- Procedimento HCVF-001;
- Procedimento FSC-001;
- Lista de UMFs com atributos presentes;
- Documento com a metodologia aplicada;
- Resumo de comentários e respostas de Interessados;
- Evidências de emails (cópia com uma nota recebida);
- Cópia de emails com respostas de interessados;
- Lista de Interessados consultados.
CAR # 9: Os indicadores e monitoramento estabelecidos para cada FAVC foram considerados
consistentes com os atributos escolhidos. Foram comprovados novos indicadores e monitoramento
para cada FAVC, conforme segue:
1) FAVC de Parque Florestal São Marcelo – HCV 1.1
Indicador
Nível
de Monitoramento
limites/atributos
a
serem mantidos
Número de eventos de Máximo três eventos Monitoramento
de
desflorestamento, caça por ano
torres de incêndio
ilegal,
pesca
e
Fiscalização
incêndios
Número
de Mínimo 80 registros por Monitoramento visual
polinizadores
e ano
Pegadas
espécies
dispersoras
Rastros de animais
encontradas na área
(por
exemplo,
excrementos)
Índice
de Mínimo 80 registros por Enredos permanentes
biodiversidade
de há
de monitoramento
árvores nativas
2) FAVC de Floresta das Águas Perenes – HCV 4.1
Indicador
Nível
de Monitoramento
limites/atributos
a
serem mantidos
Variação do fluxo da Variação sazonal de Método de flutuação
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Frequência
Semanal/Diário
Anual
Anual
Frequência
Mensalmente
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água dentro do ano
(estações)
Número de eventos de
desflorestamento, caça
ilegal,
pesca
e
incêndios
Índice
de
biodiversidade
em
áreas sob restauração
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30% com relação ao
meio anual
Máximo três eventos
por ano
Máximo de 80 espécies
por ano
3) FAVC de Cara Preta – HCV 1.2
Indicador
Nível
de
limites/atributos
a
serem mantidos
Número de caça ilegal, Máximo de seis eventos
pesca e incêndios e por ano
outros
eventos
causados pelo homem.
Número de mamíferos Mínimo de 20 registros
médios e grandes
por ano
Número de rastros de Mínimo
de
quatro
Tamanduá
bandeira registros por ano
(Myrmecophaga
tridactyla)
4) HCVF Dois Córregos – HCV 1.2
Indicador
Nível
de
limites/atributos
a
serem mantidos
Número de caça ilegal, Máximo de seis eventos
pesca e incêndios e por ano
outros
eventos
causados pelo homem.
Número de mamíferos Mínimo de 20 registros
médios e grandes
por ano
Número de rastros de Mínimo
de
quatro
Tamanduá
bandeira registros por ano
(Myrmecophaga
tridactyla)
Monitoramento
torres de incêndio
Fiscalização
de
Enredos permanentes
de monitoramento
A cada dois anos
Monitoramento
Frequência
Monitoramento
torres de incêndio
Fiscalização
de
Semanal/Diário
Enredos sistemáticos
em chão de areia;
identificação
de
rastros;
pegadas;
monitoramento visual.
Anual
Monitoramento
Frequência
Monitoramento
torres de incêndio
Fiscalização
de
Enredos sistemáticos
em chão de areia;
identificação
de
rastros;
pegadas;
monitoramento visual.
5) HCVF Águas Virtuosas – HCV1.3 and HCV 3
Indicador
Nível
de Monitoramento
limites/atributos
a
serem mantidos
Número
de
caça Máximo de seis eventos Monitoramento
de
ilegal,
pesca
e por ano
torres de incêndio
incêndios e outros
Fiscalização
eventos
causados
pelo homem.
Número de espécies Mínimo de dez espécies Avaliações em campo
de fauna em caverna
por ano
de espécies da fauna
que ocorrem nessa
área
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Semanal/Diário
Semanal/Diário
Anual
Frequência
Semanal/Diário
Anual
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Revisão de documentos:
Além dos indicadores e monitoramento, a International Paper também forneceu a seguinte lista de
documentos para cada FAVC:
Procedimento FSC-001:
a) Objetivo do estudo – estabelecer critérios para identificar FAVCs
b) Conceitos de FAVCs e Atributos
c) Critérios para identificar FAVCs
d) Descrição de cada FAVC com as respectivas avaliações:
- Avaliação de risco- Ameaças, severidade do impacto, probabilidade e significância.
- Ações preventivas e estratégias de gerenciamento para aumentar e manter atributos;
- Indicadores e Monitoramento (métodos, frequencia e tipos de medidas)
-Ações para melhorar os AVCs e Parcerias Sociais.
e) Consultas a Interessados
f) Análises Críticas dos Monitoramentos e Indicadores – freqüência e métodos
g) Responsabilidades
h) Controle de Documento e Registro
i) Relatório de Ações Corretivas e Preventivas – monitorar procedimentos estabelecidos.
6.5 - Solicitação(s) de Ação(s) Corretiva(s) Menor(es) Pendente(s) e
Recomendações
6.5.1 - Solicitações de ações corretivas menores
N°
03
04
05
06
Ação corretiva menor solicitada
Implementar um método para garantir o cumprimento
com a Regra Administrativa 63/2009 do DENATRAN
(Departamento Nacional de Tráfego), relacionado a
caminhões com carga acima do permitido.
Padronizar o conteúdo dos kits de primeiros
socorros, disponibilizá-los e guardá-los em áreas
livres de contaminação.
Implementar medidas para evitar que animais
acessem o depósito e fornecer compartimento
próprio para uniforme contaminado e alimentos para
a UMF de Gramado
Garantir que os subcontratados cumpram com as
exigências legais com relação aos salários dos
funcionários.
Data proposta de
implementação
Número do
requerimento
Até o próximo
monitoramento
1.1.3. e 1.1.6
Até o próximo
monitoramento
Até o próximo
monitoramento
Até o próximo
monitoramento
4.2.4.
4.2.7.
8.1.2.
Comentários sobre CARs Menores:
Devido a serem ocorrências isoladas e serem consideradas desvios “chave”,
que pode ser restritivo para a continuação do processo de certificação,
consideramos que as CARs acima mencionadas Menores, uma vez que há
ação consistente e planos de implementação para resolver as questões
levantadas pelos auditores.
CAR 03: Descrição das observações: Foi detectado que a Empresa não tem
um método de garantia de conformidade com a Regra Administrativa 63/2009
do DENATRAN (Departamento Nacional de Tráfego). Isso foi considerado uma
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CAR menor porque a empresa implementou várias medidas com relação a
cumprimentos legais e essa CAR não prejudica o cumprimento do Princípio 1.
Solicitação de Ação Corretiva pela equipe de auditoria: Implementar um
método para garantir o cumprimento com a Regra Administrativa 63/2009 do
DENATRAN (Departamento de Tráfego Nacional), relacionado a caminhões
com carga acima do permitido.
CAR 04: Descrição das observações: Detectamos que os kits de primeiros
socorros não estão padronizados e estão guardados em áreas restritas de
manipuladores de pesticidas. Isso é considerado uma CAR menor porque não
é considerado uma atividade sistemática dentro das UMFs da IP.
Solicitação de Ação Corretiva pela equipe de auditoria: Padronizar o
conteúdo dos kits de primeiros socorros, disponibilizá-los e guardá-los em
áreas livres de contaminação.
CAR 05: Descrição das observações: Foi observado que alguns animais
acessaram o depósito de pesticidas, armazenamento impróprio de uniforme
contaminado e armazenamento de alimentos em sacos que contém EPP
contaminado. Essa é uma CAR menor porque essa situação foi limitada a uma
UMF e a empresa é capaz de cumprir prontamente com as correções e evitar a
sua recorrência.
Solicitação de Ação Corretiva pela equipe de auditoria: Implementar
medidas para evitar que os animais acessem o depósito de pesticidas e
fornecer compartimento apropriado para uniforme contaminado e alimentos
para a UMF de Gramado.
CAR 06: Descrição das observações: Detectamos que o atual sistema que
gerencia subcontratados não é capaz de monitorar se os funcionários recebem
salários justos. Isso é considerado uma CAR menor porque não é comum e
não é uma atividade sistemática vista nos subcontratados.
Solicitação de Ação Corretiva pela equipe de auditoria: Garantir que os
subcontratados cumpram com exigências legais com relação aos salários dos
trabalhadores
6.5.2 - Recomendações
Foram feitas algumas recomendações seguindo essa missão de auditoria com
relação a vários temas:
Planejamento
A. A Empresa deve publicar no seu website o resumo do seu plano de
gerenciamento atualizado.
B. A empresa deve estabelecer planejamentos e o monitoramento da
configuração e localização das plantações, com o objetivo de atenuar impactos
de colheita nas áreas maiores, estabelecer um tamanho máximo de áreas a
serem colhidas na unidade de gerenciamento e impactos à paisagem.
C. A empresa pode fazer melhor identificação do compartimento do caminhão
de comboio
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Meio-Ambiente
D. Antes dos impactos ambientais, deve ser feita avaliação para atividades
como colheita em grandes áreas de contíguo e outras atividades e que essas
avaliações sejam fornecidas no procedimento.
E. Devem ser tomadas ações de manutenção nas estradas incorporadas ao
Cenário 249 dos cenários de Santa Fé.
F. A empresa deve executar cursos mais frescos para garantir a coleta
seletiva de lixo, com atenção particular no lixo contaminado.
G. A empresa deve monitorar o período de validade/renovação da licença
para renovação de empresas para as quais o lixo é destinado.
H. A IP deve incluir as áreas protegidas e de conservação nos mapas de
plano de gerenciamento.
Social-Interno
I. A empresa deve analisar criticamente os resultados de exames periódicos
de seus funcionários nos casos de desvios de limites estabelecidos.
J. A IP deve reavaliar seu PPRA para avaliar os riscos biológicos e
ergonômicos e procurar ajuda/validação de um terceiro.
K. A empresa deve explicar aos trabalhadores do viveiro problemas
relacionados a não alimentar-se dentro do cronograma estabelecido.
Social-Externo
L. O Projeto Guardiões do Verde – uma parceria entre a IP, Prefeitura de
Altinópolis e OSCIP Sabiá (Sociedade Civil) que tem o objetivo de capacitar
adolescentes pelo treinamento habilidades do viveiro – deve aumentar as
ações de propaganda e comércio da produção de plântulas nativas.
7 - Escopo da certificação
7.1 -
Restrição geográfica para a entidade florestal
88,688 ha divididos nas 94 UMFs de plantações de eucalipto (para 62.515 ha)
localizadas nas áreas regionais 1, 2 e 3, em São Paulo e Minas Gerais - Brasil.
7.2 - Restrição no nível do produto florestal
Toras arredondas de Eucalyptus spp.
8 - Decisão de certificação
8.1 - Propostas com relação à decisão de certificação
A International Paper do Brasil Ltda. demonstrou ter um sistema capaz de
garantir que todas as exigências aplicáveis do padrão sejam cumpridas na sua
unidade de gerenciamento. A empresa implementou ações corretivas para
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cumprir com as exigências conforme destacado pela CAR maior, antes de ser
recomendado para certificação. O sistema de gerenciamento está sendo
constantemente implementado na área da unidade de gerenciamento coberta
pelo escopo de certificação.
8.2 - Decisão de certificação
Seguindo a auditoria inicial processada do dia 1o. a 5 março de 2010 sob
responsabilidades de gestão da International Paper do Brasil, localizadas nas
regiões de São Paulo e Minas Gerais, e seguindo a análise das ações
corretivas assumidas pelo aplicante, o Comitê de Certificação de madeira e
florestal juntou-se em 14 de setembro e anunciou a seguinte deliberação:
Deliberação:
Seguindo o exame do relatório da auditoria inicial referenciado Ref:
AR100502BR FSC FM IA CA IPB, Versão: 2.0, o Comitê de
Certificação decide na maioria para conceder um certificado do
FSC FM/COC à empresa da International Paper do Brasil Ltda.
Esse certificado emitido tem uma validade de 5 anos sob condição
que a entidade
satisfaça as quatro Solicitações de Ações
Corretivas. Essas Ações Corretivas serão avaliadas na primeira
fiscalização para garantir a implementação no campo das ações
tomadas.
Emitido em 27 de setembro de 2010, revisado ao final da data de revisão.
Gerente técnico de certificação FM,
Auditor-Líder,
Heloise D´Huart
José Ferraz
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9 - Apêndices
9.1 - Revisão de parceiros seguindo a auditoria inicial
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9.2 - Respostas a interessados
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Qualquer monocultura apoia perdas ao meio-ambiente. Foi
Março pensado pela IP a opção de fazer uma rotação com outras
de 2010
Ambiental
2
Março As florestas em Minas Gerais são para quais propósitos?
de 2010
Operacional
4
Qualquer monocultura traz perdas. Você pensou a respeito
de fazer uma rotação da colheita de eucalipto? Há
Março reocupação de firmas desse sentido, até a academia. Não
de 2010 há renovação de técnicas de reflorestamento de rotação da
colheita para reflorestamento. Você pode me dizer se existe
esse estudo no Brasil ou no mundo?
1
colheitas nas áreas de plantações de eucalipto?
5
6
Resposta
Assunto
A maneira como a plantação de eucalipto está sendo
praticada no Brasil difere de outras colheitas. Por exemplo,
Março dependendo do estande, uma rotação de colheita é
de 2010 recomendada. Eu não vejo se há degradação do solo e o
eucalipto foi plantado por mais de 60 anos na região.
Nenhuma alternativa a para o controle de formiga?
Comentário sobre a questão, eu consultei para sugerir o
Março controle de formiga. É recomendado o controle
de 2010 ecologicamente correto, mas não é usado em escala maior
ou menor. Se a pesquisa é consistente com a ideia, é
melhor combater a formiga de maneira ecologicamente
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Meio-ambiente
Meio-Ambiente
A rotação da colheita não é uma prática adotada nas plantações florestais em geral.
Entretanto, as plantações de eucalipto são conduzidas de acordo com os princípios de
cultivo mínimo de florestas onde não há lavoura no solo, como em agricultura
convencional, que ainda manteve a planta permanece no chão como galhos e folhas.
Associada com essas práticas a empresa usa fertilizador para manter a produtividade
da floresta, cultivando eucalipto por ciclos repetidos por mais 40 dias, sem prejuízo à
capacidade produtiva dos solos.
Fornecer
celulose
e
fábrica
de
papel
na
cidade
de
Luiz
Antônio,
SP.
A rotação da colheita não é uma prática adotada nas plantações florestais em geral.
Mais comum no Brasil é o sistema consorciado de colheita com eucalipto, geralmente
empregado por produtores pequenos e médios buscando diversificar sua produção
agrícola.
O esteio da produção florestal é o próprio solo. Nesse sentido, há uma grande
preocupação da empresa para que o seu manuseio não cause degradação do solo,
mas promova a sua preservação, para que a produtividade futura não seja
comprometida. Além das práticas de adoção que aumentam a fertilidade do solo, a
empresa também utiliza práticas de conservação, tanto em áreas de plantação nas
estradas para monitorar o escoamento da água quanto prevenir erosão.
A empresa emprega o controle de material químico de formiga, de formicidas
devidamente aprovados por autoridades competentes e estão olhando para grupo do
Meio-Ambiente IPEF (Instituto Pesquisa e Estudos Florestais, USP) de alternativas de controle
utilizando métodos físicos e biológicos.
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amigável, menos impactante.
7
O trabalho feito no PRNP de Mogi Guaçú foi um piloto nas
eleições do estado de SP. As espécies que foram
inicialmente implantadas morreram e o projeto evoluiu, teve
sucesso e tornou-se um modelo de pesquisa,
diferentemente das florestas que morreram após cinco
anos de plantação. O investimento em pesquisa era
Março importante para avaliar o relacionamento com a fauna,
de 2010 recursos hídricos etc., mestres e doutores desses. Por isso
a questão do investimento em pesquisa deve ser
considerado a longo prazo.
ambiental
Há interesse em parceria com a empresa que patrocina
8
Março eventos esportivos.
de 2010
social
A empresa considera de extrema importância desempenhar pesquisas ambientais que
tem objetivo de longo prazo para garantir sustentabilidade de ecossistemas, com
compromissos que estabeleceram pesquisa em biodiversidade e institutos de pesquisa
de recursos hídricos.
O foco de investimentos da International Paper na área de responsabilidade social por
mais de 30 anos, é direcionado à educação de jovens e o meio ambiente.
Em 2007, para formar o escritório da International Paper, cujo objetivo é gerenciar e
expandir o papel de ações de cidadania corporativas, nós desenvolvemos nossas
reuniões com profissionais para estabelecer a missão, objetivos e áreas de
especialização do Instituto. O resultado era a confirmação de que o Instituto deveria
trabalhar
na
educação
de
jovens
e
no
meio
ambiente.
Por isso, o investimento retornou aos esportes incluídos na missão e objetivos do nosso
instituto.
A Creator of Bee alega que em Setembro do ano passado a empresa permitiu a
colocação de caixas de abelhas nas plantações próximas ao "Santos Dumont", mas
dezembro de 2009, ano passado, ele foi forçado a retirá-las sem coletar as caixas de
mel.
A International Paper, até agora, não permite criação de abelha nas suas propriedades
por causa dos riscos inerentes a essa atividade, tanto para o meio ambiente quanto
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para a saúde e segurança. Entretanto, considerando que a atividade de criação de
abelha traz benefícios à comunidade e incentiva empresas locais, a empresa está
explorando proposta de parceria submetida pela Associação de Criadores de Abelha na
região de Ribeirão Preto para seu uso de florestas de eucalipto como membros
cooperativos de pasto de abelha.
9
Março A terra de eucalipto é mais seca que a savana?
de 2010
Ambiental
As plantações de eucalipto consomem mais água que o ecossistema de savana natural,
devido à alta taxa de evapotranspiração da floresta plantada. Para minimizar efeitos
adversos de consumo de água, a empresa se comprometeu a respeitar a distância de
plantações de áreas de preservação permanentes como rios, lagos mananciais, de
acordo com o Código Florestal. Desempenha a construção de estruturas de
conservação do solo, que administra a água das chuvas em plantações e estradas e
promove infiltração de água no solo. Além disso, pelas reservas de água legais são
preservados remanescentes de vegetação nativa que também ajudam a recarregar as
águas subterrâneas. Em média, em cada três hectares de eucalipto, a empresa mantém
uma média de área de um hectare para conservação da natureza.
Nos últimos três anos, recebemos pedidos de grupos organizados de ciclistas na região
para conduzir os testes nas áreas da IP.
10
Março
de 2010
Ciclistas de São Simão executam seus passeios de
treinamento em áreas florestais e gostariam de saber se a
empresa poderia fazer o trabalho para execução e
sinalização da área para que não haja risco a ciclistas se
eles perderem-se durante o passeio.
.
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A área permite o uso de áreas florestais antes da completude da documentação exigida
pelo departamento legal.
Acredito que esse trabalho de marcação seja de responsabilidade dos organizadores do
evento.
social
É importante reconhecer que os nossos jardins são áreas privativas, direcionadas à
produção onde há movimento constante de profissionais e veículos. Não se confunda
com reservas e parques, onde você pode usufruir como área de lazer. Quando
recebidos pedidos com o objetivo de corridas de bicicletas, eles são analisados levando
em conta a estrutura estabelecida pelos responsáveis pelo evento, para oferecer toda a
segurança necessária aos participantes e a nossa floresta e, também, cumprir com a
legislação relevante. Por isso, quando dadas as características do evento da garantia
do evento de corridas de bicicleta em nossos jardins marcando e sinalizando o caminho
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da prova está por conta e a pessoa responsável pelo evento
11
12
Residente local pescador afirma que a passagem de
caminhões na hora da remoção de madeira causa
Março ranhaduras (rieiras) nas estradas de lama na região
de 2010 próxima à Floresta de Vassununga e a empresa faz a
manutenção das estradas.
Um residente local alega que a empresa completou a
expansão de áreas de conservação ao redor das nascentes
Março próximas ao jacarandá preto da fazenda, trabalhando mais
de 2010 efetivamente que a empresa que foi adquirida (que
trabalhava previamente).
Ambiental
Ambiental
A empresa tenta agir proativamente em questões ambientais, especialmente
relacionadas à retenção de áreas de preservação permanentes e reservas legais, e tem
um programa anual de restauração ecológica.
Ambiental
A empresa está promovendo a restauração das áreas de savana em suas propriedades
usando as técnicas de condução de regeneração natural ou plantação de plântulas de
espécies nativas do ecossistema. No último modelo pega-se as plântulas de viveiros
conhecidos por ter programas para coleta de sementes que tem como objetivo garantir
a viabilidade genética das plântulas. Agindo dessa maneira, acreditamos estar
incentivando negócios locais e regionais, para adotar essa estratégia não foram
fornecidas as necessidades da empresa para manter um banco de gene do cerrado
nativo. Entretanto, a empresa está aberta a receber propostas para apoiar essas
iniciativas com o objetivo de conservação genética de recursos florestais.
Um residente sugeriu que a empresa conduzisse um banco
de gene de cerrado nativo.
13
Março
2010
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Para resolver qualquer impacto do ser transporte de Madeira, a empresa opera na
reparação de estradas após o período do transporte. Entretanto, devemos considerar
que também ocorre nas estradas municipais o fluxo de tráfego de caminhões dos outros
produtos agrícolas, que também causam estragos nas estradas. Em 2010, para facilitar
a comunicação com as comunidades da redondeza, a empresa está oferecendo placas
nas frentes das florestas de colheita e transporte contendo um canal de comunicação
(0800.7030070) do Serviço de Atendimento ao Cliente. Outro meio é comunicar nas
comunidades ao redor antes de iniciar as atividades de Colheita Florestal e Transporte,
fornecendo informação sobre atividades da comunidade que acontecerão e o canal de
contato com a Empresa para solicitações que possam acontecer devido às suas
atividades operacionais. Está sendo desempenhado anualmente, também, nas
pesquisas de Indicadores Sociais direcionados às ONGs, Sindicatos, Casa da
Agricultura e/ou Escritórios Públicos Locais e/ou associações da comunidade, para
monitorar o nível de satisfação com a comunidade.
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Pedidos de residentes à empresa para fornecimento de
14
15
16
Resposta
Assunto
Março madeira para a manutenção de cercas e muitos outros
de 2010 trabalhos para pequenos proprietários de terras.
Um residente local de São Simão reclama que o município
de Serra Azul tinha um lago na Fazenda Tamanduazinho
Março que está quase seco. Não sabe-se se a propriedade é
de 2010 mencionada pertence à International Paper.
Um residente reclamou que os políticos da região não são
sensíveis a mudanças no local como a diminuição da
Março produção de vários produtos exceto cana de açúcar e
de 2010 eucalipto.
social
Ambiental/
Social
social
A empresa, pelo programa de desenvolvimento das suas florestas, fornece plântulas e
assistência técnica para aqueles produtores que desejam iniciar a atividade florestal
com objetivos de produção de madeira. Além disso, também tem um canal de
comunicação para receber as demandas da comunidade, incluindo pedidos de doação
(0800.7030070).
Para a empresa cultivar eucalipto na região de São Simão por mais de 40 anos e nunca
ter tido nenhum problema relacionado a recursos hídricos associados a essa cultura,
acreditamos que a seca do lago em questão não se relaciona com as propriedades da
International Paper.
A International Paper opera em 26 municípios de São Paulo, onde a ocupação média
de terra pela empresa nesses condados é de 6% e, no máximo, 17%. A empresa
acredita que a diversificação da economia, incluindo agrícolas e industriais na região é
benéfica para a sociedade como um todo.
A International Paper, com o objetivo de promover transformações nas comunidades
onde opera, desenvolve uma série de projetos ambientais pelo Escritório da
International Paper. Na região acima mencionada, desenvolvemos os seguintes
projetos:
17
Março
de 2010
Um residente perguntou quais projetos sociais foram
desenvolvidos para a região de São Simão e como pode
levar a empresa a desenvolver projetos sociais na região.
social
- Programa de Educação Ambiental
Objetivo: Contribuir para a conscientização de jovens para a importância das questões
ambientais pela multiplicação da participação de professores, pais e da comunidade,
ligando a sustentabilidade dos negócios da IP com a Conservação Ambiental.
- Parceria de Reciclagem de Lixo
Propósito: coleta seletiva em municípios de ação valorizando pessoas que trabalham
nesse processo.
- Guardiões do Verde
Objetivo: Capacitar adolescentes para trabalhar no viveiro.
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Saber da empresa com relação ao desenvolvimento de projetos sociais, favor contatarnos pelo telefone 16163983-1165 ou 3986-9076.
18
Março
de 2010
A empresa contratou pessoas da região de São Simão? A
empresa alguma vez deu prioridade à contratação de
pessoas de Ribeirão Preto?
social
Sim, em 2008, a empresa contratou 90 profissionais do condado de São Simão e,
sempre que necessário, recorre à contratação de mão-de-obra local.
.
As associações de residentes nos relatórios de Altinópolis
que a plantação da empresa na paisagem afeta a área com
altas taxas de cavernas para a conservação do ecoturismo.
19
Março
de 2010
20
As atividades florestais da empresa como a aplicação de
herbicidas podem afetar pontos de recarga do Guarani
Março Aquecer na região de cavernas de Itambé, cachoeiras de
de 2010 Itambé Baixo Sertãozinho, Paredão. A empresa tem guardas
para prevenir a contaminação desses pontos de
reabastecimento.
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Ambiental
Ambiental
A International Paper comprou parques florestais em Altinópolis, em 2007, e no mesmo
ano, registrou no seu sistema de informação geográfica todas as cavernas existentes. O
IBAMA também relatou sobre a existência de cavernas naturais e arquivou um
planejamento de proteção que inclui o estabelecimento da linha entre as plantações e
as cavernas naturais dentro de um raio de 250 metros, e a restauração de vegetação
natural ao redor dessas áreas. As cavernas também estavam sujeitas a pesquisa da
USP, entre outras instituições de pesquisa, indicando que eles possuem uma fauna rica
que deve ser preservada, e recomendou que esses locais tivessem a intenção de
conservação.
A empresa aplica herbicidas para controlar ervas daninhas da grama apenas no
primeiro ano do plantio. Como o ciclo do eucalipto 7 anos, a atividade florestal requer o
uso de pesticidas, comparada a outras colheitas de agricultura. O herbicida usado está
devidamente aprovado pelas atividades competentes, sendo rotulado como "tarja
verde" que significa levemente tóxico ao meio-ambiente. Quando ocorre a aplicação do
herbicida, a empresa emprega um alto grau de diluição em água (cinco litros de produto
para cada 10.000 quadrados de área aplicada), com o controle ambiental e ocupacional
de saúde e segurança antes de durante a aplicação. Após o uso, os contêineres são
lavados três vezes e enviados a um guardados temporariamente em um armazém até
que eles sejam finalmente enviados para um destino legal e ambientalmente correto.
Além desses cuidados, a empresa tem um planejamento de segurança que inclui o
estabelecimento da linha entre as plantações e cavidades naturais dentro de um raio de
250
metros,
onde
é
aplicado
o
herbicida.
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A empresa tem estradas internas próximas à caverna de
Cinco Bocas que podem estar afetando a integridade da
gruta de arenito. A empresa tem guardas para atividades
dentro da caverna que está dentro da unidade de
Março gerenciamento? Há informações sobre qual parte da
de 2010 caverna pode ser desmoronar por causa da passagem de
caminhões.
Março
de 2010
Resposta
Assunto
Cliente
Ambiental
A empresa pode colaborar para formar o parque para as
cavernas próximas ao Portal de Associação de Grutas?
(Composto por 24 proprietários de casas)
Ambiental
A empresa pode colaborar com a formação de um viveiro
de plantas nativas na área da Associação do Portal de
Cavernas?
23
Março
de 2010
24
Março Há relatos de que, na região, há prova da presença de seres
humanos
nas
cavernas
há
12.000
anos.
de 2010
PR002977 FSC FM IA public report final_revIP traduzido_corrigido
As guardas existentes são para 250 metros distantes nas plantações de eucalipto das
cavernas, incluindo as estradas e restaurando a vegetação natural ao redor das
cavidades.
Nossos investimentos são direcionados à educação de jovens e ao meio-ambiente.
Entretanto, sabemos que somos acessíveis a outros projetos para determinar se haverá
outros projetos.
A empresa produz material de fora na região e isso pode facilitar a formação de uma
Associação
dos
viveiros.
social
Mediante avaliação de parcerias para desenvolver melhorias no projeto nos Guardiões
do Verde de Altinópolis. Esse projeto trabalha com treinamento de jovens para a
atividade
do
viveiro
e
produção
de
plântulas
nativas.
Ambiental
Estudos são desenvolvidos para pesquisa nessas cavernas, não sendo direcionados
esses estudos à presença de seres humanos há 12.000.
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Última auditoria: 05/03/2010
Certificação de Manejo Florestal FSC
L.A.: José Ferraz
Certificação da Bureau Veritas
92046 Paris La Défense Cedex
www.certification.bureauveritas.com
Referência
do
Comentário
Número
Resumo Público de Certificação
Ref: PR002977000000
INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA
Versão: 1.0
Comentário recebido
Data
Conteúdo
25
Março Há presença de papagaios na área de influência da
empresa.
A
empresa
reconhece
esse
fato?
de 2010
26
Março árvores de eucalipto sejam substituídas por árvores nativas
para que elas possam crescer até 350m da caverna de
de 2010 Itambé.
Cliente
Ambiental
A associação sugere que na área de 1.5 acre plantado com
27
28
29
Um residente pediu à empresa que desenvolvesse
oportunidades para residentes de Altinópolis de serviços
Março braçais para jovens na cidade, a exemplo dos jovens
de 2010 aprendizes.
Os residentes de Altinópolis reportam a redução no número
Março de contratados para prestar serviço para a Unidade de
Gerenciamento, após mudar os seus bens para a
de 2010 International
Paper.
Março
de 2010
Resposta
Assunto
A empresa se responsabiliza pelas estradas municipais e
carros com cargas acima do permitido. Há balanças de
controle
de
peso
dos
caminhões.
PR002977 FSC FM IA public report final_revIP traduzido_corrigido
Ambiental
Há registros da ocorrência de papagaios, bem como mais de 290 espécies na
propriedade da empresa.
A empresa já se comprometeu junto ao IBAMA em estabelecer a linha entre plantações
e cavernas naturais dentro de um raio de 250 metros, e a restauração da vegetação
natural nas áreas ao redor das cavernas naturais.
O Escritório da International Paper com foco na educação sócio-ambiental desenvolve
projetos objetivando o crescimento sustentável e a transformação de vidas.
social
social
Ambiental
No município de Altinópolis, desenvolve-se o projeto Guardiões do Verde que tem como
objetivo a capacitação para atividade em viveiro, fornecendo geração de lucro e
preparação para o mercado de trabalho.
A empresa, para adquirir propriedades no município de Altinópolis, em 2007, conduziu
uma revisão de contrato para serviços e atualmente detém contratos para serviços com
uma empresa na cidade de Altinópolis para atividades relacionadas ao reflorestamento,
que prioriza a contratação de mão-de-obra local.
A empresa tem balanças fixas para controlar o peso da madeira apenas na entrada de
suas fábricas devido à dinâmica e o grau de dispersão de atividades florestais, bem,
como a existência de um alto número de fazendas onde a é feita a colheita da madeira,
mais de 95. Entretanto, ao estabelecer contratos para serviço, disposições específicas
sobre o cuidado com a legislação existente no transporte de madeira, com penalidades
para o prestador de serviço quando há possível desvio dos parâmetros legais
existentes. Para agir no impacto do transporte de madeira, a empresa opera para
reparar as estradas após o período de transporte. Entretanto, devemos considerar que
isso também ocorre em estradas municipais e fluxo de tráfego de caminhões de outros
produtos agrícolas, que também danificam as estradas. Em 2010, para facilitar a
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Última auditoria: 05/03/2010
Certificação de Manejo Florestal FSC
L.A.: José Ferraz
Certificação da Bureau Veritas
92046 Paris La Défense Cedex
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Data
Resposta
Assunto
Conteúdo
Cliente
comunicação com a comunidade ao redor, a empresa afixou placas em frente da
colheita e transporte contendo o canal de comunicação (0800.7030070) do Serviço de
Atendimento ao Cliente. Outro meio é comunicar às comunidades ao redor sobre o
início das atividades de Colheita Florestal e Transporte, fornecendo informação sobre
atividades da comunidade que acontecerão e o canal de contato com a Empresa para
solicitações que possam surgir com relação às atividades operacionais. Está sendo
desempenhado anualmente, também, as pesquisas de Indicadores Sociais
direcionados às ONGs, Sindicatos, Casa da Agricultura e/ou Escritórios Públicos Locais
e/ou associações da comunidade, para monitorar o nível de satisfação com a
comunidade.
30
Um residente de Altinópolis reclama que os contratados
para fazer o transporte de madeira com treminhão não
supervisionaram ou inspecionaram que quando eles
chegam desconectam um de seus carros de serem pegos
pela fiscalização. (Região de Cambuí). 255 Na estrada, eles
Março deixam a composição para trabalharem como Romeo e
de 2010 Julieta. Observado pelos residentes na parte do vicinal
Sapucaí SP048. Vicinal, a fazenda para a região de São
Paulo. Vicinal Monjolinho (eucalipto + cana de açúcar).
Representante da cidade se diz o maior usuário do
município rural de eucalipto e isso causa sérios estragos
nas estradas da cidade.
Ambiental
Um representante do prefeito acusa a presença da
31
Março plantação de eucalipto na Estrada municipal liga a vicinal
de 2010 Cajuru de Serrana, incluindo uso da estrada fechada a
social
Março Um representante da cidade alega que a firma, como parte
de 2010 da responsabilidade social, deve colaborar com a
Ambiental/
Social
cadeado
32
pela
construção de aterro industrial da prefeitura.
PR002977 FSC FM IA public report final_revIP traduzido_corrigido
empresa.
Sabendo dessa reclamação, a empresa procurou estabelecer os fatos, não encontrando
evidências no campo, bem como a empresa responsável pela remessa nega a
acusação. Entretanto, um sistema de monitoramento foi estruturado para monitorar
essa região. Além disso, a empresa também anunciou que as estradas nessa região
também tem transporte de madeira de outras empresas de reflorestamento. Em 2010,
para facilitar a comunicação com a comunidade ao redor, a empresa afixou placas em
frente da colheita e transporte contendo o canal de comunicação (0800.7030070) do
Serviço de Atendimento ao Cliente, para que reclamações como essa possam ser
prontamente avaliadas.
A empresa faz o cultivo de eucalipto apenas em áreas onde tem campo, sem executar
plantações em terras de outros. Procura resolver conflitos pelo diálogo, sempre
querendo encontrar soluções para eles, legalmente. Por isso, também reporta que
apenas acesso restrito às suas propriedades quando eles não fazem parte de estradas
de servidão pública.
A Área solicitada para o aterro está sendo avaliada com o Departamento Legal e a área
florestal da empresa.
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