G-20, ou grupo dos 20, que substituiu o G33, foi criado em 1999, na
reunião da cúpulo do G7 (atual G8) em Colônia, graças a várias crises
ocorridas na década de 1990. Mas foi estabelicido formalmente na reunião
de ministros de finanças em 26 de Setembro. É um grupo constítuido por
ministros de finanças e presidentes de bancos centrais dos 19 países de
economia mais desenvolvidas do mundo mais a União Européia. O G-20 é
uma espécie de fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros
internacionais. A reunião inaugural ocorreu em 15 e 16 de dezembro de
1999, em Berlim. Durante os encontros os países discutem politicas
nacionais, formas de cooperação entre governos e o funcionamento de
instituições globais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o
Banco Mundial.
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Favorecimento de negociações econômicas internacionais;
Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento econômico
mundial de forma sutentável;
Discussão de regras comuns para a flexibilização do mercado de trabalho;
Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação econômica;
Criação de formas para liberação do comércio mundial.
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África do Sul
Alemanha
Arábia Saudita
Argentina
Austrália
Brasil
Canadá
China
Coreia do Sul
Estados Unidos
França
Índia
Indonésia
Itália
Japão
México
Reino Unido
Rússia
Turquia
Países membros da União Européia
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A presidência do grupo é
rotativa e muda de mãos uma
vez a cada ano.
Em 2008, o Brasil esteve á frente
das discussões, e agora a
liderança é ocupada pela França,
com Nicolas Sarkozy, que oculpa
a presidência até Dezembro
deste ano.
A presidência opera em um
sistema tripartite,chamado de
Troica.
Os países que compõem o grupo
respondem juntos por 90% do
Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
A União Europeia corresponde a 80%
do comércio internacional. Além disso,
dois terços da população global estão
ditribuidos entre os países que formam
o G20. Os emergentes do G20
correspondem a 75% do crescimento
mundial.
As decisões do G20 são tomadas em
forma de consenso – as partes negociam
até que um meio-termo seja atingindo.
Portanto, não existe votações ou partes
que sejam vencidas pela maioria. Em
teoria, o objetivo do sistema é que cada
membro tenha uma influência igualitária
na tomada de decisões.
Apesar de não haver critérios formais de adesão ao G20, existe uma
intenção declarada de unir num mesmo grupo grandes potências e nações em
desenvolvimento e também de manter inalterado o tamanho da organização. É
importante que o número de países envolvidos seja restrito e fixado para
assegurar a eficácia e a continuidade de suas atividades. A composição é a
mesma desde a sua fundação. Aspectos como o equilíbrio geográfico e a
representação populacional dos países-membros também foram levados em
conta à época da criação.
Existe o G20 comercial, que é
formado por países emergentes.
Seu foco são as relações
comerciais entre países ricos e
emergentes. O G20 comercial
nasceu em 2003, numa reunião
ministerial da OMC realizada
em Cancún, no México.
Liderado pelo Brasil, o grupo
procura defender os interesses
agrícolas dos países em
desenvolvimento diante das
nações ricas, que fazem uso de
subsídios para sustentar a sua
produção.
 Países
do G20 chegam a um acordo sobre lista de
indicadores para medir desequilibrios financeiros.
Os ministros de Finanças do G20 fizeram um acordo no dia 19/02, em Paris
para criar uma série de indicadores para medir os desequilibrios financeiros
globais. Os critérios que serão usado são dívida e déficit do governo, níveis de
poupança e investimento, balanço em conta corrente e taxa de câmbio real.
 Bancos
brasileiros serão alvo do G-20
Bancos brasileiros como o Itaú e o Bradesco serão alvo do G-20 a partir do
segundo semestre, sob o risco de terem de garantir níveis de capitalização
superiores aos demais bancos no mundo. O grupo começará a debater a nova
regulação para grandes bancos nacionais que podem representar riscos à
economia mundial se quebrarem. O governo brasileiro promete uma "intensa
negociação" sobre os eventuais limites impostos às instituições nacionais.
 FMI
divulga sugestões ao G-20 sobre equilíbrio
global
Na reunião do último fim de semana em Paris, o FMI exortou os ministros
das Finanças e dirigentes de bancos centrais dos países do a trabalharem
juntos para reequilibrar a economia global. A nota da equipe técnica do FMI,
divulgada no dia 23/02, diz que o ritmo desigual da recuperação da economia
mundial sugere que a perspectiva para um crescimento mais equilibrado e mais
sustentável é limitada. Embora os riscos diante dos países avançados
continuem a ser de desaceleração, as economias emergentes estão enfrentando
uma ameaça crescente de superaquecimento, à medida que a turbulência
política no Oriente Médio e no Norte da África puxa para cima os preços do
petróleo e de outras commodities.
 Sarkozy
quer reunião de emergência no G20
para discutir questão nuclear.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, quer convocar uma reunião
extraordinária com os ministros da Economia e Energia que integram o G20
para discutir a questão da segurança nuclear. Sarkozy disse que a reunião é
fundamental em decorrência dos últimos acontecimentos no Japão.
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O Grupo dos 20 - Linguagem Geográfica