PATOLOGIA DE PARTES
MOLES
Dr. Carlos Alberto Fernandes Ramos
Prof. Adjunto de Anatomia Patológica, UFPB
Chefe do Serviço de Patologia HULW
Médico Patologista (Laboratório Virchow)
RESOLUÇÃO CFM 1823
 Normas para transporte
de biópsias e peças
cirúrgicas
 Obrigatória a
identificação e
assinatura do
patologista em laudos
 Preenchimento correto
das requisições de
exames AP
Conselho Federal de Medicina
Brasília, 08 de agosto de 2007
PARTES MOLES
 ESTRUTURAS EXTRA-EPITELIAIS
 EXTRA-ESQUELÉTICAS
 TECIDOS;
mesodérmicos:
neuroectodérmicos:
conjuntivo
adiposo
muscular
vascular
sistema nervoso
periférico
PARTES MOLES
tecidos constituintes
CONJUNTIVO
ADIPOSO
VASCULAR
MUSCULAR LISO
NERVO PERIFÉRICO
CÉLULAS DE SCHWANN
ABORDAGEM DE TUMORES
ÓSSEOS E MESENQUIMAIS

IDENTIFICAÇÃO
 NOME
 IDADE
 SEXO
 RAÇA
 NATURALIDADE
 PROFISSÃO
 ATIVIDADES FÍSICAS
HISTÓRIA CLÍNICA
DOR





LOCALIZAÇÃO
ESPONTÂNEA
TRAUMA
modo e intensidade
TEMPO DE DURAÇÃO
E EVOLUÇÃO
MELHORA
( repouso ou analgésico)









AUMENTO DE VOLUME
CALOR
RUBOR
DEFORMIDADE
CIRCULAÇÃO COLATERAL
SINAIS NEUROLÓGICOS
ORGANOMEGALIA
LESÕES CUTÂNEAS
ALTERAÇÕES DE
COMPORTAMENTO
ABORDAGEM DE TUMORES
ÓSSEOS E MESENQUIMAIS
TUMORES DE PARTES MOLES
 BIÓPSIA INCISIONAL
 BIÓPSIA EXCISIONAL
 PAAF
 BIÓPSIA DE
CONGELAÇÃO
 IMUNOISTOQUÍMICA
Questões que devem ser
resolvidas pelo patologista
A lesão é tumoral ou reativa?
É benigna ou maligna?
Se é maligna, é um sarcoma ou uma
malignidade que imita um sarcoma?
4. Se é um sarcoma, qual é o grau
5. Qual o tipo histológico do tumor
(beningo ou maligno)?
1.
2.
3.
Descrição detalhada do
tumor
Tamanho
Cor
Extensão da necrose
( > 50%, mau
prognóstico)
Áreas mucóides
Calcificações
Alterações císticas
Áreas de hemorragia
Descrição detalhada do
tumor
 Distância do tumor das várias
margens e de estruturas vitais
 (Descrição clara das margens
cirúrgicas e das fáscias)
MARGEM DE SEGURANÇA
Recorrência local pode
ocorrer em caso de sarcomas
nos quais as margens
cirúrgicas distam menos de
2,0 cm da neoplasia
Descrição detalhada
 -
Tumor
Realizar um corte
histológico para
cada centímetro do
diâmetro máximo
do tumor.
Descrição detalhada do
tumor
 -Margens
 Tecido viável
 Necrose
 Estruturas
anatômicas
contíguas ao tumor
 Qualquer área
incomum.
Descrição detalhada do
tumor
 Margens
 Tecido viável
 Necrose
 Estruturas
anatômicas contíguas
ao tumor
 Qualquer área
incomum..
Reserva de tecido para
estudos especiais
1. Microscopia eletrônica (guardar
tecido em glutaraldeído)
2. Citogenética
3. Citometria de fluxo
4. Biologia molecular
.
Distinguir lesões reativas ou tumores
beningos de neoplasias malignas
Fasciite Nodular X Fibrossarcoma
Sarcomas eventualmente
subdiagnosticados como benignos.
 Lipossarcoma bem diferenciado (tumor
lipomatoso atípico)
 Sarcoma epitelióide
 Sarcoma fibromixóide de baixo grau
 Leiomiossarcoma bem diferenciado
HEMANGIOMAS
(Angiodisplasias)
 Tumores mais freqüentes da
infância (incidência de 3-5% dos
nascimentos)
 Benignos, com aparecimento nos
primeiros meses de vida
 Desaparecimento aos 7-10 anos de
idade
 Necessidade de intervenção em
15% dos casos
HEMANGIOMAS
 Hemangioma Plano
 Malformações
 Congênitos
 Pequenos ou extensos
 Nunca regridem
 Hipertrofia progressiva
(a partir da 2ª década de vida)
HEMANGIOMAS
 Hemangioma Plano
 HemangiomaTumoral
 40% congênitos
 Crescimento súbito no primeiro
mês de vida
 Cresce por angiogênese
 Podem ameaçar a vida (obstrução aérea,
digestiva, visão)
 Podem deformar e ulcerar
HEMANGIOMAS
 Hemangioma Plano
 HemangiomaTumoral
 Involução do 1º ao 7º ano de vida =>
 Conduta expectante, cirurgia reparadora
 Remoção de pequenas lesões (cuidadosa)
 Tratamento das lesões tuberosas, extensas
Classificação de hemangiomas
 Hemangioma Plano
 HemangiomaTumoral
 Tuberoso





Cavernoso
Malformações congênitas, profundas
Crescimento progressivo
Nunca involuem
Tratamento (embolização, às vezes cirurgia)
 Síndromes Hemangiomatosas
Classificação de hemangiomas
 Hemangioma plano
 Superficial
 Profundo
 Hemangioma tumoral
 Tuberoso
 Cavernoso
 Síndromes hemangiomatosas
 Hemangioma senil
CASO CLÍNICO
 Mulher, 84 anos, branca
 Há dois anos apresentando lesões em couro cabeludo e
face, de crescimento rápido e progressivo, indolores e com
sangramento espontâneo.
 Exame dermatológico:
 tumorações eritemato-violáceas, vegetantes, algumas
ulceradas, de tamanhos variados (1 a 5cm), localizadas no
couro cabeludo e face. Em algumas áreas, lesões
confluentes, formando placas externas, que sangram
facilmente
 Diagnóstico histopatológico: hemangiossarcoma
CASO CLÍNICO
 Mulher, 46 anos, branca
 Há dois anos apresentando nódulo vinhoso em
parede torácica esquerda.
 Antecedente de mastectomia, quimioterapia e
radioterapia (há 21 meses) para tratamento de
carcinoma ductal infiltrante (mama E)
 Exame dermatológico:
 Nódulo firme, pequeno, avermelhado, em região
de cicatriz de mastectomia
CASO CLÍNICO
 HEMANGIOSSARCOMA PÓS-RADIAÇÃO
 História de radiação
 Tumor no campo da radiação (ou pele
adjacente)
 Período de latência (03 a 13 anos)
 Confirmação histológica
LIPOMA
NEUROFIBROMA
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
VASCULAR
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
FUSIFORME
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
FASCICULAR
FUSIFORME
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
EPITELIÓIDE
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
MIXÓIDE
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
FIBROISTIOCÍTICO
PADRÕES HISTOLÓGICOS
Células
Fusiformes
Epitelióides
Fibroistiocítico
Fascicular
Adipocítico
Vascular
Mixóide
Padrões mistos
MISTO:
VASCULAR E
ADIPOCÍTICO
BENIGNO X MALIGNO
celularidade
BENIGNO X MALIGNO
atipias nucleocitoplasmáticas
BENIGNO X MALIGNO
atipias nucleocitoplasmáticas
ESTROMA
1.
2.
3.
4.
ESTROMA
HIALINO
Hialino
Fibroso
Mixóids
Osteocartilaginoso
CÉLULAS GIGANTES
(em tumores de partes moles)
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
(em tumores de partes moles)
 Eosinófilos
Hemangioma histiocitóide
 Plasmócitos
Pseudotumores
inflamatóiros
 Mastócitos
Sarcoma sinovial, tumores
neurais
 Neutrófilos
Fibroistiocitoma inflamatório
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
(em tumores de partes moles)
 Eosinófilos
Hemangioma histiocitóide
 Plasmócitos
Pseudotumores
inflamatóiros
 Mastócitos
Sarcoma sinovial, tumores
neurais
 Neutrófilos
Fibroistiocitoma inflamatório
TUMORES BENIGNOS DE
MÚSCULO LISO:
 1. Piloleiomioma
 2. Leiomioma da pele
genital
 3. Angioleiomioma
 4. Leiomioma
profundo
IMMUNOHISTOCHEMISTRY
Vimentin- Positive for most soft tissue tumours. Rarely
some carcinomas and lymphomas are present.
Cytokeratin- (EMA and pancytokeratin) -Epithelial
marker.
Desmin, smooth muscle actin display muscle
differentiation.
CD31 and von Willebrand factor-vascular marker
Myoglobin-Display skeletal muscle differentiation
TUMORES DE BAIXO GRAU
DE MALIGNIDADE (grau I)
grupo fibroistiocítico:
Histiocitoma fibroso maligno angiomatóide
Fibroxantoma atípico
Fibrossarcoma infantil
Dermatofibrossarcoma protuberans
Tumor desmóide
grupo lipogênico:
Lipossarcoma bem diferenciado/ Tumor
lipomatoso atípico
GRAU 1
< 6 mitoses /10 HPF em:
Leiomiossarcoma bem diferenciado
Fibrossarcoma bem diferenciado
Tumor maligno da bainha nervosa
periférica
GRAU 3
Qualquer sarcoma com mais do
que 15% de necrose
TUMORES DE ALTO GRAU
(Grau 3)
Angiossarcoma
Sarcoma de Ewing extra-esquelético/PNET
Osteossarcoma extra-esquelético
Lipossarcoma pleomórfico/mixóide/ de células
redondas
Condrossarcoma mesenquimal
Rabdomiossarcoma
Sarcoma alveolar de partes moles
GRAU 2
Qualquer sarcoma que não seja
compulsoriamente do grau 3 e com
menos de 15% de necrose
Fibromatose
 I Fibromatose superficial:





1. Crescimento lento
2. Pequeno tamanho
3. Surge de fáscia ou aponeurose
4. Pouco agressiva
II Fibromatose profunda (musculoaponeurótica):
1. Crescimento rápido
2. Alcança grande tamanho
3. Compromete estruturas profundas (musculatura
do tronco e extremidades)
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