Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal – FTO/DF
Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
SUMÁRIO GERAL DO CURRICULO DA FTO/DF- ÍNDICE
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................... 03
AGRADECIMENTOS.................................................................................................................................... 04
A ORIGEM DO TAEKWONDO................................................................................................................... 05
O TAEKWONDO DOS COREANOS E SUA HISTORIA........................................................................ 07
A FILOSOFIA DO TAEKWONDO.............................................................................................................. 10
ESPIRITO DE APERFEIÇOAMENTO....................................................................................................... 12
ESPIRITO (KI)................................................................................................................................................ 12
ESPIRITO DO TAEKWONDO..................................................................................................................... 13
DEFESA PESSOAL........................................................................................................................................ 14
DEFESA FÍSICA............................................................................................................................................. 14
SAÚDE.............................................................................................................................................................. 14
SENTIDO DO TAEKWONDO...................................................................................................................... 16
ARTE................................................................................................................................................................ 16
OBJETIVO DO TAEKWONDO................................................................................................................... 16
PORQUE APRENDER TAEKWONDO...................................................................................................... 17
OUTROS OBJETIVOS DO APRENDIZADO............................................................................................ 17
TRANSFORMAÇÕES................................................................................................................................... 18
DEFINIÇÃO LITERAL DO TAEKWONDO............................................................................................. 19
O QUE É O TAEKWONDO......................................................................................................................... 20
PROPORCIONA AOS SEUS PRATICANTES.......................................................................................... 20
PRINCIPIOS BASICOS PARA A PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS................................................... 22
POR QUE TEMOS QUE FAZER PRESTAR O JURAMENTO DO ALUNO......................................... 23
DEVASTAMENTO DA ARTE NATURAL............................................................................................... 24
TEGU KIS PUNSÊS E SEU SIGNIFICADO............................................................................................. 25
POONSAE....................................................................................................................................................... 26
TAEGEUK - TEGUK CIÊNCIA.............................................................................................................. 27
ORIENTAÇÃO PARA TREINAMENTO DE LUTA............................................................................... 29
GRADUAÇÃO DO TAEKWONDO........................................................................................................... 30
EXPLICAÇÕES SOBRE AS GRADUAÇÕES......................................................................................... 31
KIOPAT – KYOKPA.................................................................................................................................... 31
KUKKIWON................................................................................................................................................. 33
O DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO PROTETORES............................................................ 34
DOBOK......................................................................................................................................................... 34
EXAME DE GRADUAÇÃO..................................................................................................................... 44
TAEKWONDO JÁ ESTA NAS OLIMPIADAS........................................................................................ 47
RESUMO SOBRE O TAEKWONDO....................................................................................................... 50
MATERIAS - GRADUAÇÃO: FAIXA BRANCA.................................................................................... 52
FAIXA AMARELA + PONTEIRA...................................................................................... 67
FAIXA VERDE + PONTEIRA............................................................................................ 72
FAIXA AZUL + PONTEIRA............................................................................................... 76
FAIXA VERMELHA............................................................................................................ 84
VERMELHA PONTEIRA PRETA..................................................................................... 89
MATERIAS - FAIXA PRETA: 1º AO 5º DAN............................................................................................. 97
TECNICA DE MÃO 1º DAN......................................................................................................................... 97
TECNICA DE MÃO 2º DAN.......................................................................................................................... 98
TECNICA DE MÃO 3º DAN.......................................................................................................................... 98
TECNICA DE MÃO 4º DAN.......................................................................................................................... 98
TECNICA DE MÃO 5º DAN.......................................................................................................................... 99
TECNICA DE PÉ - FAIXA PRETA 1º A 5º DAN.................................................................................... 101
POONSE (PUNSÊ) 1º DAN (KORYO)....................................................................................................... 101
2º DAN (KEUNKANG)................................................................................................................................. 101
3º DAN (TE BAEK)………………………………………………………………………………….............102
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4º DAN (PYONG WON)……………………………………………………………………………............ 103
5DAN (SIP JIN)………………………………………………………………………………..…………… 105
LUTA COMBINADA…………………………………………………………………..………………....... 107
DEFESA PESSOAL............................................................................................................................... 108
KIOPÁ 1º AO 5º DAN....................................................................................................................... 109
CONTROLE ATAQUE......................................................................................................................... 110
REDAÇÃO............................................................................................................................................. 110
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA A LUTA COMBINADA..................................... 111
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA TECNICA DE MÃO.......................................... 111
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA TECNICA DE CHUTES.................................... 112
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA SADJU´S E PUNSES.......................................... 113
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA DEFESA PESSOAL E ARMA........................... 113
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA KIOPÁ................................................................ 114
CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA JAIU(LUTA)....................................................... 114
TECNICAS OPCIONAIS......................................................................................................................... 118
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Apresentação à 4º EDIÇÃO
A obra contém todo o conhecimento necessário para o aluno em seu aprendizado para o dia-a-dia do
profissional de Taekwondo, este que, mesmo quando especializado, não poderá deixar de recorrer a diferentes
áreas do saber, como fundamento ou como complemento do seu estudo e da sua atuação.
A obra reúne saberes, experimentos e experiências práticas, teóricas, metodológicas e didáticas de
ensino e aprendizagem da modalidade marcial e olímpica do taekwondo ao longo de 32 anos de estudos e de
vastos conhecimentos acumulados, estritamente atualizados de diversos professores e mestres capacitados.
Do primeiro trabalho codificado em 1979 – 1ª Edição sintetizada por Jae Kyu Chung – introdutor do
estilo unificado Kuk Ki Won no Brasil e seu aluno subscritor o professor José Antônio Soares; melhorado em
1989 - 2º Edição pela empresa MPPC – in memória por André Manhães Pimentel; atualizado pela Comissão
de Reforma Curricular da FTO/DF em 2001; e o atual pela Comissão de Reforma do Currículo – CRR, pelos
membros ao final identificados.
O grupo de pesquisadores comprometidos com o crescimento e com o desenvolvimento do taekwondo,
sem se perder a cultura marcial oriental trazida pelos mestres coreanos que aqui deram seus legados aos
praticantes da modalidade, assim, um instrumento de trabalho completo para estudantes e profissionais,
resultado de mais um ano de intensa dedicação ao tekwondo marcial e esportivo.Criticas e sugestões serão
sempre bem vindas, como uma das fontes do constante aprimoramento do saber.
É com satisfação que apresentamos à comunidade desportiva da modalidade, o relatório conclusivo
da comissão de reforma do estilo unificado Kuk ki Won, aqui nomeado simplesmente como CURRÍCULO
OFICIAL da Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal - FTO/DF, instituída devido à
necessidade de regulamentar a pratica do esporte e da arte marcial, com a incumbência de realizar estudos e
adotar soluções que, no conjunto, corporificam-se numa proposta suficientemente ampla e objetiva para a
promoção de graduação, através de um currículo mínimo, sua duração, extensão e a estruturação do mesmo.
Da participação de alguns profissionais em diversos cursos e seminários desde 1988, extraíram-se
análises, avaliações e criticas construtivas em quase todos os encontros havidos com instrutores, professores,
mestres, estudantes e profissionais da área, daí colheu-se materiais de estudo e pesquisa, tais como apostilas,
livros, CDs, e DVDs diversos sobre o taekwondo, desde então se vem usando a apostila codificada que se
tinha, e, a partir do emprego prático deste importante material, questionamento outros sugiram, até por que o
TKD se tornou esporte olímpico, tendo competições internacionais em luta e em formas(POOMSAEs), então
se realizaram reuniões objetivando-se o estudo específico de alterações e modernização segundo as normas da
Federação Internacional de Taekwondo - WTF e do KuK Ki Won, dessa estrutura curricular mínima atual para
a graduação de alunos e também para a formação de profissional em Taekwondo, com tal objetivo, a
comunidade acadêmica da especialidade interessada, reuniu-se pela primeira vez, em janeiro de 2O10, dando
continuidade aos trabalhos em vários encontros até novembro do mesmo ano.
As conclusões desses encontros, consubstanciadas numa proposta de reformulação curricular, foram
entregues aos senhores relator, revisor, secretário, diretor de artes marciais, diretor técnico da FTO/DF, demais
membros da comissão de reforma do currículo e colaboradores.
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Assim, coube à eles estudarem toda a proposta e conjuntamente com avaliação do Grão Mestres
radicados no Distrito Federal, seguindo os preceitos deixados Jae Kyu Chung, faixa preta 9º DAN, autoridade
internacional do estilo unificado KUK KI WON. Aprovaram e adotaram, recomendado a imediata
padronização do TAE KWON DO para praticantes do estilo perante a FTO/DF, servindo até mesmo de
exemplo para outras Federações. Cabe a FTO/DF, entidade de administração da modalidade no Distrito
Federal e entorno ou outras formas adequadas para produzir os instrumentos legais e garantir as condições
indispensáveis à efetivação da proposta delineada nos subsídios fornecidos pela comissão.
De outra parte, cada vez mais espera-se, que as idéias e proposições por esta empresa editada, sejam
discutidas, analisadas e amadurecidas nos diversos segmentos desportivos, a fim de que as diretrizes dessa
política se concretizem como forma de garantir que o esporte se integre efetivamente ao processo da educação
humana, cidadania, paz social, atenda as necessidades do lazer e possa ser desenvolvidas como competição.
AGRADECIMENTOS
In memória do mestre Neirival Nunes Barbosa, dos professores Joacy Borges, Antônio Machado de
Oliveira, André Manhães Pimentel, por toda contribuição que deram ao taekwondo, quando em vida.
Aos grandes mestres coreanos Yong Mim Kim, Jae Kyu Chung, aos brasileiros José Celestino de
Oliveira Sobrinho, André Mauricio de Oliveira, Flávio S. Joo Bang e Edwardes Coelho Pinheiro, como
detentores de imensos conhecimentos e responsáveis direitos pelo engrandecimento do taekwondo no Brasil.
Um diferencial merece destaque na elaboração da presente obra, por notáveis mestres e professores de
renome, que sem o competente trabalho e dedicação não seria possível tal brilhante conclusão;
Professores: Deivy Carvalho Lacerda, Francisco Eufrazio de Lima, Natália P. de Holanda, Rogério
Lacerda e Sebastião P. dos Santos (revisor e secretario substituto da Comissão de reforma- CRR);
Mestres: Antônio Jusseri Bezerra Batista (diretor nomeado de artes marciais da FTO/DF- coordenador
da CRR), Disneyfran Adriane de Lima França(diretor de eventos), Jorge Luis Gonçalves Barbosa (colaborador
mör da CRR), Lívio Medina do Amaral(Diretor de arbitragem da FTO/DF), Manoel Sena( Secretario geral da
CRR), Valdeci Martins do Santos, Washington Silva Azevedo.
Grãos Mestres: Marcos Antônio Rodrigues (Diretor técnico da FTO/DF), Rido e Silva (grande relator
e revisor da CRR), Wilson Batista de Carvalho (coordenador adjunto e diretor de competição de poomsae)
José Antônio Soares Silva( Presidente da FTO/DF e da CRR, idealizador da obra e iniciativa dos trabalhos).
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A ORIGEM DO TAEKWONDO
O taekwondo e no geral as artes marciais sugiram à milhares de anos pela necessidade do
homem em sobreviver, na defesa de seu grupo, na proteção da família, para garantir seu sustento e de suas
conquistas, combinado com a própria e extintiva tentativa de adaptação ao meio e na perpetuação da espécie,
inicialmente a partir do uso de armar marciais diversas, e, depois analisando o comportamento dos animais em
natureza, usando seu raciocínio desenvolveu por pura imitação os gestos destes animais selvagens, em que as
danças de acasalamento, as demonstrações de força, imponência, vigor, domínio lhe saltavam aos olhos, daí
certamente em praticas de rituais religiosos e de danças que imitavam exatamente as posições e gestos de
ataques desenvolveu as destrezas corpóreas tidas como movimentos marciais.
Nos tempos primitivos, não importa onde vivessem, os homens tinham que desenvolver
técnicas pessoais de luta para que obtivessem alimento e para se defenderem contra inimigos e animais
selvagens. Tinham que inventar armas para se defenderem e para facilitar a subsistência. Mesmo após a
invenção das armas, contudo, o homem nunca deixou de promover o desenvolvimento do corpo e da mente,
por meio da prática de diversas modalidades esportivas ou marciais especialmente na forma de ritos religiosos.
O TAEKWONDO (pronuncia-se “te quan-do”), cuja tradução significa “a arte de usar os pés e as mãos na
luta”, surgiu na Coréia, há aproximadamente 2.000 anos. Os primórdios das artes marciais podem traçar o
passado da história do homem. Antes do início das primeiras civilizações, os seres humanos tiveram que
aprender a usar suas mãos e pernas em defesa da própria sobrevivência. Pode-se dizer que há mais de 3
milênios o povo coreano começava a praticar artes marciais. Ching Heung, o vigésimo quarto rei da Dinastia
Silla, teria sido o primeiro monarca a treinar seu corpo de oficiais de elite no Hwa Rang Do – arte de combate
livre. Aqueles jovens aristocratas guerreiros treinavam ferozmente sobre montanhas e gelados rios até a época
da união da península coreana.
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O Soo Bak – forma primitiva de Taekwondo – eventualmente ganhou fama durante as Dinastias de Silla e
Koguryo por seus movimentos similares ao Taekyon e ao Jujitsu. Alguns historiadores acreditam que muitas
formas de combate orientais, incluindo a concepção espiritual da arte, tenham se desenvolvido na Coréia
segundo o Hwa Rang Do. Essas novas formas, chamadas de Soo Bak Gi, teriam sido apresentadas na China
como Kwon Bup e no Japão como Karatê.
Durante a Dinastia Koryo ( 918 – 1392 ), vinte e cinco posturas estavam sendo desenvolvidos por mestres de
Soo Bak Gi – movimentos esses similares ao Taekwondo moderno, pelo que se pode ver através de estátuas e
gravuras antigas encontradas na Coréia.
Após o fim da Dinastia Koryo, o Soo Bak Gi começou a declinar e continuou declinando até o final da
Dinastia Yi.
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O TAEKWONDO DOS COREANOS E SUA HISTÓRIA
Hoje os esportes de luta orientais são muito populares entre nós. Os ocidentais aderiram
completamente às chamadas artes marciais, como o KUNG-FU, da China, o KARATÊ e o JUDÔ, do Japão, o
TAEKWONDO e o HAPKIDO, da Coréia, e a CAPOEIRA, do Brasil. O TAEKWONDO é uma das mais
antigas artes marciais, tendo provavelmente originado ou influenciado no surgimento das outras, conforme
documentos históricos e gravuras encontradas em túmulos e paredes naquele país . No ano de 670 A.C., a
Coréia era dividida em três reinos: Silla, Koguryo e Baek Je. Silla, o menor daqueles reinos, era
constantemente invadido e saqueado pelos dois reinos vizinhos, durante o reinado de Chin Heung, os jovens
aristocráticos e os militares formaram uma tropa de elite chamada (HWA RANG-DO) similar aos samurais, no
Japão e aos cavaleiros andantes da Idade Média, no Ocidente. Essa tropa guerreira, em complemento ao treino
normal com lanças, arco-e-flexa, e espada também se adestrou na prática da disciplina mental e física e várias
formas de lutas com os pés e as mãos como o SOO-BAK e outras. Para endurecer seus corpos, escalavam
montanhas escarpadas, nadavam em rios turbulentos nos meses frios, se concentrando impiedosamente na
tarefa de defender sua terra. Seu código de honra (ou espírito do HWA RANG-DO) era constituído de 5 itens:
1. Obediência ao rei;
2. Respeito aos pais;
3. Lealdade para com os amigos;
4. Nunca recuar diante do inimigo;
5. Só matar quando não houver alternativa.
O comandante do HWA RANG-DO era o general KIM YU SHIN e o TAE KWONDO nasceu
oficialmente naquele ano na cidade de SURABUL (pronuncia-se sorobal). Com o nome de TAE KYON (chute
pulando).
A cidade de Surabul hoje tem o nome de KYUNG-JU. Alguns historiadores, porém,
consideram o TAEKWONDO mais antigo ainda, pois o TAE KYON foi o aprimoramento de várias lutas
antigas, entre as quais o SOO-BAK. Pinturas murais encontradas nas ruínas de túmulos da dinastia Koguryo
mostram cenas da prática do SOO-BAK. Em 1935, um grupo de arqueólogos japoneses, pesquisando uma
dessas tumbas, encontrou uma pintura que representava dois homens se defrontando, numa posição de SOO
BAK. Referindo-se a essa e a outras pinturas, o historiador japonês Tatashi Saito, no seu livro “Estudo da
cultura da Coréia antiga”, diz o seguinte:
A época de construção das tumbas foi no período que vai de 3 à 427 a.C., durante o qual a
província de HWAN-DO permaneceu como capital do Koguryo. Pode deduzir-se daí que os coreanos
praticavam o TAEKWONDO naqueles períodos.
Algumas pessoas acreditam que o TAEKWONDO tenha se originado do KUNG-FU, a arte
chinesa de defesa pessoal. Conforme manuscritos, acredita-se que tal arte tenha tido origem, como uma
espécie de exercício físico, quando o famoso monge budista Daruma do condado de Tungpung, na província
de HO-NAM, na China, chegou, por volta de 520 a.C., e passou 9 anos no templo Chaolim, onde introduziu a
prática do KUNG-FU, que significa “estudo”, “sabedoria”, “habilidade” ou, ainda, “arte marcial”.
Se lembrarmos que as pinturas de TAEKWONDO encontradas nas tumbas datam do período
entre 3 e 427 a.C. concluiremos que é impossível o TAEKWONDO dever sua origem ao KUNG-FU chinês.
Outros pensam ser o TAEKWONDO um estilo ou variedade do KARATÊ, a arte marcial japonesa. Não se
sabe, contudo, as origens exatas do KARATÊ. Existem duas correntes de pensamento. Uma diz que um mestre
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chinês chamado CHEN YUAN PIN, que teria vivido nos fins da dinastia Song (cerca de 1.100 a.C.), teria se
naturalizado japonês e ensinado técnica de KUNG-FU ao povo daquele país. Outra afirma ser o KARATÊ
uma forma desenvolvida do OKINAWA-TE, luta praticada pelos habitantes de OKINAWA; A origem do
OKINAWA-TE também é desconhecida. Os arquivos históricos de CHOSUN, Dinastia VI dizem que
enviados das ilhas OKINAWA vinham, freqüentemente, pagar tributos aos reis de CHOSUN (Coréia).
Naquela época, como vimos anteriormente, o SOO BAK (forma primitiva de TAE KWONDDO) tinha grande popularidade, e é lícito supor que os enviados de OKINAWA tenham aprendido o SOO
BAK e o introduzido em seu país. Tal especulação é tanto mais lógica quando lembramos que o TAEKWONDO não é apenas uma técnica originária da Coréia; ele também se desenvolveu independentemente durante
longo período histórico.
O KARATÊ conseguiu mais projeção e popularidade, porque a Coréia foi invadida e ocupada
pelo Japão de 1909 à 1945. Durante esses 36 anos de invasões proibiu-se a prática do TAE KYON,e de outras
artes. Foi nesse período que o KARATÊ começou a ser difundido pelo mundo, tendo sido introduzido na
Coréia em 1921. Quando o Japão foi derrotado na 2ª Guerra Mundial (1945), os coreanos voltaram a treinar o
TAE KYON ostensivamente (pois nunca deixaram de treinar secretamente).Dez anos depois, durante a guerra
da Coréia, um grupo chefiado pelo general CHOI HONG HI, juntou esforços e, após diversas dissidências,
conseguiu, em 1955 a união das diversas escolas e estilos, sendo adotado o nome de TAEKWONDO. Isso se
explica da seguinte maneira: O TAEKWONDO, como já citamos, foi criado para a defesa de seu país, e sua
filosofia não era a luta. Esta só era empregada com último recurso. Porém, como o KARATÊ e outros esportes
motivaram o público através de torneios e competição, os dirigentes do TAEKWONDO, no intuito de divulgálo, começaram também a criar competições. O 1º Campeonato de TAEKWONDO no mundo foi realizado em
1964 na Coréia.
Em 1965 foi criada a KOREA TAEKWONDO ASSOCIATION, e seu primeiro presidente foi
o general CHOI HONG HI. Dois anos mais tarde, o general CHOI HONG HI sai daquela associação e funda,
na Coréia, a INTERNATIONAL TAEKWONDO FEDERATION e começa a formar turmas de “instrutores
internacionais” e enviá-los a todos os países do mundo para difundir o nosso esporte. Em 1969 na cidade de
Salvador no Estado da Bahia o Mestre Shin de forma independente inicia as primeiras aulas de taekwondo
oficialmente no Brasil, já em julho de 1970, o general CHOI manda para o Brasil o Mestre Sang Mi Cho, 8º
DAN, que introduz o TAEKWONDO em São Paulo (ACADEMIA LIBERDADE). Em março de 1972 , envia
o mestre Woo Jae Lee 6º DAN, que introduz o TKD no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, por problemas
políticos, o General Choi muda a sede da INTERNATIONAL TAEKWONDO FEDERATION para Toronto,
no Canadá.
Em 19.01.1973, o mestre Woo Jae Lee promove o 1º Campeonato Carioca (1ª competição de
TKD em nosso país). Em julho do mesmo ano temos em São Paulo, o 1º Campeonato Brasileiro, no (Ginásio
do Pacaembu), e é fundada, na Coréia a WORLD TAEKWONDO FEDERATION, presidida por Kim Un
yong. Em 1974, por proposta do Assessor do Departamento Especial de Karatê, Professor Almerídio (Marujo)
Brandão Pinheiro de Barros, é criado o Departamento Especial de Tae kwondo na Confederação Brasileira de
Pugilismo, e nomeado Assessor o professor Roberto Carlos Américo dos Reis e Assistente Técnico o mestre
Woo Jae Lee. Logo depois, era nomeado Assessor de TAEKWONDO da Federação Carioca de Pugilismo
Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho. De 1973, já foram realizados 11 campeonatos Brasileiros e 3
interestaduais de TKD. Em julho de 1987, foi criada a Associação Brasileira de Tae kwondo (ABT) pelo então
presidente, o Grão mestre Yong Mim Kim, hoje 9º DAN, com então três federações fundadoras, dos Estados
de Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
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Quando a Coréia sofreu o domínio japonês, ficou proibida a prática de suas artes marciais.
Mesmo assim, Song Duk Ki e Han Il Dong – dedicados praticantes – conseguiram manter entre o povo
coreano a tradição do Tae Do ou Taekyon durante esse negro período.
Em 1945, finalmente liberta, a Coréia pôde ver seus velhos mestres abrirem várias escolas sob
os mais diversos nomes: Kong Soo Do, Soo Bak Do, Tang Soo Do e outros.
O General Choi Hong Hi começou então a ensinar artes marciais para alguns militares e
chegou a dar uma demonstração, em 1952, para o presidente coreano Rhee que, vivamente impressionado,
ordenou a todos os seus soldados que treinassem o sistema.
Em 1955, os diversos estilos coreanos fundiram-se em um só que veio a ser chamado de
Taekwondo. Em 1966 o General Choi Hong Hi cria a International Taekwondo Federation – ITF. Em 1975
termina o desenvolvimento dos Hyongs (Katas) da nova arte.
Em 25 de janeiro de 1971, é eleito para presidente da Korea Taekwondo Association – KTA, o
Sr. Un Yong Kim. Devido a problemas internos, o General Choi, transfere a sede da ITF para Montreal,
Canadá, em 1973. Foi criada então a The World Taekwondo Federation – WTF, com a finalidade de
reorganizar a arte e buscar seu reconhecimento mundial. Assume a presidência da entidade, eleito por
unanimidade, o Sr. Um Yong Kim. Ainda em 1973 acontece o primeiro campeonato mundial de Taekwondo,
com a participação de 200 atletas e 22 países. Foi um passo decisivo para a divulgação mundo afora. O
Taekwondo tomava o restante da Ásia em 1974, a Europa e Oriente Médio em 1976, e em 1978 já era
disputado em Jogos Panamericanos. Em 1979 chegava a África. Atualmente estima-se em mais de 30
milhões o número de praticantes em todo o mundo, distribuídos pelos 192 países filiados à WTF, além da
própria Coréia. Em 1977 a WTF envia ao Brasil o Mestre J. K. Chung para introduzir o estilo Kuk Ki Won.
É bom esclarecer que o Taekwondo é um só, embora no Brasil tenha ressurgido a ITF, através
da qual os primeiros mestres trouxeram a arte para o país e que portanto, predomina ainda em muitas
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academias. A diferença técnica que existe entre o estilo Chong Hong Ryu e o Kuk Ki Won são os chamados
HYONGs, Turls ou Poom Se ( Formas ou katas ).
A raiz é única. Sua história é a mesma. Desentendimentos políticos entre as duas Federações são um caso à
parte. Confusões podem surgir entre os menos esclarecidos e, infelizmente, com isso é o Taekwondo que se
vê prejudicado apesar de suas organizações terem sempre desfrutados de bom prestígio.
A FILOSOFIA DO TAEKWONDO
O principal objetivo do Taekwondo é eliminar a luta, desencorajando a opressão do fraco pelo
forte, com um poder que deve ser baseado no humanismo, na justiça, na moralidade, na sabedoria e na fé,
ajudando, assim, a construir um mundo melhor e mais pacífico.
Nos últimos anos, tem havido um surto de violência e de perda de moralidade em todos os
níveis da sociedade, especialmente entre os jovens; evidentemente, existem várias razões para isso. Muitos
psicólogos acham que este problema deriva da frustração. Os especialistas dizem que essas pessoas
desorientadas, são na realidade, um setor desiludido da sociedade procurando valores e importância no que
eles consideram um mundo decepcionante, materialista e absurdo, só voltado para as guerras, o racismo e a
decadência. Infelizmente, no entanto, em vez de canalizarem a sua extraordinária energia e potência no sentido
construtivo, muitos reagem com fúria cega, destruindo em vez de construir, ou meramente fugindo a tudo isso,
isolando-se por meio da droga e dos seus próprios mundos de fantasia. Presentemente, a tendência de o mais
forte dominar o mais fraco parece estar no seu cume. De fato, no mundo atual roda o que se chama “época
corrompida”.
Isso deriva não só do instinto de sobrevivência, mas também de um mundo material e
científico super-desenvolvido. O primeiro fator conduz os jovens a um materialismo e egoísmo extremo,
enquanto o segundo torna os seres humanos amedrontados, embora represente um papel importante no bem
estar social.
Então, qual seria o remédio? É inútil dizer que o desenvolvimento moral da civilização, e o
status mental normal de um ser humano como rei da criação são suficientes para que se equipare ao
desenvolvimento da civilização mental e científico.
O Taekwondo é também conhecido como um dos melhores métodos de desenvolver e
intensificar as características emocionais, perceptuais e psicológicas, o que torna as novas gerações capazes de
aprender e de corresponder às exigências sociais independente de sexo, idade ou estado social.
Cada movimento de Taekwondo, desenhado cientificamente, com um propósito específico e
um instrutor de qualidade pode, desenvolver no estudante a crença de que o sucesso é possível a qualquer um.
A constante repetição ensina a paciência necessária à transposição de obstáculos. O poder do corpo desenvolve
a autoconfiança para enfrentar qualquer adversário, em qualquer lugar e em qualquer situação. O combate
ensina a humildade, a coragem, a vigilância a agudeza de espírito, a faculdade de adaptação e o auto controle.
As posições próprias ensinam a flexibilidade, a graça, o equilíbrio e a coordenação de movimentos, enquanto
que os exercícios fundamentais ajudam a desenvolver a precisão e ensinam o método, e os princípios .
De certo modo, talvez, o Taekwondo e a mão orientadora de um instrutor qualificado possam
servir de ajuda a estudantes inseguros e fisicamente fracos, porque o estudante que se apaixona pela arte
compreende depressa que, para obter êxito, corpo deve manter-se seu melhor estado, e, consequentemente, ele
hesitará em prejudicar o seu treino, seja de que maneira for.
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Assim, o Taekwondo exige uma autodisciplina severa e, ao mesmo tempo, um espírito de
cooperação e de mútuo respeito.
Tal como a disciplina, há pessoas que procuram e necessitam de aceitação por parte dos outros
ou de um orientador, e que desejam associar a um grupo ou a um chefe forte. É só o estudante treinar
tenazmente que será facilmente aceito pelos seus camaradas e chefes.
Se o instrutor ou os faixas graduados forem bem treinados, bem educados, humildes,
confiantes, inteligentes e compreensivos, influenciaram positivamente o estudante.
Os preconceitos são assimilados em tenra idade, mas há pouco tempo para eles quando se
compartilha a camaradagem e a atmosfera espartana dos treinos de Taekwondo. Nos severos treinamentos,
cada um aprende a comunicar, o que elimina barreiras raciais. A difusão harmoniosa de Taekwondo por várias
raças ajuda certamente a afastar a infeliz falta de compreensão que existe muitas vezes entre as pessoas.
É evidente que o treino de Taekwondo tem inúmeras outras vantagens. O Taekwondo pode ser
bastante benéfico não só para preparar a juventude a ocupar o seu lugar na sociedade, mas também pode
ajudar na sua vida acadêmica, além de, ser útil para aliviar a tensão e a pressão exercidas por longas e difíceis
horas de estudo; uma sessão de treino pode ajudar o estudante a se acalmar e a clarear as idéias, permitindo-lhe
novamente concentrar todas as suas energias no estudo.
A Filosofia dentro do Taekwondo estuda o Ser Humano e a relação entre eles e o Universo,
buscando uma vida mais pacífica e justa, atingindo uma melhor convivência.
Na época da formação da Coréia, o comportamento primitivo dava muito valor às forças da
Natureza, e sofria influências do Budismo e Confucionismo. “As pessoas valorizavam o ser humano com
reputação digna e alta moral, baseada na lealdade, respeito e justiça”.
O Taekwondo no Brasil acaba de completar 30 anos sendo uma das artes marciais que mais
cresceu neste intervalo de tempo. Com essa rápida expansão, exigiu-se a formação de novos instrutores em
curto espaço de tempo.
Em virtude deste pouco tempo, a formação de novos professores ficou comprometida. O
conhecimento transmitido por eles mostrou ser mais voltado para o lado técnico perdendo o seu sentido
filosófico. Conseqüentemente, a formação integral do Homem pretendida pelas artes marciais deixa de ser
real, passando a ser apenas um “slogan de publicidade”.
O contato com a cultura e tradição oriental facilita a compreensão do mundo marcial. A
mentalidade ocidental encontra-se muito distante daquela, interferindo na percepção do mundo através das
artes orientais e conseqüentemente de sua filosofia.
Há uma dificuldade da compreensão integral do Taekwondo como arte oriental, pois a visão
ocidental, analítica e imediatista não oferece tempo ao próprio praticante para essa integração com o
pensamento oriental. Contentar-se com um aprendizado superficial aliada a pouca disponibilidade de
informações, torna o aprendizado confuso, contraditório, levando à perda de seus conceitos originais.
Este é um ponto que me preocupa, bem como a outros Mestres, pois continuar neste caminho é
abandonar as raízes, a base de sustentação de nossa Arte. “Combinar atividades físicas e intelectuais torna o
ser humano mais justo, humilde, determinado e de moral elevada na sociedade, nação e com senso de
humanidade”. Filosofia é o Amor à Sabedoria, em busca da Perfeição.
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ESPÍRITO DE APERFEIÇOAMENTO (JUNG SHIN-SOO YANG)
As diversas interpretações possíveis da cultura moral oriental são muitas vezes difíceis de
serem entendidas pela mentalidade ocidental. No Taekwondo, essa cultura moral está muito ligada a uma arte
marcial, que não só produz um corpo são e uma mente sã, mas também o desportismo e a perfeição moral.
ESPÍRITO (KI)
A definição de espírito que se segue talvez possa ser difícil de se entender completamente. No
entanto, será bom que o estudante de Taekwondo leia, assimile e discuta esse aspecto com outros estudantes
para entender a essência fundamental do Taekwondo.
O espírito, no Oriente, é definido como uma força que tem poder tanto para criar como para
motivar. É uma combinação de estado consciente, constante, criativo e intelectual com uma atividade física.
Toda ação é motivada por esta força criadora. Uma consciência criativa, sendo interior, e a atividade física,
sendo exterior, podem tornar-se ótimas se forem coordenadas em perfeita harmonia de pensamento e de ação.
Esse espírito, representa aquilo que os mestres falam quando se referem à comunhão entre o corpo e o espírito.
Resumindo, isto é muito importante: quanto mais disciplinada e cultivada estiver a mente, mais disciplinado e
cultivado será o Taekwondo pelos estudantes. Tal como a meditação para o religioso, a concentração e a
dedicação para o artista e a perseverança para o trabalhador, assim é a cultura moral para o praticante de artes
marciais. Por outras palavras, a dedicação inflexível de uma pessoa no seu próprio interesse e dever é a fonte
da vida e do poder. Aliás, o cultivo do espírito não é monopólio de qualquer pessoa em especial. De fato, a
sinceridade e o esforço conduzem definitivamente à confiança, que torna a pessoa apta a atingir o seu fim. A
cultura moral é um movimento intelectual que tem a finalidade de tornar uma pessoa dedicada ao seu trabalho,
seja ele qual for, até que sua vida e seu trabalho se tornem um só.
No Taekwondo deve-se dar grande relevância à cultura moral e ao espírito, não só para
eventualmente se atingirem os pontos mais altos, como a promoção técnica e a autoconfiança, mas também
para revelar um bom caráter. Sem essa relevância, o instrutor pode-se tornar culpado por dotar de uma força
devastadora pessoas que podem eventualmente tornar-se tão vaidosas das suas técnicas recentemente
aprendidas que podem com facilidade, tornar-se provocadoras ou usar esses ensinamentos como meio de
alcançar poder.
A maior parte dos mestres e professores de Taekwondo estão mais aptos a dar relevância a
esse aspecto do treino do que dos mais sensionalistas treinadores, que conduzem e seu treino com correrias em
praias rochosas, batendo com os punhos contra pedras ou mergulhando-os em águas a ferver, tentando parar
uma ave no meio do vôo e outras coisas.
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ESPÍRITO DO TAEKWONDO
Boas Maneiras
Boas maneiras constituem as atitudes e comportamento. Porte-se clara e humildemente com os mestres e os
colegas. Deve descartar críticas e preservar a imagem e personalidade alheia.
Bom Senso
Bom senso é a simplicidade de saber se envergonhar. O praticante de TAEKWONDO não deve esquecer da
sua posição. Hipocrisia, bajulação, mal uso do poder, são caracteres inaceitáveis num praticante de
TAEKWONDO.
Tenacidade
Ser tenza é agüentar, persistir, insistir. O líder deve ser humilde e persistente. Tomar cuidado nas atitudes e
falas. Sem essas qualidades não se atinge um objetivo. Autocontrole somado a potência/capacidade resulta
em auto-desenvolvimento. Força e experiência permitem o perfeito entendimento das situações e a partir disso,
teremos o aperfeiçoamento do seu ego.
Autocontrole
Entende-se por autocontrole vencer a si próprio, vencer o seu egoísmo. Com orgulho devemos levar uma vida
simples, planejada sem temor ou receio perante forças ou pressões alheias. Devemos sempre ir em frente,
firmes no que é certo e verdadeiro.
Invulnerabilidade
Sob as mais variadas pressões devemos sempre erguer a nossa cabeça e sermos capazes de ultrapassar por
todos e quaisquer obstáculos que interrompam o nosso caminho.
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DEFESA PESSOAL
Há muito tempo, os seres vivos têm de se defender para preservar sua espécie. Para isso,
tiveram de criar métodos, que variam de indivíduo para indivíduo.
As plantas podem exalar venenos; os animais utilizam as hastes, dentes pontiagudos e garras
aguçadas; certos moluscos, como o polvo, lançam jatos de tinta negra quando acossados; as abelhas e as
vespas utilizam o ferrão com veneno; os animais pequenos, tais como a rã, defendem-se confundindo-se com o
ambiente, graças à tonalidade de sua pele. Portanto os animais e as plantas têm a sua defesa, que diremos dos
seres humanos.
Nós, humanos, logo que nascemos, temos de lutar arduamente pela nossa existência. Não
sabemos donde, como e quando vêm os perigos. Portanto, temos de criar a nossa própria defesa. O TKD é
fácil de aprender, e inclusive as mulheres poderão defender-se fácil e eficazmente. Com a prática dessa arte,
tornamo-nos fortes e velozes. Para provar, podemos partir com o punho telhas e tijolos e, com o pé, várias
pranchas de madeira de uma polegada determinada cientificamente, demorando apenas 1/12 de segundo para o
punho golpear e retesar.
Contudo, o TKD é somente utilizado como defesa, jamais como ataque. Todavia, também
empregado para protegermos os mais fracos da prepotência dos mais fortes. Essas são as definições reais de
defesa pessoal nas artes marciais.
DEFESA FÍSICA
A principal função do Taekwondo como desporto já foi definida nas páginas precedentes. No
entanto, no que respeita às qualidades dessa arte em relação à saúde do praticante pouco ou nada foi dito. Por
isso vamos falar de maneira genérica sobre essa relação, baseando-se num artigo escrito nos Estados Unidos
por um médico que é faixa preta de Taekwondo e também em considerações feitas pelo Mestre e professor de
Educação Física idealizador destes trabalhos.
SAÚDE
Está mais do que provado que o Taekwondo é uma arte cujo exercício influencia
beneficamente a saúde de todo aquele que a pratica.
Num bom treino de Taekwondo, todo o sistema muscular de um indivíduo é posto a trabalhar,
não havendo hipertrofia sobre desenvolvimento de certos músculos em detrimento de outros. O treino não
resulta em aumento da massa muscular apenas transforma tecidos flácidos em tecidos sãos. Num desporto que
proporciona ganho de massa muscular, os músculos geralmente tendem a comprimir os vasos sangüíneos, cujo
número permanece estável. Consequentemente, poderá haver uma diminuição da irrigação nos tecidos
correspondentes, o que torna os músculos mais sensíveis à fadiga. O fato de os treinos exigirem muitas
repetições, assim como exercícios de baixa resistência, proporciona uma melhoria, e uma maior flexibilidade
na musculatura. Os músculos têm grandes áreas muito bem irrigadas, produzindo, por isso, um máximo
controle do quadro de relaxamento e contração muscular para um menor gasto energético e uma menor perda
de tempo, com o que se chega à eficiência neuro-muscular e a um bem-estar psicomotor.
A prática do Taekwondo é muito recomendado também para as mulheres, devido ao saudável
desenvolvimento do baixo abdômen, sendo, ao mesmo tempo, ideal para a restauração dos músculos sob o
ponto de vista de saúde e de estética.
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O regime típico de treino, que envolve movimentos extensivos de todo o corpo, melhora a
pulsação e oxigenação do coração e dos pulmões por um longo período. O aumento de pulsação tem reflexos
positivos, especialmente ao:
1.
Melhorar a capacidade de trabalhar dos pulmões.
2.
Alargar os vasos sangüíneos, tornando-os mais flexíveis e reduzindo a resistência ao fluxo sangüíneo,
baixando a tensão arterial.
3.
Aumentar as reservas de sangue, especialmente no que se refere a glóbulos vermelhos e hemoglobina.
4.
Tornar os tecidos mais saudáveis, fornecendo-lhes mais oxigênio.
5.
Fortalecer o coração, dando-lhe maior capacidade de resposta a certas emergências.
6.
Possibilitar um sono melhor e mais repousante.
O treino tende a normalizar o peso do corpo, resultando daí um ganho em tecidos sólidos e
vigorosos concomitante a uma perda de tecidos gordos.
O Taekwondo oferece os meios especiais para se desenvolverem aptidões em outros esportes,
como sugerido por Mc Loy:
1. Fortalecimento muscular.
2. Energia dinâmica - a capacidade de as pessoas se atirarem a uma tarefa com vigor.
3. Capacidade de mudar rapidamente as direções de um movimento (esquema corporal).
4. Flexibilidade das juntas, ligamentos e alongamento muscular.
5. Capacidade de mover o corpo rapidamente de um lugar para o outro lateralmente e equilíbrio.
6. Visão periférica (coordenação viso-audio-motora).
7. Capacidade de evitar a discrição, ou seja, concentração (fortalecimento da personalidade).
8. Compreensão das técnicas e movimentos do corpo (ritmo e respiração controlada).
O foco requer que tenhamos poder muscular, equilíbrio e capacidade de exteriorizar a energia
dinâmica quando concentramos todo o poder do corpo num ponto do espaço. A combinação das técnicas
básicas e os punsês (poomsaes) desenvolvem agilidade e coordenação, enquanto que o combate desenvolve a
concentração e a visão periférica.
As técnicas que antecedem o treino, assim como o controle da respiração, são outros exemplos
de que todo o Taekwondo está em bases verdadeiramente científicas.
O grito de ataque é muito importante sob o ponto de vista fisiológico. Além de servir para
desmoralizar o adversário e se automotivar, o grito serve também para contrair os músculos abdominais de
maneira a proteger o corpo contra um eventual contra-ataque. Sendo inclusive uma manifestação terapêutica.
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Por outro lado, a exalação, também praticada pelos halterofilistas, serve para compensar o
aumento de pressão no tórax, impedindo danificar órgão vitais.
A completa expulsão do ar decorrente do grito provoca um aumento momentâneo da
capacidade dos pulmões de absorverem oxigênio.
Depois de mostrar genericamente algumas conseqüências da prática de Taekwondo, podemos
concluir que a arte é aconselhável para homens, mulheres e crianças.
SENTIDO DO TAEKWONDO
Um indivíduo que não goza de plena saúde, não tem motivação nas suas atividades.
A motivação está exatamente relacionada ao critério, sentimento e moral.
Sendo um esporte que utiliza todas as partes do corpo, o TAEKWONDO induz à motivação
através da ativação da mente e do corpo.
Não basta viver, mas sim, viver bem e feliz.
Podemos encontrar o sentido do TAEKWONDO na obtenção de alta motivação no corpo
sadio, qualidade para uma vida melhor e feliz!
ARTE
Quando se afirma que o TKD é uma arte, as pessoas ficam admiradas e perguntam por quê.
Os movimentos de TKD possuem velocidade, equilíbrio e ritmo, os quais conjugados com o
espírito se transformam em belos movimentos. Pensemos nos punsês. Diferentes movimentos terão a
impetuosidade de um animal quando ataca, mas lentos, parecerão musicais, harmoniosos suaves. Tudo isso,
reunido ao espírito marcial, forma um todo harmonioso a que denominam arte.
OBJETIVO DO TAEKWONDO
O objetivo do Taekwondo é como do barco que navega: deve ter direção e objetivo certo.
Se o treino de TKD não estiver definido, o objetivo será apenas uma força sem justiça, ou seja,
a violência.
O TKD leva uma pessoa a ser forte física e espiritualmente. Se ela se decidir definitivamente
sobre o objetivo do mesmo e treinar, terá um caminho completo na vida, isto é, amar os pais, a pátria e os
irmãos e lutar pela liberdade e pela justiça..
Se não for palavra certa, não fale.
Se não for coisa certa, não olhe.
Se não for razão certa, não aja.
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Assim é que deve ter em mente a pessoa certa, que treina com suor, vestido de DO BOK
branco.
Entendemos como objetivo do TAEKWONDO, a determinação exata do direcionamento da
prática de TAEKWONDO. A não existência de um objetivo acaba por transformar a arte marcial em simples
atos de chutar, socar e bater. TAEKWONDO tem como objetivo a construção e aperfeiçoamento do caráter
humano. Visa através deste princípio, levar o praticante a lutar contra injustiças, defendendo o certo sob
quaisquer dificuldades que isso possa impor. TAEKWONDO pretende também, através da prática contínua,
permitir aos praticantes defenderem-se perfeitamente, sem lesar o adversário sob todas as situações de ataque
que venha a surgir e demonstrar o alto caráter incorporado pela prática do TAEKWONDO.
“O principal objetivo do TAEKWONDO é o de eliminar a luta desencorajando a pressão do
fraco pelo forte, com um poder que deve ser baseado no humanismo, justiça, moralidade, sabedoria e fé,
ajudando assim a construir um mundo melhor e mais pacífico.” Assim define o Grão Mestre BANG.
POR QUE APRENDER TAEKWONDO
TKD é uma das artes marciais orientais. Entretanto, torna-se muito especial, tendo em vista as
seguintes considerações.
Originou-se na Coréia que, embora esteja no Oriente, entende-se como um país onde o dia
começa com amor, respeito e a compreensão. Aprendendo e compreendendo essa arte, descobriremos o
segredo desse povo e de seu país.
A principal razão pela qual o TKD tem merecido grande interesse no Ocidente é justamente a
ética e a retidão que essa arte vem apresentando há milhares de anos. Justamente por isso, nós, brasileiros
devemos descobrir seus segredos para melhor servirmos a nossos pais e á nossa família com retidão, respeito e
lealdade. A partir da aprendizagem do TKD, forma-se um ser humano perfeito e surge a arte sincera de
comandar, decidir e criar coragem.
O aluno criará inteligência, autoconfiança e desprendimento das coisas materiais, valorizando
as espirituais.
TKD é uma arte marcial que fortalece o corpo e a alma; por isso, com treinamento
perseverante, será óbvio o crescimento do indivíduo e o controle adequado de peso e nível do colesterol,
principalmente para os brasileiros, que consomem alimentos com alto teor de lipídeos.
Para pessoas fracas é fundamental a aprendizagem dessa arte para o fortalecimento muscular,
assim como para as crianças, durante o seu desenvolvimento corporal e para a implantação de um pensamento
positivo.
Atualmente, na Coréia, todas as crianças aprendem e treinam o TKD. Essa arte, inclusive, é
obrigatória dentro das Forças Armadas, polícias e centros educacionais. Crescentemente, a maioria das
empresas está ensinando o TKD para funcionários como forma de atividade física: Com isso há o aumento da
produtividade, qualidade de vida e propiciando o bem- estar dos mesmos.
OUTROS OBJETIVOS DO APRENDIZADO
1. Devemos estabelecer uma direção exata para treinarmos essa arte marcial, assim como o navio se dirige a
um destino final;
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2. Se não estivermos cientes dos objetivos finais para aprender TKD, será o mesmo que praticarmos ações
impensadas, ou seja, atos cegos de ataque e de defesa;
3. Estabelecer um objetivo exato será o caminho mais curto para aperfeiçoar um homem dentro das linhas do
TKD.
4. A formação do caráter humano, com a caracterização da justiça, o adestramento do corpo, o
desenvolvimento da técnica e o cultivo do espírito, poderá abrir o caminho do aperfeiçoamento.
5. Esperamos que os artistas marciais respeitem os pais e sejam fiéis à nação por meio do culto ao espírito e
ao patriotismo.
TRANSFORMAÇÕES
O Taekwondo vem sofrendo grandes transformações ao longo das últimas décadas, alcançando
hoje o título de Esporte Olímpico. O ensino atual do Taekwondo enfatiza o treinamento para competições,
forma pela qual ele é mais divulgado. Denominar seus praticantes como atletas ou esportistas, e não como
artistas marciais, não seria de todo um erro baseado no enfoque dado em aula por seus instrutores e Mestres.
Conhecer o Taekwondo de forma integral, como Arte Marcial e como esporte, auxilia no
crescimento e fortalecimento espiritual de seus praticantes, facilitando o aprendizado das técnicas marciais e
competitivas. Então, podemos definir o Taekwondo como o "caminho dos pés e das mãos" em busca do
equilíbrio entre o corpo e a mente.
Taekwondo – Corpo
O Taekwondo como atividade física sem dúvida traz muitos benefícios a seus praticantes. O treino e execução
de seus golpes exigem força e resistência muscular, flexibilidade, agilidade, coordenação motora e expressão
corporal. Durante as lutas há alternância entre exercícios aeróbicos e anaeróbicos, movimentos de alta potência
muscular, atos reflexos, exigindo um bom preparo físico dos atletas.
O Taekwondo pode ser, e é praticado por pessoas de todas as faixas etárias e sexos, observando-se bons
resultados no desempenho físico dos mesmos.
Taekwondo – Mente
A procura pelas Artes Marciais tem aumentado incrivelmente. Isto não se deve apenas aos benefícios físicos
de sua prática, mas também pela importância dada pelas pessoas à formação integral do ser humano. Em
outras palavras, é a busca de uma melhor qualidade de vida.
O Taekwondo, bem como as outras Artes Marciais, oferece isso aos seus adeptos, por exemplo, através de
técnicas de respiração, meditação e concentração aliadas aos movimentos próprios desta Arte.
Os resultados podem ser observados em seus praticantes, que se mostram calmos, pacientes, bem humoradas,
confiantes e perseverantes em busca de seus objetivos, com grande poder de auto-controle. Além disso, o
desenvolvimento mental permite uma expansão da consciência resultando em uma visão aberta e clara dos
acontecimentos cotidianos facilitando a tomada de decisões.
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Encarar o Taekwondo como terapia anti-stress mostra a sua capacidade para romper a barreira do cotidiano
através da aquisição de energia positiva, trazendo ao dia-a-dia novas e ricas experiências totalmente diferentes
das habituais.
Taekwondo é Saúde
Como Mestre, vejo a importância do ensinamento da tradição das Artes Marciais aos nossos atletas para que a
formação dos mesmos não se limite à parte física do Taekwondo. Devemos sempre lembrar da filosofia da
Arte, repassando para as novas gerações os ensinamentos adquiridos de nossos Mestres. A formação integral
do ser humano (corpo e mente) é a principal estrutura para uma melhor qualidade de vida.
(Artigo publicado na coluna de Mestre Gilbert em: http://www.sportsc.com.br/gilbert.html)
DEFINIÇÃO LITERAL DO TAEKWONDO
O TKD que o mundo inteiro está praticando surgiu há cerca de 2 mil anos e é a tradicional arte
marcial da Coréia. Significa ataque e defesa contra o adversário pelo uso das mãos e pés. Foi denominada
SOOBAK, DANG SU, GONG SU, HWA SU, GUAN BAB, TAE KYON e TAE SUDO.
Aqui, no TKD não se usa apenas as mãos e os pés, que são três vezes mais potentes que as
mãos, mas, também, usa-se o mais importante que é o espírito do TKD..
O espírito do TKD é o espírito de Hwa Rang-Do que significa amor à Pátria, e aos pais,
confiança nos irmãos e amigos, e seguir o caminho da justiça.
Os três elementos que formam TKD são:
1º) PUNSÊ (poomsae)- A forma;
2º ) QUEROQUI - A luta;
3º) QUIOK-PA - Destrutividade.
Se não estiverem completos os três, não se trata de TKD completo, que pressupõe força,
técnica e espírito juntos a esses movimentos completos.
Essa arte marcial não é apenas simples técnica ou arte, mas sim uma arte tradicional da Coréia.
Mostra a sobrevivência humana com emprego da técnica aliada à fuga da tendência da selvagem do homem.
Por isso, o verdadeiro espírito do TAE KWONDO é baseado em todos os movimentos de
defesa pessoal, que seguem pouco a pouco a necessidade do movimento confiante se desenvolvem para a
forma entusiástica a partir do movimento sofisticado. Consequentemente, leva a um certo status de se chegar
ao mais alto nível da sabedoria humana.
Definindo por uma palavra só, o TAEKEONDO, é, ao mesmo tempo, filosofia praticada e
movimento ativo de educação física.
Taekwondo é a arte nacional coreana de defesa pessoal que foi rapidamente difundida em todo
o mundo.
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O QUE É O TAEKWONDO?
Traduzindo literalmente do coreano, “TAE” (tae) significa saltar, voar ou esmagar com o pé.
“KWON” (quon) indica bater ou destruir com a mão ou com o punho. “DO”(do) é a arte em si, é a via ou o
método (caminho espiritual)
Quando tomada coletivamente, a expressão TAEKWONDO indica a técnica de combate sem
armas, para defesa pessoal, envolvendo destreza no emprego das mãos e dos punhos, de pontapés voadores, de
esquivas e de intercepções com as mãos, braços ou pés, para a rápida anulação potencial do oponente.
É uma arte marcial e um esporte olímpico que visa o aperfeiçoamento físico e mental do
homem por meio de atividade de comparação do indivíduo consigo ou com outros num confronto livremente
aceito. È também a filosofia praticada e o caminho para formação da personalidade e edificação do caráter do
homem. Definição sintetizada por JASS.
PROPORCIONA AOS SEUS PRATICANTES:
Psico-Motricidade;
Coordenação Viso-Audio-Motora;
Ritmo;
Equilíbrio, força, agilidade e destreza geral;
Lateralidade;
Esquema Corporal;
Controle de Respiração e peso;
Fortalecimento da Personalidade.
TAEKWONDO é o atual nome da Arte Marcial que vem mantendo sua existência
independente e peculiar na Coréia por um espaço de mais de vinte mil anos. O propósito principal do
TAEKWONDO é defender e atacar o inimigo como meio de defesa própria usando livremente as
mãos.
Traduzindo literalmente do coreano:
- TAE significa saltar, voar, esmagar com os pés;
- KWON significa bater ou destruir com as mãos;
- DO significa o caminho, a arte, o método, a filosofia.
O Caminho dos pés e das mãos, TAEKWONDO. Grão Mestre Bang ainda sugere um
outro significado, baseado na essência desta arte marcial: TAEKWONDO a arte que treina a mente
através do corpo!
Todas as atividades do TAEKWONDO estão baseadas em táticas defensivas, pois este
esporte nacional se desenrola como defesa própria contra o ataque inimigo. Cada movimento do
TAEKWONDO é desenhado cientificamente com um propósito específico de desenvolver a crença de
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que o sucesso é possível a cada um. A constante repetição ensina a paciência e a resolução de transpor
obstáculos. O tremendo poder mente/corpo desenvolve a auto confiança para enfrentar qualquer
adversário em qualquer lugar e qualquer situação. Nos tempos antigos, a vida social causava uma
carência de forças físicas e agilidade corporal de toda gente. Por isso quando chegava a velhice, às
vezes, os corpos se faziam demasiados caducos. Pois o TAEKWONDO assegurava boa saúde, beleza
física, agilidade e serenidade mental de quem o praticava.
Os exercícios do TAEKWONDO mantêm confiança em si mesmo, não só a força física,
mas também a disciplina mental, porque são desenroladas técnicas superiores para defesa pessoal,
usando seu corpo inteiro. Para o praticante de TAEKWONDO seu corpo inteiro é uma arma; é capaz
de atacar e defender facilmente qualquer agressor com as mãos, punhos, cotovelos, joelhos, pés ou
qualquer parte do seu corpo.
O mais importante é que este esporte nacional no solo, serve como uma arte marcial
superior de defesa própria, sendo que oferece notavelmente bom sentido ao seu praticante, pois o que
tem confiança e si mesmo se mostra extraordinariamente generoso com os outros, não teme a seu
adversário de maneira nenhuma, porque não abusa jamais de sua força que tem, para atacar
injustamente o outro, porque já obteve uma atitude mental de modéstia, através da pratica do
TAEKWONDO. Em conclusão, as virtudes de modéstia e generosidade estão fundamentalmente
baseadas na confiança em si mesmo.
Tal confiança em si mesmo, física e mentalmente é benéfica à sua vida pessoal, à sua
família e à sua vivência dentro da nação. A “forma” do TAEKWONDO compreende várias posturas,
cada qual, tem um caractere peculiar, que está, estritamente relacionada com outras. A “Forma”
consiste em umas vinte e quatro posturas interconectadas. Bloqueio, golpe, pontapés sob as formas
mais freqüentes usadas no TAEKWONDO e todas estas se mantêm em obras precisamente com as
mãos, pés, punhos, segundo as partes mais vitais do adversário a quem ataca e, portanto se toma
postura lateral, postura de gato ou postura de cavalgada, entre muitas outras, segundo requer as
circunstâncias.
TAEKWONDO tem dois estilos de competição. Competição de estile livre em que se
pode usar livremente as técnicas adquiridas no ataque ou defesa e a competição previamente
regulamentada em que os competidores têm que respeitar o acordo já tomado para a prática ou
demonstração.
Os competidores têm que dominar o curso de competição previamente regrada e assim
poderão apresentar-se nas competições de estilo livre.
O combate ensina a humildade, coragem, vigilância, espírito imbatível, faculdade de
adaptação e auto controle. As posições próprias ensinam a flexibilidade, equilíbrio e coordenação de
movimentos, enquanto que os exercícios fundamentais ajudam a desenvolver a precisão e ensinam,
princípios e objetivos.
O TAEKWONDO está composto de três elementos: Forma (POOMSE), competição
(KYORUGUI) e Rompimento (KYOKPA). TAEKWONDO requer uma grandiosa concentração
mental, coisa que nos permite produzir uma força quase incrível.
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Assim o TAEKWONDO oferece uma auto disciplina servera ao mesmo tempo que um
espírito de cooperação e mútuo respeito.
Para os adeptos dessa arte o TAEKWONDO representa mais que o mero uso físico de
movimentos hábeis, implica também, um modo particular de vida e de disciplina auto-imposta, bem
como uma moral sã e um ideal nobre.
Os movimentos do TAEKWONDO conjugados com o espírito se transformam em belos
movimentos, pois possuem velocidade, equilíbrio, flexibilidade e ritmo envolvendo destreza no
emprego dos pés e das mãos para a rápida imobilização do oponente.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS
1. As artes marciais nos revelam o caminho para a unificação do espírito universal. Coordenar corpo e
espírito e unir-se com a natureza constituem o propósito principal do treinamento nas artes marciais.
2. Assim como a natureza ama e protege tudo o que foi criado e ajuda todas as coisas a crescerem e a se
desenvolverem, devemos procurar ajudar os nossos companheiros de curso sem parcialidade nem
discriminação.
3. Não existe discórdia possível na verdade absoluta do universo. Porém, a encontramos no campo da
verdade relativa. Lutar com um adversário e vencê-lo representa uma vitória. Não lutar e vencer
assim mesmo é uma vitória absoluta, a inevitável derrota. A medida em que for aprendendo a lutar,
aprenda também a evitar as lutas. Aprenda a lutar com seu companheiro, vencê-lo e se sentir feliz
também. Lute com ele, perca e sinta felicidade. Ajudando-se no aprendizado, você progredirá com
rapidez.
4. Não critique as outras lutas. A montanha não despreza o rio pelo fato de este correr aos seus pés, nem
o rio despreza a montanha, apenas por esta não poder se mover. Todas as lutas têm suas
características próprias e suas razões de ser. Fale mal delas, e a sua maledicência voltará sobre você
mesmo.
5. As artes marciais começam e terminam com reverência e saudações não somente no aspecto exterior,
como também no coração e no espírito. Respeite o mestre que lhe ensina e não deixe de agradecer
especialmente ao fundador de sua modalidade, que lhe abriu os caminhos. Aquele que não é humilde
não deve se espantar se os outros não o respeitam.
6. Evite o falso orgulho, que não somente detém o progresso, como faz retroceder. A natureza é
ilimitada, e seus princípios, de difícil compreensão. O falso orgulho provém do pensamento
superficial e de um coração fútil.
7. Cultive a calma espiritual, que provém de uma mente sincera. A pobreza não é uma vergonha, mas o
é a pobreza espiritual. Evite discutir com os outros pelo simples fato de discordarem de seus pontos
de vista. A razão é sempre erro. Se você cometer um engano, aceite a realidade como um verdadeiro
desportista.
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POR QUE TEMOS QUE FAZER PRESTAR O JURAMENTO DO ALUNO TODOS OS DIAS?
R. Os atletas devem adestrar seus corpos e mentes para obter uma perfeição mental e corporal. Se eles se
comportarem imprudentemente, será um sinal de que não aprenderam o TKD, portanto não obtiveram o
treinamento sério. Por isso mesmo devíamos nos basear no espírito do TKD.
Para respeitarmos nossos pais e sermos fiéis à nossa nação, basta lembrarmos que não
poderíamos existir sem nossos pais e morar sem nação.
Nós acatamos o regulamento da academia para podermos treinar nossa arte num ambiente
como o da família, onde pais e filhos formam uma atmosfera livre e alegre.
Todos os alunos devem respeitar seus irmãos graduados, a fim de manter um ambiente de
plena responsabilidade.
Quando os alunos estiverem absolutamente sob a “ordem do mestre ou professor”, todos os
itens do regulamento acima serão acompanhados.
O Juramento deve ser feito por todos os alunos e antes do início de cada aula, assim temos:
JURAMENTO DO ALUNO
“NÓS TREINAMOS NOSSSOS CORPOS E MENTES E NOS EMBRENHAMOS NO
ESPÍRITO DA ARTE MARCIAL, TREINAMOS NOSSOS CORPOS E EDUCAMOS
NOSSAS MENTES , PROMETEMOS COMPETIR COM LEALDADE, RESPEITANDO
NOSSOS SUPERIORES, ACATANDO O REGULAMENTO DESTA ACADEMIA E
PROMOVENDO A PAZ, A CONCÓRDIA E A JUSTIÇA”.
JURAMENTO DO ATLETA
(UTILIZADO EM COMPETIÇÕES)
- Juro respeitar meus adversários;
- Juro competir com lealdade;
- Juro respeitar os regulamentos da competição;
- Juro respeitar os juízes e meus superiores.
EU PROMETO
1.Observar as regras do Taekwondo;
2. Respeitar meus instrutores e superiores;
3. Nunca fazer mau uso do Taekwondo;
4. Ser campeão da liberdade e da justiça;
5. Construir um mundo mais pacífico".
Esse Juramento foi traduzido/adaptado em 1971 para o português pelo Grão Mestre Kun Mo BANG, tendo
como base o modelo já existente na época na Coréia do Sul.
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JURAMENTOS PARA COMPETIÇÃO
JURAMENTO DOS ÁRBITROS
Em nome de todos os juízes e árbitros,
• Prometo que cumpriremos as nossas funções durante esta competição em total imparcialidade e sem
preconceitos,
• Respeitando e seguindo as regras e regulamentos que a regem, com verdadeiro espírito da esportividade.
JURAMENTO DOS ATLETAS
Em nome de todos os atletas,
• Eu prometo que tomaremos parte nesta competição como competidores leais;
• Respeitando e cumprindo todas as regras e regulamentos que a regem com verdadeiro espírito esportivo;
• Consciente de que deveremos fazê-lo com o mais alto espírito de respeito para com os meus adversários,
companheiros de equipe, para com a organização e dirigentes;
• Para a glória do esporte e honra do nosso país.
DEVASTAMENTO DA ARTE NATURAL
Na época em que foram desenvolvidas, algumas Artes Marciais tomavam os animais como
modelos. Seus movimentos eram estudados, copiados e adaptados ao combate entre tropas guerreiras,
transformando-se agora em golpes de ataque e defesa.
A forte relação com os elementos da natureza nos faz entender como as Artes Marciais trazem
benefícios aos seus praticantes. Hoje em dia vemos cada vez mais a busca pelo contato com a natureza através
dos esportes. Essa íntima relação tem como objetivo a revitalização, renovar a vida através da captação de
energia.
O Taekwondo, na teoria e na prática, leva o praticante ao contato direto com a natureza e com
o Universo através de seus movimentos e acessórios. A comunhão de forças opostas e complementares (como
o yin e yang) proporciona o equilíbrio entre os ambientes interno (a própria pessoa) e externo (com o meio
ambiente). A cor branca do uniforme simboliza o Universo, e suas formas geométricas confrontam a Terra, o
Céu e o Ser Humano. A evolução dos movimentos promove uma viagem pelo Universo representando os
elementos da natureza. As cores da graduação denotam a capacidade de interagir com o meio em que vivemos
em busca da Perfeição, filosofia-mor das Artes Marciais.
Entretanto, o maior enfoque dado ao lado competitivo e esportivo nos últimos anos nos afasta
dos princípios básicos e, portanto, da natureza, do equilíbrio e da Perfeição. Os professores mais jovens não
mostram intimidade com esse lado tradicional e básico da Arte do Taekwondo. Os conhecimentos dos antigos
Mestres foram deixados em segundo plano, restringindo o ensino a ataques e defesas.
É necessária uma pausa para reflexão. A transformação que o Taekwondo vem sofrendo limita
a nossa Arte. Sua raiz é Marcial, sua vertente é o Equilíbrio, e seu objetivo, a Perfeição. “Um pequeno
vazamento eventualmente afundará um grande navio”.
(Artigo publicado na coluna de Mestre Gilbert em: http://www.sportsc.com.br/gilbert.html )
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TEGUKIS PUNSÊS (POOMSAE) E SEU SIGNIFICADO
Explicação do Punsê:
Seqüência coordenada DIVIDIDA por graduação do estilo unificado KUK-KI-WON (THE
WORD TAEKWON-DO FEDERATION) feito com as posições básicas de AP-SAGUI e AP-KUBI, TIT
KUBI e outras mais.
TEGUK - Significa figurativamente trevas de luz. Dentro do TAEKWON-DO que dizer todas
as posições fundamentais de todos os ataques e defesa de arte marcial. Este TEGUK (trevas) é para iniciação
das bases de TAEKWONDO, contendo um enorme material de ensinamento dividido em 64 partes, que foram
resumidos em 8 partes: TEGUK-IL-DJAN; TEGUK-I-DJAN; TEGUK-SAN-DJAN; TEGUK-SA-DJAN;
TEGUK-O-DJAN; TEGUK-IUK-DJAN; TEGUK-TCHIL-DJAN e TEGUK-PAL-DJAN total 8 punsês.
A diferença que existe entre os nomes deste punsê significa a ordem dos algarismos coreanos.
Exemplo: IL-I-SAN,SA:1, 2, 3, 4. A proporção que os nºs. vão ascendendo, os punsês vão apresentando
maiores detalhes e se tornando mais difíceis.
SIGNIFICADO DOS TAE GEUK - TEGUKIS
Tae Geuk - IL Jang
Significado Simboliza GUN do Parl Gue. Significa céu e o sinal positivo, o início do mundo.
Tae Geuk - I Jang
Significado Simboliza TE do Parl Gue. Significa duro por dentro e suave por fora, ou grande alegria e
satisfação.
Tae Geuk - San Jang
Significado Simboliza I do Parl Gue. Significa Fogo, sol, possuindo calor e claridade.
Tae Geuk - Sa Jang
Significado Simboliza JIN do Parl Gue. Significa trovão, afirmando força maior e dignidade.
Tae Geuk - O Jang
Significado Simboliza SON do Parl Gue. Significa vento, tempestade, brisa; representa a intensidade da força
nas aplicações técnicas fortes ou suaves.
Tae Geuk - Yuk Jang
Significado Simboliza GAM do Parl Gue. Signifca água. A água escorre sempre para baixo, se aparece algum
objeto ou obstáculo na frente dela, não se perturba, simplesmente desvia.
Tae Geuk - Tchirl Jang
Significado Simboliza GAN do Parl Gue. Significa montanha, simboliza firmeza, estabilidade e grande força.
Tae Geuk - Parl Jang
Significado Simboliza GON do Parl Gue. Significa terra, planície, simboliza a raiz da vida, início e fim com
equilíbrio.
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POOMSE
Pela nossa história (Taekwondo no Brasil ) o POOMSE, terminologia atualmente usada para
FORMA é também conhecida como HYONG ou TURL.Chegou oficialmente no Brasil em 1977.
A antiga lei do oriente era similar ao Código de Hamurabi, “olho por olho, dente por dente”, e
era rigorosamente praticada, durante um combate, mesmo quando a morte era acidental. Neste tipo de
ambiente e desde o presente sistema de combate livre ainda não tem sido desenvolvido, era impossível para
um estudante de artes marciais praticar ou testar sua habilidade individual de ataque e defesa se - não contra
um verdadeiro oponente. A evolução individual era certamente obstruída, até uma praticante criar sua primeira
FORMA (POOMSE).
As FORMAS eram movimentos fundamentais variados a maioria dos quais representando ou
técnica de ataque ou de defesa, constituindo uma seqüência lógica e definida.
O estudante praticava sistematicamente com vários oponentes imaginários em diversas
situações usando todas as ferramentas de ataque e bloqueio possíveis em diferentes direções. Estas práticas de
formas capacitam o estudante a treinar muitos movimentos fundamentais em série, desenvolver técnicas de
combate, melhorar a flexibilidade dos movimentos, condicionar o físico, desenvolver músculos, controlar a
respiração, desenvolver movimentos fluidos e suaves e ganhar ritmicidade dos movimentos.
Capacitava também o estudante a adquirir determinadas técnicas especiais que não poderiam
ser obtidas por outro exercício básico ou de combate. Uma FORMA pode ser comparada a uma unidade tática
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se o movimento for um treino individual de um soldado ou a um alfabeto se o movimento for comparado a um
treino individual de uma letra.
De acordo com a forma, a razão de todos os movimentos é uma série de combate, teste de
potência, proeza e beleza. Embora o combate possa meramente indicar que o oponente é mais ou menos
avançado, os POOMSE são um barômetro mais crítico na evolução das técnicas individuais. A posição é de
grande importância, pois é uma técnica científica de ataque e defesa, que se baseia no movimento de todos
componentes do organismo. Seu treino consiste em movimentos dentro de um diagrama, em várias direções
com adversários imaginários em todas as direções. É muito importante que se habitue as posições corretas
desde o início. Desenvolvido a partir de uma base científica de constituição muscular e óssea, associados à
intensidade de força aplicada, exige-se muito esforço e tenacidade na prática dos POOMSE.
Os seguintes pontos deverão ser considerados durante a prática do POOMSE:
1. O POOMSE deverá iniciar e terminar exatamente sobre a mesma marca. Isto indicará a acuidade dos
movimentos do praticante;
2. A correta postura e expressão facial deverão ser mantidas por todo o tempo;
3. Os músculos do corpo deverão ser tencionados ou relaxados de acordo com os momentos críticos do
exercício/técnica;
4. O exercício deverá ser realizado com movimentos rítmicos e com leveza natural;
5. Os movimentos deverão ser acelerados ou desacelerados de acordo com o padrão do POOMSE em
exercício;
6. Cada POOMSE deverá ser realizado com perfeição antes de passar para o próximo estágio;
7. Os estudantes deverão conhecer a finalidade de cada movimento;
8. Os estudantes deverão realizar cada movimento com realismo;
9. As técnicas de ataque e defesa deverão ser igualmente distribuídas entre os pés e as mãos.
TAEGEUK - TEGUK - CIÊNCIA
Os TAEGEUKs simbolizam o céu e a terra, a magnificência do universo. A posição
TAEGEUK é o movimento que mostra o princípio da filosofia universal, baseando-se na teoria do positivo e
negativo de TAEGEUK. As Linhas de movimento também se baseiam nos PARLGYE (oito GYE), onde são
explorados todas as posições de defesa, ataque, avanço, recuo, velocidade, intensidade de força. O essencial
dessa posição está na exatidão e velocidade da respiração e movimento, a mudança rápida e correta do centro
de equilíbrio, onde temos a aplicação da filosofia universal TAEGEUK.
Tae Geuk é o símbolo sobre a regra científica da criação do universo e da maneira de viver do
homem. A palavra significa: TAE – Início e GEUK – Infinito.
O Tae Geuk é formado da junção do Mu-Geuk (círculo ), Yang I ( curva em vermelho e azul )
e seus Parl Gues ( oito trigramas de harmonia da natureza ).
1. Tae Geuk – Luz, centralização do universo e da vida.
2. Um Geuk – Força, raiz da vida.
3. Yang I – Movimento de evolução do universo e da vida humana como combinação entre a força positiva e a
negativa ou entre a matéria e a não-matéria.
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Os três são formados em um só.
4. Parl Gue – São os oitos trigramas (céu, satisfação, fogo (sol), trovão, vento, água, montanha e terra) da
natureza com o Tae Geuk que cria harmonia e desenvolve os acontecimentos do universo. Quando o traço é
maior significa positivo e menor negativo.
HISTÓRICO
No século 35 a.C. no reino de Sin Si, o príncipe Bok-He, caçula (12º filho do rei Te Ui), recebeu sabedoria
através de três espíritos ( Hwan In, Hwan Um e Hwan Gum – formadores da península da Coréia ) e o Parl
Gue no templo onde rezava para Dan Gun ( Fundador da Coréia ). Na sua profissão era especialista em chua e
natureza – desenhou Ra-Do (um dragão que sai do Rio Hwang Ra na China carregando o sol, a lua e as
estrelas). Assim foi criado o Tae Geuk e o Parl Gue que mais tarde foram desenvolvidos e completados pelos
sábios Moon, Ju Gong, Gong Ja e IL Bu Kim.
FUNDAMENTO
O Poomse é fruto científico da história e de acontecimentos de 5 mil anos de existência da Coréia. Pode-se
observar e, sua parte técnica que o Kyorugui é a aplicação do Poomse na prática. Mesmo na teoria, pode-se
descobrir uma maneira de agir do Poomse. Podemos finalizar dizendo que o Poomse do Taekwondo é um
modo de se executar movimentos com a utilização de métodos, obtendo assim o aperfeiçoamento físico e
mental.
Em 1977 chega ao Brasil o mestre Jae Kyu Chung então, faixa preta 6º Dan, tri campeão
mundial, professor de educação física e capitão pára-quedista das forças armadas Sul Coreano, enviado
especificamente, pela WTF e pelo KUK KI WON para disseminar o estilo unificado KUK KI WON, os punsês
e um novo estilo de luta competitiva de alto rendimento visando o crescimento e aperfeiçoamento do
Taekwondo e a introdução do esporte nos jogos olímpicos.
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ORIENTAÇÃO PARA TREINAMENTO DE LUTA, VOCÊ DEVERÁ SABER E CUMPRIR OS
ITENS ABAIXO:
1. Treinar sempre com o adversário ou objeto em constante movimento. (stepes).
2. Variar os locais e os horários de treinamento.
3. Basear-se, (para defesa) durante os treinos, pelos movimentos de KIBON DON DJAK e todos os
movimentos dos punsês.
4. Usar todas as técnicas de ataque aplicadas na partes de BAL KI SULL.
5. Estar preparado para enfrentar o adversário munido de coragem e paciência.
6. Saber ler com seus olhos qual a intenção expressa no olhar do adversário.
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7. Saber medir a distancia dos locais validos de ataque e tempo de contra atque.
8. A parte de corpo que vai ser usado para ataque e defesa deve estar bem treinada para agüentar os golpes
dados e recebidas.
9. O corpo deverá estar preparado para resistir o máximo de tempo durante a luta.
10.Saber respeitar o seu adversário, mesmo ele sendo menos graduado.
11.Quanto mais vezes repetir as lutas, melhor para aumentar sua técnica, 3 min, cada uma pelo menos.
12.No momento do impacto de ataque e defesa, deverá sempre usar o “KI-RAB” e controlar a respiração.
GRADUAÇÃO NO TAEKWONDO
O Grau (Geup - GUB e DAN) é a unidade de sistematização do TAEKWONDO,
correspondendo-lhe em determinado nível técnico. Partindo do 10° Geup-GUB vão se atingindo
sucessivamente graus superiores tomando em conta o tempo de prática e o progresso técnico.
“ ...há faixas de cor branca, amarela, verde, azul, vermelha e preta. Cada cor representa uma
graduação. A faixa branca por exemplo é para principiantes, pureza – 10° / 9° Geup; o amarelo são para as
pessoas que estão começando a ter base e noções sobre o TAEKWONDO – 8° / 7° Geup, verde é o grau
intermediário, esperança – 6° / 5° Geup; o azul, juventude, ambição – 4° / 3° Geup, Vermelho, atenção – 2° /
1° Geup e a faixa Preta, Dignidade – 1° Dan ao 9°.”
No Brasil a partir do 4° DAN chamamos de Mestre ( em alguns estados Mestre é aquele que
tem a graduação superior a 5° DAN ) e a partir do 6° DAN chamamos de Grão Mestre em TAEKWONDO e
aquele que além de possuir graduação superior ao 4° DAN fazer o curso de Instrutor no KUKKIWON, é
chamado de INTERNATIONAL INSTRUCTOR.
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Existem federações e agremiações que adotam outra seqüência de faixa, geralmente substituem
as faixas chamadas “com ponta-ponteira” por outras cores, marrom, laranja, cinza, roxa, etc. Porém a ordem
dos Geups -GUBs não mudam, podendo ainda ter estas faixas ponteiras longitudinais no centro da faixa em
toda a extensão desta. A seqüência de cores aqui apresentada é a seqüência mais usada no Brasil.
EXPLICAÇÕES SOBRE AS GRADUAÇÕES DO TAEKWON-DO
TI - Significa faixa, GUB - Significa grau de faixa colorida, isto é, “não faixas pretas”.
OS GUBS OBEDECEM AS SEGUINTES ORDENS DECRESCENTE
10º GUB - Faixa Branca
9º GUB – Ponteira Amarela
8º GUB - Faixa Amarela
7º GUB – Ponteira Verde
6º GUB - Faixa Verde
5º GUB – Ponteira Azul
4º GUB - Faixa Azul
3º GUB – Ponteira Vermelha
2º GUB - Faixa Vermelha
1º GUB – Ponteira Preta
EXEMPLIFICAÇÃO SOBRE GRADUAÇÃO DE FAIXA PRETA
Para os faixas preta obedecem ordens crescentes de 1º ao 10º e classificamos de DAN, grau de
faixa preta. IL-DAN, I-DAN, SAN-DAN, SA-DAN, OH DAN, IUK-DAN, TCHIL-DAN, PAL-DAN, KUDAN, SIB-DAN. Ex.: IL-DAN, significa 1º DAN, e assim por diante até o 9º DAN.
KYOKPA – KIOPÁ - QUEBRAMENTO
OBJETIVO.
KYOKPA é a parte do TAEKWONDO que significa quebramento. A destruição só se concretiza da correlação
entre o material e a concentração da força, velocidade e controle da respiração. O Kyokpa tem como objetivo
criar o potencial de destruir materiais e derrubar adversários através do controle dos ossos e músculos, que se
obtém pela exatidão da velocidade, equilíbrio e concentração mental. Para se chegar a isso é necessário muito
treino desde os movimentos básicos até os exercícios específicos para cada parte do corpo, inclusive com a
utilização de aparelhos.
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TIPOS.
Podemos dividir o quebramento em dois grandes tipos, a que se faz utilizando os pés e a outra a que se faz
utilizando as mãos (membros superiores e inferiores). Os materiais utilizados mais frequentemente são: tabuas
de madeiras e de montar, blocos, tijolos, telhas, pedras, garrafas, etc...
METODOLOGIA.
A melhor e mais segura maneira de se treinar Kyokpa é treino sem ferimentos.Por isso o treino deve ser
iniciado com materiais menos duros, passando progressivamente aos mais resistentes. O treino de Kyokpa
permite que o praticante desenvolva um potencial ilimitável, mas é claro que para se atingir um nível elevado
é necessário treino árduo e contínuo. Pressa normalmente acaba por resultar efeitos indesejáveis; é necessário
persistência para desenvolver o potencial de maneira ordenada e adequada, para cada praticante.
ÂNGULO E POSIÇÃO.
Na prática do Kyokpa é necessário ter a determinação de que o material realmente será destruído. Deve ter em
mente a proporção de força e da técnica a ser aplicada e o fato de que se a direção da força não for exatamente
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a que vai agir sobre o material, a destruição não será muito viável.
Ferir-se na prática do Kyokpa geralmente deve-se à falta de treino, erro no cerrar o punho, erro na posição ou
falta de determinação. O ângulo deve ser de 90 graus ou na mesma reta e centralizado. Avançam-se na mesma
reta. Avançam-se nesta reta aumentando progressivamente a velocidade e o peso. Erro no ângulo acaba
resultando na falha da destruição.
KUK KI WON
THE WORLD TAEKWONDO FEDERATION
A Federação Mundial de Taekwondo (W.T.F.) tem seu Quartel General - a Kukkiwon,
em Yuksamdong, Kangnamku, Seoul, Korea desde a sua fundação em 28 de maio de 1973. Sua
inauguração contou com a participação de representantes de 19 países.
Como uma Federação Internacional reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional a
WTF tem hoje mais de 190 países membros divididos em 5 regionais/continentes(europeu,
panamericano, africano, asiático e australiano).
O Taekwondo WTF foi incluído no programa das Olimpíadas de Sydney 2000 na
ocasião da Sessão do Comitê Olímpico Internacional realizada em Paris, em setembro de 1994.
De acordo com o artigo 1 das Regras e Regulamentos da WTF, o Taekwondo é
considerado o símbolo nacional da Korea. A WTF trabalha para manter a nobreza do Taekwondo e
para difundir este esporte pelo mundo de modo correto. Suas competições buscam alcançar três ideais
esportivos: "Velocidade, Força e Precisão". Por outro lado, seguindo a filosofia do Taekwondo, o
desenvolvimento técnico e a promoção de testes para Faixas Pretas são realizadas pela Kukkiwon, a
meca da meca do Taekwondo no mundo.
A WTF organiza Campeonatos Mundiais masculino, feminino e juvenil a cada dois
anos e promove a formação de árbitros internacionais através de seus seminários. Entre os outros
grandes jogos mundiais, o Taekwondo aparece como esporte oficial nos Jogos Asiáticos, Campeonatos
Universitários Mundiais, Campeonato Mundial Militar e Copa do Mundo.
A WTF é composta por um conselho executivo constituído pelo Presidente, 5 Vices
presidentes, Secretário Geral, Tesoureiro, 15 membros e 4 ex-membros de 4 uniões regionais. Controla
11 sub-comitês, incluindo um Comitê Técnico, um de Competição e um de Arbitragem.
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O emblema da WTF simboliza os 5 oceanos e 6 continentes, sendo um símbolo
protegido e tem seu uso ilegal quando não feito pela própria Kukkiwon. O Quartel General da WTF
tem sede permanente em Seoul/Korea conforme estipulado nas Regras e Regulamentos da WTF, e as
línguas oficiais são inglês, francês, alemão, espanhol e coreano.
A WTF une todos os seus esforços para difundir o conhecimento técnico para todos os
países membros bem como para manter seu status de Esporte Olímpico após os Jogos Olímpicos de
Sydney.
O DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO
por Flávio S. Joo BANG
Curioso e interessante a maneira que vou lhes apresentar o desenvolvimento do Taekwondo,
através do desenvolvimento dos equipamentos necessários para a sua prática. Ao analisar outros esportes
podemos ver que com o passar do tempo devido as necessidades que o próprio esporte impõe, as necessidades
dos praticantes, as facilidades e avanços tecnológicos, a preocupação com a integridade física do praticante
entre muitos outros fatores obrigam o desenvolvimento de novos produtos. Assim como a bola de futebol,
acessórios para natação, calçados especiais, vestimentas especiais, o Taekwondo também teve seus
equipamentos e acessórios envolvidos neste processo evolutivo, que não termina por aqui, a cada dia são
realizados estudos e testes para cada vez mais aprimorar os equipamentos ajudando no desempenho do
praticante de Taekwondo e de outras artes.
Vamos acompanhar o desenvolvimento dos principais equipamentos e acessórios da prática do
Taekwondo.
DOBOK
Modelo do Dobok que era usado pelo MOODOKWAN - Década de 40 e 50.
Modelo de Dobok Tradicional - Década de 60.
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Modelo da Década de 70, não muito visível, era aberto, porém as lapelas se uniam ao centro, sendo fixas por
velcros.
Modelo conhecido como "V NECK". Apresentado pela W.T.F. no início dos anos 80.
Modelo atual, que ganhou elástico na cintura da calça, tecidos mais leves e algumas mudanças nos tamanhos
dos moldes para dar maior conforto e liberdade aos movimentos.
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Variação com gola Vermelha e Preta, modelo usado por crianças e faixa preta infantil, chamado de POOM.
Variação com gola Preta, modelo usado por adultos e faixas pretas - DAN.
HOGU
Primeiro modelo de HOGU - Protetor de Tórax e Sat Po Dê - Protetor Genital. Desenvolvido pela KOTA Korea Taekwondo Association.
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Modelos da década de 60, também desenvolvido pela KOTA. Era de borracha e muito pesado.
Modelo do final da década de 60, mais leve, internamente era composto por mangueiras flexíveis. Durante a
década de 70 este modelo foi usado e teve como diferença o material externo que ao invés de tecido era o
Nylon.
Modelo dos anos 80. Primeiros modelos com o material interno feito de uma espécie de Espuma de Borracha,
similar ao E.V.A., a parte externa era também de uma espécie de "Napa" emborrachada e flexível.
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Modelo do final da década de 80, mais precisamente de 1988.
Modelo atual. Sofreu leve mudança no seu desenho, tornando-se mais anatômico e deixando o atleta mais livre
para executar os movimentos. Esse modelo foi apresentado em 1995.
Seguindo as tendências a KOTA também desenvolveu os HOGU, este modelo foi apresentado em 1988, com
algumas modificações, feixe com velcro e proteções extras para a região da bacia.
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Modelo também desenvolvido pela KOTA, este modelo semelhante ao anterior, apresenta uma proteção extra
para as costas, modelo apresentado em 1995.
HEAD GEAR
Modelo do primeiro HEAD GEAR, Mori Bohodê, Protetor de cabeça ou Capacete, apresentado em 1983.
Desenvolvido com "NAPA", espuma e "espuma de borracha" nos pontos de maior impacto. Ao contrário do
que muitos pensam, esse equipamento protetor foi desenvolvido para proteger o atleta de quedas, muitos
acidentes aconteciam devido a queda do atleta, tanto no ataque como pós nocauteado.
Modelo moderno, apresentado em 1990. Produzido em formas com um material chamado de "Espuma de PVC
expandido". O atleta usa o Head Gear na cor do seu HOGU.
Variação na cor vermelha.
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BOHODÊ
PARL - DHARI BOHODÊ ou protetor de tíbia e ante braço. Modelo que no Brasil chamamos de MEIA ou
Protetor tipo meia.O primeiro modelo. Apresentado em 1980.
Modelo com modificações, extensão para o "peito do pé" e no protetor de ante-braço com extensão até as
mãos. Este modelo foi apresentado em 1986.
Modelo moderno, em material com maior capacidade de absorção de impactos, mais leve. Este modelo foi
apresentado em 1993.
Modelo atual, feito do mesmo material do Head Gear. E também o Protetor de Seios. Modelos apresentados
em 1994.
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SATPODÊ
Após o primeiro modelo ( apresentado acima junto com o HOGU ) foi desenvolvido no início dos anos 80 este
modelo, bem mais leve, feito de fibra e encapado com espuma e "NAPA".
Modelo atual, apresentado em 1989. Masculino.
Modelo feminino, atual, apresentado em 1992.
MITT
Luva de foco, amplamente usado nos treinamentos, juntamente com o saco de pancada.
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Modelo de escudo adaptado para o Taekwondo. Para o treino de Chutes, a vantagem era o menor impacto nos
membros superiores como existia na utilização da Luva de Foco. modelo apresentado em 1984.
Em 1985, foi apresentada a raquete. Desenvolvida para o Taekwondo e treinamentos de chute - velocidade e
precisão.
Muitos atletas usavam as raquetes para treinamento além de velocidade e precisão também para força, o que
acabava fazendo com que a raquete simples quebrasse, foi desenvolvido em 1986 a raquete dupla, mais
resistente, porém um pouco pesada.
Modelo atual, muitos machucavam a mão segurando as raquetes, este modelo apresentado em 1994 possui um
protetor para as mãos e camada simples, porém o material muito mais resistente e leve. Quem não ouviu falar
das incríveis raquetes coreanas inquebráveis?
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Além dos equipamentos e acessórios aqui apresentados, existem os de alto nível tecnológico como por
exemplo o SSAURABI, produzido pela KM, um equipamento que possui vários alvos que medem potência,
velocidade e precisão entre outras possíveis configurações, mas que se torna inviável, devido ao seu custo,
para muitas academias, seu custo na Coréia é de 2.500 dólares em média; sacos de pancada com água, Odugui
(joão bobo) eletrônico, são outros acessórios entre muitos que também sofreram modificações durante o
tempo.
OBS.: Os modelos aqui apresentados são os modelos OFICIAIS. Existem uma série de outros modelos que
não foram oficializados pela W.T.F. ou KOTA.
Dobok – O uniforme do Taekwondo
Antes mesmo de começar o seu treinamento, o praticante depara-se com o Dobok. Aprende de
seu Mestre a forma correta de usá-lo. O Dobok é uma vestimenta especial para o treinamento do corpo e da
mente, no qual o espírito da Korea e a tradição milenar permanecem vivos.
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O Dobok é constituído de calça, blusa e faixa. O Dobok tem uma semelhança com as
tradicionais roupas coreanas chamadas "hanbok", cuja origem é desconhecida. Há relatos que mostram o uso
costumeiro do "hanbok" no período de Silla, Kaya e Koguryo.
Parece que o branco era a cor usada diariamente pelas pessoas do período Koguryo. E também
que os tecidos das calças e blusas eram do mesmo tipo dos encontrados nas pinturas das paredes das tumbas
dos três reis.
Com relação a forma de se fazer um Dobok ele tem muita semelhança com a tradicional roupa
coreana. Tem três tipos de formas: circular, quadrado e triangular. A cintura tem forma circular, as bainhas das
calças são quadradas, e os quadris, triangulares.
A forma circular representa o Céu, o quadrado – a Terra, e o triangular, o Homem. Os três
símbolos são a fundação do Universo, unindo e integrando-os em uma UNIDADE.
De acordo com a teoria do Yin e Yang, a calça representa a Terra (Yin), a blusa representa o
céu (Yang) e a faixa representa o próprio Homem.
A cor branca simboliza a parte obscura do Universo. De acordo com a filosofia da tradição
coreana, a origem do Universo é pronunciada como Han. Han dentro das cores significa Branco. Na crença
coreana, o branco representa a origem do universo.
As golas dos atuais Dobok’s são em formato V. Diferem da tradicional vestimenta para
diminuir o desconforto durante a prática do Taekwondo. Na graduação POOM (alunos com idade inferior a 15
anos que alcançam a Faixa Preta) as golas são listadas em vermelho e preto, e para as graduações em DAN
(alunos com idade superior ou igual a 15 anos que alcançam a Faixa Preta) as golas são pretas.
Mantenha seu Dobok sempre limpo, e respeite o seu uso.
Isso faz parte da filosofia da prática do Taekwondo.
EXAME DE GRADUAÇÃO
Dentro de todo o processo ensino aprendizado, o mais complexo deles e a avaliação e não seria
diferente no TAEKWONDO, pois além da prova prática que inclui matérias e conhecimentos especifico de
cada uma das graduações, com exibições de perfomance física, demonstrando boa coordenação motora,
equilíbrio, agilidade, força e eficiência das técnicas, temos a avaliar o controle sensorial, espacial e emocional
do examinando, além da teoria da própria arte e suas diferentes nomenclaturas originais coreanas. Que de toda
sorte ainda há de ser respeitados por todos os envolvidos na avaliação as diferenças comuns de gênero, idade,
biótipo e estado emocional do aluno e outros especiais.
Muito embora durante toda a nossa vida estejamos frequentemente sendo submetidos à estas
avaliações e testes, sejam na escola, no trabalho, na família, no meio social que vivemos. Até que diariamente
nunca nos acostumamos a eles, a pesar de saber que eles nos motivam a superar limites e os nossos próprios
medos. Esses testes geralmente estão relacionados à comprovação de nossa capacidade de ser e estar no
espaço que ocupamos. O mesmo acontece no Taekwondo com relação è busca de novas conquistas de
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graduação e da etapa de crescimento esportivo e marcial..
As mudanças de graduação acontecem no evento conhecido como Exame de Faixa.
Tradicionalmente realizado na academia diante do Mestre Examinador credenciado pela federação estadual, o
Exame de Faixa é um ritual em que o aluno demonstra seus conhecimentos e capacidades não só para o
Mestre, mas para ele mesmo.
Por determinação de regimentos, os testes são realizados dentro de um intervalo de tempo prédeterminado, conforme anteriormente explicado e há um currículo básico que o aluno deve apresentar,
destaca-se o presente.
Aqui se encaixam os movimentos de ataque e defesa, as técnicas de mãos (KI BOM DON
JAKS), chutes, quebramentos, movimentos coordenados (conhecidos como Poomse), as lutas, as lutas
combinadas (espécie de treinamento de defesa pessoal) e a defesa pessoal propriamente dita.
Deve haver sim um treinamento específico para o Exame de Faixa, com repetições e estudos
de cada matéria pelo menos 50 vezes cada uma, nos dois meses que antecedem a data programada de exame
de faixa, repassando a cada treino o currículo obrigatório do Exame de cada graduação.
O resultado disso é a formação de um aluno bem preparado para honrar a graduação obtida. O
Exame de Faixa deve funcionar como estímulo para que o aluno continue treinando, crescendo na prática e
para que não abandone a academia.
Entretanto não podemos deixar de observar que certos alunos despreparados, com pouco
conhecimento técnico e teórico, e, desde cedo sendo treinado para ser um lutador, um mero atleta de
competição, jamais sequer será um grande atleta, pois lhe faltara base de um artista marcial, a disciplina, as
boas técnicas e a filosofia oriental, será assim um incompleto competidor e sem futuro.
As Artes Marciais tem em sua filosofia a formação de um ser humano íntegro, e não um
competidor. Além de não seguir os ensinamentos tradicionais, milenares, os "Exames de Faixa" formam
atletas despreparados para a graduação, distorce a imagem do artista marcial e nos envergonha quando
observamos tais alunos "desfilando" com suas imponentes faixas.
O tempo certo para o Exame de Faixa é percebido pelo próprio aluno e por seus professores e
Mestres. Não deve funcionar como imposição ou estímulo. As graduações vêm de acordo com o aprendizado
do aluno, e devem ser obtidas quando o mesmo merece subir um degrau em sua formação integral.
Em conformidade com o regulamento Nacional de Exame de Faixa da CBTKD, é
estabelecido o tempo mínimo de permanência em cada graduação:
Faixa branca, faixa amarela e ponteira verde, serão no mínimo 2(dois) meses de
treinamento em cada uma dessas faixas;
Faixa verde ou ponteira azul, serão no mínimo de 2(dois) meses de treinamento em
cada uma dessas faixas;
Para o candidato ser aprovado de faixa branca direto para ponteira verde é
necessário que tenha obtido média igual ou superior a 9(nove) em sua avaliação,
respeitando-se o tempo mínimo de 2 meses de treinamento;
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Para o candidato ser aprovado de faixa amarela direto para a faixa verde, ou direto
da ponteira verde para a ponteira azul é necessário que tenha obtido média igual ou
superior a 9(nove) em sua avaliação, respeitando-se o tempo mínimo de 4(quatro)
meses de treinamento a contar do seu último exame de faixa;
Faixa azul, ponteira vermelha e vermelha, serão no mínimo 3(três) meses em cada
uma dessas faixas;
Para o candidato ser aprovado de faixa azul direto para a faixa vermelha, é
necessário que tenha obtido média igual ou superior a 9(nove) em sua avaliação,
respeitando-se o tempo mínimo de 06(seis) meses de treinamento a contar do seu último
exame de faixa;
Não existe a possibilidade do candidato ser aprovado direto do 3º gub (ponteira
vermelha) direto para ponteira preta e nem da faixa vermelha direto para a preta;
Para a avaliação de 1º Gub(ponteira preta), para faixa preta é necessário que o candidato tenha a contar
do último exame 06(seis) meses de treinamento;
REGULAMENTO DE EXAME DE FAIXA DA FTO/DF - RESUMO
V - Critérios para a formação da banca examinadora a partir da avaliação da graduação de faixa preta:
a). A banca examinadora para as avaliações de candidatos a partir e inclusive graduação de Faixa preta 1º dan
até o 2º dan será composta exclusivamente por faixas pretas filiados com graduação a partir e acima de 5º Dan,
atuantes e participativos e portador de curso de examinador, reconhecida por meio de certificado de
examinador expedido pela CBTKD e em dia com suas obrigações perante a FTO/DF, podendo ainda a banca
nomear um cobrador de matéria oficial;
b). A banca examinadora para as avaliações de candidatos a partir e inclusive da Faixa preta 3º dan até o 5º
dan será composta exclusivamente por faixas pretas filiados com graduação a partir e acima de 6º Dan,
atuantes e participativos e de pelo menos um 7º Dan, reconhecidos pela CBTKD na condição de examinadores
e graduados portadores do certificado de examinador nacional expedido pela CBTKD, poderá ainda ser
nomeado pela banca examinadora um cobrador oficial de matéria;
c) .Fica estabelecido que os locais de realização e as datas das avaliações dos exames de bancadas segundo o
constante no calendário esportivo da entidade, para as graduações de 1ºgub ao 5º dan, serão previamente
acertados com a FTO/DF e com mestre/avaliadores radicados em Brasília e credenciados pela CBTKD a
compor a Banca examinadora oficial.
d). Graduados serão avaliados em exame de faixa separados dos iniciantes;
e). Os examinadores credenciados obedecerão um ordem de revezamento e de inclusão na composição da
banca examinadora, desde que a hierarquia e o Regulamento Nacional de Exame de Faixa, seja respeitados.
II. Nível “C” – Será composto pela comissão de exame estadual pelos Mestres graduados a partir do
4º (quarto) Dan, para as avaliações de faixas coloridas (nível GUB), desde que filiados e em dia com
suas obrigações perante a Federação estadual de origem e CBTKD. Os examinadores terão que
comunicar em prazo de cinco dias a data e local do exame, em vinte dias deverá registra todos
examinados além de recolher as taxas de registro e anuidade estipulada pela Federação. Os avaliadores
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receberão por intermédio da indicação da Federação Estadual que esteja filiado, uma autorização anual
para essa condição de examinador, expedida pela própria Federação local.
TAEKWONDO - JÁ ESTÁ NAS OLIMPÍADAS - HISTÓRIA
Transcrevemos fielmente dois Ofícios emitidos pelo Departamento Especial de Taekwondo da
Confederação Brasileira de Pugilismo, sobre as fases que passou o Taekwondo antes de tornar-se
Esporte Olímpico. Estes ofícios foram enviados a todos os filiados no início dos anos 80. Vale a pena
relembrar estes momentos e também para quem não conhecia essa parte da história do Taekwondo
conhecê-la agora!
TAEKWONDO UM FUTURO DESPORTO OLÍMPICO - OFICIO 2
O Korea Herald, de 22 de outubro de 1975, na página 7 ( Sports ) publica na reportagem
“Taekwon-Do agora um desporto mundial” – O Presidente da The World Taekwon-Do Federation, Un
Yong Kim, retornou na semana passada da sessão anual da GAISF em Montreal no Canadá ( outubro
4-8 ) dizendo que “A bem sucedida entrada do Taekwon-Do na GAISF proporcionou a pedra
fundamental para o seu objetivo que era a inclusão nas olimpíadas do milenar esporte coreano”.
“Um esporte precisa ser admitido como membro do GAISF para ganhar o
reconhecimento das comunidades desportivas internacionais. E um membro do orgão mundial (
GAISF ) tem o direito de entrar nas olimpíadas”, afirmou Mr. Presidente Kim. “Nosso esforço para
entrar na GAISF encontrou dura oposição da Federação Internacional de Judo, liderada pelo seu
Presidente Charles Palmer e por uma organização japonesa de karatê”.
No seu discurso na reunião Presidente Kim, graduado na Universidade de Yonsei e
Texas Western College of the University of Texas.
Enfatizou que o Taekwon-Do tem 5 milhões de praticantes em 60 países.
Taekwon-Do foi organizado em associações, aprovado pelo Comitê Olímpico Nacional
destes países ou pelas organizações desportivas em 35 outros, após um debate ACIRRADO de duas
horas e meia a conferência encabeçada pelo Presidente da GAISF, Thomas Keller da Suíça votou pela
admissão do Taekwon-Do.
A oposição pedia a admissão simultânea do Taekwon-Do com o Karatê, mas a aplicação
do karatê como afiliado foi denegada por causa da existência de dois orgãos diferentes com sede no
Japão e nos Estados Unidos.
Presidente Kim, também explicou no seu discurso as características do Taekwon-Do
como “um moderno esporte amador o qual não era uma mera arte marcial restrita a qualquer região
particular”.
A Assembléia Geral decidiu unanimamente confirmar a afiliação do Taekwon-Do na
GAISF, ao que Presidente Kim opinou “Foi a vitória total da diplomacia desportiva coreana”, mesmo
os países socialistas, Rússia e Yugoslávia, através de suas Federações de Boxe e Luta Livre, foram
aliados à causa do Taekwon-Do tornando de particular significância o fato de que a Ásia viu a World
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Taekwon-Do Federation transformada no quartel general de um membro afiliado à GAISF.
Em Seoul, Korea, como resultado da filiação do Taekwon-Do, a Korea tornou-se o
único país da região asiática que tem um orgão de controle mundial de desportos.
“A World Taekwon-Do Federation tornou-se o orgão oficial de controle mundial do
Taekwon-Do junto com outras 60 Federações Olímpicas e não Olímpicas.
A entrada do Taekwon-Do no GAISF também proporciona qualificação do TaekwonDo para tornar-se seu desporto nos Jogos Olímpicos”, assegura o Presidente Un Yong Kim.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PUGILISMO - Departamento Especial de Taekwon-Do
C. B. P. * GAISF – General Association of International Sports Federation
TAEKWON-DO JÁ ESTÁ NAS OLIMPÍADAS - OFICIO 2
“Qual o moderno esporte amador que não foi uma mera arte marcial restrita a uma
região qualquer?” – pronunciou o Presidente da GAISF, Sr. Thomas Keller, durante reunião em que o
Taekwon-Do foi aceito por aquela entidade, em 08/10/1975, em Montreal, Canadá. Agora, passados
cinco anos, o Taekwon-Do cresceu a passos largos, alcançando a casa dos 30.000.000 praticantes
espalhados em 100 países.
Para confirmar as expectativas dois interessados, às vésperas das últimas Olimpíadas de
Moscou, em 17/07/1980, foi realizada a 83ª Assembléia da International Olimpic Committee ( I.O.C. ),
quando, finalmente, confirmaram a inclusão oficial do Taekwon-Do naquele orgão, e houve também o
reconhecimento de filiação da The World Taekwon-Do Federation ( W.T.F. ). Foi mais um grande
sucesso do Taekwon-Do diante do mundo.
Foi há dois anos que a W.T.F. entrou com requerimento de filiação ao departamento
especializado do I.O.C., e durante esse período fizeram-se investigações sobre as condições que
garantissem seu ingresso como desporto olímpico. Finalmente, em junho passado, na Suíça, houve a
reunião do Departamento de programações da I.O.C.(departamento que seleciona e fiscaliza as
condições dos que entrarão nas Olimpíadas ), a fim de tratar de assuntos referentes à participação do
Taekwon-Do nas Olimpíadas. Na ocasião, os membros do departamento aceitaram o requerimento, e
o Taekwon-Do seria levado a votação, mais tarde, em Assembléia Geral; antes, porém, garantiram que
“não seriam mais aceitas nas Olimpíadas outras modalidades de luta, como, por exemplo, o Kung-Fu,
Karatê, Aikidô, etc.”, conforme declaração do Sr. Chanade ( Hungria ), diretor daquele departamento.
Levado a votação, durante a 83ª Assembléia, de 14 a 17 de julho, foi definitivamente aprovada sua
participação nas Olimpíadas.
Comparando-se com o Pingue-Pongue (que já há cinquenta anos conta com sua
Federação mundial e 100.000.000 praticantes, mas somente em 1978 entrou para I.O.C. ), a The World
Taekwon-Do Federation superou as expectativas, pois foi criada em 1971 e já realizou campeonato
mundial por quatro vezes. Ingressará nas próximas Olimpíadas ( 1984, Los Angeles, E.U.A. ), junto
com o Pingue-Pongue.
Nos Estados Unidos o número de praticantes de Taekwon-Do é o maior do mundo.
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Havia em 1975, 637 mestres internacionais acima de 4º DAN; atualmente, o total de mestres chega a
mil.
Politicamente, o Taekwon-Do tem muita influência entre os americanos, tanto que,
exceto o Presidente da Coréia, o único Presidente a assistir a um campeonato de Taekwon-Do foi
Jimmy Carter, durante o IV Campeonato de Taekwon-Do dos Estados Unidos, realizado no Ginásio da
Universidade de Harvard em 1978.
Dele participaram 1.200 atletas, distribuídos entre 54 regiões, federações e
associações. Em seu discurso, ressaltou o Presidente Carter: “O Taekwon-Do está ajudando o
desenvolvimento espiritual e físico dos rapazes e moças que o praticam, propiciando um grande senso
de companheirismo entre os mesmos”.
Em outubro deste ano, haverá o I Campeonato de Taekwon-Do CISM ( CISM –
International Military Sports Council: organização esportiva de militares de várias partes do mundo ),
para o qual o Brasil também recebeu convite de participação. No próximo ano também será realizado
o V Campeonato Mundial, no México.
É uma pena que até este momento o Taekwon-Do no Brasil esteja totalmente esquecido
pelos membros do Ministério de Educação e Cultura, a quem lançamos o apelo, no sentido de
despertar suas atenções para esse esporte, a fim de que, doravante, ele receba maior incentivo e apoio
dos que vêem seu crescimento e benefícios nos meios educativos. Para isso, lembramos às
autoridades do C.N.D. e Ministério de Educação e Cultura que, dos quatro campeonatos mundiais já
realizados, apenas no terceiro deles foi que a equipe brasileira teve participação e, mesmo assim,
arcando com todas as despesas, para que pudessem representar seu país; ainda assim, classificou-se no
4º lugar o atleta Paulo Sérgio, na categoria dos meio médios. Quando se recebe a quantia de Cr$
150.000,00 de verba anual, o que é que se pode fazer pelo desenvolvimento e intercâmbio do esporte
brasileiro?
Às autoridades que podem de alguma maneira ajudar ao esporte em geral, queremos
mostrar que o Taekwon-Do realmente merece as atenções, principalmente agora que já é desporto
olímpico, como o boxe, Judo e muitos outros. Se competirmos em nível mundial, isso nos dá
garantias de que poderemos trazer o troféu para o nosso país.
DEPARTAMENTO ESPECIAL DE TAEKWON-DO - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
PUGILISMO ( Distribuição interna )
Agradecemos ao Sr. Flávio S. Joo Bang por nos ter cedido parte do seu vasto material
sobre a história do Taekwondo no Brasil e no mundo, do qual foi retirado o material que compõe o
artigo apresentado.
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RESUMO SOBRE O TAE KWON-DO
 O QUE É TAEKWONDO
 ARTE
Traduzindo literalmente do coreano, “TAE” significa
saltar, bater com o pé. “KWON” indica bater com a mão
ou com o punho. “DO” é a arte em si, é a vida ou o
método (caminho espiritual). O TAEKWONDO
(pronuncia-se “te quan-do) significa “arte de usar os pés
e as mãos na luta”. Surgiu na Coréia, há
aproximadamente 2000 anos atrás, e é a mais antiga das
artes marciais.
Os movimentos de TAEKWONDO possuem
velocidade, equilíbrio e ritmo, que conjugados com o
espírito, se transformam em belos movimentos. Nos
punsês, diferentes movimentos conjugados parecerão
uma espécie de ginástica.
É uma arte marcial e um esporte olímpico que visa o
aperfeiçoamento físico e mental do homem por meio de
atividade de comparação do indivíduo consigo ou com
outros num confronto livremente aceito. È também a
filosofia praticada e o caminho para formação da
personalidade e edificação do caráter do homem. JASS
Rápidos, os movimentos terão a impetuosidade de um
animal quando ataca, e lentos parecerão os acordes de
músicas, harmoniosos e suaves. Tudo isso, reunido
com o espírito marcial, forma uma todo harmonioso a
que denominam arte.
 FILOSOFIA
 ORIENTAÇÃO
As artes marciais nos revelam o caminho para unificação
com o espírito universal. Coordenar corpo e espírito e
unir-se com a natureza, constituem o propósito principal
do treinamento nas artes marciais.
A principal razão pela qual o TKD recebe maiores
interesses no ocidente é justamente a ética e a retidão
que essa arte vem apresentando há milhares de anos, e
justamente por isso, nós brasileiros devemos descobrir
o segredo do TKD para melhor servirmos aos nossos
pais e família com retidão, respeito e lealdade. O aluno
desenvolverá sua inteligência e autoconfiança para ser
possuidor de um espírito não egoísta.
O principal objetivo do TAEKWONDO é eliminar a
luta, desencorajando a opressão do baseado no
humanismo, justiça, moralidade, sabedoria e fé,
ajudando assim a construir um mundo melhor e mais
pacífico.
 DEFESA PESSOAL
 TRADIÇÃO
O TAEKWONDO é somente utilizado como defesa e
jamais como ataque, sendo no entanto também
empregado para protegermos os mais fracos da
prepotência dos mais fortes. Estas são as definições reais
de defesa pessoal nas artes marciais.
Atualmente na Coréia todas as crianças aprendem e
treinam o TKD. Essa arte, inclusive, é obrigatória
dentro das Forças Armadas e centros educacionais,
sendo que crescentemente a maioria das empresas está
ensinando o TKD para funcionários, como forma de
atividade física; com isso, há aumento da
produtividade e bem estar de seus funcionários.
 O TREINAMENTO / SAÚDE
 ATUALIDADE
O TAEKWONDO é uma parte cujo exercício influencia
beneficamente a saúde de todo aquele que a pratica.
Num bom treino de TAEKWONDO, todo o sistema
O TKD é praticado em mais de 190 países dos cinco
continentes. Como esporte, tem regras préestabelecidas para a integral proteção dos seus
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muscular de um indivíduo é posto a trabalhar, não
havendo subdesenvolvimento de certos músculos em
relação a outros. O treino não produz músculos grandes,
tendendo a transformar os tecidos gordos e moles em
tecidos sãos. Os treinos provocam o melhoramento na
musculatura e uma maior flexibilidade.
A combinação das técnicas básicas e os punsês
desenvolvem agilidade, coordenação motora, força e
condicionamento físico.
praticantes, com o uso intensivo de equipamentos de
proteção tipo: protetor de tronco, cabeça, antebraço,
perna e boca.
 PSICOLOGIA
No esporte-performance, principalmente no alto
rendimento, as psicologia desportiva tem sido muitas
vezes determinante no sucesso de atletas e de equipes
em grandes competições. É sabido que várias
representações e participações esportivas foram
prejudiciais
em
competições
nacionais
e
internacionais, justamente devido à falta de uma
relevância da psicologia desportiva no próprio
comprometimento dos seus praticantes.
 ESPORTE OLÍMPICO
 O TAEKWONDO EM BRASÍLIA
É o mais novo esporte de contato aceito nos jogos
olímpicos, ingressado no movimento olímpico em1996
nas olimpíadas de Atlanta U.S.A, sendo seu ingresso
valendo medalhas nas olimpíadas de Sidney (Austrália).
Isto se deu por um processo de profunda análise pelo
COI (Comitê Olímpico Internacional), que concluiu ser a
modalidade de muito benefício ao crescimento
harmônico do ser humano. Sendo a única modalidade
olímpica de contato que conta com 8 proteções
obrigatórias.
A Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito
Federal – FTO/DF, entidade de direção devidamente
reconhecida pelos órgãos competentes, administra e
representa a modalidade no Distrito Federal e
Entorno.
O CREF/DF - Conselho Regional de Educação Física,
habilita os profissionais ao ensino da modalidade no
Distrito Federal e faz a indicação das boas academias
para a prática dessa modalidade por meio do
reconhecimento dos profissionais (certificado) e
comprovante de filiação das Academias à entidade.
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GRADUAÇÃO: 10º FAIXA BRANCA
A – INTRODUÇÃO – COMANDOS BÁSICOS
B – TCHU TCHUM (MOA E PIAN RI) TCHIRIGUI
C – KIBON DON DJAK – TÉCNICA DE MÃO
D – BAL KI SUL – TÉCNICA DE PÉ
E – SADJU TCHIRIGUI
F – SADJU AP TCHAGUI
G – CONHECIMENTOS GERAIS
A – INTRODUÇÃO – COMANDOS BÁSICOS:
1. TCHARIOT
Levar as mãos lateralmente fechadas ao encontro das coxas e simultaneamente, com a perna direita fixa e
movimentando a esquerda, unir os calcanhares deixando os dedos dos pés naturalmente afastados. Contudo, o
ideal é que os pés fiquem juntos (posição de sentido).
2. TCHUMBI
Na posição de sentido (thariot), abrir a perna esquerda em uma abertura natural de quadril e simultaneamente
sem elevação dos calcanhares, elevar as mãos abertas até a altura do plexo, e, depois descê-las gradativamente
fechando-as, finalizando esse movimento preparatório com os braços semi-flexionados em arco, com as mãos
voltadas uma frente à outra a um punho de distância, e, mantendo a distância de um punho do corpo,
concluindo o movimento com firmeza natural abaixo do nó da faixa.
3. TIRO-TORA
Meia volta, girar o pé da frente e abrir a perna de trás, em largura e comprimento natural conforme a base
exige, finalizando com a execução do último movimento e a manifestação do Kirab (grito forte).
4. PARIOT (PARÔ)
Voltar para a posição inicial de Tchumbi.
5. IUL TCHUM CHÔ
Descansar com as mãos para traz: a mão esquerda segura o punho direito.
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6. KIAN NHE
Cumprimentar: fazer flexão do quadril em 30º e o pescoço em 15º.
7. RETIOT (RETCHÔ)
Liberado: cumprimenta e sai.
8. KUMAN
Similar ao Pariot, significa cessar, normalmente utilizado após o término do punsê (POOMSAE) ou sadju.
BASES: SAGUI (POSIÇÕES BÁSICAS FUNDAMENTAIS)
9. TCHU-TCHUM-SAGUI
Afastamento lateral dos pés, em duas larguras naturais de quadril, com as mãos fechadas acima da linha da
cintura e da faixa, joelhos semi-flexionados (120° ≈ 130° graus), tronco ereto e pés paralelos.
10. PIAN-RI-SAGUI
Pés paralelos e joelhos estendidos, com as mãos fechadas acima da cintura e da faixa e uma abertura natural de
quadril (o afastamento lateral equivale a um pé de distância).
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11. MOA-SAGUI
Pés paralelos e juntos com as mãos fechadas acima da cintura.
12. AP-SAGUI
Base em posição de andar natural e normalmente, um passo.
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13. AP TCHU TCHUM SAGUI
Base de luta tradicional – uma passada de normal com os dois pés esguiados de 30º diagonais em relação ao
movimento.
14. AP-KUBI
Base longa com flexão do joelho da perna da frente (110° ≈ 120° graus), com extensão natural do joelho da
perna de trás, tendo esta base como largura o afastamento lateral de um pé, tendo de dois a três pés de
comprimento com o pé de trás esguiado de 15°a 30° graus, o joelho em relação ao pé da frente na posição do
tronco centralizado, deve-se enxergar apenas a ponta do dedão do pé da frente.
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15. TIT KUBI
Base média com flexão dos joelhos, ficando o joelho da frente flexionado no angula de: 120° ≈ 130° graus; e
o joelho de trás em: 110° ≈ 120° graus), ficando os pés perpendiculares (em 90° graus, calcanhar/calcanhar)
em abertura natural de dois pés de comprimento (ex: se o pé tem 20 cm a distância será de 40 cm), com a
rotação natural do quadril, com o tronco perpendicular aos dois joelhos.
16. POOM SAGUI:
Base curta (tamanho de um passo), ficando as duas pernas semi-flexionadas, estando o pé da frente na
direção frontal com o calcanhar parcialmente elevado com apoio na ponta da sola, ficando o pé de trás e o
quadril dispostos em 30° em relação ao pé da frente, estando o corpo ereto com 70% do peso sobre a perna
de trás, esta base e conhecida comumente como base do tigre.
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B – TCHU TCHUM, MOA E PIAN RI (TCHIRIGUI)
1. TCHU TCHUM JUMOK MONTON TCHIRIGUI
A partir do tchumbi, apontar o braço direito (cotovelo estendido) e abrir a perna esquerda para cair na posição
de dois pés de largura, os joelhos ficam semi-flexionados, concluindo-se o movimento aplicando-se com a
mão esquerda um soco na altura do plexo, executa-se os cinco movimentos de forma sequencial, ou seja:
apontar o braço direito, abrir a perna esquerda, socar com o mão esquerda, recolher a mão direita à cintura e
gritar.
2. PIAN-RI JUMOK MONTON TCHIRIGUI
Em largura natural de quadril, pernas paralelas e joelhos estendidos, deve-se movimentar somente a perna
esquerda para se chegar a essa base, sendo o soco desferido ao plexo de forma sequencial ao trocar de base.
3. MOA JUMOK MONTON TCHIRIGUI.
Com as pernas e pés juntos e joelhos estendidos, deve-se unir a perna esquerda à direita e socar ao plexo,
sequencialmente ao grupamento das pernas.
OBS.:
• O número de socos máximos a serem cobrados nas avaliações fica limitado a 3 (três), usando-se a pronuncia
da palavra TAE-KWON-DO (Pronúncia TÊ-QUAN-DÔ) ou seu fracionamento.
• Aproximação natural dos calcanhares, movimentando a perna esquerda. Quando juntos, simultaneamente
executa-se o soco;
• Nas trocas de base e de tipo de técnica haverá grito e quando for pedido pelo examinador.
C – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA BRANCA
1. AP KUBI JUMOK ARE TCHIRIGUI
Com a mão fechada socar com os côndilos dos dedos indicador e médio na altura da bexiga (no centro e
abaixo do umbigo), sendo a saída desta mão fechada acima da faixa, especificamente junto à crista ilíaca. De
forma sincronizada um braço retorna acima da faixa (cotovelada) e o outro ataca a frente.
2. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI
Com a mão fechada socar ao plexo com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente no
estômago (no centro e acima do umbigo).
3. AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI
Com a mão fechada socar ao rosto com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente entre o
lábio superior e o nariz.
4. AP KUBI DU PALMOK RETCHIO ARE MAKI.
Cruzar livremente os antebraços na altura do tórax com os punhos voltados para o peito, sendo o braço da
frente no cruzamento o mesmo da perna de trás, a defesa e feita lateralmente com os dois antebraços de forma
simultânea ao lado da coxa e com a batida do pé a frente, concluindo o movimento a mais ou menos 30cm de
distância do quadril, com os cotovelos semi-estendidos, com o osso rádio braquial voltado á frente.
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5. AP KUBI PALMOK ARE MAKI
Defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se levar à parte interna da mão fechada,
aquela que ira defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste antebraço com braço e antebraço oposto,
fazendo-se uma certa pressão (sobreposição os mesmos), concluindo-se a defesa com a parte interna da mão
fechada acima e na altura mediana da coxa, estando o cotovelo estendido.
6. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI
Defender acima da cabeça, cruzando naturalmente o antebraço que defende por baixo, punhos frente a frente,
no sentido horizontal e na altura do tórax ou do plexo, finalizando esta defesa com o cotovelo em um ângulo
de 130°, a frente da testa e acima da cabeça, com o bíceps na altura do ouvido.
7. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI
Defesa com o antebraço em semi-circulo de fora para dentro ao tronco, inicia-se o movimento de preparação
abrindo-se o braço e ante-braço do lado do quadril, em 90° graus, com o punho estando fechado e voltado para
fora na altura do ombro, finalizando-se o movimento de rotação com a parte interna do antebraço voltada para
o tronco, com a mão paralela à altura do ombro e com o cotovelo na frente do estômago.
8. AP KUBI AN PALMOK MONTON MAKI
Defesa com o antebraço de dentro para fora ao tronco, com o cruzamento natural do antebraço que defenderá
por baixo na altura do quadril, costa com frente do outro membro sem necessariamente se encontrarem,
finalizando-se o movimento de rotação do quadril lançando-se a parte externa do antebraço na altura do tórax
a frente do ombro e com trajeto de varredura passando à frente do estômago.
9. AP KUBI HANSONNAL PAKAT OLGUL MAKI
Similar à defesa anterior (an palmok monton maki), contudo, irá ser executado o movimento preparatório com
a mão aberta que defenderá abaixo do outro antebraço, com a palma desta mão voltada naturalmente para o
tronco, que sairá da linha da cintura com os antebraços frente a frente, sem que necessariamente se
encontrarem ou se toquem, finalizando-se o movimento de rotação do quadril lançando-se a parte interna do
antebraço e da mão aberta na altura do ombro e com trajeto de varredura passando à frente da face.
10. QUEROGUI JAIU (JAZE) [AP TCHU TCHUM SAGUI] PAKAT PALMOK KODRO MONTON
MAKI
Na base de luta executar defesa com os antebraços, em postura de preparação para luta (posição de guarda),
estando o braço com o cotovelo de trás semi-flexionado, com a mão fechada abaixo do nível do queixo e o
outro antebraço ficando também com o cotovelo semi-flexionado à frente do corpo, com a mão fechada na
altura do ombro e com o punho voltado para frente. Inicia-se o movimento com a semi-extensão dos cotovelos
para trás na altura mediana do troco, do lado proporcional à movimentação do braço que ficará à frente,
concluindo-se com o lançamento com força dos antebraços e com os cotovelos semi-flexionados à frente com
o corpo/tronco lateralizado e pés dispostos diagonalmente.
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REGRAS BÁSICAS PARA O FEITIO DAS TÉCNICAS DE MÃO:
 A partir do Tchumbi, inicia-se a técnica de mão sempre avançando a perna esquerda. Uma das mãos
executará o movimento solicitado e a outra normalmente irá naturalmente para a linha da cintura,
quando for o caso, executando movimento com força, velocidade e controle de respiração, usando-se
sempre a alavanca contraria com o torque proporcional dos membros.
 A altura de finalização do movimento obedece ao padrão técnico anteriormente explicado e cada
técnica (movimento de braço - antebraço) termina conjuntamente com a finalização da base.
 O mesmo se deve observar quando do movimento de meia vota (tiro tora), repetindo apenas o último
movimento da sequência.
 O princípio básico dos movimentos é a rotação, seja de ataque ou de defesa, do braço e/ou mão.
 A cada técnica, início ou mudança, deve-se executar o Ki-Rab (gritar), inclusive no movimento de
meia volta (tiro tora).
• Altura do punho;
• Ângulo do braço;
• Preparação.
Altura do punho e ângulo do braço
Erros na preparação do Monton Maki
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Detalhes da técnica:
• No final do movimento observar se o punho e o pulso estão no centro do corpo;
• O braço dobra entre 90º e 120º;
• O punho do braço que bloqueia deve estar alinhado com o ombro;
• Não dobrar o pulso do punho que bloqueia;
• O punho do braço que bloqueia não deve ultrapassar a linha do ombro na preparação da aplicação da técnica.
DEFINIÇÕES SOBRE ALTURA: Olgul, Monton e Are
Devido a modalidade de disputa KYORUGI ser a mais promovida, até então sem novidades, há uma confusão
na hora da aplicação e execução das técnicas de POOMSAE. Vejamos:
• No Kyorugi, momtong é a área entre o acrômio (ponta da escápula) e a crista ilíaca (linha superior da bacia),
e orgur é toda região acima do colar cervical, ou seja, a base do pescoço incluindo a garganta, aré é a região
abaixo da crista ilíaca.
• No Poomsae temos a diferença, enquanto nas regras do Kyorugi as regiões compreendem partes do corpo
entre um ponto ao outro, no Poomsae o que chamamos de orgur, momtong e aré possuem pontos exatos,
pontos estes fundamentais para a exatidão e precisão no momento da aplicação da técnica.
O ponto orgur é o ponto que fica no lábio superior e chamamos de INJUN, momtong é o ponto que fica no
plexus solar e chamamos de MIONCHI, aré fica entre o umbigo e a região genital, chamamos DANJON.
Regiões do corpo para aplicação das técnicas do Taekwondo
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Aplicação da técnica Olgul Tchirigui
D – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA BRANCA
 Todas as técnicas serão executadas na base de luta (QUERUGUI JAZÉ) a partir desta graduação,
deverá se recuar a perna esquerda fazendo a guarda, posição de luta. Após a conclusão do chute, devese finalizar o movimento com o lançamento da guarda à frente, conjuntamente com o feitio da base.
 Os chutes podem ser cobrados (com ou sem os pequenos saltos usados tradicionalmente na luta), em
movimento à frente, no mesmo lugar, coletivamente ou individualmente, a critério do examinador a
partir desta graduação.
1. TIT BALL BANDALL TCHAGUI
Chutar diagonalmente com o peito (dorso) do pé de trás ao plexo, havendo a semi-flexão do tronco e a
rotação do quadril, acompanhando o movimento natural da perna.
2. TIT BALL AP TCHAGUI
Chute frontal com a perna de trás batendo com a ponta da sola do pé na altura do plexo ou rosto, nesta
técnica tem que haver inicialmente a elevação frontal da cocha (flexionada entre 45º a 90º) apontando-se o
joelho na altura do rosto ou plexo, ou seja, na altura da execução do chute, o qual é concluído com a
extensão do joelho (“perna estendida”). O pé deverá estar estendido e os dedos flexionados (posição dorso
flexão dos dedos - Balbadak). A mesma trajetória do movimento de ataque deverá ser a mesma de retorno
à base (movimento contrário de extensão e de flexão).
3. TIT BALL NERYO OLIGUI
Levantar a perna de trás estendida frontalmente (oligui = elevação frontal) entre a guarda à maior altura
possível, e descendo-a estendida. Observação: o pé deverá estar naturalmente estendido alinhado com a
perna e o tronco deverá estar ereto.
4. TIT BALL PAKAT TOLIGUI
Elevar frontalmente a perna de trás estendida em semi-circulo (toligui = elevação com rotação) de dentro
para fora, aduzindo esta perna e cocha em 30º, caindo em seguida no centro, demonstrado-se a
flexibilidade frontal, equilíbrio, adução, abdução natural e coordenação motora. A posição do pé de trás no
ato da execução da técnica deverá ser em inversão (Balnal).
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5. TIT BALL AN TOLIGUI
Elevar frontalmente a perna de trás estendida em semi-circulo de fora para dentro, abduzindo esta perna e
cocha em 30º à 40º, caindo em seguida no centro, demonstrado-se a flexibilidade frontal, equilíbrio,
abdução, adução natural e coordenação motora. A posição do pé de trás no ato da execução da técnica
deverá ser em inversão (Balnaldeung).
6. TIMIO APBALL AP TCHAGUI
Chute com projeção (impulsão e certa expulsão), batendo com a ponta da sola do pé da perna da frente na
altura do rosto, inicia-se a execução da técnica transpondo-se dinamicamente a perna e joelho de trás com
o lançamento desta para cima e para frente, em seguida a perna da frente estará com a cocha e o joelho
flexionados, com a extensão e a flexão dos dedos do pé desta perna, conclui-se o movimento no ar, com a
extensão completa do joelho da perna da frente, batendo-se com a ponta da sola do pé.
E – SADJU TCHIRIGUI – FAIXA BRANCA
SADJU TCHIRIGUI: Sequência de movimentos coordenados de defesa e ataque em 4 direções, com 18
(dezoito) movimentos no total, sendo iniciada no sentido anti-horário;
PRIMEIRA FASE (sentido anti-horário – lado esquerdo): inicia-se a sequencia recuando a perna direita
na base AP KUBI, combinado com uma defesa abaixo da faixa (PALMOK ARE MAKI), após eleva-se o
braço esquerdo/cotovelo estendido, apontando-se naturalmente a mão esquerda com o avanço sequencial da
perna direita a frente, e, simultaneamente ao contato do pé direito ao solo, soca-se com a mão direita ao
plexo (AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI), em seguida, deve-se girar naturalmente em 90º (a
perna direita deverá executar tal trajetória angular – em L -, ou seja, deverá passar paralelamente a outra
perna, devendo os joelhos estarem semi-flexionados, e depois mover-se para trás em linha reta) no sentido
anti-horário defendendo com o antebraço esquerdo abaixo da faixa (AP KUBI PALMOK ARE MAKI),
dando prosseguimento desta mesma forma, girando no sentido anti-horário de 90 em 90° graus, mais três
vezes em três direções, terminando esta primeira fase no 10° movimento (AP KUBI JUMOK MONTOM
TCHIRIGUI) com a mão direita, em seguida avança-se com a perna esquerda atacando com um soco ao
plexo com a mão direita e se expressando verbalmente por meio de um grito forte (11° movimento),
devendo em seguida a partir do último movimento realizado iniciar-se a SEGUNDA FASE: (lado direito
– sentido horário). Sequência coordenada de 8 (oito) movimentos, obedecendo os mesmos critérios
proporcionais da primeira fase, devendo-se atentar para que a movimentação deva ser iniciada recuando-se
a perna esquerda defendendo-se com o ante braço direito, no sentido horário, avançando-se e socando com
a mão esquerda, para em seguida girar de 90 em 90° graus no mesmo sentido horário, para a partir daí
recua-se e avançar-se em três direções, executando-se exatamente toda a movimentação de ataque e defesa.
Finalizando com a perna esquerda atrás, defendendo com o anti-braço direito e atacando socando parado ao
plexo com mão esquerda (PALMOK ARE MAKO, JUMOK BARÔ MONTOM TCHIRIGUI), e, grito
forte, concluindo-se com a seqüência com o avanço da perna esquerda em TCHUMBI, ao comando de
KUMAN.
F – SADJU AP TCHAGUI
SADJU AP TCHAGUI: Sequência de movimentos coordenados de ataque com o chute AP TCHAGUI em
4 direções, sendo 10 (dez) movimentos no total, inicia-se chutando com a perna esquerda e depois com a
direita.
PRIMEIRA FASE(sentido horário – lado direito): inicia-se a técnica na base PIAN RI SAGUI,
combinando esta com os braços, na posição de guarda (PAKAT PALMOK KODRO MONTON MAKI),
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e estando o braço esquerdo a frente, em sequência chuta-se (AP TCHAGUI ) com a ponta do pé esquerdo,
entre a posição de guarda, estando o troco ereto, para em seguida efetuar a troca de braço (direito) e chutar
entre a guarda com o pé direito, após gira-se naturalmente na pontas dos pés(direita volver), para o lado
direito (sentido horário) – a partir deste momento a base dos chutes é AP SAGUI –, simultaneamente devese trocar de guarda, colocando-se o braço esquerdo a frente, dando prosseguimento desta mesma forma,
girando no sentido horário de 90 em 90° graus, mais três vezes em três direções, terminando a sequência
com salto (passa a perna esquerda e chuta com a direita) executa-se o chute pulando TIMIO ABALL AP
TCHAGUI com grito, em seguida inicia-se o movimento anti-horário. Finalizando na base pianri sagüi.
SEGUNDA FASE (sentido anti-horário – lado esquerdo): inicia-se a técnica na base PIAN RI SAGUI,
combinando esta com os braços, na posição de guarda (PALMOK KODRO MONTON MAKI), estando o
braço direito a frente, em sequência chuta-se (AP TCHAGUI ) com a ponta da sola do pé direito, entre a
posição de guarda, com o tronco ereto, para em seguida efetuar a troca de braço (esquerdo) e chutar entre a
guarda com a ponta da sola do pé esquerdo, após gira-se naturalmente na ponta dos pés(esquerda volver),
para o lado esquerdo (sentido anti-horário) – a partir deste momento a base dos chutes é AP SAGUI,
simultaneamente deve-se trocar de guarda, colocando-se o braço direito a frente, dando prosseguimento
desta mesma forma, girando no sentido anti-horário de 90 em 90° graus, mais três vezes em três direções,
terminando a sequência com salto (passa a perna direita e chuta-se com a esquerda) executa-se o chute
pulando TIMIO ABALL AP TCHAGUI com grito. Concluindo-se automaticamente em TCHUMBI.
G – CONHECIMENTOS GERAIS
01 - O que é o TAEKWONDO?
R:
Milenar arte marcial coreana, de defesa pessoal, sendo, ao mesmo tempo, filosofia e um movimento
ativo da educação física, que foi rapidamente difundida em todo mundo se transformando atualmente no mais
novo esporte olímpico de contato.
02 - O que significa a palavra TAEKWONDO?
R:
TAE (pé), KWON (mão), DO (caminho espiritual) - caminho dos pés e das mãos.
03 - Quais foram os nomes primitivos do TKD e suas modificações?
R:
Inicialmente era chamado SOO BAK, e posteriormente passou a ser chamado de “TAE KYON”,
finalmente TAEKWONDO oficialmente registrado em 1955.
04 - Onde nasceu o TKD?
R:
Na Coréia.
05 - Quando originou-se o TAEKWONDO?
R:
O TKD, possui tempo de origem indefinido, mas há fortes evidências de que originou-se a partir do
momento em que nasceram os coreanos pré-históricos, há mais de 2.000 a.C.
06 - Quem foi o fundador do TKD?
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
R:
Não existe uma pessoa definida como fundador, sabe-se apenas que ele foi originado com a
necessidade dos coreanos Pré-históricos em sobreviverem dos perigos dos animais selvagens, e das guerras
entre as aldeias.
08 - Quem mais pesquisou e desenvolveu, como também oficializou o antigo TKD?
R:
Foi o General “Kim You Shin”no ano 600 d.C.
09 - Em que local da Coréia nasceu o TKD?
R:
Não podemos citar especificamente o local, mas diz-se que o TKD, nasceu e espalhou-se por toda a
Coréia. Nos reinos de (SILLA, KOGORYO E BAEK JE).
10 - Qual é o objetivo do TKD?
R:
Controle de peso, desenvolvimento físico e mental de uma maneira geral para o bom senso e
humanista entre os praticantes.
11 - O que proporciona o TKD, a seus praticantes?
R:
Rapidez, flexibilidade, perseverança, autocontrole, domínio mental, formação moral, intelectual e
sensorial.
12 - O que foi HWA RANG DO?
R:
Foi um grupo de jovens guerreiros de elite, treinados em artes marciais e filosofias profundas com o
objetivo de defender e unificar seu país no ano 576 d. C., na Coréia em Sorabol do Silla.
13 - Quantas técnicas tem o TKD e em quantas partes se divide?
R:
Mais de 3.000 técnicas de defesas e ataque com os pés e mão, sendo dividido em três partes: forma,
luta e quebramento.
14 - Quais foram as meditações ou lema de HWA RANG DO?
A) Obediência a seu rei.
B) Respeito aos pais.
C) Lealdade para com os amigos.
D) Nunca recuar ante o inimigo.
E) Só matar quando não houver outra alternativa.
15 - Qual é o objetivo básico do TKD?
R: Melhoramento da saúde, formação moral e inteligência e mediador da paz no mundo inteiro.
16 - Quando foi fundada e o que é KUK KI WON?
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
R:
No dia 30 de novembro de 1972, em Seoul Coréia do Sul, entidade internacional que pesquisa o
taekwondo, expedi e outorga as graduações de faixas pretas e dans, e é o nome do estilo que praticamos.
17 - O que significa THE WORD TAEKWONDO FEDERATION?
R:
Federação Mundial de TKD, órgão controlador do esporte no mundo inteiro.
18 – Qual é o nome e a graduação do seu professor/mestre?
19 - O que é KUK KI WON?
R:
É o quartel general do taekwondo. A sede está localizada em Seoul Coréia do Sul.
20 - Quais são as tarefas da KU KI WON, e seu presidente?
R:
Outorga do grau de faixa preta internacional, Formação de mestres internacionais, Administrar
reuniões e seminários técnicos de TKD, Desenvolvimento e pesquisa para melhoramentos técnicos e Controle
sobre assuntos de TKD.
21 - Quais são os pensamentos fundamentais do TKD?
R:
Cortesia, Modéstia, Perseverança, Controle de si e Espírito Indomável.
22 - Quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou o TKD como esporte internacional?
R:
Em junho de 1977.
23 - Quando o TKD entrou definitivamente nas Olimpíadas?
R:
Em 1996, Atlanta - U.S.A., sede dos jogos olímpicos consagrando o TAEKWONDO como esporte
olímpico definitivamente e valendo medalha em Sidney - Austrália no ano 2.000.
24 - Quais são os países que o TKD está sendo divulgado?
R:
Em todos os países livres e alguns comunistas. Num total de 192 países.
25 - Qual o local que foi realizado o 1º Campeonato Mundial de TAEKWONDO?
R:
Coréia do Sul KUK KI WON (W.T.F.) em 1973.
26 - Onde foi realizado o 2º Campeonato de TKD e os demais?
R:
O 2º campeonato foi realizado em dois locais: Eliminatórios no KUK KI WON e a final no ginásio
JANG CHUNG em SEOUL CORÉIA em 1975. O 3º campeonato mundial de TKD, foi realizado em 15 de
setembro de 1977 CHICAGO U.S.A., com a participação do atleta Paulo Roberto do Brasil, da cidade do Rio
de Janeiro, 1ª a participar oficialmente representando nosso país. O 4º campeonato mundial de TKD, foi
realizado na Alemanha Ocidental em outubro de 1979. O 5º campeonato mundial de TKD, foi realizado na
cidade de GUAYA QUIL EQUADOR de 24 a27 de fevereiro de 1982 com a participação de uma equipe de
TKD, de atletas brasileiros. Nas olimpíadas de 1996, 2.000, 2004 e em 2008.
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27 - Qual a razão da mudança considerável das técnicas e os nomes das mesmas no TKD?
R:
Porque o TKD, está sempre em desenvolvimento e pesquisa para o melhoramento de suas técnicas,
adaptando-as ao corpo humano.
28 - Se um jovem de 08 à 15 anos, receber Dan grau de Faixa Preta em TKD, como chamaremos e sses
Faixas Pretas infantis?
R:
Chamamos de IL-PHUM (IL - quer dizer primeiro, I - que dizer segundo, SAN - quer dizer, terceiro) e
no TKD, tem três PHUNS. Esses jovens tem a metade da Faixa (no sentido longitudinal) na cor preta e a outra
metade na cor vermelha, da mesma forma a gola do seu DOBOK.
29 - Quais os nomes que se dá a auxiliar de professor, professor, mestre e grão mestre na nomenclatura
coreana para efeito de tratamento e chamamento no taekwondo?
R: DJiokonim – auxilar, não faixa preta; Kiosanim- professor/instrutor do 1º ao 3º Dan; Sabonim- mestre do
4º ao 6º Dan; Quajanim – grão mestre do 7º ao 9º Dan.
30. O significa Gub e Dan dentro das graduações do taekwondo?
R: Gub são os 10 graus/graduações coloridas que vão da faixa branca 10º gub até a faixa vermelha ponteira
preta 1º Gub, que seguem a ordem decrescente, já Dan significa os graus das faixas pretas, que vai na ordem
crescente do 1º dan ao 9º dan, devendo ser definido com uma sinalização/ponteira amarela no sentido
transversal na própria faixa preta.
31 - Quem trouxe e para aonde o TKD no Brasil e o estilo Kuk ki Won?
R:
Grão Mestre Jung DoLim em 1968/1969 no Estado da Bahia, após o Grão Mestre SAN MIN CHO 7º DAN a época – instalando a 1º academia oficial em São Paulo, Academia Liberdade, em julho de 1970. O
estilo Ku kiwon chegou no Brasil e em Brasília em 1978 com tri-campeão mundial, Grão Mestre Jae Kyu
Chung, atualmente 9º Dan.
32 - Quando foi realizado o 1º Campeonato de TKD no Brasil?
R:
No dia 19 de janeiro de 1973 - no CIB - Rio de Janeiro.
33 - Quando o TKD foi registrado oficialmente na então Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP)
entidade que controlou até 1987 as lutas amadoras no Brasil? R: Em 1º de março de 1974.
34 - O que significa a sigla CBTKD?
R:
Confederação Brasileira de Taekwondo, com sede no Rio de Janeiro. Entidade de Administração
Nacional e controladora da Modalidade no Brasil, filiada ao COB e na WTF.
35 - O que significa a sigla FTO/DF?
R:
Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal, entidade legalmente constituída e de
Administração Estadual e controladora da modalidade no Distrito Federal e entorno, afiliada à CBTKD e
vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro.
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GRADUAÇÃO: 8º e 7º GUB - FAIXA AMARELA e PONTEIRA VERDE
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI
C – LUTA – QUEROGUI
D – PUNSÊ (POOMSAE)
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA AMARELA E PONTEIRA VERDE
1. TIT BALL MIRÔ TCHAGUI ou TIT BALL AP MILIGUI
Elevar a cocha da perna de trás em direção do tórax, com a flexão do joelho em 90 graus, levantando a
perna e a coxa diagonalmente em 15 graus, com a sola do pé voltada para frente e chutar em expulsão
batendo com a sola do pé na altura do tronco.
2. TIT BALL NERYO TCHAGUI
Chutar elevando a perna de trás frontalmente entre a guarda, com recuo natural do tronco/semi-flexão, e,
em seguida semi-flexionar, dinamicamente o joelho batendo com a sola do pé e calcanhar de cima para
baixo e no centro na altura do rosto, invertendo o uso do quadril à frente, caindo com a mesma perna à
frente e no meio.
3. TIT BALL TOLHO TCHAGUI
Chute em semicírculo de fora para dentro, com o dorso do pé (peito do pé) ao rosto, nesta técnica tem que
haver inicialmente a abdução natural da cocha com a flexão proporcional do joelho e com a extensão do
pé, sendo que o joelho e a cocha devem ser diagonalmente levantados considerando a direção frontal.
4. TIT BALL YOP TCHAGUI
Chute de dentro para fora com a borda lateral externa do pé de trás (faca de pé - banall) ao tronco ou ao
rosto em sentido de expulsão, nesta técnica tem que haver inicialmente a abdução da cocha com a flexão
do joelho, havendo neste momento a rotação inversa do pé.
5. TIT BALL TORA TIT TCHAGUI
Girar pela costa, batendo-se com o calcanhar ao plexo, no momento da execução e da finalização desta
técnica a patela (joelho) ficará voltada para baixo, ficando o calcanhar do pé que chuta voltado para cima,
com a ponta do pé para baixo, estando a costa e o pé de base dispostos para a mesma direção do chute em
sentido oposto, e sem olhar para a trajetória de execução da perna de ataque.
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6. TIMIO APBALL AP TCHAGUI
Chute com projeção (bastante impulsão e expulsão), batendo com a ponta da sola do pé da perna da frente
na altura acima do rosto do executante, inicia-se a execução da técnica transpondo-se dinamicamente a
perna de trás com o lançamento desta para cima e para frente, em seguida a perna da frente estará com a
cocha e o joelho flexionados, com a extensão do pé e a flexão dos dedos do pé desta perna, conclui-se o
movimento no ar, com a extensão completa da perna da frente.
B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI
A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio
professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau
de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até
que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo
oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor,
tendo as seguintes regras básicas:
 SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 8° e 7°gubs, com a demonstração de 4 técnicas
de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:
 Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm);
2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado
direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá
recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com
um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de
ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na
técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e
usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada
junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun),
deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o
aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois
alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem
estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às
demonstrações.
 A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou
seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o
recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro
movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda
com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.
C – LUTA – QUEROGUI
A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos
e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o
uso de protetores.
A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os
participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de
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exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de
cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato estará reprovado no item
luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra,
bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
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D – PUNSÊ (POOMSAE) 8º GUB – FAIXA AMARELA
TEGUK IL DJAN 1° Punsê - 16 Movimentos - INICIA-SE EM TCHUMBI - PREPARAR
1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {Lado esquerdo, braço esquerdo
2. AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {a frente, braço direito
3. REPETE proporcional o n° 1 {giro costal de 180° no sentido horário, para o lado direito
4. REPETE proporcional o n° 2
5. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna esquerda à frente em
giro de 90º, braço esquerdo, soco com a mão direita
6. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro em 90° à direita, antebraço esquerdo
7. AP SAGUI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {a frente, mão direito
8. REPETE proporcional o n° 6 {giro de 180° anti-horário para o lado direito
9. REPETE proporcional o n° 7
10. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna direita à frente em
giro de 90º , braço direito, soco com a mão esquerdo
11. AP SAGUI, PALMOK OLGUL MAKI {giro de 90° para o lado esquerdo, antebraço esquerdo
12. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita chutando e soco
com a mão direita*
13. REPETE proporcional o n° 11 {giro costal de 180° no sentido horário para o lado direito
14. REPETE proporcional o n°12* {perna esquerda chutando e soco com a mão esquerda*
15. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {perna esquerda voltando em 90° à direita, mão esquerda
16. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI com KI-RAB {soco com a mão direita, grito forte
"KUMAN" - retornando em TCHUMBI
* Obs: 1. Não deverá posicionar-se em guarda nem apontar a mão criando outro movimento, apenas manter as
mãos fechadas a frente do tronco e de forma natural (tronco ereto e relaxado – mãos próximas ao
plexo/abdômen). 2. Para efeito de contagem relacionada ao número de movimento no punsê, deve-se
considerar que os movimentos que contenham mais de uma técnica (mão e/ou pé), numa mesma base deve-se
considerar apenas uma contagem.
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D – PUNSÊ (POOMSAE) 7º GUB – PONTEIRA VERDE
TEGUK I DJAN 2° Punsê - 18 Movimentos
1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo, antebraço esquerdo
2. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {a frente com a mão direita
3. REPETE proporcional o n° 1 {giro costal de 180° no sentido horário para o lado direito
4. REPETE proporcional o n° 2
5. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {a frente, com o antebraço direito
6. REPETE proporcional o n° 5 {antebraço esquerdo
7. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo em 90º, antebraço esquerdo
8. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI {a frente, mão direita
9. REPETE proporcional o n° 7 {giro de 180° sentido horário para o lado direito/ORUM
10. REPETE proporcional o n° 8
11. AP SAGUI PALMOK OLGUL MAKI {a frente, com o antebraço direito
12. REPETE Nº 11 {a frente, com o braço direito
13. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro costal de 270° anti-horário para o lado direito,
antebraço direito
14. AP SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI {giro costal de 180° horário para o lado esquerdo, antebraço
esquerdo
15. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {voltando 90° , braço e perna esquerda voltando
16. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {chute com o pé direito e soco com
a mão direita
17. REPETE proporcional o n° 16 {com perna e braço esquerdo
18. REPETE proporcional o n° 16 {com perna e braço direito e com Kirab
"KUMAN" - Retornando em TCHUMBI
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GRADUAÇÃO: 6º e 5º GUB - FAIXA VERDE e PONTEIRA AZUL
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI
C – LUTA – QUEROGUI
D – PUNSÊ (POOMSAE)
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA VERDE E PONTEIRA AZUL
1. TIT BALL NARÊ TCHAGUI
Duplo chute no ar batendo-se com o dorso do pé ao plexo, inicia-se o movimento com a perna de trás, para
em seguida de forma dinâmica e seqüencial com uso do quadril executar o outro chute com a perna da
frente, diagonalmente, este chute deverá ser aplicado com certa impulsão e expulsão, devendo esta última
perna cair à frente, sem a troca automática de base.
2. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, TIT BALL TORA TIT TCHAGUI
Chutar diagonalmente para dentro com o dorso do pé (peito do pé) da perna de trás ao plexo, havendo a
semi flexão e rotação do quadril, caindo esta perna a frente, para em seguida girar pela costa batendo com
o calcanhar da outra perna ao tronco, terminando o movimento caindo com essa perna a frente em base de
luta.
3. TIMIO APBAL BANDALL TCHAGUI
Encostar ou passar a perna de trás pela da frente, fintando com pouca impulsão e expulsão, batendo
diagonalmente com o dorso (peito do pé) da perna da frente ao plexo.
4. TIMIO APBAL TOLHO TCHAGUI
Chutar diagonalmente no ar e de forma dinâmica, tipo encostar (quase toca uma perna na outra – fintando)
ou passar a perna de trás pela da frente, fintando com muita impulsão e expulsão, batendo diagonalmente
com o dorso (peito do pé) da perna da frente ao rosto.
5. TIT BALL FURYO TCHAGUI
Inicia-se a técnica passando-se dinamicamente a perna de trás pela frente, com giro do quadril a frente em
200º, chutando-se com a sola do pé desta perna ao rosto, batendo-se especificamente em semicírculo de
dentro para fora e no sentido horizontal, tendo a flexão do tronco.
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6. APBALL FURYO TCHAGUI
Em cruzamento de pernas, passar a perna de trás por trás, elevando em seguida o joelho da perna da frente
semi flexionado a altura do quadril e dinamicamente bater no sentido horizontal em chicote com a sola do
pé ao rosto, tendo a flexão do tronco.
7. TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI
Girar pela costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal, com a sola
do pé de trás em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna de apoio,
ficando o corpo abaixado no exato momento da execução e conclusão do chute, caindo à perna que chutou
à frente, em um giro total de 200°.
B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI
A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio
professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau
de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até
que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo
oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor,
tendo as seguintes regras básicas:
 SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 6° e 5°gubs, com a demonstração de 4 técnicas
de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:
 Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm);
2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado
direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá
recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com
um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de
ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na
técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e
usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada
junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun),
deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o
aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois
alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem
estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às
demonstrações.
 A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou
seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o
recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro
movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda
com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.
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C – LUTA – QUEROGUI
A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos
e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o
uso de protetores.
A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os
participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de
exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de
cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item
luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra,
bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
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D – PUNSÊ (POOMSAE) 6º GUB – FAIXA VERDE
TEGUK SAN DJAN 3° Punsê - 20 movimentos
1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo, braço esquerdo
2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {a frente, chute com o
pé direita e socar duas vezes
3. REPETE proporcional o nº. 1 {lado direito, giro costal de 180°
4. REPETE proporcional o nº. 2 {lado direito
5. AP SAGUI, HAN SON NALL BARÔ MOC TCHIGUI{ a frente, perna esquerda, mão direita
6. REPETE proporcional o nº. 5 {mão esquerda
7. TIT KUBI HAN SON NALL MONTON YOP MAKI {lado esquerdo, perna e braço esquerda
8. AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {lado esquerdo, soco com a mão direita
9. REPETE proporcional o nº. 7 {lado direito, giro costal de 180°, perna e braço direito
10. REPETE proporcional o nº.8 {lado direito, mão esquerda socando
11. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {a frente em 90º no sentido anti-horário, perna
esquerda e antebraço direito
12. REPETE proporcional o nº. 11 {a frente, perna direita, antebraço esquerdo
13. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {giro costal de 270° para o lado direito, braço esquerdo defendendo
14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna direita, dois
socos
15. REPETE proporcional o nº. 13 - {180° horário para o lado direito
16. REPETE proporcional o nº. 14 {chuta com a perna esquerda e dois socos
17. AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {voltando em 90º, no sentido
anti-horário, perna esquerda, defesa braço esquerda e soco com a mão direita
18. REPETE proporcional o nº. 17 - {avança com a perna direita, braço direito e soco com a mão esquerda
19. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {chute com a perna esquerda, defesa braço esquerda e soco com a mão direita
20. REPETE proporcional o nº. 19 - {chute com a perna direita, defesa braço direito e soco com a mão esquerda
com KI-RAB (grito forte)
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D – PUNSÊ (POOMSAE) 5º GUB – PONTEIRA AZUL
TEGUK SÁ DJAN 4° Punsê-18 Movimentos
1. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {lado esquerdo - dupla defesa
2. AP KUBI NULO MAKI PION SON KUT SEO TCHIRIGUI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI
{avançando para o lado esquerdo
3. REPETE proporcional o n.° 1 {giro costal de 180° a direita
4. REPETE proporcional o n.° 2 {lado direito
5. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI {perna esquerda a frente, mão direita
6. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI { perna direita, mão
esquerda
7. TIT BALL YOP TCHAGUI {a frente em base de luta, perna esquerda
8. TIT BALL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {a frente em base de
luta, perna direita
9. TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {giro costal de 270° a direita no sentido anti-horário
10. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE-DJARE TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI
11. REPETE proporcional o n.° 9 {180° horário para o lado direito
12. REPETE proporcional o n.° 10
13. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI {perna esquerda voltando em 90° sentido anti-horário
14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGUI {perna direita, mão direita
15. AP SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {lado
esquerdo em 90° - {defesa mão esquerda, ataque parado com a direita
16. REPETE proporcional o n.° 15 {180° para o lado direito
17. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna
esquerda – avançando, defesa esquerda e dois socos
18. REPETE proporcional o n.° 17 - {avançando com a perna direita, defesa direita e dois socos (com Kirab)
"KUMAN" – TCHUMBI
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
GRADUAÇÃO: 4º e 3º GUB - FAIXA AZUL e PONTEIRA VERMELHA
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
B – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – 3º GUB
C – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI
D – LUTA – QUEROGUI
E – PUNSÊ (POOMSAE)
A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA AZUL E PONTEIRA VERMELHA
1. TIMIO TORA REDION BANDALL TCHAGUI
Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o
dorso do pé da perna da frente ao plexo, neste chute deverá haver certa impulsão e expulsão.
2. TIMIO TORA REDION TOLHO TCHAGUI
Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o
dorso do pé da perna da frente na altura do rosto, esse chute deverá haver bastante impulsão e expulsão.
3. TIMIO APBAL YOP TCHAGUI
Tomar impulsão e expulsão, lançando-se a sola do pé da perna de trás de encontro lateralmente ao joelho da
perna da frente e simultaneamente sair do solo projetando o corpo à frente com a semi-flexão do joelho,
batendo com a borda lateral externa (faca do pé) deste pé ao tronco.
4. TIMIO TORA REDION BANDALL TCHAGÔ, TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI
Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o
dorso do pé da perna da frente ao plexo, esse chute deverá haver impulsão e expulsão, em seguida girar pela
costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal, com a sola do pé de trás
em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna de apoio, ficando o corpo
abaixado no exato momento da conclusão do chute, caindo à perna que chutou à frente, em giro de 180°.
5. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, APBAL BANDALL TCHAGÔ, TORA REDION BANDALL
TCHAGUI
Chutar três vezes com a mesma perna, iniciando-se o primeiro chute com a perna de trás, batendo-se
diagonalmente com o dorso do pé ao plexo, após deve-se avançar com a perna de atrás em cruzamento lateral
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(koa sagui), em seqüência deve-se repetir este mesmo chute com esta mesma perna (chute diagonalmente com
o dorso do pé ao plexo), para então concluir-se avançando com o giro pela costa e pela frente em (360º) e
executar o mesmo chute do início do movimento (chutar avançando diagonalmente com o dorso do pé ao
plexo) Obs.: o último chute não tem salto.
6. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
Chutar diagonalmente com o dorso do pé ao plexo, em seguida socar com a mão contrária a este pé, na altura
do plexo, sendo que o termino do soco e ao mesmo tempo do contato do pé com o solo.
7. TIT BAL NARÊ TCHAGÔ, TIT BALL TORA TIT TCHAGUI
Duplo chute no ar batendo-se com o dorso do pé ao plexo, inicia-se o movimento com a perna de trás, para em
seguida de forma dinâmica e seqüencial com uso do quadril executar o outro chute com a perna da frente,
diagonalmente, este chute deverá ser aplicado com certa impulsão e expulsão, devendo esta última perna cair à
frente, sem a troca automática de base, em seguida com perna de trás (na mesma base), girar pela costa e bater
com o calcanhar do pé da perna de trás ao plexo, caindo esta à frente.
8. TIT BALL MIRÔ TCHAGÔ, TIT BALL NERYO TCHAGÔ, TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI
Elevar a cocha da perna de trás em direção do tórax, com a flexão do joelho em 90 graus, levantando a perna
e a coxa diagonalmente em 15 graus e chutar em expulsão batendo com a sola do pé na altura do tronco, em
seguida levantar estendida à perna de trás (outra perna) frontalmente semi-flexionada batendo com a sola do
pé de cima para baixo centralizado e na direção do rosto (com o uso do quadril à frente), por último finalizar
chutando com giro pela costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal,
com a sola do pé de trás em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna
de apoio, ficando o corpo abaixado no exato momento da execução e conclusão do chute, caindo à perna que
chutou à frente, em um giro total de 180°.
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B – TÉCNICA DE MÃO –KIBON DON DJAK – F. AZUL PONTEIRA VERMELHA
1. AP KUBI HANSONAL BARÔ PITRÔ MAKI -
Defesa com a borda lateral interna da mão contrária ao tronco, com a preparação do movimento com a
palma da mão voltada para o corpo de dentro para fora ao tronco, com o cruzamento natural do antebraço
que defenderá por baixo, costa com frente sem necessariamente se encontrarem e na altura do quadril,
finalizando a defesa com a mão aberta na altura do ombro, sem a elevação parcial do calcanhar da perna de
trás do solo e sem alterar a largura da base.
2. TIT BAL TOLHO TCHAGÔ (APCHUK), AP KUBI PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK
BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Chute marcial abduzindo a cocha, atacando-se com a perna de trás em semi-círculo de fora para dentro com
a ponta da sola do pé ao tronco (especificamente na altura do osso externo) ou ainda na altura ao rosto, em
seguida deve-se cruzar os ante-braços com os punhos frente a frente, no sentido horizontal e na altura do
tórax ou do plexo, estando o braço que vai defender por fora e por baixo, em seguida cair sequencialmente
na base longa defendendo com a parte lateral interna do antebraço de dentro para fora na altura do rosto,
terminando este movimento de defesa junto com o contato do pé no solo, concluindo-se o movimento
socando-se com a mão contrária ao plexo.
3. TIT BAL TOLHO TCHAGÔ (APCHUK), AP KUBI PALMOK ARE MAKI.
Chute marcial abduzindo a cocha, atacando-se com a perna de trás em semi-círculo de fora para dentro com
a ponta da sola do pé ao tronco (especificamente na altura do osso externo) ou ainda na altura ao rosto, em
seguida deve-se cair na base longa e defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se
levar à parte interna da mão fechada, aquela que ira defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste
antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se uma certa pressão (sobreposição os mesmos),
concluindo-se a defesa com a parte interna da mão fechada acima e na altura mediana da coxa, estando o
cotovelo estendido.
4. AP KUBI PATANSAN MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Com a palma da mão proporcional à perna da frente defender de forma pendular na altura do plexo e em
seguida desferir um soco frontal e contrário ao tronco. A defesa é executada iniciando-se com a abertura do
braço lateralmente com a palma da mão voltada para baixo com o cotovelo flexionado em 90° graus na
altura do tronco e em seguida com rotação deste antebraço e mão no sentido horizontal conclui-se o
movimento à frente na altura do estômago, com o cotovelo flexionado em 90º, ficando os dedos da mão
voltados para cima em 45°. Esta técnica poderá ser feita avançando ou recuando.
5. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, em seguida defender com borda
lateral interna do ante-braço na altura do ombro de dentro para fora, preparando os ante-braços com os
punhos frente a frente, no sentido horizontal e na altura lateral do tórax/plexo, com as duas mãos fechadas,
estando a mão que defende por fora/baixo, terminando o movimento de defesa junto com o contato do pé no
solo.
6.TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK OLGUL TERIGÔ, PALMOK TOLHO BARÔ
MONTON MAKI.
Chutar ao plexo, em seguida cair na base longa atacando com a costa da mão fechada frontalmente na altura
do rosto. Cruzando-se o antebraço que atacará por baixo da axila, costa deste com a frente de braço de cima,
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fazendo-se o uso do quadril no ato do cruzamento, executando este movimento de ataque ao rosto com o
lançamento à frente e por dentro do antebraço e da costa da mão de forma pendular, concluindo-se esse
movimento com a flexão do cotovelo em 90°, finalizando-se com a defesa com o antebraço contrario de
fora para dentro ao tronco.
7. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI.
Fazer uma busca com a mão contrária aberta e sequencialmente atacar com o cotovelo diagonalmente ao
rosto/queixo, fazendo o encontro diagonalmente da mão aberta com o punho cerrado (em formato de
cunha).
8. TIT BAL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK TCHIGUI
Chute com a borda lateral do pé de trás e sequencialmente de forma natural deve-se estender o cotovelo
proporcional à perna que chutou, e, em seguida cair na base longa e simular estar puxando o adversário e ao
mesmo tempo atacar o tronco com uma cotovelada contrária às costelas, neste movimento haverá a rotação
do quadril sem alteração da base ou do tronco ereto. A posição do braço do cotovelo que ataca é com o
punho apontado para baixo.
C – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI – 4º E 3º GUB
A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio
professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau
de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até
que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo
oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor,
tendo as seguintes regras básicas:
 SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 4° e 3°gubs, com a demonstração de 4 técnicas
de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:
 Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm);
2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado
direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá
recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com
um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de
ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na
técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e
usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada
junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun),
deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o
aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois
alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem
estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às
demonstrações.
 A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou
seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o
recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro
movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda
com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.
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D – LUTA – QUEROGUI
A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos
e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o
uso de protetores.
A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os
participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de
exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de
cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item
luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra,
bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
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E – PUNSÊ (POOMSAE) 4º GUB – FAIXA AZUL
TEGUK O DJAN 5° Punsê - 20 Movimentos
1. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {lado direito, mão esquerda
2. NILL TCHAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIRIGUI TCHIGUI { mão esquerda
3. REPETE proporcional o nº. 1 - {lado direito
4. REPETE proporcional o nº. 2 - {lado direito
5. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro de 90º à
frente, perna esquerda, mão esquerda e direita
6. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON
MAKI {perna direita
7. REPETE proporcional o nº. 6 {perna esquerda
8. AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGUI TCHIRIGUI {perna direita à frente, costa da mão direita
9. TIT KUBI HAN SON NALL MONTON YOP MAKI {em giro costal de 270° à direita no sentido antihorário, mão esquerda
10. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI {à frente, cotovelo direito
11. REPETE proporcional o nº. 9 - {giro de 180° à esquerda, mão direita
12. REPETE proporcional o nº.° 10 - {à frente, cotovelo esquerdo
13. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK BARÔ MONTON MAKI {voltando, perna e braço
esquerda e antebraço direito
14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON
MAKI { perna direita, braço direito, antebraço esquerdo
15. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI {giro em 90° à esquerda, perna esquerda, antebraço esquerdo
16. TIT BALL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita,
cotovelo esquerdo
17. REPETE proporcional o nº. 15 - {giro de 180° à direita, antebraço direito
18. REPETE proporcional o nº. 16 - { {perna esquerda, cotovelo direito
19. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {voltando perna
esquerda, antebraço esquerdo e direito
20. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO KOA SAGUI TUN JUMOK AP TERIGUI { perna direita, costa da mão direita e
KI-RAB * Os dedões dos pés ficam paralelos
"KUMAN" TCHUMBI
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E – PUNSÊ (POOMSAE) 3º GUB – FAIXA PONTEIRA VERMELHA
TEGUK IUK DJAN 6° Punsê - 21 Movimentos
1. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {lado, perna e mão esquerda
2. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna e antebraço
esquerdo
3. REPETE proporcional o nº.1 - {giro em 180º à direito, perna e mão direita
4. REPETE proporcional o nº. 2 - { perna e mão esquerda
5. AP KUBI HANSONALL BARÔ PITRO MAKI - {perna esquerda a frente, mão direito defendendo
6. TIT BALL TOLHO TCHAGO (APCHUK) PION HI SAGUI {perna direita, vira em 90º para o lado
esquerdo
7. AP KUBI, PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna esquerda,
antebraço esquerdo e soco com a mão direita
8. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
9. REPETE proporcional o nº. 7 - {lado direito
10. REPETE proporcional o nº. 8
. ,
11. PIAN-RI SAGUI DU PALMOK RETCHIO ARE MAKI {perna direita movimentando a frente, 90º antihorário
12. AP KUBI SON NALL BARÔ MONTON MAKI - {perna direita à frente, mão esquerda
13. TIT BALL AP TOLHO TCHAGÔ, PIAN-RI SAGUI {perna esquerda, giro de 180º horário
14. TORA AP KUBI PALMOK ARE MAKI {180° - a direita sentido horário
15. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna esquerda
16. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {giro de 180° à esquerda
17. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna direita
18. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {recuando em 90° em giro frontal - perna
esquerda a frente
19. REPETE proporcional o nº. 18 {recuo costal - com a perna direita a frente
20. AP KUBI PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {recuando a
perna direita, mão direita defendendo e mão esquerda atacando
21. REPETE proporcional o nº. 20 - {recuando a esquerda, defendendo com a esquerda e atacando com a direita (com
KI-RAB)
"KUMAN" (TCHUMBI) - avançar a perna esquerda
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GRADUAÇÃO: 2º GUB – FAIXA VERMELHA
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK
B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
C – LUTA COMBINADA – DUBAN QUEROGUI
D – LUTA – QUEROGUI
E – PUNSÊ (POOMSAE)
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA VERMELHA
1. POOM SAGUI PATAN SAN BARÔ MONTON MAKI
Defender na altura do estômago, com a palma da mão contrária a base do lado para dentro com semirotação desta mão, finalizando o movimento dos dedos voltados para cima em 45º.
2. TIT BAL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI
Chute frontal, caindo na base e defendendo com o antebraço de fora para dentro ao tronco.
3. TIT KUBI DU SONAL KODRO ARE MAKI
Aplicar uma dupla defesa abaixo da faixa e a plexo com a borda lateral interna das mãos acima da coxa
e a frente do plexo. As mãos saem abertas no movimento preparatório vão atrás na altura da cintura.
4. POOM SAGUI PATAN SAN KODRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK OLGUL AP
TCHIGUI
Defender com a palma da mão do lado para dentro com o auxílio do outro braço, em seguida com a
costa desta mesma mão atacar ao rosto em rotação de baixo para frente usando-se o ombro e rotação do
quadril, conclui-se o movimento com o apoio do cotovelo na costa da outra mão fechada. Essa técnica
só tem contraria a base.
5. AP KUBI DU PALMOK KAUI MAKÔ, KAUI MAKI Dupla defesa à frente do tronco e abaixo da
faixa, cruzando-se os antebraços costa com costa, ficando o braço da defesa ao tronco por fora (an
palmok monton) e o outro antebraço conclui ao lado oposto e acima do joelho (palmok are barô),
havendo a movimentação oposta e pendular dos antebraços no descruzamento. Estes movimentos
duplos se repetirão subseqüêncialmente, sendo que ao avançar para o próximo movimento a primeira
defesa ao tronco será feita com o mesmo braço que finalizou a anterior.
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6. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO MONTON MAKÔ, TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ,
KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIROKÁ AP KUBI DU PALMOK OKURÔ ARE
MAKI.
Este item é constituído de quatro movimentos, seguindo a tradução na ordem escrita, a seguir:
a) - Cruzar os braços à frente do tronco, com os punhos voltados para dentro/tronco, então deve-se realizar
o movimento de rotação e giro para fora com os mesmos, defendendo na altura do rosto/YN DJUN
(entre o nariz e a boca) com a parte lateral interna dos antebraços, ficando os cotovelos abertos e em
paralelo a largura de ombro;
b) - Com as mãos abertas, enfatizar estar segurando e abaixando a cabeça do adversário, em seguida
abaixar à frente as mãos fechadas até estender os cotovelos e simultaneamente atacar frontalmente
enfatizando o lançamento das mãos abertas para baixo e joelhada com a perna de trás ao rosto;
c) - Executar um sobre-passo e cair frontalmente na base com as pernas cruzadas, atacando com dois socos
simultâneos às base das costelas flutuantes, ficando os cotovelos abertos em 15% e os punhos ao final
voltados para cima e para dentro, saindo as mãos que irão atacar acima da faixa com os punhos para
baixo;
d) - Finalizando, recuando-se a perna de trás na base longa defendendo com os dois antebraços cruzados
abaixo da faixa e ao lado do joelho, no movimento preparatório do cruzamento as duas mãos saem
acima da faixa do lado oposto à perna da frente, estando os dois punhos sobrepostos e voltados para o
tronco, sendo a mão contrária por cima e a outra abaixo.
7. AP SAGUI TUN JUMOK YOP PAKAT TCHIGÔ, TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU
TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI.
Na base pequena, atacar o rosto com a costa da mão fechada cruzando-se o antebraço que atacará costa
com a frente do outro braço, saindo o antebraço que irá atacar por baixo da axila, em seguida chutar de
fora para dentro com a sola do pé de trás batendo-se na palma da mão, que estará na altura do rosto,
caindo na base de duas larguras de ombro e sequencialmente atacar com o cotovelo do braço da frente à
base da costela flutuante, com rotação parcial do quadril, ao mesmo tempo com a outra mão aberta
esperando o encaixe (em cunha) deste antebraço/cotovelo. Para se fazer o movimento subsequente
deve-se avançar a perna de trás.
8. TCHU TCHUM SAGUI HANSONAL MONTON PAKAT YOP MAKÔ, APROKÁ TCHU TCHUM
JUMOK MONTON YOP TCHIRIGUI.
Defender na base de duas larguras de ombro com a borda lateral da mão aberta ao tronco, em seguida
avançar e atacar com um soco lateral as costelas, sendo que o próximo movimento de defesa será feito
parado e o ataque em movimento à frente.
B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA VERMELHA
1. TIT BAL TIMIO TORA REDION AN TCHAGUI
Girar pela costa e pela frente em 360º, tomando-se impulsão e certa expulsão, aplicando o chute em
semicírculo de fora para dentro, batendo-se com a sola do pé na altura do rosto.
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2. TIT BAL YOP THAGÔ, FURYO THAGUI
Com a perna de trás executar o chute lateral batendo-se com a borda lateral do pé (faca do pé) ao tronco ou
ao rosto, e, sem tocar esta perna no solo, flexionar o joelho e depois estendendo este e executando o chute
com a sola do pé em chicote na altura do rosto.
3. TIMIO MIRÔ AP TCHAGUI
Tomando-se impulsão e certa expulsão flexionando e elevando-se inicialmente o joelho da perna da frente,
e, simultaneamente aplicar o chute a frente com a ponta da sola do pé de trás na altura do rosto.
4. TIMIO APBAL FURYO TCHAGUI
Elevar o joelho da perna da frente semi-flexionado a altura do quadril e bater em chicote com a sola do pé
na altura do rosto. Haverá nesta técnica certa impulsão do corpo, com semi-flexão da perna de apoio e do
tronco, simultaneamente e coordenadamente ao deslocamento para a execução do chute.
5. TIT BALL AP TCHAGÔ, TOLHO TCHAGÔ, YOP TCHAGUI
Executar três técnicas consecutivas, em movimentos progressivos e seqüenciais e sem tocar o pé no solo.
O primeiro, realiza-se chutando em sentido frontal com a ponta da sola do pé na altura do tronco, o
segundo, aplica-se o chute em semicírculo de fora para dentro com o dorso do pé na altura do rosto e o
terceiro e último, aplica-se o chute com a borda lateral do pé na altura do tronco.
6. TCHE DJARE TORA FURYO TCHAGÔ, APROKÁ TOLHO TCHAGUI
Executar o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, voltando esta mesma
perna atrás e encostando no solo em giro de (360º), de forma bem rápida, com a mesma perna executar
avançando pela frente o chute em semi - círculo com o dorso do pé na altura do rosto, finalizando e caindo
com esta perna à frente.
7. TIMIO APBALL NERYO TCHAGUI
Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente com o joelho semi-flexionado, batendo com a sola
do pé e/ou calcanhar, descendo esta perna no centro, de cima para baixo na altura do rosto,
consequentemente fazendo uso do quadril e da semi-flexão do tronco para um maior impacto.
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C – LUTA COMBINADA – SEBAN E DUBAN QUEROGUI – FAIXA VERMELHA
A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio
professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau
de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até
que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo
oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor,
tendo as seguintes regras básicas:
 DUBAN QUEROQUI (OLGUL): 2(dois) ataques para o 4° e 3°gubs, com a demonstração de 4
técnicas de contra ataque de tipos distintos, com defesa de um ou dois socos frontais, como segue:
 Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distancia de um braço estendido (50 à 60 cm);
2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado
direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá
recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com
um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de
ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na
técnica (Tit Kubi Han Sonnal Pakat ou Han sonnal tolho olgul maki), podendo ser usada qualquer uma
das pernas para recuar; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão aberta de dentro para fora ou de
fora para dentro, direcionada junto a articulação rádio-carpo;7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok
olgul Tchirigui), deverá ser finalizado na altura do rosto (yn djun); 8. Quando do termino do último
movimento de contra ataque o aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da
demonstração da técnica os dois alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava
avançando/atacando deverá recuar e quem estava recuando/defendendo avançar, para a partir daí se dar
dinamicamente procedimento às demonstrações.
 A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com qualquer uma das mãos, sendo
que o recuo na base TIT KUBI poderá ser em uma ou duas vezes, sendo uma vez poderá haver no
segundo movimento o deslocamento lateral ou o recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva
(step) e ainda com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última
defesa ou não.
D – LUTA – QUEROGUI
A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos
e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o
uso de protetores.
A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os
participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de
exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de
cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item
luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra,
bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
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E – PUNSÊ (POOMSAE) 2º GUB – FAIXA VERMELHA
TEGUK TCHILL DJAN - 7° Punsê - 20 Movimentos
1. POOM SAGUI PANTAN SAN MIRÔ BARÔ MONTON MAKI {lado e perna esquerda, mão direita
2. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE POOM SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI {perna direita,
ante-braço esquerdo
3. REPETE proporcional o nº. 1 - {giro em 180º à direito no sentido anti-horário
4. REPETE proporcional o nº. 2 - {perna esquerda, mão direita
5. TIT KUBI DU SON NALL KODRO ARE MAKI{perna esquerda a frente
6. REPETE proporcional o nº. 5 {perna direita a frente
7. POOM SAGUI PATANSAN KODRO MIRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK KODRO BARÔ
OLGUL AP TCHIGUI {giro de 90° à esquerda, perna esquerda a frente, defesa com a esquerda e ataque
com a costa da mão direita
8. REPETE proporcional o nº. 7 - {giro de 180° à direita no sentido horário, perna direita á frente
9. MOA MON SAGUI PÔ JUMOK “C”- {grupar a perna esquerda a direita, a mão esquerda cobre a direita,
posicionando-as de forma natural, na conclusão a flexão do cotovelo em relação ante-braço é de 90º
10. AP KUBI DU PALMOK DUBAN KAUI MAKI {braço esquerdo em cima e depois o direito
11. REPETE proporcional o nº. 10 {avançando, repete com o braço direito em cima e depois o esquerdo
12. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO OLGUL MAKI {giro costal anti-horário em 270° à esquerda
13. TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ, KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIRO KÁ AP KUBI DU
PALMOK OKURO ARE MAKI {joelhada com a perna direita, duplo soco e recua a perna esquerda
14. REPETE proporcional o nº. 12 {giro costal de180° à direita
15. TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ (com KI-RAB), KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIRO KÁ
AP KUBI DU PALMOK OKURO ARE MAKI {joelhada com a perna esquerda, duplo soco e recua a perna
direita
16. AP SAGUI TUN JUMOK PAKAT YOP TCHIGUI {voltando, perna e costa de mão esquerda
17. TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI {bater a perna direita
com a sola do pé na mão aberta e atacar com o cotovelo direito ao plexo.
18. REPETE proporcional o nº. 16 - {avançando a perna esquerda, com perna direita a frente e costa de mão
direita atacando
19. TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGÔ, TCHE-DJARE SON
NALL MONTON YOP MAKI {perna esquerda e cotovelo esquerdo
20. TCHU TCHUM JUMOK MONTON YOP TCHIRIGUI {defesa parado com a mão esquerda e ataque com
a direita, com KI-RAB
"KUMAN" (TCHUMBI)
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
GRADUAÇÃO: 1º GUB – FAIXA VERMELHA PONTEIRA PRETA
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK
B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
C – PUNSÊ (POOMSAE) DA FAIXA – TEGUK PALL JAN
D – PUNSÊ (POOMSAE) ANTERIORES – A PARTIR DA FAIXA AZUL – O DJAN
E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI
F – LUTA COMBINADA AGACHADO – ANDJÁ [MURUB] QUEROGUI
G – LUTA – QUEROGUI
H – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ
I – CONTROLE DE ATAQUE
J – REDAÇÃO – IRON
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA VERMELHA PONTEIRA
PRETA
1. TIT KUBI DU PAKAT PALMOK KODRO MONTON MAKÔ, TCHE DJARI AP KUBI JUMOK BARÔ
MONTON TCHIRIGUI.
Defender com os dois antebraços ao tronco (posição de luta), em seguida voltar a mão que socará para a
cintura, em seguida deve-se abrir a perna da frente (base longa), socando ao plexo com o mão contrário a
perna da frente.
2. DUBAL DAN-SON (TIMIO) AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN
JUMOK MONTON TCHIRIGUI.
Iniciar o movimento de finta com lançamento da perna de trás e com o joelho semi-flexionando, lançando o
joelho desta perna para frente e para cima frontalmente na direção do rosto do adversário, daí executa-se no ar
e de forma simultânea com a ponta da sola do pé da perna da frente o chute frontal em altura acima do rosto,
avançando em seguida defender em semicírculo de fora para dentro no meio do corpo com o ante-braço
proporcional a perna da frente e finaliza-se com dois socos direcionados ao estômago.
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3. AP KUBI UÊ SANTULL MAKI
Defender com as mãos fechadas, cruzando-se na altura do peitoral/tronco costa com costa, ficando o braço que
defenderá (an palmok) por fora e simultaneamente a outra mão defenderá finalizando com o antebraço ao lado
do joelho (palmok are). A defesa de cima ficará com o cotovelo flexionado em 90º e na altura do ouvido, a
movimentação e com giro pela frente, lançando-se a perna de trás à frente em giro de 140º a 150º.
4. AP KUBI TÂNGUIO JUMOK TOC TCHIRIGUI
Segurar o colarinho (gola) com a mão proporcional à perna da frente e ir recolhendo esta gradativamente e
simultaneamente a mão de forma lenta enfatizando uma pegada na gola, ao mesmo tempo com a outra mão
deve-se atacar socando de baixo para cima ao queijo, neste movimento a mão que ataca sairá fechada com o
punho voltado para baixo, na linha do peitoral na base das costelas.
5. TIT KUBI DU SONNALL KODRO MONTON MAKÔ, (TCHÊ-DJARE) AP KUBI JUMOK BARÔ
MONTON TCHIRIGUI
Na base média, executar uma defesa dupla com as bordas laterais das mãos ao tronco, saindo os braços no
movimento preparatório de trás, estando os cotovelos flexionados na altura do tronco, para em seguida, no
mesmo lugar, corrigir a perna da frente na base longa, abrindo em um pé da perna que está a frente, e ao
mesmo tempo ir socando na altura do plexo com a mão contrária.
6. TIT BALL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PATANSAN MONTON MAKI
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás na altura do tronco ou rosto, em seguida avançar na base do
tigre, defendendo com a mão aberta do lado para dentro na altura do plexo.
7. POOM SAGUI DU SONAL KODRÔ MONTON MAKÔ, TCHÊ-DJARE, APBAL AP TCHAGÔ AP
KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, POOM SAGUI PATANSAN MONTON MAKI
Na base curta (tamanho de um passo), nomeada base do tigre, executar uma defesa dupla com as bordas
laterais das mãos abertas ao tronco, em seguida chutar com a ponta da sola do pé da perna da frente ao tronco,
simultaneamente abrir a mesma perna na base longa, socando ao plexo com a mão contrária a perna, finaliza
retornando na base inicial, defendendo com a mão aberta do lado para dentro na altura do estômago com a
mão proporcional à perna.
8. TIT KUBI DU PALMOK KODRÔ ARE MAKI
Na base média, executar uma dupla defesa com as duas mãos fechadas, sendo que a mão da frente ficará com
o punho voltado para baixo e ao lado do joelho e a outra mão finalizará com o punho para cima, após o plexo.
A preparação se dá na altura mediana do corpo com os dois cotovelos semi-flexionados atrás.
9. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ,
DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI.
Chutar na altura do rosto com a ponta da sola do pé da perna de trás na altura do rosto, com esta perna ainda
no ar, tomar impulsão e expulsão com a outra perna, a partir do apoio e semi-flexão da perna de base, chutar
frontalmente com a ponta da sola do pé e avançando na altura acima do rosto, em seguida defender com antebraço em semicírculo de fora para dentro no meio do corpo e finaliza com dois socos ao plexo.
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10. TIT KUBI HANSONAL MONTON MAKÔ, APROKÁ AP KUBI PALKUB TOLHO BARÔ TOC
TCHIGÔ, TUN JUMOK BARÔ AP TCHIGÔ, JUMOK MONTON TCHIRIGUI
Defesa com a mão aberta na base média, em seguida sequencialmente, corrigir a perna da frente na base longa
e atacar com uma cotovelada diagonal na altura do queixo, em seqüência ataca-se com a costa desta mesma
mão fechada frontalmente ao rosto (abduzindo-se o ante-braço pendularmente), concluindo este ataque com o
cotovelo flexionado em 100°, finalizando com um soco na altura do plexo na mesma base.
B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA PONTEIRA PRETA
1. TIMIO TORA TIT TCHAGUI
Tomar impulsão no mesmo lugar semi-flexionando os dois joelhos e ao mesmo tempo gira-se pela costa
em 180º a frente e bate-se com o calcanhar do pé da perna de trás ao tronco, caindo com essa perna na
finalização à frente, estando os braços juntos ao corpo e o tronco inclinação em cima da perna de trás, no
momento da execução desta técnica a rotula (joelho) da perna que chuta ficara voltado para baixo, sendo
que na finalização com a extensão do joelho, o calcanhar ficará voltado para cima, com a ponta do pé para
baixo, ficando a costa disposta para a mesma direção do chute e sentido oposto, de costa e sem olhar para
a direção do chute.
2. TIMIO MIRÔ YOP TCHAGUI
Chute com muita impulsão e expulsão com a perna de trás sendo lançada de fora para dentro e para frente,
batendo-se com a borda lateral externa do pé (faca de pé) na altura do rosto ou tronco, nesta técnica tem
que haver inicialmente a abdução e elevação das cochas com a flexão dos joelhos, havendo neste exato
momento a rotação inversa do pé, estando os braços em posição de luta e flexionando ainda a outra perna e
o corpo no ar. Esta técnica poderá ser pedida pelo examinador com corrida de preparação.
3. TIT BALL DUBAN AP TCHAGUI
Com a ponta da sola do pé de trás, aplicar um chute duplo frontal consecutivo, progressivo e sequencial,
sendo 1° na altura do joelho e o 2° direcionado na altura do plexo ou ainda na altura do plexo e do rosto.
4. TIT BALL BANDAL TCHAGÔ, APBALL TOLHO TCHAGUI
Duplo chute consecutivo, progressivo e sequencial em semicírculo de fora para dentro com o peito do
pé(dorso) na altura do plexo, após a perna tocar ao solo chutar com a mesma em semi-circulo ao rosto.
5. TIT BALL DUBAN YOP TCHCAGUI
Dois chutes com a mesma perna sem tocar ao solo batendo-se com a faca de pé (borda lateral externa do
pé), sendo o primeiro na altura média do tronco (monton) o segundo na altura do rosto (olgul), ou ainda
nas alturas do joelho e tronco. O corpo deverá estar perpendicular à perna de base.
6. TIT BALL DUBAN TOLHO TCHAGUI
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Dois chutes com a mesma perna sem tocar ao solo, batendo-se em semi-circulo com o peito do pé(dorso),
sendo o primeiro na altura media do tronco (monton), e o segundo na altura do rosto (olgul). O corpo
deverá estar perpendicular á perna de base.
7. TIT BALL APCHUK TOLHO TCHAGUI
Chute com o ponta da sola do pé na altura do rosto (ou monton) em semi círculo (marcial).
8. TIT BALL YOP TCHAGUI
Chute com a borda lateral externa do pé na altura do rosto (ou tronco).
9. TIT BALL AP TCHAGUI
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé na altura do rosto (ou tronco), sem o uso do quadril ou
mesmo a flexão do tronco.
10. TIT BALL TORA TIT TCHAGUI
Girar pela costa em 180º, batendo-se com o calcanhar na altura do plexo e sem olhar.
11. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGUI
Chutar frontalmente na altura do tronco (ou rosto) com a ponta da sola do pé da perna de trás e em
seguida saltar impulsionando com a perna de apoio (a outra perna) e chutar ao rosto com esta mesma
perna, frontalmente, na altura do rosto.
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C – PUNSÊ (POOMSAE) 1º GUB – FAIXA VERMELHA PONTEIRA PRETA
TE GUK PALL JAN - 8° Punsê - 20 Movimentos
1. TIT KUBI DU PALMOK KODRO MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON
TCHIRIGUI {perna esquerda a frente, mão direita socando
2. DUBAL DAN-SON AP TCHAGÔ, com KI-RAB, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ,
DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita lançado e esquerda chutando à frente, defesa com
o ante-braço esquerdo e dois socos
3. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {uso do quadril e ombro, mão direita socando à frente
4. AP KUBI UÊ SAN TULL MAKI {giro anti-horário de 270° à direita em movimento costal
5. AP KUBI TÂNGUIO JUMOK TOC TCHIGUI {movimento frontal, mão direita socando –
6. AP KUBI UÊ SAN TULL MAKI, AP BALL KOA SAGUI {giro de 180° à esquerda, cruzando a perna
esquerda a frente da direita
7. REPETE proporcional o n°. 5 {movimento frontal, mão esquerda socando
8. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {voltando com direita estando com a perna
esquerda a frente
9. APROKÁ AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {corrigir e socar com a mão esquerda
10. TIT BALL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKI {inversão de perna e
lado no mesmo lugar, terminando com a perna direita à frente
11. POOM SAGUI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {giro de 90° à esquerda e perna esquerda à
frente
12. ABAL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, TIROKÁ POOM SAGUI
PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKI { perna esquerda, mão direita atacando e mão esquerda defendendo
13. REPETE proporcional o nº.11 {giro de180° à direita, perna direita
14. REPETE proporcional o nº.12 {perna direita, mão esquerda atacando e mão direita defendendo
15. TIT KUBI DU PALMOK KODRO ARE MAKI{voltando com a perna direita a frente
16. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO MIRÔ AP TCHAGÔ, com KI-RAB, AP KUBI PALMOK TOLHO
MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK BARÔ MOTON TCHIRIGUI {perna esquerda e depois a direita, maão
direita, dois socos e concluir com perna direita à frente
17. TIT KUBI HAN SON NALL YOP MONTON MAKI { giro de 270° à esquerda, perna esquerda a frente, mão
esquerda
18. APROKÁ AP KUBI PALKUB TOLHO BARÔ TOC TCHIGÔ, TUN JUMOK AP TCHIGÔ, JUMOK
MONTON TCHIRIGUI {cotovelada com braço direito, ataque com a costa da mão direita e soco com a esquerda
19. REPETE proporcional o n°.17 {giro sentido horário de 180° à direita, somente com meia volta, mão direita.
20. REPETE proporcional o nº. 18 {cotovelada com braço esquerdo, ataque com a costa da mão esquerda e soco
com a direita.
"KUMAN" (TCHUMBI) - puxa-se a perna direita
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D – PUNSÊ (POOMSAE) ANTERIORES – A PARTIR DA FAIXA AZUL
1 – TEGUK O DJAN – 4º GUB – FAIXA AZUL
2 – TEGUK IUK DJAN – 3º GUB – FAIXA PONTEIRA VERMELHA
3 – TEGUK TILL DJAN – 2º GUB – FAIXA VERMELHA
E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI
A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio
professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau
de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até
que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo
oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor,
tendo as seguintes regras básicas:
SEBAN QUEROQUI: serão demonstradas até quatro tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de
dois socos frontais na base ap kubi, iniciando com recuo em palmok are:
DUBAN QUEROQUI: serão demonstradas até quatro tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de
dois socos frontais na base ap kubi, iniciando com recuo em palmok are:
RABAN QUEROQUI: serão demonstradas até seis tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de um
soco frontal, devendo os ataques se iniciarem avançando com um soco frontal direto na altura da face e logo
em seguida o aluno que iniciou o ataque deverá aplicar um segundo ataque com chute, podendo ser um tipo
de cada vez, tipo: ap tchaqui, vop tchaqui, bandal tchaqui, tolho tchagui. tit tchaqui/tora vop tchaqui, e o tora
furyo tchaqui.
F – LUTA COMBINADA AGACHADO – ANDJÁ [MURIB] QUEROGUI
Joa Queroqui ou murub queroqui: serão demonstradas e avaliadas até 6(seis) técnicas diferentes de
contra ataques independentes ou não de mãos e pés, iniciando-se o ataque com um soco frontal ao rosto.
G – LUTA – QUEROGUI
1) - a luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e
recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão com o
uso de protetores.
,
1.1) a segunda luta é opcional e sua realização fica a critério da banca examinadora, o 1° gub e o
faixa preta poderão fazer uma das lutas contra dois adversários ou em dupla, também a critério da banca
examinadora;
1.2) a duração média de cada luta será de 1(um minuto), tendo que ser respeitando por todos o
biótipo, idade, sexo, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de
contato leve (sombra) e com uso obrigatório dos protetores de cabeça, ante-braço, perna e tronco, ficando os
demais a critério do examinando.
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A luta contra dois adversários visa avaliar a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção
para contra-atacar e principalmente o controle emocional.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no
item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na
íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por uma árbitro escolhido a critério da banca
examinadora.
4 Lutas contra adversários(1x1, 1x2, 2x2 e 2x4).
A luta contra dois, três ou quatro adversários visa avaliar principalmente a potencialidade defensiva e
a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.
A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes
desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender,
tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão
sem o uso de protetores.
A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os
participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de
exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de
cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no
item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na
íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
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H – QUEBRAMENTOS - KIOPÁ
os quebramentos a serem demonstrados com técnica de mão e de pé de forma parada poderão ser feitos
com qualquer técnica da arte marcial e constante do currículo da FTO/DF, desde que ainda sejam executadas
com segurança, controle, objetividade e comprovada sua eficácia;
os quebramentos com chute e salto, poderão ser feitos pela demonstração de dois tipos específicos de
chutes: (TÍMIO MIRO YOP TCHAGUI E TIMIO APBALL AP TCHAQUI). técnicas estas avaliados
destacadamente.
Sendo o primeiro executado com corrida horizontal para adquirir impulsão e expulsão, objetivando a
transposição de obstáculos no sentido horizontal, previamente definido por graduação pela banca examinadora
está altura e o seu cumprimento;
O TIMIO AP TCHAGUI será executado com corrida horizontal para a impulsão objetivando atingir
alvo localizado na vertical na altura aferida mínima da estatura do examinando com a mão aberta e braço
estendido verticalmente embaixo do alvo.
Embora a FTO/DF incentive tais demonstrações o candidato é livre para escolher como irá demonstrar
a técnica de Kyopá
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FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK
B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL
C – PUNSÊ (POOMSAE) – KORYO
D – PUNSÊ (POOMSAE) – ANTERIOR E POSTERIOR
E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI
F – LUTA COMBINADA – ANDJÁ [MURUB] QUEROGUI
G – LUTA – JAIU QUEROGUI
H – DEFESA PESSOAL – RON SIN SUL
I – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ
J – CONTROLE DE ATAQUE
K – REDAÇÃO – IRON
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 1º DAN
1. TIT BALL DUBAN YOP TCHAGÔ, AP KUBI HANSONAL PAKAT MOC TCHIGÔ, JUMOK BARÔ
MONTON TCHIRIGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI.
2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI HANSONAL ARE MAKÔ, AGUNSON (KALJEBI) BARÔ OPO
TCHIRIGUI
3. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI (TÂNGUIO) MURUB KUKI
4. AP KUBI DU AN PALMOK RETCHIÔ MONTON MAKI
5. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TÂNGUIO MURUB KUKI, TCHE TCHARI AP SAGUI DU AN
PALMOK RETCHIO MONTON MAKI
6. TCHU TCHUM HANSONAL PAKAT MONTON YOP MAKÔ, JUMOK PIOJÔ TCHIGO APROKÁ AP
KOA SAGUI, AP BALL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PIONSANKUT ARE TCHE TCHÔ TCHIRIGUI.
7. TCHE JARI AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, APROKÁ AP SAGUI PATAN SAN NULÕ MAKÔ,
TCHU TCHUM PALKUB KODRO YOP TCHIGUI
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8. AP KUBI HAN HANSONAL PAKAT MOC TCHIGÔ, HANSONAL ARE MAKI.
9. AP KUBI HANSONAL TOLHO MOC TCHIGÔ, HANSONAL ARE MAKI
10. AP KUBI AGUNSON KHALJAEBI (KALJEBI) OPO TCHIGUI
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 2º DAN
1. AP KUBI DU AN PALMOK RETCHIÔ MONTON MAKI
2. AP KUBI PATASAN TOC TCHIGUI.
3. TIT KUBI HAN SONAL TOLHO MONTON MAKI.
4. RAK TARI SAGUI KUNGAN ARE MAKI.
5. APROKÁ TCHU TCHUM REDION TORA TCHU TCHUM JUMOK KUN TOLL TCHIGUI
(KHEUNDOLTZEOGI) .
6. TCHU TCHUM DU PALMOK SANTULL MAKI.
7. TCHU TCHUM DU AN PALMOK RETCHIO MONTON MAKO, TCHE DAJRI PION HI DU PALMOK
RETCHIO ARE MAKI
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 3º DAN
1. POOM SAGUI DU SONAL RETCHIO ARE MAKI.
2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK MONTON BARO TCHIRIGUI.
3. AP KUBI TEVIPOM BARO MOC TCHIGUI
4. AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, SONMOK TCHEIKI RÊ NE MION (SONMOK
JEKYEONAMYO), APROKÁ AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
5. TIT KUBI DU PALMOK KUNGAN MONTON MAKÔ, TANQUIO JUMOK TOK TCHIRIGO, JUMOK
MONTON TCHIRIGUI.
6. RAK TARI SAGÜI JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI
PALKUB PIO JOK TCHIGUI.
7. AP KUBI NULO MAKI PIONSON KUT TCHIRIGÔ, MITROPEGUÍ (MITREOPAEGI), TIT KUBI TUN
JUMOK YOP OLGUL TCHIGUI.
8. AP KUBI DU PALMOK BARÔ KAWI MAKI
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 4º DAN
1. TIT KUBI HANSONAL ARE MAKÔ, APROKÁ TIT KUBI HANSONAL PAKAT MONTON MAKI.
2. AP KUBI PALKUB BARÔ OLIÔ TCHIGUI.
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3. TIT BALL AP TCHAGÔ, APROKÁ TIT BALL TORA YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRÔ
MONTON MAKÔ, TCHE DJARE DU SONAL TOLHO KODRÔ ARE MAKI.
4. TCHU TCHUM DU AN PALMOK KODRO YOP OGUL MAKI
5. TCHU TCHUM DUBAN TÂNGUIO TUN JUMOK KODRÔ AP OLGUL TCHIGUI.
6. AP KOA SAGUI MONGUÊ TCHIGUI (MOEN TCHIGUI)
7. TCHU TCHUM DU PALMOK RETCHIO SANTULL MAKI.
8. RAK TARI SAGUI DU PALMOK KUNGAN ARE MAKÔ, JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL
TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK MONTON TCHIGUI.
A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 5º DAN
1. PION HI SAGUI RAN SON MAKI
2. TIT KUBI SONBADAK (AN PALMOK) KODRÔ MONTON PAKAT MAKI
3. AP KUBI, PION SON KUT OPO TCHIRIGO, DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
4. TCHU TCHUM DU PALMOK RETCHIO SANTUL MAKÔ, APROKÁ APKOA SAGO, TCHU
TCHUM JUMOK YOP MONTON TCHIRIGUI
5. TCHU TCHUM MOEN TCHIGUI
6. TIT KUB DU SONALL KODRO ARE MAKI
7. AP KUBI PAILL (bawi) MILIGUI
8. TCHU TCHUM DU TUNSONAL RETCHÔ MONTON MAKO, TCHE-DJARE DU SONAL
RETCHIO ARE MAKÔ, NOLPKÊ BOULIO SAGUI ARE RETCHIO MAKÔ, AP KUBI KURÔ
- OLIGUI.
9. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI DU JUMOK TCHEK TARY TCHIRIGUI
10. TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK KODRÔ OLGUL AP TCHIGUI.
11. POOM SAGUI, DU SONAL KODRÔ OKURÔ ARE MAKI
12. TIT KUBI TUN SONAL KODRO MONTON MAKI
13. TIT KUBI DU JUMOK TCHEK TARY TCHIRIGUI
(JITAE)
1. TIT KUBI AN PALMOK MONTON MAKO, APROKÁ AP KUBI PALMOK OLGUL MAKO,
JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
2. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, TCHE DJARE, TIT KUBI HAN SONAL OGUL MAKI
3. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO ARE MAKÔ, PAKAT PALMOK
MONTON MAKI
4.TIT BAL AP TCHAGO, AP KUBI KEUMGAN AP TCHIRIGÔ, PALMOK BARÔ TOLHO
MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO KODRÔ MONTON MAKI
5. TIROKÁ TIT KUBI HANSONALL ARE MAKO, TCHE DJARE TIT BALL AP TCHAGO, AP
KUBI DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI
6.TCHU TCHUM PALMOK ARE YOP MAKÔ HANSONAL PAKAT MONTON MAKO, ME
JUMOK PIOJÔ TCHIGUI
7.HAK TARI SAGUI, PALMOK ARE MAKÔ, JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL
TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
8. TIT KIBI DU SONAL KODRÔ ARE MAKÕ, APROKÁ TIT KUBI DU SONAL KODRO
MONTON MAKI
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B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
1. TIT BALL SEBAN AP TCHAGUI - 3 CHUTES CONSECUTIVOS, SENDO O 1° NA ALTURA DO
JOELHO, O 2° AO PLEXO E O 3° AO ROSTO.
2. TIT BALL SEBAN YOP TCHAGUI - ALTURA: JOELHO, PLEXO E ROSTO.
3. TIT BALL SEBAN TOLHO TCHAGUI - ALTURA: JOELHO, PLEXO E ROSTO, O ÚLTIMO É
COM A PONTA DO PÉ.
4. TIT BALL TCHE DJARE AP, YOP E TIT TCHAGUI - 3 CHUTES COM A MESMA PERNA E
PARADO, NA ALTURA DO TRONCO, EM TRÊS DIREÇÕES (FRONTAL, LATERAL E COSTAL).
5. TIT BALL TORA YOP TCHAGUI. – GIRO COSTAL DE 180º COM ABDUÇÃO E ELEVAÇÃO
HORIZONTAL DO JOELHO FLEXIONADO E BATER COM A BORDA LATERAL EXTERNA DO PÉ,
OLHANDO PARA A FINALIZAÇÃO DO CHUTE.
6. TIT BALL TIT KONTI NERIO TCHAGUI – CHUTAR ELEVANDO O JOELHO ESTENDIDO E
BATER COM O CANCANHAR DE CIMA PARA BAIXO AO ROSTO E CENTRALIZADO
C – PUNSÊ (POOMSAE) – KORYO – FAIXA PRETA 1º DAN
O Tchumbi é feito lentamente saindo as mãos da linha da cintura, concluindo com as duas mãos abertas
na altura do rosto - O 1° Yop Tchagui e na altura do joelho e o 2° ao tronco ou ainda o 1º ao troco e 2º ao rosto Na execução do movimento n° 10 haverá o chute Tit Ball Ap Tchagui, para em seguida cair aplicando a técnica
Tânguio Tche tchô Tchirigui Murup Kuki, em seguida devera girar pela frente caindo automaticamente em Du
Palmok Retchio Montom Maki - O cruzamento das pernas e feito com a perna que chuta atrás para os dois lados.
O Grito será no movimento de n° 8, o giro e pela frente com a perna esquerda passando no sentido horário. Na
fase final quando do Moa Sagüi Pó Jumok Are, a perna direita deverá se unir grupando a perna esquerda.
C – PUNSÊ (POOMSAE) – KEUN GANG – FAIXA PRETA 2º DAN
O Rak Tari Gun Kan Are Maki é feito lentamente (n° 8) - Os movimentos de n° 11 e 20 (San Tull Maki)
são feitos com grito, com a perna direita movimentando-se de costa para o centro - O movimento n° 12(Tchu
tchum Du Palmok Retchio Monton) é feito para dentro, em seguida o Ap Sagui Du Palmok retchio Are é feito
lentamente -Todos os movimentos de San tull tem grito (20° mov.) - Termina sem grito. Importante: atentar para a
direção do olhar na execução das técnicas, inclusive e principalmente nas duas técnicas de Kungan Are e Santull
Maki. Olhar após o termino da técnica na direção seguinte que o movimento exige.
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C – PUNSÊ (POOMSAE) – TE BAEK – FAIXA PRETA 3º DAN
N° MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS
EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO
A. Técnicas de mão
TCHUMBI NORMAL
1.
Pom Sagüi Du Palmok Kodro Are POOM SAGUI DU P/ o lado esquerdo/perna esquerda
2.
Ap Tchaguo, Ap Kubi Du ban Jumok Monton
P/ o lado esquerdo com a perna
3.
Ap Kubi tevi Pom Barô Moc
Perna esquerda/ mão direita
4.
Ap Kubi Sonal Retchio Miro Monton, Jumok Barô A defesa tirando e segurando é feita logo
Monton. AP KUBI SONMOK TCHEIKI RÊ NE MION após o término da téc. anterior, de forma
(SONMOK JEKYEONAMYO), APROKÁ AP KUBI JUMOK simultânea e pausada, logo em seguida
BARÔ MONTON TCHIRIGUI .
avançar socando ao plexo.
5.
Ap Kubi Jumok Monton (n°18)
SONAL RETCHIO ARE MAKI.
Haverá o Grito
Ter atenção no movimento do Kungun Olgull, Tanquio Jumok Toll, Jumok monton, Tanquio Yop
Palkub Piojok Tchagui. A ser feito da seguinte forma:
1. Logo após a execução do KUNGAN, deve-se fazer o TANGUIO, para em seguida voltar a mão Esq. à
cintura recolhendo a perna Esq. de encontro c/ a direita apontando o braço Dir. flexionado na direção do
movimento, cair e executar o soco ao plexo na base TIT KUBI;
2. Na execução do TANGUIO YOP, as duas mãos deverão vir a cintura inicialmente uma sobre a outra,
quando do Chute o braço Esq. deverá estender conjuntamente c/ a perna caindo em seguida no PALKUB
PIOJOK;
3. Quando da transposição de um lado para o outro a perna Esq. deverá encostar na direita
movimentando-se para o lado Direito concluindo o KUNGAN e dando prosseguimento simétrico ao
executado do Lado Esq.
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C – PUNSÊ (POOMSAE) – PYONG WON – 4º DAN
N° MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS
EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO
A. Técnicas de mão TCHUMBI, na base MOA
SAGUI c/ as duas mãos abertas na frente da
bexiga esq. em cima após abrir em PIAN RI
SAGUI TOM MILIGUI na frente do rosto.
São feitos 3 Tchumbis nesse Punsê, o 1° é o normal,
o 2° é em Moa Sagüi parando as duas mãos abertas
na frente da bexiga(mão esq. em cima). O 3° é
feito de forma conjugada, abrindo-se a perna esq.
em Pian Ri Sagüi e simultaneamente separas as
mãos lateralmente e ergue-las na posição de Tom
Miligui na frente do rosto.
1.
TIT KUBI SONAL ARE MAKI
LADO DIREITO
2.
TIT KUBI SONAL MONTON MAKI
LADO ESQUERDO
3.
AP KUBI PALKUB BARÔ TCHU KIÔ
DO LADO ESQUERDO /CORRIGINDO A PERNA
ESQ. A FRENTE.
4.
AP TCHAGÔ (DIR), TIT TCHAGUI (ESQ)
LADO ESQUERDO / GIRO DE 180° PARA O
LADO DIREITO / OLHAR POR CIMA DO OMBRO
NO 2° CHUTE
5.
TIT KUBI
MAKI
6.
TIT KUBI DU
KODRO ARE MAKI
7.
TCHU
TCHUM
JUMOK
TOLL MUDANÇA DE BASE NO MESMO LUGAR /
TCHIRIGÔ, TUN JUMOK OLGUL AP CORRIGINDO A PERNA ESQ. À FRENTE /
TCHIRIGUI
LEVAR OS BRAÇOS ATRÁS E EM BAIXO P/
REALIZAR OS ATAQUES AO PLEXO E ROSTO.
8.
TCHU TCHUM DUBAN PALMOK
TOLHO KODRÔ MONTON
CORRIGIR A BASE LEVANTANDO O PE DIR.
/ BRAÇO DIR. E ESQ. DUAS VEZES GRITO NO
BRAÇO DIREITO
9.
KOA
SAGUI
TCHUGUI
AVANÇANDO A FRENTE CRUZANDO-SE A
PERNA ESQ. PELA FRENTE E AO MESMO
TEMPO FINALIZA-SE ATACANDO.
DU
SONAL
SONAL
DU
MONTON PERNA JUNTO C/ BRAÇO / LADO DIR.
TOLHO PARADO DO LADO DIREITO / EXECUTADO
COM VELOCIDADE / MÃO DE TRÁS
ABERTA AO PLEXO.
PALKUB
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10. TCHU TCHUM DU TUN JUMOK
OLGUL
AVANÇANDO A PERNA DIR. LADO DIREITO
11. RAK TARI KUNGAN ARE MAKI
PUCHAR E LEVANTAR PERNA DIR.
DEFENDER C/ VELOCIDADE NORMAL.
12. TANQUIO
TCHAGO
YOP
RECOLHER OS DOIS BRAÇOS A CINTURA /
EXTENDER O BRAÇO DIR. E CHUTAR C/ PERNA
DIR.
PIOJOK
CAIR A FRENTE
E ATACAR C/ O
COTOVELO ESQ. JUNTO C/ CAÍDA DA
PERNA DIR.
13. AP KUBI,
MONTON
PO
JUMOK
PALKUB
/
14. AP TCHAGÔ (ESQ), TIT TCHAGUI (DIR). LADO DIR. GIRO DE 180° PARA A ESQ.
15 REPETIR N° 5, 6, 7, 8 (GRITO NO BRAÇO LADO ESQ. NO MOVIMENTO DE N° 9
ESQ.) REPETIR OS N°S 9°, 10°, 11°, 12° E DEVERÁ CRUZAR A DIR. PELA FRENTE / NO
13°
MOV. 10 AVANÇAR A PERNA ESQ. DO LADO
ESQ. / NO 11 É C/ A PERNA ESQ./ NO
12
RECOHER OS BRAÇOS E EXTENDER O
ESQ. CHUTANDO C/ A DIREITA. / NO 13
CAIR
A
FRENTE
E ATACAR COM O
COTOVELO DIR. JUNTO C/ A CAÍDA DA PERNA
ESQ.
1. No movimento n° 7 deverá voltar as duas mãos a cintura para os dois lados inclusive;
2. No movimento n° 11, olhar na direção da defesa.;
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C – PUNSÊ (POOMSAE) – SIP JIN – 5º DAN
N°
MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS
EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO
Técnicas de mão
A.
TCHUMBI DU PALMOK OLGULL
TON MILIGUI, Girar o dois punhos
para dentro e depois desvira-lo p/fora.
TCHUMBI NORMAL, O 2° E EM PIAN RI SAGUI /
AS DUAS MÃOS FECHADAS SOBEM DEVIRANDO
LENTAMENTE, CONCLUINDO ACIMA DA
CABEÇA C/ OS PUNHOS VOLTADOS PARA FORA
A UM PALMO DE DISTANCIA UM DO OUTRO, EM
SEGUIDA ABRI-LOS DESCENDO EM 10 cm, A
ALTURA DOS OLHOS.
1
TIT KUBI AN PALMOK KODRO MONTON LADO ESQUERDO//BRAÇO ESQUERDO LEVAR
MAKI
AS DUAS MÃOS ABAIXO DA CINTURA
DESLIZANDO A MÃO DIR. SOBRE A ESQ. E AO
MESMO TEMPO DEVERÁ ABRIR E GIRAR
LENTAMENTE A MÃO ESQ. FURANDO COM A
DIR. SEGUIMENTO PARA O MOVIMENTO N° 2.
2.
AP KUBI SON KUT BARÔ SEOR TCHIRIGÔ, ABRIR A PERNA ESQ. FURANDO COM A PONTA
DU JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI
DOS DEDOS DA MÃO DIR. AO PLEXO, EM
SEGUIDA DESFERIR 2 SOCOS AO PLEXO, COM O
ULTIMO TERMINANDO EM BASE CONTRÁRIA.
3.
TCHU TCHUM DU AN
RETCHIO OLGULL MAKI
4.
APROKÁ
ANDJA
TCHU TCHUM PERNA DIR. A FRENTE O CRUZAMENTO EÉ
JUMOK MONTON TCHIRIGUI
FEITO ESTANDO A PERNA ESQ. A FRENTE DA
DIR.
5.
TCHU TCHUM
TCHUGUI
6.
REPETE N° 1
BRAÇO DIR. FURANDO C/ A MÃO ESQ.
7.
REPETE N° 2
BRAÇO DIR. FURANDO C/ A MÃO ESQ.
8.
REPETE N° 3
PERNA ESQ. A FRENTE
DU
PALMOK, PERNA DIREITA A FRENTE O CRUZAMENTO E
FEITO NA ALTURA DO PEITO.
PALKUB PERNA DIR. A FRENTE MOVIMENTANDO E
VOLTANDO EM 1 80° A DIR.
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9.
REPETE N° 4
PERNA ESQ. A FRENTE / CRUZANDO A DIR. A
FRENTE DA ESQ.
10.
REPETE N° 5
PERNA ESQ. A FRENTE MOVIMENTANDO E
VOLTANDO EM 180° A ESQ.
11.
REPETE N° 1
90° COSTAL / PERNA DIR. A FRENTE
12.
REPETE N° 2
PERNA DIR. MÃO ESQ. FURANDO E 2
SOCOS AO PLEXO FINALIZANDO C/ A ESQ.
13.
TIT KUBI DU SONAL ARE MAKI
PERNA ESQ. A FRENTE
14.
AP KUBI PAY MILIGUI OLGULL
PERNA DIR. O MOVIMENTO PARTE DA
LINHA DA CINTURA DE FORMA LENTA E
FINALIZA NA ALTURA DO ROSTO
15.
TCHU TCHUM
DU
SONAL GIRAR EM 90° A ESQUERDA, DEFENDER C/ AS 2
RETCHIO
MONTON
MAKÔ,
DU MÃOS ABERTAS AO TRONCO E AO
MESMO
SONAL RETCHIO ARE MAKI
TEMPO
MOVIMENTAR
A PERNA DIREITA
PARA DENTRO, O 2° MOV. E LENTO E DEPOIS
EXTENDE AS PERNAS.
16.
AP KUBI AN PALMOK RETCHIO PERNA ESQ. SUBINDO EM 90° A FRENTE, O 2°
MONTON MAKÔ, PAY MILIGUI OLGULL MOV. SAI DA CINTURA LENTAMENTE O 1° MOV.
BEM RÁPIDO.
17.
AP TCHAGÔ AP KUBI
MONTON TCHIRIGUI
18.
REPETE N° 17
CHUTAR C/ A PERNA ESQ.
19.
REPETE N° 17
CHUTAR C/ A PERNA DIR.
20.
KOA SAGUI, JUMOK
MONTON TCHIRIGUI
21.
AP KUBI PAY MILIGUI OLGULL
DU
KODRO
JUMOK CHUTAR C/ A PERNA DIR. EM SEGUIDA AS
DUAS MÃO VEM A CINTURA FICANDO A QUE
ATACARÁ POR CIMA.
TOLL COM SALTO - BRAÇO DIREITO A FRENTE
PERNA ESQ. A FRENTE 180° PARA TRÁS
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22.
POOM SAGUI DU SONAL KODRO ARE RECOLHER A PERNA ESQ. E DEFENDER OS
MAKI
ÓRGÃOS GENITAIS
23.
TIT KUBI TUN SONAL MONTON, SONAL AVANÇAR A PERNA DIR. E DEFENDER COM
PATASAN NULO MAKI
0 BRAÇO DIR. A FRENTE / TRAZER OS DOIS
BRAÇOS A FAIXA.
TIT KUBI DU JUMOK
TESAN AVANÇAR E ATACAR C/ BRAÇO ESQ. E PERNA
TCHIRIGUI
ESQ. A FRENTE SAINDO AS DUAS MÃOS DA
LINHA DA CINTURA
TIT
KUBI
DU
JUMOK
TESAN AVANÇAR E ATACAR COM O BRAÇO DIR. E
TCHIRIGUI
PERNA DIR. A FRENTE SAINDO AS DUAS
MÃOS DA LINHA DA CINTURA ( SEM GRITO)
24.
25.
Na conclusão deste punsê deverá puxar a perna Direita.
D – PUNSÊ (POOMSAE) – ANTERIOR E POSTERIOR – 1º AO 5º DAN
O Faixa Preta terá que executar dois punsês (Poomsae) um da graduação anterior a sua escolha e outro
da graduação posterior.
E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN, RABAN QUEROGUI – 1º AO 5º DAN
A apresentação dos tipos de técnicas de luta combinada para faixa preta do 1° dan ao 5° dan, será de
livre escolha/criação, que demonstrem criatividade, lógica, segurança, validade e praticidade, sendo a sua
execução e demonstração do lado esquerdo e direito, podendo a finalização ser com o uso de contra ataque
com os membros superiores ou inferiores ou a combinação destes, e, ainda podem ser usadas com segurança
as imobilizações, quedas e lançamentos, segundo a divisão explicativa abaixo.
F – LUTA COMBINADA – ANDJÁ [MURUBI] QUEROGUI – 1º AO 5º DAN
Joa Queroqui ou Murub Queroqui: para os faixas pretas do 1° ao 5° dan, serão demonstradas e
avaliadas até 6(seis) técnicas diferentes de contra ataques independentes ou não de mãos e pés, iniciando-se o
ataque com um soco frontal ao rosto.
G – LUTA – JAIU QUEROGUI – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
A luta sempre será técnica, em que o candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e
recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha
controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o
uso de protetores.
A segunda luta é opcional e sua realização fica a critério da banca examinadora, o faixa preta poderá
fazer uma das lutas contra dois adversários ou em dupla, também a critério da banca examinadora;
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A duração média de cada luta será de 1(um minuto), tendo que ser respeitando por todos o biótipo,
idade, sexo, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato
leve (sombra) e com uso opcional dos protetores de cabeça, ante-braço, perna e tronco, ficando os demais a
critério do examinando;
A luta contra dois adversários visa avaliar a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção
para contra-atacar e principalmente o controle emocional.
O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no
item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na
íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.
4( lutas contra adversários(1x1, 1x2, 2x2 e 2x4).
A luta contra dois, três ou quatro adversários visa avaliar principalmente a potencialidade defensiva
e a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.
H – DEFESA PESSOAL – ROSIN SUL – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
N° MATÉRIAS
EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO
1.
Aprisionamento de um punho c/ mão Pegado na mão c/ torção do punho p/ dentro e p/ cima.
proporcional.
Aprisionamento de um punho contrário.
2.
Aprisionamento de dois punhos
3.
Aprisionamento de
pegadas
4.
Aprisionamento por trás e por cima dos Flexão subta do tronco e ataque posterior com as nádegas
dois braços
aos órgãos genitais do agressor, em seguida dar o volteio por
trás c/ a perna Esq. em seguida segurar nas duas pernas do
adv. e levanta-lo do solo, e lançando sobre o joelho da perna
Esq. , em seguida segurar o braço Esq. e aplicar um soco ao
rosto c/ a mão Dir.
5.
Aprisionamento por trás e por baixo Segurar um dos dedos p/ a soltura em seguida fazer um mov.
dos dois braços
subto aplicando c/ o braço Dir. uma cotovelada ao rosto e
grito forte.
6.
Aprisionamento frontal do cinto, faixa ou Segurar a mão do Adv. c/ a Esq. na base do indicador de fora
coz da calça
e por cima, em seguida socar Jumok Olhio ao queixo, aplicar
no braço do Adv. a chave de braço em pé.
colarim
Faz força negativa para fora e depois imediatamente força
positiva ao centro, executando a pegada n°1.
c/
2a Pegada por cima na mão oposta, projeção da perna e entrada
do quadril em Oki Kochi,
lançando o adv. ao solo,
finalizando c/ armilok.
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7.
Estrangulamento c/ as duas mãos por trás Aplicar a pegada do urso em seguida buscar um dedo do
Dob Nelson
Adv. saindo por baixo e aplicando uma cotovelada.
8.
Aprisionamento do ombro lateral
O braço faz o volteio por cima do braço do Adv.
concluindo esse mov. Segurando no peitoral, em seguida
atacar c/ Aguson , aplicando uma rasteira e chave de pescoço
no solo.
9.
Gravata baixa/ invertida c/ domínio
Segura os dois braços, em seguida antepara a perna Esq. do
Adv. c/ o pé Esq. executar simultaneamente o giro do
Quadril, lançando o Adv. ao solo, pressionando o nariz c/ a
mão Esq. e imobilizando o braço Dir. do Adv.
10. Gravata invertida
11. Gravata em pê por trás(mata leão)
B.
TEC. CONTRA ATAQUE DE FACA
1.
De cima para baixo
2.
De baixo para cima
3.
De dentro para fora na horizontal
4.
De fora para dentro na horizontal
5.
Estocada frontal
I – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
Os quebramentos a serem demonstrados com 3 (três) Técnicas - 2 (duas) com os pés e (uma) com a
mão:
 1°- Com salto em distância, TIMIO MIRÔ YOP TCHAGUI, transpondo até 7 pessoas que estarão
com o quadril flexionado e mãos ao joelho;
 2°- Com salto em altura, a 2 metros e 40 cm do solo, tábuas de 4 mm de espessura.
 Obs: Haverá nessas duas técnicas corrida horizontal.
 3º - Com o punho fechado, batendo com os dois côndilos do dedo indicador e médio, em até 11 (onze)
telhas, com dois tijolos de apoio, em posição preparatória de AP KUB, concentração, salto e grito.
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J – CONTROLE DE ATAQUE – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
Durante até 60 segundos, serão avaliadas a pontencialidade das técnicas de ataque, chutes, socos, com
movimentação em steps, demostrando coordenação motora e equilíbrio, seqüências estas demonstradas sem
contato com o adversário que estará parado. Ou ainda a critério da banca examinadora com contato em saco de
pancada ou em outros objetos, tipos: aparadores, alvos fixos ou móveis.
K – REDAÇÃO – IRON – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN
A prova teórica e o tema do trabalho e/ou da redação será apresentada com antecedência aos
candidatos pela presidência da banca examinadora, com todas as orientações a serem publicadas no
próprio oficio do evento.
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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA LUTA COMBINADA
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO
1. BASE, POSTURA CORPORAL, Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda, estabilidade
EQUILÍBRIO
corpórea após a execução da técnica.
2. COORDENAÇAO MOTORA
Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e
posição do tronco.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4. VELOCIDADE/SINCRONIA
Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
5. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada
com o movimento.
6. OBJETIVO
Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata
de termino do movimento.
CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA AS TÉCNICAS DE MÃOS
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO
1. BASE
Tamanho/cumprimento, largura, flexão de perna, uso do quadril,
nomenclatura em exames de faixas não reprova em técnicas de pé e mão.
2. COORDENAÇAO MOTORA
Técnica, movimento aplicado, cruzamento/preparação do movimento.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4. VELOCIDADE /SINCRONIA/ Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
RITMO
5. EXPRESSÃO CORPORAL/ Forma pessoal de se apresentar, posição do tronco, grito,
POSTURA/EQUILÍBRIO
coordenada com o movimento, estabilidade corpórea.
respiração
6. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução do movimento, direção do olhar.
7. PLÁSTICA
Beleza geral, forma padrão de se vestir e de uso do uniforme e faixa.
8. OBJETIVO
Local de finalização da técnica, altura, distância, posição exata de
termino do movimento.
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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA AS TÉCNICAS DE CHUTES
1) - as técnicas de chutes a serem cobradas do 1° gub até faixa preta 5° dan, são as constantes do currículo
oficial FTO/DF, e serão avaliadas destacadamente por meio da demonstração prática das técnicas de chutes de
cada graduação.
1.1) - nas graduações de faixa vermelha ponteira preta, serão cobradas especificamente todas as técnicas de
chutes da graduação de faixa vermelha, além de todos os chutes previsto no currículo de 1° gub;
1.2) - nas graduações de faixa preta do 1° dan ao 5° dan, serão cobradas especificamente todas as técnicas de
chutes da graduação de ponteira preta, além de todos os chutes previsto no currículo de grau preta.
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO
1. BASE,
POSTURA CORPORAL, Tamanho, posição preparatória do tronco
EQUILÍBRIO
estabilidade corpórea após a execução da técnica.
e
da
guarda,
2. COORDENAÇAO MOTORA
Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril
e posição do tronco.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4. VELOCIDADE/SINCRONIA
Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
5. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração
coordenada com o movimento.
6. OBJETIVO
Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição
exata de termino do movimento.
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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA SADJU’S E PUNSÊS
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/ DEFINIÇÃO/CONCEITO
1.BASE
Tamanho/cumprimento, largura, flexão de perna, uso do quadril
2.COORDENAÇAO MOTORA
Técnica, movimento aplicado, cruzamento/preparação do mov.
3. DIAGRAMA
Sequência coordenada, conjunto padronizado e caminho.
4. FORÇA
Energia aplicada a finalização de cada movimento
5.
VELOCIDADE/SINCRONIA/ Tempo mínimo para a execução de cada movimento técnico Localização
RITMO
no tempo e no espaço e agilidade geral.
6.
EXPRESSÃO
CORPORAL/ Forma pessoal de se apresentar, posição do tronco, grito, respiração
POSTURA /EQUILÍBRIO
coordenada com o movimento, estabilidade corpórea.
7. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução de cada movimento, direção do olhar
8. PLÁSTICA
Beleza geral, forma padrão de se vestir e de uso do uniforme e faixa
9. OBJETIVO e FINALIZAÇÃO
Local de finalização de cada técnica aplicada, posição exata de termino
do poomsae (sequência).
CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA DEFESA PESSOAL E DE ARMAS
ITEM/VALOR
DESCRIÇAO/DEFINIÇAO/CONCEITO
1. BASE, POSTURA CORPORAL, Tamanho, posição preparatória do tronco
EQUILÍBRIO
estabilidade corpórea após a execução da técnica.
e
da
guarda,
2.COORDENAÇAO MOTORA
Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e
posição do tronco.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4. VELOCIDADE/SINCRONIA
Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
5. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração
coordenada com o movimento.
Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata
de termino do movimento.
6. OBJETIVO
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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA QUEBRAMENTOS - KIOPÁ
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO
1.BASE,
POSTURA Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda, estabilidade
CORPORAL, EQUILÍBRIO
corpórea após a execução da técnica.
2.COORDENAÇAO MOTORA
Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e
posição do tronco.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4. VELOCIDADE/SINCRONIA
Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
5. CONCENTRAÇÃO
Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada
com o movimento.
6. OBJETIVO
Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata
de termino do movimento.
CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA LUTA - JAIU
ITEM/VALOR
DESCRIÇÃO/DEFINIÇÁO/CONCEITO
1.BASE, POSTURAL, CORPORAL, Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda, estabilidade
EQUILÍBRIO
corpórea após a execução da técnica.
2.COORDENAÇAO MOTORA
Técnica aplicada, execução do chute, posição dos quadril e pés, uso do
posição do tronco.
3. FORÇA
Energia aplicada a finalização do movimento.
4.
Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.
VELOCIDADE/SINCRONIA
5. CONCENTRAÇÃO
6. OBJETIVO
Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada
com o movimento.
Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata
de término do movimento.
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TÉCNICAS OPCIONAIS
8° GUB - FAIXA AMARELA
1) AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK B ARO MONTON TCHIRIGUI
Na base longa defender com o ante braço na altura dos órgãos genitais, abaixo da faixa, levando o braço que
vai defender no ombro oposto, unindo-se a costa desse antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se
uma pressão e cruzando-se os mesmos, concluindo-se a defesa na altura mediana da coxa, do lado interno da
mesma,, em momento seguinte desferi-se ao mesmo tempo um soco contrário ao plexo.
2) APKUBISONALL MONTON MAKI
Na base longa defender recuando ou avançando com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de
dentro para fora, cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco,
estando a mão que defenderá por fora.
3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI.
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional
a perna que cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.
4) AP SAGUI JUMOK B ARO MONTON TCHIRIGUI
Cair na base curta desferindo um soco contrário ao plexo, o soco deverá ser concluído conjuntamente com a
base.
5) AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI
Defesa com o antebraço contrário em semi círculo de fora para dentro no meio do corpo.
6) TIT BAL AP TCHAGÔ, JUMOK MONTON TCHIRIGUI.
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional a perna que
cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.
6° GUB - FAIXA VERDE
1) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI Chutar com a ponta
da sola do pé da perna de trás ao plexo, após o chute apontar o braço, em seguida cair na base longa desferindo
dois socos ao plexo sendo que o último será contrário á perna da frente. O primeiro soco deverá ser concluído
conjuntamente com a base.
2) AP SAGUI SONAL BARÔ MOC TCHIGUI.
Atacar com a borda lateral interna da mão contrária ao pescoço, de fora para dentro, iniciando o movimento
com a palma da mão voltada para fora e a altura do ombro com uma abertura de 130° relação braço antebraço.
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3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair defendendo abaixo da faixa e com
a mão contrária a perna cair e socar ao mesmo tempo ao plexo.
4) TIT KUBI SONAL MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Na base média defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora,
cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que
defende por fora. Em seguida abre-se parcialmente em 50% a perna da frente na base longa, desferindo-se ao
mesmo tempo um soco contrário ao plexo. O movimento deverá ter a rotação do quadril giro e correção total
para a base longa a partir da ponta do pé de trás, os outros 50%.
5° GUB - PONTEIRA AZUL
1) AP KUBI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI.
Com as pontas dos dedos da mão atacar verticalmente ao plexo (saindo esta fechada da faixa), em dois tempos
defender com a palma da mão de cima para baixo a um suposto ataque ao plexo, terminando esta mão abaixo
do cotovelo do braço que atacou. O ataque e a defesa são realizados em dois tempos.
2) AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI.
Atacar e defender ao mesmo tempo. O ataque é com a borda lateral interna da mão contrária em semicírculo
de fora para dentro ao pescoço, e, com a outra mão defender a cabeça. Realiza-se o movimento de preparação
com a palma da mão voltada uma para a outra, lançando uma das mãos a frente em ataque e a outra em defesa
em 120 graus, com o antebraço acima da cabeça e a frente da testa.
3) TIT B AL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI Chutar com a ponta da sola
do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair na base longa desferindo um soco contrário á perna da frente
dirigido ao plexo. O soco deverá ser concluído conjuntamente com a base.
4) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI
Chutar ao plexo, em seguida atacar com a costa da mão fechada ao rosto frontalmente. Cruzando-se o
antebraço que ataca por baixo da axila, com o uso do quadril. Concluindo-se o movimento com o braço
flexionado em 90° em relação ao cotovelo.
5) AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI.
Defesa com o antebraço em semi círculo de fora para dentro no meio do corpo, em seguida cair
na base longa desferindo dois socos ao plexo sendo que o último será proporcional à perna da frente. A defesa
deverá ser concluído conjuntamente com a base.
6) TIT B AL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO MONTON MAKI
Chute com a borda lateral externa do pé de trás ao tronco, em seguida cair na base média defendendo
duplamente ao tronco e ao plexo. Ambas as mãos devem estar semi flexionadas atrás com as palmas voltadas
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uma contra a outra, concluindo-se o movimento com rotação e inversão das mesmas à frente, simultaneamente
a queda da perna.
7) TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI
Defender com borda lateral interna da mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os
antebraços punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora.
8) TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI Chute frontal com a
ponta da sola do pé de trás ao plexo, em seguida cair na base média defendendo com a mão contrária de fora
para dentro ao tronco. Neste movimento específico, o quadril deverá concluir com rotação mais acentuada,
ficando diagonalmente aberto para fora em um ângulo de 30° em relação à perna da frente.
4° GUB - FAIXA AZUL
1) NIL THCAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIGUI
Na base curta (largura de ombros), pés perpendiculares, atacar com a borda lateral interna da mão fechada, por
sobre a cabeça do adversário. A execução da técnica se faz com o cruzamento frente ao tronco, face com face,
mão que ataca por fora, fazendo o movimento de circundução do braço, passando o punho acima da cabeça,
atacando de cima para baixo, abaixando os calcanhares simultaneamente, finaliza-se com a extensão do braço
à frente.
2) AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON
MAKI.
Defesa em semi círculo de fora para dentro com o antebraço girando no meio do corpo abrindo-o em 90° graus
do lado do ombro, em seguida fazer o mesmo movimento defendendo em base contrária.
3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ
MONTON MAKI.
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair na base longa defendendo abaixo
da faixa, concluindo com uma defesa ao tronco de fora para dentro e contrária a perna da frente.
4) TIT KUBISON NALL MONTON MAKI
Defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os
antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora.
5) TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI.
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, executar o ataque com as
costas da mão fechada ao rosto.
Obs.: Ao passar de um movimento para o outro, deve-se abrir a perna da frente em base de luta e
em seguida executar o movimento a um passo rápido à frente conforme o comando.
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TÉCNICAS de chutes OPCIONAIS (antigas)
GRADUAÇÃO: 6° GUB - FAIXA VERDE
II - Em dupla (no mesmo lugar)
1)
BANDALL
Os dois alunos deverão se cumprimentar na distância padrão de luta, após deverão inicialmente recuar a perna
esquerda em base de luta e iniciar o saltitamento no mesmo lugar, em seguida um dos alunos tomará a
iniciativa de trocar de base no mesmo lugar(step parado), em momento simultâneo e automático (comando
reflexo), o outro aluno deverá executar a técnica acima indicada com o peito do pé de trás, encaixando o chute
com técnica, precisão temporal e no local adequado para se caracterizar um ponto na região do flanco lateral
ou plexo. Concluindo o movimento com a inversão natural de base, ou seja a perna que chutou cairá à frente e
em seguida faz-se-á um step recuando-se com a outra perna.
2)
TIT TCHAGUI
Para a execução dessa técnica será necessário que um dos alunos esteja com a perna esquerda atrás e o outro
com a direita, a partir daí um dos alunos tomará a iniciativa de trocar de base no mesmo lugar(step parado), em
momento simultâneo e automático (comando reflexo), o outro aluno deverá executar a técnica acima indicada
com o calcanhar do pé de trás, encaixando o chute com técnica, precisão temporal e no local adequado para se
caracterizar um ponto na região do flanco lateral ou plexo. Concluindo o movimento com a inversão natural de
base, ou seja, a perna que chutou cairá à frente e em seguida faz-se-á um step recuando-se com a outra perna.
3)
BANDALL, TIT TCHAGUI
Os alunos deverão estar em base contrária para se iniciar essas duas técnicas. Essas duas técnicas exigidas
formam a fusão da n° l com a de n° 2 acima descritas, ou seja: ao comando (troca de base) do aluno número l,
o aluno número 2 deverá em momento simultâneo e automático (comando reflexo), executar o chute com o
peito do pé ao plexo, e, após essa execução, a perna que chutou deverá voltar atrás pelo caminho contrário que
se iniciou.A partir daí, sob o novo comando de tentativa de avance a frente do aluno número l, o aluno
número 2 deverá no exato momento da tentativa desse avance e de forma simultâneo, automático e
antecipadora, executar o chute com o calcanhar da perna de trás ao plexo. Concluindo o movimento com a
inversão natural de base, ou seja a perna que chutou cairá à frente e em seguida faz-se-á um step recuando-se
com a outra perna.
4)
TIMIO ABAL BANDALL, BANDALL
Para iniciar os alunos deverão estar saltitando em base contrária, quando a partir daí o aluno número l trocará
de base ficando com a perna contrária atrás, nesse exato momento o aluno número 2, executará com a perna
da frente semiflexionada o primeiro movimento de finta com o peito do pé ao flanco lateral, na altura do
quadril (escorra), para a partir daí executar-se no ar e simultaneamente o chute ao plexo com o peito do pé da
perna de trás, devendo esta última perna cair a frente, com a troca automática de base.
Obs: A partir desta graduação os procedimentos básicos para demonstração de chutes em dupla serão os
especificados na ordem de procedimento abaixo:
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a) Os alunos devem se posicionar um de frente ao outro em sentido e depois fazer o cumprimento;
b) Posição preparatória de luta com grito e na distância padrão;
c) Depois do TCHUMBI deverá haver um ajuste na distância, para permitir que um aluno esteja exatamente
defronte ao outro e em condições de demonstrar as técnicas;
d) Para iniciar o 1° movimento, deve-se combinar quem inicia e com que perna;
e) Todos os movimentos de troca de base e ataque serão realizados dos dois lados de forma sincronizada, no
tempo exato(resposta ao estimulo)que a técnica deve ser aplicada, com a noção exata de espaço e distância;
f) Todos os movimentos são concluídos com KIRAB, no ato da finalização do último ataque, pelo aluno que
estiver chutando;
g) Na execução das técnicas em dupla os dois alunos deverão estar com os protetores de tronco e cabeça,
sendo que a aplicação das técnicas podem ter no máximo semi contato, de forma a simbolizar um movimento
de competição;
h) As técnicas devem ser aplicadas com dinamismo, ou seja, após concluir o chute a perna
que foi usada para a execução do movimento caíra naturalmente à frente ou atrás conforme o comando da
técnica exija, fazendo o step recuando, voltando ao local de origem ou se invertendo a base quando for o
caso;
i) O aluno que estiver executando a troca de base para que o outro contra ataque deverá ter a consciência
que a sua ação de movimentar-se em troca de perna (base) ou finta no mesmo lugar servirá de ponto de
partida para a reação e ação do seu companheiro.
j) Base contrária quer dizer que os alunos estarão com a mesma perna atrás, ou seja, ambos por exemplos
com a perna esquerda atrás. Base proporcional quer dizer que um estará com a perna esquerda atrás e o
outro com a direita.
GRADUAÇÃO: 5° GUB - PONTEIRA AZUL
EM DUPLA E RECUANDO - 4 CHUTES
1)
BANDALL
Fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o peito do pé da perna de
trás ao plexo, caindo essa perna a frente e conclui-se com um novo step.
2)
TIT TCHAGUI
Fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o calcanhar da perna de
trás ao plexo, caindo essa perna a frente e conclui-se com um novo step.
3)
TIMIO ABAL BANDALL, BANDALL
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Para a realização dessa técnica o aluno número l deverá estar na base contrária, quando do avance do aluno
número l o aluno número 2 deverá elevar a perna da frente semiflexionada na altura do quadril (finta) batendo
com o pé da frente no flanco lateral do companheiro, em seguida com a troca de perna no ar bater simultaneamente
com a outra perna ao plexo.
4)
TORA FURYO
Estarão os alunos em base proporcional, a partir daí o aluno número l avançará e o número 2 nesse ato
deverá fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o
calcanhar ou com a sola de pé da perna de trás ao rosto, caindo essa perna a frente e conclui-se com um
novo step recuando, invertendo-se a perna.
Obs: Os procedimentos básicos para demonstração de chutes em dupla são mesmos especificados na
graduação de 6° Gub, preservando-se as mudanças devidas para realização das técnicas acima descritas,
tais como: o aluno número l deverá avançar ou fintar ameaçando avançar, e o aluno número 2 deverá
sempre antes de atacar fazer o recuo em step.
GRADUAÇÃO 4° GUB - FAIXA AZUL
1) TIMIO TORA FURYO
Girar saltando pela costa aplicando o chute em diagonal com a sola do pé em chicote ao rosto.
2) ABAL TOLHO, TOLHO, TORA FURYO
Chute batendo diagonalmente ao rosto com o peito do pé da perna da frente, em seguida chute batendo
diagonalmente ao rosto com o peito do pé da perna de trás, por último girar pela costa batendo em chicote com
a sola do pé de trás ao rosto.
GRADUAÇÃO 3° GUB - PONTEIRA VERMELHA
1)
BANDALL, TCHE-DJARE TOLHO
Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, caindo essa perna à frente e em seguida fazer uma troca de
pernas no mesmo lugar (step) e executar com a mesma perna o chute em semi círculo de fora para dentro com
o peito do pé ao rosto. Retorna a perna no mesmo lugar.
2)
TCHE-DJARE) BANDALL, TORA FURYO, TOLHO
Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, em seguida, retornar o pé atrás e executar com a mesma
perna o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, caindo com o pé atrás, em
seguida executar o chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, retornando a perna
atrás.
3)
TIMIO ABAL NERYO, TIMIO TORA REDION AN TCHAGUI
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Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com a sola do pé de cima
para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida girar pela costa tomando impulsão aplicando o chute em
semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ao rosto.
4)
TIMIO ABAL NERYO, TIT TCHAGUI
Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com o calcanhar de cima
para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida girar pela costa batendo com o calcanhar ou sola do pé
ao plexo.
5)
TOLHO, MICRO (STEP) TIT TCHAGUI
Chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, caindo essa perna à frente e em seguida
desliza-se a frente (finta) e aplica-se o chute girando pela costas batendo com o calcanhar do pé de trás ao
tronco, caindo essa perna à frente.
6)
ARE BANDÊ, TORA FURYO
Dois chutes girando pela costa, batendo em chicote com a sola do pé, sendo o primeiro em baixo, fintando, e o
outro ao rosto, caindo essa perna atrás em giro de 360 graus.
7)
TIMIO TORA REDION BANDALL, TIMIO TORA REDION TOLHO
Saltar girando pela costa e pela frente, aplicar o chute diagonalmente com o peito do pé da perna da frente a
altura do plexo, em seguida saltar girando pela costa e pela frente, aplicar o chute diagonalmente com o peito
do pé da perna da frente a altura do rosto.
8)
NERYO, TOLHO (chutes marciais) - O Neryo e aplicado com o calcanhar da perna de trás e o tolho é
dado com a ponta do pé em circulo ao rosto com a outra perna de trás.
GRADUAÇÃO: 2° GUB - FAIXA VERMELHA
1) SEBAN NARÊ, TORA FURYO
Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao
plexo, em seguida girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto.
2) SEBAN NARÊ, TIT TCHAGUI
Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao
plexo, em seguida girar pela costa bater com o calcanhar deste mesmo pé ao plexo.
3)
SEBAN NARÊ, TIMIO TORA REDION TOLHO
Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao plexo, em
seguida girar pela costa com salto e executar diagonalmente com o peito do pé o chute em semi círculo de fora
para dentro ao rosto.
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4)
ARE BANDE, BANDAL TIMIO TORA FURYO
Três chutes, sendo o primeiro girando pela costa, em baixo, fintando, e os demais, chutar diagonalmente com o
peito do pé a altura do plexo, em seguida sem que este toque ao solo, girar pela costa tomando impulsão e
aplicar o chute em diagonal com a sola do outro pé em chicote a altura do rosto.
5)
YOP, TIMIO TIT TCHAGUI
Executar dois chutes consecutivos. O primeiro elevar o joelho da perna de trás à frente semi flexionado a
altura do quadril e bater com a borda lateral externa do pé em apoio ao tronco do adversário. O segundo, em
momento subsequente, tomar impulsão girando pela costa batendo com o calcanhar do outro pé ao plexo.
6)
ABAL YOP, TIMIO TIT TCHAGUI (escorando)
Executar dois chutes consecutivos. O primeiro elevar o joelho da perna da frente semi flexionado
a altura do quadril e bater com a borda lateral externa pé ao tronco. Haverá nesta técnica um
arrasto do pé de apoio simultâneo à perna que chutará, com inclinação do tronco por sobre a
perna de apoio. O segundo, em momento subsequente, tomar impulsão girando pela costa
batendo com o calcanhar do outro pé ao plexo.
7)
TOLHO, TCHE-DJARE TORA FURYO, TOLHO
Chute em semi círculo de fora para dentro, com o peito do pé ao rosto, cair com essa perna na frente e depois
com o pé de trás executar o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, em seguida
ainda com essa perna no ar e de forma bem rápida retornar executando o chute em semi círculo de fora para
dentro com o peito do pé ao rosto, caindo com essa perna à frente.
8)
BANDALL, NERYO
Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, caindo essa perna à frente e em seguida levantar a perna
estendida frontalmente e em seguida semiflexionada batendo com o calcanhar ou sola do pé de cima para
baixo ao rosto, (com o uso do quadril a frente).
2) AN THAGÔ, PAKAT THAGO, FURIO THAGO, TOLHO THAGUI
Executar, na direção frontal, quatro chutes simultâneos serfï tocar o pé no solo. primeiro, realiza-se
levantando a perna estendida chutando-se em semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ambos ao
rosto, o segundo, chuta-se de dentro para fora com a parte lateral externa do pé e o terceiro, chuta-se em
chicote com a sola do pé ao rosto, girando o quadril e quarto e último, chuta-se em semi círculo de fora para
dentro com o peito do pé ao rosto
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GRADUAÇÃO; 1° GUB - PONTEIRA PRETA
l) BANDALL, MIRO TOLHO
Chute diagonal com o peito do pé de trás ao plexo caindo com essa perna à frente, em seguida com a outra
perna sequencialmente, chutar em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, tomando-se
impulsão, flexionando a perna contrária a que chuta e com o tronco no ar.
2) TIMIO ABAL NERYO, TIMIO TIT TCHAGUI
Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com o calcanhar de cima
para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida tomar impulsão girar pela costa batendo com o calcanhar
ou sola do pé ao plexo.
3) TOLHO, TIMIO REDION TIT TCHAGUI
Chutar em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, em seguida girar pela frente e pela
costa, tomando-se impulsão e expulsão, batendo com o calcanhar em linha reta na altura do plexo.
4) AN, PAKAT, FURYO, TOLHO
Executar, na direção frontal, quatro chutes simultâneos sem tocar o pé no solo. O primeiro, realiza-se
levantando a perna estendida chutando-se em semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ambos ao rosto,
o segundo, chuta-se de dentro para fora com a parte lateral externa do pé e o terceiro, chuta-se em chicote com
a sola do pé ao rosto, girando o quadril e quarto e último, chuta-se em semi círculo de fora para dentro com o
peito do pé ao rosto.
5) TIMIO MIRO NERYO
Tomar impulsão elevando a perna da frente semiflexionada, em seguida com a perna de trás estendida, aplicar
o chute com o calcanhar de cima para baixo ao rosto com o uso do quadril.
6) AP TCHAGÔ, TIMIO MIRO AP TCHAGUI
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, sem encostar o pé no chão tomar
impulsão e expulsão flexionando o joelho da perna da frente, simultaneamente e aplicar o chute com a
ponta da sola do pé de trás ao rosto.
7) TCHE-DJARE, TIMIO ABAL FURYO, TIMIO TORA FURYO
Elevar o joelho da perna da frente semi flexionado a altura do quadril e bater em chicote com a sola do pé
ao rosto. Haverá nesta técnica certa impulsão do corpo, com semi flexão da perna de apoio,
simultaneamente ao deslocamento para a execução do chute, em seguida no mesmo lugar, girar pela costa
tomando impulsão e aplicar o chute em diagonal com a sola do outro pé em chicote a altura do rosto.
8) TIMIO MIRO YOP
Chute com impulsão e expulsão, batendo com a borda lateral do pé de trás ao rosto, flexionando a outra
perna e o corpo no ar.
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9) AP TCHAGÔ, TOLHO, YOP
Executar três técnicas consecutivas, em sentido frontal, sem tocar o pé no solo. O primeiro, realiza-se
chutando em sentido frontal com a ponta da sola do pé ao tronco. O segundo, aplicar o chute em
semicírculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto. O terceiro e último, aplicar o chute com a
borda lateral do pé ao tronco.
10) AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGÔ, TIMIO TOLHO
Três chutes consecutivos e no ar. sem encostar o pé no chão, sendo os dois primeiros chutes frontais
batendo com a ponta da sola do pé ao plexo, e o terceiro e último em semi círculo de fora para dentro com
o peito do pé ao rosto.
Técnica de Mão – KIBON DON DJAK
1. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI
Com a mão fechada socar ao plexo com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente no
estômago (no centro e acima do umbigo).
2 AP KUBI PALMOK ARE MAKI
Defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se levar à parte interna da mão fechada que
vai defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se
uma pressão (sobreposição os mesmos), concluindo-se a defesa acima da coxa.
3. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI
Defesa com o antebraço em semi círculo de fora para dentro ao tronco, inicia-se o movimento de preparação
abrindo-se o braço do lado do quadril, em 90° graus, com opunho estando fechado e voltado para fora,
finalizando-se o movimento de rotação com a parte interna do antebraço, mão paralela à altura do ombro e
com o antebraço na frente do estômago.
4. AP KUBI AN PALMOK MONTON MAKI
Defesa com o antebraço de dentro para fora no meio do corpo, com o cruzamento do antebraço que defenderá
por baixo, costa com frente, na altura do quadril, finalizando-se o movimento de rotação com a parte externa
do antebraço, mão paralela à altura do ombro e antebraço na frente do estômago.
5. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI
Defender acima da cabeça, estando o antebraço que defende por baixo, frente a frente na altura do quadril ou
tórax, finalizando esta defesa com o antebraço em um ângulo de 130°, a frente da testa e acima da cabeça.
6. AP KUBI SONALL MONTON MAKI
Na base longa defender recuando ou avançando com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de
dentro para fora, cruzando os antebraços, punho voltado sobre o outro punho, com a mão que defende aberta
na altura do plexo, estando a mão que defenderá por baixo.
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7. TIT BAL AP TCHAGÔ, JUMOK OLGUL MONTON TCHIRIGUI.
Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional a perna que
cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.
8. AP SAGUI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Cair na base curta desferindo um soco contrário ao plexo, o soco deverá ser concluído conjuntamente com a
base.
9. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI.
Defesa com o antebraço contrário em semi-círculo de fora para dentro no meio do corpo.
10. AP SAGUI SONAL BARÔ MOC TCHIGUI.
Atacar com a borda lateral interna da mão contrária ao pescoço, de fora para dentro, iniciando o movimento
com a palma da mão voltada para fora e a altura do ombro com uma abertura de 130° relação braço antebraço.
11. TIT KUBI SONAL MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Na base média defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora,
cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que
defende por fora. Em seguida abre-se parcialmente em 50% a perna da frente na base longa, desferindo-se ao
mesmo tempo um soco contrário ao plexo. O movimento deverá ter a rotação do quadril giro e correção total
para a base longa a partir da ponta do pé de trás, os outros 50%.
12. AP KUBI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI.
Com as pontas dos dedos da mão atacar verticalmente ao plexo (saindo esta fechada da faixa), em dois tempos
defender com a palma da mão de cima para baixo a um suposto ataque ao plexo, terminando esta mão abaixo
do cotovelo do braço que atacou. O ataque e a defesa são realizados em dois tempos.
13. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI
Chutar ao plexo, em seguida atacar com a costa da mão fechada ao rosto frontalmente. Cruzando-se o
antebraço que ataca por baixo da axila, com o uso do quadril. Concluindo-se o movimento com o braço
flexionado em 90° em relação ao cotovelo.
14. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI.
Atacar e defender ao mesmo tempo. O ataque é com a borda lateral interna da mão contrária em semicírculo
de fora para dentro ao pescoço, e, com a outra mão defender a cabeça. Realiza-se o movimento de preparação
com a palma da mão voltada uma para a outra, lançando uma das mãos a frente em ataque e a outra em defesa
em 120 graus, com o antebraço acima da cabeça e a frente da testa.
15. TIT BAL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO MONTON MAKI.
Chute com a borda lateral externa do pé de trás ao tronco, em seguida cair na base média defendendo
duplamente ao tronco e ao plexo. Ambas as mãos devem estar semi flexionadas atrás com as palmas voltadas
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Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD
uma contra a outra, concluindo-se o movimento com rotação e inversão das mesmas à frente, simultaneamente
a queda da perna.
16. TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI.
Defender com borda lateral interna da mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os
antebraços punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora.
17. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI
Chute frontal com a ponta da sola do pé de trás ao plexo, em seguida cair na base média defendendo com a
mão contrária de fora para dentro ao tronco. Neste movimento específico, o quadril deverá concluir com
rotação mais acentuada, ficando diagonalmente aberto para fora em um ângulo de 30° em relação à perna da
frente.
18. NIL TCHAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIGUI
Na base curta (largura de ombros), pés perpendiculares, atacar com a borda lateral interna da mão fechada, por
sobre a cabeça do adversário. A execução da técnica se faz com o cruzamento frente ao tronco, face com face,
mão que ataca por fora, fazendo o movimento de circundução do braço, passando o punho acima da cabeça,
atacando de cima para baixo, abaixando os calcanhares simultaneamente, finaliza-se com a extensão do braço
à frente.
19. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI
Fazer uma busca com a mão contrária aberta e simultaneamente atacar em seguida com o cotovelo
diagonalmente ao rosto, fazendo o encontro da mão aberta com o punho cerrado, as mãos deverão ficar
horizontalizadas.
20 TIT BAL YOP TCHAGÔ, PALKUB PIOJOK MONTON TCHIRIGUI
Chute lateral com a extensão do braço proporcionalmente à perna, em seguida puxar o adversário atacando-o
com o cotovelo contrário às costelas, neste movimento haverá uso do quadril.
21. TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI.
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, executar o ataque com as costas da mão
fechada ao rosto. Obs.: Ao passar de um movimento para o outro, deve-se abrir a perna da frente em base de
luta e em seguida executar o movimento a um passo rápido à frente conforme o comando.
22. AP KUBI SONAL BARÔ MONTON MAKI
Defesa com a borda lateral interna da mão contrária ao tronco, com o cruzamento dos punhos à frente do
tronco, com a mão que defende por fora, fazendo-se a rotação do quadril (inversão), estando o tronco ereto,
finalizando a defesa com a mão aberta na altura do ombro, com a elevação parcial do calcanhar da perna de
trás do solo, sem alterar a largura da base.
23. TIT BAL AP TOLHO TCHAGÔ, AP KUBI PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK BARÔ
MONTON TCHIRIGUI.
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Chute com a perna de trás em semi círculo de fora para dentro com a ponta da sola do pé ao tronco ou ao
rosto, em seguida cair na base longa defendendo com a parte lateral interna do antebraço de dentro para fora
na altura do rosto, concluindo-se socando com a mão contrária ao plexo.
24. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI
Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo, em seguida defender com borda lateral interna da
mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços punho com punho, com as mãos
fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora, terminando o movimento de defesa junto
com o contato do pé no solo.
25. AP KUBI PATAN SAN MIRO MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.
Com a palma da mão defender na altura do plexo e em seguida desferir um soco frontal e contrário ao tronco.
A defesa é executada iniciando-se a abertura do braço lateralmente com a palma da mão voltada para baixo
com o cotovelo flexionado em 90° graus na altura do ombro e em seguida com rotação da mesma conclui-se o
movimento à frente na altura do estômago, com o cotovelo semi flexionado (avançando ou recuando), ficando
os dedos da mão voltados para cima em 45°.
26 POOM SAGUI PATAN SAN KODRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK OLGUL AP
TCHIRIGUI
Defender com a palma da mão do lado para dentro com o auxílio do outro braço, em seguida com a costa desta
mesma mão atacar ao rosto em rotação de baixo para frente usando-se o ombro e rotação do quadril, concluise o movimento com o apoio do cotovelo na costa da mão fechada. Essa técnica só tem contraria a base.
27. AP KUBI DU PALMOK DUBAN KAUI MAKI
Dupla defesa à frente do tronco e abaixo da faixa, cruzando-se os antebraços costa com costa, ficando o braço
da defesa ao tronco por fora (an palmok monton) e o outro antebraço conclui ao lado oposto ao joelho (palmok
are barô), havendo a fricção dos antebraços no descruzamento dos mesmos. Estes movimentos duplos se
repetirão subseqüêncialmente, sendo que a primeira defesa ao tronco será feita com o mesmo braço que
finalizou a anterior.
28. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO OLGUL MAKÔ, TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ, KOA
SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, AP KUBI DU PALMOK OKURÔ ARE MAKI
Este item é constituído de quatro movimentos, seguindo a tradução na ordem escrita.
a) - Cruzar os braços à frente do tronco, com os punhos voltados para dentro, realizar o movimento de rotação
para fora dos mesmos, defendendo ao rosto com a parte lateral interna dos antebraços, ficando os cotovelos
abertos em paralelo a largura de ombro;
b) - Com as mãos abertas, enfatizar estar segurando e abaixando a cabeça do adversário, em seguida, atacar
frontalmente com o joelho ao rosto;
c) - Na base, com as pernas cruzadas, atacar com dois socos simultâneo às costelas ficando os cotovelos
abertos e os punhos voltado para cima e para dentro, saindo as mãos que irão atacar acima da faixa com os
punhos para baixo;
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d) - Finalizando, recuando-se a perna de trás na base longa defendendo com os dois antebraços cruzados
abaixo da faixa ao lado do joelho, no movimento preparatório as duas mãos saem acima da faixa com os
punhos para cima.
29. AP SAGUI TUN JUMOK YOP TCHIRIGÔ, TIT BAL AN TCHAGÔ PIOJOK TCHIRIGÔ, TCHU
TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI.
Atacar o rosto com a costa da mão fechada cruzando-se os antebraços costa com frente, saindo o antebraço
que irá atacar por baixo e por fora, em seguida chutar de fora para dentro com a sola do pé batendo-se na
palma da mão, na altura do rosto, caindo na base de duas larguras de ombro e simultaneamente atacar com o
cotovelo do braço da frente entrando-se à costela, com a outra mão aberta esperando o encaixe deste
antebraço. Para se fazer o movimento subsequente deve-se avançar a perna de trás.
Currículo Oficial para Exames de Faixa da FTO/DF do 10ºGub ao 5º Dan, tem-se como documento oficial a
partir da data abaixo grafada.
Brasília, 25 de novembro de 2010.
José Antônio Soares Silva
Presidente da FTO/DF
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faixa preta 1º ao 5º dan