JORNAL
A TARDE ONLINE
DATA:
07/01/2010
SEÇÃO:
CIDADES
ASSUNTO:
SAÚDE PÚBLICA
Aids matou mais que dengue e gripe H1N1
Quando seu marido morreu, vítima de assassinato, há dois anos, Ana Júlia*, 42, nem imaginava que o
companheiro lhe havia deixado uma triste herança. Sem saber por que não conseguia curar uma bronquite
que lhe causava muita tosse e fortes dores nas costas, resolveu procurar o médico.
Ao fazer os exames laboratoriais para o tratamento da doença, em junho do ano passado, a dona de casa
descobriu o pior: contraiu o vírus da Aids do marido. “Nunca pensei que fosse acontecer comigo porque
o único homem que tive em minha vida foi meu marido”, desabafou.
Ana Júlia, nome fictício de quem decidiu esconder a doença dos nove filhos, faz parte dos 787 novos
casos e 86 óbitos por Aids em adultos notificados pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) em todo o
Estado em 2009.
Os dados, disponibilizados no banco de informações online do site da Sesab, alimentado pela Diretoria de
Informação em Saúde (DIS) e pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), integra os
registros obrigatórios feitos no serviço de saúde pública e, embora represente uma redução de cerca de
30% em relação aos casos em 2008 (1.136 adultos), permite uma comparação, no mínimo, reflexiva: a
Aids matou mais na Bahia do que a dengue e a gripe Influenza H1N1.
A dengue, que teve mais de 120 mil casos registrados em todo o Estado, matou 74 pessoas. Já a gripe
suína, como ficou popularizada a doença causada pelo novo vírus H1N1, que deixou a população mundial
apreensiva no início de 2009, levou 14 a óbito, conforme dados do site.
Para o presidente do Grupo de Apoio a Prevenção à Aids da Bahia (Gapa-BA), Arley Henriques, o fato
resulta de certa banalização da epidemia da Aids. “No verão de 2009, só se falava em dengue,
esqueceram a Aids. Logo depois da dengue, veio a explosão de informações em relação ao vírus H1N1. A
Aids está aí, mas ficou fora das questões de campanhas de massa e consequentemente da agenda e das
preocupações das pessoas”, afirmou ele.
Dos mortos notificados em 2009, 20 residiam em Salvador. Fora da capital, as cidades com maior índice
de letalidade foram Teixeira de Freitas e Ilhéus, com 12 e 10 mortes respectivamente. Segundo a Sesab,
25 crianças contraíram a doença em 2009.
JORNAL
TRIBUNA ONLINE
DATA:
07/01/2010
SEÇÃO:
SAÚDE
ASSUNTO:
SAÚDE PÚBLICA
Mulheres resistem a exame de ressonância para
avaliar câncer de mama
New York Times
Rua Guadalajara, nº 175, Barra (Morro do Gato). Salvador - Bahia. CEP: 40.140-460
Tel.: 71 3339-2800 / Fax: 71 3245-5751 • e-mail: [email protected] • www.cremeb.org.br
Muitas mulheres com risco de contrair câncer de mama se recusam a realizar o exame de imagens
ressonância magnética (MRI, da sigla em inglês), muitas vezes alegando sofrer de claustrofobia e que não
poderiam tolerar as máquinas fechadas necessárias para as imagens dos seios, segundo o novo estudo.
De 1.214 mulheres qualificadas para a ressonância magnética como parte de um exame generalizado em
diversos centros nos Estados Unidos, 57,9% concordaram em fazer o MRI e 42,1% declinaram. Para o
procedimento, elas tinham de ser injetadas com um agente de contraste e passar cerca de 30 minutos
numa máquina fechada, segundo a principal autora do estudo, Dra. Wendie A. Berg, radiologista em
Maryland e especialista em exames nas mamas.
Um quarto das mulheres que se recusaram alegou claustrofobia, e pouco menos de um quinto citou
problemas de tempo.
O exame de MRI é muitas vezes recomendado para mulheres com risco alto ou intermediário de câncer
de mama, já que alguns tumores podem não ser vistos na mamografia e no ultra-som. As mulheres com os
maiores riscos para câncer de mama, com um risco vitalício de 25% ou mais, apresentavam maior
probabilidade de participar do que outras, de acordo com o estudo, que aparece na edição de janeiro do
jornal "Radiology".
"Existe uma enorme pressão para se fazer mais e mais MRIs", disse Berg, "por ser um exame muito
sensível. Mas, se não for bem tolerado pelas mulheres, ele não pode ser a única opção de exame
complementar".
JORNAL
TRIBUNA ONLINE
DATA:
07/01/2010
SEÇÃO:
POLÍTICA
ASSUNTO:
DENGUE
Soteropolitanos ignoram riscos da dengue
Maria Rocha
Diante do cenário exposto em diversos pontos da cidade, a impressão que se tem é de que a população
esqueceu completamente da quantidade de vítimas infectadas ano passado pelo mosquito Aedis aegypti.
Apesar das campanhas e dos mutirões alertando para o problema, as ruas continuam cheias de lixo, as
borracharias e comércio de sucatas com seus produtos empilhados na porta do estabelecimento, servindo
de depósito para o inseto que com um mínimo de água parada consegue se proliferar.
A Vigilância Epidemiológica do Estado afirma que, se não houver um envolvimento intenso da população
e dos Governos na melhoria de infraestrutura urbana vai ficar difícil reduzir o número de casos.
Um morador da Avenida San Martin que preferiu não se identificar disse que infelizmente a população
tem muita culpa no aumento de casos da doença, por conta da falta de educação. “Tem muita gente mal
educada, todos sabem o horário exato que o caminhão da coleta de lixo passa aqui, mas a maioria coloca
o lixo depois que o carro passa. É por isso que um mosquito vem fazendo tanto estrago assim em várias
cidades, por causa da ignorância do povo”, avaliou, indignado, o aposentado..
A “montanha” de lixo não foi registrada apenas nas esquinas da Avenida San Martin, nos bairros de
Brotas, Fazenda Grande do Retiro, Uruguai, Suburbana também foi visto muito lixo nas ruas. Na Avenida
Rua Guadalajara, nº 175, Barra (Morro do Gato). Salvador - Bahia. CEP: 40.140-460
Tel.: 71 3339-2800 / Fax: 71 3245-5751 • e-mail: [email protected] • www.cremeb.org.br
Suburbana, por exemplo, as pilhas de pneus continuam decorando as borracharias. “Um absurdo, esses
pneus ficam aí o dia inteiro, quando chove a água fica empoçada, local perfeito para o mosquito”,
comentou a dona-de-casa Ana Rita Santos.
Em 2009 foram notificados 119.432 casos de dengue em todo o território baiano. Em relação ao mesmo
período do ano anterior (2008) o aumento foi de 142,2% . De acordo com o boletim da Secretaria de
Saúde do Estado (Sesab), os municípios de Itabuna, Jequié, Salvador, Feira de Santana, Irecê e Ilhéus
concentram 40,4% das notificações do Estado.
Os casos graves da doença (dengue com complicações, febre hemorrágica e síndrome do choque)
ocorreram em 177 municípios no ano passado. De 2.493 casos suspeitos, 1.872 foram confirmados em
124 municípios. No boletim enviado pela Sesab consta a confirmação de 66 óbitos, desses, 30 vitimaram
jovens menores de 15 anos.
JORNAL
TRIBUNA ONLINE
DATA:
07/01/2010
SEÇÃO:
EMPREGO
ASSUNTO:
PROCESSO SELETIVO
Sesab abre processo seletivo para profissionais de
assistência
Karoline Meira
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) está com inscrições abertas para o processo seletivo simplificado
para cadastro de reserva (Reda) de diversas categorias profissionais de assistência à saúde.
Podem concorrer médicos, farmacêutico, farmacêutico-bioquímico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem,
técnico em radiologia, técnico em patologia clinica, fisioterapeuta, assistente social, fonoaudiólogo,
técnico de enfermagem, nutricionista e terapeuta ocupacional.
As inscrições podem ser feitas unicamente pela internet, no site www.saude.ba.gov.br, até sexta-feira (8)
para médicos e até o dia 13 para os demais profissionais. O candidato deve preencher a ficha de inscrição
e enviar o currículo seguindo o modelo disponibilizado, pelo e-mail [email protected].
O Processo Seletivo Simplificado será constituído por análise curricular, em caráter classificatório e
eliminatório. O prazo de validade do Processo Seletivo Simplificado será de doze meses, contados da data
da homologação do seu resultado final.
JORNAL
A TARDE ONLINE
DATA:
07/01/2010
SEÇÃO:
SAÚDE
ASSUNTO:
GRIPE SUÍNA
Dose única de vacina pode ser eficaz contra gripe A
em crianças
Folhapress
Rua Guadalajara, nº 175, Barra (Morro do Gato). Salvador - Bahia. CEP: 40.140-460
Tel.: 71 3339-2800 / Fax: 71 3245-5751 • e-mail: [email protected] • www.cremeb.org.br
Uma única dose da vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) pode ser eficaz para imunizar bebês e
crianças, segundo estudo publicado ontem no "Jama" (jornal da Associação Médica Americana). A
recomendação do Advisory Committee on Immunization Practices (comitê ligado ao departamento de
saúde dos EUA) é que esse grupo receba duas doses.
Até o início de fevereiro, o Ministério da Saúde deverá anunciar os detalhes da campanha nacional de
vacinação, que será realizada entre março e abril deste ano.
Para o infectologista e diretor do hospital Emílio Ribas, David Uip, o trabalho não é conclusivo e não há
sustentação na pesquisa por causa do número de crianças envolvidas no trabalho.
O médico diz acreditar que a recomendação atual de imunizar crianças com duas doses seja mantida.
A pesquisa da Universidade de Melbourne, na Austrália, avaliou a eficácia e a segurança das duas doses
da vacina em 370 crianças saudáveis de seis meses a nove anos de idade. As crianças foram divididas em
grupos que receberam duas injeções com intervalo de 21 dias com doses de 15 ou de 30 microgramas da
vacina.
Os autores concluíram que uma única dose de 15 microgramas seria eficaz para imunizar crianças e
bebês. Mas acreditam que são necessários novos estudos para ter certeza do tamanho da dose.
Rua Guadalajara, nº 175, Barra (Morro do Gato). Salvador - Bahia. CEP: 40.140-460
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07/01/2010