Fonte: Santana, A.; Leopoldino, C.; Armond, D; Abreu, J. C. A.
Bacharelado em Administração Pública – Governo Eletrônico
Prof. Júlio Cesar Andrade de Abreu
Sociedade da Informação
Prólogo
 Revolução Tecnológica da Informação
 Final do Século XX
 Tecnologia da Informação e Comunicações - TIC


Informática
Comunicações (e Internet)
 “Informação Genética”

Conhecimento e Manipulação da “Programação” da Vida
Reflexos na Economia
- Negócios Eletrônicos e a Nova Economia
- Informação, Conhecimento e seu uso econômico potencial
- "Desmaterelização" e "novo dinheiro"
- Wikinomics - De consumidores para "prosumidores"
(produtores + consumidores)
Reflexos na Sociedade
-
Sociedade pré e pós revolução da TIC
Individualismo, coletivismo
Religião e Ética
Relações de consumo e lazer
Reflexos no Estado
- Influências da SI na organização e ação do Estado
- Modernização da Gestão Pública e Controles Institucionais
- e-Governo e Prestação de serviços públicos na SI
- e-Cidadão - Democracia e Sociedade da Informação
Numa sociedade em que a as firmas privadas são a principal fonte
de criação de riqueza não é de surpreender que, depois que a
tecnologia da Internet tornou-se disponível na década de 1990, a
difusão mais rápida, mais abrangente de seus usos tenha ocorrido
no domínio dos negócios. (CASTELLS, 2003, p.56)
Negócios Eletrônicos
e a Nova Economia
e-Auction
Novos eSegmentos
e-Banking
e-Commerce
e-Saúde
(e-healthcare)
ebusiness
e-Drugs
(medicamentos)
e-ERP)
e-CRM)
e-SCM
e-Procurement;
e-DSS)
e-Directories
e-Trade
e-Gambling
e-Learning
Baseado em Franco Jr. (2006)
•
•
•
•
•
Negócios Eletrônicos e a Nova
Economia
organizacional: a empresa de rede
2. Capital eletrônico e avaliação de mercado na Era
da Internet
3. O trabalho na Economia Eletrônica

“knowledge worker”
4. Produtividade e a nova economia
 Paradoxo da Produtividade
5. Inovação na economia eletrônica.*
 Efeitos de Rede;
 Dependência de caminho (winner-take-all);
 Retornos Crescentes;
*(Arthur apud Castells, 2003)
1. Negócios Eletrônicos como um modelo
O ponto principal de tais contribuições é que as tecnologias de
informação “dão à economia baseada no conhecimento uma nova e
diferente base tecnológica, que radicalmente amplia as condições de
produção e distribuição de conhecimentos, assim como sua interrelação com o sistema produtivo” (Foray e Lundvall, 1996, pp. 13-4)
apud (LASTRES, 1999)
Informação, Conhecimento e seu
uso econômico potencial
 Fora do campo da economia e apesar da grande
diversidade de enfoques e interpretações das atuais
mudanças, um grande número de estudiosos
reconhece na informação e no conhecimento os
elementos fundamentais da dinâmica da nova
ordem mundial em conformação. (LASTRES, 1999)
Informação, Conhecimento e seu
uso econômico potencial
 Castells (1992 e 1993) aponta para a inauguração
de um novo tipo de economia: a economia
informacional, que se articula em consonância com
uma importante revolução tecnológica: a das
tecnologias de informação.
 O papel crescentemente importante do
conhecimento e da informação é apontado como
principal característica dos novos sistemas
econômicos avançados, transcendendo a
importância econômica de outras eras. (LASTRES,
1999)
 A nova economia baseada na informação e no conhecimento apresenta
soluções para alguns dos problemas relacionados ao esgotamento do
padrão anterior, abrindo novas possibilidades de produção e consumo em
massa de uma série de bens e serviços:
 Sem esbarrar nos aspectos relacionados à existência de espaços de
armazenamento dos mesmos.
 Sem sobrecarregar em ritmo exponencial as demandas de insumos materiais e
energéticos.
 Sem significar que o descarte — também em massa — de tais bens e serviços
continuarão a incrementar o efeito negativo ambiental.
 Obtendo um maior controle e uma significativa redução da importância de dois
fatores tradicionalmente influentes no custo e valor de todos os bens e serviços
produzidos e comercializados no mundo:
 o tempo;
 o espaço físico.
*(Lastres, 1999, p.41)
Desmaterialização e nova infraestrutura*
Novo Dinheiro
 No que se refere às maneiras de conferir preço e cobrar os novos bens e
serviços produzidos e ofertados no mercado, as mudanças também são tão
revolucionárias quanto as próprias novas tecnologias.
 Como exemplo, citam-se o crescente uso do “dinheiro eletrônico” (ou
digital) e, particularmente, o já difundido formato de cobrar os serviços
fornecidos pelos meios de comunicação.
 Como no caso do telespectador que — ao assistir a programas de
televisão nos chamados canais abertos — paga os serviços que utiliza
através da exposição de seu tempo e atenção às informações
publicitárias veiculadas por esse meio.
 Alguns serviços disponibilizados através da Internet já vêm utilizando
forma semelhante de cobrança: Google, Yahoo, IG, etc...
 Pode-se prever o possível alargamento e maior sofisticação dessas formas
não-tradicionais de pagamento, paralelamente à difusão do novo paradigma
das tecnologias da informação e comunicações e atividades associadas.
 “...processos de P&D, organizativos, produtivos, de
comercialização, de controle e outros, já em franca
difusão particularmente nas economias capitalistas
mais avançadas, deixam de apoiar-se tanto em
bases e bens materiais industriais em favor das
atividades relacionadas aos serviços, e
particularmente aquelas atividades mais intensivas
em informação e conhecimento.” (LASTRES,
1999, p.42)
Nova Riqueza / Nova Ética
Novo Paradigma Econômico?
“A internet permitiu a criação de um
sistema autocorrigível e autoregulável com
a paradoxal participação de agentes sociais
“egoístas”, mas eficientes, típica do mundo
da Riqueza das Nações, de Adam Smith, o
maior ícone das teorias de mercado.”
(CAMPANÁRIO, 2007, p.27)
“Suprema nesse conjunto de valores é a
liberdade. Liberdade para criar, liberdade
para apropriar todo o conhecimento
disponível e liberdade para redistribuir
esse conhecimento sob qualquer forma ou
por qualquer canal escolhido pelo hacker.”
(CASTELLS, 2003, p.42)
Controle e Propriedade
 A história das corporações pode ser lida como a
história do aumento substancial da capacidade
produtiva humana com base na divisão do
trabalho dentro e fora da unidade produtiva.
 Dois conceitos básicos surgem da história do
capitalismo industrial: o controle e a propriedade.
Fonte: (CAMPANÁRIO, 2007)
Controle
 O conceito de controle, amplamente discutido
desde a Revolução Industrial até os dias de hoje, diz
respeito a uma estrutura de subordinação, de
relações verticais no mundo do trabalho,
colocando trabalhadores em posição
complementar ou de conflito com controladores e
burocratas, e estes com executivos, separando
dicotomicamente produtores de consumidores e
fornecedores, corporações de Estado e isolando o
cidadão como simples consumidor.
Propriedade
 O segundo conceito relevante é o de propriedade.
 A quem pertence o Linux? Quem é o proprietário da
Wikipedia? E dos vídeos do YouTube? E ainda dos
conteúdos dos blogs?
 Um conceito criado pelo direito romano está sendo
resgatado, embora nunca tenha de fato
desaparecido: o coletivo, a servidão, o comum a
todos.
 “O significado que queremos expressar está mais bem
colocado no termo em inglês ‘common’”. (BENKLER
apud CAMPANÁRIO, 2007)
Como produzir algo sem controle e
sem o sistema legal de
propriedade?
 Esses dois conceitos são os fundamentos da
empresa moderna.
 No entanto, temos a identificação de um modelo de
produção que realmente pode romper tradições na
produção e distribuição de bens e serviços com
sucesso e sem a proteção dos controles e sistemas
de propriedade.
“...mudanças na natureza das novas tecnologias de informação e
telecomunicações, com o auxílio de muitas inovações complementares,
estão realmente permitindo alterar a estrutura do mundo hierarquizado
pelo da colaboração, fluidez, cooperação e autocorreção, revolvendo o
sistema rígido atual. “ (CAMPANÁRIO, 2007, p.28)
O que é Wiki?
 “Wiki” é uma expressão derivada da palavra havaiana
uikie uikie, de fonética internacional “uiki uiki”, cujo
significado é “rápido”, “veloz”.
 No mundo virtual, wiki é uma página viva da Internet.
 Isso significa que qualquer um tem a liberdade ou a
capacidade de editar ou modificar seu conteúdo.
 De outra perspectiva, wiki é um neologismo que designa
uma nova forma de produção coletiva de bens e
serviços pela colaboração voluntária de internautas, na
disponibilização gratuita de hardware e de software.
Fonte: CAMPANÁRIO (2007)
Exemplos de WIKI
De consumidores para “prosumidores”*
 O consumidor e o produtor deixam de estar separados
para se tornarem quase indistintos
 o consumidor passa a estar integrado no processo de
produção, expressando as suas escolhas e preferências.
 Trabalhadores passam a quebrar as fronteiras das
organizações, tornando permeáveis a troca de
informações e o desenvolvimento de soluções coletivas.
 Extrapolando o termo:
 O consumidor torna-se cidadão;
 As empresas passam a fazer parte da comunidade;
 O Estado deixa de ser de uns poucos e cristaliza-se como
um ente de entendimento.
* “prosumers” = producer + consumer (TOFFLER apud TAPSCOTT (2007)
Reflexos na Sociedade
 Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Individualismo, coletivismo
 Religião e Ética
 Relações de consumo e lazer
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pré Revolução da TIC (1/2):
 Conflito Capitalismo X Socialismo

Produção em massa Taylorista
 Menor interdependência
 Recursos de comunicação menores
 Individualismo – Associado ao Capitalismo
 Coletivismo – Associado ao Socialismo
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pré Revolução da TIC (2/2):
 Família como esfera de reprodução cultural
 Exploração inconseqüente dos recursos naturais
 Política tradicional
 Consumo de Bens Tangíveis e Concretos
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Relações de Trabalho

Incorporação das Mulheres ao Mercado de Trabalho
 Geralmente em condições discriminatórias (CASTELLS,
2001)
 Patriarcalismo atacado e reduzido em várias sociedades
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Relações de Trabalho


Maior flexibilidade das relações de trabalho
Declínio da influência dos movimentos de trabalhadores
 Trabalhadores temporários e terceirização
 Teletrabalho
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Relações de Trabalho – Profissões tecnológicas
(CASTELLS, 2001)



Trabalhadores ativos na rede – estabelecem conexões por
iniciativa própria e navegam pelas rotas da empresa em
rede
Trabalhadores passivos na rede – estão online mas não
decidem quando, como, por que ou com quem
Trabalhadores desconectados – atividades específicas
definidas por instruções unilaterais não-interativas
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Governo

Desmantelamento do Estado de Bem Estar Social
 “com diferentes intensidades e orientações”
(CASTELLS,2001)
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Governo

Governo como provedor de serviços e informações via rede
 Potencial a ser explorado.
 “Nas atividades políticas, incluindo o setor público, e no
Brasil mais especificamente, estamos longe ainda da
liberação de informação relevante” (PINHO e WINKLER,
2007).
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Família


Relacionamentos entre os sexos se tornaram um domínio
de disputas
Redefinição das relações entre homens, mulheres e
crianças, da família e da sexualidade
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Família – Terceira Idade


Aumento da duração média da vida dos indivíduos
Velhice não é mais “um último estado homogêneo da vida,
dominado pela “morte social” … “é um caminho altamente
diverso composto de aposentados precoces e médios,
idosos capazes e idosos com vários graus e formas de
limitação” (CASTELLS, 2001)
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Consciência ambiental




Reclicagem
Práticas de responsabilidade social e ambiental nas
empresas (e indivíduos)
Regulação
Consumo responsável
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Política


Crise estrutural da legitimidade dos sistemas políticos
 Isolamento em relação aos cidadãos
 Escândalos periódicos
 Dependência da mídia e de liderança personalizada
Potencial não aproveitado de “uma comunicação e
interação instantâneas entre sociedade e governo” (PINHO,
2006)
 Accountability - transparência
 Participação
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
 Política
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Movimentos Sociais




Fragmentados
Locais
Com objetivo único e efêmeros
Há exceções: GreenPeace, MST, etc.
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Consumo


Marcas agregam valor
 Ipod é melhor que o MP3 coreano?
Bens virtuais
 Second Life – Mundo virtual criado pelos seus residentes
 Moeda própria, regras próprias
 “Brasileiros são 2ª maior população em Second Life” 2007
 World of Warcraft – Ambiente virtual de RPG
 Mais de 10 milhões de usuários
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Fundamentalismo religioso e tribos como formadores
de uma identidade

“Em um mundo de mudanças confusas e incontroladas, as
pessoas tendem a reagrupar-se em torno de identidades
primárias: religiosas, étnicas, territoriais, nacionais. O
fundamentalismo religioso, cristão, islâmico, judeu, hindu e
até budista (o que parece uma contradição de termos)
provavelmente é a maior força de segurança pessoal e
mobilização coletiva nestes anos conturbados.” (CASTELLS,
2001)
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
 Depois:
 Consumo


Marcas agregam valor
 Ipod é melhor que o MP3 coreano?
Bens virtuais
 Second Life – Mundo virtual criado pelos seus residentes
 Moeda própria, regras próprias
 “Brasileiros são 2ª maior população em Second Life” - 2007
 World of Warcraft – Ambiente virtual de RPG
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Consumo

Serviços



Usufruto toma o lugar da posse



Acesso a serviços de informação: internet, acesso a sites pagos, tv
por assinatura
Serviços mediados pela rede: bancários, entregas, etc.
Alugar ao invés de ter um carro
Compra de músicas em formato digital ao invés do CD
Comércio de sensações

O PDF vale como o livro impresso?
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Busca de uma identidade


“Em um mundo de fluxos globais de riqueza, poder e imagens,
a busca da identidade, coletiva ou individual, atribuída ou
construída, torna-se a fonte básica de significado social.”
(CASTELLS, 2001)
A desestruturação das organizações, deslegitimização das
instituições, enfraquecimento de importantes movimentos
sociais e expressões culturais efêmeras seria um fator de
fomento e ambiente em que ocorre essa busca.
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Busca de uma identidade


“Cada vez mais as pessoas organizam seu significado não
em torno do que fazem, mas com base no que elas são ou
acreditam que são.” (CASTELLS, 2001)
“Enquanto isso, as redes globais de intercâmbios
instrumentais conectam e desconectam indivíduos,
grupos, regiões e até países, de acordo com sua pertinência
na realização dos objetivos processados na rede, em um fluxo
contínuo de decisões estratégicas” (CASTELLS, 2001)
Sociedade pré e pós revolução da TIC
 Pós Revolução da TIC:
 Busca de uma identidade


Nossas sociedades estão cada vez mais estruturadas em
uma oposição bipolar entre a Rede e o Ser (CASTELLS,
2001)
A Busca de uma Identidade ocupa o lugar da antiga luta de
classes
Influências na organização e ação do
Estado
 Reflexos no poder executivo, legislativo e judiciário
 Maior segurança no processo eleitoral
 Possibilidade de ampliação do acesso à justiça
 Abertura de canais para participação (Ouvidorias,
disque-denúncias, audiências, fóruns e portais na
internet)
Influências na organização e ação do
Estado
 Modernização da gestão pública
 Melhorias nos processos de compras e contratações
 Informatização e automação da execução
orçamentária e financeira
 Descentralização da execução das políticas públicas
Influências na organização e ação do
Estado
 Controles Institucionais e Controle Social
 Ampliação dos recursos e possibilidades
 Enfoque no controle de resultados e transferência do
Controle para sociedade (Reforma Administrativa)
 Reestruturação dos controles institucionais e estímulo
ao controle social
Influências na organização e ação do
Estado
 Avanços e retrocessos
 O Portal da Transparência e os “cartões corporativos”
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
 Depois:
 Consumo


Marcas agregam valor
 Ipod é melhor que o MP3 coreano?
Bens virtuais
 Second Life – Mundo virtual criado pelos seus residentes
 Moeda própria, regras próprias
 “Brasileiros são 2ª maior população em Second Life” - 2007
 World of Warcraft – Ambiente virtual de RPG
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
 Depois:
 Consumo
 Serviços



Usufruto toma o lugar da posse



Acesso a serviços de informação: internet, acesso a sites pagos, tv por
assinatura
Serviços mediados pela rede: bancários, entregas, etc.
Alugar ao invés de ter um carro
Compra de músicas em formato digital ao invés do CD
Comércio de sensações

O PDF vale como o livro impresso?
Sociedade pré e pós
revolução da TIC
 Depois:
 Consumo
 Serviços



Usufruto toma o lugar da posse



Acesso a serviços de informação: internet, acesso a sites pagos, tv por
assinatura
Serviços mediados pela rede: bancários, entregas, etc.
Alugar ao invés de ter um carro
Compra de músicas em formato digital ao invés do CD
Comércio de sensações

O PDF vale como o livro impresso?
e-Governo: Prestação de serviços
públicos na SI
• Conceito
O desenvolvimento de programas de governo eletrônico
tem como princípio a utilização das modernas tecnologias
de informação e comunicação (TICs) para democratizar o
acesso à informação, ampliar discussões e dinamizar a
prestação de serviços públicos com foco na eficiência e
efetividade das funções governamentais.
Fonte: www.governoeletronico.gov.br
Cidadania
Governo
Eletrônico
Fornecedores
e Parceiros
Gestão
Assim, o que se pretende com o programa de governo eletrônico brasileiro é a
transformação das relações do governo com os cidadãos, empresas e também
entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos
serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer
a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração
mais eficiente.
Fonte: www.governoeletronico.gov.br
e-Cidadania: Democracia e Sociedade
da Informação
Cidadania é qualidade social de um sociedade organizada sob a forma de direitos e
deveres majoritariamente reconhecidos. (DEMO, 1988, p.70)
SORJ, 2004, alerta para o risco do relativismo na conceituação moderna de
cidadania e aponta para a idéia de construção do coletivo, unidade e participação
(p.22)
A cidadania eletrônica é a construção do coletivo e participação pública
mediada pelas TICs
e-Cidadania: Democracia e Sociedade
da Informação
“...os cidadãos podem deliberar sobre a agenda pública, sem a mediação dos
representantes, que até podem continuar existindo, mas para outras missões
e sob maior controle da cidadania. Virtualmente participativa, essa nova forma
de cidadania daria transparência à política e ao processo decisório. Os
governantes ficariam sabendo o que os governados realmente querem e os
governados o que os governantes realmente fazem...” ABRANCHES (2007)
Cidades Digitais
Referências Bibliográficas
 PINHO, José Antonio Gomes de. Investigando Portais de Governo Eletrônico de Estados
no Brasil: muita tecnologia e pouca democracia. ENANPAD. 2006
 PINHO, José Antonio Gomes de. Dabliu, Dabliu, Dabliu: Sociedade da Informação. Que
informação? ENANPAD. 2007
 CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede – Era da Informação: Economia, Sociedade e
Cultura. Ed. Paz e Terra: São Paulo – SP. 2001.
 CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
 CAMPANARIO, M. A. . O futuro é wiki. HSM Management, v. 6, p. 25-30, 2007.
 LASTRES, Maria Helena; FERRAZ, João Carlos. Economia da informação, do
conhecimento e do aprendizado. In: LASTRES, Maria Helena; ALBAGLI, Sarita.
Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
 TAPSCOTT, Don e WILLIAMS, Anthony D. Wikinomics: como a colaboração em massa
pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007

LEVY, M. Cybercultura. Ed. 34, 2000
 SORJ, B. [email protected] Ed. JZE, 2003.
 www.governoeletronico.gov.br
 www.camara.gov.br
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