Posse de Novos
Associados - ACAN
E
m clima de congraçamento instalou-se no dia
3 de outubro a Assembléia Geral Extraordinária para a posse dos novos associados,
prestigiada pela presença do Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Des. José
Carlos Schmidt Murta Ribeiro, no salão nobre do
Arquivo Nacional. Pag. 6
O Conselheiro Eduardo Lessa Bastos saúda os novos associados, no salão Nobre
Na Próxima Edição
I
Foto - acervo do setor de Iconografia do Arquivo Nacional
niciaremos uma série de capítulos sobre o
“Antigo Prédio da Praça da República, nº 26”
que abrigou o Museu Real criado por D. João VI, em
1818, incorporando todo o acervo da antiga Casa de
História Natural, popularmente, conhecida como
Casa dos Pássaros devido à grande quantidade de
aves empalhadas que ali ficavam expostas.
O Museu Real sediado no Campo de Sant’Anna,
até 1892, é o registro dos primórdios do trabalho
científico no Brasil.
A trajetória de usos, deste prédio, será abordada
até ao Projeto de instalação do Centro Cultural da
Casa da Moeda do Brasil.
Os capítulos serão coordenados pela socióloga
Jeannette Garcia, colaboradora da ACAN.
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Diretoria Executiva
Presidente: Licio Ramos de Araujo
Vice-Presidente: Oscar Boëchat Filho
Diretor Administrativo: José Gomes de Almeida Netto
Diretor Técnico
Operacional: Alfredo Sebastião Seixas
Diretora Adjunta
Técnico-Opercaional: Maria Regina da Costa Duarte
Diretor Cultural: Fernando João Abelha Salles
Diretora Adjunta Cultural: Saskia Radino
Assessora: Iracema Souza Dotori von Uslar
Assessor: Charley Fayal de Lyra Jr.
Conselho Fiscal
Presidente: Wanderley Pinto de Medeiros
Vice-Presidente: Marijane Vasconcelos Tavares
Membros: José Elias Jacob Aloan
Geraldo Resende Ciribelli
Isaldo Vieira de Mello
Gilson Neder Cunha
Conselho Deliberativo
Presidente: Licio Ramos de Araújo
Vice-Presidente: Oscar Boëchat Filho
Membros: Jaime Antunes da Silva
Marilda T. Dias Alves
Vicente Luís Barbosa Marotta
Paulo Santos
Conselho Consultivo
Presidente: Hans Jürgen Fernando Dohmann
Vice-Presidente: Rubens Bayma Denys
Membros: Airton Young
Álvaro Albuquerque Junior
Arnaldo Niskier
Celina Vargas do Amaral Peixoto
Charley Fayal de Lyra Jr
Eduardo Lessa Bastos
Haroldo Bezerra da Cunha
Hermano Lomba Santoro
Isaldo Vieira de Mello
Jaime Rotstein
José Carlos Barbosa de Oliveira
Marcílio Marques Moreira
Marco Polo Moreira Leite
Maria Alice Barroso
Mauro José Miranda Gandra
Nelson Mufarrej Filho
Paulo Márcio Decart
Paulo Santos
Paulo Victor da Costa Monnerat
Pedro Luiz de Araujo Braga
Rui Barreto
Vicente Luiz Barbosa Marotta
Palavras do
Presidente
2007 - Ano
de realizações
e sucessos
A
diretoria da ACAN, ao término de mais um ano de
atividades, agradece a colaboração recebida dos
seus associados, em especial, dos abnegados Conselheiros
que contribuíram, resolutamente, na conquista das ações
desenvolvidas e que redundaram em significativo balanço.
Temos sido privilegiados em receber, também, o apoio
das mais expressivas personalidades da sociedade
fluminense e de um rol extenso de amigos que sempre
prestigiaram os nossos eventos.
A aprovação do Projeto “MEMÓRIAS REVELADAS”
elaborado pelo Arquivo Nacional por recomendação da
Casa Civil da Presidência. O Quadro Social da ACAN
recebendo novos associados – ilustres representantes das
áreas de Direito, Política, Economia, Indústria, Comércio,
Educação, Artes e Teatro.
A promoção de eventos culturais, compartilhados entre
ACAN e Arquivo Nacional, que foram realizados com o
apoio de entidades oficiais e empresas privadas, dentre
elas, a Casa da Moeda do Brasil, Petrobras, Grupo
Tordesillas .
Seguiram-se exposições, seminários e 2 Ciclos de
Debates sobre “Preservação Histórica e Desenvolvimento
Urbanístico”, além da apresentação do II Encontro de
Corais reunindo os melhores do Rio, no nosso auditório
lotado.
Destacamos, ainda, a participação no lançamento das
Medalhas dos Jogos Pan Americanos, pela Casa da Moeda.
Os Projetos que atenderão à 2ª Fase de Modernização
do Arquivo Nacional, como o Banco de Matrizes, têm
recebido apoios significativos para sua execução,
envolvendo consultores especializados.
O Projeto “Acervo sobre Emigrantes Libaneses”
apresentado ao Cônsul Geral do Líbano, que manifestou
interesse em apoiar este Projeto cujos resultados
permitirão a consulta pública e divulgação deste acervo.
Cabe reiterar agradecimentos aos colaboradores da
ACAN que tornou possível este ano de realizações e
sucessos.
Lício Araújo
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Reitores encerram Encontro Internacional
no Arquivo Nacional
Da esquerda para direita: Airton Young, Jaime Antunes, Maria do Carmo Rainho
Padre Jesus Hortal, Paulo Santos e José de Almeida.
O
s participantes do VIII Encontro Internacional de
Reitores, que reuniu dirigentes de universidades
de vários países, concluíram seus trabalhos celebrando
com um coquetel nas dependências do Arquivo
Nacional.
Promovido pelo Grupo Tordesillas e acolhidos pela
Pontifícia Universidade Católica – PUC e a
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –
UNIRIO, o encontro ocorreu este ano no Rio de Janeiro
e teve, em seu encerramento, uma cerimônia, em que
O
ouviram-se manifestações eloqüentes de educadores
internacionais, que abordaram os valores universitários
existentes no Brasil, seguindo-se uma apresentação da
Orquestra Sinfônica UNIRIO, no auditório do Arquivo
Nacional.
O Padre Jesus Hortal, Reitor da PUC, a Profª
Malvina Tânia Tuttman, Reitora da UNIRIO, e o Prof.
Airton Young, Presidente do Grupo Tordesillas,
coordenador do evento, foram recepcionados pela
direção do Arquivo Nacional.
In Memoriam
gen. Ex. Antonio Jorge Correa, recentemente falecido, atuou como Conselheiro da
ACAN, desde a gestão do Prof. Airton Young, iniciada em l998, seguindo-se as
gestões do Gen. Hermano Lomba Santoro e do Ministro Rubens Bayma Denys, chegando
aos nossos dias, com abnegada disposição de servir ao Arquivo Nacional.
Sua formação militar iniciou-se em 1930, tendo atingido o último grau, o de General de
Exército. Fez parte do Alto Comando do Exército e do Alto Comando das Forças Armadas. Foi
presidente da Comissão de Desportos do Exército e também foi indicado como Coordenador
das Comemorações do Sesqüicentenário da Independência do Brasil. Desempenhou a
função de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário junto à Bolívia e Espanha e chefiou a
Missão Brasileira junto ao Governo do Chile e Paraguai. Colaborou de forma destacada
como membro do Conselho de Segurança Nacional, Presidente de Honra da ADESG, e seu
único Benemérito, Presidente da UNIPAR e Vice-Presidente da Petroquímica União S.A. Foi
ainda Conselheiro da Escola Superior de Guerra e Curador da Fundação Roberto Marinho.
Seu último posto no Exército foi o de Ministro-Chefe do Estado Maior das Forças Armadas,
EMFA, atualmente Ministério da Defesa.
Presidiu as principais reuniões no Arquivo, não somente as de caráter de trabalho, como a
da eleição e a cerimônia de posse do Dr. Lício Araújo, atual presidente da Associação
Cultural do Arquivo Nacional.
Gen. Correa cumprimentado
pelo Ministro Denys,
Ex-Presidente da ACAN
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praça da República é rica em construções
históricas e culturais. Ocupando todo o seu
espaço central encontra-se o majestoso Campo de
Santana.
No início, a região era coberta de ervas rasteiras e
cajueiros. Formada de terreno arenoso ia até a Lagoa da
Sentinela, no Caminho de Mata Porcos (Frei Caneca).
Mais tarde, foi aterrada pelo Conde de Resende,
vice-rei do Brasil.
Ainda no início do século XVII o local , além da rua da
Vala (atual Uruguaiana) era um campo de serventia
pública onde pastavam animais dos primeiros
moradores.
O espaço compreendido entre a Praça da República
e Uruguaiana era um vasto descampado formado de
brejos e pântanos intitulado Campo da Cidade.
A Confraria de Negros de São Domingos após
desentendimento com os cônegos da Sé se transferem
para esta área e erguem uma capela. Este lugar passa,
então, a se denominar Campo de São Domingos.
Uma nova disputa religiosa, dessa vez entre
Dominicanos e Irmandade de Sant' Anna.
Esta região, então, passa a ser denominada Campo
de Sant' Anna.
Neste período, o local era utilizado como área de
despejo de lixo e esgotos da cidade, uso que foi abolido
com as reformas promovidas para a chegada da Família
Real e sua comitiva ao Rio de Janeiro, em 1808.
Estas reformas implicaram na instalação do 1º
Quartel Militar da cidade e na adaptação do Campo de
Sant'Anna em área de manobras e exercícios militares e
para os cocheiros de seges e tílbures que prestavam
exames de habilitação.
O Campo de Santana foi, também, utilizado para a
realização de grandes e nobres festas públicas,
religiosas ou oficiais como a aclamação de D. João VI e
de D. Pedro I, além da Proclamação da República em
15/Nov/1889.
Em 1871, D. Pedro II nomeou uma comissão para
propor medidas de melhoramento e embelezamento da
cidade.
Foi convidado o paisagista francês Auguste François
Marie Glaziou – o mesmo que projetou o Passeio Público
Campo de Santana - Palco da Proclamação da República
– e o engenheiro Francisco José Fialho para realizar o
projeto do Campo de Santana.
Construído durante o período de 1873/1880 a
implantação do jardim seguiu o estilo romântico inglês
onde se distribuíram mais de 60 mil plantas oriundas da
Floresta da Tijuca e do viveiro da Quinta da Boa Vista
proporcionando, aos visitantes, lazer contemplativo.
Um belo parque ajardinado com grutas e lagos,
frondosas árvores seculares cercado por um gradil e
artísticos portões de ferro. Complementam o cenário
cotias, pavões, gansos que convivem com outras aves.
Várias obras de arte também podem ser apreciadas pelos visitantes: as estátuas em mármore
homenageando as estações do ano, a escultura “Luta
Desigual”, fontes ornamentadas e o chafariz
“A Sereia”, obras estas de ferro fundido produzidas
na França.
O Campo de Santana foi tombado em 1968 pelo
INEPAC – Instituto Estadual de Patrimônio Cultural –
tendo área total de 155.200 m² .
A sede da Fundação Parques e Jardins está
instalada neste parque.
Visitação: todos os dias de 9 às 17 horas
Prof. Hélio Alonso
Diretor das Faculdades Integradas Hélio Alonso
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II Encontro de Corais
congraçamento e sintonia vocal dos participantes do II Encontro encantou o público
presente no nosso auditório.
As boas vindas aos corais foi recepcionada pelo
Coral do Arquivo Nacional, que cantou "Aquarela do
Brasil" com arranjos especiais, sob a regência da
maestrina Elizabeth Oliveira.
A seqüência de apresentações dos Corais da FINEP,
UNIRIO, CANTO DO RIO e COLÉGIO ZACCARIA
envolveram o público pelo profissionalismo e qualidade
do repertório programado.
O maestro Mauricio Detoni conduziu as vozes do
Coral UNIRIO nas canções de Chico Buarque, Tom
Jobim e Vinícius e o “Coco de Roda” com arranjos de
Marcos Leite.
O Coral CANTO DO RIO entonou com precisão os
arranjos criados por seu coordenador Paulo Malagutti,
tais como “Chovendo na Roseira” de Tom Jobim e
“Frevo Rasgado” de Gilberto Gil e Leonardo Bruno.
Entre os sucessos “Papagaio do Futuro” de Alceu
Valença e Luis Queiroga, “Cérebro Eletrônico” de
Gilberto Gil e “ 2001” de Rita Lee e Tom Zé, o conhecido
“Pauleira” (Paulo Malagutti) comandou o Coral da
FINEP com maestria inovadora.
O Coral do COLÉGIO ZACCARIA, regido pela
maestrina Amarillis, apresentou jovens, com vozes
brancas que se destacaram por sua sonoridade delicada
e firme. No repertório “Canto da Ema” de João do Valle,
“Encontro e Despedida” de Milton Nascimento/
Fernando Brant e com calorosos aplausos “Red
Dragonflies” cantada em inglês e japonês.
A maestrina Amarillis recebe agradecimentos da diretoria
Criatividade, arranjos inovadores e postura profissional expressavam a apresentação de cada Coral
no palco.
O Coordenador Geral de Administração do Arquivo
Nacional, Renato Diniz, fez a entrega do merecido
certificado à maestrina Amarillis Santiago em agradecimento a sua colaboração preciosa (foto acima).
Certamente, sinais positivos que apontam para um
Festival de Corais com premiações, no ano de 2008.
Cenário ideal dotado de privilégios naturais e
arquitetônicos é o belíssimo jardim interno do Arquivo
Nacional para a realização deste Festival.
Aguardaremos 2008 com forte torcida!
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Posse dos Novos Associados
pós a apresentação de um audiovisual sobre as
etapas de recuperação do prédio em que foi
instalado o Arquivo Nacional, iniciou-se a cerimônia de
entrega dos certificados aos eleitos para o Quadro
Social, saudados pelo Advogado Eduardo Lessa Bastos,
membro do Conselho Consultivo. Coube ao vicepresidente da ACAN, Engenheiro Oscar Boëchat Filho,
proceder o ato de entrega do documento de filiação aos
titulados. Em nome dos novos membros da ACAN, falou
o Des. Murta Ribeiro, lembrando sua forte ligação com o
Arquivo Nacional, onde mantém, até hoje, bons amigos.
Expressou também sua vontade em ajudar na 2ª fase de
modernização dos sistemas da mais importante
instituição arquivística do Brasil.
O Diretor Geral do Arquivo, Jaime Antunes da Silva,
fez breve exposição sobre os projetos prioritários
do Arquivo Nacional enfocando sempre o melhor
atendimento ao público.
Desembargador Murta Ribeiro recebe a titularidade das
mãos do ex-presidente da ACAN, Prof. Airton Young
O Eng. Oscar Boëchat Filho, vice-presidente da ACAN,
comandou a cerimônia de diplomação dos novos Associados
A empresária Maria Isaura Magalhães bem vinda a
ACAN
Desembargador Sylvio Capanema e seu paraninfo,
Geraldo Rezende Ciribelli, fundador e primeiro presidente
da ABADI
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O Desembargador Liborni Siqueira, ao ser cumprimentado
pelo seu paraninfo Eng. Alfredo Seixas, ex-presidente da
ABRCC
O empresário Antonio Romano, Diretor da Saga
Consulting, e o seu paraninfo Conselheiro Eduardo
Lessa Bastos
O ator José Santa Cruz ficou emocionado ao receber a
titularidade das mãos do presidente da ACAN
A artista plástica Mariantonia Sampaio e o Reitor Hélio
Alonso exibem o certificado que ambos receberam
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O Almirante Fernando Nascimento e a Dra. Maria Regina,
Assessora de Assuntos Institucionais da Casa da Moeda
Acadêmico Antonio Carlos Caldas e seu paraninfo
Dr. José Gomes de Almeida Netto
O jurista Paulo Henrique da Cruz e seu paraninfo
Desembargador Liborni Siqueira
O publicitário J. C. Pereira da Silva fez questão de
transferir para o filho do Dr. Jorge Moreira Andrade
o ato de entrega do título
O Des. Carlos José Martins Gomes teve como padrinho o
Diretor da ACAN, Eng. Alfredo Seixas
O Diretor Geral do Arquivo Nacional, Prof. Jaime
Antunes, entregou o título ao Produtor e Apresentador de
televisão, Gerdal dos Santos
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M
ais de 50 km de documentos provenientes de
órgãos e entidades dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, além de arquivos e coleções de
natureza privada, compõem o acervo textual do Arquivo
Nacional. São registros como a correspondência e a
legislação produzidas pela administração central, cartas
de sesmarias, livros cartoriais, inventários,
compromissos de irmandades e ordens eclesiásticas
que informam sobre as origens e a evolução da
sociedade colonial. Momentos significativos no cenário
político-social do século XIX, a trajetória do Brasil
monárquico e a criação do Estado nacional estão
presentes na Constituição de 1824, nas séries e fundos
ministeriais e nas grandes coleções temáticas.
Os registros de entrada de imigrantes, patentes de
inventos, livros de registro civil, processos de pretorias
criminais, projetos de urbanização e de obras de
saneamento destacam-se na documentação referente
aos primeiros anos do regime republicano.
Os exemplares das constituições republicanas,
processos do Tribunal de Segurança Nacional, relatórios
dos órgãos de censura e demais papéis que integram os
acervos de instituições governamentais refletem a
formação do Brasil contemporâneo e aspectos
relevantes da história recente do país.
Além dos arquivos da administração pública, cabe
ressaltar a importância dos acervos provenientes de
particulares e de entidades privadas como, por exemplo, os arquivos do marquês do Lavradio, Floriano Peixoto, Afonso Pena, Góes Monteiro, San Tiago Dantas,
João Goulart, do Instituto de Pesquisa e Estudos
Sociais e da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
As atividades de guarda e tratamento técnico da
documentação textual incluem arranjo e descrição com
vistas à produção de instrumentos de pesquisa, como
catálogos, fichários e bases de dados.
Esses instrumentos, disponíveis aos usuários na
Sala de Consultas do Arquivo Nacional, permitem a
localização e a identificação dos documentos, bem
como a recuperação das informações sobre o seu
conteúdo, O principal instrumento de pesquisa
existente é a base de dados Guias de Fundos do Arquivo
Nacional, que oferece um panorama do acervo
custodiado pela instituição e as referências básicas
para a consulta aos fundos documentais e seus
respectivos instrumentos de pesquisa.
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Na foto (E) George Masset (ABADI), Lício Araújo (ACAN), José Barbosa (Casa da Moeda), Des. Sylvio Capanema (TJ-RJ),
Adv. Geraldo Ciribelli e Arq. Alfredo Britto
C
om o patrocínio da Casa da Moeda do Brasil, a
ACAN realizou o II Ciclo sobre Preservação
Histórica e Desenvolvimento Urbanístico trazendo
novas aberturas para atender a demanda atual do
crescimento das grandes cidades e as variáveis técnicas
que possibilitam a harmoniosa justaposição das ações
crescer e não destruir.
Os expositores que se apresentaram, logo depois da
abertura feita pelo Desembargador Sylvio Capanema,
prenderam a atenção de uma qualificada platéia com um
novo recado, o uso da tecnologia da expansão aliada ao
bom senso dos construtores.
Sob a coordenação do arquiteto Alfredo Britto,
ouviu-se o especialista em urbanismo e atual diretor do
Os Arquitetos Sonia Rabello, Marcus Monteiro e Alfredo Britto
Instituto Estadual do patrimônio Cultural – INEPAC,
Marcus Monteiro, muitas vezes interrompido pelos
interessados em conhecer melhor os procedimentos
recomendados pelo mestre em arquitetura.
A presença da Procuradora Sonia Rabello, do
Conselho Estadual de Tombamento deu um fecho
especial ao tema escolhido pela ACAN, que resultará na
Carta de Urbanismo, elaborada com a finalidade de
apontar os caminhos recomendados aos administradores públicos.
O arquiteto Carlos Fernando Andrade, Superintendente do IPHAN/RJ sempre presente aos eventos
promovidos pelo Arquivo Nacional, expôs com a clareza
de suas experientes palavras a posição do órgão que
dirige e as medidas que são adotadas
em defesa do patrimônio uma das
riquezas do nosso país.
Uma panorâmica sobre o Projeto
“Casa dos Pássaros” foi apresentada
pelo presidente da Casa da Moeda,
José dos Santos Barbosa, que vem se
empenhando em dotá-la de condições
necessárias para ali instalar o Centro
Cultural da Instituição, grande sonho
de sua Diretoria. Várias medidas já
vêm sendo adotadas visando o início
das obras previstas para a restauração da fachada do belo prédio da
Praça da República, repositório de
histórias que remontam ao governo
de D. João VI.
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Daniel Beltran*
O
exercício da profissão de ARQUIVISTA só é
permitido, segundo a Lei 6.546/78 que
regulamenta a profissão, aos diplomados por Curso
Superior em Arquivologia, ou aqueles que na época de
publicação da Lei comprovaram pelo menos, cinco anos
ininterruptos de atividade ou dez intercalados. Estes
foram, em 1978, provisionados, e receberam registro de
ARQUIVISTA. Ainda segundo a Lei, estes profissionais
precisam se registrar na Delegacia Regional de Trabalho
de seu estado.
Muitas pessoas acreditam que documentos antigos,
empoeirados e amarelados são as ferramentas de
trabalho que um arquivista utiliza no seu dia-a-dia. No
entanto, trata-se de apenas mais uma das muitas
confusões que ocorre quando se fala nessa profissão,
assim como a ligação (errônea) que se costuma criar
entre o ARQUIVISTA e o Bibliotecário.
O arquivista é o profissional capaz de recuperar, no
menor tempo possível, uma informação armazenada em
qualquer que seja o meio, seja ele físico, digital ou
virtual. A gestão arquivística de documentos e
informação implica produção, circulação, uso,
arquivamento, recuperação e classificação de
documentos que vão desde certidões de nascimento até
documentos sigilosos de guerra, passando por
relatórios fundamentais a uma rápida e eficaz tomada
de decisão gerencial. A consulta ao documento certo,
sem perda de tempo, pode garantir rápidas decisões e
até um posicionamento estratégico mais eficiente.
Muitas organizações estão procurando
ARQUIVISTAS para organizar a distribuição e o
armazenamento de informações da empresa. Vários
concursos públicos estão buscando profissionais
formados em Arquivologia, para facilitar a tomada de
decisão por parte dos administradores. Ao buscar um
estágio, em geral, o estudante não encontra
dificuldades, pois o número de oportunidades costuma
ser maior do que o número de estudantes.
Hoje muitas áreas do conhecimento têm percebido a
arquivologia enquanto diferencial competitivo no
desenvolvimento de suas atividades, justamente pelo
caráter informacional que o ARQUIVISTA consegue
agregar a estas atividades. As técnicas e princípios da
arquivologia têm garantido a muitas empresas obterem
cases de sucesso em seus projetos.
A profissão de ARQUIVISTA encontra-se em efetiva
ascensão, com diversificado mercado de trabalho:
arquivos históricos e administrativos, arquivos
empresariais, arquivos pessoais, centros de
documentação e memória, arquivos especializados,
consultorias arquivísticas, serviços ou redes de
informação, órgãos de gestão do patrimônio cultural,
gerenciamento eletrônico de documentos, inteligência
competitiva, gestão do conhecimento, gestão da
qualidade, etc.
Ainda existe um estigma de que uma pessoa
que trabalha com arquivos tem uma ocupação
monótona e que lida apenas com um monte de papéis
velhos, mas fica patente a cada dia que, quem já
percebeu o quanto o ARQUIVISTA pode contribuir no
apoio à gestão, especialmente na era da informação,
está partindo na frente no mercado e obtendo
excelentes resultados.
A data de 20 de outubro, DIA DO ARQUIVISTA, é de
comemorações e reconhecimento da importância deste
profissional.
*Presidente da AAERJ e Coordenador da ENARA.
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Na foto, (E) José Roberto Carmanhães, Lício Araújo, Isaldo Vieira de Mello, Pedro Wahrmann, Paulo Monnerat, Geraldo Ciribelli,
Haroldo Bezerra, Cesar Thomé Jr. e Carlo Leonardo Schneider
P
aulo Monnerat, membro do Conselho Consultivo
da ACAN e benemérito da Associação Comercial
do Rio de Janeiro, recebeu significativa homenagem dos
seus companheiros de Conselho pela passagem dos
seus 92 anos de idade, em plena atividade de trabalho
empresarial. Participaram das homenagens os
empresários Geraldo Rezende Ciribelli e Isaldo Vieira de
Mello, o exportador Haroldo Bezerra, o presidente da
ACAN e os seus companheiros da ABADI. O
Conselheiro Ciribelli dirigiu palavras em nome de todos
os presentes, enaltecendo a figura do companheiro, que
já foi vice-presidente da ABADI, Presidente do Clube
Comercial e hoje empresta o brilho do seu prestígio e de
sua cultura à Associação Cultural do Arquivo Nacional.
Agenda
O Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano
promoveu de 04 a 07 de dezembro de 2007, o
I Congresso Regional de Arquivologia, realizado
no Centro de Convenções do Recife Praia Hotel.
A solenidade de abertura aconteceu em
03 de dezembro, no auditório do TRF - 5ª Região,
Cais do Apolo, com a presença de representantes do
Arquivo Nacional.
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Informa: publicação editada pela ACAN. Jornalista Responsável: Fernando João Abelha Salles - Mtb 11.774. Projeto Editorial: Jeannette Garcia.
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Projeto Gráfico: Luiz Guimarães. Diagramação: Luiz Guimarães. Revisão: Jeannette Garcia e Fernanda Caraline. Fotos: Enéas Loreto, Ivanoé Gomes
Pereira e Flavio Lopes. Impressão: Gráfica Barbieri.
Praça da República, 173 Prédio P Nível 2 - CEP: 20211-350 - Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2179-1328 - E-mail: [email protected]
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Ano 2, boletim n. 7