Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Educação Física
Trabalho de Conclusão de Curso
Perfil psicomotor de crianças com Síndrome de Down praticantes de
atividades em um projeto da UCB
Autor: Fabiane Ceccatto
Orientador: Prof Dr. César Roberto Silva
Brasília - DF
2011
FABIANE CECCATTO
Perfil Psicomotor de Crianças com Síndrome de Down Praticantes em um Projeto
da UCB
Artigo apresentado ao curso de Graduação em
Educação Física da universidade Católica de
Brasília como requisito parcial para obtenção
Ao título de Licenciatura em Educação Física
Orientador Prof. Dr. Cesar Roberto Silva
BRASÍLIA
ANO 2011
Artigo de autoria de Fabiane Ceccatto, intitulado PERFIL PSICOMOTOR DE
CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN PRATICANTES DE ATIVIDADE
EM UM PROJETO DA UCB: para a obtenção do Grau de Licenciada em
Educação Física pela Universidade Católica de Brasília, em 2011, defendido e
aprovado pela banca examinadora abaixo.
______________________________________________________
Prof. Dr. Cesar Roberto Silva
Orientador
(Universidade Católica de Brasília
______________________________________________________
Prof. Dr. Ricardo B. Mayolino
(Universidade Católica de Brasília
BRASÍLIA
ANO 2011
FABIANE CECCATTO
Resumo
Introdução: Este artigo traz o título: Perfil Psicomotor de crianças com Sídrome de
Down praticantes de atividades em um projeto. Objetivo: O objetivo deste estudo foi
analisar o perfil psicomotor de crianças com Sindrome de Down, especificamente na
área de natação e dança. Matérias e métodos: A amostra constou de 20 crianças, 10
alunos praticantes de atividade física com SD, com idade variada de 6 a 17 anos, sendo
5 crianças do sexo masculino e 5 crianças do sexo feminino, 10 alunos praticantes de
atividade física com idade variada de 8 a 12 anos, sendo 4 do sexo masculino e 6 do
sexo feminino, sendo alunos praticantes de atividade física há 1 ano, os testes foram
realizados na cidade de Taguatinga-DF. Resultados: Após a aplicação de teste podemos
observar nas tabelas 2 e 3, houve falha nas realizações dos movimentos andar e correr
20% dos alunos SD e 10% dos alunos NSD obtiveram falha nos movimentos. No teste
de postura ao sentar, 10% dos alunos com SD e NSD observou-se que, houve falha nos
movimentos. 40% dos alunos com SD e 30% dos alunos NSD realizaram o movimento
andar, com algumas dificuldades. 20% dos alunos SD e 10% dos alunos NSD também
realizaram o movimento correr com alguma dificuldade. 30% dos alunos SD e NSD
realizaram o movimento da dismetria com algumas diculdades. 30% dos alunos com SD
e não NSD realizaram o movimento postura ao sentar com algumas dificuldades. No
movimento andar 60% dos alunos SD e 70% dos alunos NSD realizaram os
movimentos com perfeição. 80% dos alunos SD e 90% dos alunos NSD realizaram o
movimento correr com sucesso.50% dos alunos SD e 60% dos alunos NSD realizaram o
movimento dismetria com êxito.60% dos alunos SD e NSD realizaram perfeitamente o
movimento de postura ao sentar. A partir do exposto e da realização do trabalho,
conclui-se que a maioria dos alunos realizaram os movimentos com eficácia.
Conclusão: O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil psicomotor de
crianças com Síndrome de Down praticantes de atividades em um projeto da UCB,
especificamente nas aulas de natação e dança, bem como os benefícios físicos que estes
proporcionam. Os resultados mostraram que devido ao bom atendimento do professor,
as crianças com Síndrome de Down obtiveram realização satisfatória na maioria dos
testes, sendo que uma minoria teve dificuldades na realização dos movimentos.
Palavras chave:Perfil Psicomotor, crianças, Síndrome de Down
Introdução
A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética na qual existe um material
cromossômico excedente ligado ao par de número 21 e, por isso, também é chamada de
trissomia do 21. As pessoas com a Síndrome Down podem apresentar, em
conseqüência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos
associados (MORAES, 2008).
As crianças com Síndrome de Down possuem algumas características físicas
específicas que podem ser observadas pelo médico para fazer o diagnóstico clínico.
Nem sempre a criança com SD apresenta todas as características, algumas podem ter
poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria delas, tais como, achatamento da
parte de trás da cabeça, tônus muscular diminuído, ligamentos soltos, mãos e pés
pequenos, distância entre primeiro e segundo dedo do pé aumentada etc. (MORAES,
2008).
Freqüentemente estas crianças apresentam más-formações em órgãos desde seu
nascimento: as principais são as do coração, atingindo 30% dos portadores de SD, máformações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração
anal, doença de Hirschsprung e perda auditiva condutiva. Alguns tipos de leucemia têm
maior incidência em crianças com SD, além das mesmas desenvolverem as
características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais
precoce (FILHO, 2001).
Além disso, segundo Moraes (2008) a SD tem algumas características
importantes na questão da saúde diretamente relacionadas com a atividade física, como
cardiopatias congênitas que podem estar presentes em 50% dos casos. Em função disso,
a criança deve passar logo no nascimento por um minucioso exame cardiológico a fim
de detectar qualquer alteração na estrutura e funcionamento do coração e ser corrigido o
mais breve possível. Também pode acontecer um defeito do canal atrioventricular, da
comunicação interventricular ou inter-atrial e a tetralogia de Fallot. Mais tarde alguns
sinais podem ser indicadores de problemas não manifestados antes, tais como o baixo
ganho de peso, desenvolvimento mais lento quando comparadas a outras crianças com a
mesma síndrome, malformações torácicas, cianose de extremidades e cansaço constante,
além de problemas respiratórios (MORAES, 2007).
Quando não existirem impedimentos médicos a natação é bastante aconselhada
para a criança com SD por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório,
porém elas são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa
de uma predisposição imunológica e à própria hipotonia da musculatura do sistema
respiratório. Sendo assim, são aconselháveis os exercícios de sopro, a respiração forçada
na água e todos os exercícios que aumentem a resistência cardiorrespiratória, sendo
sugeridos especialmente nos períodos de boa saúde da criança (MELERO, 1999).
É importante enfatizar que, mesmo sendo um trabalho importante nos casos de
SD, na natação deve-se ter muito cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma
vez que 60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral
podendo causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do ouvido e
acúmulo de secreção (MORAES, 2007).
Outro problema, apesar de pouco comum, que pode ser obstáculo para a
atividade física é a instabilidade atlanto-axial, que se trata de um espaço maior entre a 1ª
e 2ª vértebras, respectivamente atlas e áxis, que essas crianças podem apresentar por
conta de alterações anatômicas e pela hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço.
O exame de raio x a partir de dois anos e meio a três nas posições de flexão, extensão e
neutra tira a dúvida e conduz ao tratamento certo em casos de existência do problema.
Em função desse problema, as atividades de impacto e os movimentos bruscos que
podem ocorrer no nado golfinho, nas cambalhotas e equitação são contra-indicados para
crianças com SD. No caso da equitação as crianças liberadas pelo médico podem e
devem praticar, com bons resultados (FILHO, 2001).
Também podem acontecer problemas na tireóide da criança com SD. Nesses
casos, a obesidade e o atraso no desenvolvimento geral da criança podem ter como
causa o hipotireoidismo presente em 10% das mesmas e 13 a 50% dos adultos com a
síndrome. Isso tem controle na grande maioria dos casos (MORAES, 2007).
As crianças com SD se desenvolvem normalmente se acompanhadas, tratadas e
estimuladas cedo. Vários trabalhos mostram que as respostas fisiológicas induzidas pelo
exercício físico são semelhantes às das crianças sem a Síndrome, e a expectativa de vida
aumenta a partir do acesso à informação ajudando a quebrar o preconceito (BOATO,
2010).
Sendo assim, faz-se necessário propor às crianças com SD, práticas de atividades
físicas que estimulem e promovam o desenvolvimento motor para que cheguem o mais
próximo do padrão de desenvolvimento proporcionando uma maior aceitação perante a
sociedade, assim, menos este será discriminado no ambiente escolar e na sociedade.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi analisar o perfil psicomotor de crianças com Sindrome de
Down, especificamente na área de natação e dança.
Material e Método:
Para a realização desse estudo foram aplicados testes de Coordenação e
Equilíbrio do protocolo de (Oliveira, 2009) em alunos com SD do projeto Espaço
Convivência do curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília e alunos
NSD de natação do condomínio Residencial Boulevard em Águas Claras. Os testes
aplicados teve o objetivo de analisar o perfil psicomotor de crianças com SD praticante
de atividade física como natação e dança.
A amostra constou de 20 crianças, 10 alunos praticantes de atividade física com
SD, com idade variada de 6 a 17 anos, sendo 5 crianças do sexo masculino e 5 crianças
do sexo feminino, 10 alunos NSD praticantes de atividade física com idade variada de
8 a 12 anos, sendo 4 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, sendo alunos praticantes
de atividade física há 1 ano.
Testes aplicados
Teste 1: Coordenação: nas provas de coordenação procura-se o grau de maturidade das
estruturas viso-motoras. Observa-se também a facilidade dos gestos e a regulação tônica
(Oliveira, 2009).
Teste 2: Equilíbrio: auxilia a motricidade global. Esta prova mede a possibilidade da
criança manter a postura e o equilíbrio estático em distintas situações experimentais.
(Oliveira, 2009).
A classificação utilizada foi: 1 falhas na realização dos movimentos; 2 realização
com algumas dificuldades e 3 realização perfeita.
Os testes são descritos no anexo I desse trabalho.
Coleta de dados:
Os testes foram aplicados no começo do semestre (março e maio de 2011), para
verificar a modificações na coordenação e no equilíbrio dos alunos a partir da
participação nas aulas de natação e dança.
Análise dos dados:
A característica da amostra foi apresentada de forma descritiva por média e
desvio padrão. Foi aplicado o teste t para medidas repetidas, utilizando o nível de
significância p<0,05 para identificação de diferenças estatísticas dos dados.
Resultados e Discussão
Os resultados foram analisados conforme os objetivos propostos. Para analisar o
equilíbrio e coordenação dos alunos com Síndrome de Down, de acordo com Avaliação
Psicomotora à Luz da Psicologia e da Psicopedagogia de Oliveira (2009),
Tabela 1- caracterização da amostra.
Indivíduos
Idade
Crianças SD
10,4
Crianças NSD
9,7
DP
3,306556
1,3
Tabela 2- Teste Coordenação 10 Alunos praticantes de atividade física com SD
MOVIMENTOS FALHA
NA REALIZAÇÃO COM REALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO ALGUMAS
PERFEITA
DOS
DIFICULDADES
MOVIMENTOS
Andar
Correr
Dismetria
Postura
sentar
20%
ao 10%
40%
20%
30%
30%
60%
80%
50%
60%
Tabela 3 Teste Coordenação - 10 Alunos praticantes de atividade física NSD
MOVIMENTOS FALHA
NA REALIZAÇÃO COM REALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO ALGUMAS
PERFEITA
DOS
DIFICULDADES
MOVIMENTOS
Andar
Correr
Dismetria
Postura
sentar
10%
ao 10%
30%
10%
30%
30%
70%
90%
60%
60%
Após a aplicação de teste podemos observar nas tabelas 2 e 3, houve falha nas
realizações dos movimentos andar e correr 20% dos alunos SD e 10% dos alunos NSD
obtiveram falha nos movimentos. No teste de postura ao sentar, 10% dos alunos com
SD e NSD observou-se que, houve falha nos movimentos. 40% dos alunos com SD e
30% dos alunos NSD realizaram o movimento andar, com algumas dificuldades. 20%
dos alunos SD e 10% dos alunos NSD também realizaram o movimento correr com
alguma dificuldade. 30% dos alunos SD e NSD realizaram o movimento da dismetria
com algumas diculdades. 30% dos alunos com SD e não NSD realizaram o movimento
postura ao sentar com algumas dificuldades. No movimento andar 60% dos alunos SD e
70% dos alunos NSD realizaram os movimentos com perfeição. 80% dos alunos SD e
90% dos alunos NSD realizaram o movimento correr com sucesso.50% dos alunos SD e
60% dos alunos NSD realizaram o movimento dismetria com êxito.60% dos alunos SD
e NSD realizaram perfeitamente o movimento de postura ao sentar.
A partir do exposto e da realização do trabalho, conclui-se que a maioria dos alunos
realizaram os movimentos com eficácia.
Tabela 4 Teste Equilíbrio – 10 Alunos praticantes de atividade física com SD
MOVIMENTOS FALHA
NA REALIZAÇÃO COM REALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO ALGUMAS
PERFEITA
DOS
DIFICULDADES
MOVIMENTOS
Imobilidade
20%
20%
60%
Um pé só de 20%
olhos fechados
10%
70%
Tabela 5 Teste Equilíbrio – 10 Alunos praticantes de atividade física NSD
MOVIMENTOS FALHA
NA REALIZAÇÃO COM REALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO ALGUMAS
PERFEITA
DOS
DIFICULDADES
MOVIMENTOS
Imobilidade
-
Um pé só de 10%
olhos fechados
30%
70%
10%
80%
Os resultados desta análise indicaram que nas tabelas 4 e 5, 20% dos alunos SD
apresentaram falha na realização dos movimentos de imobilidade e nos movimentos de
um pé só de olhos fechados. 10% dos alunos NSD realizaram os movimentos de um pé
só de olhos fechados com falha nas realizações dos movimentos, Observou-se no
movimento de imobilidade não houve falha na realização dos movimentos. No entanto
20% dos alunos SD e 30% dos alunos NSD realizaram os movimentos com algumas
dificuldades. 10% dos alunos SD e NSD realizaram os movimentos com um pé só de
olhos fechados com algumas dificuldades. E por último 60% dos alunos SD e 70% dos
alunos NSD realizaram com perfeição os movimentos de imobilidade e 70% dos alunos
SD e 80% dos alunos NSD obtiveram sucesso nos movimentos de um pé só de olhos
fechados.
Foi possível observar que nos testes de coordenação, os movimentos andar,
correr e postura ao sentar os resultado alcançado foram satisfatório, comparado com os
estudos de Gallahue & Ozmun (1998), porém a dismetria não teve o mesmo nível que
os outros movimentos.
Os resultados deste estudo informam após a apresentação e análise dos dados, foi
possível observar nos testes de equilíbrio, os movimentos de imobilidade e um pé só de
olhos fechados, que a maioria dos alunos demonstra o desempenho melhor na realização
perfeita dos movimentos sendo eles alunos com SD e alunos NSD.
Tabela 6 – Teste T
SD
MEDIA 6,25
DP
1,3
NSD
7
1,5
Estes resultados aproximam-se do que indica Schwartzman (1999), onde crianças
com SD apresentam algumas dificuldades, mas com estímulos podem ter uma vida
normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra criança,
existindo algumas limitações.
Conclusão
Os dados obtidos nos testes nos levaram a concluir que os alunos com Síndrome
de Down, praticantes de atividades físicas do projeto da UCB, obtiveram resultados
satisfatórios na maioria dos testes, em relação ao trabalho realizado pela área da
Educação Física, não existe uma diferença significativa nos testes entre as crianças com
SD com relação às crianças sem SD do condomínio Residencial Buolevard. Sendo que
uma minoria teve dificuldades na realização dos movimentos. Sendo assim, ressalta-se a
importância da prática da atividade física como fator facilitador de desenvolvimento
para este grupo estudado.
Referências Bibliográficas
BOATO, Elvio Marcos. Apostila da disciplina Educação Física Adaptada do Curso de
Educação Física da Universidade Católica de Brasília. Brasília: UCB, 2010.
FILHO, Érico Amaro de Oliveira Filho. Síndrome de down, 2001. Disponível em:
<http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393>. Acesso em: 13 nov.2010, 21:33:20.
MELERO, Aljibe. Aprendiendo a conocer a las personas com Síndrome de
Down.1999Disponível em:<http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2009.html>. Acesso
em: 2 abril.2011, 02:00:30.
MORAES, Luiz Carlos. Atividade física e Síndrome de Down, 2008. Disponível em:
<http://www.cdof.com.br/deficientes6.htm>. Acesso em: 15 nov. 2010, 16:30:30.
MORAES, Luiz Carlos. Síndrome de down e a importância da atividade física, 2007.
Disponível em: <http://www.copacabanarunners.net/sindrome-de-down-atividade.htm>
Acesso em: 15 nov. 2010, 17:30:30.
OLIVEIRA, G.C. Avaliação Psicomotora à Luz da Psicologia e da Psicopedagogia. 7.
Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
SCHWARTZMAN,
J.S.
Síndrome
de
Down,
1999.
Disponível
em:
http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2009.html. Acesso em: 3 abril.2011, 11:00:44.
GALLAHUE, D. & OZMUN, J. Understing Motor Development: infants, children,
adolescents, adults. Boston: Mc Graw Hill, 1998.
ANEXO I
TESTES A SEREM APLICADOS NA PESQUISA
TESTE 1 Coordenação:
1 – Andar
Instruções: pedir para criança andar uma distância aproximada de 5m e observála. Esta observação deve ser feita também em sua atividade espontânea.
2 – Correr
Instruções: pedir para criança correr em uma determinada direção e observar.
3 – Dismetria
- De olhos abertos
Instruções: colocar-se diante da criança e, com os braços estendidos
lateralmente, tocar a ponta do nariz com a extremidade do indicar, com um braço de
cada vez. Ordenar que a criança execute o movimento junto com o coordenador.
Interromper seu movimento e pedir para que continue sozinha.
- De olhos fechados
Instruções: pedir para criança executar o mesmo movimento com os olhos
fechados.
4 – Postura ao sentar para escrever, desenhar ou recortar
Observar sua postura em todas as provas em que se exijam estas habilidades.
Avaliação da prova
Aspectos a serem observados:
- verificar se a criança não apresenta problemas morfológicos ou má estrutura
física;
- no andar: desenvoltura, rigidez, posição do corpo, balanceio dos membros, a
maneira da elaboração dos movimentos;
- tensão dos músculos;
- presença de sincinesias;
- coordenação dos movimentos e conscientização do corpo;
- capacidade de inibição involuntária;
- postura ao sentar – atitude global durante atividade estática. Posição do tronco,
da bacia, da cabeça, da coluna vertebral. O dorso tem que estar reto, os pés apoiados no
solo, os joelhos em ângulo reto, apoio do antebraço e do punho, estabilidade da mão.
Pontuação
Desempenho da criança
Realização
2
perfeita,
econômica,
harmoniosa, precisa, postura correta ao
sentar.
Realização com algumas dificuldades de
controle, com pequena tensão e pequena
1
rigidez, sincinesias leves. Postura ao sentar
com
ligeiros
desvios,
posição
meio
inclinada, segurando a cabeça.
Falha na realização dos movimentos,
desequilíbrio,
falha
na
coordenação,
rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
0
Postura ao sentar incorreta: inclinada ou
deitada, prejudicando a execução das
atividades.
TESTE 2 Equilíbrio:
1 – Imobilidade
Instruções: solicitar que a criança se coloque em pé com os braços caídos
lateralmente, pernas ligeiramente abertas e olhos fechados. Pedir que permaneça assim,
imóvel, durante um minuto.
2 – Um pé só de olhos fechados
Instruções: pedir para criança, com os olhos fechado, manter-se sobre uma da
pernas, enquanto a outra permanece em ângulo reto à altura do joelho; mãos ao longo do
corpo. Depois de três segundos de repouso, recomeçar com a outra perna. Duração: 10
segundos.
Avaliação da prova
Aspectos a serem observados:
- imobilidade ou balanceio do corpo;
- se a criança apresenta tensão, rigidez ou postura correta;
- se existe abdução dos braços (eles se elevam para manter o equilíbrio);
- presença de sincinesias;
- se permanece de olhos fechados;
- diferença de qualidade de um lado para o outro.
Pontuação
Desempenho da criança
Realização
2
perfeita,
econômica,
harmoniosa, precisa, postura correta ao
sentar.
Realização com algumas dificuldades de
1
controle, ligeiros balanceios, com pequena
tensão e pequena rigidez, sincinesias leves.
Falha na realização dos movimentos,
0
desequilíbrio,
incoordenação,
paratonia, grande tensão muscular.
rigidez,
Download

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS COM