Escola Superior de Tecnologia – EST
PROPOSTA: Curso de Pós-graduação Lato Sensu
GESTÃO AMBIENTAL
2
Manaus, janeiro de 2010.
01 – Nome do Curso e Área de Conhecimento
GESTÃO AMBIENTAL
Área do Conhecimento: Ciências do Ambiente
02 – Coordenadora do Curso: Marlene Araújo de Faria, Mestre em

Regime de Contratação: Professora estatutária da EST/UEA.
Experiência Acadêmica e Profissional:
2005 - Coordenadora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Ambiental da
EST
Membro do Grupo de Pesquisa – Tecnologia e Ciências da Madeira (desde 1990)
Projeto: Caracterização dos Resíduos Madeireiros e Desenvolvimento de Tecnologias para
Seu Aproveitamento FINEP (FNDCT/VERDE-AMARELO) – FUCAPI/INPA/EST-UTAM
Projeto: Importância da Gestão de Resíduos Sólidos Industriais para a Qualidade do Meio
Ambiente: Estudo de Caso em Três Indústrias de Segmentos Diferentes - PROFIC.
03 – Justificativa:
Numa economia que se caracteriza por elevados desperdícios de recursos naturais, e que
ainda desconhece as oportunidades de negócios na área ambiental, surge mais que justificável a
iniciativa de difundir os princípios da gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável.
Constata-se no país e na região a carência de profissionais com formação interdisciplinar e
capacidade para propor e analisar as questões relativas ao manejo dos recursos naturais,
incorporando conhecimentos científicos e tecnologias modernas ao saber tradicionais, base de
apoio ao diagnóstico e implementações de medidas preventivas e corretivas em casos de
degradação que levem para impactos ambientais, quase sempre em conseqüência do mau uso ou
ainda da subutilização dos recursos ambientais.
Em nível mundial, o setor produtivo sinaliza com a preocupação de encarar e solucionar a
difícil equação de produzir sem degradar o meio ambiente, buscando uma fórmula capaz de
conciliar as ações do desenvolvimento com a preservação e a conservação dos recursos naturais.
O reconhecimento em âmbito mundial de que a preservação do meio ambiente é a única
forma de manter e conservar os recursos genéticos e a biodiversidade do planeta, responsáveis
pela manutenção da vida no planeta em todas as suas formas e dimensões, têm levado os países
a se unirem em torno de propostas e objetivos comuns. Isso inclui um conjunto de medidas e
normas que visam frear a escalada de degradação dos recursos naturais e reduzir a os níveis de
poluição
ambiental.
A
criação
de
novos
modelos
de
desenvolvimentos
sustentáveis,
3
economicamente viáveis, socialmente justo e ecologicamente correto surge como resposta às
preocupações com o meio ambiente, determinando a exigência de posturas diferenciadas,
principalmente em relação a países como o Brasil, e a região amazônica em particular, detentores
de imenso potencial de recursos naturais.
A cobrança de melhor gestão dos recursos naturais não resulta apenas de pressões
ecopolíticas, mas também da exigência do mercado consumidor, diante da nova realidade sócioambiental, onde a competitividade é lei soberana, porém, pesa cada vez mais a responsabilidade
ambiental para os problemas originados pelos processos produtivos, sejam em relação à
segurança, meio ambiente e saúde.
A importância dos recursos naturais para o Estado do Amazonas, os riscos a que são
submetidos e os impactos ambientais decorrentes de seu uso inadequado e desordenado, requer
a formação de profissionais capazes de intervir com medidas saneadoras ou mitigadoras desses
impactos.
Reduzir custos à eliminação de desperdícios, desenvolvimento de tecnologias limpas e de
baixo custo, além da reciclagem de insumos são mais do que princípios de gestão ambiental;
representam a condição da própria sobrevivência.
Nossa tarefa maior é, portanto, a formação de profissionais capazes de planejar, analisar,
diagnosticar, gerir e propor soluções aos inúmeros problemas ambientais que envolvem o uso e o
destino dos recursos naturais e do meio ambiente em geral.
O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Ambiental da EST/UEA se constitui em
forte apoio à política ambiental do Amazonas, na medida em que essa mão-de-obra especializada
contribuirá para difundir e consolidar o projeto “Zona Franca Verde”.
04 – Objetivos:
Geral
 Formar recursos humanos de alto nível em gestão dos recursos naturais;
Específicos
 Consolidar os conhecimentos dos profissionais nas áreas de sistemas de gestão de
recursos naturais;
 Capacitar o profissional a analisar e compreender o inter-relacionamento envolvendo
sistemas de diferentes variáveis ambientais no processo produtivo;
 Desenvolver no profissional a capacidade de coordenar e assessorar os programas
ambientais dos setores público e privado;
 Formar profissionais capazes de elaborar diagnósticos de impacto ambiental e propor
alternativas de solução aos problemas ambientais;
 Dotar o profissional de visão global de sistemas de gestão ambiental em organizações
pública e privada;
4
 Capacitar profissionais para gerenciar e decidir sobre questões ambientais emergentes.
05 – Público Alvo: Pesquisadores, administradores de empresas, professores, gerentes de
produção, responsáveis por áreas de controle e monitoramento ambiental, gestores públicos e
privados e demais profissionais da área de gestão de sistemas ambientais ou áreas afins. Também
profissionais formados em qualquer curso superior (reconhecidos) que exerçam atividades
profissionais relacionadas ao meio ambiente.
06 – Critério de Seleção: o critério de seleção terá como base a análise de Curriculum Vitae dos
candidatos e entrevista. O curso é oferecido apenas aos portadores de diploma de curso superior e
visa preencher 40 vagas.
07 – Carga Horária: a carga horária total do curso é de: 370h1, excluídos horas de aula prática para
a elaboração da monografia.
08 – Período e Periodicidade: previsão de início para março de 2010, com término previsto para o
mês de junho de 2011. Funcionando no turno noturno, de segunda-feira a sexta-feira no horário de
18:00h às 22:00h e aos sábados no horário de 08:00h às 12:00h.
09 – Metodologia: O Curso será ministrado por módulos, cujos temas possuam relação
direta com os aspectos afins à Gestão Ambiental, em seqüência lógica e compreensiva dos
assuntos intrínsecos ao seu objetivo.
10 – Atividades Complementares: Visitas a empresas: quando necessário para aprofundamento
do assunto abordado nas disciplinas.
.
11 – Infra-estrutura Física: Salas de aula climatizadas equipadas com tela de projeção de
imagens, retroprojetor, projetor de slides, aparelho multimídia (data show), computador pentium IV
(CPU), aparelho de televisão e vídeo-cassete, quadro de vidro, bebedouro, cadeiras acolchoadas e
mesas.
O curso já possui um acervo bibliográfico gerado pelas turmas anteriores (monografias), entretanto,
está destinado para esta turma recursos para aquisição de títulos bibliográficos (livros, periódicos,
revistas, etc) da área ambiental. Coordenação do Curso disponibilizará apostilas e outros materiais
bibliográficos de apoio aos módulos.
12 – Sistema de Avaliação: As avaliações de desempenho dos pós-graduandos ficarão a cargo do
(s) professor (es) que ministrarão os módulos/disciplinas.
1
h/aula = 50 minutos
5
 Os alunos serão avaliados por meio de provas, seminários e trabalhos em geral. Os
seminários, bem como as provas, deverão ser realizados em data e local a combinar.
 Quaisquer trabalhos ou avaliações realizados fora do prazo dos módulos deverão ser
formalmente entregues na Secretaria da Coordenação do Curso, para protocolo. Trabalhos
sem registro de protocolo não terão seus resultados computados. Aos professores, em
contrapartida, é vedado o recebimento de trabalhos e/ou avaliações sem registro na
Coordenação do Curso.
 Será aprovado em cada módulo/disciplina o aluno que obtiver freqüência
mínima de 75%
e nota final igual ou superior a 7,0 (sete).
Quanto à aprovação geral no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Ambiental é
necessário que o aluno satisfaça os seguintes requisitos:
 Cursar com aprovação no mínimo 370 horas de aula;
 Elaborar, entregar e ter aprovado a Monografia e obter nota mínima igual a 7,0 (sete). O
aluno terá o prazo de três meses para entregar a Monografia na Secretaria da
Coordenação. Não devendo ultrapassar 15 (quinze) meses previsto para a conclusão
do curso.
 Ter realizado o pagamento total do curso.
13 – Controle de Freqüência: a freqüência dos alunos será controlada pelo professor de cada
disciplina e será exigida no mínimo 75% de presenças para aprovação na disciplina cursada.
14 – Trabalho de Conclusão: A entrega de monografia ou trabalho de conclusão de curso é
obrigatória, sendo condição necessária à expedição do Certificado de Especialização e devido
Histórico Escolar, conforme determina a Resolução CNE/CES Nº1, de 03 de abril de 2001, art. 10,
que normaliza o funcionamento dos cursos de pós-graduação lato sensu. As normas adotadas para
elaboração do trabalho de conclusão de curso deverão ser aquelas da ABNT.
Os trabalhos de conclusão de curso serão orientados por docentes do Curso de Gestão Ambiental
e analisados por um Comitê Avaliador formado também por professores do curso ou convidados.
Excepcionalmente, e com a ciência e consentimento da Coordenação do Curso, o orientador da
monografia poderá ser um professor extra-quadro do Curso ou da Escola Superior de Tecnologia
da UEA.
O tempo de duração do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Ambiental é de 15
meses, inclusos três meses para conclusão da elaboração e entrega de monografia. A carga
horária total é de 100h para conclusão de monografia, porém, esta carga horária não é
contabilizada para a integralização dos módulos/disciplinas.
6
15 – Corpo Docente: o corpo docente do curso será composto por professores da Escola Superior
de Tecnologia – EST e professores convidados:

Ademir Castro e Silva, Doutor, EST/UEA.

Albertino de Souza Carvalho, Doutor, UFAM.

Alessandra Maria da Silva, Mestre, convidada.

André Luis Guimarães, Doutor, CETRAM.

Antonio de Lima Mesquita, Mestre, EST/UEA.

Bernardino Cláudio de Albuquerque, Mestre, EST/UEA.

Cheila Santos de Oliveira, Mestre, convidada.

Elisabete Brocki, Doutor, EST/UEA.

Gelsomina Della Mônica Galati, Especialista, convidada.

João Bosco Soares, Mestre, EST/UEA.

Luis Antonio de Araújo Pinto, Mestre, EST/UEA.

Roberval Monteiro Bezerra de Lima, Doutor, EMBRAPA.

Vânia Maria do Perpetuo Socorro Marques Marinho, Mestre, MPE.
16 – Conteúdo Programático: O curso está de acordo com a Resolução nº. 01/2001 – CNE, de
03/04/2001.
ORDEM
DISCIPLINAS
CARGA HORARIA
01
Economia Ambiental
20
02
Educação Ambiental
30
03
Fundamentos de Ecologia Geral e Aplicada
20
04
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
30
05
Gestão de Efluentes Líquidos e Gasosos
30
06
Gestão de Recursos Naturais
20
07
Gestão de Resíduos Sólidos
30
08
Instrumentos da Política Ambiental
30
09
Legislação Ambiental
20
10
Metodologia do Ensino Superior
30
11
Planejamento e Zoneamento Ambiental
30
12
Qualidade Ambiental e Saúde Pública
20
13
Sistemas de Gestão Ambiental I
30
14
Sistemas de Gestão Ambiental II
30
TOTAL
370
7
EMENTÁRIO
Disciplina: Economia Ambiental, 20h.
Docente: Roberval Monteiro Bezerra de Lima, Doutor.
Ementa: Conceitos de Economia. Distribuição de renda. Funcionamento dos mercados e
distorções. Integração do meio ambiente na atividade econômica. Técnicas econômicas
para a avaliação de projetos. Valoração de produtos ambientais. Desenvolvimento
econômico e implicação no meio ambiente. Desenvolvimento sustentável. Modelos
alternativos de desenvolvimento para a Região Amazônica. Análise e Planejamento de
experimentos.
Bibliografia Básica:
[1] ACSELRAD, Henri. Políticas Ambientais e Construção Democrática.
In: Viana, G. &
Silva, Marina & Diniz, Nilo. O Desafio da Sustentabilidade. Fundação Perseu Adamo.
São Paulo, 2001. 238p.
[2] BANCO DO NORDESTE. Manual de Impactos Ambientais.
Fortaleza:Banco do
Nordeste, 1999. 69p.
[3] COMUNE, A.
Meio Ambiente,
Economia
e
Economistas:
Uma
Breve
Discussão. In: MAY, Peter Herman & MOTTA, Ronaldo Serôa da. (Orgs). Valorando a
Natureza:
Análise
Econômica
para o
Desenvolvimento Sustentável. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1994. 380p.
[4] CUNHA, Sandra Baptista & GUERRA, Antonio José (Orgs). A Questão Ambiental,
Diferentes Abordagens, Bertrand do Brasil, Rio de Janeiro, 2003.
[5] DE MOURA,
Luiz Antonio Abdala. Economia Ambiental. Gestão de Custos
e
Investimentos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2000. 468p.
Disciplina: Educação Ambiental, 30h.
Docente: Elisabete Brocki, Doutora.
Ementa: Educação ambiental como suporte na implantação de sistema de gestão
ambiental. Conceito de educação. Antecedentes históricos. Temas em programas de
educação ambiental. Escolha de técnica adequada. Educação ambiental e cidadania.
8
Transversalidade. Função das entidades públicas na educação ambiental. Entidades
comunitárias o ONGs. Programas de comunicação ambiental. Experiências.
Bibliografia Básica:
[1]ARRUDA,
Ângela
Especialistas
em
Cotidiano:
(1995).
Formação.
Ecologia
e
Desenvolvimento:
In: SPINK, Mary Jane (Org.).
Representações
de
O Conhecimento
no
As Representações Sociais na Perspectiva da
Psicologia Social.
Brasiliense. São Paulo, 1995. 187p.
[2] BARBIERI, José Carlos.Desenvolvimento e Meio
Ambiente.As Estratégias de
Mudanças da Agenda 21 Vozes. Petrópolis, 1997. 217p.
[3] BRANCO, Samuel
Murgel. Uma Abordagem Integrada dos
Problemas do Meio
Ambiente, Edgard Bliicher. São Paulo, 1989. 321p.
[4] BRÜGGER, Paula. Educação ou Adestramento Ambiental? Letras
Contemporâneas. Florianópolis, 1996. 370p.
[5] CASCINO, Fábio. Educação Ambiental: Princípios, História, Formação de
Professores. Editora Senac, São Paulo, 1999. 215p.
Disciplina: Fundamentos de Ecologia Geral e Aplicada, 20h.
Docente: Luis Antônio de Araújo Pinto, Mestre.
Ementa: Bases ecológicas da gestão ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Ecologia trófica:
diversidade e organização. Lógica dos sistemas complexos: holismo e setorialidade.
Ecossistemas naturais e artificiais. Sociedade pós-industrial: política ambiental e
sustentabilidade. Dinâmica das populações. Ações antrópicas e seus impactos nos
ecossistemas. Mudanças globais: localização e classificação biográfica da Amazônia.
Gênese, características dos fatores abióticos, flora e fauna da região.
Bibliografia Básica:
[1] Pinto-Coelho, R.M. Fundamentos em Ecologia. Editora Artes Médicas Sul Ltda, Porto
Alegre. 2000. 252 p.
[2] ODUM, E.P. Ecologia. Interamericana. Rio de Janeiro, 1985. 439p
[3] DAJOZ, R. Ecologia Geral. Ed. Vozes - Ed. USP, Petrópolis, 1973. 472p.
[4] JANZEN, D.H. Ecologia Vegetal nos Trópicos. EPU/EDUSP. Temas de Biologia, v. 7.
São Paulo, 1980. 34p.
9
[5] MARGALEF, R. Ecologia. Omega. Barcelona, 1977. 951p.
Disciplina: Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, 30h.
Docente: Ademir Castro e Silva, Doutor.
Ementa: Causas e conseqüências da mudança global. Conceitos básicos importantes para
a questão ambiental. A questão dos resíduos. Gestão ambiental e desenvolvimento
sustentável no Brasil. Princípios da gestão ambiental. Caracterização das organizações e a
gestão ambiental. A questão ambiental na empresa. Aspectos e impactos ambientais.
Bibliografia Básica:
[1] HAWKEN, P. The Ecology of Commerce: A Declaration of Sustainability. New
York: Haper Collins Publishing, INC. New York. 1994. HaperCollins Publishing, INC. New
York. 1994.
[2] STERN, P.C.; YOUNG,O. R. & DRUCJMAN, D. Mudanças e Agressões ao Meio
Ambiente. São Paulo: Makron Books, 1993. 420p.
[3] SACHS, I. Caminhos
para
o
Desenvolvimento
Sustentável. Rio de Janeiro:
Garamond, 2000. 344p.
[4] BACKER,P. Gestão
Ambiental:
A
administração
verde.
Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1995. 268p.
[5]
VILHENA, A ; POLITI, E.
Reduzindo, Reutilizando, Reciclando: a Indústria
Ecoeficiente. São Paulo: SENAI, 2000. 68p.
[6] CASTRO, N. (Org.). A Questão Ambiental e as Empresas. Brasília: SEBRAE, 1998.
[7] ANDRADE, R.O B.; TACHIZAWA,T.; CARVALHO, A B. Gestão Ambiental. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2002, 322p.
Disciplina: Gestão de Efluentes Líquidos e Gasosos, 30h.
Docente: Alessandra Maria da Silva, Mestre.
Ementa: Fatores e origem das águas servidas. Principais tipos de efluentes. Parâmetros
típicos no tratamento das águas residuais. Tratamento primário (mecânico). Tratamento
secundário (biológico-químico). Tratamento de águas potáveis. Reutilização de águas
residuais. Gestão de lodos. Principais tipos de emissões atmosféricas.
Contaminantes
atmosféricos. Química da atmosfera. Os oxidantes fotoquímicos. Estratégias de controle:
10
desenho de redes. Análise ambiental da contaminação industrial. Sistemas produtivos e
fontes de contaminação. Gestão da contaminação atmosférica. Estratégias de controle.
Normativa.
Bibliografia Básica:
[1] AZEVEDO Netto, José M. Técnica de Abastecimento e
Tratamento de Água.
Volumes II e II. São Paulo – CETESB/ASCETESB. 1987. 213p.
[2] BARROS, Raphael T. de
V.
Manual de
Saneamento
e
Proteção
Ambiental para os Municípios. Belo Horizonte – UFMG. 1996. 128p.
[3] DECACH, Nelson Gandur. Tratamento Primário de Esgoto. Ed. Didática e
Científica Rio de Janeiro. 1991. 345p.
[4] DI BERNARDO, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Volumes
I e II. ABES, Rio de Janeiro, 1993. 122p.
[5] NUNES, José Alves. Tratamento Físico-químico de Águas Residuárias
Industriais. Triunfo, Aracaju, 2001. 140p.
Disciplina: Gestão de Recursos Naturais, 20h.
Docente: Antonio de Lima Mesquita, Mestre.
Ementa: Conceitos e metodologias clássicas. Gestão dos recursos geológicos. Gestão dos
recursos hídricos: águas superficiais e subterrâneas. Gestão da flora e da fauna. Gestão
dos espaços protegidos. Manejo florestal e do solo.
Bibliografia Básica:
[1] BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.
Primeiro Relatório Nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica.
Brasília, 1998.283 p.
[2] BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Plano Nacional de Recursos Hídricos. Brasília,
MMA, 2003. 383p.
[3] BRUCK, E. C.; FREIRE, A. M. V.; LIMA, M. F. Unidades de Conservação no Brasil:
Cadastramento e Vegetação (1991 – 1994). Relatório Síntese. Brasília: IBAMA, 1995.
225p.
[4] DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V.(eds.) Recuperação de Áreas Degradadas.
UFV, 1988. 251p.
Viçosa:
11
[5] TOY, T.J.; HADLEY, R.F. Geomorphology and reclamation of disturbed lands.
Orlando, Academic Press, 1987. 480p.
[6] ZARIN, Daniel J.; JANAKI, R.R. ; ALAVALAPATE, Francis E. putz ; SCHMINE,
Marianne. As Florestas Produtivas nos Neotropicos. Conservação por Meio do Manejo
Florestal Sustentável? IEB-2005.
[7] VIEIRA, Paulo Freire & WEBER, Jacquer. Gestão dos Recursos Naturais Renováveis
e Desenvolvimento: Novos Desafios para Pesquisa Ambiental. 3ºed. Editora
Cortez.2002.
Disciplina: Gestão de Resíduos Sólidos, 30h.
Docente: André Luis Guimarães, Doutor.
Ementa:
Geração de resíduos sólidos. Caracterização dos resíduos. Aspectos legais.
Análise dos resíduos recuperáveis e recicláveis. Coleta seletiva dos resíduos sólidos
urbanos. Aspectos epidemiológicos e de saúde. Acondicionamento de resíduos. Coleta.
Transporte. Destino final. Processos de tratamento e de reciclagem. Resíduos urbanos e
perigosos.
Gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Minimização, recuperação e
valoração. Tratamento seguro do resíduo não recuperável. Resíduos biodegradáveis.
Organizações cooperativas.
Bibliografia Básica:
[1] ANDRADE, J. B. L. (1989).
Avaliação do Sistema de Limpeza Urbana na
Cidade de Campina Grande. Campina Grande.
Dissertação de Mestrado Centro de
Ciências e Tecnologia, UFPb. 280p.
[2] ANDRADE, J.B.L. A Busca de Soluções para o Problema dos Resíduos Sólidos.
Bio, v. 37, 1992
[3] ALLSOPP, M.;
THORNTON, J.;
COSTNER, P. (1994).
Cero
Dioxinas:
Uma
Estrategia de Urgencia para la Eliminación Progresiva de las Dioxinas. España,
Greenpeace Internacional, 1994. 345p.
[4] AMORIM, V. P.;
AGUIAR, M. I. O. As Características Físicas e Químicas do
Lixo do Distrito Federal. Limpeza Pública, n. 15, p. 10-7; 1979.
[5] ANDRADE, J. B. L.;
Secretaria Municipal de
PMM). 1991. 168p.
RÊGO NETO, S. C. (1992) .
Limpeza Pública.
Relatório
Anual
da
Manaus, SEMULP (Relatório SEMULP-
12
Disciplina: Instrumentos da Política Ambiental, 30h.
Docente: João Bosco Soares, Mestre.
Ementa:
Conceituação de impactos ambientais, Metodologias clássicas. Inventário
Ambiental.: físico, biológico, sócio-cultural, saúde ambiental. Análises de riscos. Fontes dos
estudos de impacto ambiental e âmbitos de competência. Projetos obrigatórios para
avaliação. Âmbito, estrutura e conteúdo dos estudos. Tabelas de avaliação. Estado inicial do
meio e técnicas de avaliação de alternativas. Planejamento de estudos e relatórios de
impacto ambiental: trabalho, coleta de dados sobre efeitos e conseqüências do projeto sobre
o meio ambiente, propostas da equipe do projeto.
Bibliografia Básica:
[1] AGRA FILHO, Severino S. Os Estudos de Impactos Ambientais no Brasil: Uma
Análise de sua Efetividade. Tese de Mestrado – COPPE/UFRJ. 1991.
[2] BACHFISCHER, R. Métodos para Integração dos Recursos Ambientais no Processo
de Planejamento Espacial: Métodos Voltados para a Análise de Efeitos Ecológicos – In:
BACHFISCHER, R.;
die
ÖEKOLOGISCHE RISIKOANALYSE. Tese de Doutorado.
Universidade de Munique. 1978. 36p.
[3]
BEZERRA,
Ambiental
Federal: O
Maria
do
Carmo
L.;
OLIVEIRA,
Tadeu
A.
O
Licenciamento
como Instrumento de Melhoria da Qualidade de Vida Urbana no Distrito
Caso dos
Estudos
de Impacto
Ambiental. Brasília, 1992. 150p.
[4] BOLEA, Maria E.; Evaluación de Impacto Ambiental. Fondación MAFPRE, Madrid,
1984. 134p.
[5] BURSZTYN, M. A. A.
Gestão
CRBC/EHESS, Paris. 1991. 238p.
Ambiental:
Instrumentos
e
Práticas.
13
Disciplina: Legislação Ambiental, 20h.
Docente: Vânia Maria do Perpetuo Socorro Marques Marinho, Mestre.
Ementa: As fontes e a evolução do Direito Ambiental no mundo e no Brasil. A hierarquia
normativa. Principais Instrumentos legislativos. Objetivos e determinações da legislação
setorial sobre: resíduos, águas, ambiente atmosférico e atividades classificadas. Trâmites
legais e práticas de leis ambientais. Prática forense ambiental. Manejo de conflitos sócioambientais.
Bibliografia Básica:
[1] AMENDOLA, Gianfranco. La Tutela Penale Dall’Inquinamento
Hídrico. Milano.
Giuffrè, 1996. 254p.
[2] FORSTNER, U.
&
WITTMANN, G.T.W.
Metal
Pollution
in
the Aquatic
Environment. Springer/Verlag, 1983. 320p.
[3] MORÓN, Miguel Sánchez. Legislación del Medio Ambiente. 2ª ed. Madrid. Editorial
Tecnos S.A., 1995. 214p.
[4] COMISSÃO MUNDIAL SOBRE
MEIO
AMBIENTE
E DESENVOLVIMENTO -
Nosso Futuro Comum. 2.ed., Editora da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro,
1991. 459p.
[5] FRIEDEL, Henri. Dicionário de Ecologia e do Meio Ambiente. Porto. Lello & Irmão
Editores, Madrid, 1987. 268p.
Disciplina: Metodologia do Ensino Superior, 30h.
Docente: Ademir Castro e Silva, Doutor.
Ementa: Perspectivas educacionais. Ensino e Aprendizagem. O Professor Universitário.
Planos de Ensino. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Recursos Audiovisuais. Avaliação
de Aprendizagem. O Conhecimento Científico. Pré -requesitos lógicos do trabalho científico.
A documentação como método de Estudo Pessoal. Diretrizes para Elaboração de
Monografia Científica. Elaboração e Comunicação da Pesquisa.
Bibliografia Básica:
[1] AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. SP: Cortez, 2000.
14
[2] ANASTASIOU, L. das G. C e ALVES, L. P. (orgs.). Processos de ensinagem na
universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC
[3] CASTANHO, S. e CASTANHO M. E. L. M. (orgs.) O que há de novo na educação
superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP: Papirus,
2000.
[4] ______. Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas, SP: Papirus,
2001.
[5] CHAVES, S. M. A avaliação da aprendizagem no ensino superior: realidade,
complexidade e possibilidades. PUC/SP, tese de doutorado, 2003.
[6] CUNHA, M. I. da. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara,
SP: JM Editora, 1998.
[7] PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 2000.
[8] PIMENTEL, Maria da Glória. O professor em construção. Campinas, SP: Papirus,
1993.
9] VEIGA, I. P. A.(org.). Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 1988.
______ VEIGA, I. P. A . e CASTANHO, M. E. L. M. (orgs.) Pedagogia universitária: a aula
em foco. Campinas, SP: Papirus, 2000.
[10] VILLAS BOAS, B. M. de F. (org.) Avaliação: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus,
2002.
[11] ______. Práticas avaliativas no contexto do trabalho pedagógico: universitário:
formação da cidadania crítica. Avaliação/ Rede de avaliação institucional da Educação
Superior, v. 8, n. 4, dez. 2003, p. 103-120.
[12] ______. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
Disciplina: Planejamento e Zoneamento Ambiental, 30h.
Docente: Albertino de Souza Carvalho, Doutor.
Ementa: Conceitos e metodologias clássicas. Ocupação social do espaço geográfico e os
efeitos ao meio ambiente. Planejamento do uso dos solos: classes do uso do solo.
Zoneamento:
zoneamento
econômico-ecológico.
Planejamento
urbano
e
regional.
Introdução ao Geoprocessamento: cartografia digital. Sensoriamento remoto. GPS. GIS.
Integração entre GIS e Sensoriamento Remoto. Mapeamento do uso da terra através do
sensoriamento remoto. Exemplos de aplicação.
Zoneamento ecológico-econômico.
Monitoramento da cobertura ambiental. Mapeamento e monitoramento do uso da terra em
bacias hidrográficas. Ferramentas de análise espacial nos principais sistemas. Projetos
15
ambientais e a tecnologia de geoprocessamento. Descrição geral dos Sistemas de
Informações Geográficas.
Bibliografia Básica:
[1] CÂMARA, G.
&
MEDEIROS, J.
Ambientais. São José
dos Campos
S.
Geoprocessamento
para
(11 capítulos). Digital. (Leitura
Projetos
via Acrobat).
1996.
[2] NOVO, E.M.L. de M.
Sensoriamento
Remoto:
Princípios e
Aplicações. d.
Edgard Blücher . São Paulo. 1996. 309p.
[3] LILLESAND, T. M. & KIEFER, R. W.
Remote
Sensing
and
Image:
Interpretation. 2ª Ed. John Willey and Sons. New York. 1987. 209p.
[4] MENESES, P. R. ; ASSAD, E. D. & SANO
E. E.
Processamento de Imagens Digitais de Satélite de
(1991). Introdução ao
Sensoriamento Remoto.
Ed.
EDUnB, Brasília. 1991. 96p.
[5] MOREIRA, M. A. Fundamentos
do
Sensoriamento
Remoto
e Metodologias de
Aplicação. 1ª ed. ComDeus, São José dos Campos, INPE, 2001. 250p.
Disciplina: Qualidade Ambiental e Saúde Pública, 20h.
Docente: Bernardino Cláudio de Albuquerque, Mestre.
Ementa:
Equilíbrio
ecológico
e
desenvolvimento
sustentado.
Sensibilidade
dos
ecossistemas. Poluição ambiental: toxicidade e exposição. Limites de tolerância e padrões
legais. Epidemiologia da contaminação e riscos à saúde humana. Doenças endêmicas:
combate a hospedeiros e vetores. Impactos decorrentes. Monitoramento e controle da
qualidade ambiental: sistemas de gestão SMS – segurança, saúde e meio ambiente.
Normas internacionais pertinentes.
Bibliografia Básica:
[1] ABRASCO. Análise dos
sua
Integração
no
Programas
SUS.
In: Anais
de Controle
do
1º
de
Doenças. Avaliação de
Congresso
Brasileiro
de
Epidemiologia, Campinas, ABRASCO, p.37-86. 1990.
[2] AGUDELO, S. F. Saúde
Latina
e a Fundação
e
Imperialismo: A
Ação
Antimalárica
na América
Rockefeller. In:Textos de Apoio. Rio de Janeiro /Fiocruz.
Ciências Sociais 2, p. 100-131, 1984.
16
[3] ALBUQUERQUE, B. C. A
PAHO/WHO/TDR
Malária na Amazônia. Documento apresentado ao
Technical Consultation of Research in Support of Malaria Control in the
Amazon. Brasília, Ministério da Saúde. 1988
[4] CARVALHEIRO, J.R. 1983. Processo migratório e disseminação de doenças. In:
Textos de Apoio – Ciências Sociais 1, p. 29-55, Rio de Janeiro / Fiocruz; 1983.
[5] SABROZA, P. C.
Epidemias:
Doenças
Antigas
e
Novos
Processos.
Conceitos
ambientais.
Tempo e Presença, v. 13, n.260, p. 5-7. 1991.
Disciplina: Sistemas de Gestão Ambiental I, 30h.
Docente: Gelsomina Della Mônica Galati, Especialista.
Ementa:
Abordagem
histórica
da
questão
ambiental.
Posicionamento da empresa e meio ambiente. Produtos ecológicos. Análise do ciclo de vida
do produto. Riscos ambientais. Resíduos. Solução de problemas ambientais. Marketing
ambiental. Códigos de conduta ambiental. Tecnologias envolvidas. O que é ISO. Norma BS
7750. Norma ISO 14001. Entidades certificadoras. Certificação de produtos com qualidade
ambiental. Licenciamento de atividades potencialmente perturbadoras do ambiente.
Bibliografia Básica:
[1] ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Gestão Ambiental: Planejamento, Avaliação,
Implantação, Operação e Verificação. Thex Editora. São Paulo, 1990. 345p.
[2] TACHIZAWA, Takeshy.
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Coorporativa – 2. ed., Atlas, 2004. 380p.
[3] DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. ATLAS.1980. 249p.
[4] MOURA, Luiz Antonio Abdalla. Qualidade e Gestão Ambiental – 4.ed. 2004. 472p.
[5] LOPEZ, Ignez Vidigal. Gestão Ambiental no Brasil: Experiência do Sucesso. FGV,
1992.289p.
Disciplina: Sistemas de Gestão Ambiental II, 30h.
Docente: Cheila Santos de Oliveira, Mestre.
Ementa: A gestão Ambiental. Relações entre gestão pela qualidade (ISO 9001) e a gestão
ambiental (ISO 14001). Planejamento estratégico ambiental. Planejamento e implementação
do sistema de gestão ambiental. Avaliação do desempenho ambiente da empresa. Estudos
de casos de avaliação ambiental. Programas de auditorias ambientais. Auditorias de sistema
de gerenciamento ambiental. Introdução à série ISO 140001: auditorias.
17
Bibliografia Básica:
[1] ABNT / NBR ISO 14001:
Sistemas
de
Gestão
Ambiental: Especificações e
Diretrizes para Uso. Rio de Janeiro, ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2004.
[2] AFONSO, F. L. Metodologia
Engenharia para
para
Implantação
Empreendimentos Petrolíferos.
de
SGA em Serviços de
COPPE - UFRJ, Dissertação de
Mestrado. 2001. .
[3] AGUIAR COIMBRA, J. A. O Outro Lado do Meio Ambiente.
São Paulo,
Paulo,
Ed. CETESB. 1985.
[4] D’AVIGNON, A. Normas Ambientais ISO 14.000: Como Elas podem Influenciar sua
Empresa. São Paulo, 1995.
[5] La ROVERA,E. L. 2000. Manual de Auditoria Ambiental.Editora Qualytmark. 2000.
17 – Cronograma de Atividades: este item será composto pelas possíveis datas de início e fim de
cada disciplina.
18 – Orçamento: em anexo.
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