LEIBNIZ (1646-1716) E A GESTÃO
ILUMINISTA DO CONHECIMENTO
Ricardo Vélez Rodríguez
Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas “Paulino Soares de Sousa”, da UFJF.
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Gottfried Wilhelm Leibniz, nascido em Leipzig, em 1646 e falecido em Hannover,
em 1716, é um dos grandes representantes da filosofia moderna. Ele sistematizou a
metafísica que melhor respondia às preocupações de conciliação entre razão e fé, tradição e
modernidade, filosofia e teologia, num momento em que muitos espíritos queriam voltar as
costas, definitivamente, para a Idade Média. Leibniz foi um conciliador, mas não um
eclético superficial. Profundo conhecedor da ciência do seu tempo, era portador de incrível
erudição, que o familiarizava com a física e a matemática, até a geologia e o direito.
Conheceu profundamente o pensamento medieval, bem como as escolásticas espanhola e
portuguesa. A sua idéia de formular uma metafísica que dialogasse com a ciência
moderna1, foi-lhe incutida pela leitura de um filósofo espanhol: o padre jesuíta Francisco
Suárez (1548-1617), que ensinou em Salamanca, Évora e Coimbra. Leibniz era um
estudioso da teologia cristã, na vertente platônico-augustiniana, mas esteve também aberto
a outras concepções teológicas, como, por exemplo, a decorrente do budismo tibetano.
O pensamento leibniziano representou a versão mais coerente da primeira etapa do
Iluminismo europeu, aquela construída ao redor do absolutismo. Efetivamente, essa
corrente de idéias, que apregoava o domínio das luzes da razão em todos os campos da vida
humana, possui duas etapas: absolutista (que acompanha o reinado de Luís XIV, o
representante máximo dessa vertente, no terreno institucional, e que se estende ao longo do
século XVII até 1715) e revolucionária (observável nos movimentos sociais ocorridos ao
longo do século XVIII). Na vertente absolutista do Iluminismo, encontramos o
pressuposto de que o império da razão na vida humana e na sociedade acontece por força
das luzes difundidas pelo soberano absoluto. A manifestação material mais evidente desse
movimento consistiu na urbanização de Paris por obra de Luís XIV, com as muralhas
1
Cf. LEIBNIZ, G. L. Sistema nuevo de la Naturaleza y de la Comunicación de las sustancias, así como
también de la Unión entre el Alma y el Cuerpo. 3ª edição, (tradução do francês e prólogo de Enrique Pareja),
Buenos Aires: Aguilar, 1981.
medievais sendo substituídas pelos bulevares de planejamento estético, bem como pelo
traçado geométrico das avenidas, a começar pela Ilha São Luís e por Versailles (que irradia
a linha reta, a partir do Palácio Real). A Praça Real seria o centro dessa vertente urbanística
(como é o caso da Praça das Vitórias, em Paris).
Na vertente revolucionária do Iluminismo, explicita-se a idéia de que as luzes
iluminam a todos os cidadãos, sendo conseqüência disso, num primeiro momento, a
proliferação de visões de mundo, cada uma delas portadora de concepções novas acerca do
homem e do mundo. Num segundo momento, a racionalidade se polariza ao redor de
concepções salvíficas do homem, em teorias messiânico-políticas cujas principais
manifestações ocorreram nas filosofias de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e de HenriClaude de Saint-Simon (1760-1825), na segunda metade do século XVIII e duas primeiras
décadas do XIX. A manifestação material dessa vertente, no urbanismo, ocorreu a partir da
Praça do Povo ou da Nação, que substituiu a Praça Real.
É sabido que Leibniz representou a versão mais completa de proposta iluminista ao
redor do poder absoluto do monarca. O filósofo prussiano desenvolveu amplo leque de
propostas políticas, que fariam da monarquia de Luís XIV o centro irradiador da ordem e da
racionalidade, tanto na França, quanto na Europa cristã que, ao redor desse Monarca,
encontraria garantida a sua unidade, a fim de fazer frente ao inimigo comum da cristandade,
o Islamismo. Nosso pensador tornou-se, assim, o precursor da Unidade Européia 2.
O filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716)
A obra de Leibniz é extensíssima, sendo que a edição das Obras Completas (hoje,
com mais de 40 volumes publicados), ainda não foi completada. Mencionemos algumas das
obras mais representativas: De arte combinatória (1666), A profissão de fé do filósofo
(1673), Discurso de Metafísica (1686), Acerca da harmonia pré-estabelecida (1695),
Sistema novo da natureza e da comunicação das substâncias, bem como da união entre a
alma e o corpo (1695), Considerações acerca da doutrina de um espírito universal
(1702), Novos ensaios sobre o entendimento humano (1704), Ensaio de Teodicéia (1710),
Monadologia (1714), Princípios da natureza e da graça (1714), Filosofia para princesas
(1714) e Escritos sobre a China (1716).
2
Cf. o capítulo intitulado: “Paris das Luzes”, na obra da nossa autoria: Luz nas trevas: ensaios sobre o
Iluminismo, Guarapari-ES: Ex-Libris, 2006.
Síntese acerca da Teoria do Conhecimento em Leibniz: em 10 pontos poderíamos
sintetizar as idéias essenciais de Leibniz, destacando os aspectos relativos à Teoria do
Conhecimento e à Metafísica:
1 – Ponto de partida: crítica à metafísica dualística de Descartes. Deus, que é
perfeição infinita, não pode ter criado um universo bitolado em duas substâncias
irreconciliáveis (res extensa e res cogitans), na forma em que foi pensado por
Descartes. Para Leibniz, a matéria é apenas aparência da força ou da energia. Ela não
constitui, portanto, uma substância oposta ao espírito. A raiz ôntica de tudo quanto
existe no universo é a mônada, não redutível à extensão e definível fisicamente como
força. Esta afirmação coloca a metafísica leibniziana bem perto da física
contemporânea, que se manifestou claramente incompatível com uma noção estática de
substância.
2 – Deus, portanto, criou o “melhor dos mundos possíveis”, caracterizado pelo
princípio da “harmonia preestabelecida”. Nesse universo harmônico, deve constar a
presença do homem dotado de liberdade, pois não se poderia imaginar o melhor dos
mundos possíveis se faltasse, nele, a perfeição representada pelo bem moral, que
pressupõe a liberdade. Tudo, no universo, está orientado a construir a cidade de Deus,
que é o reino das mônadas espirituais sob o comando da Mônada Infinita. Deus vigia
como pai providente para que tudo de bom aconteça aos seus filhos. Esse
providencialismo, exposto no Discurso de Metafísica3, teve grande repercussão no
pensamento português.
3 – O homem está chamado a tomar conhecimento da “harmonia preestabelecida”
do Universo. Nisso consiste a verdade e a máxima felicidade do espírito. A nossa bemaventurança, na Terra, consiste em contemplarmos a harmonia do Cosmo, que espelha a
perfeição divina. Leibniz tornava-se portador, na modernidade, do ideal de perfeição
harmônica defendido, na Antigüidade, por pitagóricos e neoplatônicos4.
4 – O homem apreende, pelo seu conhecimento, a harmonia do Universo em dois
níveis: matemático (pela ciência da natureza) e metafísico (pela filosofia), sendo que
esta última constitui a apreensão mais completa da “harmonia preestabelecida”. Nas
ciências, apreendemos a harmonia com a ajuda das matemáticas. Nelas, joga um papel
importante o “cálculo infinitesimal”, que nos habilita a apreendermos a harmonia
cósmica no contexto de uma infinita quantidade de variáveis. Na filosofia, apreendemola com a ajuda dos conceitos metafísicos, que exprimem a harmonia da totalidade. A
ars combinatoria constitui, para as ciências e a filosofia, poderoso instrumento lógico
que nos possibilita superar as contradições decorrentes dos significados equívocos das
palavras (“calculemos para que nos entendamos”, afirmava Leibniz). O pensador
3
Cf. LEIBNIZ, G. L., Discurso de Metafísica, 6ª edição, (tradução do francês, prólogo e notas de Alfonso
Castaño Piñán), 1982.
4
Cf. LEIBNIZ, G. L., Nuevo Tratado sobre el Entendimiento Humano, 2 volumes, 3ª edição, (tradução do
francês e prólogo de Eduardo Ovejero y Maury), Buenos Aires: Aguilar, 1980-1981.
alemão coloca-se, assim, como precursor da lógica matemática, que foi sistematizada
por Bertrand Russel e Alfred North Whitehead no início do século XX5.
5 – Cerne da metafísica leibniziana: a monadologia. O universo foi formado
mediante a criação, por Deus, de infinitas unidades substanciais de energia ou mônadas.
Essas unidades estão rigorosamente hierarquizadas e organizadas pelo Supremo
Arquiteto do Universo (Deus) que age à maneira de Causa Final, no contexto de um
modelo que hoje caracterizaríamos como finalistico-cibernético6. A matéria, em si, não
existe. Ela é apenas manifestação da única realidade existente: a força ou energia,
constituída pelas mônadas. Estas podem, portanto, expandir no espaço a sua essência,
ou contraí-la num ponto (à maneira dos buracos negros postulados pela astrofísica
contemporânea). Cada uma das mônadas encerra, dentro de si, uma representação da
harmonia do Cosmo. Contrariando o ocasionalismo de Nicolas Malebranche (16321715), que negava realidade ôntica ao mundo físico e o reduzia a vácua aparência,
Leibniz considerava que as mônadas (hierarquizadas em não espirituais e espirituais)
davam fundamentação ao mundo físico. As mônadas são entes reais que abarcam a
representação do universo e interagem, não em virtude de uma causalidade eficiente,
mas no contexto de uma finalidade que abarca toda a realidade. Alicerçado num modelo
matemático-finalístico, Leibniz concebe a Mônada Infinita como sapientíssima
programadora da inter-relação das ações que se passam entre as mônadas finitas, de
forma tal que as ações encaixem perfeitissimamente entre as mônadas. A representação
da harmonia cósmica, nos seres humanos, é consciente, sendo que os demais seres não
possuem essa consciência, o que torna o homem o Rei da Criação, não para atrapalhar a
ordem da “harmonia preestabelecida”, mas para, com a luz da razão, reconhecer essa
ordem harmônica e louvar a Deus. Por um caminho intuitivo, caudatário da idéia
pitagórica de harmonia, o nosso pensador aproximou-se da física contemporânea, que
relativiza a idéia de matéria e que coloca em destaque a presença, no Cosmo, de forças
internas do átomo, como fundamento de toda a realidade material7.
6 – A liberdade humana é um postulado teológico que se depreende da tese do
“melhor dos mundos possíveis”. Se Deus não tivesse criado o homem livre, faltaria ao
Cosmo uma perfeição importante, a mais exímia entre as perfeições finitas: a liberdade.
Como conciliar a liberdade com a “presciência divina?” – Ao praticar o mal, o homem
não está dando ensejo a um ser: o mal moral é entendido por Leibniz como ignorância
(carência de conhecimento) de parte do homem, da “harmonia preestabelecida” por
Deus no Cosmo. O pecador é um ignorante. A sua infelicidade consiste em desconhecer
a ordem cósmica. Para Leibniz, “Deus escreve certo com linhas tortas”. Ele, na sua
infinita sabedoria, antecipa-se a todos os nossos comportamentos, certos ou errados.
Permite os atos errados, como decorrentes da nossa liberdade. Mas, tomando
conhecimento do contexto em que eles acontecem, minimiza-os mediante uma ação
providencial, que coloca as más ações dos pecadores junto às boas ações dos homens
5
Cf. LEIBNIZ, G. W. The early Mathematical Manuscripts of Leibniz. (Prólogo, tradução e notas de James
Mark Child), Chicago: Open Court, 1920.
6
Cf. LEIBNIZ, G. L., Discurso de Metafísica, ob. cit.
Cf. LEIBNIZ, G. L., Monadología, 7ª. Edição, (tradução do francês, prólogo e notas de Manuel Fuentes
Benot), Buenos Aires: Aguilar, 1980.
7
virtuosos, a fim de que o conjunto de todas as ações humanas seja harmonioso, como
num grande mosaico bizantino. As pedrinhas escuras, irregulares, seriam as más ações.
Mas estas praticamente desaparecem, ofuscadas pelo brilho das pedrinhas que
representam, reluzentes e coloridas, os inumeráveis atos virtuosos dos homens bons.
Assim, a ação dos maus serve como pano de fundo que ressalta a beleza das boas ações.
No contexto deste arrazoado, Leibniz formula o seu “providencialismo” ou “lex
melioris”, que se estende a todos os seres do Cosmo. Nada foi criado para ser
aniquilado. Isto iria contra a bondade infinita de Deus. Todos os seres foram criados
para integrarem o Universo definitivamente liberto do Mal, na Parusia (à maneira
como, no século XX, Teilhard de Chardin imaginou a caminhada de toda a criação em
direção ao Ponto Ômega). As unidades de energia, que são as mônadas, revestir-se-ão
da mais maravilhosa materialização que poderíamos imaginar, a fim de toda a criação
testemunhar a grandeza e a sabedoria infinitas do Criador8.
7 – A sociedade humana, na sua organização política, deve refletir a harmonia
cósmica, mediante a estruturação harmônica das instituições a serviço do bem comum
dos cidadãos, preservado graças à sabedoria previdente do Rei, que constitui uma
espécie de poder moderador entre todas as forças sociais e os indivíduos, a fim de que
o bem de todos se realize. As teorias do poder moderador ou do poder neutro, que
foram formuladas no século XIX por Jacques Necker, Benjamin Constant de Rebecque,
François Guizot, Silvestre Pinheiro Ferreira, Domingos Gonçalves de Magalhães,
Paulino Soares de Sousa, etc., encontram em Leibniz o seu inspirador.
8 – Do ponto de vista religioso, Leibniz apelava para o ecumenismo entre todas as
Igrejas cristãs, superando o trágico período das guerras de religião, que ocorreram na
Europa ao longo dos séculos XVI e XVII. O filósofo imaginava que esse ecumenismo
poderia ser construído por um Monarca cristão ilustrado (Luis XIV, da França), que
faria uma espécie de pacto moderador entre as várias igrejas, incluídos os católicos e os
outros príncipes e soberanos europeus, a fim de fazer frente à ameaça do Islã. Leibniz
chegou a cogitar numa ordem político-religiosa universal, que incluísse a China,
mediante a relação de diálogo e de atividades conjuntas entre cristãos ocidentais e
budistas tibetanos.
9 – Do ângulo antropológico, Leibniz considerava que os seres humanos, criados
por Deus à sua imagem e semelhança, davam ensejo a criações variadas que
deveriam ser conhecidas na sua origem e nas suas manifestações, não se
restringindo isso à cultura européia. Para apreendermos o fenômeno humano, pensava
Leibniz, seria necessário abordarmos todas as culturas, respeitando a sua identidade,
num esforço de abertura às criações humanas. No contexto dessa abertura cultural,
situavam-se os estudos de Leibniz sobre a civilização chinesa9. Este aspecto
contrastava, evidentemente, com as reservas que o filósofo tinha em face do Islamismo.
8
Cf. LEIBNIZ, G. W. La profesión de Fe del filósofo, 3ª edição, (tradução do latim, prólogo e notas de
Francisco de P. Samaranch), Buenos Aires: Aguilar, 1978.
9
Cf. LEIBNIZ, G. W. Discurso sobre la Teologia Natural de los Chinos. (Tradução do francês e prólogo de
Lourdes Rensoli Laliga), Buenos Aires: Prometeo, 2005.
10 – O filósofo desenvolveu amplo trabalho de aconselhamento a reis e príncipes
europeus, na tentativa de consolidar a unidade continental européia, num contexto
global. Essa idéia da Europa Unida seria retomada, no início do século XIX, por
Napoleão Bonaparte e, no século XX, pelos idealizadores do Mercado Comum Europeu
e, ulteriormente, da Unidade Européia. Uma obra testemunha o trabalho de
aconselhamento do filósofo: o seu ensaio intitulado Filosofia para Princesas 10.
Paralelamente, Leibniz figura como um dos precursores do hodierno ecumenismo entre
os cristãos, ao insistir, na sua obra, na necessidade das várias denominações cristãs
superarem a guerra religiosa que grassava na Europa no século XVII, a fim de que,
unidos, os cristãos pudessem dar um testemunho claro da caridade e conseguissem fazer
frente ao inimigo comum que os ameaçava: o Islã. Mas as preocupações leibnizianas
com a unidade européia inseriam-se num contexto mais amplo: o de uma perspectiva
global, que abarcava, estrategicamente, uma aliança da Europa com o Império chinês,
que estaria próximo, segundo o pensador, do budismo tibetano, uma forma de protocristianismo, segundo os estudiosos da época11.
BIBLIOGRAFIA
LEIBNIZ, G. W. Discurso de Metafísica, 6ª edição, (tradução do francês, prólogo e notas de Alfonso Castaño
Piñán), 1982.
LEIBNIZ, G. W. Discurso sobre la Teología Natural de los Chinos. (Tradução do francês e prólogo de
Lourdes Rensoli Laliga), Buenos Aires: Prometeo, 2005.
LEIBNIZ, G. W. Filosofia para princesas, (prólogo, tradução e notas de Javier Echeverría), Madrid: Alianza
Editorial, 1989.
LEIBNIZ, G. W. La profesión de Fe del Filósofo, 3ª edição, (tradução do latim, prólogo e notas de Francisco
de P. Samaranch), Buenos Aires: Aguilar, 1978.
LEIBNIZ, G. W. Monadología, 7ª. Edição, (tradução do francês, prólogo e notas de Manuel Fuentes Benot),
Buenos Aires: Aguilar, 1980.
LEIBNIZ, G. W. Nuevo Tratado sobre el Entendimiento Humano, 2 volumes, 3ª edição, (tradução do
francês e prólogo de Eduardo Ovejero y Maury), Buenos Aires: Aguilar, 1980-1981.
LEIBNIZ, G. W. Sistema nuevo de la Naturaleza y de la Comunicación de las sustancias, así como también
de la Unión entre el Alma y el Cuerpo. 3ª edição, (tradução do francês e prólogo de Enrique Pareja), Buenos
Aires: Aguilar, 1981.
LEIBNIZ, G. W. The early Mathematical Manuscripts of Leibniz. (Prólogo, tradução e notas de James Mark
Child), Chicago: Open Court, 1920.
VÉLEZ-RODRÍGUEZ, Ricardo. Luz nas trevas: ensaios sobre o Iluminismo, Guarapari-ES: Ex-Libris,
2006.
VÉLEZ-RODRÍGUEZ, Ricardo. Tópicos especiais de Filosofia Moderna. Juiz de Fora: Editora da UFJF;
Londrina: Editora da UEL, 1995.
10
LEIBNIZ, G. W. Filosofia para princesas, (prólogo, tradução e notas de Javier Echeverría), Madrid:
Alianza Editorial, 1989.
11
Cf. LEIBNIZ, G. W. Discurso sobre la Teología Natural de los Chinos. (Tradução do francês e prólogo de
Lourdes Rensoli Laliga), Buenos Aires: Prometeo, 2005.
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leibniz (1646-1716) e a gestão iluminista do