TEORIA DA LITERATURA: sujeito, epaço e tempo PROF. ALEMAR S. A. RENA www.fluxos.org SUJEITOS FICCIONAIS ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO • • CONCEITO INSEPARÁVEIS • SUJEITO DA ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO EX. Maria escreveu um belo artigo. • TEXTO SEM CARÁTER FICCIONAL/COM CARÁTER FICCIONAL • NÍVEL FICCIONAL E NÃO FICCIONAL DA ENUNCIAÇÃO: NARRADOR E AUTOR ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO • O PAPEL DO NARRADOR DETERMINA UM PONTO DE VISTA • FOCO, VISÃO, PONTO DE VISTA, PERSPECTIVA ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO • VISÃO POR DETRÁS, VISÃO COM, VISÃO DE FORA • POR DETRÁS: SABE TUDO, MAS É ESTRANHO À HISTÓRIA. USO DA 3 PESSOA. • COM: 1 PESSOA, PRESENÇA DO NARRADOR PERSONAGEM ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO • FORA: NARRADOR FINGE SABER MENOS QUE OS PERSONAGENS • NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA • NARRADOR PARTICIPA DA HISTÓRIA COMO TESTEMUNHA OU PERSONAGEM SOLIDÁRIA ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO • COMPLEXIFICAÇÕES: NARRADOR FINGE SER O ESCRITOR • NARRADOR É PROTAGONISTA • AUTOR COMO PERSONAGEM AUTOR, TEXTO, LEITOR • BIOGRAFISMO • ATÉ O SÉC. XIX A VERDADE DA OBRA PASSAVA PELA VIDA DO AUTOR • "A ARTE IMITA A VIDA" • "O QUE O AUTOR QUIS DIZER?" AUTOR, TEXTO, LEITOR • AUTOR RESPONSÁVEL PELA RECEPÇÃO • PRESSUPÕE-SE QUE HÁ UMA MANEIRA CORRETA DE LER • O QUE O AUTOR QUIS DIZER E O QUE O TEXTO DIZ AUTOR, TEXTO, LEITOR • MORTE DO AUTOR • • OS SENTIDOS VÃO ALÉM DOS DESEJOS DO AUTOR • AINDA ACREDITA-SE EM UMA VERDADE, CUJA CHAVE ENCONTRA-SE NO TEXTO AGORA CRÍTICO ESTRUTURALISTA: COMO UM DETETIVE, PASSA A DESVENDAR OS SEGREDOS NA FORMA AUTOR, TEXTO, LEITOR • MAS QUAL É O PAPEL DO LEITOR? • VALORIZA-SE A PARTIR DE 60 E 70 A PERCEPÇÃO MAIS INDIVIDUAL DO LEITOR • O SENTIDO SE ABRE, PODE SE TORNAR MUITOS, DEPENDENDO DO CONTEXTO AUTOR, TEXTO, LEITOR • VARIA DE ACORDO COM A CULTURA, CLASSE, PONTO DE VISTA, POSIÇÃO IDEOLÓGICA, ETC. • • MAS E A COMUNICAÇÃO, O TORNAR COMUM? • DIFERENÇAS ENTRE TEXTO ESTÉTICO E TÉCNICO O TEXTO PASSA A SER UMA TELA EM BRANCO ONDE O LEITOR PROJETA SUAS SUBJETIVIDADES? AUTOR, TEXTO, LEITOR • O AUTOR COMO TEXTO PARALELO NA MÍDIA, COMO GRIFFE O TEMPO NA NARRATIVA O que é o tempo? O TEMPO NA NARRATIVA • • • • A repetição • O que não se repete tende a desaparecer Abstração de significados A memória como veículo Culturas primitivas e orais: futuro é volta ao passado (circular) O TEMPO NA NARRATIVA • • Cultura da escrita: como uma seta para frente Isto é: o entendimento do tempo não é uniforme O TEMPO NA NARRATIVA • As artes temporais (A) e as artes espaciais (B) A. O transcorrer e a sequência de eventos B. Mostrar tudo ao mesmo tempo, delimitando espaço O TEMPO NA NARRATIVA • • • O tempo de leitura • Andamento, ritmo e duração: lentidão ou rapidez, suavidade ou turbulência, alongamento ou contração dos movimentos narrativos O tempo do conteúdo Efeitos musicais do texto: pontuação, tamanho das orações, repetição de palavras O TEMPO NA NARRATIVA • • • O tempo de leitura • Efeitos do tempo no audiovisual: corte, câmera lenta ou rápida, música, close, etc. • Tempo de leitura: Andamento, ritmo e duração: lentidão ou rapidez, suavidade ou turbulência, alongamento ou contração dos movimentos narrativos O tempo do conteúdo Efeitos musicais do texto: pontuação, tamanho das orações, repetição de palavras O TEMPO NA NARRATIVA • Tempo do conteúdo ou tempo ficcional: "em 1930", "às 8:00 da manhã", "naquele tempo", etc. • • Vários planos temporais Filme Amnésia ou Adaptação O ESPAÇO NA NARRATIVA É POSSÍVEL SER SEM ESTAR? O ESPAÇO NA NARRATIVA • • Naturalmente atribuimos ao ser um certo estar Espaço é esse conjunto de indicações - concretas ou abstratas - que constitui um sistema variável de relações O ESPAÇO NA NARRATIVA • O espaço do personagem na narrativa seria um quadro de posicionamentos relativos, um quadro de coordenadas que erigem a identidade do ser exatamente como identidade relacional • O ser é porque se relaciona, o personagem existe porque ocupa espaços na narrativa O ESPAÇO NA NARRATIVA • A teoria da narrativa chama atenção para o fato de que é impossível dissociar o espaço físico da forma como ele é percebido • Não há olhar isento: quando abrimos os olhos projetamos siginificados sobre aquilo que vemos • Tais siginificados não são puramente individuais, mas condicionado por um certo modo de olhar que é cultural O ESPAÇO NA NARRATIVA Espaço da Literatura: • A significação de um texto não é independente de seu veículo (suporte) • Rolo antigo: uso das duas mãos, impossível ler e anotar ao mesmo tempo, leitura em voz alta, menos interatividade, menos flexibilidade na consulta (comparação, resgate da memória, etc.) O ESPAÇO NA NARRATIVA Espaço da Literatura: • O suporte condiciona leituras, técnicas, hábitos e atende a demandas específicas, que variam de tempo para tempo, leitor para leitor O ESPAÇO NA NARRATIVA O ESPAÇO NA NARRATIVA O ESPAÇO NA NARRATIVA Espaço da Literatura: • • • O texto na tela e em rede Autor em cheque: leitor se torna autor ou co-autor A realidade da literatura: arte como espelho distorcido • Literatura: espelho plano ou espelho distorcido (novos ângulos de visão) • Reproduzir: produzir de novo O ESPAÇO NA NARRATIVA • Visualidade do texto poético