ATM - Asynchronous
Transfer Mode
por Fernando Luís Dotti
vide referências bibliográficas para fontes utilizadas nestas transparências
1
Sumário
n
n
n
n
n
n
Introdução
Nível Físico
Nível ATM
Serviços em redes ATM
Nível AAL
Gerência de Tráfego
2
1
Introdução - Motivação
n
Comunicação:
–
–
–
–
–
–
n
Rádio
rede telefônica
cable TV
rede de telefonia celular
redes de dados
…
--> CUSTOS
3
Introdução - Motivação
n
Comunicação:
– operadoras mais comuns: companhias de telefonia
– adaptações da rede telefônica para dados
– faixa de mercado -> dados
n
--> Rede não apropriada
4
2
Introdução - Motivação
n
Custos:
– Por que não condensar tudo em uma infraestrutura
única ?
– --> Integração de Serviços
n
Rede apropriada
– remodelar
5
Introdução - Motivação
n
ISDN (ou RDSI)
– Integrated Service Digital Network.
– ISDN original baseada em redes de telefonia digital para canais de voz: amostras de 8 bits com freqüência
de 8kHz - canais básicos de 64 kbit/s
– diferentes combinações de canais para diferentes
necessidades
6
3
Introdução - Motivação
n
B-ISDN (ou RDSI-FL)
– BroadBand-Integrated Service Digital Network.
– Tem o objetivo de fornecer de uma forma padronizada
serviços como:
-
vídeo sob demanda
interconexão de LANs
televisão ao vivo
vídeo conferência
telefonia.
7
Introdução - Histórico
n
n
n
n
n
1984: Proposta de padronização em telecomunicações
- ISDN
ISDN = uma rede que provê conectividade digital fim a
fim para suportar uma grande variedade de serviços,
na qual usuários tem acesso por um conjunto limitado
de padrões de interface usuário-rede.
B-ISDN = canais de transmissão capazes de suportar
altas taxas.
CCITT selecionou ATM como o paradigma para o BISDN
Jun/89: escolhido 48+5
8
4
Introdução - Histórico - ATM Forum
(1991)
n
n
fabricantes de computadores juntaram-se as
companhias telefônicas
Membros:
–
–
–
–
–
–
n
mais de 700 organizações
provedores de equipamentos de rede
fabricantes de semicondutores
provedores de serviços
universidades
usuários
As especificações são submetidas ao ITU-T para
aprovações. Ftp://ftp.atmforum.com/pub/specs 9
Introdução - Problema
n
Tipos de tráfegos a considerar para uma rede
integrada:
– todos !
n
aplicações sensíveis e insensíveis a
– tempo, vazão e perda de pacotes
– combinações:
• sem atraso, perda ok, vazão garantida
• sem perda, atraso ok, vazão garantida
• ...
n
n
variedade de dispositivos de comunicação
multiserviço - ou multimídia
10
5
Introdução - Problema
n
Tráfego elástico:
– pode ajustar-se, em largos intervalos, a mudanças no
atraso e vazão, ainda satisfazendo as necessidades
da aplicação
n
Tráfego inelástico:
– dificilmente se adapta a mudanças de atraso e vazão
– parâmetros “rígidos”: vazão, atraso, variança no
atraso, perda de pacotes
11
Introdução - Por que ATM ?
n
n
n
n
n
n
Uma tecnologia surgida de um consenso
internacional
ATM é um método de comunicação usado para
LANs e WANs
Acomoda tráfego inelástico (multimídia temporeal) e elástico - uma rede para todo tráfego
QoS considerada desde o projeto da rede
ATM é disponível sobre várias velocidades
compatibilidade com os atuais cabeamentos
12
6
Introdução - Por que ATM ?
n
n
n
capacidade de migração incremental (garantida
pelas padronizações)
gerenciamento de rede simplificado por usar a
mesma tecnologia para todos os níveis da rede
em LANs, MAN, WAN public/private)
Projeto escalável e flexível em:
– largura de banda
– distância geográfica
– número de usuários
13
ATM
14
7
ATM
n
n
n
Modo de transferência para implementar B-ISDN
Modo de transferência: maneira de transmitir e
comutar informação em uma rede
Proposta: prover canais de alta velocidade para
a transferência de qualquer tipo de informação
– uso de pequenos pacotes de tamanho fixo, chamados
células
– ATM é um comutador de pacotes de alta velocidade
15
ATM - Arquitetura
Plano de Gerenciamento
Sub-plano de gerenciamento de camadas
Plano de
Controle
Níveis
Superiores
Plano de Usuário
Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Nível de
Adaptação
ou AAL
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer)
Classes que dependem do tipo de Serviço
Nível de Rede
ATM
Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path)
Nível Físico
PM
Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD
(Physical Medium Dependent)
16
8
ATM - Arquitetura
n
User Plane
– Transferência de informações do usuário
n
Control Plane
– Funções de controle; estabelecer, supervisionar e
liberar uma conexão.
n
Management Plane
– Layer Management – gerência de recursos e
parâmetros associados aos protocolos das camadas;
OAM.
– Plane Management – gerência de funções associadas
ao sistema como um todo, proporcionando
17
coordenação entre os planos.
ATM - Camada Física
n
Dividida em 2 subcamadas
– physical medium e transmission convergence
Plano de Gerenciamento
Sub-plano de gerenciamento de camadas
Plano de
Controle
Níveis
Superiores
Plano de Usuário
Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Nível de
Adaptação
ou AAL
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer)
Classes que dependem do tipo de Serviço
Nível de Rede
ATM
Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path)
Nível Físico
PM
Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD
(Physical Medium Dependent)
18
9
ATM - Camada Física
n
Dividida em 2 subcamadas
– physical medium
• bit timing - geração e recepção de sinal apropriado
para o meio de transmissão
– transmission convergence
•
•
•
•
geração e recuperação de frame
delineação de célula
geração verificação de HEC
desacoplamento de taxa de células - insere células
vazias se tráfego não alcança taxa do sistema de
transmissão
19
ATM - Camada Física
n
Analogia
– interface de rede
– A camada física e de enlace do OSI corresponde
a física no ATM
20
10
ATM - Camada Física
n
SONET (“Synchronous optical network”)
– Taxas de transmissão definidas como múltiplos de
51.840 MB/s (OC-1 channels)
– Um canal OC-3 é capaz de carregar 3 canais OC-1, ou
155.520 MB/s. OC-12 = 622.080 MB/s
n
SDH (“Synchronous Digital Hierarchy”)
– baseado no SONET
– canais de 155.520 MB/s ou 622.080 MB/s
21
ATM - Camada Física
n
SDH
– síncrono
• transferência mesmo sem dados
– eqtos trocam frames de tamanho fixo em intervalos
fixos de tempo
– SDH a 155.520 Mbit/s
• frame de 9 x 270 bytes a 8 kHz = 155.520 Mbit/s
• úteis:
9 x 260
a 8 kHz = 149.260 Mbit/s
22
11
ATM - Camada Física
n
Hierarquia Digital Síncrona SDH/SONET
Designação
SONET
(ANSI)
STS-1 (OC-1)
STS-3 (OC-3)
STS-9 (OC-9)
STS-12 (OC-12)
STS-18 (OC-18)
STS-24 (OC-24)
STS-36 (OC-36)
STS-48 (OC-48)
Designação
SDH
Taxa
(ITU-T)
[Mbit/s]
51,84
STM-1
155,52
STM-3
466,56
STM-4
622,08
STM-6
933,12
STM-8
1244,16
STM-12
1866,24
STM-16
2488,32
STS: Sinchronous Transport Signal
ANSI: American Nacional Standard Institute
Taxa útil
[Mbit/s]
50,112
150,336
451,008
601,344
902,016
1202,688
1804,o32
2405,376
STM: Sinchronous Transport Module
OC: Optical Carrier
23
ATM - Camada Física
90 bytes
3 bytes
87 bytes
1 byte
SOH
Section over
Head
(3 bytes)
SPE - Synchronous Payload Envelope
H1
Total de
9 bytes
LOH
Line over
Head
(6 bytes)
H2
H3
POH
Path over
Head
Exemplo de STS –1 (51,84 Mbit/s)
24
12
ATM - Camada Física
270 bytes
9 bytes
SPE do STS-3 (261 bytes)
SOH
Section over
Head
(3 bytes)
Total de
9 bytes
LOH
Line over
Head
(6 bytes)
SPE de STS-1
SPE de STS-1
SPE de STS-1
Exemplo de STS –3 (155,52 Mbit/s)
25
ATM - Camada Física
n
Existem, entretanto, interfaces com taxas abaixo
dessas: 100; 51.84; 45; 34; 25.6; 6; 2; 1.5 Mbit/s.
26
13
ATM - Camada ATM
Plano de Gerenciamento
Sub-plano de gerenciamento de camadas
Plano de
Controle
Níveis
Superiores
Plano de Usuário
Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Nível de
Adaptação
ou AAL
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer)
Classes que dependem do tipo de Serviço
Nível de Rede
ATM
Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path)
Nível Físico
PM
Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD
(Physical Medium Dependent)
27
ATM - Camada ATM
n
n
n
n
Tecnologia baseada em comutação (“switched
based technology”)
O serviço ATM é também chamado “cellrelaying”
A mensagem é segmentada em tamanho fixo de
53 bytes.
As células são transmitidas através de conexões
de circuitos virtuais;
28
14
ATM - Camada ATM
n
n
n
n
Transmissão, chaveamento, recepção
controle de congestionamento
inserção e retirada de headers das células
translação de endereços
29
ATM - Camada ATM
n
Serviço
datagrama
30
15
ATM - Camada ATM
n
n
Serviço
de circuito virtual
usado em ATM
31
ATM - Camada ATM
32
16
ATM - Camada ATM
Níveis
Superiores
AAL
REDE ATM
Protocolo de Adaptação ATM fim a fim
Níveis
Superiores
AAL
ATM
ATM
ATM
ATM
FISICO
FISICO
FISICO
FISICO
Nó 2
Equipamento
Terminal (TE)
Equipamento
Terminal (TE)
Nó 1
Interface UNI
Interface NNI
Interface UNI
33
ATM - Camada ATM
n
Célula
– pequeno pacote, tamanho fixo
– circuito virtual estabelecido no início - decisão da rota
apenas uma vez
– atribuição de label
– uso de label ao invés de endereços - economia
– chaveamento em alta velocidade
34
17
ATM - Camada ATM
UNI
NNI
35
Tannenbaum: “... gfc ... bug in the standard...”
ATM - Camada ATM
Canal
1
Canal
...
2
Canal
n
Canal
1
Canal
...
Canal
...
2
Síncrono
Canal
1
Canal
5
Não
usado
Canal
1
Canal
7
5
Assíncrono
36
18
ATM - Camada ATM
Campos do cabeçalho ATM
n GFC – Generic Flow Control. 4 bits.
– Usado pelo mecanismo de controle de fluxo na UNI. É
um bug no padrão [TAN97, p. 515]; O controle de fluxo
não existe, raramente usado [HAN97, p. 88].
n
VPI – Virtual Path Identifier. 8 bits.
– Usado para direcionar células dentro da rede ATM
(roteamento).
n
VCI – Virtual Channel Identifier. 16 bits.
– Mesma função da anterior.
37
ATM - Camada ATM
Campos do cabeçalho ATM
n PT – Payload Type. 3 bits.
– Tipo de dados sendo carregado pelas células.
– Separa dados de controle e sinalização, dos dados do
usuário.
– Usado para manutenção de um circuito virtual (ou
funções de adaptações de serviço).
– O tipo de célula é fornecido pelo usuário, e as
informações sobre o congestionamento são fornecidas
pela rede.
– Ex.: uma célula enviada com o PTI 000 pode chegar
com 010 em caso de ocorrência de situação de
38
congestionamento ao longo do caminho.
19
ATM - Camada ATM
Codificação do Payload Type Identifier- PTI (3bits)
PTI
000
001
010
011
100
101
Tipo de Célula
Célula de
Usuário
Células OAM
Operation Administration
& Maintenance
110
Célula RM
Resource Management
111
Reservado
Significado
Célula não experimentou Célula continuação de uma SAR-SDU
congestionamento
Última Célula de uma SAR-SDU
Célula experimentou
Célula continuação de uma SAR-SDU
congestionamento
Última Célula de uma SAR-SDU
Célula OAM associada ao fluxo F5 (nível de segmento de VCC )
Célula OAM associada ao fluxo F5 (fim a fim de uma VCC)
Célula com informação de gerenciamento de recursos ( Ex. banda
a nível de enlace ou, no serviço ABT - ATM Block Transfer, como
delimitador de bloco)
Uso futuro
39
ATM - Camada ATM
Campos do cabeçalho ATM
n CLP – Cell Loss Priority. 1 bit.
– Se = 1 a célula tem baixa prioridade. Se = 0, tem alta
prioridade e é menos provável para ser descartada.
n
HEC – Header Error Correction. 8 bits.
– Checksum para os 4 octetos do cabeçalho.
– É processado na camada física.
40
20
ATM - Camada ATM
n
Abstrações
– Caminhos virtuais
– Canais virtuais
– Links
– Conexões
41
ATM - Camada ATM
Terminologia na Conexão de uma Rota Virtual/Canal Virtual
Canal Virtual
VC
Virtual Channel
VCI
Virtual Channel
Identifier
Virtual Channel Link
VCL
VCC
Virtual Channel
Connection
Termo genérico para descrever o transporte
unidirecional de células ATM associado a um
único identificador VC (VCI)
Identificador de um determinado enlace VC
para um dado VP
Enlace formado desde um ponto de designação
VCI até um ponto onde este VCI é traduzido
Concatenação de diversos VCLs entre dois
pontos que podem ser usuário/usuário,
usuário/rede ou rede/rede
42
21
ATM - Camada ATM
Rota Virtual
VP
VPI
VPL
VPC
Virtual Path
Termo genérico para descrever o transporte
unidirecional de células ATM em VCs associados
a um único identificador VP (VPI)
Virtual Path Identifier
Identifica um enlace particular VP
Virtual Path Link
Um grupo de enlaces VCs, identificado por um
VPI, desde o ponto de designação até o ponto de
tradução deste VPI .
Virtual Path Connection Concatenação de VPLs que se estende desde o
ponto de designação dos VCIs até o ponto onde
são traduzidos ou removidos. VPCs podem se
estender entre usuário/usuário, usuário/rede ou
rede/rede.
43
ATM - Camada ATM
44
22
ATM - Camada ATM
A
VCC 1
VP Switch
(Cross Connect)
VC Switch A
VC Switch B
VPC a
VPC c
VPC e
VCC 2
VPL w (VPI k) e VCL r (VCI 1)
B
VCC 3
C
VPC d
VPC c
VPC b
VPL x (VPI l) e VCL s (VCI f)
VCC 4
VPL y (VPI m) e VCL t (VCI g)
VPC d
VPC e
X
VPC f
VCC 3
VCC x
Y
VPC g
VCC y
VC Switch C
VPL z (VPI n ) e VCL u (VCI h)
Z
VCC 2
45
ATM - Camada ATM
VP Switch
VC Switch
Porta
Porta
Porta
Porta
46
23
ATM - Camada ATM
n
Resumindo VPI e VCI
- [HAN97, p. 91]
– O VPI é usado para distinguir diferentes links VP que
são multiplexados na camada ATM dentro do mesma
camada física numa interface.
– Diferentes links VC dentro de um
identificados pelos seus VCIs individuais
VPC
são
– Dois VCs pertencentes a diferentes VPs na mesma
interface podem ter valores VCIs idênticos.
Conseqüentemente VCI e VPI são necessários para
identificar corretamente um VC.
47
ATM - Camada ATM
n
Canais comutados (SVC – switched virtual
channel), alocados conforme a demanda (ex.:
chamadas telefônicas)
n
Canais permanentes (PVC – Permanent Virtual
Channel), em geral alocados por uma entidade
administrativa de forma estática; permanecem
conectados por meses ou anos
48
24
ATM - Camada ATM
n
assegura que a célula seja enviada sobre a
conexão correta (chaveamento – em função dos
identificadores de conexão)
n
equivale a camada de rede (entretanto, muitas
instalações usam a camada ATM como de
enlace, porque o IP vai em cima dela)
n
monitora a taxa de transmissão
n
garante “cell sequence integrity”
49
ATM - Camada ATM
n
trata do formato da célula e conexões fim a fim
n
multiplexação/desmultiplexação de células;
n
Tradução de VPI/VCI da célula - é executado
nos switches ATM;
n
adiciona/remove os 5 bytes de cabeçalho para a
carga útil;
n
responsável pelo endereçamento global;
n
Endereço tem 20 bytes (ex.: autoridade adm.,
país, nº ISDN, nº único)
50
25
ATM - Camada ATM
n
OAM - Operation And Maintenance
– usa fluxos de células: fluxos F1 a F5
• fluxos F1 a F3 para o nível físico de ATM
• fluxos F4 e F5 para a camada ATM
– F4 e F5:
• monitora desempenho: monitoração contínua ou periódica
• detecta/localiza falhas: monitoração contínua ou periódica
• proteção de sistema: reação à falha, bloqueando sistema
ou chaveando para sistema reserva
• informação sobre desempenho ou falha: resposta a
pedidos de informação
51
ATM - Camada ATM
Tipos de Fluxos OAM
Conexão de Canal Virtual
n
OAM
Nível ATM
F5
Conexão de Rota Virtual
F4
Conexão de Rota de Transmissão
Nível Físico
F3
Conexão de Linha Digital
F2
Secção entre
Regeneradores
Ponto de Terminação de Conexão
F1
52
Ponto de Concatenação de Conexão
Concatenação
26
ATM - Camada ATM
0 0 0 0
VPI qualquer
VPI qualquer
VCI
Cabeçalho
VCI
n
OAM
VCI
PTI
x
HEC
Tipo de OAM
Tipo de Função
360 bits
Campo específico de
Função
0x0
0x0
100
101
Payload Type Identifier (PTI, 3 bits)
Fluxo OAM tipo F4, de segmento*
Fluxo OAM tipo F4, fim a fim**
Fluxo OAM tipo F5, de segmento***
Fluxo OAM tipo F4, fim a fim***
* VCI deve ser igual a : 0000000000000011 (3)
** VCI deve ser igual a : 0000000000000100 (4)
*** VCI qualquer
x : Indica bit disponível para o protocolo
Payload
48 bytes
6 bits reservados
CRC de 10 bits
53
ATM - Camada ATM
n
OAM
Tipo de Célula OAM Valor dos
Tipo de função OAM (4bits)
(4bits)
4 bits
Gerenciamento de
0001
Sinal de Indicação de Alarme
Falhas
Falha de recepção remota
Loopback de células OAM
Teste de continuidade
Gerenciamento
0010
Monitoramento de ida
de Performance
Monitoramento de volta
Monitoramento/Relatório
Ativação/Desativação
1000
Monitoramento de Performance
Verificação de continuidade
Valor dos
4 bits
0000
0001
0010
0100
0000
0001
0010
0000
0001
54
27
ATM - Camada ATM
n
Sinalização - capacidades de Sinalização são
usadas para:
– estabelecer, manter e liberar ATM VCCs e VPCs para
transferência de informação.
– negociar (ou renegociar) as características de tráfego
de uma conexão.
– Logicamente separar canais de sinalização de canais
de usuário (VC)
– Mensagens de sinalização serão transmitidas fora de
banda em “signaling virtual channels” (SVCs)
dedicados
55
ATM - Camada ATM
n
Estabelecimento de conexão
–
–
–
–
protocolo Q.2931 - ITU - control plane
metasinalização: VP 0 , VC 5
uma vez estabelecido o SVC: uso de mensagens
mensagens:
•
•
•
•
•
•
setup
call proceeding
connect
connect ack
release
release completed
56
28
ATM - Camada ATM
n
Estabelecimento de conexão
Source host
Switch 1
Switch 2
Switch 3
destination host
setup
setup
setup
Call proceeding
setup
Call proceeding
Call proceeding
connect
connect
connect
Connect ack
connect
Connect ack
Connect ack
Connect ack
release
release
Release
completed
release
Release
completed
release
Release
completed
Release
completed
57
ATM - Camada ATM
n
Estabelecimento de conexão (resumo [TAN, p. 452])
a) o host envia uma mensagem em um circuito virtual
especial.
b) a rede responde, confirmando o recebimento
c) solicitação chega ao host destino, que aceita a chamada
recebida
– Até que a aceitação (CONNECT) chegue a origem, todos
os comutadores confirmam em direção ao destino.
n
n
A conexão permite que a rede garanta a QoS por
limitar o número de VCs - controle de admissão
Multicast (ADD PARTY): anexa um outro destino ao
circuito virtual retornado pela chamada anterior
(grupo de multicast).
58
29
PLANO de CONTROLE
Serviços de Sinalização
(Protocolos de Nível Superior)
GERENCIAMENTO de CAMADAS
Serviços de Gerenciamento de Camadas
(Protocolos de Nível Superior)
PLANO de USUÁRIO
Serviços de Usuário
(Protocolos de Nível Superior)
ATM - Camada ATM
Serviço 1
Interações Locais
Funções de Gerenciamento de VC
de segmento (Fluxo OAM – F5)
Serviço 2
SAPs e CEPs ATM
SAPs
Conexões
do tipo B
Funções de Gerenciamento de VC
fim a fim (Fluxo OAM – F5)
VCCs ⇒ VCI e VPI
Funções de Gerenciamento de
Recursos (Fluxo RM)
Funções de Gerenciamento de VP
de segmento (Fluxo OAM – F4)
Codificação
por VCI e VPI
Conexões
do tipo A
Funções de Gerenciamento de VP
fim a fim (Fluxo OAM – F4)
Codificação
por PTI
Funções de Sinalização
(Metasinalização – MS)
ENTIDADE ATM
PHY SAP e CEP
Funções de Gerenciamento
de Rota Física (Fluxo F3)
Rota de Transmissão
Ponto Final Rota
de TransmissÃo
Funções de Gerenciamento
de Linha Física (Fluxo F2)
Linha Digital
Ponto final de
Seção Digital
Seção de Regeneração
Funções de Gerenciamento de
Seção de Regeneração (Fluxo F1)
Ponto final Seção
de Regeneração
Enlace de Fibra Ótica
59
ATM - Camada ATM
n
Multiplexação ATM e causas do CDV
Conexão A
AAL 1
48 bytes
48 bytes
Conexão B
AAL 1
VBR
Conexão C
AAL 5
48 bytes
Nível
AAL
A
A
A
A
Célula OAM
B
B
B
Nível
ATM
C
C
Célula RM
C
C
C
Nível
Físico
A
C
C
B
C
Redundância do Nível Físico
C
C
A
Célula
RM
A
Célula
OAM
B
B
A
Célula Idle
60
30
ATM - Camada ATM
Diferentes serviços convergem para conexões virtuais distintas em um mesmo meio físico
Taxa
Taxa
Taxa
Tempo
CBR
Canal virtual
com taxa de bit
constante
(baixa)
Tempo
CBR
Canal virtual
com taxa de bit
constante
(alta)
Taxa
Tempo
VBR
Canal Virtual
com taxa de bit
varável
Tempo
ABR
Canal virtual com
taxa de bit em
rajada
(Avaiable Bit Rate)
Nível AAL
segmentação e
remontagem
Nível ATM
multiplexação e
rede de
transporte
MUX
Célula ATM
Nível Físico
STM
Sinchronous Transfer Mode
(SDH/SONET)
61
ATM - Caracterização de Serviços
n
n
Diferentes serviços - diferentes características de
tráfego - conexões com diferentes requisitos
Parâmetros de Qualidade de Serviço
– QoS-NP (network parameters)
• parâmetros de desempenho requeridos da rede
• Um conjunto de destes parâmetros forma um
Descritor de Qualidade de Serviço
– Parâmetros fixos da rede - não negociáveis
– QoS-UP (user parameters)
• parâmetros relacionados com a carga a ser oferecida pela fonte
• Um conjunto de destes parâmetros forma um
Descritor de Tráfego da Fonte
62
31
ATM - Caracterização de Serviços
n
Parâmetros de QoS da rede (NP-Network
Parameters)
– QoS refere-se a uma coleção de parâmetros de
desempenho, cujos valores são pertinentes a
velocidade ou características de
precisão/confiabilidade da conexão ATM.
– parâmetros de controle de chamada
• atraso de conexão,
• atraso de desconexão,
• probabilidade de aceitação da conexão
– parâmetros associados à transferência da informação
• negociados com a rede no momento da abertura da
conexão
63
ATM - Caracterização de Serviços
n
n
Parâmetros da fase de transferência
QoS-NP: descrevem as características da rede e
são medidas no receptor (3)
– Cell Loss Ratio (CLR)
• O percentual de células perdidas.
CLR = Lost Cells / Transmitted Cells.
– Cell Transfer Delay (CTD)
• tempo médio de transição da origem para destino. Inclui
atrasos de propagação, atraso de fila em vários switches
intermediários.
– Cell Delay Variation (CDV)
• mede a uniformidade com que as células são entregues. É a
medida de variância de CTD.
64
32
ATM - Caracterização de Serviços
n
Parâmetros da fase de transferência
n
Parâmetros fixos da rede - não negociáveis
– Cell Error Rate (CER)
• fração de células chegando com bits errados
– Severely Errored Cell Block Ratio (SECBR)
• em bloco de N células M chegam com erro - fração M/N
– Cell Missinsertion Rate (CMR)
• células entregues a destino errado devido a erro não detectado
no cabeçalho
65
ATM - Caracterização de Serviços
n
QoS-UP - user parameters
– parâmetros que rede exige contrapartida do usuário comportamento do usuário
– Peak Cell Rate (PCR)
• taxa instantânea máxima de um usuário
– Cell Delay Variation Tolerance (CDVT)
• tolerância máxima do CDV durante rajada
– Sustainable Cell Rate (SCR)
• taxa média de células em um intervalo de tempo grande
– Maximum Burst Size (MBS)
• numero máximo de células que podem ser enviadas em PCR, ponta
a ponta, sem violar SCR
– Burst Tolerance (BT)
• tamanho máximo da rajada de células enviadas em PCR
– Minimum Cell Rate (MCR)
• taxa mínima desejada
66
33
ATM - Caracterização de Serviços
TIPO DE PARÂMETRO DE Abreviatura
QoS
Descritor de tráfego
Parâmetros relacionados com a
carga a ser oferecida pelo usuário
(Rule based Parameters)
Observação
Peak Cell Ratio
Taxa máxima que usuário pretende transmitir células
MBS
(ou CBS)
Maximum Burst Size
(Cell Burst Size)
Número máximo de células que podem ser enviadas, ponta a
ponta, na taxa de pico PCR
CDVT
Cell Delay Variation
Tolerance
Sustainable Cell Rate
Especifica quanto de variação pode ser tolerado pela rede na
chegada das células durante uma rajada (PCR)
Limite superior da taxa média de células medido sobre um
intervalo de tempo grande
Tamanho máximo de rajada que pode ser transmitida na taxa de
pico (função de PCR, SCR e MBS)
É a taxa mínima de células por segundo que o usuário considera
aceitável
Atraso médio entre fonte e destino (ver figura 3.1)
PCR
QoS-UP
Significado
SCR
BT
Burst Tolerance
MCR
Minimum Cell Rate
CTD
Cell Transfer Delay
CDV
Cell Delay Variation
Medida da uniformidade de chegada das células (ver figura 3.1)
CLR
Cell Loss Ratio
CER
Cell Error Rate
Fração de células que não chegaram para o total de células
enviadas
Fração de células que chegam com um ou mais bits errados
em relação ao total enviado.
É a fração de um bloco de N células das quais M ou mais
células estão com erro. (fração = M/N)
67 errado,
Número de células/s que são entregues a um destino
devido a erro de cabeçalho não detectado.
QoS-NP
Descritor de qualidade de serviço
Parâmetros de desempenho da rede
(Statistical parameters)
PARÂMETROS FIXOS
DA REDE
(não negociáveis)
SECBR
CMR
Severely Errored Cell
Block Ratio
Cell Missinsertion
Rate
ATM - Caracterização de Serviços
n
QoS-NP - CLR, CTD, CDV
CLR = Lost Cells / Transmitted Cells
– Células perdidas, incluindo:
• células que não chegaram - razão: transbordo de buffers no
caminho
• células recebidas, mas com cabeçalho inválido
• células com conteúdo corrompido por erros
– células transmitidas:
• número de células conformes - de acordo com descritor de
tráfego
68
34
ATM - Caracterização de Serviços
n
QoS-NP - CLR, CTD, CDV
– tempo médio de transição da origem para destino. Incluindo:
• parte fixa: atrasos de propagação
• parte variável: atraso de fila em vários switches intermediários
n
QoS-NP - CLR, CTD, CDV
– mede a uniformidade com que as células são entregues.
– É a medida de variância de CTD.
69
ATM - Caracterização de Serviços
n
QoS-NP - CLR, CTD, CDV
– função densidade de probabilidade do tempo de
chegada de células
• maxCTD leva a um α=probabilidade de perda
Probabilidade
de
Chegada
P(atraso <= maxCTD)
P(atraso > maxCTD)
1-α
α Células perdidas ou
entregues muito tarde
Células entregues
CDV
M ínimo
atraso fixo
Tempo de
Transferência
CTD
maxCTD
C D V : Cell Delay Variation
CTD: Cell Transfer Delay
α é a probabilidade de que células excedam o valor máximo de atraso
70
35
ATM - Caracterização de Serviços
QoS-UP - PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
n
– PCR: taxa máxima que usuário pretende/pode transmitir
• especificado em células por segundo
• inverso (1/PCR) = intervalo teórico mínimo entre chegadas de células
de uma conexão
– CDVT:
• parâmetro levado em consideração na verificação de conformidade de
tráfego, devido à inserção de CDV, durante PCR
P(2)
P(2)
δ
Legenda:
P = 1/PCR
Diferença < CDVT
MBS: Maximum Burst Size
δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
71
ATM - Caracterização de Serviços
QoS-UP - PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
n
– rajada(burst): envio de MBS células à taxa PCR
– ao longo do tempo, rajadas tem que respeitar SCR,
logo, se faz necessário um espaçamento entre rajadas
– o cálculo deste espaçamento considera BT
– Exemplo:
P (2)
MBS (4)
δ
Legenda:
P = 1/PCR
S = 1/SCR
??
MBS: Maximum Burst Size
δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
72
36
ATM - Caracterização de Serviços
QoS-UP - PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
n
MBS x S = tempo necessário para mandar MBS células em SCR
= intervalo de tempo, desde o início da última rajada, para o
início da próxima rajada (4x5 = 20)
P (2)
S=5
MBS (4)
??
δ
Legenda:
P = 1/PCR
S = 1/SCR
MBS: Maximum Burst Size
δ : unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
73
ATM - Caracterização de Serviços
QoS-UP - PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
n
quanto esperar a partir do início da última célula da rajada?
BT+S
BT=(MBS-1)(S-P)
P (2)
MBS (4)
δ
BT (9)
S (5)
Tempo entre duas rajadas consecutivas aceitável (S+BT)
Legenda:
P = 1/PCR
S = 1/SCR
BT: Burst Tolerance)
MBS: Maximum Burst Size
δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
74
37
ATM - Caracterização de Serviços
n
Categorias de serviços definidas pelo ATM
Forum
– real time services
• constant bit rate (CBR)
• variable bit rate (rt-VBR)
– non real time
• variable bit rate (nrt-VBR)
• available bit rate (ABR)
• unspecified bit rate (UBR)
75
ATM - Caracterização de Serviços
n
constant bit rate (CBR)
– real time
– aplicação requer
• taxa fixa e contínua de vazão
• atraso máximo limitado
– comum para : áudio e vídeo não comprimidos
76
38
ATM - Caracterização de Serviços
n
variable bit rate (rt-VBR)
– real time
– mesmos requisitos de aplicações que CBR
só que com taxas variáveis
– bursts - variações bruscas, picos
– exemplo:
• vídeos comprimidos
– permite maior flexibilidade que CBR
• a rede pode estatisticamente multiplexar maior número
de conexões sobre mesma capacidade e ainda manter a
qualidade
77
ATM - Caracterização de Serviços
n
variable bit rate (nrt-VBR)
– para aplicações “non real time”
– melhorar qualidade em termos de perdas e atraso
– especifica: taxa de pico, taxa média e um parâmetro
indicando o tipo de burst que pode ocorrer
– rede pode alocar recursos para diminuir atraso e
perdas
– pode ser usado para aplicações com requisitos
temporais (apesar de nrt)
78
39
ATM - Caracterização de Serviços
n
unspecified bit rate (UBR)
– rede usada por tráfegos CBR e os dois tipos de VBR
– resto:
• capacidade total não usada
• variação do VBR indica que em determinados momentos
a rede não usa toda capacidade
– esta capacidade pode ser disponibilizada para
serviços UBR
– serviços que toleram variações de atraso e algumas
perdas (tráfego TCP)
– não há comprometimento da rede - best effort service
79
ATM - Caracterização de Serviços
n
available bit rate (ABR)
– melhoria do UBR
– especificação de taxa de pico (peak cell rate - PCR) e
de taxa mínima (minimum cell rate - MCR)
– capacidade não usada pode ser usada por UBR
80
40
ATM - Caracterização de Serviços
SERVIÇO→
→
PARAM.↓
↓
CLR
Cell Loss Rate
QoS
NP
QoS
UP
CBR
constant bit
rate
VBR
variable bit rate
(real-time)
VBR
variable bit rate
(non-real-time)
ABR
Avaiable bit
rate
especificado
UBR
Unspecified
bit rate
não
especificado
CTD
Cell Transfer
especificado
não especificado
Delay
CDV
Cell Delay
especificado
não especificado
Variation
PCR/CDVT
PCR/CDVT
PCR/CDVT
PCR/CDVT
TD
Traffic
SCR/BT
MCR/ACR
Descriptors
FC
Flow Control
não
sim
não
(congestion)
LEGENDA:
PCR: Peak Cell Rate
BT:
Burst Tolerance
CDVT: Cell Delay Variation Tolerance
MCR: Minimum Cell Rate
81
SCR: Susteinable Cell Rate
ACR: Allowed Cell Rate
ATM - Caracterização de Serviços
n
Categorias de serviços definidas pelo ATM
Forum
Célula ATM
82
41
ATM - Controle
de Tráfego
83
ATM - Controle de Tráfego
n
Seja:
R: taxa em Mbit/s
P: tempo de propagação em ms
L: comprimento dos dados (pacotes ou células)
a=P.R/L ou seja, o número de células que estão na
“tubulação”, desde a fonte até o destino, em um dado
instante
n
Temos: variação do fator a em relação a diversas arquiteturas de redes [STA 95]
Rede
LAN Ethernet
Rede de Pacotes X.25
Frame Relay
Meio
Dist.
[km]
P
[ms]
T
[Mbit/s]
L
[bit]
Par de fios
2,5
B
1000
a
0,013
10
12000
0,01
5,55
0,064
4096
0,08
0,17
E1
1000
5,55
2,048
64000
Anel de fibra - FDDI
Fibra
50
0,277
100
64000
0,43
Rede MAN - DQDB
CATV
200
1,11
155
424
406,1
ATM
STM1
1000
5,55
155
424
2030,7
ATM
STM4
1000
5,55
622
424
8149,0
84
42
ATM - Controle de Tráfego
Assim:
n
– técnicas de controle utilizadas em outras redes não
são válidas para redes ATM de longa distância
– Realimentação lenta - tempo de inserção reduzido,
comparado a tempo de propagação
Ainda:
n
– maioria dos tráfegos não são receptivos a ctle. fluxo como dizer p/ fonte de vídeo enviar com menor taxa?
– aplicações muito diversas - esquemas simples de
controle penalizam algum extremo
85
ATM - Controle de Tráfego
n
Estratégia de controle de tráfego
– dimensão temporal
•
•
•
•
longo termo: gerenciamento de recursos
tempo de duração de conexão: Controle de Admissão de Conexão
tempo de propagação ida/volta: gerência/aloc. rápida de recursos
tempo de inserção de células: Usage Parameter Control (UPC) e
Controle de Prioridade (CLP)
– dimensão espacial
Interface
NNI
Interface
UNI
Fonte de
Tráfego
Switch ATM
Traffic
Shaper
Domínio de Usuário
UPC-Usage
Parameter
Control
Scheduler
Switch ATM
(EFCI) Explicit
Congestion
Indication
Destino
Scheduler
86
Domínio de Rede
43
ATM - Controle de Tráfego
• Controle de parâmetros de Uso e de Rede
(UPC/NPC),
• Conformação de tráfego (Traffic shaping),
• Controle de prioridade (CLP),
• Controle de admissão de conexão (CAC),
• Controle genérico de fluxo (EFCI)
87
ATM - Controle de Tráfego
n
Usage
Parameter
Control
Network Parameter Control (NPC)
(UPC)
e
– assegurar que células entram na rede de acordo com
contrato de tráfego
– controle do parâmetros QoS-UP
•
•
•
•
•
•
PCR
CDVT
SCR
MBS
BT
MCR
- CBR e VBR
- CBR e VBR
- VBR
- VBR
- VBR
- em ABR
– rule based parameters: são verificados segundo regras
definidas
88
44
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC
– mecanismo de controle de UPC baseado em Balde
Furado - Leaky Bucket
• balde com capacidade para K células
• servido por taxa de vazão LCR (leak cell rate) >= PCR
• cada célula que chega
balde++
se balde cheio, célula declarada não conforme
pode ser perdida ou marcada com CLP=1
(Cell Loss Priority)
89
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC
– mecanismo de controle de UPC baseado em Balde
Furado - Leaky Bucket
Fonte
Destino
Rede ATM
+1
Mecanismo UPC
K
Buffer
Overflow?
Não
LCR
Célula
conforme
Sim
Celula não
conforme:
- descarta ou
- marca CLP=1
Algoritmo do balde
furado
(Leaky Bucket)
LEGENDA
K: capacidade máxima do balde
LCR: cell leak rate
90
45
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC
– mecanismo de controle de UPC baseado em Balde
Furado - Leaky Bucket
– LCR - limite superior para taxa média de células
– LCR e capacidade K - define limite superior para
tamanho máximo da rajada durante PCR, ou MBS
K=((MBS-1)(PCR-LCR))/PCR
– monitorar PCR: LCR=PCR
– monitorar SCR: LCR~=SCR; e ter buffer grande para
absorver rajadas
91
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC
– balde furado pode ser empregado para monitorar
parâmetros específicos de QoS
• baldes furados em paralelo
– ex:
• monitorar SCR: LCR~=SCR; com buffer grande para
absorver rajadas
• monitorar PCR: LCR=PCR; com buffer pequeno
92
46
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC
– Generic Cell Rate Algorithm (GCRA)
• baseado no balde furado
– GCRA(Incremento, Limite)
– aplicado a PCR
• I -> T = 1/PCR (T= Intervalo mínimo entre células)
• L-> τ = CDVT (τ: tempo de variação entre células)
antecipação máxima que pode acontecer c/ célula
93
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC - GCRA(T,ττ)
T
T
Célula 1
Célula3
Célula 2
δ
T
τ
2T
Tempo
2T
Tempo
τ
(a)
Líquido
T+τ
Nível máximo de líquido do balde
T
Escoamento linear
0
T
(b)
(a) processo de chegada de células
(b) modelo do balde furado - capacidade máxima corresponde
a “líquido” equivalente ao tempo T+τ
94
47
ATM - Controle de Tráfego
n
UPC e NPC - GCRA(T,ττ)
τ
T
T
(a)
Célula 3 esperada para:
TAT3 = ta(k) + T
Célula 1
Célula 2
ta(k-1)
ta(k)
T
(( b ))
T
Célula 1
ta(k-1)
ta(k)
T
( c)
T
Célula 1
Célula 3 esperada para
TAT3 = TAT2 +T
Célula 2
ta(k-1)
LEGENDA:
1/PCR
T:
τ : 1/CDVT
TAT : Teoretical Arrival Time
ta(k): tempo de chegada da célula
Célula 3 esperada para
TAT3 = ta(k) + T
Célula 2
ta(k)
Célula 3 esperada para
TAT3 =TAT2 = ta(k-1) + T
T
(( d ))
Célula 1
ta(k-1)
Célula 2
Célula 2 chegou antes: TAT > ta(k) + τ
Célula não conforme (descartada)
95
ta(k)
ATM - Controle de Tráfego
n
Conformação de Tráfego (traffic shaping)
– conforma fluxo na saída da fonte para atingir
exigências do contrato de tráfego
– usa algoritmo do balde furado, como UPC
– Para PCR
• pode ser usado para compensar efeitos do CDV na taxa
de PCR
• em vez de marcar ou descartar células, atrasa-as para
mandá-las no tempo apropriado
– Para VBR usa conformador de balde furado duplo
(Dual Leaky Buket Shaper - DLBS)
• um conforma PCR
• outro conforma SCR, considerando BT
96
48
ATM - Controle de Tráfego
n
Cell Loss Priority (CLP)
– célula fora do contrato de tráfego é descartada ou tem
CLP setado para 1
– células com CLP=1 estão sujeitas a descarte em outro
ponto da rede
– usuário pode negociar com rede 2 níveis de prioridade
• célula CLP=0 conforme tráfego (CLP=0) passa adiante
• célula CLP=0 não conforme tráfego (CLP=0) mas conforme
(CLP=1) é marcada e passada adiante
• célula CLP=0 não conforme tráfego (CLP=0) nem conforme
(CLP=1) é descartada
• célula CLP=1 conforme tráfego (CLP=1) passa adiante
• célula CLP=1 não conforme tráfego (CLP=1) é descartada
97
ATM - Controle de Tráfego
n
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
Ganho Estatístico = Nro.Conex.admitidas com multiplex. Estatística
Nro.Conex.admitidas baseadas em PCR
– conexões frequentemente não enviam em PCR
– métodos para CBR: considerando ou não CDV
– métodos para VBR:
• REM - Rate Envelope Multiplexing (multiplexação envoltória de taxa(?))
• Rate Sharing
98
49
ATM - Controle de Tráfego
n
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
– métodos para VBR: REM
• principalmente para VBR-rt
• presume buffer pequeno usado na conexão VBR
• procura estimar CLR baseado na taxa agregada (?) e na taxa de
transmissão do enlace
• conexão admitida se CLR estimado menor que exigido na conexão
– métodos para VBR: RS
• principalmente em VBR(-nrt)
• uso de buffers para amortecer CLR em caso de rajadas
99
ATM - Controle de Tráfego
n
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
– métodos de CAC para VBR
– podem usar estimativa de Largura de Banda Efetiva
•
•
•
•
estimativa baseada na relação PCR/SCR
LBE entre PCR e SCR
para buffers pequenos: LBE próximo de PCR
para buffers grandes: LBE próximo de SCR
• propriedades: aditiva e independência ==> simplicidade de CAC
• aditiva: cálculo de LBE para n conexões seja a soma da LBE de cada
conexão
• independência: valor da LBE de uma conexão depende somente de seus
parâmetros
100
50
ATM - Controle de Tráfego
n
Controle por realimentação
Explicit Forward Congestion Indication (EFCI)
–
–
–
–
Serviço ABR (Available Bit Rate): ajustar taxa à rede
utilizar capacidade ociosa da rede para usuários com tráfego elástico
modula taxa de transmissão entre PCR e MCR declarados
laço fechado - realimentação
• monitora rota e recebe informação sobre taxa possível
– ajuste de taxa da fonte
– realimentação binária (bit indica se existe ou não congestionamento e
fonte tem que baixar taxa segundo regra pré-definida) ou explícita
(rede indica taxa praticável)
101
ATM - Controle de Tráfego
n
Controle por realimentação
Explicit Forward Congestion Indication (EFCI)
– Serviço ABR (Available Bit Rate): ajustar taxa à rede
50 Mbit/s
150 Mbit/s
Sistema
Fonte
20 Mbit/s
Switch
Nó
20 Mbit/s
congestionado
50 Mbit/s
disponível
20 Mbit/s
Switch
Switch
20 Mbit/s
Nó
congestionado
20 Mbit/s
disponível
Sistema
Destino
20 Mbit/s
Célula de Dados
Célula RM
102
51
ATM - Camada AAL
n
Serviços genéricos AAL
–
–
–
–
–
n
Manipulação de erros na transmissão
segmentação e remontagem de mensagens
manipulação de condições de perda
controle de fluxo
controle de temporização
variação de seu comportamento conforme
serviço específico
103
ATM - Camada AAL
n
Classificação de serviços
– relação temporal entre origem e destino deve ser
mantida ?
– requer cbr ?
– Orientado a conexão ou não ?
104
52
ATM - Camada AAL
n
ITU-T propôs uma classificação de serviço
(classe A, B, C e D) que é específico para a AAL.
– Inicialmente - um protocolo para cada classe:
Type 1,2,3 e 4
– depois fusão de 3 e 4 = 3/4
– depois type 5
– hoje não existe “relação forte” entre as classes de
serviços (A;B;C;D) e os tipos de protocolos AAL
(1;2;3/4;5).
n
Os pontos finais de cada conexão devem
concordar sobre que AAL eles irão usar, mas a
105
rede não necessita preocupar-se com isso.
ATM - Camada AAL
n
AAL 5
– mais simplificado e mais eficiente do que o AAL 3/4
– usado também para aplicações de dados
– foi introduzido em razão de seu baixo overhead
– usos: frame-relay e IP over ATM
106
53
ATM - Camada AAL
n
Classe A: serviço Constant Bit Rate (CBR).
– Exs.: Emulação de circuito (ex.: sinal 2Mbit/s ou 45
Mbit/s), voz a 64Kbit/sec, vídeo a taxa de bit
constante. AAL1 dá suporte.
n
Classe B: serviço Variable Bit Rate (VBR-rt).
– Exs.: Vídeo e áudio a taxa de bit variável, telefonia.
AAL2 suporta estas aplicações que requerem um
limite de atraso na entrega (“required timing
relationship”).
107
ATM - Camada AAL
n
Classe C: servico Connection-oriented data
service - VBR-nrt
– Transferência de dados orientado a conexão. Este
serviço tem VBR mas sem limite de atraso na entrega
(nrt). Este tipo permite a transferência de frames de
dados de usuário de 1 a 65.535 octetos. AAL 3/4
suporta-a.
n
Classe D: serviço Connectionless data service ABR, UBR
– Ex.: switched multimegabit data service – SMDS,
aplicações de rede sem conexão. AAL 3/4 e AAL5
suportam esta classe de serviço; estas AALs são de
interesse para redes IP
108
54
ATM - Camada AAL
n
Subníveis:
– Segmentation and reassembly (SAR)
• Divide todos os tipos de dados em 48 bytes; inserindo ou
extraindo informação na carga útil
– Convergence sublayer (CS)
• Proporciona que os serviços da camada ATM sejam
adaptados para os requerimentos das camadas mais
altas a AAL
109
ATM - Camada AAL
Subníveis:
Plano de Gerenciamento
Sub-plano de gerenciamento de camadas
Plano de
Controle
Níveis
Superiores
Plano de Usuário
Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Nível de
Adaptação
ou AAL
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer)
Classes que dependem do tipo de Serviço
Nível de Rede
ATM
Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path)
Nível Físico
PM
Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD
(Physical Medium Dependent)
110
55
ATM - Camada AAL
111
ATM - Camada AAL
112
56
ATM
Camada
AAL
113
ATM
Camada
AAL
114
57
ATM
Camada
AAL
115
n
Agradecimento a Juergen Rochol por ceder várias e várias
figuras
Bibliografia
n
[ROC01] ROCHOL, Juergen. Caracterização e Conformação
de Fluxos de Tráfego ATM no Ambiente do Usuário. Tese
de Doutorado. UFRGS. 2001.
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[JAI96] JAIN, R., "Congestion Control and Traffic
Management in ATM Networks: Recent Advances and A
Survey", Computer Networks and ISDN Systems, November
1996.
n
[SIU95] SIU, Kai-Yeung, JAIN, Raj. A brief overview of ATM:
Protocol Layers, LAN Emulation, and Traffic Management.
ACM Computer Communications Review, April 1995.
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[TAN97] TANENBAUM, Andrew S. Computer Networks. 3a ed.
Prentice Hall. 1997.
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Bibliografia
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ATM Forum. http://www.atmforum.com
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Lista. http://cell-relay.indiana.edu/cell-relay/
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“Brief Tutorial”: http://www-ipg.umds.ac.uk
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[AMO98] AMOSS, John, MINOLI, Daniel. IP Applications with
ATM. McGraw-Hill. 1998.
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[CAV92] CAVANAUGH, John D., SALO, Timothy J.
Internetworking with ATM WANs. Minnesota Supercomputer
Centre, Inc. December 14, 1992.
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[HAN97] HANDEL, Rainer, HUBER, Manfred N., SCHRÖDER,
Stefan. ATM Networks - Concepts, Protocols and
Applications. 3 ed. Addison-Wesley. 1997.
117
59
Download

ATM - Asynchronous Transfer Mode