COLÉGIO ARNALDO
2014
CADERNO DE ATIVIDADES
PORTUGUÊS
Aluno (a):_______________________________________________________
5º ano: _______ Turma: ________ Professor (a):________________________
Valor: 20 pontos
CONTEÚDOS
 Leitura e interpretação de textos.
 Substantivo, adjetivo e verbo.
 Pontuação.
 Sílaba tônica
ORIENTAÇÕES
Releia os registros do seu caderno, os conteúdos dos livros e realize as
atividades com empenho e dedicação. Volte sempre às suas fontes quando apresentar
dúvidas.
Bom trabalho!
Texto 1
Passagem para a vida adulta
Leia o que crianças e especialistas pensam sobre as mudanças da
puberdade
Eles não se sentem mais crianças. Também não se acham adolescentes. “Somos
uma espécie de pós-piralhos” define Lucas, 11. “Às vezes, nós sentimos vontade de
brincar, mas dá insegurança. O que os outros pensariam?”, questiona Mariana, 10.
“Quando uso sutiã, fico incomodada porque me aperta. Quando não uso, me sinto
estranha”, disse Priscila, 10.
A Folhinha conversou com mais de 30 crianças que têm entre 5 e 12 anos para
saber como definem e também como sentem a passagem da infância para a
adolescência, conhecida como puberdade.
Apelidos não faltaram, assim como confissões de sensações estranhas. “A minha
irmã só me chama de PA, que quer dizer pré-adolescente”, falou Lucas. “Será que meu
amigo está sentindo as mesmas coisas que eu sinto agora, ou estou adiantado?”
pergunta João, 11.
Após quase uma hora de debate, alguns parecem se encontrar. “Nessa fase, a
criança já foi, e o adolescente ainda virá”, disse Daniel, 11.
Quando meninas e meninos se reúnem, papos sobre o corpo são inevitáveis. “todo
mundo quer saber se somos avançados ou atrasados”, disse João. Natália, 11 falou que
fica incomodada nas lojas de roupas e nos parques. “na montanha-russa, você não tem
altura certa para entrar”. “Para mim, ser adolescente é saber conviver com as espinhas,
os pelos e a força”, disse João.
CONJUNTO DE TRANSFOMAÇÕES
Cada criança tem seu relógio interno. Umas se transformam rapidamente em
adultos e outras demoram a crescer. Isso se deve as características genéticas dos pais.
Para os médicos, a puberdade é um conjunto de transformações pelas quais as crianças
passam até virarem adultas. Na infância, os hormônios sexuais, como a testosterona e o
estradiol, ficam adormecidos. A partir dos dez anos, em geral, começam a explodir como
“vulcões”. “Um dos sinais do início da puberdade é quando a transpiração começa a ter
um cheiro diferente”, diz Geraldo Medeiros, professor de endocrinologia da USP.
Ser criança é
Ser adolescente é

chorar por tudo

ter mais responsabilidade

não perceber que está atrapalhando

saber controlar mais o dinheiro

não ter consideração

ajudar os pais nas tarefas domésticas

sempre precisar de ajuda

andar na rua sozinho

não receber mesada

tornar-se mais confiável

ser sincero

receber mesada

ser bobinho e ficar repetindo as coisas

ajudar o irmão na lição

falar o que não sabe

arrumar o quarto

não precisar trabalhar

ter mais liberdade

ganhar mais carinho da mãe

interessar-se por pessoas do sexo oposto

ganhar presentes

brincar menos

estudar menos
Kátia Calvasara. Passagem para a vida adulta. Folhinha, suplemento infantil do jornal
Folha de São Paulo, 29 de maio de 2 004. P. 45.
QUESTÃO 01 – Valor: (1,0)
APONTE o gênero textual do texto lido.
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QUESTÃO 02 – Valor: (1,0)
Os grandes jornais são divididos em cadernos e suplementos que tratam de
assuntos como esporte, lazer, cultura, etc. Os textos deste caderno foram publicados na
Folhinha, um suplemento infantil do jornal Folha de S. Paulo.
a) INDIQUE a quem interessam as publicações da Folhinha, ou seja, quem poderia ser o
leitor desse suplemento.
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b) EXPLIQUE o motivo de o texto ter sido publicado na Folhinha e não em outro
suplemento.
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QUESTÃO 03 – Valor: (1,0)
É correto afirmar que a função das palavras que acompanham o título é
A) apresentar detalhes sobre o texto.
B) comparar informações com outros textos.
C) incentivar o leitor a ler o texto.
D) repetir as informações do título.
QUESTÃO 04 – Valor: (1,0)
RELEIA a primeira frase do texto.
Eles não se sentem mais crianças. Também não se acham
adolescentes. “Somos uma espécie de pós-piralhos”, define Lucas, 11.
a) A palavra pós tem sentido de depois, após. EXPLIQUE o que Lucas quis dizer com a
expressão “pós-piralho”.
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b) EXPLIQUE o motivo do uso das aspas no trecho acima.
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QUESTÃO 05 – Valor: (1,0)
João usa as palavras atrasado e adiantado para se referir às mudanças no corpo.
INDIQUE com que sentido ele usou essas palavras.
adiantado
atrasado
QUESTÃO 06 – Valor: (1,0)
LEIA o trecho retirado do texto.
“Quando uso sutiã, fico incomodada porque me aperta. Quando não uso, me sinto
estranha”, disse Priscila, 10.
O número colocado ao lado do nome da menina indica
A) a idade da criança que realizou o depoimento.
B) a quantidade de crianças entrevistadas.
C) a quantidade de pessoas que leram o depoimento.
D) o número de depoimento realizado pelas pessoas.
QUESTÃO 07 – Valor: (1,0)
Luiza acredita que os pré-adolescentes sentem medo de se tornar adolescente.
APRESENTE dois medos sentidos pelos pré-adolescentes no inicio da puberdade.
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Texto 2
Durante a pré-adolescência, a relação com os amigos vai se tornando cada vez
mais importante.
Nessa fase, também, podem começar a surgir sentimentos de paixão e forte
atração por uma pessoa em especial.
LEIA a tirinha da personagem Suriá, uma garota que mora no circo com os pais.
QUESTÃO 08 – Valor: (1,0)
EXPLIQUE a relação entre o texto 1 e o texto 2.
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Texto 3
Com abastecimento garantido até certo tempo, é bom economizar
O abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo está garantido
até certo tempo. Depois, serão necessários outros recursos para que a população não
fique sem água.
O Brasil possui 12% de toda a água doce do planeta, uma das maiores reservas do
mundo. Então, por que economizar? Quase toda essa água, cerca de 70%, está na Bacia
Amazônica, com muita floresta e pouca gente.
Já a região metropolitana de São Paulo, formada por 39 municípios, “é tão seca
que parece o sertão nordestino”, diz Hedmilton Ensinas, engenheiro especialista em
gestão ambiental e mestre em Saúde Pública pela USP. Nessa região, está o terceiro
maior aglomerado de gente do mundo: são mais de 18 milhões de pessoas. “A água
disponível para cada habitante é dez vezes menor do que a recomendada pela
Organização das Nações Unidas”, explica Ensinas. Ou seja, sobra gente e falta água.
Nessa região, o abastecimento é feito por oito diferentes sistemas que, juntos,
formam o Sistema Integrado Metropolitano de Abastecimento. Como não há água para
todos, a solução é “emprestar” de outros lugares. Isso já acontece hoje. O Sistema
Cantareira, que responde por metade do abastecimento da região, capta água na vizinha
bacia Hidrográfica do Piracicaba-Capivari-Jundiaí.
Até certo tempo, mesmo com o crescimento da população, o abastecimento de
água está garantido. Depois disso, teremos de buscar água em outras fontes. Mas
emprestar “água do vizinho” não é tão simples quanto parece. Além de custar dinheiro,
gasto em obras, há o custo ambiental que precisa ser calculado. É preciso saber o que vai
acontecer com a mata e com os animais se, por exemplo, o curso de um rio tiver de ser
alterado.
Atualmente, a Sabesp já estuda outras fontes que possam alimentar os 39
municípios num futuro próximo, mas segundo Hedmilton, que pesquisou a situação atual
dos rios e represas da Grande São Paulo, “as pessoas precisam colaborar, pois esse é
um trabalho de cidadania. A Sabesp faz a parte dela, e nós a nossa, economizando. E o
meio ambiente agradece”.
Fonte: Folhinha
QUESTÃO 09 – Valor: (1,0)
ESCREVA V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
(
) Um dos motivos da falta de água em São Paulo é a má distribuição da população
no Brasil.
(
) O número de habitantes da região Metropolitana de São Paulo é 10 vezes maior do
que a quantidade de água disponível.
(
) Uma das maneiras de solucionar o problema da falta de água no futuro é buscar
novas fontes de água para a população.
(
) A conscientização da população não resolve o problema de abastecimento de
água.
QUESTÃO 10 – Valor: (1,0)
“O Brasil possui 12% de toda a água doce do planeta, uma das maiores reservas do
mundo. Então, por que economizar ? Quase toda essa água, cerca de 70%, está na
Bacia Amazônica, com muita floresta e pouca gente.”
ESTABELEÇA uma relação entre o que acabou de reler com a situação de São Paulo.
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Texto 4
Uso racional será premiado
A Sabesp, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo,
desenvolve campanhas para combater o desperdício, como o Pura, Projeto de Uso
Racional da Água, que existe desde 1996. Um convênio entre a Sabesp e as Secretarias
de Estado da Educação e de Energia, Recursos Hídricos, Saneamento e Obras vai levar
o Pura às escolas estaduais.
Uma escola grande gasta cerca de 48 milhões de litros de água por mês, e sua
conta chega a R$ 600 mil. A meta é que essa escola consuma 11 milhões de litros/mês.
Com isso, a conta cairia para R$ 130 mil. Não é só a economia em reais que importa.
Para o secretário estadual da educação, Gabriel Chalita, “o projeto deve mudar a atitude
das pessoas”.
Para incentivar alunos, professores e funcionários a colaborar, o governo do
Estado criou um prêmio: quem conseguir o menor consumo, entre 15 de março e 15 de
setembro, vai ganhar R$ 20 mil.
Fonte: Folhinha
QUESTÃO 11 – Valor: (1,0)
a) EXPLIQUE o projeto desenvolvido pela Sabesp.
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b) CITE a atitude do Governo do Estado de São Paulo para colaborar com o projeto da
Sabesp.
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Texto 5
AVENIDA AMAZONAS
Na floresta amazônica, a vida dos ribeirinhos segue o ciclo das águas
GABRIELA ROMEU
Enviada especial a Santarém (PA)
Para ir à escola ou garantir o almoço, Ravel Marinho, 12, cruza a "avenida
Amazonas". Essa "avenida", como o menino brinca de chamar, não fica numa grande
cidade. É o imenso rio Amazonas, com uns 6.900 km de extensão.
Ravel mora no Paraná do Tapará, no interior de Santarém (PA). Habita a várzea,
área que alaga no inverno, a época das chuvas. Vive por conta do ciclo das águas.
"Enche tudo por aqui. Aí a gente fica sem pé, anda só de canoa."
Até o calendário escolar segue a cheia e a seca (no verão). As aulas vão de agosto
a abril, quando os moradores da várzea aproveitam a terra para plantar. Depois chegam
as férias, de maio a julho, justamente no inverno. É quando o Amazonas invade as casas
dos ribeirinhos, que constroem marombas (passarelas de madeira sobre a água).
Também se espalham cobras, jacarés e peixes - então, dá para pescar no próprio quintal!
Com a enchente, as galinhas vão morar no topo das árvores. Bois, vacas e cavalos
são transportados de barco para regiões que não alagam. "Dá saudade de terra firme",
conta Ravel. É por isso que, no verão, as crianças se juntam nos campinhos para jogar
futebol ou pular macaca (amarelinha). Aproveitam o tempo de "pé no chão".
(Colaborou Bruno Molinero)
EXPEDIÇÃO PELAS ÁGUAS
POVO DO RIO
Ribeirinhos são aqueles que moram nas margens dos rios. Muitos termos usados na
região vêm da forte relação que têm com as águas. Por exemplo, se alguém diz que está
de "bubuia", quer dizer que está "boiando" (não entendendo nada do que acontece).
LÍNGUA DE PIRARUCU
Um dos maiores peixes de água doce, o pirarucu é um gigante que chega a medir três
metros! Tem carne deliciosa. A língua do peixe é grandona e é usada como uma lixa
perfeita. Os ribeirinhos usam essa língua-lixa para amaciar os piões feitos da goiabeira.
ÔNIBUS AQUÁTICO
É uma verdadeira aventura viajar pelos rios amazônicos nos recreios, que são
embarcações que funcionam como ônibus. Vão parando de porto em porto. Os viajantes
seguem o percurso balançando num emaranhado de redes coloridas.
RIO DENTRO DE CASA
Imagine ter um rio dentro de casa? É assim que vivem muitas famílias na época das
chuvas. As águas dos rios vão se espalhando e invadem as casas sobre palafitas
(estacas ou paus que sustentam as moradias sobre as águas).
VOU DE CANOA
Já bem pequenas, as crianças aprendem a pilotar canoas na Amazônia. Muitas remam
quilômetros por rios para chegar à escola.
TUCUXI, O SALVA-VIDAS
Tucuxi é o nome do boto cinza que vive nas águas da Amazônia. Há muitas histórias
sobre o boto. Os ribeirinhos contam que, quando há um naufrágio, os tucuxis empurram
quem está se afogando para a superfície das águas. Será que é lenda?
BRINCAR DE FLECHAR
Crianças ribeirinhas não flecham só peixe: sabem flechar a água! Elas correm nos
trapiches e se atiram na água como flecha. Outra brincadeira é a de se pendurar nos
cipós das árvores e, depois, se jogar nas águas várias vezes, até cansar!
PLANTAS-BRINQUEDOS
Se canoas, recreios e bajarás (tipo de canoa com motor) são o principal meio de
transporte pela Amazônia, eles também são presentes nas brincadeiras das crianças. Os
meninos talham barquinhos em plantas que boiam, como a aninga.
(...)
Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di02101003.htm. Acesso em 01 dez. 2013
QUESTÃO 12 – Valor: (1,0)
O texto que você leu é uma reportagem.
Ele tem como objetivo
A) emocionar.
B) divertir.
C) anunciar.
D) Informar.
QUESTÃO 13 – Valor: (1,0)
LEIA o trecho e responda.
“Ravel mora no Paraná do Tapará, no interior de Santarém (PA). Habita a várzea, área
que alaga no inverno, na época das chuvas. Vive por conta do ciclo das águas.”
EXPLIQUE o que é esse ciclo das águas.
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QUESTÃO 14 – Valor: (1,0)
COMPLETE o quadro com quatro consequências que o ciclo das águas traz para a
vida das pessoas.
QUESTÃO 15 – Valor: (1,0)
LEIA.
Aproveitam o tempo de "pé no chão”.
EXPLIQUE a expressão destacada de acordo com o texto.
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QUESTÃO 16 – Valor: (1,0)
A reportagem apresenta algumas palavras relacionadas à região amazônica e às
pessoas que vivem lá. EXPLIQUE o que significam as palavras a seguir, de acordo com o
texto.
A) Ribeirinhos _________________________________________________________
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B) Várzea ____________________________________________________________
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C) Marombas _________________________________________________________
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D) Palafitas ___________________________________________________________
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QUESTÃO 17 – Valor: (1,0)
COMPARE a vida das crianças da região amazônica com a vida das crianças de
sua cidade.
ESCREVA uma semelhança e uma diferença.
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QUESTÃO 18 – Valor: (1,0)
LEIA.
Para ir à escola ou garantir o almoço, Ravel
Marinho, 12, cruza a "avenida Amazonas". Essa
"avenida", como o menino brinca de chamar, não fica
numa grande cidade. É o imenso rio Amazonas, com
uns 6.900 km de extensão.
É correto
respectivamente
afirmar
que
as
palavras
destacadas
no
trecho
acima
são
A) substantivo, adjetivo e verbo.
B) verbo, substantivo e adjetivo.
C) adjetivo, verbo e substantivo.
D) substantivo verbo e adjetivo.
QUESTÃO 19 – Valor: (1,0)
LEIA o trecho.
Ravel mora no Paraná do Tapará, no interior de Santarém (PA). Habita a várzea,
área que alaga no inverno, a época das chuvas. Vive por conta do ciclo das águas.
"Enche tudo por aqui. Aí a gente fica sem pé, anda só de canoa."
EXPLIQUE o uso das aspas neste trecho.
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Texto 6
QUESTÃO 20 – Valor: (1,0)
RETIRE da tirinha duas palavras
A) oxítonas.
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B) paroxítonas.
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C) proparoxítonas.
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