Raciocínio Prático
Luiz A M Palazzo
Abril de 2010
Agentes Inteligentes
Sensores
Atuadores
Raciocínio Prático
• É o raciocínio orientado à ação (o processo de descobrir
o que fazer) em contraponto ao raciocínio teórico, que é
orientado às crenças do agente.
• O raciocínio prático humano consiste em duas atividades:
• Deliberação: decidir onde se quer chegar, e
• Raciocínio Meios-Fim: decidir como chegar lá
• O resultado da deliberação é a intenção
• A intenção é muito mais forte do que meros desejos
Planejamento
• Agentes Planejadores
• Planejamento é essencialmente programação automática
• Raciocínio Meios-Fim: Dar ao agente:
• Representação da meta/intenção a atingir,
• Representação das ações que podem ser
executadas,
• Representação do ambiente...
• ... e receber um plano para atingir a meta
Exemplo: Mundo dos Blocos
• Contém (a) um braço robô, (b) três blocos A, B e C e (c) um
topo de mesa
• Ontologia on(x,y), ontable(x), clear(x), holding(x)
• Ex: clear(A). on(A,B). ontable(B). ontable(C).
• Emprega-se a Hipótese do Mundo Fechado.
• Um objetivo é representado por um conjunto de fórmulas:
ontable(A) ^ ontable(B) ^ ontable(C)
• As ações são representadas como no sistema STRIPS.
• Cada ação possui: (a) um nome, (b) uma pré-condição, (c) uma
del-list e (d) uma add-list. Cada um destes elementos pode
possuir variáveis.
Exemplo: stack(x,y)
• A ação stack(x,y) pode ser assim definida:
•
•
•
•
Nome:
Pré:
Del:
Add:
stack(x,y)
clear(y) ^ holding(x)
clear(y) ^ holding(x)
armempty ^ on(x,y)
• Exemplos: definir unstack(x,y), pickup(x), putdown(x)
Loop de Controle do Agente
• O que é um plano? Uma seqüência de ações com
variáveis sendo substituídas por constantes.
• Agent Control Loop
1. while true
2.
3.
4.
5.
6.
7. end while
observe the world;
update internal world model;
deliberate about what intention to achieve next;
use means-ends reasoning to get a plan for the intention;
execute the plan
Deliberação
• Como um agente delibera?
• Começa por tentar entender que opções tem
disponíveis
• Escolhe entre elas e se compromete com uma
delas
• As opções escolhidas são então intenções
• A função de deliberação pode ser
decomposta em dois componentes funcionais:
• Geração de opções
• Filtragem
Raciocínio Meios - Fim
• Simulação (1)
A
(8)
B
(5)
C
(3)
8
Estado Inicial
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
Passo 5
Passo 6
Passo 7
A
(8)
B
(5)
4
4
C
(3)
Estado Objetivo
Conferindo...
• Teseu e o Minotauro:
• http://www.logicmazes.com/theseus.html
• Vários Desafios
• http://www.logicmazes.com
As Torres de Hanói
ESTADO INICIAL
ESTADO OBJETIVO
?
Clique aqui para jogar:
http://www.mazeworks.com/hanoi/
Busca em Espaços de Estados
Estado Inicial
Solução
Estado Final
A solução é um caminho no
ESPAÇO DE ESTADOS
Espaço de Estados
Estratégias de Busca
• Tentativa e Erro
• Hill Climbing
• Análise Meios-Fins
Tentativa e Erro
Pode ser organizada:
pesquisa em amplitude,
ou em profundidade.
Chega ao objetivo após
um grande número de
passos aleatórios
Muitos movimentos são
desperdiçados
Mas pode ser a saída
quando não se tem outra
alternativa
Hill Climbing
Estado Inicial
4
3
2
4
3
3
2
2
1
1
Estado
Objetivo
A cada estado possível
um valor é atribuído.
Aqui quanto mais baixo
melhor.
A cada passo um novo
estado é escolhido com
um valor melhor.
Pode “empacar”.
(Onde?)
Nesse caso usar T&E;
Hill Climbing
• Dependendo do estado inicial o trajeto pode ficar
empacado em um máximo local
Análise Meios-Fim
• Não há planejamento envolvido nas estratégias “Tentativa
e Erro” e “Hill Climbing”
• A Análise Meios-Fim distingue entre planejar um
movimento e executar um movimento
• Foi proposta como parte do General Problem Solver (GPS)
por Newell e Simon em 1972.
Análise Meios-Fim
A busca é guiada pela detecção das diferenças entre o estado corrente e o
estado objetivo.
1)
Comparar o estado corrente com o estado objetivo e identificar as
diferenças.
2)
Selecionar um operador para reduzir a diferença.
3)
Se o operador pode ser aplicado, fazer isto;
4)
Se não, estabelecer um novo sub-objetivo, de atingir um estado no qual o
operador possa ser aplicado.
5)
A análise meios-fim é então recursivamente aplicada a este novo
sub-objetivo.
6)
Voltar a 1
Um Exemplo Simples
•
•
•
•
•
Pintar sua casa 
Aplicar pintura 
Precisa de tinta e pincel 
Ir até a ferragem 
Achar as chaves do carro …
A Pilha de Objetivos
•
•
•
•
Pintar a casa
Aplicar a pintura
Precisa de tinta e pincel
Vai até a ferragem
(Objetivo 1)
(Sub-objetivo 2)
(Sub-objetivo 3)
(Sub-objetivo 4)
•
•
•
•
Chega na ferragem
Adquire tinta e pincel
Aplica a pintura
Pinta a casa
(Sub-objetivo 4)
(Sub-objetivo 3)
(Sub-objetivo 2)
(Objetivo 1)
Funcionamento da Pilha de Objetivos
Push
Goal 1
on Stack
G1
Push
Goal 2
on Stack
Push
Goal 3
on Stack
G2
G1
G3
G2
G1
Push
Goal 4
on Stack
G4
G3
G2
G1
Solved Goal 4:
Pop-off
Stack
G3
G2
G1
Sistemas de Produções
Um conjunto de regras de produção (regras se-então)
SE você tem um pincel de rolo,
E você tem tinta
E você tem uma superfície pronta para ser pintada
E a superfície é grande
E o seu objetivo é pintar a superfície
ENTÃO use o rolo embebido em tinta para pintar a superfície
E espere que a superfície resulte pintada.
Aplicando Sistemas de Produções
1) As condições das regras são comparadas com o conteúdo
correntemente ativo na memória de trabalho.
2) Se mais do que uma regra pode ser aplicada, aplicar procedimentos de
solução de conflito.
3) A regra selecionada é disparada.
4) Retorna a 1
(O Modelo ACT de Anderson:
“a cognição humana baseia-se em sistemas de produções”).
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