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Resolução nº 035, de 28 de abril de 2015.
A Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, considerando o que foi
deliberado na reunião deste Conselho realizada em 28/04/2015 no Câmpus Bento
Gonçalves, no uso de suas atribuições, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso de Mestrado Profissional em
Enologia – PPG-EN, a ser ofertado pelo Câmpus Bento Gonçalves do IFRS em
conjunto com as instituições UNIPAMPA, UFRGS, que passa a vigorar em 2016,
condicionado à aprovação da CAPES, conforme documento em anexo.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data.
Cláudia Schiedeck Soares de Souza
Presidente do Conselho Superior
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENOLOGIA - PPG-EN
Aprovado pelo Conselho Superior, conforme Resolução n. 035, de 28 de abril de 2015.
Bento Gonçalves, 18 de Março de 2014.
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA
Nome do Programa: Enologia
Área Básica: 50000004 – Ciências Agrárias
Área de Avaliação: 50700006 - Ciência e Tecnologia de Alimentos
Cursos de Graduação na área ou em área afim: Tecnologia em Viticultura e Enologia
(1995) Tecnologia em Alimentos (2007) e Tecnologia em Horticultura (2008).
Nome do Curso: Enologia
Nível do Curso: Mestrado Profissional
Modalidade: Presencial
Local da Oferta: IFRS (Câmpus Bento Gonçalves) e na UNIPAMPA/Câmpus Dom
Pedrito
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Número de Vagas: 8
Periodicidade da Oferta: Anual
Carga Horária Total: 450 horas
Tempo de integralização do curso: 1 ano (mínimo)
Mantida: IFRS
Identificação dos Dirigentes:
Reitora: Cláudia Schiedeck Soares de Souza
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Júlio Xandro Heck
Pró-Reitor de Ensino: Amilton de Moura Figueiredo
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Pró-Reitora de Extensão: Viviane Silva Ramos
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Osvaldo Casares Pinto
Pró-Reitor de Administração: Giovani Silveira Petiz.
Comissão Responsável pela Elaboração do Curso:
Prof. Marcus André Kurtz Almança – Coordenador (IFRS/BG)
Prof. Juan Saavedra Del Águila – Coordenador substituto
(UNIPAMPA/Dom Pedrito)
Prof. Marcos Gabbardo (UNIPAMPA/Dom Pedrito)
Prof. Vitor Manfroi (ICTA/UFRGS)
Prof. Cesar Valmor Rombaldi (FAEM/UFPel)
Data: 18/03/2014
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 08
2 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES................................................... 09
2.1 IFRS/Câmpus Bento Gonçalves (IFRS/BG) ....................................................... 09
2.2 UFRGS ................................................................................................................ 11
2.3 UNIPAMPA ......................................................................................................... 12
2.4 UFPel ................................................................................................................... 15
3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 16
3.1 A importância estratégica da área, demanda pelo mestrado e a importância de
mestres em Enologia.................................................................................................. 20
3.2 Verticalização....................................................................................................... 23
3.3 Convênios com Outras Instituições ..................................................................... 24
4 OBJETIVOS ......................................................................................................... 26
4.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 27
4.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 27
5 PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................... 27
6 PERFIL DO CURSO ............................................................................................ 27
7 REPRESENTAÇÃO DO PERFIL DE FORMAÇÃO ....................................... 28
7.1 Linhas e Projetos de Pesquisa.............................................................................. 28
7.2 Oferta Curricular................................................................................................. 31
8 REQUISITOS DE INGRESSO ........................................................................... 35
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9 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA ...................................................... 35
10 PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................ 35
10.1 Matriz Curricular ............................................................................................... 36
11 PROGRAMAS POR DISCIPLINAS ................................................................ 37
11.1 Módulo Comum ................................................................................................. 37
11.2 Módulos Específicos .......................................................................................... 43
11.2.1 Disciplinas da Linha de Pesquisa Sistemas de Produção Vitícola.................. 43
12
CRITÉRIOS
DE
APROVEITAMENTO
DE
ESTUDOS
E
CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES ............................. 50
12.1 Aproveitamento de Estudos .............................................................................. 50
12.2 - Certificação de Conhecimentos ....................................................................... 50
13 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .............................................................. 51
13.1 Da avaliação ...................................................................................................... 51
13.2 Da expressão dos resultados .............................................................................. 52
14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO............................. 54
15 DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS ............................................................... 54
16 TRABALHO FINAL .......................................................................................... 54
16.1 Natureza e Objetivos ......................................................................................... 54
16.2 Sistemática de organização do Trabalho Final .................................................. 55
16.3 Orientador e suas Atribuições ............................................................................ 55
16.4 Acadêmico em fase de Trabalho Final e suas atribuições ................................. 55
16.5 Avaliação do Trabalho Final ............................................................................. 56
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17 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS .............................. 56
17.1 IFRS Câmpus Bento Gonçalves ........................................................................ 56
17.1.1 Vinícola-Escola, Laboratório de Microvinificação e Laboratório de Análise
Sensorial .................................................................................................................... 57
17.1.2 Estação Experimental Tuiuty ......................................................................... 58
17.1.3 Laboratório de Enoquímica ............................................................................ 59
17.1.4 Laboratório de Microbiologia ......................................................................... 59
17.1.5 Laboratório de Solos....................................................................................... 59
17.1.6 Laboratório de Fitossanidade ......................................................................... 59
17.1.7 Laboratório de Mecanização .......................................................................... 59
17.2 UNIPAMPA/ Câmpus Dom Pedrito ................................................................. 59
17.2.1 Laboratório de Enoquímica ............................................................................ 60
17.2.2 Laboratório de TPOA e TPOV ...................................................................... 60
17.2.3 Vinícola Experimental .................................................................................... 60
17.2.4 Complexo enológico ....................................................................................... 61
17.2.5 Vinhedo Experimental .................................................................................... 61
17.2.6 Laboratório de Microscopia............................................................................ 61
17.2.7 Salas de aula ................................................................................................... 62
17.3 UFRGS .............................................................................................................. 62
17.3.1 Laboratório de Enologia e Bebidas ................................................................ 62
17.3.2 Laboratório de Instrumentação e Laticínios ................................................... 62
17.3.3 Laboratório de Enzimologia ........................................................................... 63
17.3.4 Laboratório de Biocatálise .............................................................................. 63
17.3.5 Laboratório de Equipamentos Especiais ........................................................ 63
17.4 UFPel ................................................................................................................. 63
17.4.1 Laboratório Bromatologia .............................................................................. 63
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17.4.2 Laboratório de Fisiologia da Maturação ......................................................... 64
17.4.3 Laboratório de Produção de Mudas ................................................................ 64
17.4.4 Laboratório de Análise Sensorial ................................................................... 64
17.4.5 Laboratório de Cromatografia ........................................................................ 64
17.5 Biblioteca .......................................................................................................... 65
18 CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................... 67
19. PROJETOS APROVADOS COM RECURSOS EXTERNOS ...................... 72
20 DIPLOMAÇÃO .................................................................................................. 72
21 CASOS OMISSOS.............................................................................................. 73
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1 APRESENTAÇÃO
Este documento detalha o Projeto Pedagógico do Curso Stricto Sensu de Mestrado
Profissional em Enologia, proposto pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Sul (IFRS) e ofertado de forma interinstitucional com a participação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
e UNIPAMPA (Universidade Federal do Pampa).
O Câmpus do IFRS em Bento Gonçalves (com sua criação em 2008) é oriundo do
Colégio de Viticultura e Enologia. Este colégio foi criada em 22 de outubro de 1959, formando
sua primeira turma de Técnicos em 1962. Em 1985 sua denominação foi alterada para Escola
Agrotécnica Federal Juscelino Kubitschek-EAFJK. Bento Gonçalves é conhecida como a
capital do vinho no Brasil, sendo uma região que abrange a produção de uvas combinada com o
atrativo turístico.
As instituições parceiras para oferta do curso de Mestrado Profissional em Enologia
atuam nas principais regiões produtoras de vinho e seus derivados, abrangendo a Serra Gaúcha,
Campanha Gaúcha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra, promovendo a educação
profissional e tecnológica e formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação
profissional. Levando em consideração o Rio Grande do Sul, no ano de 2013 foram produzidos
107.967.548 milhões de litros de vinhos e 50.818.131 milhões de litros de suco de uva.
O IFRS/Câmpus Bento Gonçalves oferece cursos em consonância com os seus arranjos
produtivos locais e também contribuem com o desenvolvimento industrial e econômico da
região. Os profissionais desta área que atuam na região e no Brasil com enologia, buscam
qualificação para desenvolver atividades e trabalhos científicos e tecnológicos aplicados. Para
tanto, necessitam, que ocorram nas suas regiões oportunidades de capacitação como mestrados
profissionais. Atualmente, na área de Enologia o Câmpus possui curso técnico em Viticultura e
Enologia concomitante ao ensino médio, curso superior em Tecnologia em Viticultura e
Enologia e curso de Especialização em Viticultura.
A UNIPAMPA/Câmpus Dom Pedrito, assim como o IFRS/BG, conta atualmente com a
formação de profissionais na área específica de Enologia. Esta instituição tem em
funcionamento o curso de Bacharelado em Enologia.
A UFRGS oferece, relacionados diretamente com o mestrado profissional em Enologia,
os cursos de Engenharia de Alimentos e Agronomia. Além disto, esta universidade tem em
funcionamento diversos outros cursos de graduação e pós-graduação que relacionam-se com o
curso proposto.
A UFPel de modo similar às co-irmãs, a UFPEl tem cursos de graduação correlatos à
Viticultura e Enologia, como é o caso da Agronomica (criado em 1883), Química (1995),
Química de Alimentos (1998) e Tecnologia de Alimentos (2005).
De acordo com a classificação das Áreas de Conhecimento definidas pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Curso Stricto Sensu de Mestrado
Profissional em Enologia está inserido na Grande Área: Ciências Agrárias; Área de avaliação:
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Ciência de Alimentos; Subárea: Ciência e Tecnologia de Alimentos e; Especialidade:
Tecnologia das Bebidas.
Neste contexto, o Mestrado Profissional em Enologia possui uma área de concentração,
intitulada Enologia. Nesta área de concentração de Enologia estudam-se os produtos elaborados
a partir da uva como vinhos tintos, brancos e rosados, espumantes, sucos de uva e derivados.
Além disto, inclui-se também o estudo da produção de uvas em áreas como ecofisiologia,
terroir, manejo geral de vinhedos, manejo de pragas e doenças, mecanização em vinhedos, entre
outras.
O curso apresenta duas linhas de pesquisa. Uma delas é intitulada Sistemas de Produção
Vitícola e apresenta os projetos de pesquisa Ecofisiologia e qualidade da uva e Manejo de
vinhedos e qualidade da uva. A outra linha de pesquisa é intitulada Sistemas de Produção
Enológica, com os projetos de pesquisa Tecnologia de vinificação em tinto, rosado e branco,
Tecnologia de espumantes e moscatéis e Negócio do vinho.
O Mestrado Profissional em Enologia tem por finalidades e características:
I – Qualificar cidadãos com vistas na atuação profissional no setor de Enologia, com foco no
desenvolvimento socioeconômico;
II - Desenvolver o processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções
técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;
III - Exercer a verticalização da educação básica e educação profissional à pós-graduação,
otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV – Aumentar a oferta de oportunidades formativas em benefício da consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos e sociais, utilizando as potencialidades de
desenvolvimento socioeconômico no âmbito de atuação do IFRS;
V - Contribuir para a instituição manter-se como centro de excelência na oferta do ensino na
área de Enologia, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação;
VI - Solidificar a cooperação entre as instituições de ensino participantes desta proposta,
proporcionando oportunidades de troca de conhecimentos, ampliação da produção científica na
área, e ampliando a formação dos estudantes do curso;
VII - Realizar a pesquisa aplicada e o desenvolvimento científico e tecnológico na área da
vitivinicultura;
VIII - Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias para a área da
vitivinicultura.
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2 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
2.1 IFRS/Câmpus Bento Gonçalves (IFRS/BG)
Os Institutos Federais foram criados pela Lei Federal nº 11.892/08 e são instituições de
educação superior, básica e profissional, com oferta de educação profissional e tecnológica nas
diferentes modalidades de ensino, com base na integração de conhecimentos técnicos,
tecnológicos e as práticas pedagógicas. Segundo a Lei 11.892/08, um dos objetivos dos
Institutos Federais é "ministrar em nível de educação superior cursos de pós-graduação Stricto
Sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases
sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação
tecnológica". Além disto, os institutos federais devem oportunizar a verticalização da educação,
ou seja, oferecendo cursos em áreas correlatas de nível médio/técnico, superior e de pósgraduação.
O IFRS está organizado em estrutura multicâmpus, sendo composto por 12 câmpus
(Erechim, Caxias do Sul, Osório, Restinga, Farroupilha, Feliz, Canoas, Porto Alegre, Rio
Grande, Sertão e Ibirubá) já implantados e 5 câmpus em implantação (Alvorada, Rolante,
Vacaria, Veranópolis e Viamão). O Câmpus Bento Gonçalves é um dos mais antigos do IFRS,
participando desde a criação do mesmo em 2008.
Revisitando a história do IFRS, a formação acadêmica em Viticultura e Enologia, no
Brasil, tem sua gênese em 22 de outubro de 1959, com a criação da Escola de Viticultura e
Enologia, formando sua primeira turma de Técnicos em 1962. Em 1985 sua denominação foi
alterada para Escola Agrotécnica Federal Juscelino Kubitschek-EAFJK. Em 2008, a Rede
Federal foi reorganizada e a EAFJK passa a compor o Instituto Federal Rio Grande do Sul,
Câmpus Bento Gonçalves.
Atualmente, o Câmpus Bento Gonçalves tem em funcionamento 8 cursos de nível
superior nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, de Ciências Agrárias, 3 cursos de nível
médio/técnico, 2 cursos de especialização. No quadro de servidores, o Câmpus tem
aproximadamente 90 professores e 100 técnicos administrativos que atendem estas diferentes
áreas do conhecimento.
O Câmpus Bento Gonçalves apresenta em funcionamento na área específica do
mestrado proposto, o curso técnico em Viticultura e Enologia concomitante ao ensino médio,
curso superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia e curso de Especialização em
Viticultura. Além disto, tem o curso superior em Tecnologia de Alimentos e curso superior em
Tecnologia em Horticultura, caracterizados como áreas de conhecimento afins.
Para atender a área de Viticultura e Enologia o Câmpus tem aproximadamente 15
professores que atuam nas áreas de tecnologia de produção de vinhos, espumantes e derivados,
manejo de videira, fitossanidade, solos, nutrição de plantas, estatística, desenvolvimento rural,
totpografia, entre outras áreas.
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O Câmpus, na área central da cidade de Bento Gonçalves, apresenta estrutura de salas
de aula, Vinícola-Escola com toda a estrutura para elaboração de vinhos, espumantes e sucos,
Laboratório de Enoquímica, Laboratório de Microbiologia, Laboratório de Biotecnologia,
Laboratório de Solos, Laboratório de Fitossanidade, Laboratório de Análise Sensorial,
Laboratório de Fisiologia, Laboratório de Mecanização. A Estação Experimental, localizada no
distrito de Tuiuty aproximadamente 14 Km do Câmpus, tem vinhedos com cultivares destinadas
a produção de vinho, espumantes e sucos.
Com relação aos egressos do curso superior em Tecnologia em Viticultura e Enologia,
que está em funcionamento desde o ano de 1995, 344 tecnólogos(as) já foram formados. Este
número corresponde a uma média aproximada de 20 profissionais formados por ano. Portanto,
esta instituição destaca-se como a que mais formou profissionais desta área no Brasil.
2.2 UFRGS
O núcleo inicial da atual Universidade Federal do Grande do Sul (UFRGS) foi
criado em 1985. É uma das maiores universidades públicas brasileiras, e possuí entre
outras funções, a meta de formar profissionais aptos para atuar em todas as áreas do
saber, seja na iniciativa privada, serviço público ou terceiro setor.
A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química,
em 1895 e, em seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava, também, a educação
superior no Rio Grande do Sul. Ainda no século XIX, foram fundadas a Faculdade de
Medicina de Porto Alegre e a Faculdade de Direito que, em 1900, marcou o início dos
cursos humanísticos no Estado. Mas somente em 28 de novembro de 1934, foi criada a
Universidade de Porto Alegre, integrada incialmente pelas Escola de Engenharia, com
os Institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química Industrial; Faculdade de Medicina,
com as Escolas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de Direito, com sua Escola de
Comércio; Faculdade de Agronomia e Veterinária; Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras e pelo Instituto de Belas Artes. O terceiro grande momento de transformação
dessa Universidade foi em 1947, quando passou a ser denominada Universidade do Rio
Grande do Sul, a URGS, incorporando as Faculdades de Direito e de Odontologia de
Pelotas e a Faculdade de Farmácia de Santa Maria. Posteriormente, essas unidades
foram desincorporadas da URGS, com a criação, da Universidade de Pelotas e da
Universidade Federal de Santa Maria. Em dezembro de 1950, a Universidade foi
federalizada, passando à esfera administrativa da União. Desde então, a UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul, passou a ocupar posição de destaque, no
cenário nacional, como um dos maiores orçamentos do Estado do Rio Grande do Sul e
como a primeira em publicações e a segunda em produção cientifica, entre as federais,
considerando o número de professores.
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A UFRGS atua em todas as áreas do conhecimento, com uma Estrutura
Acadêmica composta por 27 unidades de ensino de graduação: 13 institutos centrais, 10
faculdades, 04 escolas, além de uma escola regular de ensino fundamental e médio.
Apoiam e complementam as atividades da Universidade o Sistema de Bibliotecas,
formado por 01 biblioteca central, 29 bibliotecas setoriais, 02 bibliotecas da educação
básica e profissional, e 01 biblioteca depositária.
A área física da Universidade é de 2.185 ha de terreno, com aproximadamente
393.000m2 de área construída, distribuídas em 04 Campi na cidade de Porto Alegre,
além do novo Campi instalada em 2014 na cidade de Tramandaí, no Litoral Norte do
RS, e da Estação Agronômica instalada em Eldorado do Sul.
Possuí 89 opções de ingresso em curso de graduação presenciais, e 9 cursos de
graduação à distância, com um total de 29.685 alunos matriculados. Na pós-graduação
stricto sensu possuí 72 mestrados acadêmicos, 9 mestrados profissionalizantes e 69
doutorados, totalizando 10.885 alunos matriculados. Em lato sensu possuí 170 cursos de
pós-graduação, com 2.474 alunos matriculados. Além disto, conta com 1.031 alunos
matriculados na Educação Básica, Técnica e Tecnológica.
Na área de domínio deste projeto, conta com a o Instituto de Ciência e
Tecnologia de Alimentos (ICTA/UFRGS), que atua na Engenharia de Alimentos, e a
Faculdade de Agronomia, que, por ora, não indicou participação. O Instituto de Ciência
e Tecnologia de Alimentos (ICTA) foi instituído pelo Conselho Universitário da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 29 de dezembro de 1958, tornando-se o
primeiro Instituto de pesquisas científicas em alimentos no Brasil, hoje instalado em um
2
prédio ocupando uma área de 2.830 m .
O ICTA compõe-se dos Departamentos de Ciências dos Alimentos e de
Tecnologia dos Alimentos, nos quais recai a responsabilidade de atender as áreas de
ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação em que são atendidos os cursos de
graduação de Engenharia de Alimentos, Nutrição, Farmácia, Agronomia, Engenharia
Química, Química e Biomedicina, e os cursos de pós-graduação de Ciência e
Tecnologia de Alimentos, Engenharia Química, Veterinária, Agronomia, Bioquímica e
Biotecnologia. Em 1994, com a aprovação pelo Conselho Universitário da instituição do
Curso de Engenharia dos Alimentos, que funciona como curso regular do ICTA e que
tem como finalidade preencher as necessidades regionais na formação de recursos
humanos para a indústria de alimentos, bebidas e afins. Desta forma, dentro do escopo
do projeto teria a oferecer a grande aréa da Ciência e Tecnologia de Alimentos para a o
intercâmbio de professores e alunos.
O ICTA conta com um grupo docente de 23 professores, atuando nas diversas
áreas do conhecimento ligadas aos alimentos. Destes, atualmente, 18 atuam em PósGraduação, atendendo o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de
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Alimentos (PPGCTA) e outros programas da Instituição. Por esta diversidade de
atuação, neste primeiro momento, 04 docentes se dispuseram a colaborar nas atividades
do Curso proposto.
2.3 UNIPAMPA
A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) é resultado da reivindicação
da comunidade da região, que encontrou guarida na política de expansão e renovação
das instituições federais de educação superior, que vem sendo promovida pelo governo
federal. A UNIPAMPA veio marcada pela responsabilidade de contribuir com a região
em que se edifica - um extenso território, com críticos problemas de desenvolvimento
socioeconômico, inclusive de acesso à educação básica e à educação superior - a
“metade sul” do Rio Grande do Sul. Veio ainda para contribuir com a integração e o
desenvolvimento da região de fronteira do Brasil com o Uruguai e a Argentina.
O reconhecimento das condições regionais, aliado à necessidade de ampliar a
oferta de ensino superior gratuito e de qualidade nesta região motivou a proposição dos
dirigentes dos municípios da área de abrangência da UNIPAMPA a pleitear, junto ao
Ministério da Educação, uma instituição federal de ensino superior. Em 22 de
Novembro de 2005, essa reivindicação foi atendida mediante o Consórcio Universitário
da Metade Sul, responsável, no primeiro momento, pela implantação da
novauniversidade.
Em setembro de 2006, as atividades acadêmicas tiveram início nos campi
vinculados à UFPel e, em outubro do mesmo ano, nos campi vinculados à UFSM. Nesse
mesmo ano, entrou em pauta no Congresso Nacional o Projeto de Lei número 7.204/06,
que propunha a criação da UNIPAMPA. E, em 11 de janeiro de 2008, a Lei 11.640, cria
a Fundação Universidade Federal do Pampa, que fixa em seu artigo segundo:
A UNIPAMPA terá por objetivos ministrar ensino superior, desenvolver
pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão
universitária, caracterizando sua inserção regional, mediante atuação
multicampi na mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul (BRASIL,
2009).
Atualmente são ofertados na instituição 63 cursos de graduação, entre
bacharelados, licenciaturas e cursos superiores em tecnologia, com 3.110 vagas
disponibilizadas anualmente, sendo que 50% delas são destinadas para candidatos
incluídos nas políticas de ações afirmativas. A Universidade conta com um corpo de
servidores composto por 590 docentes e 551 técnicosadministrativos em educação que
proporcionam suporte para atender os discentes que podem realizar os seguintes cursos,
ofertados nos 10 Campi da UNIPAMPA:
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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- Campus Alegrete: Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica;
Engenharia Agrícola, Engenharia Mecânica, Engenharia Software e Engenharia de
Telecomunicações;
- Campus Bagé: Engenharia de Produção, Engenharia de Alimentos, Engenharia
Química, Engenharia da Computação, Engenharia de Energias Renováveis e de
Ambiente, Licenciatura em Física, Licenciatura em Química, Licenciatura em
Matemática, Licenciatura em letras Português e Literaturas de Língua Portuguesa,
Licenciatura em Letras Línguas Adicionais: Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas
e licenciatura em Música;
- Campus Caçapava do Sul: Geofísica, Licenciatura em Ciências Exatas, Geologia,
Curso Superior de Tecnologia em Mineração e Engenharia Ambiental e Sanitária;
- Campus Dom Pedrito: Zootecnia, Enologia, Superior de Tecnologia em Agronegócio e
Licenciatura em Ciências da Natureza;
- Campus Itaqui: Agronomia, Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia,
Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nutrição, Licenciatura em Matemática e
Engenharia de Agrimensura;
- Campus Jaguarão: Pedagogia e Licenciatura em Letras (Português e Espanhol);
Licenciatura em História, Curso Superior de Tecnologia em Turismo e Produção e
Política Cultural;
- Campus Santana do Livramento: Administração, Ciências Econômicas, Relações
Internacionais e Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública;
- Campus São Borja: Cursos de Comunicação Social – Jornalismo, Relações Públicas e
Publicidade e Propaganda; Serviço Social, Ciências Sociais – Ciência Política e
Licenciatura em Música;
- Campus São Gabriel: Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), Engenharia
Florestal, Gestão Ambiental e Biotecnologia;
- Campus Uruguaiana: Enfermagem, Farmácia, Licenciatura em Ciências da Natureza,
Medicina Veterinária, Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura, Licenciatura em
Educação Física e Fisioterapia.
A oferta desses cursos contempla, também, o turno da noite em todos os campi,
contribuindo assim para a ampliação do acesso de alunos trabalhadores ao ensino
superior. Além disso, a instituição busca avançar na oferta de cursos de pós graduação,
mestrados e especializações. Atualmente, na UNIPAMPA, encontra-se em
funcionamento oito Programas de Pós- Graduação stricto sensu (nível de Mestrado) e
um curso de doutorado.
O Curso de Bacharelado em Enologia iniciou suas atividades no primeiro
semestre de 2011 nas dependências do Campus Dom Pedrito. As instalações
compreendem laboratórios, biblioteca, estrutura administrativa, equipamentos
necessários às atividades iniciais do curso, além de área destinada ao matrizeiro de
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material genético para produção de mudas a implantação de vinhedos a serem
implementados a partir do ano de 2013, bem como a construção do prédio central do
curso denominado de Complexo Enológico, a ser iniciado igualmente no ano de 2013,
sendo composto por vinícola experimental, laboratórios especializados na área de
enologia, instalações para técnicos e professores, salas de aula e auditório para o
desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão.
A UNIPAMPA/Câmpus Dom Pedrito conta com seis professores na área de
enologia e viticultura com experiência para trabalhar na área do mestrado profissional
proposto.
Atualmente a UNIPAMPA/Câmpus Dom Pedrito conta com Vinícola
Experimental e no ano de 2016 contará com Complexo Enológico área de 2100 m2, que
será composta por 5 laboratórios (biotecnologia, enoquímica, instrumentação,
microbiologia e análise sensorial). Esse complexo ainda terá gabinetes para professores,
3 salas de aula (sendo um auditório) e sala para técnicos. Apresenta ainda vinhedo
experimental onde serão implantadas mais de cem diferentes cultivares de videiras, para
produção de uvas com diferentes destinos: mesa, passa, vinhos, sucos e destilados. Além
das cultivares clones e porta-enxertos mais adaptados ao clima da campanha serão
avaliados em campo e em vinificações especiais. Na área laboratorial, conta com
laboratórios de Enoquímica, Laboratório de produção vegetal, Laboratório de
Microscopia e análise de Imagem, Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem
Animal (TPOA) e de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal (TPOV) e, salas de
aulas.
2.4 UFPel
A UFPel, que embora tenha completado apenas 40 anos de história como
Universidade, tem gênese na Escola de Agronomia Eliseu Maciel, criada em 1883. A
partir daí, com a conjugação de esforços da Faculdade de Odontologia, Direito e
Medicina, formou-se o núcleo gerador da ideia de Universidade. Imediatamente após a
criação, ampliaram-se as temáticas de Letras e Artes, Educação e Sociologia e Política.
Na atualidade, a UFPel atua em todas as áreas do conhecimento, com treze
plataformas de pesquisa, 42 programas de pós-graduação e 105 cursos de graduação.
Dessa atuação, são acolhidos 20 126 estudantes, dos quais 2 165 nos níveis de Mestrado
Acadêmico, Mestrado Profissional e Doutorado.
Considerando que o objeto de estudo e avaliação dessa proposta é o Mestrado
Profissional em Enologia, que conta com a participação, nucleação e solidariedade da
UFPel, a participação efetiva se dará a partir da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
(FAEM), em particular dos Departamentos de Ciência e Tecnologia Agroindustrial e
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Departamento de Fitotecnia. A FAEM, na atualidade, acolhe 8 Programas de PósGraduação, e matricula, em média, 700 discentes nos níves de mestrado e doutorado.
Nesse momento, há a consciência e o entendimento que, pelo histórico de formação de
pessoal técnico e tecnológico, além da missão, o IF-RS deva ser a instituição
proponente dessa proposta, numa perfeita e sinérgica associação com a Unipampa,
UFRGS e UFPel. NA UFPel, o PPGCTA estabelece, em seu planejamento estratégico,
posto em prática em 2005, o objetivo de colaborar para a nucleação de grupos em
instituições coirmãs, em temáticas que podem ser melhor formuladas e protagonizadas
por outras instituições. É o caso do Mestrado Profissional em Enologia. Embora a
marcante participação do PPGCTA da UFPel na temática Enológica ( 5 mestres e 5
doutores), há o entendimento de que se deva cooperar, apoiar e estimular que a
iniciativa de criação de um Mestrado Profissional, dirigido a profissionais atuantes n
setor, seja gerado, em associação, com base na instituição mais tradicional na formação
acadêmica nessa temática, o IF-RS.
No que tange à infraestrutura, a UFPel participará com os laboratórios de
bromatologia, fisiologia da maturação, produção de mudas, análise senorial,
cromatografia, além de estruturas de apoio ao ensino (salas, portal capes, secretaria).
3 JUSTIFICATIVA
O Mestrado Profissional em Enologia ofertado pelo IFRS/Câmpus Bento
Gonçalves em associação com a UFRGS, UNIPAMPA E UFPel está inserido na região
da Serra Gaúcha, que destaca-se no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil pela
importância na produção de uvas para a fabricação de vinhos, espumantes, sucos e
derivados.
O Brasil apresenta produção de uvas em 10 estados, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia e
Pernambuco, de um total de 26 estados e mais o Distrito Federal. Portanto, a
vitivinicultura caracteriza-se com atividade agrícola com abrangência no país (Figura
1). A produção de uvas no Brasil acaba gerando como produtos, vinhos finos, vinhos de
mesa, espumantes, sucos de uva e outros derivados.
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BA
MT
GO
MG
ES
SP
PR
SC
RS
Figura 1. Estados e locais dentro de cada estado produtores de uva para vinhos,
espumantes e sucos e demais derivados no Brasil (círculo verde claro).
Fonte: Ibravin (http://www.ibravin.org.br/regioes-produtoras).
O Rio Grande do Sul apresenta 6 (seis) regiões produtoras de vinho, que são a
Serra Gaúcha, a Campanha, Campos de Cima da Serra, Serra do Sudeste, Alto Uruguai
e Região Central (Figura 2). O município de Bento Gonçalves apresenta a maior área de
cultivo de videira no estado do Rio Grande do Sul, fazendo parte da região da Serra
Gaúcha (Figura 2). Além disso, pode-se observar que se levarmos em consideração as
outras instituições parceiras neste mestrado profissional, UFRGS na capital de Porto
Alegre e Região Metropolitana, UNIPAMPA no município de Dom Pedrito e UFPel no
município de Pelotas, há uma inserção do curso na grande maioria das regiões
vitivinícolas do Rio Grande do Sul.
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Alto
Uruguai Campos de
Cima da Serra
Serra
Gaúcha
Região
Central
Serra do
Sudeste
Figura 2. Municípios de localização das instituições participantes (IFRS/BG – Bento
Gonçalves, UNIPAMPA – Dom Pedrito, UFPel – Pelotas e UFRGS – Porto
Alegre) e as regiões produtoras de uva, vinho e derivados no estado do Estado
do Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha, Campanha, Campos de Cima da Serra,
Serra do Sudeste, Região Central e Alto Uruguai). Fonte: mapa do programa
Google Earth modificado.
Conforme dados do Instituto Brasileiro do Vinho (www.ibravin.org.br), de
forma geral, a Região da Serra Gaúcha é responsável pela produção de vinhos finos,
vinhos de mesa e sucos e as demais regiões responsáveis por produção de vinhos finos.
Nas Figuras 3, 4 e 5 estão apresentadas as comercializações de vinhos, espumantes e
sucos de uva, principais produtos da cadeia vitivinícola. Percebe-se claramente um
aumento na comercialização de espumantes e sucos oriundos do Rio Grande do Sul e
uma manutenção na comercialização de vinhos finos e de mesa.
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A
B
Figura 3. Comercialização de (A) vinhos finos e (B) vinhos de mesa (comuns) no
estado do Estado do Rio Grande do Sul, de 2004 a 2013. Fonte: IBRAVIN
(www.ibravin.org.br).
Figura 4. Comercialização de espumantes finos no estado do Estado do Rio Grande do
Sul, de 2004 a 2013. Fonte: IBRAVIN (www.ibravin.org.br).
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Figura 5. Comercialização de sucos concentrados no estado do Estado do Rio Grande
do Sul, de 2004 a 2013. Fonte: IBRAVIN (www.ibravin.org.br).
Baseado nestas informações, em 2014-2015, consolidou-se, um pleno
entrosamento entre as instituições citadas na apresentação e, sobretudo entre os
componentes do quadro docente signatário dessa proposta, o projeto de criação do
Mestrado Profissional em Enologia. As principais razões que subsidiam esta afirmativa
são:
A) Há demanda do setor que, embora “jovem” no contexto internacional, no Brasil se
constitui em um importante vetor de trabalho e negócio;
B) É uma atividade que se expande em todo o território nacional;
C) Não há oferta de formação equivalente àquela aqui proposta;
D) Há quadro docente com formação e atuação na temática (produção de uvas, vinhos,
derivados, gestão), e que está comprometida com a geração de conhecimento, produto e
processos;
E) Há infraestrutura (vinhedos, vinícolas experimentais e de produção, laboratórios de
apoio à viticultura e à enologia, salas de aula, apoio administrativo) necessária para
alicerçar projetos tecnológicos;
F) Há apoio institucional formalizado, tanto de Instituições com missão tecnológica
(IFRS) quanto técnico-científica (UNIPAMPA, UFRGS e UFPel); e,
G) Há entidades do setor (Associação Brasileira de Enologia - ABE, Instituto Brasileiro
do Vinho - IBRAVIN, União Brasileira de Vitivinicultura - UVIBRA, Associação
Gaúcha de Vinicultures - AGAVI, Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande
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do Sul - FECOVINHO, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/CNPUV –
EMBRAPA Uva e Vinho, e diversas associações de produtores) que demandam
investimento nessa formação.
Além do cenário exposto acima, no Brasil ainda não existe em funcionamento curso de
mestrado em Enologia. Portanto, a criação deste curso irá atender a formação de profissionais
qualificados nesta área do conhecimento que representa um setor importante da produção
agropecuária brasileira.
3.1 A importância estratégica da área, demanda pelo mestrado e a importância de
mestres em Enologia
A vitivinicultura tem grande destaque na economia da Serra Gaúcha, mas com o
passar dos anos é uma atividade que expandiu para outras regiões do estado do Rio
Grande do Sul (Figura 2). Além disto, para outras regiões ecogeográficas do Brasil.
Com esta expansão novas tecnologias são necessárias, com isto a criação de um curso
de Mestrado Profissional na área é fundamental para o atendimento destas demandas.
Na região da Serra Gaúcha, destacam como atividades econômicas as indústrias
de móveis, a indústria metal/mecânica, a prestação de serviços e a vitivinicultura
(confirmar com relatório do CDL).
Em Bento Gonçalves, o setor da indústria responde por 8,6 % das empresas
registradas. Entretanto, as indústrias representam 65,11% do faturamento declarado
destas empresas (no valor de 5,6 bilhões de reais). Analisando a importância da
indústria vitivinícola, foco do curso de mestrado proposto, verifica-se que a esta
indústria está em 3º lugar com relação a participação no valor adicionado fiscal no
município (12,7%). Esta atividade da indústria fica atrás da moveleira (46,9%) e metal
mecânico e material elétrico (19,1%).
Atualmente existem na Serra Gaúcha aproximadamente 600 vinícolas em
funcionamento (aproximadamente 85% das vinícolas do RS), desde grandes empresas,
passando por cooperativas até vinícolas de pequeno porte que necessitam do incremento
de tecnologias para melhorar o processo produtivo e competitividade no mercado
interno e externo.
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A UNIPAMPA exercerá seu compromisso com o seu entorno, por meio de
atividades de ensino de graduação e de pós-graduação, de pesquisa científica e
tecnológica, de extensão e assistência às comunidades e de gestão. Para que tais
atividades ganhem em efetividade e relevância, a Universidade deverá defini-las a partir
do conhecimento da realidade da região, em diálogo pleno com os atores que a
constroem. A região em que a UNIPAMPA está inserida já ocupou posição de destaque
na economia gaúcha. Ao longo da história, porém, sofreu processo gradativo de perda
de posição relativa no conjunto do estado. Em termos demográficos, registrou
acentuado declínio populacional. Sua participação na produção industrial foi igualmente
decrescente. Em termos comparativos, destaca-se que as regiões norte e nordeste do
estado possuem municípios com altos Índices de Desenvolvimento Social - IDS, ao
passo que, na metade sul, os índices variam de médios a baixos. A metade sul perdeu
espaço, também, no cenário do agronegócio nacional devido ao avanço da fronteira
agrícola para mais próximo de importantes centros consumidores. A distância
geográfica, o limite na logística de distribuição e as dificuldades de agregação de valor à
matéria-prima produzida regionalmente, colaboram para o cenário econômico aqui
descrito.
A região sul apresenta, entretanto, vários fatores que indicam potencialidades
para diversificação de sua base econômica, entre os quais ganham relevância: a posição
privilegiada em relação ao MERCOSUL; o desenvolvimento e ampliação do porto de
Rio Grande; a abundância de solo de boa qualidade; os exemplos de excelência na
produção agropecuária; as reservas minerais e a existência de importantes instituições
de ensino e pesquisa. Em termos mais específicos, destacam-se aqueles potenciais
relativos à indústria cerâmica, cadeia integrada de carnes, vitivinicultura, extrativismo
mineral, cultivo do arroz e da soja, silvicultura, fruticultura, alta capacidade de
armazenagem, turismo, entre outros.
O setor da vitivinicultura vem se destacando como um dos mais promissores
pólos de desenvolvimento, e a formação de recursos humanos especializados, bem
como a geração de tecnologia própria, voltada às peculiaridades e especificidades do
Bioma Pampa, é um dos principais desafios propostos pelo Curso de Bacharelado em
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Enologia. Dentro de um contexto educacional de forte demanda, este curso possui em
sua contextualização o compromisso de oferecer oportunidade de formação profissional
a um grande contingente de jovens de sua região de abrangência. Considerando-se que a
vitivinicultura se afirma em projetos distribuídos praticamente por toda a Metade Sul do
Rio Grande do Sul, seria impreciso quantificar o universo desta atuação, porém, uma
análise dos dados demonstrados pelo IBGE em 2010, mostram que os municípios que
mais estão envolvidas com a vitivinicultura regional na abrangência de ação da
UNIPAMPA são Candiota, Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Rosário,
Alegrete, São Gabriel, Itaqui, Quaraí, Maçambará e Uruguaiana. Somados, estes
municípios contemplam uma população de 620.460 habitantes, dos quais 128.439 estão
matriculados em escolas de ensino médio e fundamental, o que configura, sem dúvidas,
uma forte demanda de ensino superior para aos próximos anos, sendo que o Curso de
Bacharelado em Enologia possui um inequívoco potencial de interesse para a população
em geral e para o desenvolvimento regional.
O benefício social e a contribuição para a indústria e o desenvolvimento tecnológico,
com a formação de mestres em Enologia, deverão ser decisivos para uma melhor qualificação
do setor vitivinícola.
As instituições envolvidas parceiras têm professores e técnicos administrativos
envolvidos na formação e com atuação na temática deste Mestrado Profissional, bem
como estruturas físicas para a realização de projetos tecnológicos. Para completar as
estruturas de pessoal, os professores contam com parcerias com entidades de pesquisa
como, Embrapa Uva e Vinho/RS, EPAGRI/SC, EPAMIG/MG e IAPAR/PR, que
servem de apoio para o desenvolvimento dos projetos em cooperação.
O IFRS/Câmpus Bento Gonçalves já formou 344 tecnólogos e 95% destes
profissionais estão trabalhando na área ou estudando na área ou trabalhando e estudando
na área. A UNIPAMPA/Câmpus Dom Pedrito tem a primeira turma de formandos do
curso de Bacharelado em Enologia para o segundo semestre de 2015. Observando os
estudantes formados somente nestes cursos específicos, já verifica-se claramente a
existência de um público-alvo para este mestrado. Além disto, existem outros
profissionais atuantes nessas temáticas, como é o caso de bacharéis em Química,
Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica, Engenharia de Alimentos, Engenharia
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Agronômica, Química Industrial, Biologia e, Tecnólogos em Alimentos e em
Horticultura. Dentro destas áreas, podemos citar o IFRS/Câmpus Bento Gonçalves que
te o funcionamento o curso de Tecnologia de Alimentos desde 2006 e já titulou 61
Tecnólogos em Alimentos, o curso de Tecnologia em Horticultura desde 2008 e já
titulou 24 Tecnólogos em Horticultura.
A UFRGS, com relação à área deste mestrado, tem em funcionamento o curso de
Engenharia de Alimentos desde 1995 e titulou até o momento 304 Engenheiros de
Alimentos e o curso de Agronomia desde 1900 e titulou até o momento cerca de 3.700
Engenheiros Agrônomos. A UFPel tem em funcionamento desde 1883 o curso de
Agronomia e já titulou 6.000 Engenheiros Agrônomos e o curso de Química de
Alimentos desde 1996 e já titulou 450 Químicos em Alimentos.
3.2 Verticalização
A verticalização constitui uma das missões que fazem parte da proposta acadêmica dos
Institutos Federais por força de sua Lei de criação. Caracteriza-se essencialmente pela oferta da
educação técnica e tecnológica em todos os níveis e modalidades de ensino. Desta forma, a
verticalização, na proposta como está sendo encaminhada com diferentes instituições, extrapola
o atendimento desta missão somente dentro do IFRS. Com isto, abre possibilidade de
profissionais de cursos de graduação das outras instituições envolvidas. Na Figura 5 é possível
observar o número de cursos e a qual instituição pertence que pode atender diretamente a área
do Mestrado Profissional em Enologia. Além disto, esta verticalização apresenta-se também
para o cenário dos cursos superiores ofertados pelas instituições parceiras.
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Mestrado em Enologia
8 cursos de Graduação:
IFRS – Viticultura e Enologia,
Alimentos, Horticultura
UNIPAMPA – Enologia
UFRGS – Agronomia, Engenharia de
Alimentos
UFPel – Agronomia, Química de
Alimentos
2 cursos Técnicos:
IFRS – Viticultura e Enologia,
Agropecuária
Figura 5: Verticalização dos cursos existentes nas instituições participantes e sua
relação com o Mestrado Profissional em Enologia.
Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de implementação e a ampliação da
oferta de cursos de pós-graduação Stricto Sensu, de forma a consolidar e ampliar a
pesquisa aplicada, a partir de linhas de pesquisa científico/tecnológicas diversificadas e
consequentemente, a melhoria da qualidade do ensino.
3.3 Convênios com Outras Instituições
Visando atender as finalidades e objetivos da proposta deste Mestrado
Profissional, é de fundamental importância a celebração de convênios e cooperações
técnicas buscando subsidiar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão e com isto, estimular a interação dos alunos do curso no desenvolvimento de
tecnologias voltadas ao mundo do trabalho.
Atualmente
o
IFRS/Câmpus
Bento
Gonçalves
conta
com
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empresas/instituições da área vitivinícola conveniadas para que os estudantes do
Câmpus possam realizar estágios.
Na Tabela 2 é possível verificar outros convênios celebrados pelo IFRS/Câmpus
Bento Gonçalves e pelas instituições parceiras deste mestrado.
Tabela 2: Convênios/Termos de Cooperação realizados entre as instituições parceiras
do Mestrado Profissional em Enologia e outras Instituições visando cooperação técnica
e científica
Objeto do convênio/termo de
cooperação
Instituição Conveniada
Instituição
Universitá di Udine
Cooperação acadêmica
IFRS/Reitoria
Fundação de Apoio da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
Estabelecer programas nas áreas de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cooperação
Técnica
IFRS/Reitoria
Ballagro Agro Tecnologia Ltda.
Estabelecer e regulamentar um programa
de cooperação e intercâmbio direcionadas
à implementação de ações de cooperação
técnico-científico, para execução de
atividades
de
pesquisa
aplicada,
desenvolvimento tecnológico e inovação,
consultorias,
análises
e
serviços
tecnológicos
IFRS/Câmpus
Bento Gonçalves
Agrosup Dijon
Estabelecer programas nas áreas de Ensino
e Pesquisa e intercâmbio de servidores e
alunos
UFRGS
Vetagro Sup
Estabelecer programas nas áreas de Ensino
e Pesquisa e intercâmbio de servidores e
alunos
UFRGS
Bordeaux Sciences Agro
Estabelecer programas nas áreas de Ensino
e Pesquisa e intercâmbio de servidores e
alunos
UFRGS
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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Conselho Superior
Université Laval
Estabelecer programas nas áreas de Ensino
e Pesquisa e intercâmbio de servidores e
alunos
UFRGS
Universitá di Udine
Cooperação acadêmica
UFRGS
Université de Toulouse
Cooperação acadêmica e em pesquisa
UFPel
INRA-Avignon
Cooperação em pesquisa
UFPel
FURG
Protocolo de cooperação em atividades de
ensino, pesquisa e extensão
UNIPAMPA
FAURGS
Estabelecer programas de ensino, pesquisa
e extensão
UNIPAMPA
Universidade de Teramo - Itália
Apoiar a execução de projetos de pesquisa,
atividades de ensino e extensão e a
formação de recursos humanos em nível
de graduação e pós-graduação
UNIPAMPA
Universidade de Zaragoza
Facilitar a cooperação interuniversitária
nos campos de ensino tanto de nível de
graduação como de pós-graduação e da
pesquisa.
UNIPAMPA
Vinhetica Industria
Alimentos Ltda
Conjugar
esforços
visando
o
desenvolvimento
e
o
mútuo
assessoramento na realização de pesquisa,
ensino e extensão nas áreas científica,
cultural e tecnológica, compartilhando
recursos materiais, financeiros e humanos
UNIPAMPA/Dom
Pedrito
Mobilidade de estudantes e docentes
UNIPAMPA
e
Comercio
Instituto Politécnico de Bragança
de
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4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Promover a formação de profissionais atuantes em produção de uvas, vinhos e
derivados de vinhos e de áreas afins, de modo que possam articular o conhecimento
científico com o processo tecnológico.
4.2 Objetivos Específicos
O Mestrado Profissional em Enologia tem como objetivos específicos:
- Contribuir para a geração de conhecimento para problemas tecnológicos através da
pesquisa científica e aplicada, seja na forma de produtos ou processos, ou na
diferenciação tecnológica ou por sinais distintivos de mercado;
- Ampliar a interação com o setor de uva e vinhos, bem como com órgãos
regulamentadores e fiscalizadores desse produto;
- Interagir com a cadeia do enoturismo, de modo a agregar tecnologia a este setor que
está ligado diretamente como a vitivinicultura.
5 PERFIL DO EGRESSO
O perfil do egresso do Mestrado Profissional em Enologia ter que apresentar as
seguintes caraterísticas como profissional:
- qualificado e capacitado para o enfrentamento da problemática no setor vitivinícola,
articular o conhecimento científico básico em caráter tecnológico-profissional, através
de método científico;
- com perfil empreendedor, capaz de visualizar inovação em produtos e processos
enológicos, numa perspectiva de gestão e plano de negócio;
- com capacidade de perceber a inovação como uma destruição criativa para geração do
novo;
- voltado à geração de produção tecnológica.
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6 PERFIL DO CURSO
O Mestrado Profissional em Enologia foi dimensionado de forma a conter uma
área de concentração: Enologia, abordando todos os aspectos tecnológicos relacionados
com a produção da uva e do vinho. O curso é organizado em dois eixos, Comum
(abrangendo as duas de pesquisa) e Específico (conforme a linha de pesquisa
As disciplinas estão organizadas em obrigatórias e eletivas.
O curso tem carga horária obrigatória mínima de 450 horas, com tempo mínimo
de integralização de 1 ano, divididas em:

8 créditos de disciplinas obrigatórias;

12 créditos de disciplinas eletivas;

10 créditos para elaboração da dissertação.
Cada crédito equivale à 15 horas de atividades presenciais de natureza teórica
e/ou teórico-prática, compreendendo aulas, seminários, trabalhos de laboratório e
outros, a critério do docente.
7 REPRESENTAÇÃO DO PERFIL DE FORMAÇÃO
A área de conhecimento básica deste curso de mestrado profissional é Ciências
Agrárias, com área de avaliação Ciência e Tecnologia de Alimentos e área de
concentração em Enologia
O Mestrado Profissional em Enologia terá uma única área de concentração (AC),
denominada Enologia, com duas linhas de pesquisa (LP1 e LP2) e cinco projetos de
pesquisa (PP1 a PP4), acrescido de uma oferta curricular que contribua para
aprofundamento dos conhecimentos e desenvolvimento da pesquisa aplicada na área da
Enologia.
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7.1 Linhas e Projetos de Pesquisa
LP1 – SISTEMAS DE PRODUÇÃO VITÍCOLA:
Esta linha de pesquisa tem o caráter de investigação tecnológica relacionados à
produção de uvas, sempre com o foco de que o destino do produto deve estar vinculado
ao plano de negócios, na maioria das vezes, perpassando pela atividade enológica. Os
conceitos básicos/fundamentais das temáticas correspondentes às pesquisas são
entendidos como pressupostos, tendo em vista que os discentes serão, majoritariamente,
profissionais atuantes em viticultura.
Essa Linha de Pesquisa (LP) engloba projetos de pesquisa (PP) voltados ao
estudo, otimização e inovação em sistemas de produção de uvas (convencional,
orgânico, biodinâmico), com ênfase à prospecção de terroirs vitivinícolas e etnovittivinícolas, à definição de porta-enxertos (para climas temperado, subtropical e
tropical), à geração, introdução e validação de aptidão de novas cultivares e novos
clones, à gestão de novos sistemas de manejo fitotécnico (sistema de condução da
videira – latada e variantes, lira e Y com variantes, espaldeira e variantes, ecofisiologia
e nutrição) e de pragas e doenças. Os projetos também irão abordar o estudo e o
desenvolvimento de métodos para monitoramento de maturação enológica, do manejo
de colheita manual e/ou mecanizada e da gestão dos registros de campo, visando a
rastreabilidade e as certificações (sinais distintivos). Ao abordarem-se essas temáticas,
serão inclusas as peculiaridades e especificidades das viticulturas de clima semi-árido,
tanto sub-tropical como tropical, de clima temperado, desde zonas de baixa, média e alta
altitude.
Projeto de Pesquisa 1 (PP1) – Ecofisiologia e qualidade da uva
Estudo de biomas, incluindo altitude, relevo, solo (estrutura, fertilidade,
biologia), pluviosidade, aporte hídrico, radiação solar, amplitude térmica e ventos na
perspectiva de proposição de aptidão para porta-enxertos, cultivares e clones, e, por
conseguinte, de produtos (vinhos jovens, vinhos de médio envelhecimento, vinhos de
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guarda, espumantes, sucos, outros). Adicionalmente, se propõe a geração de
conhecimento e tecnologia para a predição da aptidão de micro-regiões/propriedades
para a evolução de sistemas de produção, seja para a produção agroecológica, orgânica
e/ou biodinâmica, embasada nos estudos de ecofisiologia, plano de gestão e negócio.
Projeto de Pesquisa 2 (PP2) – Manejo de vinhedos e qualidade da uva
Estudo de manejo fitotécnico do vinhedo, desde as condições de planejamento
operacional do vinhedo, ao sistema de condução, podas, produção e produtividade.
Tratamento fitossanitário, manejo integrado solo, até o estudo e validação de métodos
de monitoramento da maturação tecnológica e enológica, e manejo da colheita. Além
disso, o projeto temático visa a prospecção, teste e validação de novos insumos e/ou
otimização de novos insumos e da tecnologia de aplicação, com vistas ao aumento da
efetividade do manejo fitossanitário e à redução do aporte de agroquímicos, visando as
melhorar as práticas de manejo, a produção vitícola integrada, orgânica, agroecológica
ou biodinâmica. O desenvolvimento associado de boas práticas agrícolas, APPC campo
com suas variantes e a rastreabilidade, com georeferenciamento e processamento,
também constituem os objetivos deste PP, com vistas ao apriomoramento da viticultura
de precisão, dando conexão às ações enológicas na cantina, que são objeto da LP2.
Estratégias de mercado para a produção de uva de mesa.
LP2 – SISTEMAS DE PRODUÇÃO ENOLÓGICA
Esta linha de pesquisa tem o caráter de formação tecnológica para aqueles(as)
profissionais que atuam e desenvolverão projetos relacionados à enologia propriamente
dita, a partindo-se da premissa que a formação no ensino de graduação e a experiência
profissional, já conferem os conceitos básicos de cada tema.
Essa Linha de Pesquisa (LP) engloba projetos de pesquisa (PP) voltados ao
estudo da otimização e inovação em diferentes processos de produção de vinhos,
espumantes, sucos e destilados, com ênfase à prospecção de terroirs vitivinícolas e
principalmente sua consolidação técnica e produtiva. Avaliações das potencialidades
dos vinhos elaborados com diferentes cultivares, aplicadas as tecnologias que permitem
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modificar o perfil sensorial positivamente. Validar e buscar a criação de novos
maquinários enológicos e processos industriais. Valorizar a qualidade dos vinhos e
derivados brasileiros, mediante caracterização sensorial e físico-química.
Projeto de Pesquisa 3 (PP3) – Tecnologia de vinhos e derivados
Estudo de operações pré-fermentativas e fermentativas, como esmagamento em
ambiente inertizado, maceração a frio, criomaceração, termovinificação, pigeage,
délestage, batonnage, microxigenação otimização de uso de insumos enológicos
(enzimas, leveduras, taninos, glicoproteínas, SO2, CO2, clarificantes, outros),
estabelecimento de assemblages, estabilização e maturação de vinhos. Prospecção de
novos insumos (leveduras, novas fontes de taninos, proteínas, leveduras encapsuladas),
alterações de processos enológicos (sistemas de maceração, t, T, sucessão de leveduras,
maturação sobre lies, microxigenação, outros), e avaliação de qualidade físico-química
e sensorial de vinhos tranquilos (tintos, roses, brancos).
Processos de elaboração de sucos, destilados e produtos não alcoólicos a partir
de uvas e vinhos. Estudo da composição físico-química, caracterização sensorial e
análise da qualidade.
Essas ações do projeto visam colaborar para validar novas cultivares ou clones
de uva para processamento, para estabelecer novas condições de processo e geração de
novos produtos e subprodutos da uva e para o estabelecimento de variáveis de préfermentação, fermentação e pós-fermentação, que permitam servir de base para a
elaboração de vinhos finos varietais e assemblages de novas e de tradicionais regiões
vitivinícolas. Também visam estudar estratégias de mercado para vinhos e derivados.
Projeto de Pesquisa 4 (PP4) – Tecnologia de espumantes
Estudo de métodos e manejo do processo de preparo e conservação de mostos,
elaboração de vinhos-base e assemblages. Diferentes métodos de espumantizição.
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Controles analíticos de processo e qualidade. Matéria-prima e sua adequação aos
produtos. Novos conhecimentos. Estratégias de mercado para espumantes.
7.2 Oferta Curricular
A estrutura curricular do Mestrado Profissional em Enologia integralizar-se-á
com 20 créditos em disciplinas, e 10 créditos correspondendo à Dissertação. Com essa
formação, que tem 07 disciplinas no Módulo Comum (com 03 delas obrigatórias) e com
as disciplinas temáticas dos Módulos de Sistema de Produção Vitícola e Vinícola, os
profissionais terão formação tecnológica qualificada para possibilitar a articulação do
conhecimento básico na solução de problemas tecnológicos, por meio de métodos de
pesquisa. Para dar mais suporte a esse objetivo, em todas as disciplinas dos Módulos de
Sistema de Produção, haverá a realização de um estudo de caso, ou elaboração de
projeto ou ensaio experimental, como forma de aplicação dos conceitos, ou técnicas ou
processos estudados
As disciplinas do curso estarão divididas em 3 módulos:
1. Módulo Comum;
2. Módulo Sistemas de Produção Vitícola – Viticultura;
3. Módulo Sistemas de Produção Vinícola – Enologia.
As disciplinas obrigatórias do Módulo Comum do curso são:
- Seminários em Vitivinicultura;
- Metodologia de Pesquisa e Planejamento experimental;
- Produção vitivinícola.
As disciplinas eletivas do Módulo Comum do curso são:
- Estratégias para competitividade de negócios vitivinícolas;
- Marketing vitivinícola;
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- Desenvolvimento de novos produtos e processos em vitivinicultura;
- Projetos vitivinícolas;
- Certificação e controle de qualidade.
As disciplinas eletivas dos Módulos Específicos do curso são:
LP1 – Sistemas de Produção Vitícola:
- Ecofisiologia e terroir;
- Manejo integrado de pragas e doenças;
- Manejo de vinhedos;
- Máquinas e mecanização na viticultura;
- Tópicos especiais em Viticultura.
LP2 – Sistemas de Produção Enológica:
- Microbiologia e Biotecnologia Enológica;
- Tecnologia de vinhos tintos;
- Tecnologia de vinhos brancos e rosados;
- Tecnologia de Espumantes;
- Tecnologia de sucos de uva e de derivados de vinhos;
- Tópicos especiais em Enologia.
Nas disciplinas do Módulo Comum, o egresso do curso terá uma visão geral das
características da cadeia vitivinícola. O objetivo é oportunizar a formação geral e de
base para a formulação e execução do projeto de dissertação tecnológica. Também têm
a missão de proporcionar a formação conceitual tecnológica de sustentação a ambas as
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LPs, com temáticas relacionadas ao empreendedorismo, inovação, desenvolvimento de
novos produtos e/ou de novos processos, projetos de implantação de vinhedos e
vinícolas, e um espaço geral, para, dentro das potencialidades do momento, acolher
temas de relevância (Tópicos) não inclusos na formação já estruturada.
As disciplinas dos Módulos Específicos conferem ao egresso a capacidade de
analisar e relacionar a produção vitivinícola desde a produção de uvas até os processos
tecnológicos envolvidos na elaboração de vinhos e espumantes, observando tecnologias
específicas para a busca de produtos adequados ao mercado consumidor.
A Figura 6 mostra a representação gráfica da formação dos discentes do
Mestrado Profissional em Enologia.
Módulo Comum
Obrigatórias
Eletivas
Módulos Específicos (Eletivas)
LP1 – Sistemas de
Produção Vitícola
Seminários:
Estratégias para Ecofisiologia e terroir
Experiências,
competitividade
Desafios
e de
negócios
Perspectivas do vitivinícolas
Setor
Vitivinícola
Metodologia de Marketing
Pesquisa
e vitivinícola
Planejamento
experimental
Produção
LP2 – Sistemas de
Produção Enológica
Microbiologia
Biotecnologia
Enológica
e
Manejo integrado de Tecnologia de vinhos
Pragas e Doenças
tintos
Desenvolvimento Manejo de vinhedos
de novos produtos
Tecnologia de vinhos
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vitivinícola
e processos em
vitivinicultura
Projetos
vitivinícolas
Certificação
controle
qualidade
brancos e rosados
Máquinas
mecanização
viticultura
e Tecnologia
na Espumantes
de
e Tópicos especiais em Tecnologia de sucos
de Viticultura
de uva e de derivados
de vinhos
Tópicos especiais em
Enologia
Figura 6: Representação gráfica do perfil de formação
8 REQUISITOS DE INGRESSO
O(a) aluno(a)/profissional ingressante deverá atender os requisitos descritos abaixo:
- profissional (empresário, técnico de empresa, profissional liberal) atuante no setor
vitivinícola, seja ele privado ou público;
- profissional que tenha identificado claramente um problema tecnológico (geração ou
alteração de produto, diferenciação de produto, alteração ou diferenciação de processo,
otimização de formulações ou processos, certificação, proteção intelectual, outros)
relevante a ser resolvido;
- profissional que demonstre articulação científica e técnica capaz de dar suporte à
execução do projeto e elaboração da dissertação sob a orientação de docentes do quadro
permanente.
As formações de nível superior previstas como prováveis demandantes da
formação no nível de Mestrado Profissional em Enologia: Enologia, Agronomia,
Engenharia de Alimentos, Química, Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica,
Química Industrial, Biotecnologia, Química de Alimentos, Tecnologia de Alimentos,
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Tecnologia em Horticultura, Biologia, Engenharia de Bioprocessos.
A admissão de novos alunos regulares para o Curso de Mestrado Profissional
em Enologia se fará mediante aprovação em processo seletivo, regido por edital público
aprovado pelo Colegiado do curso de Mestrado Profissional em Enologia. Os critérios
de ingresso e classificação dos candidatos terão como base a Portaria Normativa Nº
17/2009 da CAPES, que dispõe sobre o mestrado profissional.
9 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
A apuração da frequência dos alunos é feita sobre o total de horas letivas de cada
disciplina, sendo exigido o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presença, de
acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996.
10 PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As disciplinas serão distribuídas em 20 créditos, sendo que 6 (seis) créditos
pertencerão as disciplinas obrigatórias e, 14 créditos pertencerão as disciplinas eletivas
A elaboração da dissertação equivalerá 10 créditos.
10.1 Matriz Curricular
Na Tabela 3 estão informadas as disciplinas da matriz curricular do curso,
especificando a qual eixo pertencem, o código, o caráter, número de créditos e carga
horária.
Módulos
Código
Disciplina
Caráter
Créditos
Carga
horária
Mód
ulo
Com
um
Tabela 3: Matriz curricular do curso de Mestrado Profissional em Enologia.
D1
Seminários: Experiências, Desafios
e Perspectivas do Setor Vitivinícola
Obrigatória
2
30
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Sistemas de Produção Vitícola
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Módulos Específicos
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D2
Metodologia de Pesquisa e
Planejamento Experimental
Obrigatória
3
45
D3
Produção vitivinícola
Obrigatória
3
45
D4
Estratégias para competitividade de
negócios vitivinícolas
Eletiva
3
45
D5
Marketing vitivinícola
Eletiva
2
30
D6
Desenvolvimento de novos
produtos e processos em
vitivinicultura
Eletiva
2
30
D7
Projetos vitivinícolas
Obrigatória
2
30
D8
Certificação e controle de qualidade
Obrigatória
2
30
D9
Ecofisiologia e Terroir
Eletiva
4
60
D10
Manejo integrado de pragas e
doenças
Eletiva
4
60
D11
Manejo de vinhedos
Eletiva
4
60
D12
Máquinas e mecanização na
viticultura
Eletiva
3
45
D13
Tópicos especiais em Viticultura
Eletiva
3
45
D14
Microbiologia e Biotecnologia
Enológica
Eletiva
4
60
D15
Tecnologia de vinhos tintos
Eletiva
4
60
D16
Tecnologia de vinhos brancos e
rosados
Eletiva
4
60
D17
Tecnologia de Espumantes
Eletiva
4
60
D18
Tecnologia de sucos de uva e de
derivados de vinhos
Eletiva
4
60
D19
Tópicos especiais em Enologia
Eletiva
3
45
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11 PROGRAMAS POR DISCIPLINAS
11.1 – Módulo Comum
Abaixo estão elencadas as cargas horárias, ementas e as bibliografias das disciplinas do
Módulo Comum (disciplinas obrigatórias e eletivas).
D1: Seminários: Experiências, Desafios e Perspectivas do Setor Vitivinícola
Carga Horária: 30 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Análise dos principais problemas enfrentados pelo setor e as necessidades de
solução tecnológica, propõe um ciclo de palestras e diálogos com profissionais atuantes
no setor vitivinícola com vistas à identificação das suas oportunidades e seus desafios.
Bibliografia Básica
Conforme temas a serem abordados
Bibliografia Complementar
Conforme temas a serem abordados
D2: Metodologia da pesquisa e Planejamento experimental
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Pesquisa tecnológica, processo e produto tecnológico. Geração de
informações e de conhecimento científico e tecnológico. Projetos: identificação e
caracterização de uma problemática de pesquisa, referencial teórico, hipótese, desenho
experimental, planejamento estatístico, métodos, coleta de dados, transformação de
dados em resultados e informação. Geração do conhecimento, validação, ação piloto,
ação em escala. Redação científica. Produção e proteção intelectual. Definição de
hipótese, variáveis independentes e dependentes. Delineamentos experimentais.
Delineamentos para pesquisa tecnológica descritiva. Delineamentos para pesquisa
tecnológica qualitativa. Técnicas experimentais e ensaios Vitivinicultura. Elaboração do
desenho experimental. Definição de tratamentos, unidades experimentais e repetições.
Coleta e tratamento de dados. Uso dos principais programas de análise estatística e
controle estatístico de processo.
Bibliografia Básica
APPOLINÁRIO, F. (2004). Dicionário de metodologia científica: um guia para a
produção do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004. 300 p. JUNG, F.J.
Metodologia para pesquisa e desenvolvimento, Axcel, 2004, 310p.
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MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2009.
MOURA, L. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A (2014). Manual de elaboração de
projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 3 ed. 265p.
Bibliografia Complementar
MORAES, I.N.; AMATO, A.C.M. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo:
Roca, 2006.
Manual de trabalhos acadêmicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia: Câmpus Bento Gonçalves. Bento Gonçalves: IFRS-Câmpus Bento
Gonçalves, 2012.
KELLER, G. Applied Statistics (with Microsoft Excel and CD-ROM), Duxbury Press,
2000.
MONTGOMERY, D.C. Design and Analysis of Experiments. 4 ed. New York: John
Wiley & Sons, 2009. 609p.
TINSLEY, H. and BROWN, S. Handbook of Applied Multivariate Statistics and
Mathematical Modeling, Academic Press, 2006, 265p.
D3: Produção Vitivinícola
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Viticultura e seus sistemas de produção convencional e não-convencional.
Produção de vinhos, sucos, destilados e derivados. Viticultura geral, históricos e dados
de produção. Introdução a Enologia, evolução histórica e perspectivas atuais.
Bibliografia Básica
HIDALGO, J. T.; HIDALGO, F.C. Tratado de Viticultura, Mundi Prensa, 4ª Ed., 2011.
RIBEREAU-GAYON, P. Handbook of enology. / 2nd. ed. Chichester, West Sussex,
England; John Wiley & Sons, 2006. 497 p.
GIOVANNINI, E.; MANFROI, V. Viticultura e Enologia: elaboração de grandes
vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: IFRS. 2009. 344 p.
Bibliografia Complementar
GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3ª. ed. Rev. atual. Porto
Alegre: Renascença, 2008. 368p.
HIDALGO, J. T.; HIDALGO, F.C. Tratado de Viticultura, Mundi Prensa, 4ª Ed., 2011.
LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: direto e
convencional. 3. ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 1990, 240 p.
ROLAS. Manual de Adubação e de Calagem para os estados do Rio Grande do Sul
e de Santa Catarina/Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Comissão de Química e
Fertilidade do Solo. 10. ed.Porto Alegre, 2004.
WINKLER, A.J. Viticultura. México:
Compañia Editorial Continental, 1965.
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D4: Estratégias para competitividade de negócios vitivinícolas
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Conceitos básicos sobre estratégia. Principais correntes de pensamento sobre a
teoria da estratégia. Conceitos básicos de competição e competitividade. Fatores que
afetam a competitividade empresarial. Ambiente competitivo, campos e armas da
competição. Estratégias genéricas e estratégias especificas. Estratégias em nível de
Produtor, indústria e varejo. Estudos de casos e Planejamento de estratégias. O Mercado
do vinho e as estratégias utilizadas. O ambiente, as organizações e suas estratégias.
Bibliografia Básica
BATALHA, MARIO OTAVIO (*coord.) GEPAD, Gestão agroindustrial / 5. ed. Sao
Paulo : Atlas, 2008. 419 p.
MINTZBERG, H. AHLSTRAND, B. LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela
selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. 16- 25 p.
NEVES, MARCOS FAVA, Agronegócio do Brasil / Sao Paulo, SP : Saraiva, 2006.
152 p. :
SLACK, NIGEL, Administração da produção / 3. ed. Sao Paulo, SP : Atlas, 2009. 703
p. :
Bibliografia Complementar
BAIARDI, A. Competição e competição / cooperação. Revista O & S. v.15. n. 45. abrjun. 2008. 47-60 p.
BALESTRIN, A.; ARBAGE, A. P. A perspectiva dos custos de transação na formação
de redes de cooperação. RAE - eletrônica- v.6, n.1, Art. 7. jan-jul, 2007.
BARBOSA, F. V. Competitividade: conceitos gerais. In: RODRIGUES, S. B. (Org.).
Competitividade, alianças estratégicas e gerencia internacional. SP: Atlas, 1999. 21-40
p.
KOHLS, V. K.; FENSTERSEIFER, J. E. Estratégicas Competitivas de Empresas
Agroalimentares: estudo de casos na zona sul do RS. Anais do XXVIII ENANPAD,
Curitiba-PR, 2004.
ZYLBERSZTAJN, D. NEVES, M. F. (coords). Economia e gestão dos negócios
agroalimentares. SP: Pioneira, 2000. 61-79 p.
D5: Marketing vitivinícola
Carga Horária: 30 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: O ambiente de marketing da vitivinicultura; Marketing estratégico e
operacional para o setor; Mix e Plano de marketing; Pesquisa de marketing e
comportamento do consumidor, Tendências associadas ao marketing na vitivinicultura.
Estudos de caso de empresas do setor vitivinícola. Pesquisa mercadológica no setor
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vitivinícola. Planejamento estratégico de marketing e venda no agronegócio em
empresas vitivinícolas. Desenvolvimento de pesquisas aplicadas ao contexto do setor.
Bibliografia Básica
KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Pearson, 2006.
MEGIDO, J.L.T.; XAVIER, C. Marketing e agribusiness. São Paulo: Atlas, 2003.
ROUZET, E.; SÉGUIN, G. El Marketing del vino: saber vender el vino. Mundi-Pressa.
Madri 2005.
Bibliografia Complementar
BATALHA, O. (org) Gestão Agroindustrial. São Paulo, Atlas, 2010
DIAS, R. Marketing ambiental. São Paulo: Atlas, 2008, 200p.
NEVES, M, F., Marketing e estratégia em agronegocios e alimentos/São Paulo:
Atlas, 2007. 365 p
NEVES, M. Marketing no Agribusiness. In: ZYLBERSZTAJN, D. NEVES, M.
Economia e gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.
MEGIDO, J.L.T.; XAVIER, C. Marketing e agribusiness. São Paulo: Atlas, 2003.
RICHERS, R. O que e marketing? São Paulo: Brasiliense, 2006, 107p.
D6: Desenvolvimento de novos produtos e processos em vitivinicultura
Carga Horária: 30 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Uso dos princípios, estratégias, processos, ferramentas de apoio e modelos
sistematizados para o desenvolvimento de insumos enológicos e produtos derivados da
uva e do vinho. Pesquisa e desenvolvimento de novos insumos e derivados da uva e do
vinho, diferenciados e/ou inovadores que atendam às atuais demandas de mercado, de
legislação, de otimização de recursos e de adequação aos aspectos de qualidade.
Destaque ao estudo de novos produtos em formas de apresentação, conservação e
embalagens diferenciadas, ambientalmente sustentáveis, indulgentes, produtos com
potenciais funcionais e/ou para dietas especiais e/ou com sinais distintivos (Indicação
Geográfica de Procedência, Donominação de Origem, e-comerce, comércio equitativo,
certificação orgânica ou biodinâmica, agricultura familiar, dentre outros). Proteção
intelectual.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, A.F.R. Denominação de origem e marca. Coimbra, 2ed. Coimbra, 2009.
466 p.
GOLDBERG, I. Functional foods – designer foods, pharmafoods, nutraceuticals. 2 ed.
Chapman & Hall, 2012, 526p.
OLIVEIRA, CA. (2014). Inovação da tecnologia, do produto e do processo 3ed. Belo
Horizonte, EDG, 235p.
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Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Coletânea de
normas.( http://www.abnt.org.br).
FULLER, G. W. New food product development. CRC Press, 2011, 487p.
KHAN, R. Low-calorie foods and food ingredients. Academic and Professional,
1993,236p.
ROZENFELD, H.; FORCELINNI, F.A.; AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C.de; SILVA,
S.L.; ALLIPRANDINI, D.H.; SCALICE, R.K. Gestão de desenvolvimento de produtos
– uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. 542p.
WANG, W. Strategies du developpment agroalimentaire durable: indications
geografiques, denomination d´origine, commerce equitable. Lavoisier, 2013, 359p.
D7: Projetos vitivinícolas
Carga Horária: 30 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Preparo de elementos territoriais (certidão de uso do solo, impacto de
vizinhança). Formalização empresarial. Licenciamento ambiental. Gestão da água.
Projeto técnico da construção vinícola e de tecnologia do processo enológico.
Licenciamento sanitário. Segurança do trabalho. Registro de produto e empreendimento.
Gestão tributária e trabalhista. Gestão financeira. Interação com órgãos reguladores e
fiscalizadores. Responsabilidade técnica do empreendimento, do processo e do produto.
Plano de negócios.
Bibliografia Básica
BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente. As estratégias de mudanças da
Agenda 21. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
DORNELAS, J.C. Empreendedorismo – transformando idéias em negócios. Editora
Campus, 3 ed, 2008, 256p.
WOILER, Sansão & MATHIAS, Washington Franco. Projetos: Planejamento,
elaboração e análise. Atlas, 2011, 354p.
Bibliografia Complementar
DIAS, F. G. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo:Gaia, 2003.
DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2007.
GADOTTI, M. Educar para a sustentabilidade. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009.
HOLANDA, Nilson. Planejamento e Projetos. APEC, 2005, 235p.
LAPPONI, Juan Carlos. Projetos de Investimento: Construção e avaliação do fluxo de
caixa. Lapponi Treinamento e Editora, 2000, 231p.
D8: Certificação e controle de qualidade
Carga Horária: 30 horas
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Caráter: Obrigatória
Ementa: Funções e características do produto vitivinícola, Análise da capacidade de
satisfação das necessidades do usuário, Sistema de gestão dos processos desenvolvidos
em todas e em cada uma das etapas da produção vitivinícola. Avaliação da estrutura
organizacional da produção e da indústria vitivinícola. Implantação de um sistema de
qualificação e melhora contínua dos processos. Gestão da qualidade total (TQM).
Conceito, história e importância da qualidade. Metodologias de solução de problemas.
Ferramentas da qualidade. 5S. Boas práticas vitivinícolas. Sistemas de Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Normas de qualidade aplicáveis à
vitivinicultura.
Bibliografia Básica
BARBOSA, S.K.B. O sistema APPCC no gerenciamento da segurança e da qualidade
na elaboração de vinhos. Santa Maria: S.N., 2004.
BERTOLINO, M.T. Gerenciamento da Qualidade na Indústria Alimentícia - ênfase na
segurança dos alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2010. 320 p.
VIEIRA FILHO, G. Gestão da qualidade total: uma abordagem prática. Campinas:
Alínea, 2007.
Bibliografia Complementar.
CERQUEIRA, J.P. ISO 9000 no ambiente da qualidade total. Rio de Janeiro: Imagem,
1994.
FERNANDES, M.S. Manual de boas práticas de fabricação e garantia da qualidade para
a indústria agro - alimentar: derivados de tomate e de frutas. Editora Ibrat, 1ª edição,
1999.
SILVA JUNIOR, E.A. Manual do controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo:
Varela, 1995.
SILVA, J.M. 5s o ambiente da qualidade. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da
UFMG, 1994.
VIEIRA, S. Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em
produtos e serviços. Rio de Janeiro: Câmpus, 1999.
11.2 Módulos Específicos
Abaixo estão elencadas as cargas horárias, ementas e as bibliografias das
disciplinas dos Módulos Específicos, abrangendo as duas linhas de pesquisa.
11.2.1 Disciplinas da Linha de Pesquisa Sistemas de Produção Vitícola
D9: Ecofisiologia e Terroir
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Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Fisiologia do crescimento e desenvolvimento da videira; Ecofisiologia
relacionada ao ciclo vegetativo e produtivo da videira; Correlação entre os fatores
edafoclimáticos e as respostas fisiológicas da videira; Características ecofisiológicas das
regiões vitivinícolas brasileiras; Influência do Clima na Vitivinicultura; Macroclima,
Mesoclima e Microclima; Variáveis Meteorológicas; Classificação Climática
Multicritério Geovitícola (CCM); Indicações Geográfricas; Conceito de terroir.
Bibliografia Básica
GIOVANNINI, E.; MANFROI, V. Viticultura e Enologia: elaboração de grandes
vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: IFRS. 2009. 344 p.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal / Lincon Taiz & Eduard Zeiger; trad. Eliane
Romanato Santarém (et al.) - 3 ed. - Porto Alegre: Artmed, 2004.
TONIETTO, J.; RUIZ, V.S.; GÓMEZ-MIGUEL, V.D. Clima, zonificación y Tipicidad
del vino em Regiones Vitivinícolas Iberoamericanas. Madrid: CYTED, 2012. 411 p.
Bibliografia Complementar
COX, J. From Vines to Wines: The Complete Guide to Growing Grapes and Making
Your Own Wine. 3 ed. Storey Publishing, LLC, 1999. 256 p.
CARBONNEAU, A. ; DELOIRE, A. ; JAILLARD, B. La vigne: Physiologie, terroir,
culture. Collection Pratiques Vitivinicoles. Dunod ed., 2007, 441p.
FREGONI, M. Viticultura generale: Compendi didattici e scientifici. 1º Edizione. Redá
edizioni per l´agricultura, Piacenza, 1985. 725p.
KLAR, A.E. A água no sistema solo-planta-atmosfera. Nobel, São Paulo, 1984.
SMART, R.; ROBINSON, M. Sunlight into Wine - A Handbook for Winegrape Canopy
Management, Winetitles, Adelaide, South Australia,1991, 88p.
D10: Manejo Integrado de Pragas e Doenças
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Sistemas de Produção: Convencional, Agroecológico, Orgânico, Biodinâmico
e Natural. Toxicologia - Controle químico: ingredientes ativos e formulações
comerciais, classificação e formas de aplicação. Perigos: Intoxicações acidentais,
destruição da fauna benéfica e vida silvestre, efeitos residuais nos solos, águas
subterrâneas, em plantas, em animais incluindo o homem. Resistências aos agrotóxicos.
Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas.
Bibliografia Básica
ANDREI. Compêndio de Defensivos Agrícolas. Andrei, 2009. 1378p.
AMORIN, L.; REZENDE, J. A. M.; BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia:
vol. 1 – princípios e conceitos. São Paulo: Ceres, 2011. 663p.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.
Bibliografia Complementar
BUENO, V.H.P. Controle Biológico de Pragas. Editora UFLA, 2009. 430p.
GARRIDO, L.R. et al. Manual de identificação e controle de doenças, pragas e
deficiências nutricionais da videira. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho. 2008.
78p.
HIDALGO, J. T.; HIDALGO, F.C. Tratado de Viticultura, Mundi Prensa, 4ª Ed., 2011.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. 4. ed. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres,
2005. Vol. 2. Doenças das plantas cultivadas. 663p.
ZAMBOLIM, L. ET AL. Produtos fitossanitários (fungicidas, herbicidas, acaricidas e
herbicidas). 1. Ed. Viçosa: UFV, 2008.
D11: Manejo de Vinhedos
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Estudo das respostas da videira em produção e qualidade enológica
considerando, de forma, básica, o manejo adotado ao vinhedo. Sistemas de Produção:
Convencional, Agroecológico, Orgânico, Biodinâmico e Natural. Manejo da poda da
videira, enfocando as modalidades de poda e seus efeitos sobre o dossel vegetativo e
produção, assim como os manejos adotados para manter o equilíbrio
vegetativo:produtivo. Detalhamento, com enfoque na experiência prática de manejo
para se adequar às respostas fisiológicas e o incremento de qualidade à uva produzida.
Utilização de reguladores de crescimento. Manejo de condução e sustentação da videira,
considerando as respostas das plantas em produção e qualidade enológica.
Bibliografia Básica
GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3ª. ed. Rev. atual. Porto
Alegre: Renascença, 2008. 368p.
GIOVANNINI, E., MANFROI, V.. Viticultura e enologia: Elaboração dos grandes
vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: IFRS, 2009. 344p.
HIDALGO, J. T.; HIDALGO, F.C. Tratado de Viticultura, Mundi Prensa, 4ª Ed., 2011.
Bibliografia Complementar
CARBONNEAU, A. ; DELOIRE, A. ; JAILLARD, B. La vigne: Physiologie, terroir,
culture. Collection Pratiques Vitivinicoles. Dunod ed., 2007, 441p.
MARENCO, R.A.Fisiologia Vegetal. 2009. 486p.
PIMENTEL, O. Poda da videira. Gráfica da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 1962, 87p.
REYNIER, A. Manual de viticultura. Publicações Europa-América, Portugal, 1986.
424p.
SOUSA, J.S.I. de; MARTINS, F.P. Viticultura brasileira: principais variedades e suas
características. Piracicaba: FEALQ, 2002. 368p.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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D12: Máquinas e mecanização na viticultura
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Sistemas motomecanizados e o processo de mecanização racional e seguro.
Energia e mecanismos de transformação da energia em trabalho. Noções sobre tratores e
motores de uso agrícola. Tipos de tração, mecanismos de transmissão e mecânica
básica. Máquinas para preparo de solo e para distribuição de fertilizantes minerais e
orgânicos. Máquinas, implementos e ferramentas para implantação do vinhedo.
Máquinas, implementos e ferramentas para o cuidado, manejo, produção e proteção da
videira. Máquinas e equipamentos para colheita e transporte da uva. Regulagens e
manutenção e noções de ergonomia e segurança na operação. Análise operacional,
gestão, planejamento e custos da mecanização vitícola. Princípios de viticultura de
precisão e utilização de novas tecnologias.
Bibliografia Básica
ORTIZ-CAÑAVATE, J. Tractores: Técnica y Seguridad. Madrid: Mundi-Prensa, 2005.
212p.
SILVEIRA, G. M. da. Máquinas para plantio e condução das culturas / Viçosa, MG :
Aprenda Facil, 2001. 334 p.
HIDALGO, L. F. C.; HIDALGO, J. T. Tratado de Viticultura. v. 1. Madrid: Mundi
Prensa, 4ª Ed. [revisada e ampliada], 2011.
Biblografia complementar
ORTIZ-CAÑAVATE, J. Las máquinas agrícolas y su aplicación. 7. ed., rev. y ampl.
Madrid: Mundi-Prensa, 2012. 545 p.
SILVEIRA, G. M. da. Os cuidados com o trator. Viçosa, MG : Aprenda Facil, 2001. 309
p.
IIDA, I. Ergonomia: Projeto e produção. 2. ed. São Paulo, SP : Edgard Blucher, c2005.
xvi, 614 p.
HIDALGO, J. T.; HIDALGO, L. F. C. Ingeniería y Mecanización Vitícola. Madrid :
Mundi-Prensa, 2001. 707p.
VIEIRA, L. B. Manutencão de tratores agrícolas. Viçosa, MG : CPT, 2000. 62 p.
D13: Tópicos especiais em Viticultura
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Estudo das respostas da videira, em produção e qualidade do produto final,
considerando, de forma básica o manejo adotado ao vinhedo sob cultivo protegido de
uvas finas de mesa. Princípios, origens, vantagens e conceitos do cultivo protegido da
videira. Expansão do cultivo protegido e utilização dessa nova tecnologia de produção.
Materiais utilizados, tipos de coberturas, estruturas montagem e suas adequações para a
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vitivinicultura. Modificações no ambiente causadas pelo cultivo protegido. Conceitos,
princípios e manejo de produção de uva passa. Detalhamento do manejo colheita e póscolheita para se adequar às respostas fisiológicas e ao incremento de qualidade da uva
de mesa e da uva passa produzida.
Bibliografia Básica
ANDRIOLO, Jerônimo Luiz. Fisiologia das Culturas Protegidas. Santa Maria: Ed.
UFSM, 1999. 142p.
CHAVARRIA, G.; SANTOS, H.P. Fruticultura em ambiente protegido. Brasília-DF,
Embrapa, 2012, 278p.
GOTO, R.; TIVELLI, S.W. Produção de Hortaliças em Ambiente Protegido. SÃO
PAULO/ 1ª ED./ UNESP / 1998
Bibliografia Complementar
KLAR, A.E. A água no sistema solo-planta-atmosfera. Nobel, São Paulo, 1984.
MULLINS, M. G.; BOUQUET, A.; WILLIAMS, L. E. Biology of the Grapevine. The
Biology of Horticultural Crops Series. Cambridge University Press, 1992, 251 pages
REBELO, J. A.; FANTINI, P. P.; SCHALLENBERGER, E.; PRANDO, H. F. Cultivo
protegido de hortaliças; manual técnico. Florianópolis: EPAGRI, 1997. 62p. (EPAGRI.
Boletim didático, 18).
SGANZERLA, E. Nova Agricultura: A fascinante arte de cultivar com os plásticos. Ed.
Agropecuária, 1995. 341 p.
SMART, R.; ROBINSON, M. Sunlight into Wine - A Handbook for Winegrape Canopy
Management, Winetitles, Adelaide, South Australia,1991, 88p.
11.2.2 Disciplinas da Linha de Pesquisa Sistemas de Produção Enológica
D14: Microbiologia e biotecnologia enológica
Carga Horária: 34 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Biologia celular e molecular de fungos e bactérias. Microbiologia de
fermentações. Biotecnologia de fermentações. Bioprospecção de microrganismos para
uso em fermentações. Controle de micro-organismos. Diversidade e aplicação dos
micro-organismos. Enzimologia aplicada a enologia.
Bibliografia Básica
FLANZY, C. Enología: fundamentos científicos e tecnológicos. Madrid: Mundi-Prensa,
2004, 797p.
PELCZAR, M.; REID, R.; CHAN, E.C.S. Microbiologia: Conceitos e Aplicações.
Mckron, 1996, vol. I e II.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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RIBÉREAU-GAYON, P.; DUBORDIEU, D.; DONÈCHE, B.; LONVAUD, A. (2000).
Tratado de enología: microbiología del vino. Vinificaciones. Buenos Aires: Hemisferio
Sur, 2003, 655p.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WATSON, J.D.
Biologia Molecular da Célula. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997.
OUGH, C.S. Tratado básico de enologia. Zaragoza: Acribia. 1996. 294 p.
SAMBROOK, J. & RUSSEL, D. W. Molecular Cloning – A Laboratory Manual 3rd ed.
Cold Spring Harbor, Cold Spring Harbor Laboratory Press, 2001.
SIQUEIRA, R.S. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília: Embrapa, 1995.
159p.
SUÁREZ-LEPE, J.A.; ÍÑIGO LEAL, B. Microbiología enológica. Madrid: MundiPrensa, 2004, 716p.
D15: Tecnologia de Vinhos Tintos
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Maturação da Uva e Operações Pré-fermentativas. Tipos e gestão da
maceração: remontagens, temperatura, tempo, oxigênio e insumos. Maturação do vinho:
emprego do carvalho e suas alternativas, evolução aromática e estabilização. Protocolos
de vinificação segmentados por tipologia de produto. Enologia de precisão.
Biotecnologia.
Bibliografia Básica
RIBEREAU-GAYON, P., Handbook of enology. 2nd. ed. Chichester, West Sussex,
England; John Wiley & Sons, 2006. 497 p. :
TOGORES, A.HIDALGO, J. Tratado de enologia. 2. ed. Madrid - ESP : Ediciones
Mundi-Prensa, 2011. 2 v. :
MARTIN, F.Z., Elaboracion y crianza del vino tinto :aspectos cientificos y practicos /
Madrid - ESP : AMV ediciones, 2003. 255 p. :
Bibliografia Complementar
AMERINE, M.A., OUGH, C.S. Analisis de vinos y mostos. Zaragoza: Editorial
Acribia, 1976, 158p.
HERNANDEZ, M.R. La crianza del vino tinto desde la perspectiva viticola / 2. ed.
Madrid - ESP : AMV ediciones, 2002. 355 p. :
GARCIA-PELAYO J., MIJARES, M.I. El vino :de la cepa a la copa / 4. ed. - Madrid :
Mundi-Prensa, 2007. 208 p.
GIOVANNINI, E., MANFROI, V.. Viticultura e enologia: Elaboração dos grandes
vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: IFRS, 2009. 344p.
GIRARD,, G. Bases cientificas y tecnologicas de la enologia / Zaragoza - ESP :
Acribia, 2004. 238 p.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Conselho Superior
D16: Tecnologia de Vinhos Brancos e Rosados
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Maturação da Uva e Operações Pré-fermentativas. Técnicas de Prensagem e
Limpeza prévia do Mosto. Hiper Redução. Redução e Oxidação. Síntese e liberação de
compostos aromáticos. Biotecnologia. Maturação: Uso de carvalho, gases técnicos e
formação de bouquet. Leveduras específicas. Maquinário específico e produtos de
diversificação.
Bibliografia Básica
CLARKE, R.J. Quimica del flavor del vino / Zaragoza - ESP : Acribia, c2004. 337 p. :
UBEDA, R.M. Teoria de la clarificacion de mostos y vinos y sus aplicaciones practicas
/ Madrid : AMV ; Mundi-Prensa, 2000. 317 p. :
De ROSA, T. Tecnologia de los vinos blancos / Madrid : Ediciones Mundi Prensa,
1998 527 p. :
Bibliografia Complementar
AMERINE, M. A.. Análisis de vinos y mostos. Zaragoza: Acribia, 1974
GIOVANNINI, E., MANFROI, V.. Viticultura e enologia: Elaboração dos grandes
vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: IFRS, 2009. 344p.
OUGH, C.S. Tratado básico de enologia. Zaragoza: Acribia. 1996. 294 p.
RIBEREAU-GAYON, P. Handbook of enology. / 2nd. ed. Chichester, West Sussex,
England; John Wiley & Sons, 2006. 497 p. :
TOGORES, J.H. Tratado de enologia / 2. ed. Madrid - ESP : Ediciones Mundi-Prensa,
2011. 2 v.
D17: Tecnologia de Espumantes
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Principais variedades de uvas empregadas e características tecnológicas.
Elaboração de espumantes pelos métodos Tradicional, Charmat e Asti. Espumantização,
envase técnico e conservação do produto. Estrutura, equipamentos, insumos e
biotecnologia aplicados aos processos.
Bibliografia Básica
CAVAZZANI, N. Fabricación de vinos espumosos. Zaragoza: Acribia, 1989.
ROSA, T. Tecnologia dei vini spumanti. Brescia: AEB, 1978.
RIBÉREAU-GAYON, Pascal. Handbook of enology the chemistry of wine stabilization
and treatments. Chichester: John Wiley & Sons, 2004. 404 p.
Bibliografia Complementar
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Conselho Superior
DELFINI, Claudio; FORMICA, Joseph V. Wine microbiology: science and
technology. Boca Raton: CRC Press, 2010. 490 p.
FLANZY, Claude. Enología fundamentos científicos y tecnológicos. Madri: MundiPrensa, 2000. 783 p.
FUGELSANG, Kenneth C.; EDWARDS, Charles G. Wine microbiology: practical
applications and procedures. New York: Springer, 2010. 393 p.
ROSA, Tullio De; VANACLOCHA, Ana Casp; SALGUEIRO, Alfredo
Gonzalez. Tecnologia de los vinos blancos. Madri: Ediciones Mundi-Prensa, 1998. 527
p.
SUÁREZ, José Antonio Lepe; ÍÑIGO, Baldomero Leal. Microbiología enológica
fundamentos de vinificación. Madri: Mundi-Prensa, 2004. 716 p.
D18: Tecnologia de Suco de Uva e Derivados da Uva e do Vinho
Carga Horária: 60 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Tecnologia de Produção, matéria prima e novos conceitos dos seguintes
produtos vitivinícolas: Graspa, Brandy, Óleo de Semente, Vinagre, Taninos enológicos,
Adubos Orgânicos, Álcool vínico. Elaboração e aprimoramento dos seguintes derivados
da uva: suco de uva integral, mosto concentrado, mosto refrigerado.
Bibliografia Básica
AQUARONE, E.; LIMA, U.A.; BORZANI, W. Biotecnologia: alimentos e bebidas
produzidos por fermentação. São Paulo: Edgard Blücher, 1983.
TOGORES, J.H. Tratado de enologia / 2. ed. Madrid - ESP : Ediciones Mundi-Prensa,
2011. 2 v.
RIZZON, L.A. Suco de uva Brasilia, DF : Embrapa Informacao Tecnologica, 2007. 45
p.
Bibliografia Complementar
RIBEREAU-GAYON, P. Handbook of enology. / 2nd. ed. Chichester, West Sussex,
England; John Wiley & Sons, 2006. 497 p.
FLANZY, C. Enología: Fundamentos científicos e tecnológicos. Madrid: Ediciones
Mundi-Prensa. 1 ed, 2000. 783p.
MADRID, A. Tecnologia del vino y bebidas derivadas. Madrid: Mundi Prensa, 1991.
OREGLIA, F. Enología teórico - práctica. 3. ed. ed. Buenos Aires: Instituto Salesiano de
Artes Gráficas, 1978.
ROSA, T. Tecnologia delle grappe e dei distillati d'uva. Bolonha: EDAGRICOLE,
1994.
D19: Tópicos especiais em Enologia
Carga Horária: 30 horas
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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Conselho Superior
Caráter: Eletiva
Ementa: Tópicos avançados em enologia de interesse dos pós-graduandos, que serão
utilizados no desenvolvimento do projeto de dissertação e que não sejam incluídos em
outras disciplinas.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre, Editoras Artes
Médicas, 1999.
OUGH, C.S. Tratado básico de enologia. Zaragoza: Acribia. 1996. 294 p.
RIBEREAU-GAYON, P., Handbook of enology. 2nd. ed. Chichester, West Sussex,
England; John Wiley & Sons, 2006. 497 p.
Bibliografia Complementar
CAVAZZANI, N. Fabricación de vinos espumosos. Zaragoza: Acribia, 1989.
FLANZY, C. Enología: Fundamentos científicos e tecnológicos. Madrid: Ediciones
Mundi-Prensa. 1 ed, 2000. 783p.
MADRID, A. Tecnologia del vino y bebidas derivadas. Madrid: Mundi Prensa, 1991.
OREGLIA, F. Enología teórico - práctica. 3. ed. ed. Buenos Aires: Instituto Salesiano
de Artes Gráficas, 1978.
ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto,
2003.
12 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO
DE CONHECIMENTOS ANTERIORES
12.1 Aproveitamento de Estudos
Os alunos que já concluíram disciplinas em cursos equivalentes, os transferidos ou
reingressantes poderão solicitar aproveitamento de estudos, e consequente dispensa de
disciplinas.
O aproveitamento de estudos segue a Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010 do
Conselho Superior do IFRS.
12.2 Certificação de Conhecimentos
Os alunos do curso de Mestrado Profissional em Enologia poderão requerer certificação
de conhecimentos adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, oriundas do
mundo do trabalho em diferentes instituições, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de
alcançar a dispensa de disciplina(s) integrante(s) da matriz curricular do curso.
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A certificação de conhecimentos segue a Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010 do
Conselho Superior do IFRS.
13 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
13.1 Da avaliação
A avaliação é um processo contínuo, dinâmico, diagnóstico e formativo,
direcionado ao ensino e a aprendizagem para o desenvolvimento do educando, que
envolve a atuação de todos os agentes acadêmicos no âmbito das práticas de sala de
aula, na forma de organização do trabalho pedagógico e nos processos de gestão
educacional.
A avaliação da aprendizagem (saber conhecer) é contínua e cumulativa,
considerando a articulação entre as disciplinas geradoras de saberes profissionais, as
habilidades (saber fazer), o comportamento do aluno (saber ser), compartilhando com os
outros (saber conviver) para a formação do perfil do profissional na conclusão do curso.
Avaliar significa conduzir a uma revisão do planejamento de ensino proposto,
dos conteúdos selecionados, dos objetivos elencados, do método utilizado, das
atividades realizadas e das relações estabelecidas em sala de aula.
O processo avaliativo é implementado regular e sistematicamente, utilizando-se
de instrumentos diversos, que possibilitam atingir os objetivos procedimentais,
atitudinais e conceituais.
A avaliação do rendimento acadêmico do aluno em cada disciplina pode ser
realizada pelo docente, no decurso do período letivo, de forma individual e/ou coletiva,
através dos seguintes instrumentos:
- resolução de problemas, avaliações escritas, avaliações orais, provas,
desempenho nas aulas práticas,
- seminários temáticos, trabalhos de pesquisa bibliográfica, levantamento de
dados a campo, condução de ensaios e experimentos, relatórios de observação,
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relatórios de visitas técnicas, projetos interdisciplinares,
- produção científica, tecnológica e de inovação,
- outros instrumentos elencados no plano de ensino.
13.2 Da expressão dos resultados
O rendimento acadêmico dos alunos em cada disciplina provém das avaliações
descritas no plano de ensino da disciplina.
O docente responsável pela disciplina apresentará as conclusões sobre o
rendimento do aluno, utilizando os seguintes conceitos:
A – Excelente
B – Bom
C – Regular
D – Insatisfatório
E – Frequência Insuficiente
Para ser aprovado em disciplina e fazer jus ao número de créditos
correspondentes, o aluno terá que obter no mínimo o conceito final “C” (conceito
regular).
Ao aluno que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagem ou deixar
de executar trabalho acadêmico, será facultado o direito a nova oportunidade se
requerida à Secretaria, através de preenchimento de documento próprio, no prazo de
dois dias úteis após o período de afastamento, desde que comprove por meio de
documentos uma das seguintes situações:
 Problema de saúde, através de atestado médico;
 Obrigações com o serviço militar;
 Falecimento de parente próximo (até segundo grau), desde que a avaliação se
realize dentro do período da ocorrência;
 Convocação pelo Poder Judiciário ou Justiça Eleitoral;
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 Representação do IFRS em atividades e/ou eventos acadêmicos;
 Outros casos amparados pela legislação.
14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O Sistema de Avaliação da Pós-graduação foi implantado pela CAPES em 1976
e desde então vem cumprindo papel de fundamental importância para o
desenvolvimento da pós-graduação e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.
A Avaliação dos Programas de Pós-graduação compreende a realização do
acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e
cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG. Os resultados desse
processo, expressos pela atribuição de uma nota na escala de "1" a "7" fundamentam a
deliberação CNE/MEC sobre quais cursos obterão a renovação de "reconhecimento", a
vigorar no triênio subsequente.
Os dois processos - avaliação dos programas de pós-graduação e avaliação das
propostas de novos programas e cursos - são alicerçados em um mesmo conjunto de
princípios, diretrizes e normas, compondo, assim, um só Sistema de Avaliação, cujas
atividades são realizadas pelos mesmos agentes: os representantes e consultores
acadêmicos.
A avaliação do projeto de curso se realiza com o engajamento do IFRS e o
Programa de Pós-Graduação em Enologia através da identificação de falhas e
potencialidades do programa, no seu empenho em melhorá-lo e no apoio aos estudantes.
Esta avaliação é pautada com ênfase nos seguintes aspectos:
 Proposta e Infraestrutura do Programa;
 Organização Administrativa;
 Infraestrutura Física;
 Ações de Apoio Institucional ao Programa;
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 Corpo Docente;
 Corpo Discente e Trabalhos de Conclusão;
 Produção Intelectual;
 Inserção Social e Internacionalização (Internacional e Nacional).
15 DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS
Para a conclusão do curso de Mestrado Profissional em Enologia será exigida
obrigatoriamente a comprovação de proficiência em leitura em língua Inglesa,
observada a peculiaridade do curso e conforme previsto no regimento do programa,
podendo ocorrer no ato da primeira matrícula no curso ou ao longo do primeiro ano
acadêmico.
A proficiência em leitura em língua Inglesa não gera direito a créditos no
programa.
Os alunos estrangeiros dos programas de Pós-graduação deverão também
comprovar proficiência em leitura em língua portuguesa, conforme previsto no
Regimento do programa.
O discente ficará encarregado de apresentar à secretaria do curso o certificado de
proficiência em leitura em língua Inglesa no ato da primeira matrícula no curso ou ao
longo do primeiro ano acadêmico.
16 TRABALHO FINAL
16.1 Natureza e Objetivos
Segundo a Portaria Normativa Nº 17/2009 da CAPES, o trabalho final do curso de
Mestrado Profissional poderá ser apresentado em diferentes formatos, preferencialmente na
forma de dissertação, podendo também ser na forma de artigo, patente, registros de propriedade
intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, de
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materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas; relatórios finais de
pesquisa, softwares, estudos de caso, relatório técnico com regras de sigilo, manual de operação
técnica, protocolo experimental ou de aplicação em serviços, projeto de aplicação ou adequação
tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos, equipamentos e
kits, e projetos de inovação tecnológica.
16.2 - Sistemática de organização do Trabalho Final
O Trabalho Final possui caráter obrigatório para a conclusão do curso, e terá a
supervisão de um professor orientador atuante em área relacionada ao conteúdo das disciplinas
cursadas e de interesse do estudante.
16.3 Orientador e suas Atribuições
A orientação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação
são
responsabilidades do professor Orientador.
Compete ao Orientador:
I - Orientar o pós-graduando na organização de seu plano de estudo e pesquisa e
assisti-lo continuamente em sua pós-graduação;
II - Indicar as disciplinas do Programa, ou mesmo de fora do Programa quando
necessário, em que o aluno deverá matricular-se, ajustadas a sua formação e preparo e a
seus propósitos de especialização;
III - Providenciar os recursos necessários aos trabalhos práticos do aluno,
inclusive obter o concurso de um co-orientador quando julgar necessário; este deverá
ser aprovado previamente pela Comissão de Pós-Graduação.
IV - Apreciar solicitação do aluno para trancamento de matrícula ou
cancelamento de disciplina.
V - Propor à Comissão de Pós-Graduação a composição das Bancas
Examinadoras.
VI - Realizar publicações científicas periódicas para manter e elevar o prestígio
do Programa frente à Comunidade Acadêmica.
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16.4 - Acadêmico em fase de Trabalho Final e suas atribuições
Somente o aluno regularmente matriculado no curso, e que cumpriu os prérequisitos exigidos, pode realizar Trabalho Final. São atribuições do acadêmico:
I - Apresentar, na forma oral e escrita, o Trabalho Final;
II - Desenvolver as atividades previstas para o Trabalho Final, conforme
programa, sob supervisão do professor orientador;
III - Ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades exigidas,
quanto na entrega dos relatórios e atividades exigidas;
IV - Informar ao professor orientador qualquer dificuldade para a realização do
Trabalho Final.
16.5 Avaliação do Trabalho Final
A avaliação do Trabalho Final, cuja responsabilidade é do professor orientador e
da Banca Examinadora, envolve:
I - Análise da qualidade do Trabalho Final observando os seguintes itens:
relevância do tema abordado e dos resultados obtidos, clareza e objetividade da escrita,
cumprimento do cronograma, e organização do trabalho.
II - Defesa oral do Trabalho Final, a ser realizada em data e hora a ser definida
pelo professor orientador. A defesa será avaliada pela banca examinadora e deve contar
com, no mínimo, quatro professores doutores ou equivalentes, sendo ao menos um deles
de outro programa de Pós-Graduação. O professor orientador obrigatoriamente será
membro da banca de avaliação, atuando como presidente da mesma. O resultado da
defesa do Trabalho Final será avaliado em consenso pela banca examinadora, dando o
parecer de “aprovado” ou “reprovado” ao candidato.
17 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS
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17.1 IFRS Câmpus Bento Gonçalves
O IFRS Câmpus Bento Gonçalves, na área de Enologia e Viticultura, conta com
os seguintes laboratórios, vinícola, estação experimental e principais equipamentos:
Além da estrutura descrita abaixo, específica para a área de Enologia e
Viticultura, o Câmpus Bento Gonçalves conta com veículos para a realização de saídas
de campo, ônibus para a realização de viagens e visitas técnicas, etc.
17.1.1 Vinícola-Escola, Laboratório de Microvinificação e Laboratório de Análise
Sensorial
- tanques de armazenagem e fermentação com diferentes capacidades
- esteira para descarga de uvas
- prensa pneumática
- prensa contínua
- sistema de despectinização de suco
- central de frio
- desengaçadeira e esmagadeira horizontal
- tanques de microvinificação
- sala da análise sensorial com estrutura para XX alunos
- mastelas
- bomba helicoidal para mosto
- filtro à vácuo e à membrana
- câmara fria
- sistema de envase e rotulação para vinhos, espumantes e sucos
- demais equipamentos necessários para a elaboração de vinhos, espumantes e sucos.
17.1.2 – Estação Experimental Tuiuty
- parreirais da cultivar Chardonnay em sistemas Lira e Espaldeira
- parreiral da cultivar Gewürztraimner em sistema Lira
- parreirais da cultivar Cabernet Sauvignon em sistemas Latada e Espaldeira
- parreiral da cultivar Merlot em sistema Latada
- parreirais da cultivar Isabel Precoce em sistemas espaldeira e ípsilon
- parreiral da cultivar Isabel em sistema Latada
- parreirais da cultivar Concord em sistemas Espaldeira e Latada
- parreirais da cultivar Bordô em sistemas espaldeira e ípsilon
- coleção de cultivares de diferentes cultivares-copa
- coleção de cultivares porta-enxerto
17.1.3 Laboratório de Enoquímica
- destilador
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- banho-maria
- mufla
- estufa
- bateria de destilação
- potenciômetro
- espectrofotômetro
- gabinete de UV
- centrifuga
- refrigerador
- HPLC – Cromatografia Líquida de alta eficiência
- Wineflow
- Gibertini
17.1.4 Laboratório de Microbiologia
- microscópicos
- câmaras de crescimento do tipo B.O.D.
- câmaras de fluxo laminar
- refrigerador
- banho-maria
- homogeneizador de amostra
- incubadora
- centrifuga
- estufa
- espectrofotômetro
- estufa de incubação
- contador de colônias
- biodigestor industrial
- medidor de umidade
17.1.5 Laboratório de Solos
- Espectrofotômetro absorção atômica
- potenciômetro
- condutivímetro
- bloco digestor
- banho- maria
- agitador lateral
- refrigerador
- Fotômetro de chama
- Espectrofotômetro
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- estufas de secagem
- destilador de água
- mesa de tensão
17.1.6 - Laboratório de Fitossanidade
- câmaras de fluxo laminar
- câmaras de crescimento do tipo B.O.D.
- refrigeradores
- computador
- impressora
- o laboratório tem à disposição para uso em experimentos uma casa-de-vegetação
climatizada
17.1.7 - Laboratório de Mecanização
- trator agrícola de rodas com tração dianteira auxiliar (TDA), fruteiro, marca Valmet
modelo 785
- trator agrícola de rodas com tração dianteira auxiliar (TDA), fruteiro, marca Valmet
modelo 685
- trator agrícola de rodas com tração dianteira auxiliar (TDA), fruteiro, marca
Tramontini modelo 5045T
- trator agrícola de rodas com tração dianteira auxiliar (TDA), fruteiro, marca Yanmar
modelo 1145-4
- pulverizador agrícola de barras, com acoplamento montado, marca KO, modelo JH8400
- Atomizador agrícola do tipo turbina, com acoplamento semi-montado, marca Jacto,
modelo Arbus500
- Despontador para condução de videiras em espaldeira, com acoplamento frontal para
trator agrícola, marca Logimatec, modelo DPT
- Desfolhador para videiras em espaldeira, com acoplamento frontal para trator agrícola,
marca Logimatec, modelo GD
- Triturador de galhos com acoplamento montado para trator agrícola, para manejo de
resíduos culturais de videiras e outras culturas, marca Logimatec, modelo TRW P
- Distribuidor centrífugo monodisco, com acoplamento montado, marca Incomagri,
modelo 400C-P
- Roçadora agrícola de acoplamento montado, marca Jan, modelo Rotter 180TC
- Roçadora agrícola de acoplamento montado, marca IBL, modelo 1,6m
- Enxada rotativa agrícola de acoplamento montado, marca Lavrale, modelo RLE-125
- Carreta agrícola para transporte, marca Köhler, modelo 2T
- Arado de discos de acoplamento montado, modelo IBL, modelo 2discos
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- Subsolador agrícola de acoplamento montado, marca Köhler, modelo 5 hastes
- Grade agrícola leve, do tipo tandem, de acoplamento montado, marca Köihler, modelo
24 discos
- Distribuidor de resíduos orgânicos líquidos, de acoplamento arrasto, 3 m³
- Distribuidor de resíduos orgânicos sólidos, de acoplamento arrasto, marca Ipacol,
modelo DSL1,5
17.2 UNIPAMPA/ Câmpus Dom Pedrito
A UNIPAMPA Câmpus Dom Pedrito, na área de Enologia e Viticultura, conta
com os seguintes laboratórios e principais equipamentos:
Além da estrutura descrita abaixo, específica para a área de Enologia e
Viticultura, a UNIPAMPA Câmpus Dom Pedrito conta com veículos para a realização
de saídas de campo, ônibus para a realização de viagens e visitas técnicas.
17.2.1 Laboratório de Enoquímica
- Wineflow
- Espectrofotômetro
- Destilador Gibertini
- Quick Gibertini
- Balança Gibertini
- Autoclaves
- Refrigeradores
- pHmetro
- Balança analítica
- Computador
- Impressora
17.2.2 Laboratório de TPOA e TPOV
- WineScan SO2
- Freezer
- Refrigerador
- Computador
- Impressora
17.2.3 Vinícola Experimental
- 6 tanques Inox fermentadores de 2.000L
- 9 tanques Inox de estocagem e fermentação de 1.000L
- 3 tanques Inox de estabilização de 1.000L
- 6 tanques Inox de estocagem e fermentação de 800L
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- 18 tanques Inox de fermentação e estocagem de 200L,
- 15 tanques Inox de fermentação e estocagem de 100 L
- 3 tanques Inox de estabilização de 100 L
- 3 autoclaves Inox para produção de espumantes Charmat de 300L
- 15 tanques Inox de estocagem de 75L
- 30 tanques Inox de estocagem de 50L
- 9 barricas novas de carvalho
- Desengaçadeira e moedora com capacidade de 4t hora
- Prensa Vertical 200Kg
- Prensa Pneumática Inerte de 1,5t
- 2 Bombas peristálticas
- 2 Bombas de glóbulos
- 6 Remontadores automáticos
- Bomba helicoidal
- Bomba centrífuga
- Sistema de refrigeração automatizado para 20 tanques
- Sistema de envase completo para vinhos e espumantes
- Sistema completo para elaboração de espumantes - método Tradicional
- Conjunto de panelas extratoras para elaboração de néctar de uva
- Sistema de Osmose inversa para concentração de mostos e vinhos
- Filtro tangencial para vinhos
- Filtro a Terra para vinhos
- Filtro Lenticular
- Balança digital para duas toneladas
- Computador desktop
- Geladeira
- Adega
- Freezer.
17.2.4 Complexo enológico
Complexo Enológico: área de 2100 m2, que será composta por 5 laboratórios
(biotecnologia, enoquímica, instrumentação, microbiologia e análise sensorial), além de
uma área de vinificação em escala semi-industrial e outra de microvinificações dotada
de 132 tanques e 400 garrafões de vidro (toda estrutura de vinificação). Esse complexo
ainda terá gabinetes para professores, 3 salas de aula (sendo um auditório) e sala para
técnicos. Boa parte da estrutura de laboratórios e vinícola migrará para esse local, junto
com o corpo técnico.
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17.2.5 Vinhedo Experimental
- Vinhedo com 0,5 hectare, sistema Y, uvas de mesa (vitis vinífera) com cobertura
plástica
- Vinhedo com 0,5 hectare, sistema Y, de uvas de mesa para produção de suco e vinho
de mesa
- Vinhedo (espaldeira) com 1,0 hectare de cultivo agroecológico
- Vinhedo (espaldeira) com 1,25 hectare de uvas para elaboração de vinhos tinto fino
- Vinhedo (espaldeira) com 1,25 hectare de uvas para elaboração de vinhos branco fino
e espumantes
- Matrizeiro de porta-enxertos 0,5 hectare
- Vinhedo (espaldeira) com 1,0 hectare de novas cultivares resistentes à moléstias
fúngicas
17.2.6 Laboratório de Microscopia
- 25 Microscópios
- 25 Lupas Estereomicroscópica Binocular
- Microscópio trinocular
- Micrótomo
- histotécnico
- Geladeira
- Ar condicionado,
- Computador
- Datashow
- Notebook
17.2.7 Salas de aula
- 2 de 70 metros quadrados
- um laboratório de informática com 25 computadores
17.3 UFRGS
O ICTA/UFRGS, na área de Tecnologia de Alimentos e Enologia, conta com 29
laboratórios e plantas piloto que abarcam, praticamente, todas as áreas ligadas à
produção de alimentos em geral, que poderão ser utilizados, eventualmente, na
montagem de experimentos e aulas práticas.
Os laboratórios dos professores associados ao presente projeto apresentam a
seguinte estrutura principal:
17.3.1 Laboratório de Enologia e Bebidas
- planta piloto elaboração de vinhos
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- planta piloto elaboração de espumantes (método tradicional)
- planta piloto elaboração de sucos (método arraste a vapor)
- planta piloto elaboração de cervejas (método batelada artesanal)
- planta piloto elaboração de destilados (método Charantais)
- espectrofotômetro
- estrutura laboratorial (equipamentos, vidrarias, reagentes) para análises básicas
bebidas
- refrigeradores e freezer
17.3.2 Laboratório de Instrumentação e Laticínios
- centrífuga (Armfield FT15 - 5L)
- unidade UHT com trocador de placas e tubular (Armfield FT74)
- chiller (Armfield FT63)
- unidade de filtração por membranas (Armfield UOP12)
- unidade de controle de processos (Armfield PCT 40, 41, 42 e 43)
- texturômetro Ta.Xt plus (stable micro systems)
- iogurteira industrial (sotronics, 50L)
- queijeira (Armfield FT20 - 5L)
- pHmetro
- refrigerador e freezer
- seladora Selopar
17.3.3 Laboratório de Enzimologia
- estufa para laboratório
- coletor de frações (carrossel)
- centrífuga com e sem refrigeração
- osmômetro
- espectrofotômetro
- shaker com e sem controle de temperatura
- ultrassom
- refrigerador
17.3.4 Laboratório de Biocatálise
- banho de imersão
- ultrassom
- agitador Magnético
- seladora
- refrigeradores e freezer
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17.3.5 Laboratório de Equipamentos Especiais
O ICTA/UFRGS possuí dois laboratórios de uso multiusuário e que comportam os
equipamentos de mais alta precisão:
- espectrofotômetro (1800 UV - Shimadzu)
- cromatógrafo líquido com detector de massas (LC/MS - Waters/Bruker)
- cromatógrafo líquido (HPLC - Shimadzu)
- cromatógrafo gasoso (GC-2010 PLUS - Shimadzu)
- colorímetro (CR-400 - Konica Minolta)
- banho ultra som
- liofilizador
17.4 UFPel
A UFPel, na área de Tecnologia de Alimentos e Enologia, conta com os
seguintes laboratórios:
17.4.1 Laboratório Bromatologia
- Peagêtro
- Espectro UV-Visível
- Rotaevaporador
- Centrífugas
- Freezer
- Ultrafreezer
- Colorímetro
- Liofilizador
17.4.2 Laboratório de Fisiologia da Maturação
- Medidor de fluorescência de clorofilas
- Medidor de fotossíntese
- Cromatógrafo a gás
- Câmara Fria
- Texturômetro
- NIR
- Real time PCR
17.4.3 Laboratório de Produção de Mudas
- Sala de cultivo
- Autoclave
- Casa de vegetação
- Área de cultivo experimental
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- Trator
- Pulverizador
- Atomizador
- Termohigrógrafo
- Estação agroclimatológica
17.4.4 Laboratório de Análise Sensorial
- 10 cabines de avaliação sensorial
17.4.4 Laboratório de Cromatografia
- Cromatógrafos a gás
- HPLC
- Espectro de Massa
17.5 Bibliotecas
Cada instituição conta com biblioteca e acervo especializado para as suas áreas
de atuação, incluindo a área deste Mestrado Profissional. O acervo é constantemente
renovado conforme a demanda de seus cursos e disponibilidade da obra junto aos seus
fornecedores.
O Sistema de Bibliotecas do IFRS/Câmpus Bento Gonçalves é um sistema
informatizado de gerenciamento de dados, o qual disponibiliza um catálogo online
integrado que proporciona maior agilidade na busca e acesso às informações para os
acadêmicos da instituição.
A biblioteca do Câmpus Bento Gonçalves possui um acervo de 6.184 títulos, que
totalizam 14.652 exemplares, sendo que este quantitativo está continuamente em
crescimento. A biblioteca do Câmpus Bento Gonçalves dispõe de salas de estudo, salas
com computadores para elaboração de trabalhos e para pesquisa externa. A biblioteca
possui estrutura de salas de estudos individuais e em grupo. Também conta com
estrutura de computadores para consulta ao acervo bibliográfico, ao Portal Periódicos
Capes e base de dados disponíveis.
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Cabe ressaltar que, o Portal de Periódicos Capes também está disponível para as
instituições participantes do mestrado, permitindo a sua comunidade acadêmica o
acesso a inúmeros periódicos com texto completo, bases referenciais, entre outras
publicações científicas.
A biblioteca do ICTA/UFRGS é unidade integrante do Sistema de Bibliotecas da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS), especializada na área de
ciência e tecnologia de alimentos. Ocupa uma área de 150m², oferecendo a seus
usuários uma sala de estudo em grupo e 30 postos individuais. Disponibiliza um acervo
de 2.531 livros, 141 teses e dissertações, 320 trabalhos de conclusão de curso, 1.682
folhetos, 169 títulos de periódicos e outros materiais, tais como, fitas de vídeo e DVD´s.
Dispõe de seis terminais de acesso aos catálogos e bases de dados e disponibiliza
rede wireless para sua comunidade de usuários, além do acesso ao Portal de Periódicos
da CAPES. Cabe ressaltar que, o Portal de Periódicos Capes também está disponível
para as instituições participantes do mestrado, permitindo a sua comunidade acadêmica
o acesso a inúmeros periódicos com texto completo, bases referenciais, entre outras
publicações científicas.
Oferece à comunidade acadêmica, além dos serviços padrão de empréstimos e
consultas, os seguintes recursos e serviços: 1) acesso ao Catálogo On-Line do Sistema
de Bibliotecas da UFRGS (SABi); 2) acesso ao Portal de Periódicos CAPES; 3) acesso
ao Repositório LUME (Biblioteca Digital de Teses, Dissertações e Produção Intelectual
da UFRGS); 4) acesso a Bases de Dados de livros eletrônicos (EBSCO e-books
collection, scielo books, e-books RSC, e-books SPRINGER, Web of Science, Zahar,
Sciverse Scopus, SJR (Scimago Journal & Country Rank); 5) acesso online às normas
ABNT; 6) orientação e configuração para acesso remoto aos recursos eletrônicos; 7)
orientação para formatação de trabalhos científicos e utilização das normas ABNT; 8)
orientação e/ou elaboração de ficha catalográfica para teses e dissertações; 9) orientação
para pesquisa em bases de dados na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos; 10)
orientação para pesquisa no SABi, LUME e bases de livros eletrônicos. 11) serviço de
comutação bibliográfica (COMUT). Oferece ainda, treinamento para utilização desses
recursos.
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18 CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O apoio administrativo-pedagógico destinado ao curso de Mestrado Profissional
em Enologia será composto por servidores do IFRS/Câmpus Bento Gonçalves
integrantes da Direção de Ensino e da Direção de Pesquisa e Inovação.
A Tabela 7 mostra a relação dos docentes do IFRS/Câmpus Bento Gonçalves, da
UNIPAMPA/Câmpus Dom Pedrito, UFRGS e UFPel destinados ao curso de mestrado
profissional em Enologia. Os docentes do curso são todos doutores, e em sua maioria
mantém contato com outros grupos de pesquisas através de projetos, intercâmbios,
participação e organização de eventos.
Tabela 7: Demonstrativo do Corpo Docente do Mestrado Profissional
Docente
Instituição
CPF
Titulação
Linhas de
pesquisa
relacionadas
Projetos de
Pesquisa
relacionados
Disciplinas
relacionadas*
Diovane
Freire
Moterle
IFRS/BG
980.060.610-68
Doutor em Ciência
do Solo
LP1
PP1
D1 e D11
Larissa Dias
Ávila
IFRS/BG
450.422.250-72
Doutora em
Microbiologia
LP2
PP3 e PP4
D6, D16, D14 e
D19
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Marcus
André Kurtz
Almança
IFRS/BG
969.831.400-87
Doutor em
Fitotecnia/Área de
Concentração
Fitossanidade
LP1
PP1 e PP2
D10 e D13
Otávio Dias
da Costa
Machado
IFRS/BG
757.607.200-82
Doutor em
Engenharia
Agrícola
LP1
PP2
D12 e D13
Leonardo
Cury da
Silva
IFRS/BG
007.476.589-27
Doutor em
Fitotecnia
LP1
PP1 e PP2
D3, D9, D11 e
D13 e D19
Marcos
Gabbardo
UNIPAMPA
007.024.510-02
Doutor em Ciências
LP1 e LP2
PP2, PP3 e PP4
D3, D15, D16 e
D18
Juan
Saavedra del
Aguila
UNIPAMPA
229.620.448-16
Doutor em
Agronomia
LP1
PP1 e PP2
D10 e D11
Rodrigo da
Silva Lisboa
UNIPAMPA
672.404.610-68
Doutor em
Extensão Rural
LP2
PP3
D4, D5 e D6
Vagner
Brasil Costa
UNIPAMPA
825.876.120-04
Doutor em Ciências
LP2 e LP1
PP1 e PP4
D3 e D9
Fernando
Zocche
UNIPAMPA
020.418.289-19
Doutor em Ciências
LP2
PP4 e PP3
D14
Ulisses
Giacomini
Frantz
UNIPAMPA
008.419.900-85
Doutor em
Engenharia
Agrícola/ Área de
concentração
Mecanização
Agrícola
LP1
PP1 e PP2
D12, D13
Cesar
Valmor
Rombaldi
UFPel
440.742.710-87
Doutor em Ciência
e Tecnologia de
Alimentos
LP1 e LP2
PP2 e PP3
D2, D7
Marcelo
Barbosa
Malgarim
UFPel
936.922.690-72
Doutor em
Agronomia
LP1 e LP2
PP2 e PP3
D11
Vitor
Manfroi
UFRGS
465.179.280-49
Doutor em Ciência
e Tecnologia
Agroindustrial
LP2
PP3 e PP4
D17 e D18
Rafael Costa
Rodrigues
UFRGS
970.544.530-34
Doutor em
Engenharia
Química
LP2
PP3 e PP4
D14 e D18
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Lívio
Amaral1
UFRGS
173.032.300.68
Doutor em Física
LP2
PP3
D1e D19
Jean Philippe
Palma
Révillion
UFRGS
491.605.320-68
Doutor em
Agronegócios
LP1 e LP2
PP3
D4, D6 e D8
* As disciplinas D1 e D3 todos os professores do curso podem ser por todos os professores.
1
Docente colaborador
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A Tabela 8 apresenta as principais produções dos docentes do curso.
Tabela 8: Demonstrativo da produção dos Docentes do curso
Docente
Artigos em
Livros/Capítulos de
Produção técnica
periódicos
livro
Diovane Freire Moterle
4
1
0
Larissa Dias Ávila
2
0
Marcus André Kurtz Almança
2
Otávio Dias da Costa Machado
Outras Produções
Orientações*
Patentes
0
1
0
0
0
11
0
1
0
3
16
0
10
0
0
0
0
0
Leonardo Cury da Silva
1
0
1
5
17
0
Marcos Gabbardo
6
0
0
0
1
0
Juan Saavedra Del Aguila
12
1
0
0
18
0
Rodrigo da Silva Lisboa
1
3
0
0
3
0
Bibliográficas
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Vagner Brasil Costa
5
8
3
0
19
0
Fernando Zocche
7
0
0
6
3
0
Ulisses Giacomini Frantz
24
0
1
5
0
0
Cesar Valmor Rombaldi
33
0
7
0
30
0
Marcelo Barbosa Malgarim
7
0
0
0
29
0
Vitor Manfroi
6
0
0
0
16
0
Rafael Costa Rodrigues
36
0
3
0
24
0
Lívio Amaral
13
0
0
0
6
0
Jean Philippe Palma Révillion
13
2
0
0
4
0
TOTAL
182
16
15
19
196
0
MÉDIA ANUAL**
3,57
0,31
0,29
0,37
3,84
0
* Na coluna Orientações estão incluídos os totais de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso, especialização, mestrado e doutorado.
** Média anual = (total de publicações do item (contabilizadas a partir de 2012)/ total de professores)/3. A divisão foi feita por três no final para aproximação de uma média
anual.
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A Tabela 9 mostra a relação dos Técnicos Administrativos do IFRS destinados
ao curso de mestrado profissional no IFRS.
Tabela 9: Demonstrativo dos servidores Técnicos Administrativos do Mestrado Profissional
Servidor
Instituição
Formação
Bacharel em Química
Pauline Fagundes Rosales
IFRS/BG
Mestre em Química
Especialista em TI em
Érica Primaz
Funções
Coordenadora de Pesquisa,
Inovação e Pós-Graduação
Coordenadora de Registro
Escolar
IFRS/BG
Educação
Marcos Dalmolin
IFRS/BG
Tecnólogo em
Administração de
Pequenas e Médias
Empresas
Gisele Mion Gugel
IFRS/BG
Tecnóloga em Viticultura e
Enologia
Coordenadora da VinícolaEscola
Bruno Cisilotto
IFRS/BG
Tecnólogo em Viticultura
e Enologia
Enólogo da Vinícola-Escola
Cherllen Sadi
Sandemberg Araújo
Coordenador de
Técnico e Didático
Apoio
ICTA/UFRGS
Bacharel em Direito
Apoio Técnico e
Administrativo
Willian Triches
UNIPAMPA
Enólogo
Enólogo Vinícola
Experimental
Bruno Jacobs
UNIPAMPA
Bacharel em Química
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Laboratorista
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19 PROJETOS APROVADOS COM RECURSOS RECURSOS EXTERNOS
1. Marcus André Kurtz Almança, IFRS, Validação de tecnologia para a redução do
impacto do complexo de morte/declínio de videiras: interação Cylindrocarpon
destructans, pérola-da-terra e teor de cobre no solo. Chamada MEC/SETEC/CNPq N º
94/2013. R$ 124.265,79 (2014-2016)
2. Marcos Gabbardo e Juan Del Águila, UNIPAMPA, Instalação de vinhedo
produtivo/experimental na Estância do Pampa. FUNDOVITIS, R$ 450 000,00 (20142015)
3. Marcos Gabbardo, UNIPAMPA, Agroindústria de Sucos e Derivados. FUNDOVITIS,
R$ 532 000,00 (2014-2015)
dital
- GR
G
/CNPq No 39/2013 Linha 1 – Frutas, Sucos e PolpasValor: R$ 402.400,00 (incluídas uma Bolsa DTI-B e
uma Bolsa ITI-A)
4. Rafael da Costa Rodrigues:
5. Vitor Manfroi: Edital MCTI/CNPq nº 014/2013 (Universal) Faixa A - Até R$ 30.000,00
Estudo dos efeitos do processamento sobre os níveis de Ocratoxina A em vinhos e sucos
de uva
20 DIPLOMAÇÃO
Ao final do curso, o estudante que concluir a carga horária mínima exigida deve
apresentar à secretaria do curso de Pós-Graduação os seguintes documentos:
I – Comprovação de cumprimento, pelo aluno regular, de todas as exigências
desse Regimento;
II - Comprovação de entrega, na Secretaria do Curso, de 01 (um) exemplar
impresso da
dissertação aprovada, em sua versão final, para cada membro titular da
banca examinadora, além de 04 (quatro) exemplares adicionais da mesma, e de uma
cópia em
mídia eletrônica.
O diploma é regido pela Instrução Normativa nº 05/2013 PROEN/IFRS que
regulamenta a confecção de diplomas dos cursos do IFRS.
O diploma é entregue ao diplomado ou à pessoa com autorização concedida por
procuração, a qual é arquivada na seção de registros escolares.
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Os diplomas de Mestre em Enologia serão registrados pela Pró-Reitoria de
Pesquisa e Inovação junto ao(s) órgão(s) competente(s) tanto internos quanto externos
ao IFRS.
21 CASOS OMISSOS
Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico deverão ser resolvidos em
reunião ordinária ou extraordinária do Colegiado do curso de Mestrado Profissional em
Enologia, podendo ser auxiliado pela Reitoria do IFRS.
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Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
78
Download

Resolução nº 035, de 28 de abril de 2015. A Presidente do