Proposta N°7236
Situação do OAC:
8
Autor:
DULCELAINE NERI VICENTINI MARQUES
Estabelecimento:
JOAO THEOTONIO NETTO, C E - E MEDIO PROF
Ensino:
ENSINO MEDIO
Disciplina:
BIOLOGIA
Conteúdo:
BIODIVERSIDADE
Cor do conteúdo:
Problematização do Conteúdo
Chamada para a Problematização: “ O uso de recursos didáticos no ensino de genética”
Texto:
É comum os professores de Biologia relatarem apresentar grande dificuldade no ensino
de genética, pois é necessário um grau elevado de abstração para entendimento dos
conteúdos e aulas práticas de genética são, na maioria, inviáveis devido às condições dos
laboratórios das escolas de nível médio. Essa generalização pode ser feita considerando-se
os estudos realizados na área de ensino em Biologia.
Sendo assim, como podemos superar as limitações no ensino de Genética no nível
médio? A proposta deste material é contribuir para a superação deste problema sugerindo a
construção e o uso de recursos didáticos que possibilitem a instrumentalização do professor
preparando-o para auxiliar o aluno na compreensão dos conteúdos, podendo despertar nele o
interesse e propiciar situações de investigação tornando rico o processo de ensinoaprendizagem de genética.
O momento histórico que vivemos é marcado pelos avanços biológicos no fenômeno
VIDA. A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres humanos e
interferem no contexto de vida da humanidade, portanto todo cidadão tem o direito de receber
esclarecimentos sobre como as novas tecnologias vão afetar a sua vida (PARANÁ, 2006,
p.36).
Para compreensão desse novo conjunto de informações, é necessário ao sujeito um
conhecimento básico de genética, dos mecanismos de transmissão das características
hereditárias, bem como de genética molecular, da estrutura do material genético, o DNA.
Estudos apontam que uma das maiores dificuldades na compreensão dos conceitos de
herança está no fato dos estudantes apresentarem um entendimento limitado acerca de
estruturas básicas, como por exemplo, sobre o que é um gene e onde está localizado. A
organização curricular também contribui para esta dificuldade: a genética é discutida na
terceira série do ensino médio enquanto que a estrutura do DNA e a divisão celular são
trabalhadas na primeira série. Fica evidente que os atores não conseguem explicitar o fato de
que a estrutura cromossômica depende, em última análise, da própria estrutura do molecular
dos ácidos nucléicos e de que a duplicação de um cromossomo durante a divisão da célula
reflete a replicação da molécula de DNA e das informações genéticas nela armazenadas
(JUSTINA, 2001).
Sendo assim, faz-se necessária a superação de fatores limitantes na atividade
pedagógica que são: a abordagem fragmentada e descontextualizada dos tópicos, o livro
didático como único recurso metodológico e o estudo da genética mendeliana em detrimento
da genética moderna.
A compreensão dos limites e possibilidades das novas abordagens passa pelo
entendimento do processo do fluxo da informação genética. No ensino médio, esta
compreensão pode ser facilitada através da utilização de diversos recursos, dentre eles estão
os modelos didáticos.
Um modelo didático corresponde a qualquer sistema figurativo que reproduz a
realidade de forma esquematizada e concreta, tornando-a mais compreensível ao aluno.
Representa a construção, uma estrutura que pode ser utilizada como referência, uma imagem
que permite materializar a idéia ou conceito tornando-o dessa forma assimilável (BARRADAS;
JUSTINA; RIPPEL, 2002, p.2).
Sepel e Loreto (2007) ressaltam que o grande potencial dos modelos didáticos reside
no fato de apresentar uma atividade desafiadora e envolvente, requerendo materiais muito
baratos.
O modelo deve ser trabalhado numa abordagem problematizadora na qual os alunos,
com a mediação do professor, construam o seu vigamento conceitual, o que permitirá a
aquisição de conceitos futuros.
REFERÊNCIAS
BARRADAS, C. M.; RIPPEL, J. L.; JUSTINA, L. A. D. O uso de modelos didáticos como
facilitador do ensino de Genética. In Semana de Biologia, n. 12, 2002, Cascavel, PR.
JUSTINA, Lourdes Aparecida Della. Ensino de genética e história de conceitos relativos à
hereditariedade. 137 fls. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em
Educação) UFSC, Florianópolis, 2001.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED.
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Curitiba, 2006.
SEPEL, Lenira M. N.; LORETO, Elgion L. S. Estrutura do DNA em Origami – possibilidades
didáticas. Revista Genética na Escola – SBG, Ribeirão Preto, 02.01, p. 3-5, 2007. Disponível em
<http://www.sbg.org.br>. Acesso em: 13 jun. 2007.
Investigação Disciplinar
Título: DNA? Ah! Já ouvi falar dele no programa do....
Texto:
O teste de paternidade foi um dos principais fatores de popularização da sigla
DNA, mas hoje já se questiona se esse tipo de exame deve ser realizado livremente
pelas pessoas. Em alguns países, a realização de tais exames sem solicitação explícita
da justiça está sendo proibida com a justificativa de que os danos psicológicos que os
resultados de tais testes podem gerar aos envolvidos superam, em muitos casos, os
benefícios que eles podem trazer (AMABIS e MARTHO, 2004).
Além do teste de paternidade, a análise do DNA é utilizada na identificação de
pessoas.
Este tema está sempre em pauta nas aulas de biologia, sendo assim, para
explorá-lo, podemos utilizar a “simulação do teste de DNA”, uma atividade que pode
ser comparada a um modelo didático, pois reproduz a realidade de forma
esquematizada e concreta. Essa atividade favorece o reconhecimento da importância
do papel desempenhado pelo DNA na hereditariedade e está descrita e referendada no
sítio "propostas de atividades" deste OAC.
Para abordar esse tema com segurança, é necessário conhecer o método
utilizado para a análise e comparação do DNA, o que envolve conhecimentos sobre as
endonucleases de restrição e a técnica de eletroforese. Também vale a pena pesquisar
sobre as seqüências de DNA utilizadas na identificação de pessoas, bem como sobre a
origem do DNA que é utilizado nos testes de paternidade (se o material é o sangue, de
que componente sangüíneo o DNA é extraído?).
A abordagem sobre o teste de paternidade também sugere um estudo sobre as
implicações éticas, tanto dos testes de paternidade como de identificação de pessoas.
Referências:
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. 2 ed. v. 3. São Paulo:
Moderna, 2004. p. 166-167.
Perspectiva Interdisciplinar
Título: Qual o limite do uso do conhecimento humano?
Texto:
As descobertas no campo das ciências biológicas, principalmente da biologia molecular,
em pouco mais de meio século da descoberta da estrutura do DNA, trouxe à cena temas como
transgênese, clonagem reprodutiva, células tronco, entre outras “novidades”.
Com o avanço nas pesquisas, surgiram as questões éticas em torno dos novos
conhecimentos e de suas aplicações.
Quais fins são moralmente aceitáveis? Quais não são? Estes questionamentos fazem
parte do que chamamos hoje em dia de Bioética.
Os professores de filosofia podem explorar esta questão buscando maturar um sentido
crítico diante dos avanços científicos.
Em anexo encontram-se artigos sobre o assunto que podem ser discutidos tanto nas
aulas de filosofia como nas aulas de biologia e história.
“Embora tudo seja tecnicamente possível, nem tudo é eticamente realizável”.
(ditado)
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Contextualização
Título: Genética e evolução: qual será o próximo passo?
Texto:
A moderna teoria da evolução biológica resultou da incorporação das idéias
darwinianas aos conhecimentos genéticos: o conceito de seleção natural aliado às
explicações genéticas para a origem e diversidade das características dos indivíduos
de uma população.
Considerando a teoria evolucionista e as recentes descobertas no campo da
genética molecular e da genética médica, e suas aplicações, poderia o homem
interferir no processo natural da evolução da vida?
Hoje sabemos sobre a herança genética de várias doenças. Isso abre a
possibilidade de se usar a genética como método de screening preventivo (as pessoas
teriam o direito de saber se elas ou seus filhos terão ou não certas doenças no futuro)
e assim, usar a genética não para prevenir ou tratar doenças, mas para “melhorar
nossa espécie selecionando pessoas” (AZEVEDO, 2000).
Será que nós já estamos fazendo isso?
Vejamos, os abortos terapêuticos que deveriam ser feitos para salvar a vida da
mãe, hoje em dia são usados para impedir que um bebê que não está dentro dos
padrões da aceitação da sociedade nasça, pois sofre com algum tipo de anomalia física
ou mental.
O projeto genoma pode ser usado para tratar muitas doenças de origem
hereditária, o que é incrível, mas também pode ser usado para selecionar e reproduzir
humanos perfeitos. Assim como embriões não desejados podem ser eliminados,
aqueles portadores de características normais, porém não desejadas pelos pais (cor
dos olhos, da pele, etc.) também podem ser eliminados, bem como a busca por bebês
superdotados (ZIMBARG, 2007).
Quais seriam as implicações sociais de ações eugênicas?
Referências:
AZEVEDO, Marcos. Pode a genética ser eticamente responsável. Mundo Jovem, Porto Alegre: PUCRS. n. 311,
2000. p. 6-7.
ZIMBARG, Adriana. Você sabe o que é eugenia? Webartigos.com, 2007. Disponível em: http://www.webartigos.com
Sítio
Título do Sítio: Animações em biologia celular
Disponível em (endereço web): http://www.johnkyrk.com/index.pt.html
Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários:
Podemos encontrar neste site, entre outros tantos recursos, animações apresentando a estrutura celular e os processos fisiológicos celulares. Especilamente, de acordo com
o tema deste OAC, destaco as animações sobre a estrutura do DNA e sobre os processos de replicação, transcrição e tradução. As animações podem ser baixadas para uso na
TV pendrive, a fim de complementar as aulas e facilitar a aprendizagem destes conteúdos, considerados difíceis pelos alunos, porém, relevantes para uma compreensão de
herança genética.
Título do Sítio: Toda Biologia
Disponível em (endereço web): http://www.todabiologia.com/genetica/
Acessado em (mês.ano): Maio/2009
Comentários:
Site que apresenta textos didáticos sobre os principais temas ligados à genética: genoma humano, transgênicos, clonagem, pesquisas com células-tronco e os avanços da
genética, entre outros. Os textos são claros, elucidativos e sintético, ideais para uma pesquisa rápida pelos alunos (01 hora/aula)usando os laboratórios de informática das
escolas.
Título do Sítio: Revista Genética na Escola
Disponível em (endereço web): http://www.sbg.org.br/GeneticaEscola2/web/index.htm
Acessado em (mês.ano): Junho/2007
Comentários:
O site traz artigos científicos sobre o ensino de genética na escola. São trabalhos que contribuem para a formação do professor, enriquecendo seus conhecimentos para que
possa superar as dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos conteúdos de genética no nível médio. Alguns artigos descrevem experiências de colegas com o uso de
modelos didáticos e metodologias diferenciadas, que podemos analisar e vir a adaptar para nossa realidade de sala de aula.
Sons e Vídeos
Categoria: Vídeo
Título:
GATTACA
Direção:
Andrew Niccol
Produtora:
Columbia Pictures Corporation / Jersey Films
Duração (hh:mm):
01:52
Local da Publicação:
Estados Unidos da América
Ano:
1997
Disponível em (endereço web):
Comentário:
GATTACA é um filme de ficção científica que, diante dos rápidos avanços da engenharia genética, não nos parece apenas ficção, mas uma possibilidade, levando-nos a refletir
sobre os impactos que estes avanços podem causar na sociedade.
O nome do filme, escrito com as iniciais das bases nitrogenadas que formam o
genoma, e a escada em forma de molécula de DNA na residência do
protagonista, entre outras, são referências ao tema.
Como o filme é muito longo, podemos fazer recortes do filme e usar na TV
pendrive, desde que os recortes provoquem uma reflexão sobre os avanços da
genética e suas implicações.
Proposta de Atividades
Título: Identificando pessoas pelo DNA: uma simulação.
Texto:
Identificando pessoas pelo DNA: uma simulação.
A atividade proposta é uma atividade prática que pode ser realizada em sala de aula,
envolvendo todos os alunos simultaneamente. Pode ser realizada individualmente ou em dupla.
Nesta atividade o aluno irá aplicar os princípios da identificação de pessoas pelo DNA na
solução de questões judiciais simulando um experimento em que amostras de DNA de
diferentes pessoas são “cortadas” e dispostas por ordem de tamanho em um gráfico que
simula a separação eletroforética. Para um bom aproveitamento, é interessante que o aluno já
tenha se apropriado dos conceitos básicos relativos às estruturas do Dna e dos cromossomos.
Os recursos utilizados são as cópias da folha de atividades dirigida aos estudantes.
O objetivo é levar o aluno a compreender a importância prática da engenharia genética na
identificação de pessoas, e incentivar a curiosidade dos alunos pelo tema.
Tudo o que você precisa para realizar esta atividade está disponível em:
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/biologia/temasbio/atividades/TB01.pd
f
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Biologia das populações. Volume
3, p. 17 e 24. São Paulo: Moderna, 2004.
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Título: Extração de DNA do morango.
Texto:
Extração de DNA do morango
Tipo de atividade: prática
Objetivo: visualizar macroscopicamente os aspectos do DNA.
Método utilizado: sendo um procedimento simples, pode ser realizada em grupos, individualmente ou, ainda,
apenas pelo professor (demonstração).
Recursos Utilizados: pode ser realizada tanto em laboratório como em sala de aula, usando materiais simples e
fáceis de serem encontrados.
Esta atividade está descrita no Livro Didático Público de Biologia:
Biologia/vários autores. 2. edição. Curitiba: SEED-PR, 2006. p.136.
Título: CODOMINÂNCIA
Texto:
CODOMINÂNCIA
A atividade proposta é uma sugestão para construção e emprego de modelos didáticos.
É uma atividade prática que pode ser realizada em sala de aula. A atividade pode ser
realizada individualmente ou em grupos pequenos. Os alunos irão construir e utilizar
os modelos durante a aula, além de desenvolver as atividades sugeridas no roteiro da
aula.
Os recursos utilizados são apenas os materiais: papel celofane de duas cores, tesoura, isopor, alfinetes, envelopes, caneta para retroprojetor.
emonstrando como se manifestam os genes co-
Objetivos: Despertar o interesse dos alunos e favorecer a compreensão dos conteúdos d
dominantes.
O roteiro encontra-se no arquivo em anexo.
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Título: DOMINÂNCIA COMPLETA
Texto:
DOMINÂNCIA COMPLETA
GENES DOMINANTES E GENES RECESSIVOS
A atividade proposta é uma sugestão para construção e emprego de modelos didáticos.
É uma atividade prática que pode ser realizada em sala de aula. A atividade pode ser
realizada individualmente ou em grupos pequenos. Os alunos irão construir e utilizar
os modelos durante a aula, além de desenvolver as atividades sugeridas no roteiro da
aula.
Os recursos utilizados são apenas os materiais: papel celofane de duas cores, tesoura,
isopor, alfinetes, envelopes, caneta para retroprojetor.
Objetivos: Despertar o interesse dos alunos e favorecer a compreensão dos conteúdos
demonstrando como se manifestam os genes dominantes e recessivos.
O roteiro encontra-se no arquivo em anexo.
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Título: Estrutura do DNA em ORIGAMI
Texto:
A atividade proposta é uma sugestão para construção e emprego de modelos didáticos.
É uma atividade prática que pode ser realizada em sala de aula envolvendo todos os alunos simultaneamente na
mesma tarefa.
Os recursos utilizados são muito simples: papel (o roteiro e o modelo para dobradura impressos), tesoura e
cola.
Objetivos: Despertar o interesse dos alunos, reforçar os conteúdos, proporcionar ao aluno estabelecer a ligação
entre a genética clássica e a genética molecular, para que possa visualizar e entender a interação entre os
conceitos de ambas.
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A descrição da atividade você encontra em:
LORETO, E.L.S. & SEPEL, L.M.N. Estrutura do DNA em Origami – Possibilidades didáticas. Revista Genética na
Escola. 02.01. 3-5, 2007. Disponível em http://www.sbg.org.br/GeneticaEscola2/web/index.htm
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No arquivo em anexo você irá encontrar o passo a passo traduzido e o modelo da dobradura para impressão.
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Imagens
Comentários e outras sugestões de Imagens:
Os maiores avanços na área da genética, principalmente na engenharia
genética, ocorreram a partir de 1953, quando foi publicada a elucidação da
estrutura do DNA como veículo da hereditariedade. O modelo da estrutura
molecular do DNA, então proposto por Watson e Crick, pode ser facilmente
reproduzido pelos alunos, usando diferentes materiais e um pouco de
criatividade.
Sugestão de Leitura
Categoria: Revista Científica
Sobrenome:
GOLDBACH
Nome:
TÂNIA
Sobrenome Autor:
EL-HANI
Nome Autor:
CHARBEL NIÑO
Título do artigo:
Entre receitas, programas e códigos: Metáforas e idéias sobre genes...
Título da revista:
ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
Local da Publicação
Florianópolis - SC
Volume ou tomo:
1
Fascículo:
1
Página inicial: 153
Página final: 189
Disponível em (endereço WEB):
http://www.ppgect.ufsc.br/alexandriarevista/numero_1/artigos/CHARBEL.pdf
Data de Publicação (mês.ano):
Agosto/2003
Comentários:
Entre receitas, programas e códigos: Metáforas e idéias sobre genes na divulgação científica e no contexto escolar
Os autores trazem um apanhado sobre as dificuldades do ensino de genética apontadas na literatura, e discutem o problema do conceito de gene e das metáforas utilizadas
para explicar o que são e como atuam os genes.
A revisão da literatura sobre as dificuldades no ensino de genética é ampla e provoca uma revisão em nossa prática pedagógica. Também nos deixa mais atentos quanto ao
uso, às vezes inadequado, de metáforas.
Categoria: Livro
Sobrenome:
da Veiga Pereira
Nome:
Lygia
Título do Livro:
Sequenciaram o genoma humano... E agora?
Edição:
2
Local da Publicação:
São Paulo
Editora:
Editora Moderna
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação:
2005
Comentários:
Este livro traz, em uma linguagem simples e objetiva, de forma didática, explicações sobre o DNA, os genes,
sua localização, a fabricação de proteínas e a transmissão da informação genética de geração para geração.
A autora escreve para que o leitor, seja qual for sua formação, possa compreender e acompanhar as
descobertas na área da genética, pois também traz esclarecimentos sobre o que é o Projeto Genoma
Humano e quais as consequências dessa descoberta. A autora faz reflexões sobre os avanços da genética
discutindo os aspectos positivos, como a prevenção e cura de doenças, e os aspectos negativos, como os
problemas éticos e sociais.
O professor pode encontrar este livro na Biblioteca do Professor e usá-lo como instrumento para propor
um debate interessante sobre o genoma humano com os alunos.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome:
Blassioli Dentillo
Nome:
Daniel
Título do artigo:
DIVISÃO CELULAR: REPRESENTAÇÃO COM MASSA DE MODELAR
Título da revista:
Genética na Escola
Local da Publicação
Ribeirão Preto - SP
Volume ou tomo:
4
Fascículo:
1
Página inicial: 33
Página final: 36
Disponível em (endereço WEB):
http://www.sbg.org.br/GeneticaEscola2/web/ano4vol1/MS14_007.pdf
Data de Publicação (mês.ano):
Abril/2009
Comentários:
O artigo traz uma reflexão sobre as dificuldades no ensino de genética no ensino
médio e sugere uma atividade prática como estratégia de ensino, tendo por objetivo a
construção do conhecimento, tornando o processo de aprendizagem mais efetivo e
dinâmico.
A atividade é sobre mitose, mas pode ser adaptada também para meiose, e vem ao
encontro dos pressupostos deste OAC, pois visa a conexão entre conteúdos, como a
divisão celular e conceitos de genética, evitando o ensino fragmentado e
descontextualizado dessa ciência.
Categoria: Livro
Sobrenome:
GRIFFITHS
Nome:
A. J. F.
Título do Livro:
Introdução à Genética.
Edição:
7
Local da Publicação:
Rio de Janeiro
Editora:
Guanabara Koogan
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação:
2002
Comentários:
Livro didático usado no ensino superior, traz os fundamentos da genética de forma clara e com bom nível de aprofundamento:
Aspectos genéticos da herança
Mapeamento genético
Genética molecular
Produção da variação genética
Desenvolvimento
Genes ao nível populacional
É um matrial que o professor pode utilizar para aprofundamento nos seus estudos ou para consultar quando necessário.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome:
SOLHA
Nome:
Gustavo Ciraudo Fraga
Sobrenome Autor:
SILVA
Nome Autor:
Edson Pereira da
Título do artigo:
Onde está o lugar do conceito de gene?
Título da revista:
Episteme
Local da Publicação
Porto Alegre
Volume ou tomo:
Fascículo:
19
Página inicial: 45
Página final: 68
Disponível em (endereço WEB):
Data de Publicação (mês.ano):
Julho/2004
Comentários:
O artigo traz uma reflexão histórica sobre hereditariedade e compara o atual panorama da biologia dos
genes com aquele dos tempos mendelianos para levantar discussão a respeito do "novo" conceito de gene.
Notícias
Categoria: Revista on-line
Sobrenome:
Carelli
Nome:
Gabriela
Sobrenome Autor:
Teixeira
Nome Autor:
Duda
Sobrenome Autor:
Romanini
Nome Autor:
Carolina
*Título da Notícia/Artigo:
Genética não é espelho.
*Nome da revista:
Veja
Disponível em (endereço WEB):
http://veja.abril.com.br/220409/p_086.shtml
*Acessado em (mês.ano):
Maio/2009
Comentários:
A reportagem aborda um novo ramo da genética, a epigenética, que estuda a influência dos fatores ambientais no genoma. O título da reportagem faz referência aos gêmeos
idênticos que carregam o mesmo patrimônio genético mas podem apresentar variações físicas e comportamentais.
Desde a conclusão do mapeamento do genoma, há seis anos, os pesquisadores tem se dedicado a entender a função de cada gene e como o ambiente interfere na expressão
dos mesmos. A reportagem aponta a descoberta de mecanismos de ação dos fatores ambientais na ativação ou desativação de um gene (mecanismos epigenéticos), a
enorme influência do meio sobre a expressão gênica, e os possíveis avanços a partir dessas descobertas.
Os professores podem usar trechos da reportagem em sala de aula, pois ela traz informações atuais relevantes para a compreensão da transmissão hereditária.
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Categoria: Revista on-line
Sobrenome:
Nome:
*Título da Notícia/Artigo:
Mutação gência antiga está na origem do albinismo.
*Nome da revista:
Scientific American
Disponível em (endereço WEB):
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/mutacao_genica_antiga_esta_na_origem_do_albinismo.html
*Acessado em (mês.ano):
Junho/2009
Comentários:
Leitura interessante para enriquecer as aulas de genética, pois explica o que é o albinismo, um caráter
sempre citado nas explicações da transmissão hereditária e que desperta a curiosidade dos alunos.
A reportagem revela onde ocorre a mutação e como as alterações genéticas se manifestam no indivíduo.
Também explica porque os albinos são mais suscetíveis ao câncer de pele e ao envelhecimento precoce.
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Destaques
Título: “DNA desde o começo”
Fonte: http://www.odnavaiaescola.com/dna/
Texto:
O
recurso
multimídia
“DNA
desde
o
começo”
disponível
no
site
http://www.odnavaiaescola.com/dna/ pode ser usado pelo professor para complementar, ou
até mesmo introduzir, os conceitos de genética em suas aulas, usando os laboratórios de
informática das escolas.
Os temas estão distribuídos em três eixos: Genética Clássica, Genética Molecular e Controle Genético.
As bases do DNA, da genética e da hereditariedade, assim como a história do nascimento e do desenvolvimento desta ciência são explicados através de conceitos, animações, problemas, galeria de fotos,
cartas, documentos, biografias e bibliografias. (Destaque para as animações).
Paraná
Título: Dr. Salmo Raskin
Texto:
Dr. Salmo Rasquin
Até bem pouco tempo não se ouvia falar sobre uma doença genética cujo gene defeituoso pode ser
transmitido pelos pais mesmo que eles não manifestem a doença, a Fibrose cística, ou mucoviscidose. Foi
a partir dos trabalhos de um paranaense que passamos a ter mais informações sobre essa doença, que até
então, pensava-se ser freqüente apenas entre europeus e norte-americanos. Antes dos trabalhos do
Doutor Salmo Raskin, não se sabia a real incidência da fibrose cística no Brasil. Sua contribuição foi
decifrar os erros genéticos que determinam a doença. O Dr. Raskin pesquisou o genoma de mais de 2.500
crianças brasileiras com fibrose cística, nascidas no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São
Paulo e Minas Gerais, e identificou cerca de 90% dos erros que causam essa doença nos brasileiros. Foi
também ele quem desenvolveu uma nova metodologia que permite que o exame do genoma seja feito com
uma gota de sangue do paciente e, hoje, esse exame é obrigatório no Teste do Pezinho.
Para saber mais:
Entrevista com Dr. Salmo Raskin onde ele comenta, entre outros assuntos, sobre as contribuições que a
genética e a biotecnologia podem dar à sociedade. Disponível em:
http://www.aprendebrasil.com.br/entrevistas/entrevista0097.asp
Site do Centro de Aconselhamento e Laboratório de Genética, em Curitiba, do qual o Dr. Raskin é
diretor, onde se pode encontrar seu currículo: http://www.genetika.com.br/
Informações sobre a Fibrose Cística estão disponíveis em: http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=113
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