UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA
Laboratório de Fisiologia Cardiovascular
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
• Efluxo excede influxo através das paredes capilares, este
excedente entra nos linfáticos e volta ao sangue
Ducto torácico e ducto
linfático direito
• Fluxo linfático normal = 2 – 4 L/dia
• Composição da linfa: - proteínas (menor
conteúdo que plasma); gorduras (aumenta
após refeição); linfócitos
VOLUME DE FLUIDO INTERSTICIAL
Depende:
• Volume total de LEC
• P capilar
•P fluido intersticial
• P oncótica
• Coeficiente de filtração capilar
• Fluxo linfático
• Número de capilares ativos
EDEMA
Pode aparecer quando:
• Fluido intersticial se acumula em algumas partes do
corpo pela ação da gravidade;
• Obstrução venosa;
• Imobilidade;
• Anormal retenção de sal e de água;
• Inadequada drenagem linfática
• mastectomia radical
• filariose
CIRCULAÇÃO VENOSA
a) Considerações anatômicas
PAREDE ARTERIAL - 3 CAMADAS
• ADVENTÍCIA – escasso tecido elástico
• MÉDIA – pouco músc. liso disposto circularmente, também
orientação longitudinal na região abdominal; membros
inferiores e veias superficiais mais desenvolvida musculatura
lisa
• ÍNTIMA – endotélio
• Na adventícia e média das grandes veias  VASA VASORUM
• Paredes flácidas, delgadas e depressíveis devido à relação
calibre/espessura de parede
VÁLVULAS VENOSAS
• A íntima das veias é dobrada
em intervalos para formar as
válvulas venosas que previnem
o fluxo retrógrado;
• Não há válvulas nas grandes
veias, nas veias muito pequenas
e nas veias do cérebro e
vísceras;
• Número diminui com a idade,
porque algumas degeneram–
aos 70 anos, 70% são não
funcionais
PRESSÃO VENOSA E FLUXO
• P vênulas = 12-18 mmHg
• P grandes veias = 5,5 mmHg (fora tórax)
• P veias entrada coração = 4 mmHg
• Fluxo venoso aumenta das vênulas para veias porque a
área de secção diminui
• Nas grandes veias a velocidade é cerca de ¼ da velocidade
da aorta  10 cm/s
•Incremento de P de 1 mmHg para cada 13,6 cm de
distância abaixo do coração
Magnitude da Ação Gravitacional =
densidade do sangue x aceleração gravidade x distância
vertical do coração
g = 9,8 m/s2 ou 980 cm/s2
• P arterial ao nível do coração = 100 mmHg
• artéria na cabeça  100 – [0,77 x 50] = 62 mmHg
• artéria no pé  100 + [0,77 x 105] =180 mmHg
Pressão Venosa na Cabeça
• P venosa na cabeça é diminuída pela ação da gravidade;
• No pescoço, as veias colapsam quase que por completo pela
ação da P atmosférica;
• As veias do crânio estão numa câmara não compressível e
não colapsarão;
• A pressão nos seios durais é sub-atmosférica, portanto,
quando este for aberto durante ato cirúrgico, o ar é sugado 
EMBOLIA GASOSA  bolhas de ar se alojam nos pequenos
vasos, podendo haver bloqueio da circulação
Bomba Torácica = influência da redução da pressão
intrapleural durante a inspiração cai de –2  -6 mmHg
Esta pressão negativa é transmitida às grandes veias e,
em menor extensão, ao átrio direito, assim:
6 mmHg Expiração
P Venosa central
2 mmHg Inspiração
Pulso venoso central – alterações na pressão atrial são
transmitidas às grandes veias  PULSO JUGULAR
BOMBA TORÁCICA
• Manobra de Valsalva:
• P intratorácica
•  Retorno venoso
•  P venosa sistêmica
Colabamento de algumas veias
do pescoço, abdominais, ...
PULSO VENOSO
• A maioria das veias, ao penetrar na cavidade
torácica, está comprimida pelos tecidos circunjacentes;
• Isto amortece as pulsações antes que possam ser
transmitidas às veias periféricas;
• Quando a pressão atrial é alta, as veias ficam bem
preenchidas de sangue e podem transmitir as
pulsações mais facilmente;
• Na IC grave, a pressão venosa é alta e podem se ver
as veias do pescoço pulsar.
FLEBOGRAMA
ONDA a - devida à pré-sístole; algum sangue é
regurgitado para as veias; desaparece na fibrilação atrial
ONDA c – devida à protrusão da válvula tricúspide em
direção do AD durante a contração isométrica; aumenta
muito (onda c gigante) na insuficiência valvular
tricúspide
Depressão x – abaixamento do septo átrio-ventricular
durante a fase de ejeção
ONDA v – no vértice de v, abre a a válvula T
Depressão y – fase de enchimento rápido