Diccionario Aristocratico
Augusto Romano Sanches de Baena
Este novo tópico não é de minha autoria, e sim do grande estudioso português Augusto Romano
Sanches de Baena Farinha, já conhecido de todos, autor do magnífico Archivo HeraldicoGenealogico, impresso em Lisboa no ano de 1872, em dois volumes.
No ano de 2001, percebendo o desconhecimento de alguns pesquisadores a respeito da
publicação deste raro trabalho - DICCIONARIO ARISTOCRATICO - impresso em Lisboa no ano de
1867, pelo mesmo autor, elaborei alguns artigos sobre ele, acrescentando algumas notas.
Assim, como ferramenta de pesquisa para nós, estudiosos no campo de genealogia, achei que
seria interessante trazer cópia fiel desta importantíssima obra de Sanches Baena. Foi o que fiz
naquele ano de 2001, no sítio da Geneall-Pt (então Genea-Portugal), e que hoje transcrevo para
a página do Colégio Brasileiro de Genealogia. Registro também que, no ano seguinte (2002), foi
impressa em Lisboa (Portugal) uma nova edição do Diccionario, evidentemente sem as minhas
notas.
Carlos Eduardo de Almeida Barata
O título do livro:
DICCIONARIO ARISTOCRATICO / QUE CONTEM / TODOS OS ALVARÁS DE FOROS DE FIDALGOS
DA CASA REAL, / MEDICOS, REPOSTEIROS / E PORTEIROS DA REAL CAMARA, TITULOS E
CARTAS / DO CONSELHO;
FIEL EXTRACTO DOS LIVROS DO REGISTRO DAS MERCES / EXISTENTES / NO ARCHIVO PUBLIC0
DO RIO DE JANEIRO;
DESDE 1808 ATÉ SEPTEMBRO DE 1822
OFERECIDO AO AMIGO INNOCENCIO FRANCISCO DA SILVA
POR A. R. S. B. F.
Lisboa - Typ. do Panorama - 112 Rua do Arco do Bandeira 112 - MDCCCLXVII.
(Introdução - pág. I):
Amigo e Sr. Innocencio Francisco da Silva
Tomo a liberdade de offerecer a v. a presente copia extrahida com toda a exactidão dos livros
originaes das mercês feitas pelo principe regente, depois rei D. João VI, durante o periodo em
que a corte portugueza permaneceu no Brasil: livros que actualmente se guardam no Archivo
Publico do Rio de Janeiro.
Amigo como é de tudo quanto pode interessar por qualquer modo às lettras patrias, e servir à
justa curiosidade publica, v. nao deixará de acceitar com a sua usual benevolencia esta pequena
demonstração de estima do seu Amigo e obrigadissimo criado
20 - 5 - 67
Sanches de Baena Farinha.
(Prólogo - pág. II):
A QUEM LER
A falta que desde muito tempo tem sido notada por vários escriptores, de não haver notícia
exacta de todos os despachos de graças e mercês honoríficas, conferidos pelo senhor D. João VI
durante o periodo de treze annos em que residiu a corte portugueza no Rio de Janeiro, é
preenchida neste meu pequeno trabalho.
Fiz quanto estava ao meu alcance para que a presente copia, fielmente extrahida dos livros
originaes a que se reporta, sahisse completa e exacta. Cuido havel-o conseguido, e muito
aprazimento terei se assim o julgarem os entendidos nesta materia.
(pág. 1)
LETRA A
1. AFFONSO ANTONIO XAVIER PRAGANA. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 4
de Abril de 1821. Livro 65.º fol. 58.
2. AGOSTINHO ANTONIO DE FARIA. Marechal de Campo. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 20
de Julho de 1820. Livro 59.º fol. 54.
3. AGOSTINHO CIMBRON BORGES, natural da ilha de S. Miguel, filho de Antonio Cimbron
Borges de Sousa. Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 6 de Março de 1813.
Livro 24.º fol. 45 verso.
Nota – Carlos Barata: o mesmo foro, significa o mesmo foro que detém seu pai, de Fidalgo
Cavaleiro.
4. AGOSTINHO LUIZ DA FONSECA. Tenente General dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por
Alvará de 04 de Abril de 1821.Livro 65.º fol. 37.
5. AGOSTINHO PINTO DE MIRANDA, natural do Porto, filho de Manuel Pinto de Miranda.
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 11 de Junho de 1811. Livro 17.º fol. 17.
(pág. 2)
6. ALBINO FLORENCIO DE BRITO, natural d’esta corte do Rio de Janeiro, filho de Francisco de
Paula. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 7 de Maio de 1817. Livro 39.º fol. 94
verso.
7. ALBINO DOS SANTOS PEREIRA. Porteiro da Camara de cavallo do Numero, por Alvará de
10 de Outubro de 1817. Livro 42.º fol. 45.
8. ALEXANDRE ALBERTO DE SERPA PINTO DA COSTA, Coronel do regimento de Milícias de
Penafiel, filho de Antonio de Serpa Pinto, Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 13 de
Outubro de 1815. Livro 32.º fol. 218 verso.
Nota – Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota – Carlos Barata (2): Alexandre Alberto nasceu por volta de 1784. Filho de Antonio de
Serpa Pinto da Costa, de S. Miguel de Oliveira, Fidalgo Cavaleiro, e de Ana Angélica Maria de
Abreu, de Marco de Canaveses, Sande. Foi casado duas vezes: a primeira, por volta de 1808,
com Joaquina Antonia da Silveira de Lacerda Pinto de Ataíde e Vasconcelos, filha de Bernardino
Antonio Corrêa Pinto Cardoso de Lacerda e de Brites Josefa da Silveira Ataíde e Vasconcelos; e, a
segunda, a 08.03.1834, em Lisboa, com Laureana Isabel de la Figanière, falecida a 31.08.1867,
em Lisboa, sepultado no jazigo da família, no Cemitério dos Prazeres, jazigo n.º 189 - Rua 21.
Filha de César de la Figanière, Capitão Tenente do Estado Maior inferior do Corpo da Armada Real
que em 1807 residia em Lisboa, na rua nova de S. Francisco, e de Violante Rosa Mourão. Deixou
uma filha do primeiro matrimônio, Carlota Cassilda de Serpa Pinto, casada a 27.08.1844, com
José da Rocha Miranda de Figueiredo.
9. ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Marechal de Campo dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por
Alvará de 1.º de Fevereiro de 1813. Livro 26.º fol. 186.
Nota – Carlos Barata: Tenente-general Alexandre Elói Portelli, nasc. em 1767, em Lisboa,
Portugal, e fal. a 21.02.1838, no Rio de Janeiro, RJ. Veio para o Brasil em 19.02.1781 [segunda
feira], na fragata de Sua Majestade, o S. J. Baptista, no posto de Capitão Engenheiro. SargentoMor de Infantaria [Dec. de 16.01.1790]. Coronel do Real Corpo de Engenheiros [Dec. de
03.01.1800]. Brigadeiro de Infantaria [13.05.1808]. Marechal Graduado [13.05.1811]. Marechal
Efetivo [13.05.1813]. Vogal do Conselho Supremo Militar [17.12.1814]. Conselheiro de Guerra
[13.05.1818]. Marechal de Campo [13.05.1818]. Tenente-General graduado [06.02.1818].
Tenente-General efetivo [24.04.1821].
Fidalgo Cavaleiro [Alvará de 01.02.1813 – citado acima, Livro das Mercês, n.º 26, fl. 186].
Conselheiro da Casa Real [Alvará de 14.04.1821 – citado a seguir - Livro das Mercês, n.º 65, fl.
106].
Deixou geração do seu cas.com Joaquina Marques de Souza [c.1780-], filha do Tenente-general
Manuel Marques de Souza e de Joaquina de Azevedo Lima (Fonte: Barata & Bueno, Dicionário das
Famílias Brasileiras, Tomo I., vol. II). Pais de:
I-1.
I-2.
Alexandre Manuel Marques Portelli – citado adiante.
Sebastiana Benevenuta Marques Portelli, Baronesa de Lages, nasc. a 27.06.1800, no Rio
Grande, Rio Grande do Sul, e falecida em 1824, no Rio de Janeiro - sepultada nas
catacumbas de São Francisco de Paula. Casada a 01.02.1816, no Rio Grande, Rio
Grande do Sul, com João Vieira de Carvalho, nasc. a 16.11.1781, em Santa Maria do
Castelo, Olivença, bisp. de Elvas, Portugal, e falecido a 01.04.1847, no Rio de Janeiro sepultado na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Foi Barão, Conde
e Marquês de Lajes (Fonte: Barata, Carlos Eduardo - Os Presidentes do Senado no
Império, 1997)
10. ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Tenente General dos Exércitos. Conselheiro de Guerra.
Título do Conselho, por Carta de 14 de Abril de 1821. Livro 65.º fol. 106.
Nota – Carlos Barata: O mesmo acima, número 9.
11. ALEXANDRE JOSÉ CORADO DE FIGUEIREDO E ALBUQUERQUE (1.º), natural da cidade
de Aveiro, filho legítimo de Antonio José Corado, Fidalgo da minha Casa. Cavalleiro Fidalgo, e
Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 03 de Abril de 1800. Livro 1.º fol. 136 verso.
12. ALEXANDRE JOSÉ PICALUGA. Título do Conselho, por Carta de 12 de Dezembro de 1808.
Livro 1.º fol. 163.
Nota 1 - Carlos Barata: Alexandre José Picaluga, de família de origem italiana, casou com Ana
Rosa de Abreu Guimarães, dama de honra da Rainha de Portugal. Pais de:
I-1.
Mafalda Augusta Picaluga, nasc. cerca de 1809, em Lisboa. Casada em 1830, no Recife,
Pernambuco, com procuração, pois Mafalda estava em Lisboa, onde depois casou a
08.05.1833, com Manuel Coelho Cintra, nasc. por volta de 1806, no Recife, Pernambuco
- tenente da Marinha de Guerra Brasileira, filho de Elias Coelho Cintra e de Úrsula Maria
das Virgens – com geração.
(pág. 2 / pág. 3)
13. ALEXANDRE MANUEL MARQUES PORTELLI, filho de Alexandre Eloy Portelli, Fidalgo
Cavalleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 1.º de Abril de 1814. Livro 27.º fol. 39 verso.
Nota 1 - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota 2 - Carlos Barata: Alexandre Manuel Marques Portelli, aqui registrado com esta mercê do
foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. 01.04.1814. Livro das Mercês, n.º 27, fl. 36v.], era filho do
Tenente-general Alexandre Elói Portelli [1767-1838] e de Joaquina Marques de Souza [c.1780-] –
citados acima.
(folha 3)
14. ALVARO DA FONSECA COUTINHO, filho de Luiz Freire da Fonseca Coutinho,
Desembargador do Paço e Fidalgo Cavalleiro. Moço Fidalgo, por Alvará de 15 de Julho de 1819.
Livro 52.º fol. 37.
15. AMARO VELHO DA SILVA
Título do Conselho, por Carta de 22 de Agosto de 1812. Livro 22.º fol. 33 verso.
Nota Carlos Barata: Amaro Velho da Silva, nasc. a 16.05.1780, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal.
solteiro, a 08.07.1843 - sepultado na Igreja de São Francisco de Paula - outros dizem ter falecido
em 25.04.1845. Filho do Capitão-Mor Manuel Velho da Silva, natural de Santa Marinha de Vila
Nova de Gaia, Porto – Portugal - um dos principais homens de negócios da praça do Rio de
Janeiro, e de Leonarda Maria da Conceição.
Abastado negociante e capitalista. Tenente-coronel de milícias. Serviu de Vereador do Senado da
Câmara da Cidade do Rio de Janeiro. Foi agraciado com os títulos de Barão (decreto de
12.10.1826) e Visconde com grandeza de Macaé (decreto de 18.10.1829). Teve mercê da Carta
de Brasão de Armas a 28.01.1813. Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Comendador da
Ordem de Cristo. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Conselheiro do Império. Veador da Imperatriz.
16. ANDRÉ HECHEL
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 15 de Novembro de 1820. Livro 64.º fol. 7
verso.
17. ANDRÉ DE MORAES TEIXEIRA DE QUEIROZ, filho de José de Queiroz Botelho de Almeida
Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 16 de Junho de 1820.
Livro 56.º fol. 179 verso.
Nota Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota Carlos Barata (2): filho de José de Queiroz Botelho de Almeida Vasconcelos, Fidalgo
Cavaleiro, e de Maria Rita de Morais Sarmento Vaz Pereira Pinto Guedes. Neto paterno de Antonio
Botelho de Queiróz Pimentel e de Maria Josefa Luisa de Gouveia e Menezes de Barbosa e
Vasconcelos; e neto materno de José Félix de Morais Sarmento Vaz Pereira Pinto e de Delfina
Margarida de Magalhães e Lacerda.
18. ANNA FRACISCA MACIEL DA COSTA (D.), viúva do Coronel Braz Carneiro Leão, Fidalgo da
Casa Real. Baroneza de S. Salvador dos Campos, por Carta de 19 de Dezembro de 1812. Livro
21.º fol. 179.
Nota Carlos Barata: Ana Francisca Rosa Maciel da Costa, nasc. a 26.02.1757, no Rio de
Janeiro, RJ, onde fal. a 12.06.1832, em sua residência na Praça da Glória do Outeiro. Filha do
capitão-mór Antonio Lopes da Costa e de Francisca Antunes Maciel da Costa, descendente de
famílioa de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no século XVI.
Ana Francisca foi matriarca da família Carneiro Leão, do Rio de Janeiro, por seu cas., a
20.09.1772, no Rio de Janeiro, com o Coronel Braz Carneiro Leão, nasc. a 03.02.1732 , em São
Salvador de Meixomil (M3.º, 57), Arcebispado de Braga, e falecido a 03.06.1808, no Rio de
Janeiro - sepultado nas catacumbas da Igreja de S. Francisco de Paula. Fidalgo da Casa Real,
membro da importante família Carneiro Leão. Ana Francisca, depois de viúva, foi agraciada com o
título de baronesa de S. Salvador dos Campos, por decreto de 17.12.1812; elevada às honras
com Grandeza, por decreto de 08.01.1823. Pais de:
I-1.
1-2.
Mariana Eugenia Carneiro da Costa, nasc. em 1773, no Rio de Janeiro, onde faleceu a
08.04.1840. Casada a 09.06.1790, no Rio de Janeiro, na fazenda de seu pai, em Santo
Antonio de Sá (Macacu), com o negociante João Francisco da Silva e Souza, nasc. cerca
de 1770, em Viana do Castelo (Santa Maria Maior), arceb. de Braga, Portugal, e
falecido a 25.08.1815, no Rio de Janeiro - sepultado na Igreja de São Francisco de
Paula. Com geração.
Maria Josefa Carneiro da Costa, nasc. em 1775, no Rio de Janeiro, onde faleceu a
31.08.1792. Casada a 09.06.1790, no Rio de Janeiro, com o capitão Geraldo Bellens,
nasc. a 01.11.1757, no Porto [S. Nicolau] – Portugal, e falecido no Rio de Janeiro. Com
1-3.
1-4.
1-5.
1-6.
1-7.
1-8.
1-9.
1-10.
geração.
Ana Vital Carneiro Leão Maciel da Costa, viscondessa da Cachoeira, nasc. a 28.04.1779,
no Rio de Janeiro, onde faleceu a 09.10.1851, sepultada no Cemitério do Catumbi.
Casada a 30.07.1800, no Rio de Janeiro, com Luiz José de Carvalho e Melo, nasc. a
06.05.1764, em Salvador, Bahia, e falecido a 06.06.1826, em sua casa, na rua do
Ouvidor, no Rio de Janeiro, sepultado na igreja da Ordem Terceira de N.S. do Monte do
Carmo. Visconde da Cachoeira com Grandeza, por Decreto de 12.10.1825. Com
geração.
José Fernando Carneiro Leão, nasc. a 30.05.1782, no Rio de Janeiro, e falecido a
04.09.1832, em Niterói - Rio de Janeiro - sepultado na Abadia de N. S. de Montserrat,
Mosteiro de São Bento da cidade do Rio de Janeiro. Casado a 23.09.1802, em Lisboa,
com sua prima Gertrudes Angélica Clara Pedra, nasc. a 25.07.1785, em Lisboa, e
falecida a 08.10.1820, no Rio de Janeiro, assassinada no portão de sua chácara, em
laranjeiras, a mando da rainha D. Carlota Joaquina. Com geração.
Damaso Carneiro Leão, nasc. a 04.01.1783, no Rio de Janeiro, e faleceu menor.
Francisco Carneiro Costa, bat. a 20.03.1785, no Rio de Janeiro.
Luiza Rosa Carneiro da Costa, nasc. a 07.10.1786, no Rio de Janeiro, e falecida a
20.08.1843. Casada a 03.02.1802, no Rio de Janeiro, em casa do pai da noiva, na
Glória, com Paulo Fernandes Viana, nasc. no Rio de Janeiro, onde faleceu a 01.05.1821,
sepultado na Igreja de São Francisco de Paula. Desembargador e chefe de Polícia da
Corte. Com geração.
Rosa Eufrásia Carneiro da Costa, nasc. a 13.03.1791, no Rio de Janeiro, onde faleceu a
04.03.1860, sepultada no Cemitério de São João Batista. Casada a 18.05.1808, no Rio
de Janeiro, em casa do cap. João Francisco da Silva e Souza, com seu sobrinho Geraldo
Carneiro Bellens, nasc. a 16.08.1792, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 16.05.1831,
sepultado na Igreja de São Francisco de Paula. Com geração.
José Alexandre Carneiro Leão, Visconde de São Salvador de Campos, nasc. a
28.03.1793, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 02.09.1863, na praia do Flamengo sepult. no cemitério de São João Batista. Agraciado com o título de Visconde de São
Salvador de Campos, por decreto de 11.09.1843. Casado a 02.07.1829, no Rio de
Janeiro, em casa da avó paterna da noiva, e mãe do noivo, com sua sobrinha Elisa
Leopoldina Carneiro Leão, nasc. a 10.08.1808, no Rio de Janeiro. Com geração.
Francisca Mônica Carneiro da Costa, Marquesa de Baependi, nasc. a 04.05.1795, no Rio
de Janeiro, onde faleceu a 11.05.1869. Dama do Paço da 1ª Imperatriz do Brasil.
Casada a 07.08.1809, na chácara da mãe de noiva, no Engenho Velho, Rio de Janeiro,
com Manuel Jacinto Nogueira da Gama, nasc. a 08.09.1765, em São João del Rei,
Minas Gerais, e falecido a 15.02.1847, no Rio de Janeiro, sepultado nas catacumbas da
Ordem 3ª de São Francisco de Paula. Foi agraciado com os títulos de Visconde de
Baependi, com honras de grandeza, por decreto de 12.10.1825; elevado a Marquês de
Baependi, por decreto de 12.10.1826. Com geração.
19. ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP DE ALMEIDA CASTELLO BRANCO, natural de Lisboa, filho
de Geraldo Wenceslau Braamcamp, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 1.º de Abril
de 1814. Livro 27.º fol. 44.
Nota 1 - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota 2 - Carlos Barata: Coronel Anselmo José Braamcamp de Almeida Castelo Branco, nasc. a
04.01.1792, em Lisboa, e falecido a 15.01.1841. Filho do coronel Geraldo Venceslau Braamcamp
de Almeida Castelo Branco, 1º barão de Sobral, e de Joana Maria da Cruz Sobral, 4.ª Senhora de
Sobral de Mont'Agraço, e 2.ª Senhora do Morgado da Luz.
Coronel de milícias. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [01.04.1814]. Ministro de Estado Honorário.
Presidente da Câmara de Lisboa. Comendador dos Moinhos de Soure na Ordem de Cristo.
Deputado da Nação em várias legislaturas. Foi avô materno do magnífico escritor, historiador,
literato, paleógrafo, genealogista, heraldista, etc., Anselmo Braamcamp Freire, que nos legou,
entre outras obras,” Brasões da sala de Sintra”.
Casado com sua prima Maria Inácia Braamcamp Almeida Castelo-Branco, nasc. a 15.05.1788, e
falecida a 29.11.1829, em Hyères, filha de José Francisco Braamcamp de Almeida Castelo Branco
e de Maria Antónia da Silva Franco de Moura. Pais de:
I-1.
1-2.
1-3.
1-4.
1-5.
José Augusto Braamcamp de Almeida Castelo-Branco, Presidente da Câmara de Lisboa.
Casado a 28.05.1835, em Lisboa, com Maria Emília de Saldanha e Castro.
Geraldo José Braamcamp de Almeida Castelo-Branco, casado a 11.05.1853, em Lisboa,
com Juliana Maria Pamplona Carneiro Rangel Veloso Barreto de Miranda e Figueiroa.
Luisa Maria Joana Braamcamp de Almeida Castelo-Branco, nasc. a 21.10.1815, em
Lisboa (São Julião), e falecida a 21.03.1862. Casada a 21.03.1862, em Lisboa (São
Sebastião da Pedreira), com Manuel Nunes Freire da Rocha, nasc. a 28.09.1806, e
falecido a 16.07.1859. Foi 1º barão de Almeirim. Com geração.
Anselmo José Braamcamp de Almeida Castelo Branco, nasc. a 23.10.1819, em Lisboa,
onde faleceu a 13.11.1885. Ministro dos Negócios da Fazenda. Primeiro-ministro de
Portugal. Casado com Miquelina Vecchi. Com geração.
Júlia Adelaide Almeida Braamcamp Castelo-Branco, nasc. a 26.07.1822, e falecida a
28.10.1878. Casada a 06.07.1842, com Fernando de Sousa Botelho Mourão e
Vasconcelos, nasc. a 05.10.1815, em Madrid, e falecido a 04.02.1858 - 2º conde de Vila
Real.
20. ANSELMO DA SILVA FRANCO, natural de Lisboa, filho de Manuel da Silva Franco, Fidalgo
Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 7 de Março de 1817. Livro 40.º fol. 55.
Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata: nascido em 1792, em Lisboa (Sacramento). Filho de Manuel da Silva
Franco, natural de Mafra (Ericeira) - Fidalgo Cavaleiro, e de Francisca de Moura Manuela, natural
de Lisboa. Casado em 1816 com Guilhermina Emília Pacheco. Pais de:
I-1.
1-2.
Manuel da Silva Franco Neto, nasc. em 1819, em Lisboa (São José).
José da Silva Franco, nasc. em Lisboa (São José). Casado com Dionísia Emília de Matos.
Com geração.
(folha 4)
21. ANTONIA MARIA DE JESUS VILLAS-BOAS (D), filha de Joaquim Filippe Martins VillasBoas, e sobrinha de D. Fr. Manuel do Cenaculo Villas Boas. Foro de Fidalgo Cavaleiro à pessoa
com quem ella houver de casar, sendo capaz e digna da referida graça, por Alvará de 24 de
Outubro de 1810. Livro 12.º fol. 179 verso.
Nota - Carlos Barata: D. Fr. Manuel do Cenaculo Villas Boas, foi arcebispo de Évora, nasc. a
01.03.1724, em Lisboa, e falecido a 26.01.1814. Filho de José Martins e de Antonia Maria.
22. ANTONIO DE ALBUQUERQUE E MELLO, natural da cidade de Viseu, filho de Manoel
Caetano de Albuquerque e Mello, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 17 de Outubro
de 1813. Livro 26.º fol. 165.
Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai (citado na Letra M), ou
seja, Fidalgo Cavaleiro.
23. ANTONIO DE ALMEIDA (D), Veador da Princeza tia. Conde de Avintes, por Carta de 29 de
Julho de 1815. Livro 32.º fol. 159
Nota - Carlos Barata (1): Dos primeiros condes de Abrantes foi também filho D. Diogo
Fernandes de Almeida, prior do Crato, que entre outros filhos bastardos teve D. Lopo de Almeida,
de quem descendem a Casa de Avintes (e Lavradio) e de Assumar (depois de Alorna).
Nota - Carlos Barata (2): A Casa de Avintes teve princípio em D. Luiz de Almeida Portugal,
nascido em Portugal. Senhor da Casa de seu pai, ou seja, o Concelho de Avintes. Foi agraciado,
por Carta passada a 17 de Fevereiro de 1664, pelo Rei D. Afonso VI, com o título de 1.º CONDE
DE AVINTES - segundo Registro no Livro 26, fls. 211, da Chancelaria do dito Rei. Último
Governador e Capitão General de Tanger, e com o mesmo posto passou a Governar o Reino do
Algarve, em 1664. AVINTES, he hum Conselho na Província do Minho, duas legoas da Cidade do
Porto, de que El-Rey D. Afonso VI. fez conde no anno de 1664, por carta de 17 de Fevereiro do
dito anno a D. Luiz de Almeyda, Senhor deste lugar, a qual está no liv. 26, fol. 211 da
Chancelaria do dito Rey [D. Antônio Caetano de Souza, «Memória Históricas e Genealógicas dos
Grandes de Portugal», Lisboa, 1755, pág. 325].
Entre os descendentes do conde de Avintes, com atuação no Brasil, registra-se o neto, D.
Lourenço de Almeida, nascido por volta de 1680, em Portugal e falecido, no Sábado, a 17 de
Outubro de 1750, em Lisboa. Veador da Rainha. Membro do Conselho de Sua Majestade.
Comendador de Borba Gondim, na Ordem de Cristo. Serviu na Índia, onde foi Capitão de Mar e
Guerra. Fiscal da Armada e Capitão-Mor da Armada do Norte. Voltando a Portugal, foi nomeado
Governador da Capitania de Pernambuco, no Brasil, e depois Governador e Capitão General da
Província das Minas Gerais.
Nota - Carlos Barata (3): Cabe registrar D. Antônio de Almeida Portugal Soares de Alarcão,
nascido a 11 de Fevereiro de 1794 e falecido a 15 de Setembro de 1874, 7.º conde de Avintes e
5.º marquês do Lavradio. Do seu cas., em 13.02.1814, com sua prima Maria Rosa de Menezes da
Silveira e Castro [1798-1879], tiveram filhos nascidos no Rio de Janeiro.
24. ANTONIO DE ALMEIDA MORAES PEÇANHA, filho de Antonio de Almeida Moraes Peçanha,
Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 23 de Junho de 1820. Livro 58.º fol. 56 verso.
Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata: Antonio Manuel de Almeida Moraes Pessanha nasc. a 07.12.1776, e
faleceu a 22.05.1839. Filho de Antonio José de Almeida Moraes Pessanha, Fidalgo Cavalleiro, e de
Maria Antónia de Moraes Maltez. Casado com Luisa Rosa Pereira da Silva e Sousa, natural de
Dornelo do Douro.
25. ANTONIO DE ALMEIDA PORTUGAL E LANCASTRE (D), Marquez do Lavradio.
Tratamento de Marquez Parente, por Carta de 1.º de Junho de 1810. Livro 10.º fol. 121 verso.
Nota - Carlos Barata: Parece estar se referindo ao 5.º Marquês, D. Antônio de Almeida Portugal
Soares de Alarcão, nascido a 11 de Fevereiro de 1794 e falecido a 15 de Setembro de 1874, 7.º
conde de Avintes e 5.º marquês do Lavradio – citado acima.
26. ANTONIO DE ARAÚJO DE AZEVEDO, Conselheiro d’Estado, Grão-Cruz da Ordem de
Christo. Barão da Barca, em sua vida, por Carta de 20 de Dezembro de 1815. Livro 34.º fol. 114.
Nota - Carlos Barata: Antonio de Araújo de Souza de Azevedo, Conde da Barca, nasc. em
14.05.1754, em sua Casa de Sá, têrmo de Ponte de Lima, Portugal, e fal. em 21.06.1817, no Rio
de Janeiro, em sua casa de residência, na rua do Passeio, nos braços de seu mais íntimo amigo,
o compositor austríaco Sigsmundo Neukomm - sepultado na Igreja da Ordem dos Mínimos de
São Francisco de Paula. Na noite de 13 para 14 de junho de 1817, foi acometido de um ataque
de paralisia. Após alguns dias de sofrimento, pelas 3 horas da tarde do dia 21 de julho, morreu.
Com as honras compatíveis ao seu alto cargo foi, no dia seguinte, sepultado nas catacumbas da
Igreja de São Francisco de Paula. Deixou testamento em que instituiu herdeiro a seu irmão, o
conselheiro João Antonio de Araújo. Entre os seus bens, figurava a sua casa de residência, na rua
do Passeio, cujos terrenos avançavam até a rua dos Barbonos (hoje rua Evaristo da Veiga), na
qual, alguns anos depois, se instalou a Secretaria dos Negócios da Justiça.
Em 07.1787, entrou para a carreira diplomática, sendo escolhido representante de Portugal junto
à Corte da Holanda. Todavia só tomou posse em 1789. Em 1799 foi escolhido Ministro junto ao
Governo da Prússia. Em 1800 foi transferido para a Holanda e, no ano seguinte, enviado em
missão secreta junto ao primeiro Consul da República francesa. Em 1801 foi escolhido para
substituir João de Almeida de Melo e Castro, Conde de Galvêas, no cargo de Ministro e Secretário
de Estados dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, permanecendo à frente deste até 1802,
quando aceitou a designação de representante de Portugal junto à Corte da Rússia. Em 1804
regressou a Lisboa. Em 06.07.1804 foi chamado a gerir as pastas da Guerra e dos Estrangeiros.
Em 1807, pouco antes da vinda da Família Real Portuguesa, residia em Lisboa, em Belém, l, e
exercia o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Veio para o Rio de Janeiro, em 1808, acompanhando a família Real Portuguesa, a bordo da nau
Medusa, comandada por Henrique da Fonseca Prego que, bastante avariada, entrou no Recife a
13 de janeiro de 1808. Uniu-se depois com o restante da esquadra, na Bahia. Na mesma
embarcação, conseguiu o Conde da Barca embarcar a sua biblioteca, uma tipografia completa (a
primeira regular que houve no Brasil), uma rica coleção mineralógica, organizada pelo célebre
Werner, e instrumentos próprios para o estudo de química, tudo disposto e organizado pelos
cuidados do sábio Conde.
Em 1811 residia no Rio de Janeiro, “defronte do Passeio”, ou seja, defronte ao Passeio Público,
parque ou jardim público construído pelo Mestre Valentim em 1779, a pedido do Vice-Reis do
Brasil D. Luis de Vasconcelos.
Conselheiro de Estado. Foi o 4.º Ministro e Secretário de Estado dos Megócios da Marinha e
Domínios Ultramarinos, no Brasil, em substituição ao falecido João de Almeida de Melo e Castro,
Conde de Galvêas. Assumiu o novo cargo a 18.01.1814. Em 24.01.1816, foi sobrecarregado com
a pasta da Guerra e dos Estrangeiros. Foi Presidente do Tribunal e junta do Comércio e sócio
honorárioo da Academia de Ciências de Lisboa. Agraciado com o título de Barão da Barca por
Carta do Príncipe Regente D. João, datada do Rio de Janeiro, em 20.12.1815 (Livro 34.º do
Registro de Mercês, ,fl.114) , elevado a dignidade de Conde da Barca, por decreto de 27-121815, de D. Maria I, rainha de Portugal.
27. ANTONIO BARBOSA PEREIRA, filho de João Barbosa Vieira, e neto de Francisco Barbosa.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 25 de Agosto de 1819. Livro 56.º fol. 182 verso.
(folha 4/5)
28. ANTONIO DE BARROS VASCONCELLOS, natural da cidade do Maranhão, filho de Filippe de
Barros Vasconcellos, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará de 28 de Novembro de 1811.
Livro 19.º fol. 72 verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço
Fidalgo.
Nota - Carlos Barata (2): Seu pai era o Almirante Filipe de Barros e Vasconcellos, Moço Fidalgo
da Casa Real. Chefe de Esquadra Portuguesa. Inspetor dos Serviços da Marinha, no Maranhão.
Fez parte da Junta Governativa criada pela Corte portuguesa pelos decretos de 29 de setembro e
1 de Outubro de 1821.
29. ANTONIO CAETANO PEREIRA, natural de Santarém, patriarchado de Lisboa, filho de
Manoel Caetano Pereira. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 5 de Abril de 1809. Livro 2.º fol. 124.
30. ANTONIO CAETANO PINTO COELHO, natural da freguezia de S. João Baptista do MorroGrande, filho de Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha, Moço Fidalgo, e neto de Luiz José Pinto
Coelho Moço Fidalgo, por Alvará de 27de Outubro de 1808. Livro 1.º fol. 124 verso.
Nota - Carlos Barata (1): refere-se ao Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, nasc. a
08.09.1790 , nat. da Freg. de S. João Batista do Morro-Grande, Vila Nova da Rainha do Caiaté,
Sabará, MG, e falecido a 11.02.1834, em Barão de Cocais, Minas Gerais. Teve mercê do Hábito
da Ordem de Cristo [1805] e Moço Fidalgo [Alv. 27.10.1808]. Irmão do barão com honras de
grandeza de Cocais. Filhos do brigadeiro Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e de Ana
Casemira Furtado Leite, descendente de família de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no
século XVI. Casou duas vezes: a primeira, com Mariana Olinto de Araújo; e, a segunda, com Júlia
Amália de Araújo, falecida a 27.10.1859, em Barão de Cocais-MG.
Pai de:
I-1.
1-2.
1-3.
Maria Olinto Pinto Coelho da Cunha, natural de Minas Gerais. Casada com seu primo,
doutor Antonio Feliciano Pinto Coelho da Cunha, nasc. a 01.01.1823, em Barão de
Cocais, Minas Gerais - bat. na Capela de Santa Ana de Cocais.
Antonio Olinto Pinto Coelho da Cunha, natural de Minas Gerais. Casado com Luiza de
Lemos.
Maria Pinto Coelho da Cunha, nasc. em 1821, na Passagem de Mariana, Mariana-MG bat. a 11 de agosto 1821.
31. ANTONIO DO CANTO DE QUEVEDO CASTRO MASCARENHAS. Em atenção a suas tias, D.
Henriqueta Júlia Gabriela de Quevedo Eça e D. Mariana Ignacia de Andrade. Fidalgo Cavalleiro,
por Alvará de 3 de Maio de 1810. Livro 7.º fol. 160.
Nota - Carlos Barata (1): Foi Escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo, cargo que exercia
em 1792. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, em atenção a suas tias D. Henriqueta Júlia Gabriela de
Quevedo Eça, e D. Mariana Inácia de Andrade, por Alvará do Príncipe Regente D. João, datado do
Rio de Janeiro, de 03.05.1810 (Livro 7.º do Registro de Mercês, fl. 160). Filho de Francisco José
do Canto e Castro Mascarenhas, Familiar do Santo Ofício, Escrivão proprietário da Chancelaria da
Ordem de Cristo, e de Teodora Casimira Bárbara de Quevedo.
Casou duas vezes: a primeira, com Francisca D´Orgier Garção de Carvalho, filha de José Garção
de Carvalho, Cavaleiro da Ordem de Cristo; e, a segunda, com Leonísia Maria da Silva Pimentel
Caldeira e Vasconcelos, nasc. a 03.05.1800, em Lisboa (Santa Isabel). Em 1819, o Rei D. João
VI, querendo prover as necessidades das pessoas que ao acompanharam, quando da
transferência da Corte Portuguesa, em 1808, e que aqui o serviram, agraciou Dona Leonisia com
200$000 réis.
(1.º matrimônio) Pais de:
I-1.
Manuel do Canto e Castro Mascarenhas, natural de Lisboa (Encarnação). Fidalgo
Cavaleiro da Casa Real, por alvará do Príncipe Regente, datado do Rio de Janeiro, de
04.07.1816 (Livro 36.º do Registro de Mercês, fl. 182v) – citado na Letra M. Casou no
Brasil com Francisca Maria Madalena Andolla, natural de Gibraltar (Encarnação), e
falecida antes de 1835. Com geração.
1-2.
João do Canto e Castro Mascarenhas, Moço da Câmara Real. Chefe de Esquadra e 1.º
tenente do mar, posto que tinha em 1792. Em 1811, então Chefe de Divisão do Corpo
da Marinha, residia no Rio de Janeiro, na Rua de São Diogo, logradouro que em fins do
século XIX já era conhecido como rua General Pedra. Casado em Angola, com Maria
Leonor de Lacerda, nasc. em 1790, em Angola, e falecida a 28.03.1867, no Rio de
Janeiro, na rua dos Coqueiros número 7, já viúva, com 62 anos de idade, e sepultada no
cemitério do Caju. João do Canto não teve geração do seu matrimônio; porém, teve um
filho natural que legitimou.
1-3.
Ana Henriqueta de Lemos e Castro Mascarenhas, casada com Inácio Joaquim de Castro.
Com geração.
1-4.
Francisco José do Canto e Castro Mascarenhas, nasc. a 15.07.1765, na Quinta das
Covas, Lisboa (Ameixoeira), onde faleceu a 1829. Oficial de Marinha. Vice-almriante da
Armada Real. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real; do Conselho de Sua Majestade.
Comendador das Ordens de Cristo e da Torre e Espada. Casado a 28.01.1818, no Rio de
Janeiro, em casa do tenente general Gaspar José de Matos, na rua da Ajuda, com
Carlota Joaquina Mascarenhas de Valdez, nasc. a 16.03.1794, na Quinta das Nogueiras,
Pombal, bispado de Coimbra, Portugal, e falecida a 03.10.1859, em Lisboa, Portugal Açafata da Rainha. Com geração.
(2.º matrimônio) Pais de:
1-5.
Manuel do Canto e Castro.
32. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, natural de Lisboa, filho de José Carneiro da Costa.
Cirurgião do número, por Alvará de 14 de Dezembro de 1808. Livro 1.º fol. 182.
33. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, Cirurgião honorário da Real Camara, Cavalleiro Fidalgo,
por Alvará de 25 de Junho de 1819. Livro 51.º fol. 17.
Nota - Carlos Barata (1): O mesmo do número anterior (32)
34. ANTONIO DE CASTRO CORREA DE LACERDA FIGUEIRA DE AZEVEDO, filho de José de
Castro Corrêa de Lacerda Figueira de Azevedo, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará de 11 de
Agosto de 1815. Livro 33.º fol. 160.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço
Fidalgo.
Nota - Carlos Barata (2): parece ser Antonio Correa de Lacerda Figueira de Azevedo, filho de
José de Castro Corrêa Lacerda Figueira Azevedo e de Ana de Mariz Sarmento.
(folha 5/6)
35. ANTONIO CESÁRIO DE SOUZA DA GUERRA QUARESMA, natural de Leiria, filho de
Bernardo José de Souza da Guerra, Conselheiro da Fazenda e Fidalgo Cavalleiro. Fidalgo
Cavalleiro, por Alvará de 20 de Dezembro de 1811. Livro 19.º fol. 73.
Nota - Carlos Barata (1): Antonio Cesário de Souza da Guerra Quaresma, natural de Leiria,
filho de Bernardo José de Souza da Guerra, Conselheiro da Fazenda e Fidalgo Cavaleiro, e de
Delfina Bárbara Quaresma da Fonseca e Costa. Casado por volta de 1820, com Maria Genoveva
de Amorim Viana, filha de João António de Amorim Viana e de Ana Maria Febrónia de Jesus
Fernandes Branco. Pais de:
I-1.
1-2.
João Silvério de Amorim da Guerra Quaresma, nasc. a 20.06.1821.
Antonio Bernardo de Amorim da Guerra Quaresma, natural de Lisboa (Anjos). Casado a
11.09.1853, em Lisboa, com Leocádia Francisca Feo Aranha Cota de Souza e Menezes com geração
(folha 6)
36. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO (D.or), Deputado honorário da Meza da
Consciencia. Título do Concelho, por Carta de 3 de Dezembro de 1813. Livro 26.º fol. 148 verso.
37. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO, Conselheiro da Fazenda. Fidalgo Cavalleiro,
por Alvar.a de 9 de Janeiro de 1815. Livro 30.º fol. 137 verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo do número anterior (36)
38. ANTONIO CORREA PICANÇO DE FARIA, filho legítimo do Desembargador Antonio Corrêa
Picanço, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 18 de Abril de 1821. Livro 65.º fol. 170
verso.
Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata: Trata-se de Antônio Correia Picanço de Faria, nasc. por volta de 1806,
em Lisboa, e fal. antes de 1838], Guarda Roupa de S.M.I. Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 18.04.1821.
Livro 65.º das Mercês, fl. 170v]. Filho do Desembargador, Conselheiro e Fidalgo Cavaleiro, Dr.
Antônio Correia Picanço e de Mariana Justina de Faria. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro (Brasil),
onde deixou geração de seu cas., em 1831, no Rio, com Maria Luiza Xavier [c.1811, RJ - ?], filha
do Sarg.-Mor José Antônio dos Santos Xavier, patriarca de uma das famílias Xavier, do Rio de
Janeiro.
39. ANTONIO COUTINHO DE LENCASTRE (D.), Governador das ilhas de Cabo Verde.
Título do Concelho, por Carta de 26 de Março de 1808. Livro 2.º fol. 76 verso.
Nota - Carlos Barata: Trata-se de D. Antonio Coutinho de Lencastre, fidalgo português, nasc. a
17.02.1768. Foi Governador e Cabo Verde, de 1803 a 1818. No seu tempo, os corsários
saquearam as Ilhas de Maio e da Boa Vista. Filho de Dom José Coutinho e de Joana Júlia do Vale.
40. ANTONIO DA CRUZ, natural de Lisboa, filho de Jorge Papi. Reposteiro da Camara do
Número, por Alvará de 11 de Novembro de 1808. Livro 1.º fol. 148.
41. ANTONIO DA CUNHA DE SOUSA E VASCONCELLOS, natural da cidade do Rio de Janeiro,
filho legítimo de Luiz da Cunha de Sousa e Vasconcellos, Moço Fidalgo com exercício, e neto de
Antonio da Cunha de Sousa, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará de 5 de Janeiro de 1819.
Livro 48.º fol. 167 verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço
Fidalgo.
Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a António da Cunha de Sousa Pereira Teles de Vasconcelos
da Fonseca Reixa e Roche, natural da cidade do Rio de Janeiro - Moço Fidalgo da Casa Real com
exercício no Paço, por Alvará de 5 de Janeiro de 1819 (Livro 48.º fol. 167 verso). Guarda-
reposteiro da Casa Real. Filho de Luiz da Cunha de Sousa e Vasconcelos, Moço Fidalgo com
exercício.Casado com Joana Angélica Cabral da Cunha Godolfim, Dona de Câmara da mesma
Senhora Infanta. Pais de:
I-1.
1-2.
Ismênia José da Cunha d Souza Vasconcelos Cabral, natural de Lisboa (São Tomé), e
falecida no Rio de Janeiro - açafata da Infanta de Portugal D. Maria Isabel de Bragança,
Rainha de Espanha. Casada a 05.02.1815, no Rio de Janeiro, em casa de Luiz da Cunha
de Souza Vasconcelos Cabral, na rua do Rosário, com Francisco Antonio Marques
Geraldes Barba, nasc. a 05.06.1780, em Lisboa, São Mamede, e falecido a 15.04.1855.
Brigadeiro reformado. Sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Fidalgo da Casa
Real. Comendador da Ordem de Aviz. Cavaleiro da Ordem de Carlos III, de Espanha.
Luiz da Cunha de Souza Vasconcelos Cabral, Bacharel formado em Cânones pela
Universidade de Coimbra. Guarda-respostas da Casa Real. Em 1815, residia no Rio de
Janeiro, na rua do Rosário. Comendador da Ordem de Cristo. Senhor do Morgado dos
Sousas, em Castelo-Branco. Casado a 05.10.1811, no Rio de Janeiro), em casa de Marco
Antonio de Azeredo Coutinho Montaury , na rua do Lavradio, com Ana Maria Antonia de
Souza Vilhena-de Montaury.
(folha 6/7)
42. ANTONIO DA CUNHA SOUTO-MAIOR, filho legítimo de José Antonio da Cunha SoutoMaior, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 25 de Agosto de 1820. Livro 59.º fol. 172.
Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
(folha 7)
43. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, filho legítimo de Antonio Wenceslau Doutel de Almeida,
Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 27 de Fevereiro de 1812. Livro 19.º fol. 114
verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a Antônio Doutel de Almeida Machado Vasconcellos
Madureira Feijó, nasc. a 25.04.1775, Portugal, irmão do barão de Portela (em Portugal), e filhos
de Antônio Wenceslau Doutel de Almeida de Almeida e Vasconcelos [1745-1816] e de sua prima
Maria Joaquina Madureira de Morais Sarmento. Teve foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. de
27.02.1812. Livro 19.º das Mercês, fl. 114v].
Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Visconde de Mirandella [Dec. de 13.05.1810,
em Portugal], Visconde de Mirandela, no Brasil, sem grandeza, por seu casamento com a
Viscondessa de Mirandella [Carta de 17.05.1815, no Brasil. Registrada no Livro 31.º das Mercês,
fl. 114v], e Visconde com as honras de grandeza de Mirandela [Carta de 19.12.1822, no Brasil].
Casou, em primeiras núpcias, com Joana Francisca Maria Josefa da Veiga Cabral da Câmara, irmã
e herdeira de Francisco Antônio da Veiga Cabral da Câmara [1734 - 31.05.1810], visconde de
Mirandela, em Portugal; e em segundas núpcias, com Ana Carneiro da Costa da Silva e Souza
[1794 - 05.08.1846], irmã da marquesa de Jacarepaguá, membros da importante família
Carneiro Leão (v.s.), do Rio de Janeiro.
44. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, por seu casamento com a Viscondessa de Mirandella,
Visconde d’este mesmo título, por Carta de 17 de Maio de 1815. Livro 31.º fol. 114 verso.
Nota - Carlos Barata: o mesmo do número anterior (43).
45. ANTONIO FERNANDES PEREIRA DE CAMPOS, natural de Lisboa. Porteiro da Câmara de
Cavallo, por Alvará de 24 de Novembro de 1808. Livro 1.º fol. 153.
Nota - Carlos Barata: Foi o patriarca da familia Lima Campos, no Rio de Janeiro.
46. ANTONIO FRANCISCO LEAL, Médico honorário da Real Câmara. Médico effectivo d’ella, por
Alvará de 18 de Agosto de 1818. Livro 45.º fol. 80 verso.
Nota - Carlos Barata: nascido cerca de 1763, e falecido a 03.07.1826, em sua casa, na rua da
Praia de D. Manuel, no Rio de Janeiro, sepultado na igreja da Ordem Terceira de N.S. do Carmo.
Médico honorário da Câmara de Sua Majestade Imperial. Médico efetivo dela, por Alvará de 18 de
Agosto de 1818 (Livro 45.º fol. 80 verso). Filho de Francisco Corrêa Leal, Médico do partido da
Relação do Rio de Janeiro, e de Antonia Teresa de Santana, de sangue cristão-novo, e
descendente de família de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no século XVI.
Casado com Ana Joaquina Ferreira de Carvalho, natural do Rio de Janeiro, e falecida a
26.05.1812, no Rio de Janeiro (São José) - sepult. na Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Filha
de Antonio Ferreira e de Josefa Maria de Nazaré. Pais de:
I-1.
1-2.
1-3.
1-4.
1-5.
1-6.
1-7.
1-8.
1-9.
1-10.
1-11.
1-12.
1-13.
Francisco de Paula Leal, nasc. em 1782, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 03.02.1838
- sepultado no Carmo. Capitão de fragata. Casado com Ana Rosa de Araújo, natural de
Lisboa, Portugal.
Antonio Francisco Leal, nasc. em 1782, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1836. Casado
a 24.03.1825, no Rio de Janeiro, em casa da família do noivo, com Mariana Bárbara de
Almeida, natural de Angra dos Reis (N.S. da Conceição), Rio de Janeiro – com
geração.
Maria José Leal, nasc. em 1786, no Rio de Janeiro. Casada a 21.05.1809, no Rio de
Janeiro, com o tenente-coronel Luiz Pereira da Nóbrega de Souza Coutinho – com
geração.
João Francisco Leal, nasc. em 1787, no Rio de Janeiro. Tenente de Engenheiros,
Sargento Mor. Casou duas vezes, com duas irmãs: a primeira, a 06.02.1810, no Rio de
Janeiro, com Maria Teodora de Castro, falecida a 26.04.1818; e, a segunda, com
Emerenciana Amália de Castro – com geração em ambos os casamentos.
Manuel Francisco Leal, nasc. em 1788, no Rio de Janeiro. Coronel. Casado a
04.09.1810, no Rio de Janeiro, com Mariana Rita Diniz.
Antonia Constancia Leal, nasc. em 1789, no Rio de Janeiro.
Ana Teotonia Leal, nasc. em 1790, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 01.06.1837.
Casada duas vezes: a primeira, a 09.06.1810, no Rio de Janeiro, com José Antonio
Monteiro; e, a segunda, a 25.02.1833, no Rio de Janeiro, com Luiz Mas...
José Francisco Leal Leal, nasc. em 1792, no Rio de Janeiro, onde faleceu a
04.07.1829, sepult. na Igreja de N.S. do Carmo. Bacharel pela Universidade de
Coimbra. Conselheiro. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casado em 1819, em Minas
Gerais, com Matilde Emília de Vasconcelos Pinto, nasc. em 1802, em Minas Gerais, e
falecida a 05.09.1877, no Rio de Janeiro, na rua Senador Euzébio 36, sepult. no
cemitério do Caju. Com geração.
Joaquim Francisco Leal Leal, nasc. em 1794, no Rio de Janeiro, onde faleceu a
21.09.1834, sepultado na Igreja do Carmo. Conselheiro. Casado a 02.05.1834, no Rio
de Janeiro, em vias de morrer, com a mãe de seus filhos, Perpétua Maria da
Conceição, nat. da cidade da Bahia. Com geração.
Inácia Leal, nasc. em 1796, no Rio de Janeiro.
Jacinta Leal, nasc. cerca de 1797, no Rio de Janeiro.
Luiz Francisco Leal, nasc. a 04.01.1798, no Rio de Janeiro. Coronel. Casado a
27.07.1819, no Rio de Janeiro, em casa do barão de São Lourenço, com Maria José da
Camara, nasc. a 04.01.1801, em Lisboa (N.S. da Ajuda), e falecida a 06.07.1885, no
Rio de Janeiro, na rua das Marrecas, numero 8 - viúva, sepultada no Carmo.
Leandro Francisco Leal, nasc. em 1800, no Rio de Janeiro. Casado a 08.04.1823, no
Rio de Janeiro, na capela de Santo Antonio dos Pobres, com Ana Joaquina Teixeira,
natural do Rio de Janeiro (Sacramento) – com geração.
47. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho de José Antonio da Veiga, Fidalgo Cavalleiro. O
mesmo foro, por Alvará de 10 de Outubro de 1816. Livro 38.º fol. 109 verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a um dos filhos do Desembargador José Antônio da Veiga,
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e de Maria Edwiges Ferreira de Aguiar. Casado com Maria
Cândida Marques.
Pais de:
I-1.
1-2.
Maria Jerónima Marques-da Veiga, casada com seu primo Jacinto Heliodoro da Veiga –
com geração.
Maria Carolina Marques-da Veiga, casada a 14.08.1840, em Lisboa, com Caetano Maria
Ferreira da Silva Beirão, nasc. a 22.03.1809 – com geração.
48. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho do Desembargador José Antonio da Veiga, Fidalgo
Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará de 20 de Outubro de 1819. Livro 53.º fol. 160.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata (3): há erro na repetição deste nome. Assim se encontra na obra de
Sanches Baena.
49. ANTONIO GOMES BARROSO, Negociante do Rio de Janeiro. Fidalgo Cavalleiro, por Alvará
de 8 de Maio de 1819. Livro 49.º fol. 87.
Nota - Carlos Barata: coronel Antonio Gomes Barroso , nasc. a 04.01.1740, e falecido a
28.03.1825. Negociante matriculado na praça do Rio de Janeiro em 1811. Fidalgo Cavaleiro, por
Alvará de 8 de Maio de 1819. Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Em 1811
era acionista da Companhia de Seguros Dias Barboza, Silva, e Companhia. Filho de Manuel
Gomes Barroso e de Domingas da Fonseca. Casado a 14.10.1775, , no Rio de Janeiro, com Ana
Clara Rosa de Souza, natural do Rio de Janeiro (Candelária), onde fal. a 28.03.1819, filha de
Francisco Lopes de Souza, negociante por atacado, e de Clara Rosa Caetana de Faria. Pais de:
I-1.
1-2.
1-3.
1-4.
Maria Ines de Souza Barroso, natural do Rio de Janeiro (Candelária). Casada a
21.01.1801, no Rio de Janeiro, em casa do pai da noiva, no Rio Comprido, com
Francisco Lopes de Souza de Faria Lemos, natural do Rio de Janeiro, e falecido a
12.04.1831, no Rio de Janeiro, sepultado no Convento de Santo Antonio. Conselheiro,
corregedor do crime, desembargador.
Antonio Gomes Barroso
Ana Eugenia de Souza Barroso, casada com José Ribeiro da Fonseca
Rosa Francisca Maximiniana de Souza Barroso, casada com Francisco Carlos Vieira
Ferraz
(folha 7/8)
50. ANTONIO GOMES BARROSO, natural do Rio de Janeiro, filho legítimo de Antonio Gomes
Barroso, Fidalgo Cavaleiro. O mesmo foro, por Alvará de 1.º de Junho de 1819. Livro 51.º fol. 10
verso.
Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo
Cavaleiro.
Nota - Carlos Barata (2): Filho Antonio Gomes Barroso, citado no item 49.
(fim da parte 1 - continua na parte 2)
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