ORDEM SCORPIONES
• discretos, noturnos, durante dia vivem
escondidos;
• habitam tanto lugares úmidos como secos;
• exibem uma fluorescência espetacular –
observáveis à noite – luz ultravioleta
• 3 a 9cm comprimento - grandes, menor
espécie 9mm e maior 21cm (africano);
• ANATOMIA EXTERNA
• prossomo (carapaça)
e abdômen longo –
aparelho do ferrão
• meio carapaça – 1 par
olhos grandes e 2 a 5
pares pequenos olhos
laterais
• quelíceras pequenas
com garras; pedipalpos
grandes (captura);
Mesossoma
Metassoma
• abdômen : pré-abdômen de 7 segmentos e pós-abdômen
de 5 segmentos estreitos;
• segmentos pós-abdômen – cauda – último segmento: ânus
(ventral) e aparelho do ferrão
• 1º segmento abdômen –
placas operculares
escondem abertura genital
• 2º segmento abdômen –
apêndices sensoriais –
PECTINAS (forma de
pente);
• 6º segmento ventral – par
de espiráculos transversais
– abrem pulmões
• APARELHO DO FERRÃO
• base bulbosa e farpa afilada e curva – injeta veneno;
• veneno produzido glândulas ovais dentro da base;
• contração muscular ao redor glândula o veneno é
ejetado no interior ducto leva meio externo –
abertura subterminal da farpa.
• 25 espécies (família Buthidae)– veneno altamente
tóxico aos humanos
• ALIMENTAÇÃO
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•
•
•
invertebrados preferencialmente insetos;
sentam esperam a presa;
escavadoras entram ou esperam no buraco;
desenterrar baratas a 50cm distância;
capturar presas no ar,
digestão externa
10% população ativa durante o dia.
• Sistema Nervoso:
a- Escorpião
b- demais aracnídeos
• Órgãos sensitivos
• Apesar dos escorpiões possuírem pouca visão
eles são dotados de um arsenal de potentes
receptores sensitivos.
• Captando movimentos de ar, vibrações, e tato
são capazes de perceber a presença de
predadores, presas, água, temperatura e luz,
assim como uma gama de outros estímulos.
• Pectíneas
• São um par de apêndices com aparência de
pentes localizados na porção ventral após o
último par de patas.
• Estes órgãos sensitivos estão em contato com
o solo e são capazes de:
– captar vibrações
– utilizados pelos machos para perceber a presença
de ferormônios durante o período reprodutivo.
• Cerdas
• Estruturas com aparência de pelos no corpo dos
escorpiões, nas patas, e nos pedipalpos;
• Captam sensações térmicas, químicas e variações de
umidade.
• As tricobótrias (longas e finas) encontradas apenas
nos pedipalpos são sensíveis a movimentos de ar e as
vibrações;
• As cerdas do tarso captam vibrações do substrato e
percebem variações e presença de água e umidade
além de mudanças químicas no ambiente.
• Produção de sons
• Aproximadamente 150 espécies de escorpiões são
capazes de produzir sons ou esfregando partes do corpo
uma contra a outra ou vibrando estruturas anatômicas.
• Algumas espécies:
• esfregam suas quelíceras e o cefalotórax e produzem um
som;
• friccionam o telson no metasoma,
• pectíneas ao externo,
• e os pedipalpos ao primeiro par de patas.
• Estes sons produzidos parecem ter a função de intimidar
agressores.
• REPRODUÇÃO
• Machos podem ter abdômen maior que fêmeas;
macho – gancho na placas operculares;
• opérculos genitais 1º segmento abdominal;
Corte prolongada - macho e
fêmea se encaram;
Estendem abdômen elevando
para o ar e movem em círculos;
Macho prende fêmea com
pedipalpos ;
Juntos andam para frente e
para trás (10min a hs).
Macho observa melhor local para
depositar o espermatóforo
Deposita no solo - manobra a
fêmea de forma área genital fique
por cima do espermatóforo
Libera os espermas transportados orifício feminino
Ovos incubados dentro da fêmea
Espermatóforo preso no solo
Divertículo ovariano com embrião interior
• Em Tityus serrulatus (escorpião amarelo) não
há machos na espécie.
• A reprodução ocorre por PARTENOGÊNESE
(ovo se desenvolve sem a necessidade de ser
fecundado por um espermatozóide).
• O período de gestação nos escorpiões é
muito variado.
• Em Tityus é em torno de 3 meses.
• Em Pandinus (grandes escorpiões africanos)
período gestação é de aproximadamente 9
meses.
• Durante o parto, a fêmea eleva o corpo
apoiando-se sobre as pernas, formando um
cesto com as pernas anteriores, para abrigar
e transportar os recém-nascidos até o seu
dorso.
• Fêmea do escorpião carregando seus (1 a 95)
filhotes – permanecem até 1ª. muda
No Brasil, são conhecidas cerca de 100
espécies, apenas três são consideradas
perigosas.
• Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922 :
• colorido geral amarelado; pernas e papos sem
manchas; cefalotórax e abdômen escuros;
• Distribuição: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Rio
Grande do Sul (relato de um acidente) e Paraná.
• Tityus bahiensis Perty, 1833:
• colorido geral marrom avermelhado; cefalotórax e
abdômen mais escuros e sem manchas; pernas com
pequenas manchas escuras;
• Distribuição: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo.
• Tityus stigmurus Thorell, 1876:
• colorido geral amarelado; pernas e palpos sem
manchas; presença de um triângulo escuro na face
dorsal anterior do cefalotórax; pré-abdômen com
uma faixa escura central bem definida e duas laterais
discretas na face dorsal;
• Distribuição: Pernambuco, Bahia, Ceará, Piauí,
Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Tityus cambridgei
• Tityus cambridgei Pocock, 1897 :
• colorido geral castanho escuro avermelhado,
com alguns pontos mais claros; o macho
possui a cauda e os palpos mais finos e longos
que a fêmea;
• Distribuição: Pará , Amapá, Tocantins e
Rondônia.
ORDEM PSEUDOSCORPIONES
Aracnídeos pequenos (8mm);
Vivem húmus de folhas;
• Lembram escorpiões verdadeiros:
• corpo não tem abdômen longo e
ferrão;
• carapaça retangular com 1 ou 2
olhos laterais (ausentes);
• quelíceras (curtas queladas) com
fiandeiras produtoras seda;
mastigar ou introduzir enzimas;
• pedipalpos com garras (com gl. de
veneno); agarrar e matar presa
• opistossomo largo unido ao
prossomo;
• Alimentação: pequenos
artropodes.
• Quelícera transforma presa
em massa líquida ou abrem
um furo corpo e sugam a
massa interna
• TROCA GASOSA
• sistema traqueal –abre
através 2 espiráculos região
ventral – 3º ou 4º segmento.
• EXCREÇÃO - GLÂNDULAS
COXAIS – 3º segmento
• REPRODUÇÃO
• poucas diferenças secundárias entre os sexos;
• EVOLUÇÃO NA TRANSFERÊNCIA ESPERMÁTICA
INDIRETA por espermatóforos nas espécies;
Leiobunum sp
MÉTODO MAIS PRIMITIVO
Macho deposita espermatóforo
substrato na ausência fêmea;
Fêmea atraída quimiotaticamente
Assume posição sobre massa
espermática
Coleta esperma no orifício feminino
facilitada por alguma substância
produzida átrio feminino.
MÉTODO MAIS EVOLUÍDO
Macho
encontra
fêmea
Deposita
espermatóforo
e põe cordões
sinalizadores de
seda
Fêmea guiada
pelo
espermatóforo.
COMPORTAMENTO PAREADO – mais especializado
Macho direciona fêmea  corte em
forma de passeio  deposita
espermatóforo substrato ;
Manobra fêmea sem tocá-la até
espermatóforo empurrando com patas
dianteiras;
Antes postura fêmea faz o ninho  folhas
e reveste com seda emitida pelas
quelíceras (gl.de seda);
Ovos permanecem num saco preso
abertura genital – desenvolvimento
ocorre dentro do saco.
ORDEM OPILIONES
• aracnídeos de pernas longas – OPILIÕES;
• habitat úmido – abundantes na vegetação,
troncos caídos, cascas de árvores;
•
•
•
•
comprimento médio:
5 a 10mm – excluindo as pernas
gigantes 20mm e perna 160mm
pequenas – pernas curta semelhante ácaros –
1mm
• corpo – marrom, vermelhas, laranjas,
amarelas, verdes ou pintadas;
• prossomo unido ao
opistossomo curto
segmentado, forma elíptica;
• centro carapaça – tubérculo
com um olho de cada lado;
• Não produzem seda, nem
toxina e não picam;
•
QUELÍCERAS pequenas,
delgadas e queladas;
•
PEDIPALPOS curtos
semelhante as pernas (alguns
garras forma foice);
• carapaça - margens
laterais anteriores –
aberturas com 1 par
de gl. repugnantes –
produzem secreção
com odor picante;
• espirram intruso ou
pegam gotícula de
secreção misturada
com fluído intestinal
regurgitado e jogam
contra predador.
• PERNAS longas, delgadas – perturbados
correm rapidamente
• 2º par pernas maior – função sensorial –
movimentam-se em frente ao animal –
amputação perna meio defesa (não regenera)
• ALIMENTAÇÃO
• predadores –matéria orgânica em decomposição;
• digestão não se limita a material líquido ingere
pedaços sólidos – digestão intestino médio
• EXCREÇÃO - 1 par glândulas coxais
• TROCA GASOSA – traquéias com espiráculos de
cada lado 1º segmento abdominal e espiráculos
nas pernas.
ACASALAMENTO sem corte
elaborada
Macho fica frente a frente com
a fêmea
Projeta o pênis tubular entre
as quelíceras
Penetração no orifício
feminino – fecundação interna
• SISTEMA REPRODUTIVO FEMININO
• Fêmeas possuem OVOPOSITOR – estrutura tubular
anelado na parte meio ventral do abdômen;
• Momento postura  ovopositor projeta-se pelo
orifício genital  deposita os ovos no húmus
indivíduo pode passar inverno no ovo (forma
imatura)
Pênis de
várias
espécies
de
Opiliones
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ORDEM Scorpiones Pseudo Opiliones