O Melhor de
PORTUGAL
REVISTA DA RESPONSABILIDADE DO CLUBE DE PRODUTORES
n.8
SETEMBRO
2011
O que é realmente
importante
para si?
Participar no maior pic-nic do país, em plena cidade?
Apreciar o delicioso sabor de um pão tradicional português?
Degustar uma carne suculenta enriquecida com ómega 3?
Deliciar-se com o apetitoso aroma de uma erva aromática?
Saborear a melhor uva branca portuguesa?
Então, venha conhecer o
MELHOR DE PORTUGAL!
Mega Pic-Nic
Continente
18 de Junho 2011
EM GRANDES NÚMEROS:
Nº de animais: 266
Nº de plantas: 1.520.000
Nº produtores nacionais: 32
Área de animais: 2.000 m2
Área de culturas: 4.150 m2
Nº de Visitantes:
mais de 500.000
O mega sucesso
da maior horta urbana
de Portugal
No dia 18 de Junho DE
2011, aconteceu em plena
Avenida da Liberdade,
em Lisboa, o Mega Pic-nic
Continente.
Depois dos dois grandes sucessos das edições anteriores, este ano o Continente superou todas as expectativas ao trazer para
o centro de Lisboa a maior “horta urbana”
alguma vez realizada em Portugal, juntando
ao entretenimento o apoio aos produtores e
à produção nacional. Com um conceito inovador - o campo faz a festa na cidade. Este
evento pretendeu envolver todos os portu-
gueses, mostrando-lhes o que de melhor se
produz no nosso país.
Num ano em que a auto-estima nacional
atinge níveis baixíssimos, e em que não se
destacam eventos desportivos nem outros
grandes acontecimentos, era mesmo necessário ser muito original e mobilizador,
e o Continente conseguiu-o. Com cerca de
2.000 pessoas envolvidas na sua organização, este mega-evento contou com mais
de 500.000 visitantes, tendo terminado com
um concerto inesquecível de Tony Carreira,
onde o cantor “esgotou” a Praça dos Restauradores e apelou ao consumo dos produtos nacionais.
Pão de
Rio Maior
A tradição e o sabor
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Pão de Rio Maior
O Pão de Rio Maior é um pão de trigo tradicional cozido a lenha em
fornos de alvenaria, que se tornou famoso pela sua côdea estaladiça
e o seu interior macio e saboroso.
A Sociedade Panificadora Costa & Ferreira é uma indústria de panificação tradicional no fornecimento de pão cozido a
lenha em fornos de alvenaria. Com mais
de 18 anos de actividade no ramo da panificação, a empresa tem como principal
objectivo manter a qualidade e as características do seu produto principal, o Pão
de Rio Maior.
Membro do Clube de Produtores Sonae, a
história da Panificadora Costa & Ferreira
confunde-se com a própria história dos
seus fundadores, pois o negócio é propriedade de D. Rita Costa, esposa de um dos
sócios - Joaquim Costa.
O crescimento da empresa foi sempre baseado nas necessidades do cliente e a sua
expansão foi gradual e sustentada, so-
mente recorrendo a recursos e reservas
internas.
O processo de fabrico da Costa & Ferreira
é considerado tradicional, uma vez que,
desde o início da sua actividade, a moldagem e a forma de cozedura se mantiveram inalteradas. O preparo de massas já
é realizado de forma mecânica, com controlo de pesos das matérias-primas e doseamento automático de água.
Dadas as características do produto, é
fundamental a utilização da mão-de-obra,
o que impossibilita grandes inovações tecnológicas e exige, em termos de gestão,
grande investimento em formação, uma vez
que a qualidade final do produto está ligada
a muitos factores inerentes ao conhecimento dos colaboradores.
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Beira Baixa
A tradição mantém-se
Presuntos
A Beira Baixa é uma das regiões de Portugal com maior produção de
presunto, facto que poderá estar relacionado com o seu clima: frio no
Inverno, ideal para a salga e primeira cura e quente no Verão, ideal para
o acabamento e o “suar “ dos presuntos. Os presuntos da Beira Baixa, de sabores suaves e texturas firmes são muito aromáticos.
Não são fumados, a sua salga é controlada e reduzida, e apresentam alguma gordura
intramuscular, o que lhes confere um aspecto brilhante ao corte.
Os presuntos de marca Continente contam com um tempo de cura nunca inferior a 6
meses. São fornecidos por dois dos maiores produtores de presunto da Beira Baixa que
servem as gamas Continente e Continente Express. São eles a Salsicharia da Gardunha
e a A. Pires Lourenço.
Salsicharia da Gardunha
Bem no meio da Cova da Beira, mais precisamente no Fundão, José Roque Carlos
segue o caminho de seu avô, dedicando-se a oferecer ao consumidor uma gama
de presuntos e enchidos de alta qualidade
e sabor.
O negócio familiar iniciado em Valverde
opera em instalações exemplares e é hoje
um dos mais importantes pontos de referência do fabrico, inovação e divulgação
dos presuntos desta região de Portugal.
A Salsicharia da Gardunha é a responsável pelo fabrico do Presunto Fatiado Continente Express 9 meses de cura e pelos
presuntos da marca Viriato.
A. Pires Lourenço
Com origem em Cebolais de Baixo, no
coração da Beira Baixa, chegam até nós
os Presuntos do Sr. Vítor Lourenço. Esta
é uma empresa cuja história remonta a
1955. Com grande capacidade produtiva, é
responsável pelo fabrico de algumas referências de Marca Continente e da marca
Casa do Monte.
Abriu recentemente as suas novas instalações na zona industrial de Castelo Branco e pretende aliar o saber da tradição à
mais recente tecnologia no processo de
desossa, fatiamento e embalagem.
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Ervas
Aromáticas
O aroma e sabor
dos nossos cozinhados
Ervas aromáticas
As ervas aromáticas, popularmente conhecidas por ervas de
cheiro, são plantas que libertam aromas muito agradáveis, o
que as torna aliadas perfeitas da culinária, não só pelo sabor e
aroma que conferem aos cozinhados, como pelo toque final que
proporcionam à imagem dos pratos confeccionados.
Na generalidade da nossa gastronomia,
são utilizadas frescas ou secas. No entanto, quando secas, perdem algumas das
suas propriedades.
São utilizadas desde a antiguidade, não
só na culinária, para dar aroma aos alimentos, como também pelas suas propriedades. Para manterem todos os seus
benefícios, devem ser adicionadas aos alimentos apenas no fim da sua confecção,
uma vez que o calor as prejudica.
AS AROMÁTICAS MAIS POPULARES:
Fernando Marques Gouveia
Natural da ilha da Madeira, estabeleceu-se na região do Cartaxo em 1985
onde iniciou uma exploração familiar
de produção de flores e hortícolas. Em
1990 especializou a sua produção em
ervas aromáticas e foi um dos primeiros
produtores a fazer parte do nosso Clube. Actualmente conta com 13 hectares
de produção divididos por duas explorações, no Cartaxo e em Almeirim, onde
conta com cerca de 50 colaboradores.
Coentros - Fortemente aromáticos e de sabor intenso, é das ervas mais utilizadas em Portugal.
Cebolinho - Possui um sabor
semelhante ao da cebola, embora ligeiramente mais discreto.
Salsa - É a aromática por excelência no nosso país, muitas
vezes utilizada apenas como
guarnição.
Manjericão/ Basílico - As suas
folhas possuem um aroma apelativo e um sabor forte.
Orégãos - É a única erva que
quando seca o seu sabor forte e
aromático é acentuado.
Hortelã - Caracterizada pelo
seu aroma e sabor refrescante.
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Peixe Galo
Um dos melhores
peixes de mar
Peixe Galo
O PEIXE GALO DEVE O SEU NOME A UM CONJUNTO DE BARBATANAS QUE FAZEM
LEMBRAR A CRISTA DO GALINÁCEO E ENCONTRA-SE ENTRE OS MELHORES PEIXES
DE MAR, COM SABOR DOCE E BAIXO TEOR DE GORDURA.
O seu aspecto estranho esconde uma carne branca, consistente e delicada, cujos
filetes são muito apreciados.
Chega às peixarias do Continente vindo
dos mares da nossa costa, onde é capturado por embarcações que têm contratos
com a Sonae, como é o caso da embarcação “ADELAIDE LUCÍLIA”. Esta embarcação, tal como as outras, utiliza métodos de
pesca artesanal e sustentável, que causam
pouco perigo à existência da espécie.
Depois de chegar a terra, descarrega o
seu peixe no porto de Aveiro, onde é recepcionado e acondicionado pelo nosso
comprador na lota, Rui Ramos e sua tia
Isabel Branco, que começam a receber
informação das quantidades pescadas
pelas embarcações a partir das 7h da
manhã. O acondicionamento do pescado
é fundamental para que o peixe chegue
às peixarias do Continente com a mesma
frescura de quando foi acabado de pescar.
Sr. Manuel António e o
“Adelaide Lucília”
Sr. Manuel António é Armador e Mestre da
embarcação ADELAIDE LUCÍLIA: “ Tenho
50 anos e trabalho no mar há cerca de 27.
Comprei esta embarcação há 8 anos, da
qual fazem parte 9 tripulantes”.
Pertence à Associação de Pesca Artesanal
Região de Aveiro “Apara” e tem contrato
com a Sonae há 2 anos. Para o Sr. Manuel
António ter este contrato para a venda do
pescado é uma mais-valia: “Quando regresso do mar já tenho o meu peixe vendido com um preço fixo, isto é, sem estar
sujeito às oscilações de mercado”.
Todos os dias o “ ADELAIDE LUCÍLIA” sai
para o mar por volta das 22h, com destino a Oeste de Aveiro. Normalmente pesca
a cerca de 18 milhas da barra, e é aí que
lança as suas redes ao mar. Depois de recolhidas e o peixe devidamente acondicionado, dá-se o regresso a terra: ”Quando
chegamos a terra, o peixe ainda está vivo,
por isso chega às peixarias do Continente
com a máxima frescura e qualidade”.
Para além do Peixe Galo, esta embarcação
tem contrato com a Sonae para o fornecimento de outras espécies, como o choco,
a faneca, o linguado e o polvo.
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Cebola
Variedade de formas,
tamanhos e cores
Cebola
Pensa-se que terá origem na Ásia, embora possa ter crescido selvagem
em vários continentes. No Egipto, era considerada mais do que um
simples vegetal, acreditando-se que, devido à sua forma esférica e anéis
concêntricos, simbolizava a eternidade.
AS VARIEDADES
Cebola amarela:
de sabor intenso, é
muito utilizada para
aromatizar
numerosos pratos.
Cebola vermelha:
devido à cor apelativa
e ao sabor intenso,
utiliza-se em refogados
e na decoração de
saladas.
A cebola existe numa variedade de formas,
tamanhos e cores, ocupando a sexta posição enquanto vegetal mais cultivado do
mundo. Cerca de 88% da produção é consagrada à cebola amarela, 7% à vermelha
e 5% à branca.
Em Portugal, a produção de cebola tem
origem na região do Oeste, do Ribatejo e
na região da Póvoa do Varzim.
Nutricionalmente, a cebola é um vegetal
Cebola branca: usada
na cozinha mexicana,
adquire cor dourada e
sabor suave em pratos
de assar.
Cebola doce: com uma
percentagem baixa
de ácido pirúvico, tem
um sabor adocicado,
utilizando-se em cru
para saladas.
que possui um baixo valor energético, com
apenas 17 kcal/100g e um elevado conteúdo
de água (93,8% do seu peso edível). Contém o flavonóide quercetina que actua
como antioxidante protegendo as células
dos danos causados por radicais livres. A
concentração de flavonóides tende a ser
maior nas camadas externas da cebola,
não devendo por isso retirar-se demasiadas camadas.
Fernando Lopes,
produtor de Cebola da Póvoa de Varzim
O Sr. Fernando Lopes plantou as variedades de semente tradicional em Abril e
colheu os frutos do seu trabalho durante
os meses de Julho e Agosto. Conserva a
cebola ao abrigo da luz solar, num espaço fresco, seco e arejado e efectua a sua
comercialização até Fevereiro ou Março do
ano seguinte. A Cebola da Póvoa do Varzim caracteriza-se pelo seu sabor suave e
suculento e pode ter múltiplas utilizações.
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Carne
de Bovino
Naturalmente rica em ómega 3
Carne de Bovino
A Companhia das Lezírias está a produzir carne de bovino enriquecida
com Ómega 3, tornando-se na primeira empresa em Portugal a lançar
uma carne desta qualidade.
Para a carne ser enriquecida com ómega 3, nutriente que ajuda a reduzir os triglicéridos e o colesterol, os animais são
alimentados com semente de linho oleaginoso, também este produzido na Companhia das Lezírias.
Segundo um estudo elaborado pela Estação Zootécnica Nacional, com esta alimentação a carne é mais saudável, com menos
gordura saturada e com maior quantidade
de ómega 3.
Uma vez que a única diferença reside na
alimentação dos animais, a Companhia
das Lezírias não necessitou de fazer um investimento muito elevado nesta inovação.
“As diferenças são mínimas e o que é interessante é a mais valia que podemos retirar de um alimento diferenciado do ponto
de vista nutricional”, diz o Eng. Jerónimo
de Sousa, responsável pela produção na
Companhia das Lezírias (na foto abaixo
à esquerda, acompanhado do Presidente
do Concelho de Administração, António
Coelho de Sousa). Pelo carácter inovador
deste projecto, a Companhia das Lezírias
foi premiada com uma menção honrosa
no Prémio Inovação Sonae, em Outubro
de 2010 nas Caldas da Rainha.
São projectos como este, que nascem no
seio do Clube de Produtores, que fazemos
chegar através das nossas lojas aos nossos clientes.
Porquê os alimentos ricos em ómega 3 ?
As gorduras insaturadas são desejáveis
e saudáveis. As polinsaturadas (ómega 3
e ómega-6) são mesmo consideradas
“essenciais” na medida em que, por não
poderem ser produzidas pelo nosso organismo, são indispensáveis na nossa alimentação diária.
Inúmeros estudos clínicos têm demonstrado a redução da incidência de enfartes
cardíacos, mortalidade cardiovascular,
doenças mentais e neuro-degenerativas,
diabetes, cancro, etc., mediante alimentação rica em ácidos gordos polinsaturados
ómega 3, dados os seus efeitos cardio-protectores, anti-inflamatórios, anti-aterogénicos e anti-trombogénicos.
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Uva
D. Maria
A rainha das Uvas Brancas
Uva D. Maria
A rainha das uvas brancas de mesa portuguesas pelos seus bagos
grandes, muito doces, bonitos, sumarentos e crocantes.
Em Portugal produz-se essencialmente nos concelhos de Arruda dos Vinhos e
Alenquer, óptimas zonas para o desenvolvimento de uvas de mesa graças às suas
condições naturais.
A sua época de colheita inicia-se em finais
de Agosto, tendo o pico máximo no mês
de Setembro. Em anos mais secos, pode
ainda prolongar-se durante a totalidade
do mês de Outubro.
Esta variedade resultou de um trabalho de
investigação, pelos processos clássicos de
cruzamento e selecção realizado na Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, pelo
Eng.º Agrónomo José Leão Ferreira de Almeida, que lhe deu o nome de sua mãe,
D. Maria.
São autênticos rebuçados naturais de alto
teor de açúcar que deliciam as famílias
portuguesas há já algumas décadas.
Manuel Gomes Freixo
Um dos mais antigos produtores do Clube
de Produtores tem a sua exploração em
Monteira, Arruda dos Vinhos. Esta zona,
para além de possuir solos óptimos para
a produção de uvas, especialmente para
a casta Dona Maria, apresenta ainda um
relevo de encosta que permite às cepas
uma prolongada exposição solar. O produtor Manuel Gomes Freixo dedicou-se a
esta cultura desde que terminou o serviço
militar e decidiu plantar as suas primeiras
vinhas. Possui hoje seis hectares de vinha
entre as variedades Cardinal, Alphonse
(uvas negras) e Dona Maria (variedade
branca) que comercializa quase em exclusivo para a Sonae. Emprega mão-de-obra
local e elementos da família na colheita,
que se inicia em fins de Julho e se prolonga até finais de Setembro. Produz cerca
de 100 toneladas de uvas, que chegam às
lojas Continente no dia seguinte à sua colheita.
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Queijo
de cabra
Selecção Continente
A Nossa Selecção
Um saboroso queijo de sabor e aroma intensos, com um tempo de cura
mínimo de 60 dias.
O Queijo de Cabra Selecção Continente
é um queijo curado, de leite cru e pasta
semi-dura a dura, obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do
leite de cabra, por acção de coalho de origem animal.
É óptimo para comer à fatia e muito apetitoso quando cortado aos cubos numa refrescante salada de alface, frutos secos e
figos.
O nosso produtor: A Damar
Sendo uma das mais representativas queijarias existentes na Cova da Beira, mais
precisamente no Fundão, a DAMAR é o resultado da dedicação de uma família local
à actividade queijeira.
Com uma fábrica já muito aumentada relativamente à sua planta original, passou
do pai para os filhos Daniel e Adriana Amarelo, que são quem, respectivamente, administra e gere a produção desta moderna
unidade. Tudo isto para que, no limiar do
séc. XXI, não haja falta nas mesas de Portugal de dois dos mais antigos queijos da
Beira Baixa, o Amarelo e o Picante, ambos
de Denominação de Origem Portuguesa
(DOP) e produzidos com coalho animal, de
acordo com processos ancestrais.
Continuando a dar o gosto antigo aos queijos que fabrica com equipamento de ponta, produz anualmente para cima de 1.000
toneladas de queijo.
A DAMAR, membro do Clube de Produtores desde 2006 assume-se nos dias que
correm como um dos produtores de quei-
jos de ovelha e de cabra do nosso país que
exporta com regularidade para França e
Estados Unidos.
Responsável pelo fabrico do Queijo de Cabra Curado Selecção Continente, apresenta queijo de sabor e aroma intensos, apurados nos seus 60 dias de cura mínima.
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FICHA TÉCNICA - DIRECÇÃO: CLUBE DE PRODUTORES · IMPRESSÃO: LIDERGRAF · CONCEPÇÃO: PLENIMAGEM · DEPÓSITO LEGAL - 311841/10
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