INFO ENERGIA
Ano 2, Número 11
Janeiro de 2014
Boletim Informativo – Mercado de Energia
INDICADORES DE CONJUNTURA CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Economia EXPECTATIVAS DO MERCADO
2014
2015
5,89
5,89
IGPM (%)
2,47
Taxa de câmbio (R$/US$) ‐ Fim do Período
11,25
Taxa de Juros ‐ Meta SELIC (Fim do Período)
1,90
PIB (% de crescimento)
Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 57,5
5,70
5,50
2,53
12,00
2,20
59,0
IPCA (%)
Fonte: Boletim FOCUS ‐ BACEN ‐ 07/02/2014
Evolução da Indústria Fonte: COPAM/EPE O consumo de energia elétrica da classe industrial foi de 15.301 GWh em dezembro, aumentando 3,11% em relação ao consumo verificado em dezembro de 2012. O consumo de todas as classes atingiu 39.598 GWh, com crescimento de 4,86% em relação ao mesmo período de 2012. A classe que mais contribuiu para o consumo total foi a comercial que cresceu 7,13%. OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO Fonte: IBGE Confiança da Indústria ENA(1) e Armazenamento Os gráficos abaixo ilustram a evolução das energias afluentes e armazenamento do SIN no ano de 2013 (linha verde), e previsão para o final de fevereiro de 2014 (linha amarela), com base nos registros e previsões do ONS. Nota‐se que mesmo com a expectativa de queda na ENA para fevereiro, a perspectiva é que o nível de armazenamento dos reservatórios aumente, contribuindo também para isso o despacho termelétrico. Fonte: FGV Atividade Industrial – Expectativas Fonte: Boletim Focus – 07/02/2014 (1) Energia Natural Afluente é a quantidade de energia que pode ser produzida com a água adicionada aos reservatórios das usinas hidrelétricas em um determinado mês. Geração Térmica O gráfico a seguir representa a geração termelétrica bruta (SIN) segregada por modalidade de despacho desde julho/2012, com base em dados do ONS. Observa‐se claramente, a partir do gráfico, que em janeiro deste ano, por conta da baixa hidrologia, o despacho termelétrico por ordem de mérito foi elevado, alcançando o mesmo patamar do período de setembro/12 a junho/2013, quando o novo modelo CVaR para cálculo do PLD ainda não estava vigente e o despacho termelétrico era realizado fora de mérito para garantir a segurança energética do SIN. Carga do SIN tem alta de 11,8% em janeiro, segundo ONS A carga do Sistema Interligado Nacional teve alta de 11,8% no mês de janeiro em relação a janeiro de 2013, alcançando 68.828 MW médios, segundo o ONS. No acumulado de 12 meses essa alta ficou em 4,4%. Segundo o ONS, o desempenho deve‐se principalmente ao uso intensivo de aparelhos de refrigeração nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro‐Oeste, que representam 78% da carga do SIN. Contribuiu também a conexão de Manaus em julho, sem isso, a alta seria de 10,4%. Além da refrigeração, a aceleração da atividade industrial contribuiu para o impulso da carga. Na região Sul, a alta da carga chegou a 11,8% em relação a janeiro de 2013. Com relação a dezembro, a alta verificada teve variação positiva de 7,9%. No acumulado de 12 meses o Sul apresentou um crescimento de 4,6% em relação ao período anterior. No Nordeste, a carga cresceu 4,6% em janeiro em comparação ao mesmo mês anterior. No subsistema Norte, houve uma alta de 30,7% na carga em relação a janeiro do ano passado, em decorrência da interconexão de Manaus. Sem a carga da capital amazonense, a alta seria de 8,2%. PLD atinge limite máximo na primeira semana de fevereiro PREÇOS E MERCADO PLD Médio Mensal (R$/MWh)
Janeiro SE/CO
S
NE
N
PLD 378,22 378,22 379,35 364,80
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) da primeira semana de fevereiro atingiu o limite máximo definido pela Aneel para 2014, de R$822,83/MWh, para todos os patamares de cargas e submercados, de acordo com dados da CCEE. O valor ultrapassou o patamar de R$569,59, registrado em janeiro de 2008, recorde pós‐
racionamento. Assim como em 2014, naquele ano também houve uma demora para início do período úmido. No início de janeiro de 2013, o PLD também atingiu níveis de preços elevados. Na ocasião, o valor máximo registrado foi de R$550/MWh. NOTÍCIAS TRACTEBEL ENERGIA Fonte: CCEE REGULATÓRIO Nível dos reservatórios do subsistema SE/CO está ainda mais baixo do que o verificado no mesmo período em 2013 O nível atual dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro‐Oeste, que representam cerca de 70% da capacidade de armazenamento do SIN, já está mais baixo do que o observado para a mesma época do ano passado, quando a situação era considerada crítica. De acordo com o ONS, os reservatórios das duas regiões estão com 38,9% de armazenamento, o que representa uma redução de 0,7% em relação ao verificado no mesmo período do ano anterior. Os reservatórios da região Nordeste estão com 42,8% de armazenamento, com alta de 0,2 ponto percentual neste mês. Na mesma época do ano passado, os reservatórios da região estavam em 35,2%. No Sul, o nível dos reservatórios está em 52,7%, com queda acumulada de 4,9 pontos percentuais em fevereiro. Apesar da trajetória atual de recuo, estão melhores que na mesma época do ano passado, quando marcavam 41,2% de armazenamento. A região Norte é a que apresenta o melhor desempenho. Os reservatórios da região acumulam uma alta de 5 pontos percentuais este mês, contabilizando 65,8% de estoque, contra 55,9% na mesma data do ano passado. Maior planta solar fotovoltaica do Brasil será constituída por três tecnologias diferentes A usina solar fotovoltaica Cidade Azul que está sendo instalada pela Tractebel Energia, em área adjacente ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Tubarão, Santa Catarina, será constituída por três diferentes tecnologias, sendo 1 MWp (MW pico) de Silício Amorfo Microcristalino, 1 MWp de Cobre‐índio‐Gálio‐Selênio e 1 MWp Silício Cristalino. As três tecnologias totalizarão 3 MWp e constituirão a maior planta solar fotovoltaica já construída no Brasil. Em 22 de janeiro teve início a montagem dos painéis fotovoltaicos da tecnologia de Silício Cristalino. Os painéis das outras duas tecnologias já estão montados. Alguns dias antes, em 18 de janeiro, a tecnologia de Silício Amorfo Microcristalino foi a primeira a dar início as instalações elétricas. Restam ainda as instalações elétricas das demais tecnologias e os testes de todas elas para que a planta entre em operação comercial, a qual é esperada para o segundo trimestre deste ano. Este boletim é distribuído gratuitamente pela Tractebel Energia, podendo ser reproduzido mediante citação da fonte. As projeções e outras variáveis são estimativas em informações de mercado. Assim, a Tractebel Energia não se responsabiliza por decisões tomadas com base neste boletim. Comentários, sugestões e outras solicitações podem ser realizados por meio do endereço eletrônico [email protected] 
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