ES00134606
Gabarito
Simulado de Biologia, Geografia, História e Matemática
Biologia
01. Alternativa d.
A alternativa d representa a definição de vacina (imunização ativa).
02. Alternativa e.
Apenas a frase III é correta.
A frase I está incorreta pois as enzimas são específicas, isto é, agem apenas sobre um substrato. A
frase II também está incorreta pois, se a concentração da enzima for mantida constante, à medida
que se eleva a concentração do substrato, nota-se que a velocidade da reação sofre aumentos
progressivamente menores (portanto, não é proporcional).
03. Alternativa e.
Experimento de Avery (1944) - refere-se à descoberta do DNA como molécula constituinte do gene.
Watson e Crick (anos 50) - proposta de um modelo que explica a estrutura da molécula de DNA.
Gene controlando a produção de proteínas - refere-se a descoberta do código genético.
Manipulação do material genético e transferência de gene de uma espécie para outra - refere-se à
obtenção de organismos transgênicos.
04. Alternativa d.
Cada aminoácido é codificado por um códon, constituído por 3 nucleotídeos.
Daí, 2100 aminoácidos serem codificados por 6300 nucleotídeos.
05. Alternativa a.
A hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos foi testada pela primeira vez pelo químico
americano Stanley L. Miller, em 1953.
Ele construiu um aparelho que simulava as condições da Terra primitiva e introduziu nele os gases
que provavelmente constituíam a atmosfera naquela época. Esses gases foram amônia (NH3),
hidrogênio (H2), metano (CH4) e vapor de água.
06. Alternativa a.
O núcleo celular é responsável pelo comando da atividades celulares. O material genético (DNA),
existente no núcleo, tem a capacidade de autoduplicação (processo necessário para que a célula se
divida) e de transcrição (síntese de RNA). O RNA sintetizado no núcleo age no citoplasma,
comandando a síntese protéica.
Concluindo: sem núcleo, a célula não se divide e nem produz proteína.
07. Alternativa c.
Os lisossomos são organóides cheios de enzimas digestivas, cujas funções incluem a digestão de
“lixo“ celular, tal como organóides mortos. Quando os cristais de sílica penetram nos alvéolos
pulmonares, acabam perfurando as membranas dos lisossomos, liberando assim as enzimas digestivas
que, por sua vez, provocam a autólise celular.
08. Alternativa b.
O ciclo de vida celular apresenta duas fases: intérfase e mitose. A intérfase é dividida em três fases:
G1, quando os cromossomos ainda não estão duplicados; S (síntese), quando ocorre a duplicação do
DNA e G2 quando o DNA permanece duplicado.
A mitose é dividida em quatro fases: prófase (P), metáfase (M), anáfase (A), e telófase (T),
identificadas no gráfico acima.
09. Alternativa b.
A partenogênese em Apis consiste no desenvolvimento de óvulos (haplóides) sem que ocorra
fecundação. Os zangões (machos) originados por tal processo são haplóides. Óvulos fecundados
originam as operárias ou, no caso da larva receber geléia-real para sua alimentação, uma rainha.
10. Alternativa a.
Em humanos (mamíferos), tal processo origina os gêmeos univitelinos, idênticos. Gêmeos bivitelinos
apresentam diferenças genéticas e são oriundos da fertilização de óvulos distintos.
As clivagens sofridas pelo zigoto diplóide são mitoses que produzem blastômeros diplóides, com
capacidade para gerar todos os tipos celulares do embrião.
11. Alternativa e.
Durante o processo da ovulogênese, a célula denominada ovócito I sofre maturação caracterizado
pela meiose, resultando em duas células com a metade do número de cromossomos (ovócito II e 1.o
glóbulo polar). Essas células darão seqüência à meiose, resultando em 4 células filhas (óvulo e 3
glóbulos polares). O esquema abaixo representa os conjuntos cromossômicos das células envolvidas.
2
12. Alternativa d.
Os cruzamentos realizados em laboratório fazem parte da reprodução sexuada, onde a produção de
sementes contará com a dupla-fecundação que ocorre no interior de cada óvulo da planta.
Já o plantio feito pelo agricultor resultará em clones de plantas obtidas pela reprodução assexuada
(plantio de estacas).
Mesmo dotada de alta resistência, não há garantia de que essa variedade resista a qualquer mudança
ambiental, envolvendo o surgimento de uma nova praga.
Os processos de reprodução sexuada e assexuada utilizados eliminam as variedades dessa planta que
não interessem ao agricultor, resultando numa menor variabilidade genética para essa espécie.
13. Alternativa d.
Célula A: trata-se de uma célula procarionte porque não apresenta complexo de Golgi nem
cloroplastos. Por outro lado, apresenta clorofila (ser autótrofo), sendo assim, uma cianobactéria
(cianofícea).
Célula B: Típica célula vegetal pois apresenta clorofila dentro de cloroplastos (ser autótrofo), vacúolo
central e parede celular.
Célula C: Célula de um fungo porque apesar de apresentar parede celular, esta é formada de quitina
e não de celulose (como nas plantas em geral). Além disso, não apresenta clorofila (ser heterótrofo)
nem vacúolo central.
Célula D: Típica célula animal ou de um protozoário pois apesar de ser eucarionte, como as células B
e C (apresentam complexo de Golgi), não possui clorofila (ser heterótrofo) nem parede celular.
3
14. Alternativa b.
As briófitas, como todas as demais plantas, se reproduzem através da alternância de gerações (ou
ciclo haplodiplobionte). No caso das plantas em questão, a fase predominante é a do gametófito
(indivíduo haplóide que produz gametas a partir de mitoses). Com a união de dois gametas
(masculino e feminino) forma-se um zigoto diplóide que, após mitoses sucessivas, origina um
esporófito, também diplóide. Essa fase, transitória, origina esporos a partir de meiose (meiose
espórica). Cada esporo (haplóide) originado formará um novo gametófito, completando, dessa forma,
o ciclo de vida de um musgo.
15. Alternativa c.
Ambos representam o transporte de seiva bruta (água e sais minerais) que é realizado pelo xilema,
desde a raiz até as folhas. Enquanto o modelo 1 ilustra a teoria de Dixon (sucção transpiratória), o
modelo 2 ilustra a pressão positiva da raiz.
16. Alternativa e.
Com o aumento da intensidade luminosa há, consequentemente, um aumento da taxa de
fotossíntese nos estômatos (únicas células clorofiladas da epiderme).
A concentração de glicose aumenta, causando maior pressão osmótica nas células-guarda, havendo
entrada de água por osmose nestas células. Os estômatos se abrem, exatamente, quando as
células-guarda estão túrgidas.
17. Alternativa c.
A figura 1 representa uma raiz com estrutura primária pois apresenta pêlos absorventes (na epiderme)
e os vasos de xilema e floema encontram-se em disposição alternada (no cilindro central).
A figura 2 representa um caule com estrutura primária porque os feixes líbero-lenhosos são visíveis, o
que não ocorreria em uma estrutura secundária em que existem anéis concêntricos de xilema
(internamente) e floema (externamente).
18. Alternativa e.
A partir da análise do heredograma concluímos que fenilcetonúria é uma característica hereditária
recessiva (analisar descendência do casal II-3 ´ 4).
Portanto, determinando os genótipos dos indivíduos envolvidos temos:
I.
II.
III.
IV.
1 - ff ; 2-Ff ; 3 - F? ; 4 - ff
1 - Ff ; 2-ff ; 3 - Ff ; 4 - Ff ; 5 - Ff ; 6 - Ff
1 - F? ; 2-F? ; 3 - ff ; 4 - ff
1 - ff
Assim, não podemos afirmar que todos os indivíduos normais são heterozigotos.
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19. Alternativa d.
Se o casal apresenta braquidactilia, seu genótipo é:
Bb ´ Bb
Pelo cruzamento, observamos:
B
b
B
BB
Bb
b
Bb
bb
Como as crianças têm 10 e 7 anos, excluímos o genótipo BB, pois este levaria o indivíduo à morte ao
nascer.
Ficamos portanto com três possibilidades possíveis.
Destas, duas são heterozigotos e portanto com braquidactilia, características manifestadas nos pais.
2
Portanto: P =
3
20. Alternativa c.
Nessa espécie, o indivíduo tem 5 pares de cromossomos homólogos, sendo que em cada par, um
cromossomo é de origem paterna e o outro de origem materna.
Os gametas são haplóides e portanto têm apenas um cromossomo de cada par.
1
A probabilidade do gameta receber o cromossomo materno do par 1 = .
2
O mesmo ocorre com os demais pares. Assim temos:
P=
1 1 1 1 1
1
´ ´ ´ ´ =
2 2 2 2 2 32
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Geografia
21. Alternativa d.
Os índices de radiação solar elevados no decorrer de todo o ano nos estados da região Norte
decorrem de sua baixa latitude, relacionada com a localização equatorial. Isso faz com que a duração
dos dias e das noites seja relativamente homogênea, sem grandes variações, como acontece nas
outras localidades brasileiras. Por esse mesmo motivo, os estados do Nordeste Setentrional evitaram
adotar essa medida até o ano de 1999, quando o fizeram por razões administrativas.
É importante salientar que o amanhecer e o anoitecer tardios nos estados da região Sul decorrem,
principalmente, de sua posição longitudinal pois, apesar de localizados no segundo fuso horário
brasileiro, esses estados têm a maior porção de seus territórios com longitude adequada para o
terceiro fuso, junto com os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
22. Alternativa d.
A questão aborda os principais tipos de precipitações pluviais e suas características. As assertivas I, II e
III estão corretas, pois apresentam as verdadeiras causas dos três tipos de chuva. A opção correta é,
portanto, a d.
23. Alternativa c.
As áreas assinaladas com os números I, II e III correspondem às bacias sedimentares fanerozóicas,
onde estão localizadas a Bacia Sedimentar Paranáica (área III), a Bacia Sedimentar Amazônica (área I)
e a Bacia Sedimentar do Meio-Norte (área II).
24. Alternativa c.
As regiões intertropicais ocupam as áreas próximas ao Equador, entre os Trópicos de Câncer e
Capricórnio, portanto, em baixas latitudes, abaixo de 20º (meridional e setentrional). Estas regiões
apresentam, também, grandes variações bioclimáticas e de paisagens naturais, devidas a efeitos
diversos como continentalidade, modificações de relevo, e índices de umidade e de aridez. Não se
deve esquecer que a longitude não influi sobre a temperatura, mas apenas na variação do horário. A
opção correta, é, portanto, a c.
25. Alternativa a.
A ilustração apresentada identifica as seguintes formações:
1.
2.
3.
4.
5.
6
Crosta terrestre
Crosta oceânica
Plataforma continental
Talude continental
Planície abissal
26. Alternativa a.
As florestas de coníferas que também são conhecidas por taigas, surgem em regiões localizadas
acima de 50º do Equador, inserindo-se em zonas de altas latitudes sob condições de clima subpolar.
Repare que há muitas incorreções nos demais itens. Na afirmativa b, por exemplo, as florestas
equatoriais se situam próximas ao Equador e não em altas latitudes, e não possuem também uma
elevada amplitude térmica; na afirmativa c, as formações xerófitas distribuem-se em clima semi-árido
e desértico; na afirmativa d, as tundras ocorrem em regiões de altas latitudes e sob clima polar; na
afirmativa e, as estepes aparecem em regiões de baixa umidade, tendo como característica dominante
uma formação vegetal rasteira, não sendo típicas de áreas tropicais.
27. Alternativa e.
A ilustração representa a frente Polar atlântica; uma frente fria que resulta do encontro da massa
Polar atlântica com a massa Tropical atlântica. Esse fenômeno ocorre, principalmente, nos meses do
inverno e é responsável pela queda nas temperaturas e pelas geadas no Centro Sul do país.
Ocasionalmente, essa frente atinge a Amazônia e provoca o fenômeno da Friagem, que corresponde
a uma brusca queda nas temperaturas durante um curto espaço de tempo.
28. Alternativa d.
Conhecer a longitude nesse exercício é desnecessário. A latitude é o valor do ângulo entre o plano do
Equador e o plano de um paralelo qualquer; esse valor varia de um mínimo 0º, no próprio Equador,
até o ângulo máximo de 90º, tanto ao norte como ao sul, nos pólos.
29. Alternativa b. (FVFVF)
O exercício apresenta alguns erros fundamentais, que devem ser observados pelo aluno-vestibulando:
· O Brasil constitui uma república presidencialista, dividida em 26 estados e um distrito federal. Os
antigos territórios federais foram extintos pela Constituição de 1988;
· O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, mas está localizado na porção
centro-oriental da América do Sul que, na verdade, é um sub-continente;
· O Arroio Chuí (RS) corresponde ao extremo sul da orla marítima e a foz do Rio Oiapoque (AP)
corresponde ao extremo norte. Portanto, a expressão “Do Oiapoque ao Chuí“ diz respeito ao litoral
brasileiro e não aos pontos extremos do território nacional.
30. Alternativa a.
A área II é a planície Indo-Gangética, fortemente atingida pelos ventos de monções que provocam
alta pluviosidade no verão. A ilustração indica a cordilheira do Himalaia, ao norte, e o Planalto do
Decã, que dificulta a ação das monções na área I, a oeste.
31. Alternativa b.
O inverno do Hemisfério Sul tem início no dia 21 de junho, que corresponde ao dia do Solstício de
Verão no Hemisfério Norte. Isso significa que, às 12h00, os raios solares estarão incidindo
perpendicularmente ao Trópico de Câncer.
Nesse momento, os raios solares serão oblíquos no hemisfério Sul, com inclinação crescente na
medida em que aumenta a latitude, produzindo sombras mais alongadas na direção do polo Sul.
Com base nas latitudes dessas três cidades brasileiras, podemos explicar as diferenças no
comprimento das sombras em Macapá, Recife e Porto Alegre.
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32. Alternativa d.
A distância real é de 4.200 km ou 4.200.000.000 mm. Dividindo-se este último número por 105 mm
- a distância verificada no mapa - obtém-se quantas vezes o valor real foi reduzido, ou seja:
40.000.000 de vezes. A escala, portanto, é 1 : 40.000.000.
33. Alternativa e.
O exercício utilizou a denominação característica da classificação de relevo do professor Aziz
Ab’Saber, na qual podem ser observadas as seguintes formações:
I.
II.
III.
IV.
Planície do Pantanal Matogrossense;
Planalto Arenito Basáltico (subdivisão do Planalto Meridional);
Depressão Periférica (subdivisão do Planalto Meridional);
Planaltos e Serras do Leste e Sudeste.
Caso a denominação fosse correspondente à da nova classificação do relevo, teríamos:
I.
II.
III.
IV.
Planície e Pantanal Matogrossense;
Planaltos e chapadas da bacia do Paraná;
Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná;
Planaltos e serras do Atlântico Leste e Sudeste.
34. Alternativa a.
A linha internacional de data é traçada com base no antimeridiano de Greenwich (180º de longitude).
Quando se atravessa essa linha no sentido leste ( do Japão para a costa oeste dos EUA, por exemplo)
deve-se manter o horário (até que se atravesse totalmente o fuso) e atrasar um dia. Observe o
desenho abaixo e não esqueça de adicionar as duas horas de vôo:
35. Alternativa e.
O estado de Minas Gerais situa-se em região de contato entre diferentes unidades do relevo brasileiro
e apresenta características do Planalto Meridional, como os solos de terra-roxa, do Planalto Central,
como as chapadas sedimentares, e do conjunto das serras do Leste e Sudeste, como a Serra da
Mantiqueira e a Serra do Espinhaço. Em Minas também localiza-se a Depressão do Rio São Francisco,
onde observam-se características semelhantes às do interior da região Nordeste.
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36. Alternativa b.
A porção oeste da China abrange desde as elevações do Tibet, ao sul; a região semi-árida do Sinkiang;
até as áreas desérticas próximo a Mongólia. A economia do país depende fundamentalmente do
leste, onde se encontram as principais atividades, bem como as maiores concentrações demográficas.
37. Alternativa c. (1 + 4 + 8 + 16 = 29)
A afirmação 2 está errada.
O relevo brasileiro destaca a presença de duas unidades planálticas diferentes: o Planalto Brasileiro e o
Planalto das Guianas.
O Planalto Brasileiro apresenta grande extensão, destacada diversidade na estrutura geológica e está
submetido à ação de diferentes tipos climáticos, o que resulta na sua subdivisão em seis unidades
menores: Planalto Central, Planalto Nordestino, Planalto do Maranhão-Piauí, Serras e Planaltos do
Leste e Sudeste, Planalto Meridional e Planalto Uruguaio-Sul-Riograndense.
38. Alternativa e.
O Iraque é hoje um país fraturado pelas derrotas militares e pela divisão étnica e religiosa que opõe os
sunitas, partidários de Saddam, na região central, aos xiitas, no sul e a minoria curda, ao norte, que
conta com a proteção militar da ONU e dos EUA.
39. Alternativa b.
O Brasil apresenta um relevo com predomínio de planaltos e de altitudes inferiores a 1.000 m. Como
processo endógeno, a ausência dos Dobramentos Modernos foi determinante para que não ocorram
grandes elevações e, como processo exógeno, predomínio de climas tropicais úmidos em território
brasileiro gerou formas arredondadas, resultantes do intemperismo químico.
40. Alternativa d.
A região da Bacia do Pacífico já parece ter atravessado a forte crise econômica deflagrada na década
de 1990 e recupera espaços comerciais perdidos para os competidores norte-americanos e europeus.
O Japão é a maior economia asiática e a segunda do mundo; os chamados Tigres - Taiwan,
Cingapura, Coréia do Sul e a província chinesa de Hong Kong permanecem como dinâmicos
exportadores. Atualmente, ocorre uma desconcentração geográfica de indústrias para os “novos
tigres“ como os citados na alternativa d, visando uma redução dos custos de produção. A China, o
mercado mais promissor, conseguiu negociar positivamente sua adesão à OMC; a república socialista
da Coréia do Norte permanece isolada da economia globalizada.
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História
41. Alternativa e.
As conquistas trouxeram profundas modificações para a sociedade romana, principalmente no
aspecto econômico com o acúmulo de riquezas, da vinda da mão-de-obra escrava que prejudicava a
oferta de empregos nas cidades. No aspecto religioso destaca-se a influência da cultura oriental, com
a introdução de novos deuses. A moral, os costumes e a vida familiar entram em crise pela
generalização do adultério e divórcios.
42. Alternativa a.
A educação espartana era caracterizada pela severidade com características profundamente militares.
O Estado espartano queria a manutenção da situação vigente pois isto garantia a dominação de uma
minoria dórica sobre a maioria escrava.
43. Alternativa d.
Segundo o autor, as origens remotas do feudalismo encontram-se nas ruínas do Império romano. O
“colonato“, a ruralização da economia, a estratificação da sociedade e o localismo constituíram-se em
elementos característicos do feudalismo, no período medieval, cuja formação histórica remonta ao
século IV, durante o Baixo Império.
44. Alternativa b.
O autor refere-se, no texto exposto, ao movimento das Cruzadas (séculos XI-XIII) que teve como
objetivos: expandir a fé cristã contra os muçulmanos, combater a heresia cátara e reunificar a
cristandade dividida, desde o Cisma do Oriente (século XI), sob a supremacia da Igreja Católica do
ocidente. Além de procurar atrair os excedentes populacionais do ocidente para as guerras e buscar a
expansão territorial no oriente, as Cruzadas fizeram parte do processo que buscava sustentar a
supremacia clerical sobre a sociedade européia.
45. Alternativa e.
A Reforma Religiosa desempenhou um importante papel no processo de afirmação da cultura
moderna, pois possibilitou a crítica às práticas adotadas pela Igreja Católica, como a venda de
indulgências e relíquias sagradas, o desregramento e o despreparo de muitos sacerdotes. No entanto,
esse não foi o único fator que desencadeou a Reforma Religiosa, porém configurou-se no argumento
central do movimento, estimulando, posteriormente, a reação da Igreja Católica que introduziu, de
modo autoritário, alterações em suas ações no movimento conhecido por Reforma Católica ou
Contra-Reforma.
46. Alternativa d.
Em 1689, para assumir o governo, Guilherme de Orange aceitou a Declaração de Direitos, marcando
o fim dos conflitos entre a Coroa e o Parlamento. A Declaração de Direitos estabeleceu a criação de
uma monarquia constitucional, com poder real limitado pela Constituição e pelo Parlamento. A
limitação do poder real confirmou uma tradição antiga, já consagrada na Magna Carta (1215).
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47. Alternativa c.
Associado à Revolução Científica do século XVII e ao “clima revolucionário“ do final do século XVIII, o
Iluminismo ao criticar as instituições do Antigo Regime, afirmava os direitos naturais do homem e
propunha o liberalismo econômico e político. Difundiu-se principalmente através da Enciclopédia, que
pretendia reunir o conhecimento filosófico e científico da época. A influência social desse pensamento
no século XVIII permaneceu muito limitada, pois a elite letrada era o único grupo da população capaz
de compreender e patrocinar a filosofia das Luzes. Partindo do pressuposto de que a maioria da
população francesa, às vésperas da revolução, permanecia distante da produção filosófica, o autor do
texto indaga-se sobre a importância do Iluminismo na criação do “clima revolucionário“.
48. Alternativa c.
A Revolução Francesa assinala a destruição da sociedade estamental e do Estado Absolutista.
Alicerçada nos princípios da igualdade jurídica e da liberdade individual, combate as instituições do
Antigo Regime e estabelece o Estado representativo em oposição ao Estado Absolutista. A burguesia
lidera o movimento revolucionário que, apoiado pela “sans-culotterie“, resulta na superação dos
entraves feudais e possibilita a abertura para a consolidação do capitalismo. A Tomada da Bastilha em
14 de julho de 1789 é o marco simbólico que ratifica a queda do Absolutismo, tornando a revolução
irreversível.
49. Alternativa e.
Em 1848, a Revolução explodiu e irradiou-se por boa parte do continente europeu, numa sucessão de
eventos que passou à história como a “Primavera dos Povos“. Nas principais cidades da França, do
Império Austro-Húngaro, dos Estados alemães e de outras regiões, a população, em particular o
proletariado, ergueu barricadas e enfrentou as tropas repressoras. Aliados aos liberais, os
nacionalistas e socialistas utópicos demonstravam sua insatisfação, propondo mudanças na natureza
do Estado.
Na França, em fevereiro, após a queda de Luís Felipe I a alta burguesia foi obrigada a aceitar a
República, “concordando“ com uma série de reivindicações operárias, ao mesmo tempo que
preparava sua contra-ofensiva, que acabou por afastar o proletariado do poder. A reação armada
operária foi imediata, mas violentamente reprimida na “matança de junho“ pelas forças burguesas.
Controlada a situação, a Assembléia promulgou a Constituição e nas eleições presidenciais de
dezembro de 1848, com o apoio dos monarquistas, moderados e camponeses, foi eleito Luís
Napoleão Bonaparte.
Todos os acontecimentos políticos da primeira metade do século XIX, até mesmo as revoluções
derrotadas, influenciaram a consolidação da sociedade burguesa. Na medida em que se conservou o
essencial das concepções burguesas tais como as liberdades civis, a supressão dos privilégios e da
servidão, a igualdade civil de todos diante da lei, da justiça, dos impostos e do acesso aos cargos
públicos e administrativos.
50. Alternativa c.
A independência da América e a formação dos Estados nacionais latino-americanos foram possíveis
graças ao rompimento do sistema colonial, liderado por setores dominantes insatisfeitos com a
impossibilidade de desfrutarem as vantagens do liberalismo. A elite “criolla“ (filhos de espanhóis
nascidos na América) foi a promotora do processo de libertação, e isso acabou por definir os limites
desse processo. Constituindo-se em classe dominante, os “criollos“ não demonstravam interesse em
uma ruptura com a ordem vigente (social e econômica). Com efeito, para a aristocracia colonial, a
quebra do Pacto Colonial transformou-se em um meio eficaz para a rearticulação dos novos vínculos
com o mercado externo. Portanto a emancipação da América espanhola se realizou apenas no plano
político, pois no econômico observa-se o domínio inglês a partir do rompimento com a antiga
metrópole, enquadrando-se as novas nações dentro da “divisão internacional do trabalho“, como
tradicionais áreas exportadoras de matérias-primas e importadoras de produtos industrializados.
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51. Alternativa e.
Com a Revolução de Avis (1383-1385) centralizou-se o poder real em Portugal, apoiado pela
burguesia mercantil. A formação precoce do Estado nacional criou condições favoráveis para a
expansão marítima, explicando o pioneirismo português. Coube ao Estado o papel de empreendedor,
organizando as navegações, criando companhias, estimulando os estudos náuticos e canalizando
recursos. Para a burguesia lusitana, a perspectiva de grandes lucros nos novos mercados justificou o
financiamento da empresa marítima. A busca de metais - e de outros produtos - e o ideal de expandir
a fé foram motivos das navegações, e não explicação do pioneirismo luso.
52. Alternativa d.
De fato, o desinteresse pelo Brasil nas primeiras décadas do século XVI deveu-se às características da
economia dos indígenas, que não produziam excedentes. Ademais, os portugueses estavam voltados
para o lucrativo comércio de produtos orientais. No Período Pré-Colonial desenvolveu-se o
extrativismo de pau-brasil, com base no escambo (troca) com os índios, que eram livres. Ressalta-se
que a implantação da agromanufatura açucareira e do sistema de capitanias ocorreu após 1530, com
o início da colonização, quando os portugueses passaram a escravizar e dizimar tribos indígenas e a
utilizar escravos africanos.
53. Alternativa b.
A colonização portuguesa no Brasil tinha por objetivo gerar lucros para a metrópole e para a
burguesia comercial portuguesa. A montagem da empresa agrícola colonial foi orientada para
atender às exigências do mercado europeu, daí a opção pela produção de cana-de-açúcar e o baixo
estímulo ao desenvolvimento do mercado consumidor local. Visando o máximo de lucro, adotou-se a
monocultura em larga escala e a mão-de-obra escrava africana. Em virtude de tais características, a
atividade agrícola desenvolveu-se em grandes propriedades e exigia quantidade considerável de
investimento inicial.
54. Alternativa e.
A Lei de Sesmarias criada em Portugal e transplantada para o Brasil, tinha como principal objetivo o
aproveitamento da terra. Martim Afonso de Sousa quando veio para o Brasil na Expedição
Colonizadora, vinha não só como capitão da armada, como também de todas as terras que
encontrasse e descobrisse... De acordo com o foral de Martim Afonso de Sousa, tinha ele o poder de
dar sesmarias àqueles que desejassem permanecer nas terras.
55. Alternativa b.
Ácido, adstringente, pele dura para comer-se, o marmelo foi plantado pelos portugueses no começo
da colonização e, depois que se passou a produzir açúcar, foi utilizado na fabricação da marmelada,
o doce mais popular nos séculos XVI e XVII.
Com o tempo, a marmelada passou a ser o termo genérico para designar toda forma doce de fruta
em pasta: pessegada, goiabada, figada, etc. O gado introduzido em S. Vicente e Pernambuco. A uva
e o trigo utilizados na fabricação do vinho e do pão, importantes na alimentação e no ritual religioso
da missa. As primeiras mudas de cana-de-açúcar trazidas das ilhas de Açores e Madeira, onde os
portugueses já a cultivavam foram trazidas para o Brasil e plantadas em São Vicente, Bahia e
Pernambuco. Em 1533 o primeiro engenho de açúcar foi construído por Martim Afonso de Sousa em
São Vicente. O sal não era consumido pelo índio e fazia parte do monopólio comercial português.
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56. Alternativa e.
É incorreto porque nas primeiras décadas do século XVII, o Brasil pertencia ao império espanhol, em
função da existência da União Ibérica.
57. Alternativa b.
A presença do capital comercial holandês foi decisiva para a montagem da empresa açucareira.
Envolvidos no transporte, financiamento, refino e distribuição do produto, o negócio açucareiro era
mais holandês do que português. Com a União Ibérica (1580-1640), o Brasil passou para domínio da
Espanha que, neste período, estava em guerra contra os holandeses. Temendo perder “seu negócio“,
invadiram o Brasil. Durante a 2.a invasão holandesa (1630 a 1654), especialmente no período de
Maurício de Nassau, os holandeses concederam vários empréstimos para os latifundiários. Com o
retorno de Nassau à Holanda, a política da WIC (Companhia das Índias Ocidentais) para o Brasil
tornou-se mais agressiva, passando a cobrar as dívidas existentes. Esse fato, fez com que os senhores
de terra, reiniciassem a luta contra a presença holandesa, através do movimento conhecido como
Insurreição Pernambucana.
58. Alternativa d.
Apesar de toda a violência a que foram submetidos, os escravos africanos buscaram várias formas de
resistência. O texto trata de uma das várias formas, o aborto. Outras formas estão citadas nas
alternativas a - b - c e na alternativa e. Portanto, a única não relacionada ao texto é a informação da
alternativa d.
59. Alternativa d.
O trabalho de catequese realizado pelos jesuítas não envolvia apenas a conversão dos índios ao
catolicismo. Resultava num processo de aculturação que exigia dos nativos o abandono de seus
valores e práticas e a adesão à cultura européia. Os jesuítas ensinavam aos índios, por exemplo, o uso
de roupas, os hábitos sedentários, o trabalho sistemático e a prática monogâmica. O que para o
europeu era considerado um trabalho civilizatório, sob outro ponto de vista representou o
aniquilamento das culturas indígenas.
60. Alternativa a.
Foi o Tratado de Madri que definiu as fronteiras espanholas e portuguesas na América do Sul,
eliminando, na prática, as decisões do Tratado de Tordesilhas.
Em certas regiões do Sul do Brasil, o princípio do uti possidetis, defendido por Alexandre de Gusmão,
promovia uma descontinuidade territorial, intercalando áreas portuguesas com áreas espanholas. A
solução foi trocar a região da Colônia do Sacramento (de área portuguesa passaria a ser uma área
espanhola) com a região dos Sete Povos das Missões (de área espanhola passaria a ser uma área
portuguesa). Os padres jesuítas espanhóis dos Sete Povos, não aceitaram essa decisão do Tratado de
Madri. O resultado, foi a Guerra Guaranítica envolvendo padres jesuítas e índios guaranis, contra os
portugueses.
Após vários tratados, Portugal e Espanha, acertaram suas fronteiras com a assinatura do Tratado de
Badajoz, em 1801. Porém, na prática, esse tratado retomou e ratificou as decisões já anteriormente
tomadas no Tratado de Madri.
13
Matemática
61. Alternativa b.
(FATEC-2000)
(579 865)
2
2
- (579 863) = (579 865 - 579 863) (579 865 + 579 863) =
= 2 × 1 159 728 =
= 2 319 456
62. Alternativa d.
(Mack-2000/Admin.)
Sendo AB bissetriz, temos:
BÂD = BÂC = a
a é ângulo externo do DABC. Então, a = 43º + a Þ a = a - 43º
86º é externo do DABD. Assim, 86º = a + a
ou 86º = a + a - 43º
Portanto,
2a = 86º + 43º Þ a =
129º
= 64,5º
2
63. Alternativa e.
(GV-2000/sem as alternativas)
Na P.A., temos:
r = a18 - a17 = a19 - a18 , isto é,
m
2a18 = a19 + a17 Þ 2 æç 15 - ö÷ = m2 + 5 + 4m + 1 Þ 30 - m = m2 + 4m + 6 Þ
2ø
è
Þ m2 + 5m - 24 = 0 Þ m = 3 ou m = -8
I. m = 3
27
1
3
- 13 = (não serve, pois r > 10)
r = a18 - a17 = æç 15 - ö÷ - (4 × 3 + 1) =
2ø
2
2
è
II. m = -8
-8 ö
r = a18 - a17 = æç 15 ÷ - [4 × (-8) + 1] = 19 + 31 = 50
2 ø
è
14
64. Alternativa a.
(FATEC-2000)
Sabe-se que sen2 x + cos2 x = 1 . Então,
2
4
16
9
3
Þ sen2 x =
Þ sen x = ±
sen2 x + æç - ö÷ = 1 Þ sen2 x = 1 25
25
5
è 5ø
Como, no 3.o quadrante, o sen x é negativo, a única solução possível é sen x = Mas, cossec x =
1
1
5
=
=3
sen x
3
5
3
.
5
65. Alternativa b.
(VUNESP-2000/sem as alternativas)
Vamos escalonar o sistema dado:
ì x + 2y + cz = 1
ï
y + z =2
í
ï 3x + 2y + 2z = - 1
î
-3
cz
=1
ì x + 2y +
ï
y +
z
=2
í
ï - 4 y + (2 - 3c ) z = - 4
î
4
cz
=1
ì x + 2y +
ï
y +
z
=2
í
ï
(6 - 3c ) z = 4
î
O sistema acima admite uma única solução quando
6 - 3c ¹ 0 Þ 3c ¹ 6 Þ c ¹ 2
66. Alternativa d.
(PUC-Campinas-2000)
Sendo o DABC isósceles, os catetos têm medidas iguais.
Assim,
AB = AC = b
Por Pitágoras,
a2 = b2 + b2 Þ a = 2b2 Þ a = b 2
A razão pedida é:
a
b 2
b/ 2
=
=
b + b + a 2b + b 2 b/ 2 + 2
(
)
=
2
×
2- 2
2+ 2 2- 2
=
2 2 -2 2
=
4 -2
(
)=
2 -1
2
2 -1
15
67. Alternativa c.
(VUNESP-2000/Conh. gerais)
Preço de revenda = x + 50% x = x +
Preço no dia de promoções
50
x = x + 0,5x = 1,5x reais
100
= 1,5x - 20% (1,5x) =
20
(1,5x) =
= 1,5x 100
= 1,5x - (0,2) (1,5x) =
= 1,5x - 0,3x = 1,2x reais
Se ele comprou por x reais e vendeu por 1,2x reais, ele teve um lucro de
20
1,2x - x = 0,2x =
x = 20% x , isto é, 20% sobre o preço de custo.
100
68. Alternativa d.
(IBMEC-2000/sem as alternativas)
Da figura, tiramos:
A = (0, a) , isto é, c = 0 e C = (6, b) , isto é, d = 6 .
O lado do losango é, então, igual a a.
Mas,
BM = 9 = a + b
No DOCM,
a2 = b2 + 62 Þ a2 - b2 = 36 Þ
Þ (a + b) (a - b) = 36
Como a + b = 9 ,
9 (a - b) = 36 Þ a - b = 4
ìa + b = 9
13
5
Resolvendo o sistema í
tiramos: a =
e b=
2
2
îa - b = 4
13
c a 0
13 13
Assim,
+ = + 2 =0 +
=
5
d b 6
5
5
2
69. Alternativa b.
(Mack-2000/Direito e Jornalismo)
32
32
2 -2x = 0,32 Þ 2 -2x =
Þ log 2 -2x = log
Þ - 2x log 2 = log 25 - log 10 2 Þ
100
100
Þ - 2x log 2 = 5 log 2 - 2 log 10
Sendo log 2 = 0,3 e log 10 = 1 , temos:
-2x (0,3) = 5 (0,3) - 2 Þ - 0,6x = 1,5 - 2 Þ 0,6x = 0,5 Þ x =
16
0,5
5
Þ x=
0,6
6
70. Alternativa e.
(FATEC-2000)
1.a Solução
(1) QÂC = 23º45’ + 66º15’ Þ QÂC = 90º
(2) CA é raio, logo, QA é tangente à circunferência em A.
(1) e (2) Þ QÂB é ângulo de segmento que subtende o menor dos arcos AB que mede b.
(3) Então, b = 2 × 66º15’
(4) x é a medida do ângulo inscrito que subtende o arco de medida b.
b 2 × 66º15¢
Logo, x = =
= 66º15¢
2
2
2.a Solução
Seja a a medida do menor arco BD e b a medida do menor arco AB.
a = 2 × 23º45’ = 46º90’ = 47º30’
Mas, a + b = 180º (pois AD é diâmetro)
Então,
b = 180º - a = 180º - 47º30’ = 132º30’
Assim,
x=
b 132º30 ¢
=
= 66º15¢
2
2
71. Alternativa c.
(VUNESP-2000/Exatas - sem as alternativas)
São 30 000 domicílios; 15 000 não recebem nenhum dos dois jornais.
Então,
30 000 - 15 000 = 15 000 recebem pelo menos um dos dois jornais.
Sendo n (X) e n (Y) o número de domicílios que recebem o jornal de X e
de Y, respectivamente, temos:
n (X È Y) = n (X) + n (Y) - n (X Ç Y) ou
15 000 = 10 000 + 8 000 - n (X Ç Y) , isto é,
n (X Ç Y) = 3 000 recebem os dois jornais
17
Assim, o número de domicílios que recebem jornal de X e não de Y é:
10 000 - 3 000 = 7 000
A probabilidade pedida é:
7 000
7
P=
=
30 000 30
72. Alternativa d.
(Mack-2000/Direito e Jornalismo)
Sejam r e R os raios das bases dos cilindros I e II, respectivamente.
50
R = r + 50% r = r +
r = r + 0,5r = 1,5r
100
Área lateral do II = Área total do I
Então
2pRh = 2prh + 2pr2 (¸ 2p)
Rh = rh + r2
Mas, R = 1,5r .
Assim,
1,5rh = rh + r2 (¸ r)
1,5h = h + r Þ 0,5h = r Þ h = 2r
Volume de I = 16p , isto é,
pr2h = 16p Þ r2 × 2r = 16 Þ r3 = 8 Þ r = 2 Þ h = 4
73. Alternativa d.
(ITA-2000)
Sendo (x + 1) (6x3 - 11x2 + 4x) < 0 e 6x3 - 11x2 + 4x = x (6x2 - 11x + 4) , a inequação fica:
x (x + 1) (6x2 - 11x + 4) < 0 .
É uma inequação-produto do tipo ABC < 0 , onde A = x , B = x + 1 e C = 6x2 - 11x + 4 .
Estudemos o sinal de A, B e C.
18
C = 6x2 - 11x + 4
Raízes: x =
11 ± 5
1
4
Þ x=
ou x =
12
2
3
Sinais:
O quadro-produto fica:
Os intervalos nos quais a inequação é verdadeira são:
] - 1, 0 [
1 4
e ù ,
úû 2 3
é.
êë
1 4
O comprimento do intervalo ] -1, 0 [ é 0 - (-1) = 0 + 1 = 1 e o comprimento de ù , é é
úû 2 3 êë
4 1 5
- = .
3 2 6
5 11
A soma desses comprimentos é 1 + =
.
6
6
74. Alternativa a.
(IBMEC-2000)
Seja q a razão da P.G. dada.
Temos: a1 = 54 e a4 = 2 .
Como a4 = a1 q3 , temos:
2 = 54q3 Þ q3 =
2
1
1
Þ q3 =
Þ q=
54
27
3
O limite da soma dos termos é dado por:
a
3
54
S= 1 =
= 54 × = 81
1
2
1- q
13
75. Alternativa e.
(Mack-2000/Exatas)
10
å (i)
n=1
n!
1!
= (i) + (i)
2!
+ (i)
3!
+ (i)
4!
5!
+ (i) + ... + (i)
10!
1!
(i) = i1 = i
2!
(i) = i2 = - 1
(i)
3!
()
= i6 = i2
3
= -1
4!, 5!, 6!, … , 10! são todos eles números múltiplos de 4, isto é, da forma 4k, k Î IN.
19
()
Como i4k = i4
(i)
4!
= (i)
5!
k
= 1k = 1 ,
6!
= (i) = ... = (i)
10!
=1
Assim, a soma pedida fica:
i + (-1) + (-1) + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = i - 2 + 7 = 5 + i
76. Alternativa a.
(FEI-2000)
S DMPQ =
1
× S ABCD
3
1
× 12 × 4
3
(6 + x) 4
x (12 - x) 6 (4 - x)
12 × 4 = 16
2
2
2
SABCD - SAMQD - SPQC - SMBP =
96 - 4 (6 + x) - x (12 - x) - 6 (4 - x) = 32
96 - 24 - 4x - 12x + x2 - 24 + 6x = 32
x = 2 cm
x2 - 10x + 16 = 0 Þ
x = 8 cm (não serve, pois x < 4 cm)
77. Alternativa a.
(VUNESP-2000/Bio - sem as alternativas)
D(1) = D0 × 2( -2 a ×1) Þ 15 = 16 × 2 -2 a Þ log2 15 = log2 16 × 2 -2 a Þ
Þ log2 5 × 3 = log2 24 + log2 2 -2 a Þ log2 5 + log2 3 = 4 - 2a Þ
Þ 2a = 4 - log2 5 - log2 3 Þ 2a = 4 - 2,3 - 16
, Þ 2a = 0,1 Þ
0,1
Þ a =
= 0,05
2
20
78. Alternativa a.
(Mack-2000/Direito e Jornalismo)
A fração dada terá o maior valor possível quando seu denominador 3 possível.
Essa diferença terá o menor valor possível quando a fração
Mas, -1 £ sen x £ 1 .
Então, o maior valor possível de
Assim,
sen x
assumir o menor valor
2
sen x
assumir o maior valor possível.
2
sen x
é obtido quando sen x = 1 .
2
5
5
5
=
=
=2
1
5
sen x
332
2
2
79. Alternativa b.
(ITA-2000)
20
f (x) =
å
n=0
æ 20 ö n
ç ÷×x =
è nø
20
å
n=0
æ 20 ö 20 - n n
× x = (1 + x) 20
ç ÷ ×1
è nø
Assim,
I.
é falsa.
f(1) = (1 + 1)20 = 220
II. é verdadeira.
f(-1) = (1 - 1)20 = 020 = 0
III. é verdadeira.
f(-2) = (1 - 2)20 = (-1)20 = 1
80. Alternativa e.
(Mack-2000/Exatas)
Sejam r a medida de AB, h a medida de BC, V1 e V2 os volumes dos sólidos gerados pela rotação
completa dos triângulos ABC e ADC (respectivamente) em torno de BC.
V1 = Vcone =
1 2
pr h
3
1 2
2
pr h = pr 2 h
3
3
1 2
pr h
V1
1
3
A razão pedida é:
=
=
2 2
V2
2
pr h
3
V2 = Vcil. - Vcone = pr 2 h -
21
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