Programa Integrar
Projeto Educação
CONTEÚDOS DA OFICINA 3
01.10.11
Objetivo geral do projeto
• Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos e para a
elevação do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - das
escolas do município.
Proposta de ação
• Iniciar um piloto em 3 escolas ( EM Gidalte Maria dos Santos, EM Coraci
Meireles Oliveira e EM Prof. Maria Trindade Rodrigues) tendo como
metas:
• curto prazo – mobilização da comunidade escolar para a Prova Brasil 2011
Benefícios do projeto piloto: avaliação e acompanhamento dos alunos,
compreensão dos desafios das escolas, formatação de modelo de atuação,
sistematização do conhecimento, formação de equipes locais
• médio e longo prazo - melhoria dos indicadores de aprendizagem (Ideb
2012/2014)
3ª. Oficina de formação
Objetivo geral
• Abordagem da Matriz de Referência: compreensão, normas e
elaboração com exercícios práticos nas áreas de Português e Matemática.
Público-alvo
• Equipes escolares das redes municipal e estadual (em especial professores
de 5º. e 9º. anos), estudantes de graduação das faculdades locais e
integrantes do projeto-piloto (professores, gestores, bolsistas e professores
formadores).
3ª. Oficina de formação
O domínio desse conhecimento tem por objetivo a
reflexão sobre o que é uma aprendizagem
significativa e como a interpretação pedagógica de
resultados pode influenciar a qualidade do ensino.
oferecido aos alunos.
3ª. Oficina de formação
Palestrantes
Prof. Dr. Luiz Antônio dos Prazeres – Professor com graduação em
Português e Inglês pela Universidade Federal de Ouro Preto (1988), mestrado em linguística
pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado em linguística pela Universidade
Federal Fluminense. Desenvolve projetos de assessoria pedagógica nas áreas de avaliação
sistêmica e linguística aplicada e atividades de elaboração e correção de questões para
avaliações da educação básica, como ENEM e PISA. É professor do Centro Pedagógico da
Universidade Federal de Minas Gerais.
Prof. Dra. Eliane Scheid Gazire – Professora com graduação em Matemática
pelo Centro Universitário Newton Paiva Ferreira (1977), mestrado em educação pela UNESP
e doutorado em educação pela UNICAMP. Atua nas seguintes linhas de pesquisa: Ensino e
aprendizagem de Ciências e Matemática, Metodologias e tecnologias no ensino de Ciências
e Matemática, Práticas de investigação matemática na formação de professores e Prática de
investigação matemática na sala de aula.
3ª. Oficina de formação
Referências para seu trabalho em sala
de aula:
http://educando.net.br/?p=408
http://revistaescola.abril.com.br/downloads/saeb_lingua-portuguesa.pdf
http://revistaescola.abril.com.br/downloads/saeb_matematica.pdf
3ª. Oficina de formação
O que fazer com os resultados da
Prova Brasil:
http://cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/prova-brasil-na-escola
3ª. Oficina de formação
Verifique os resultados da Prova
Brasil da sua escola em 2005, 2007 e
2009:
http://sistemasprovabrasil2.inep.gov.br/
Compartilhando nossa visão de futuro para a
Educação em Paracatu
Todos os alunos aprendendo o que deveriam
aprender na idade/série adequada
A educação como o maior fator de mobilidade
social, acesso a oportunidades, combate à violência,
exercício de direitos, papel cidadão ...
3ª. OFICINA
Avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental:
construindo competências de leitura e de matemática
Objetivos atuais para a Escola
Espera-se que a Escola garanta aos seus alunos o
desenvolvimento de conjuntos de habilidades e apropriação de
saberes que os levem a criar determinadas competências.
As avaliações servem para responder à seguinte pergunta: a
escola tem ensinado aquilo a que o aluno tem o direito de
aprender?
Competências
Conjunto de habilidades desenvolvidas harmonicamente,
caracterizando uma função específica. Ela se manifesta na ação.
É função da escola promover no aluno o desenvolvimento de
habilidades que coloquem as bases para qualquer competência para
vida profissional e social, criando habilidades inerentes a toda e
qualquer profissão: ler, escrever, entender e raciocinar, apresentando
soluções aos problemas reais que surgirem.
Competências
Garantir a aquisição e o desenvolvimento harmônico de
conjuntos de habilidades que levem à construção de
competências necessárias para viver como cidadãos e como
profissionais numa sociedade com rápidas e profundas
transformações em todos os níveis.
Os resultados de uma avaliação diagnóstica de
habilidades
A partir dos resultados de uma Avaliação Diagnóstica de
Habilidades, o professor terá subsídios para reelaborar seu
planejamento, focalizando sempre o desenvolvimento do aluno.
Deixa de ter peso o “cumprir o programa do livro didático” e
entram em cena as perguntas:
• Quanto/como o meu aluno tem desenvolvido?
• O que eu, professor, estou fazendo pelo desenvolvimento do
meu aluno?
Os resultados de uma avaliação diagnóstica de
habilidades
A escola, então, passa a ter mais dois enfoques além da
opção por conjuntos de saberes:
• a definição das competências que se quer alcançar; e
• definição das habilidades que as compõem.
A construção de instrumentos de avaliação, no contexto da
Escola, tem de ser feita com base num planejamento
cuidadoso, numa ação coletiva entre professores. Portanto,
ao construir uma avaliação (ou qualquer atividade
pedagógica) deve-se levar em consideração os seguintes
aspectos essenciais:
1. Definição precisa dos objetivos da avaliação/atividade;
2. atribuição de pesos aos diversos níveis, conforme sua importância relativa
(escala de proficiência: desempenhos baixo, intermediário e recomendável);
3. relação entre o que é ensinado na escola e o que é exigido dos
examinandos;
4. relação entre os conteúdos escolares e o uso desses conteúdos fora da
escola.
As habilidades que determinam uma competência
estão descritas nas Matrizes de Referência de
Habilidades.
Elas não substituem a Matriz Curricular, dos
conteúdos, por meio dos quais as habilidades
serão trabalhadas pedagogicamente pelo
professor.
Uma Matriz de Referência é, então, composta por um conjunto de
descritores que explicitam: o conteúdo programático
correspondente a cada período de escolarização e o nível de
operação mental necessário para a realização de determinadas
tarefas.
Eles não representam o conjunto de conteúdos específicos de
cada área do saber porque eles estão na matriz curricular.
A matriz curricular não pode ser abandonada, mas ajustada às
matrizes de habilidades.
A avaliação de habilidades (avaliação diagnóstica)
O professor deve trabalhar com as habilidades, para que não
corra o risco de banalizá-las ou esquecê-las no planejamento
didático e na ação pedagógica.
Trabalhar com habilidades não significa estar preso a
determinadas faixas etárias ou disciplinas curriculares, nem
ao uso de eixos temáticos curriculares.
Exemplos de exercícios com
respectivos descritores
Localizar informações em um texto (Descritor 1)
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: Análise, Linguagem e
Pensamento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.
A bicicleta pode ser paga em
(A) três vezes.
(B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.
Descobrir sentido da palavra ou expressão (Descritor 3)
A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô.
Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um
pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da
noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda
dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu
não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais
bonita da rua.
MUILAERT, A. A Boneca Guilhermina. In: As Reportagens de Penélope. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17.
Coleção Castelo Rá-Tim-Bum - Vol. 8.
No trecho "Mas quando ela chora, eu não aguento" (l. 7), a expressão sublinhada
significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
(A) paciência.
(B) pena.
(C) raiva.
(D) solidão.
Distinguir um fato (Descritor 11)
O trecho "A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua" (l. 8) expressa
A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.
(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.
Inferir (Descobrir) uma informação no texto (Descritor 4)
A terceira moça foi a escolhida pelo rapaz porque ela
(A) demonstrou que era cuidadosa e paciente.
(B) era mais rápida que as outras.
(C) provou que os últimos serão os primeiros.
(D) agradou a senhora da história.
Identificar o tema de um texto (Descritor 6)
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra,
a cabeça de uma terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que Frankenstein
foi tirar carteira de identidade. dar identidade
a quem era uma mistura
.
de várias pessoas?
A coisa só se resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
como toda gente.
PAES, José Paulo. Lé com Cré. São Paulo:
Ática, 1996.
1. O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus
problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de
identidade.
(C) o condomínio de um prédio é
formado.
(D) o Frankenstein ganhou um
sobrenome.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (Descritor 5)
A menina do texto
(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.
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