Medicina 2.0
Reflexões sobre uma patologia da
sociedade da informação
RAFAEL CAPURRO
International Center for Information Ethics (ICIE)
Distinguished Researcher in Information Ethics, School of Information Studies,
University of Wisconsin-Milwaukee, USA
SINFORGEDS 2012
II Seminário Internacional de Informação para a Saúde.
Fortaleza (Brasil), 21-23 Maio, 2012.
Introdução
• sobrecarga informativa
• explosão da informação
• estudo sistemático da(s) do patología(s)
da(s) sociedade(s) da informaçã
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I. MEDICINA 2.0
Michel Foucault:
• tecnologías de produção
• tecnologías de sistemas de signos
• tecnologías de poder
• tecnologías do Eu
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I.1 Caracteristicas da sociedade da
informação
• Sobrecarga informativa
• Interatividade
• Autodefinição
• Base material
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I.2 Por uma transformação da
medicina
• A sobrecarga informativa na medicina
• A relação médico-paciente
• Privacidade e segurança
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I.3 Ser médico e paciente no século
XXI
• Medicina personalizada
• O corpo humano na perspectiva digital
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II. NOTAS PARA UMA PATOLOGÍA
DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
• Fenomenologia do existir humano
• Compartilhar o mundo
• Viver no tempo e no espaço
• Memoria e historia
• A corporeidade humana
• Os sentimentos
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• reflexão ética: dignidade humana, a
autonomia, privacidade, meio ambiente,
liberdade de pesquisa, de comunicação
etc.
• esforço permanente para a reinterpretação
desses princípios e valores subjacentes e
suas possíveis prioridades
• “cuidado pelo outro”
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• Nesta perspectiva pode-se dizer que a
sociedade dos meios de comunicação de
massa do século XX tinha tendencia para
remover ao outro sua liberdade, enquanto
a sociedade da informação do século XXI
busca ou deveria buscar o contrário.
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• Nessa tensão, sem duvida não é somente
a Medicina 2.0, mas também, uma análise
da patologia da sociedade da informação.
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• Ambas devem ter em mente que um
mundo globalizado é essencial um diálogo
intercultural tanto em nível dos valores e
princípios éticos, bem como de diferentes
formas de auto-medicina bem como das
sociedades da informação baseado em
várias tradições e singularidades
históricas.
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• O que nos une ou deveria nos unir tanto
teórica como pragmaticamente são sem
dúvida, os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio das Nações Unidas como a
Declaração de Princípios e o Plano de Ação
do Cimeira Mundial sobre a Sociedade da
Informação.
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CONCLUÇÃO: POR UMA ÉTICA DA
MEDICINA 2.0
• Estes objetivos e princípios mostram sem
duvida o reverso de uma patologia
da sociedade da informação sem ser
assim nem homogeneizadores, nem
ideológicos, nem utópicos. São
simplesmente humanos.
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