TRATABILIDADE DE EMULSÕES
Os resultados apresentados se referem ao
estudo qualitativo dos processos de tratabilidade
dos efluentes gerados á partir de emulsões
oleosas de origem vegetal e mineral, não
levando-se em consideração a quantificação dos
parâmetros de contaminantes, que serão
abordados nas próximas etapas do estudo.
EMULSÕES OLEOSAS
Água Oleosa é um termo genérico usado para
descrever todas as águas que apresentam quantidades
variáveis de óleos, graxas e lubrificantes, além de uma
variedade de outros materiais em suspensão, que
podem incluir areia, terra, argila e outros, e uma gama
de substâncias coloidais e dissolvidas, tais como
detergentes, sais, metais pesados, etc.
Os óleos e graxas podem estar presentes na água
oleosa em duas formas distintas: livres ou
emulsionados.
COMPARAÇÃO ENTRE AS ESPÉCIES
DE ÁGUAS OLEOSAS
QUEBRA DE EMULSÕES
A desestabilização da emulsão é feita
através de um tratamento químico da água
oleosa contendo o óleo emulsionado, mediante
a adição de eletrólitos capazes de deslocar os
surfatantes da interface água-óleo sob
condições específicas de pH e de potencial
iônico que variam de acordo com cada tipo de
água oleosa.
QUEBRA DE EMULSÕES
Tipicamente as emulsões oleosas de base
mineral são desestabilizadas em pH fortemente ácido
( entre pH 2,00 e pH 3,00), o que requer uma grande
quantidade de reagentes , além de uma etapa de
correção de pH da água após a separação do óleo,
fato que não ocorre em emulsões de base vegetal
que tem a emulsão desestabilizada em pH mais
próximo ao neutro ( entre pH 5,50 e pH 6,50), o que
dispensa uma etapa do tratamento além de
consumir menos reagentes para se processar.
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
Foram realizados testes de tratabilidade
em escala laboratorial, comparando os
resultados obtidos no tratamento das
emulsões a base de óleo mineral e a base de
óleo vegetal.
Os ensaios de tratabilidade apresentaram
um resultado consistente em relação ao
processo de tratamento .
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
Foram utilizados floculantes á base de sais
metálicos e tanino.
Foram utilizados polímeros de alta carga e
de grande expectro, auxiliando a floculação
em diversas faixas de pH diferentes.
Trazendo resultados significativamente
diferentes em ambos os casos.
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
No caso do óleo de base mineral, a quebra
da emulsão ocorreu na faixa de pH entre 2 e 3.
Mesmo
separando
uma
grande
quantidade de óleo, o efluente tratado
restante apresentou uma turbidez alta e uma
coloração amarelada.
Em ambos os testes, tanto quanto com o
floculante mineral quanto com o floculante
orgânico.
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
Óleo de base mineral
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
No caso do óleo de base vegetal, a quebra da
emulsão ocorreu na faixa de pH entre 5,50 e 6,50.
A separação do óleo se mostrou mais eficiente,
apresentando um efluente tratado final com
características melhores das do tratamento da
emulsão á base mineral.
Em ambos os testes, tanto quanto com o
floculante mineral quanto com o floculante orgânico.
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
Óleo de base vegetal
TESTE PILOTO DE COMPARAÇÃO
Óleo de base mineral
Óleo de base vegetal
VANTAGENS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES
EM EMULSÕES OLEOSAS DE BASE VEGETAL
•
•
•
•
Faixa de quebra de emulsão em pH mais próximo ao neutro.
Maior facilidade da quebra da emulsão.
Consumo menor de reagentes de floculação.
Eliminação da necessidade de correção de pH do efluente
tratado final.
• Efluente tratado final com turbidez menor.
• Maior facilidade de separação por processo de flotação.
• Maior compatibilidade com processos de tratamento de
efluentes biológicos posteriores para redução de DBO.
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Download: Tratabilidade de emulsões.