O ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO GLOBAL NO PROJETO MUSICALIZAÇÃO
DE BEBÊS DA UFU
Maria Cristina Souza Costa
[email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Cíntia Thais Morato
[email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Comunicação - Relato de Experiência
Resumo: Este texto relata aspectos do Projeto Musicalização de Bebês desenvolvido no
âmbito do curso de música da Universidade Federal de Uberlândia, a partir de 2010, que tem
como objetivos, 1) oportunizar à comunidade externa aprendizagens por meio de vivências
musicais e de procedimentos voltados ao desenvolvimento global1 de bebês de 12 a 30 meses
de idade; 2) construir um espaço permanente de experimentação docente, que faculte
aprendizagens práticas junto à disciplina Musicalização para Bebês; 3) subsidiar o
desenvolvimento de projetos de estágio curricular bem como a constituição de campo
empírico para pesquisas. Alguns dos aspectos norteadores do projeto partem do pressuposto
de que os bebês são sujeitos aprendentes e que a primeira infância é um período optimal de
desenvolvimento; que eles aprendem observando, imitando e experimentando; e que devem
lhes ser oportunizadas vivências e explorações diversas para seu desenvolvimento em espaços
preparados para seu conforto e segurança. A canção é mencionada como fio condutor do
trabalho e são apresentadas algumas das formas de trabalho que são realizadas por meio delas.
Palavras-chave: musicalização, desenvolvimento global, bebês.
1. Introdução
A musicalização de bebês é uma prática pedagógico-musical recente que se tornou
possível e valorizada devido às divulgações científicas da Neurociência e da Psicologia
Cognitiva que transformaram o jeito de enxergar os bebês: estes passaram a ser vistos como
sujeitos aprendentes e a primeira infância, como um período optimal do desenvolvimento
cognitivo (A CONSTRUÇÃO, 1996; ILARI, 2002; 2005). Um exemplo que evidencia esse
Entende-se aqui por desenvolvimento global aquele que envolve aspectos cognitivos, afetivos,
motores, perceptivos, sociais e musicais.
1
modo de enxergar os bebês como capazes de aprender é a existência, em Portugal, de
concertos e apresentações musicais especialmente voltadas para um público de bebês2.
No Brasil, a visão do bebê como um ser aprendente alimentou as mudanças
legislativas a respeito da educação com o estabelecimento da Educação Infantil, a partir da
LDB n. 9.394, de 1996. Antes disso, as creches eram entendidas mais como tempos e espaços
de cuidados, do que necessariamente de aprendizagens.
Nesse contexto, o ensino de música para bebês tem sido considerado um estímulo
extremamente forte para o desenvolvimento geral das crianças desde o nascimento
(BROOKS, 2007; SIMIONATO, 2008). Entretanto, o seu oferecimento em instituições
públicas de ensino ainda é incipiente. Mesmo com a determinação da LDB n. 9.394 de 1996
que estabelece a presença das artes em suas várias modalidades nas escolas, entre elas a
música, e com as orientações do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil
(RCNEI), poucas são as crianças que têm a oportunidade de usufruir deste trabalho nessa
faixa etária, em instituições públicas de ensino.
No Curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), essa temática
vem sendo estudada e pesquisada há alguns anos por meio da disciplina Musicalização para
Bebês, de projetos de Estágio Licenciatura e dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Em todas essas situações, temos sentido a necessidade de compartilhar com a comunidade
nossos conhecimentos e experiências no que tange à musicalização como estímulo ao
desenvolvimento dos bebês.
Acreditando que a formação de professores subsidia-se pelas teorias científicas, e
também pela experiência construída no campo de trabalho, ou seja, na realidade vivida,
investimos na proposição de um projeto que se inspirou na necessidade de construir um
espaço permanente de experimentação onde os alunos do curso de licenciatura em música
pudessem vivenciar na prática o que aprendem na disciplina Musicalização para Bebês,
desenvolver projetos de ensino em seu estágio curricular, e/ou, investigar temáticas por meio
de seus trabalhos de conclusão de curso.
Assim, no segundo semestre de 2010 iniciamos o projeto de extensão denominado
Musicalização de Bebês no Curso de Música da UFU. O projeto tem como objetivos: 1)
oportunizar à comunidade externa
2
aprendizagens por meio de vivências musicais e de
Ver MIDIMI – música eletrônica para bebês (disponível em http://ptbr.facebook.com/media/set/?set=a.10150286979540963.330511.368173410962&type=3;
http://www.oeste.tv/televisao/?v=MTg2); Concertos para bebês (disponível em
http://www.concertosparabebes.com/); Sessões Bebês com Música da Escola de Música Tradicional (disponível
em http://emtrad.blogspot.com.br/search/label/Beb%C3%A9s%20com%20M%C3%BAsica). Acessos em
01/05/2012.
procedimentos voltados ao desenvolvimento global de bebês de 12 a 30 meses de idade; 2)
construir um espaço permanente de experimentação docente, que faculte aprendizagens
práticas junto à disciplina Musicalização para Bebês; 3) subsidiar o desenvolvimento de
projetos de estágio curricular bem como a constituição de campo empírico para pesquisas.
2. Funcionamento do Projeto Musicalização de Bebês
O projeto teve início com uma turma de 10 bebês, com idade entre 12 e 30 meses,
acompanhados de um de seus pais, ou avós, ou outro(a) cuidador(a)3 da criança. Os critérios
de escolha dessa faixa etária relacionam-se à maior independência das crianças para se
locomover (algumas crianças ingressam no curso engatinhando, mas logo começam a andar),
ao melhor domínio dos movimentos e gestos, e aos indícios de desenvolvimento da linguagem
verbal.
O número de vagas (dez) vincula-se à disponibilidade do espaço físico e aos recursos
materiais e didáticos, bem como, às necessidades afetivas e pedagógico-musicais das crianças
nessa faixa etária: os bebês costumam estranhar pessoas desconhecidas e conhecem o mundo
por meios sensoriais. Lembrando que cada bebê participa do projeto acompanhado de um
adulto, o tumulto e a sonoridade exacerbada que podem decorrer da vivência das atividades
musicais com muitas pessoas juntas pode ser prejudicial ao bom andamento dos trabalhos.
Além disso, um número maior de participantes pode dificultar a importante atenção
individualizada que deve ser dada aos bebês dentro do grupo.
A duração do curso para cada turma de crianças é de dois semestres, com ingressos
semestrais para turmas novas. Atualmente, estamos no quarto semestre de funcionamento,
tendo o projeto atendido a 40 crianças, com seus acompanhantes, em 4 diferentes turmas. As
aulas são semanais com duração de 50 minutos, conduzidas por duas professoras do curso de
música. Além das duas professoras ministrantes, a cada semestre estagia no projeto um(a)
aluno(a) do curso de graduação em música, responsável pelo registro audiovisual das aulas.
Esse(a)s estagiário(a)s também desenvolve(m) ações acadêmicas no projeto como
observações e investigações científicas para seus Trabalhos de Conclusão de Curso.
3. Alguns pressupostos do Projeto Musicalização de Bebês
3
Segundo Ilari (2009, p.30), “Na literatura psicológica educacional e médica, o termo cuidador(a) tem sido
usado para designar, de maneira genérica, o indivíduo que cuida de outro indivíduo, sem fazer necessariamente
menção a sua função ( babá, mãe, educador etc.)”.
Para a realização das aulas com crianças entre 0 e 3 anos alguns aspectos são
fundamentais. O primeiro deles é o cuidado com o espaço físico e todos os recursos materiais
e didáticos (objetos, brinquedos, instrumentos musicais etc.) utilizados no trabalho.
Em relação ao espaço físico é importante que ele seja amplo, limpo, arejado e que
proporcione conforto e segurança às crianças e seus acompanhantes. Como a maior parte das
atividades é realizada no chão, com os participantes sentados, deitados ou se locomovendo, é
necessário que o chão esteja bem limpo e que não seja escorregadio. Para isso, antes de cada
aula é feita a higienização do chão.
São utilizados colchonetes para as atividades em que os participantes devem ficar
sentados ou deitados. Os colchonetes também são higienizados para cada aula.
Aula Turma 1 (relaxamento), dia 29/04/2011. Sala 3M08, Campus
Santa Mônica, UFU.
Aula Turma 3 (atividade com maracas), dia 30/09/2011. Sala 3M08,
Campus Santa Mônica, UFU.
A sala deve ter o mínimo possível de móveis e todos os equipamentos, materiais
didáticos, brinquedos ou instrumentos musicais que serão utilizados na aula devem ser
mantidos fora do alcance e da visão das crianças, para que se evite dispersar-lhes a atenção às
atividades propostas. Os pontos de tomada elétrica devem ser devidamente tampados, as
portas de armários ou gavetas devem permanecer trancadas durante a aula, evitando assim
possíveis acidentes.
Nessa faixa etária algumas crianças estão começando a andar, outras já estão
caminhando com mais segurança e até arriscando corridas. Ao se depararem com um espaço
amplo, com um piso liso, elas começam logo a praticar seus movimentos engatinhando,
andando ou correndo com muita satisfação. Este é um dos objetivos do trabalho, possibilitarlhes essas vivências motoras.
A curiosidade inerente às crianças é ainda mais estimulada com as atividades da aula e
por isso precisamos manter um espaço que lhes ofereça segurança sem que tenhamos que
limitar seus movimentos e suas expedições exploratórias pela sala.
No que tange aos recursos materiais e didáticos (objetos, brinquedos e instrumentos
musicais) utilizados, temos priorizado a variedade de texturas, cores, tamanhos, formas e sons
objetivando o desenvolvimento das percepções sensoriais auditiva, visual, tátil e olfativa.
Objetos sonoros e instrumentos musicais.
O segundo aspecto diz respeito a como o desenvolvimento do bebê é visto nesse
projeto: os bebês aprendem observando, imitando e experimentando. Sendo assim, não se
espera que nas aulas do projeto os bebês prestem atenção às professoras e executem com
prontidão as atividades propostas. Cada criança tem seu ritmo e seu tempo de
desenvolvimento; na maior parte das vezes os bebês não fazem o que está sendo proposto.
Isso não quer dizer, porém, que não estão atentos ao que está acontecendo. As aulas são, na
prática, dirigidas aos acompanhantes adultos, esperando-se que eles executem as atividades,
então propostas aos seus bebês, pois estes os estarão observando e imitando e, com o tempo,
entoando as canções, aprendendo, brincando e trocando com seus iguais. Nas aulas, os bebês
não observam somente os seus acompanhantes, mas todos os adultos presentes; por isso
orientamos que os adultos, da melhor forma possível, executem as atividades de locomoção,
toquem os instrumentos, cantem as canções propostas, esforcem-se para memorizá-las,
procurem executar o gestual proposto para as canções (muitos gestos têm objetivos musicais),
e observem a intensidade e qualidade de sua voz. Alertamos também que a criança deve ser
estimulada e incentivada a fazer as atividades, porém, não deve ser forçada a fazê-las. É
essencial que ela seja respeitada em seu interesse, vontade, disposição naquele instante,
capacidade motora e momento de seu desenvolvimento para realizar as atividades.
4. Estrutura das aulas do Projeto e dois de seus momentos
Desde o nascimento a vida do bebê é organizada por uma rotina necessária ao seu bem
estar e bom desenvolvimento. Os horários de alimentação, higiene, sono, brincadeiras ou
passeios são controlados e mantidos pelos adultos no cotidiano dos bebês. Essa rotina que
organiza a vida do bebê também lhe traz segurança. À medida que a criança vai crescendo
essa rotina vai se modificando, de acordo com as necessidades da criança.
Da mesma forma, há uma base estrutural fixa, uma rotina, sobre a qual as aulas de
musicalização de bebês são organizadas. Todas as aulas começam com uma atividade de
cumprimento e terminam com uma atividade de relaxamento. Procura-se trabalhar em todas
as aulas aspectos rítmicos, melódicos, exploração de instrumentos musicais, construção do
esquema corporal, atividades de movimentação com e sem locomoção, atividades de estímulo
à curiosidade e imaginação por meio dos sentidos.
A seguir, enfatizamos dois momentos dessa estrutura, que têm como base condutora a
canção.
4.1. Início da aula: momento de cumprimentar as crianças e seus acompanhantes
Em fase de conhecer e aprender a lidar no mundo, os bebês estão aos poucos
construindo a noção de tempo, um tempo que não é o do relógio – tempo do mundo adulto –,
mas sentido instintivamente por meio dos eventos vivenciados na sua rotina diária. Assim,
começamos a aula entoando uma canção de cumprimento para marcar o começo da aula de
música.
Olá [nome do bebê], que bom que você veio,
Me dê um sorriso e um aperto de mão.
Excerto da canção de cumprimento Olá (com letra completa).
Procuramos entoar canções de cumprimento que oportunizem dizer o nome de cada
criança com a finalidade de estimular-lhes a tomada de consciência de si e da diferença do
outro (eu e o outro), já que no egocentrismo natural dessa idade essas noções não se
desvinculam. Cantamos o seu nome e estendemos-lhes a mão para dar-lhes boa tarde.
Nas primeiras aulas, as crianças não nos cumprimentam, pois lhes somos estranhas.
Por isso é importante que os acompanhantes nos cumprimentem e também a seus pares, para
demonstrar-lhes que o ambiente é seguro e que a ação de estender a mão para cumprimentar o
outro, como sugere a canção, é um gesto de cordialidade que faz parte de um ritual da
comunidade em que o bebê está inserido. Assim vamos estimulando também a socialização
entre as crianças e demais participantes.
4.2. Canções de trabalho
As canções de trabalho são canções compostas para as aulas com o objetivo de ajudar
na construção da imagem aural (imagens mentais auditivas), do vocabulário gestual, de
noções conceituais, da construção da voz falada e da voz cantada além de estimular a
expressão corporal.
Para isso, as canções são curtas, compostas com poucas notas, explorando intervalos
característicos da nossa tradição cultural tonal e, estruturadas com frases regulares, ritmos
simples, construídos com figuras de pulso e divisão de pulso. Exploram temáticas do dia a dia
que ajudam na construção de conceitos. Exemplos: avião, chuva, bola, caracol.
As canções de trabalho são sempre entoadas com gestos para facultar aos bebês um
meio de expressá-las, já que seu vocabulário verbal nesta idade está começando a se
constituir. A sua forma de expressão e comunicação mais forte é feita pelas expressões e
gestos. Da mesma forma, nessa fase do desenvolvimento, “[...] as crianças se apropriam do
conhecimento musical pelas explorações sonoras que partem de condutas corporais [pois] o
corpo é o principal instrumento de apropriação dos objetos” (PECKER; KEBACH, 2008).
Assim, as canções de trabalho ajudam também no desenvolvimento desse canal de expressão
e apreensão do mundo, possibilitando a ampliação do acervo sociogestual dos bebês.
Como as crianças aprendem as canções de forma sincrética (a cada vez que observa
algo apreende dele alguma coisa), torna-se importante que a criança reexperimente sucessivas
vezes a mesma ação (BEYER 2003, apud MALAGUTTI, 2011). Por isso as canções de
trabalho são revisitadas semanalmente de variadas formas: numa semana a lembrança dessas
canções é estimulada, por exemplo, por meio da apresentação de ilustrações de suas temáticas
(essas ilustrações funcionam como partituras imagéticas das canções trabalhadas):
Ilustrações das temáticas das canções
Chuvinha; Caracol; Elefante; Borboleta; Avião; Sapateiro;
Sininho; Trenzinho; Atchim; Indinho; Rola Bola, Pula Sapo.
Noutra semana, é feito um exercício de percussão do pulso e/ou do ritmo das canções com
pequenas baquetas de madeira, chocalhos ou palmas; noutra semana ainda, a identificação
melódica das canções é exercitada por meio da audição das mesmas executadas pelas
professoras na flauta doce para que os adultos e os bebês reconheçam-nas e entoem-nas em
seguida.
Dessa forma múltipla de vivenciá-las, as canções de trabalho ajudam a desenvolver
noções musicais como ritmo, pulsação, andamento (lento e rápido); ajudam também a
construir a memória musical e a afinação, desenvolver aspectos melódicos e parâmetros do
som como a intensidade e o timbre.
5. Algumas considerações
Objetivando o desenvolvimento global do bebê, a música, especialmente a canção, é
tomada como fio condutor das aulas no projeto Musicalização de Bebês.
Por meio da execução de uma canção é possível estimular a voz falada, a voz cantada,
a expressão gestual de sua temática, a coordenação motora, a noção de ritmo, contorno
melódico e diversos outros aspectos musicais, a construção de noções sobre as coisas do
mundo, estimulando a socialização e a afetividade entre bebês e seus pais. Tudo isso é
conduzido de forma lúdica, observando o envolvimento e interesse das crianças.
Acreditamos que esse trabalho de estimulação é um direito das crianças e um
compromisso dos pais e cuidadores em oferecer-lhes condições variadas para o seu
desenvolvimento saudável. Nesses primeiros anos de vida o cérebro está em crescimento e
tem uma grande plasticidade (A CONSTRUÇÃO, 1996; BEYER; 2008; ILARI, 2005). As
vivências e aprendizagens podem gerar conexões neurais e abrir portas para diferentes
habilidades futuras dessa criança e a música é um veículo privilegiado para isso.
6. REFERÊNCIAS
A CONSTRUÇÃO do cérebro. Revista Veja, 20 de março de 1996, p. 84-89.
BEYER, Esther. A importância da interação no desenvolvimento cognitivo musical: um
estudo com bebês de 0 a 24 meses. Anais do IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais, São
Paulo, 2008.
BROOCK, Angelita Maria Vander. Curso de musicalização para bebês da UFBA. Anais do
XVII Congresso da ANPPOM, São Paulo, 2007.
ILARI, Beatriz Senoi. Bebês também entendem de música: a percepção e a cognição musical
no primeiro ano de vida. Revista da Abem, n.7, p.83-90, set.2002.
ILARI, Beatriz. Música na infância e na adolescência. Um livro para pais, professores e
aficionados. Curitiba: IBPEX, 2009. Série Educação Musical.
ILARI, Beatriz. A Música e o Desenvolvimento da Mente no Início da Vida: investigação,
fatos e mitos. Anais do I Simpósio de Cognição e Artes Musicais, Curitiba, 2005.
MALAGUTTI, Vânia Gizele. A música de casa na aula de música: a proposta do projeto
“Música para Bebês” da UEM. Anais do II Seminário Brasileiro De Educação Infantil,
Salvador 2011.
PECKER, Paula; KEBACH, Patrícia. Os processos precoces de aprendizagem musical. Anais
do IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais, São Paulo, 2008.
SIMIONATO, Luciane Cristina. A importância do fazer e cantar na primeira infância: alguns
estudos sobre a Educação Musical para crianças de 0 a 3 anos. Ictus, Salvador, v. 9, n. 1,
2008.
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