PASI
PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO
"A MELHOR IDADE É AQUELA QUE VOCÊ TEM”
DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA
ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR,
OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
É a política que objetiva, no Sistema Único de Saúde (SUS), garantir
atenção integral à Saúde da população idosa, com ênfase
no envelhecimento saudável e ativo.
Brasil
acelerado processo de envelhecimento populacional
motivado pela queda das taxas de fecundidade e mortalidade.
Idosos
3 milhões em 1960,7 milhões em 1975 e 17
milhões em 2006, um aumento de 600% em menos de 50 anos.
As projeções mais conservadoras indicam que em 2025 seremos o
sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente
superior a 30 milhões de pessoas (Veras, 2007).
A longevidade, grande conquista do século XX, se
transforma no desafio das políticas públicas de saúde
para o século XXI:
o atendimento das demandas de uma crescente
população de idosos.
Em substituição às doenças agudas que se resolvem
rapidamente por meio da cura ou do óbito, as
doenças crônicas passam a predominar e com elas
mais incapacidades e maiores gastos com a saúde.
A Saúde da Pessoa Idosa é prioridade nas agendas
nacional, estadual e municipal como determinam o
Pacto pela Vida, Estatuto do Idoso e Política Nacional
de Saúde da Pessoa Idosa.
Além das estratégias de promoção da saúde,
prevenção e cura de doenças, torna-se fundamental a
prevenção do declínio e reabilitação funcional,
garantindo ao idoso um envelhecimento ativo, com
independência e autonomia.
Surge o novo paradigma na atenção à saúde: a
avaliação da capacidade funcional e a necessidade de
se identificar os idosos frágeis e em risco de
fragilização.
BRASIL
ENVELHECENDO
BAIXA MORTALIDADE X BAIXA
FECUNDIDADE
CONSOME MAIS SERVIÇOS DE SAÚDE
INTERNAÇÕES HOSPITALARES +
FREQUENTES
TEMPO DE OCUPAÇÃO DE LEITO
MAIOR
DOENÇAS CRÔNICAS E MÚLTIPLAS
São diretrizes importantes para a
atenção integral à saúde do idoso:
1) promoção do
envelhecimento ativo e
saudável;
2) manutenção e reabilitação da
capacidade funcional;
3) apoio ao desenvolvimento de
cuidados informais.
ATRIBUIÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À
SAÚDE DA PESSO IDOSA
Atribuições Comuns a todos os Profissionais da Equipe:
a) Planejar, programar e realizar as ações que envolvem a atenção à saúde da pessoa
idosa em sua área de abrangência, conforme orientação deste Caderno.
b) Identificar e acompanhar pessoas idosas frágeis ou em processo de fragilização.
c) Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde - Sistema de
Informação da Atenção Básica (SIAB) - e outros para planejar, programar e avaliar as
ações relativas à saúde da pessoa idosa.
d) Conhecer os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos das pessoas idosas,
de suas famílias e da comunidade.
e) Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma abordagem
integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos com ética, compromisso e
respeito.
f) Prestar atenção contínua às necessidades de saúde da
pessoa idosa, articulada com os demais níveis de atenção, com
vistas ao cuidado longitudinal – ao longo do tempo.
g) Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saúde da
Pessoa Idosa, conforme Manual de Preenchimento específico.
h) Realizar e participar das atividades de educação
permanente relativas à saúde da pessoa idosa.
i) Desenvolver ações educativas relativas à saúde da pessoa
idosa, de acordo com o planejamento da equipe.
Atribuições do Enfermeiro
a) Realizar atenção integral às pessoas idosas.
b) Realizar assistência domiciliar, quando necessário.
c) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliação
multidimensional rápida e instrumentos complementares, se necessário,
solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme
protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor
municipal, observadas as disposições legais da profissão.
d) Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de
enfermagem.
e) Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar junto
aos demais profissionais da equipe.
f) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta
utilização dos medicamentos.
AÇÕES ESTRATÉGICAS
DA ÁREA TÉCNICA DE
SAÚDE DO IDOSO
2007
Caderneta
de Saúde
Entregues às Secretarias Estaduais de Saúde e
municipais.
Informações importantes sobre sua saúde, tais como
controle de peso, glicemia e medicação utilizada.
“ferramenta de identificação de situações de risco
potenciais para o idosa”
Por exemplo, deve-se registrar se o idoso caiu alguma
vez no ano. Se ele caiu mais de uma vez, é preciso
planejar e organizar as ações de promoção,
recuperação e manutenção da capacidade funcional”.
A implantação da caderneta, que se deu inicialmente a
partir das equipes da Estratégia de Saúde da Família
(ESF), foi acompanhada por um manual de orientação,
voltado para os profissionais de saúde para o correto
preenchimento e manuseio da caderneta.
Caderno de Atenção Básica
Envelhecimento e
Saúde da Pessoa Idosa
Referência :Pacto pela Vida 2006 e as Políticas Nacionais de: Atenção Básica, Atenção à
Saúde da Pessoa Idosa, Promoção da Saúde e Humanização no SUS. Também foi levada
em consideração a realidade do envelhecimento populacional.
Objetivo : dar uma maior resolutividade às necessidades da população idosa na
Atenção Básica.
Finalidade de oferecer alguns subsídios técnicos específicos em relação à saúde da
pessoa idosa de forma a facilitar a prática diária dos profissionais que atuam na
Atenção Básica.
Com uma linguagem acessível, disponibiliza instrumentos e promove discussões
atualizadas no sentido de auxiliar a adoção de condutas mais apropriadas às demandas
dessa população.
Tudo foi pensado no sentido de se obter uma abordagem integral para às pessoas em
seu processo de envelhecer.
Curso de Aperfeiçoamento em
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
2006- MS e as Secretarias Estaduais e Municipais de
Saúde assumiram, através do Pacto Pela Vida, a
prioridade da saúde da população idosa.
Dentre as ações elencadas e pactuadas entre as três
esferas de gestão está a implantação de Programa de
Educação Continuada na área do Envelhecimento e
Saúde da Pessoa Idosa para todos os profissionais que
atuam no SUS.
A partir de então, o MS, através da Secretaria de Atenção à Saúde
(Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde/Área
Técnica Saúde do Idoso) e da Secretaria de Gestão do Trabalho e
Educação na Saúde (Departamento de Gestão da Educação na Saúde)
estabeleceu convênio com a Escola Nacional de Saúde Pública da
Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ) com o objetivo de desenvolver
estratégia de capacitação de profissionais na área.
É nesse contexto de ampliação e de reconhecimento que a formação de
RH para a área da saúde requer a existência de processos educativos
pautados na realidade social, étnica e cultural, e na busca permanente
de melhoria da qualidade do cuidado, no âmbito do SUS, que surge
o desafio de implantar o Curso de Envelhecimento e Saúde da Pessoa
Idosa e na modalidade a distância, em nível aperfeiçoamento.
CURSO DE GESTÃO EM
ENVELHECIMENTO
Capacitar profissionais a partir de conhecimentos teórico-práticos e
metodológicos, sobre o processo do envelhecimento, a fase da velhice e
idoso, enfatizando aspectos de promoção de saúde, discutindo os
postulados básicos de gerontologia e geriatria, as demandas de trabalho
nas diversas áreas do conhecimento e a importância da atuação
interdisciplinar.
Público-alvo
Profissionais da área de saúde e demais profissionais (advogado,
arquiteto, assistente social, administrador hospitalar, pedagogo,
educador físico) que atuam ou desejam atuar no campo da gerontologia
e geriatria.
Guia para Cuidadores
06/2008, o MS lançou o Guia Prático do Cuidador. A segunda edição 2009 –seriam impressos mais 50 mil exemplares neste ano
Traz noções práticas para profissionais e leigos.
Ex: como dar banho, como lidar em casos de quedas, convulsões, oferece
dicas para uma alimentação saudável e ainda como transferir um idoso
acamado para uma cadeira.
“A iniciativa coloca os cuidadores como tema central do Mais Saúde e
pretende dar visibilidade a essas pessoas que nem sempre tem o
conhecimento e as informações necessárias que possibilitem a
prevenção de problemas de saúde com o idoso”, afirma a coordenadora
da área técnica de saúde do idoso do ministério, Luiza Machado.
Dicas do guia:
- Denunciar em casos de maus-tratos no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa
Idosa ou no Ministério Público, nas Delegacias Policiais, no IML ou nas Delegacias
especializadas da mulher e Centros de Referência da Mulher.
- Em casos de engasgo: tentar primeiro retirar com o dedo o pedaço de alimento, caso
não consiga, coloque a pessoa em pé, abrace-a pelas costas e aperte com seus braços a
boca do estômago da pessoa.
- Em caso de queda e suspeita de fratura: procure não movimentar a pessoa cuidada e
chame o serviço de emergência o mais rápido possível.
- Medicamentos: mantenha-os sempre na caixa original para facilitar o controle de
validade e a ingestão.
Evite planejar medicamentos no horário que a pessoa dorme, pois isso prejudica a
qualidade do sono.
- Problemas com o sono: Evite oferecer café após 18h, evite dar líquidos
à noite, para evitar que o indivíduo urine durante o sono.
- Auxiliando o intestino a funcionar: Deite a pessoa de barriga pra cima,
segure as pernas, estique-as e dobre-as sobre a barriga, essa pressão
ajuda a eliminar os gazes.
- Piso da casa – deve ser preferencialmente antiderrapante e não deve
ser encerado. Retire tapetes, capachos, tacos e fios soltos.
- Roupas: o sapato deve ter solado de borracha. Dê preferência a roupas
fechadas com velcro, elástico ou aberta na frente.
- Paredes da casa – adote barras de apoio na parede do chuveiro e ao
lado do vaso.
SUS facilita venda de medicamentos para idosos
A partir de agora, os idosos não precisam mais sair de
casa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo
Programa Farmácia Popular do Brasil.
Quem tem 60 anos ou mais pode assinar uma procuração
para que qualquer pessoa compre os remédios, em seu
nome, nas farmácias particulares com o selo Aqui tem
Farmácia Popular (2004)
Antes, menores de dezesseis anos e pessoas com
deficiência mental já podiam enviar representantes para
comprar os medicamentos.
“Há idosos que, muitas vezes, têm dificuldade para se
locomover. Ao facilitar o acesso aos medicamentos,
humanizamos o atendimento no SUS. Qualquer parente
ou amigo poderá ir às unidades.
A pessoa deverá levar, além da procuração reconhecida em cartório, a
receita médica (de unidade de saúde pública ou privada), os documentos
de identidade e CPF próprios e os do paciente.
As prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão
PROGRAMA – Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil
amplia o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da
redução de custo desses remédios. A rede Farmácia Popular vende vários
itens, além do preservativo masculino, para as doenças mais comuns na
população brasileira, como hipertensão e diabetes. Outro foco é a venda
de anticoncepcionais.
Os medicamentos dessa rede são destinados principalmente às pessoas
que não têm condições financeiras de pagar pelo produto e, por isso,
muitas vezes interrompem o tratamento.
O Programa funciona por meio das Unidades Próprias (em parceria com
estados e municípios) e do Sistema de Co-Pagamento, lançado em 2006 e
desenvolvido com drogarias privadas.
Nas Unidades Próprias, a população tem acesso aos remédios pelo preço
de custo, o que representa uma redução de até 90% no valor em
comparação com farmácias e drogarias particulares.
No Sistema de Co-Pagamento, o governo paga uma parte do valor dos
medicamentos e o cidadão paga o restante.
O valor pago pelo Ministério da Saúde é fixo e, por isso, a população pode
pagar menos para alguns remédios do que para outros, de acordo com a
marca e o preço cobrado pela farmácia. Mas, em geral, o cidadão
também tem desconto de até 90% nessas unidades, reconhecidas pela
marca Aqui tem Farmácia Popular.
Sexualidade
Quem disse que idoso não pode ter vida sexual? Pelo contrário, não só podem, como
devem. Sexo na terceira idade pode ser um aliado ao bem estar
2008- Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids -público-alvo a população
heterossexual com mais de 50 anos de idade por conta da incidência de aids
praticamente ter dobrado nessa população nos últimos dez anos (de 7,5% em 1996 para
15,7% em 2006).
Pessoas acima de 50 anos de idade têm uma vida sexualmente ativa, 73,1% fez sexo no
último ano e apenas 22,3% usaram preservativo na última relação, ao contrário da
população de 15 a 24 anos, onde 57,3% usaram na última relação.
A Campanha Clube dos Enta, que tem como slogan “Sexo não tem idade. Proteção
também não”, trata de assuntos ligados à relação sexual, como o uso do preservativo,
além de oferecer dicas para melhorar o sexo depois dos 50.
74% dos homens e 56% das mulheres casadas mantêm
vida sexual ativa após os 60 anos.
As disfunções podem ser indicativas de problemas
psicológicos, fisiológicos ou ambos.
Muitas das alterações sexuais que ocorrem com o
avançar da idade podem ser resolvidas com orientação
e educação.
DESEMPENHO SEXUAL
ARTRITE, DM, FADIGA, MEDO DO INFARTO, EFEITO
COLATERAL DE FÁRMACOS E ÁLCOOL.
MULHERES após a menopausa, principalmente, após os 60
anos : DESCONFORTO NAS RELAÇÕESHIPOESTROGENISMO, HIPOTROFIA DOS TECIDOS
GENITAIS-
CREME A BASE DE ESTRIOL 2 ML APÓS EXAMES DE
PREVENÇÃO DE CA GINECOLÓGICO E MAMA- conforme
protocolos vigentes, recomendados nessa faixa etária.
VIOLÊNCIA
Rede Internacional para Prevenção dos Maus Tratos
contra a Pessoa Idosa, define-se a violência contra
esse grupo etário como “o ato (único ou repetido) ou
omissão que lhe cause dano físico ou aflição e que se
produz em qualquer relação na qual exista expectativa
de confiança.“
Lei nº 10.741/2003, art. 19, está previsto que os casos
de suspeita ou confirmação de maus tratos contra
idoso são de notificação obrigatória ao Conselho
Municipal ou Estadual dos Direitos do Idoso,
Delegacias de Polícia e Ministério Público.
As quedas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra
com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes.
Dados de 2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da
Saúde revelam que as quedas e os acidentes de trânsito foram as
principais causas de atendimentos notificadas em serviços de urgência e
emergência durante o inquérito Viva.
Fora as subnotificações
Os dados revelam apenas os casos graves, que chegam aos hospitais de
urgência e as lesões leves e moderadas, muitas vezes não chegam ao
pronto socorro”, comenta a coordenadora da área técnica de Vigilância e
Prevenção de Violência e Acidentes, Marta Silva, do Ministério da Saúde.
Hoje os casos de violência doméstica, sexual, auto-provocadas
e outras violências cometidas contra pessoas idosas são
obrigatoriamente notificados pelo Vigilância de Violências e
Acidentes (Viva).
Uma rede formada pelos serviços municipais, informa às
secretarias estaduais de saúde, que por sua vez notificam o
Ministério da Saúde sobre os casos.
A partir das notificações, o Ministério da Saúde, compila as
estatísticas e constrói ações de prevenção e promoção da
saúde.
No trânsito, os acidentes com idosos acontecem
principalmente com pedestres (36%), bicicletas (16%),
automóvel (15%) e motocicleta (14%).
Tipos de violência
1) FÍSICA
2) PSICOLÓGICA
3) SEXUAL
4) INSTITUCIONAL
5) ECONOMIA, FINANCEIRA OU PATRIMONIAL
6) ABANDONO, NEGLIGENCIA
7) AUTO ABANDONO
Os tipos de violência contra idosos, mais comuns
notificados pela vigilância são:
92% física e 20% psicológica.
Perfil dos agressores- 34% das vezes é um familiar.
A rede Viva articula-se com 255 Núcleos de Prevenção
de Violências e Promoção da Saúde (NPVPS), sendo
216 secretarias municipais de saúde, 21 secretarias
estaduais , 16 instituições acadêmica e 2 ONGs. A idéia
é fazer ações de prevenção, com bases nas estatísticas
geradas.
FICHA DE NOTIFICAÇÃO
DE VIOLÊNCIA
Quedas em idosos
SUS gasta quase R$ 81 milhões com fraturas
em idosos em 2009.
As quedas e suas conseqüências têm
assumido dimensão de epidemia. Os custos
para a pessoa idosa que cai e faz uma fratura
são incalculáveis.
E o pior, atinge toda a família na medida em
que a pessoa idosa que fratura um osso acaba
hospitalizada e frequentemente é submetida
a tratamento cirúrgico.
Os custos para o sistema de saúde também
são altos.
A cada ano, o SUS tem gastos crescentes com
tratamentos de fraturas em pessoas idosas.
2006: R$ 49 milhões com internações e R$ 20 milhões
com medicamentos para tratamento da osteoporose.
2009: R$ 57,61 milhões com internações e R$ 24,77
milhões com medicamentos para tratamento da
osteoporose.
Para promover a saúde do grupo populacional o
Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e
municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos
para redução das taxas de internação por fratura do
fêmur na população idosa.
As internações aumentam a cada ano e as mulheres são as mais
atingidas.
Mulheres: 20.778 mil internações em 2009
Homens: 10.020 mil
Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas.
Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres.
2001: esses números eram bem menores: 15 mil internações do sexo
feminino e 7 mil do sexo masculino.
A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida
desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade,
dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade póscirúrgico.
Nos casos mais graves, pode levar até a morte.
2005: 1.304 óbitos por fraturas de fêmur.
2009 :1.478.
CAUSAS
Dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos,
dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros
inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam
para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.
Todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses.
É comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências
além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme
em pesadelo.
A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa
Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as
medidas necessárias para que outra queda não ocorra.
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL PARA AS PESSOAS IDOSAS
- Faça pelos menos 3 refeições e 2 lanches por dia. Não pule as refeições.
- Inclua diariamente 6 porções de cereais (arroz, milho, trigo, pães e
massas)tubérculos como batata, raízes como mandioca, aipim .Dê
preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma natural.
- Coma pelo menos 3 porções de legumes, verduras como parte das
refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesa e lanche
- Coma feijão com arroz todos os dias ou pelo menos 5 vezes por semana1 parte de feijão para 2 de arroz. Variar as formas de feijão.
- Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de
carnes (boi, aves, peixes ou ovos). Retirar a gordura aparente das carnes
e pele das aves na preparação dos alimentos.
- Consuma no máximo uma porção por dia de óleos vegetais,
azeite, manteiga ou margarina. Uma lata de óleo por mês é
suficiente para uma família de 4 pessoas. Use azeite de oliva
para temperar saladas, sem exagerar na quantidade.
- Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos
doces e recheados, sobremesas doces e guloseimas, coma-os
no máximo 2x/ semana.
- Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da
mesa. No máximo, uma colher de chá rasa por pessoa,
distribuída em todas as refeições do dia. Use somente sal
iodado.
- Beba pelo menos 2 litros de água por dia (6 a 8 copos). Dê
preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
- Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30
minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas
alcoólicas e o fumo.
ANTROPOMETRIA
IMC
DECLINIO DA ALTURA- COMPRESSÃO VERTEBRAL, MUDANÇAS NOS
DISCOS INTERVERTEBRAIS, PERDA DO TÔNUS MUSCULAR E ALTERAÇÕES
POSTURAIS
DIMINUIÇÃO DO PESO- VARIANDO COM O SEXO.REDUÇÃO DO
CONTEÚDO DE ÁGUA CORPORAL E MASSA MUSCULAR, mais comum nos
Homens.
OSTEOPOROSE- ALTERAÇÕES ÓSSEAS.
REDUÇÃO DA MASSA MUSCULAR-TRANSFORMADA EM GORDURA
INTRAMUSCULAR, ALTERANDO ELASTICIDADE E COMPRESSÃO DOS
TECIDOS
Segundo a OMS, a tabela de IMC para idosos é
diferente da tabela de IMC dos adultos.
O acompanhamento do estado nutricional de
idosos é pelo Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN)
Durante a "terceira-idade" (após os 65 anos) as
pessoas costumam perder massa óssea e
também massa muscular (massa magra) que
acaba sendo substituída por gordura (daí a
flacidez).
As tabelas de IMC para idosos são apenas para
referência e não devem ser consideradas ao pé da
letra, ou seja, se o IMC de um idoso estiver um
pouquinho fora da área marcada como ideal, ainda
assim é possível que ele(a) esteja no seu próprio peso
ideal, pois o fator de maior importância aqui é o IMC
da pessoa antes da 3º idade e o seu histórico de
crescimento
A forma ideal de definir a faixa de peso ideal de um
idoso é fazendo um acompanhamento médico com
histórico de crescimento.
De acordo com a Norma Técnica do SISVAN, recomenda-se
que o registro das medidas antropométricas na Caderneta do
Idoso e/ou no prontuário seja semestral, permitindo o
monitoramento de seu estado nutricional e a determinação de
tendências de aumento ou perda de peso, associando
possíveis variações às demais condições de saúde da pessoa
idosa.
Tabela de IMC para idosos (após 65 anos) Feminina
IMC
abaixo de 21,9
Classificação
Subnutrido ou abaixo do peso
entre 22,0 e 27,0
Peso ideal (parabéns)
entre 27,1 e 32,0
Levemente acima do peso
entre 32,1 e 37,0
Primeiro grau de obesidade
entre 37,1 e 41,9
Segundo grau de obesidade
acima de 42
Obesidade mórbida
Tabela de IMC para idosos (após 65 anos) Masculina
IMC
abaixo de 21,9
Classificação
Subnutrido ou abaixo do peso
entre 22,0 e 27,0
Peso ideal (parabéns)
entre 27,1 e 30,0
Levemente acima do peso
entre 30,1 e 35,0
Primeiro grau de obesidade
entre 35,1 e 39,9
Segundo grau de obesidade
acima de 40
Obesidade mórbida
ATENÇÃO
PERDA DA AUTONOMIA PARA COMPRAR OS ALIMENTOS,
INCLUSIVE FINANCEIRA
PERDA DA CAPACIDADE PARA PREPARAR OS ALIMENTOS E
ALIMENTAR-SE
PERDA DE APETITE E DIMINUIÇÃO DA SENSAÇÃO DE SEDE E TEMP.
DOS ALIMENTOS.
PERDA PARCIAL OU TOTAL DA VISÃO, DIFICULTANDO NA SELEÇÃO,
PREPARO E CONSUMO DE ALIMENTOS
PERDA DO OLFATO, INTERFERINDO NO APETITE
DIETAS PARA PERDER PESO, DM, HAS...
DIFICULDADE PARA MASTIGAR-LESÕES, PRÓTESES
ACUIDADE VISUAL
REDUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL DEVIDO ÁS ALTERAÇÕES
FISIOLÓGICAS DAS LENTE OCULARES, DÉFICIT DE CAMPO
VISUAL E DOENÇAS NA RETINA.
AVALIAR A CAPACIDADE DE LEITURA, VER TV, DIRIGIR OU
OUTRAS ATIVIDADE DO COTIDIANO.
CARTÃO DE JAEGER- leitura de várias sentenças impressas em
cartões, cujas palavras são de vários tamanhos- padrão.
Utilizado para avaliar a acuidade visual para perto.
Distância de 35 cm da pessoa idosa que se possuir óculos deve
mantê-los durante o exame. A visão deve ser testada em cada
olho em separado e depois em conjunto. Os olhos devem ser
vendados com as mãos em forma de concha.
ACUIDADE AUDITIVA
PRESBIACUSIA: PERDA PROGRESSIVA DA
CAPACIDADE DE DIFERENCIAR OS SONS DE
ALTA FREQUENCIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
ACHAM NORMAL OU VERGONHA EM RELATAR.
CAUSAS REVERSÍVEIS: DELÍRIO, RESTRIÇÃO DE
MOBILIDADE,RETENÇÃO URINÁRIA,INFECÇÃO,
MEDICAMENTOS
INVESTIGAR
Avaliação Cognitiva
Auxilia na identificação das principais alterações na saúde
mental das pessoas idosas. O desempenho físico e social do
idoso depende da integridade de suas funções cognitivas.
ATENÇÃO PARA: A perda de memória recente e a habilidade
de cálculo.
Repetir o nome dos objetos: Mesa, Maçã e Dinheiro. Após 3
minutos, pedir que os fale novamente. Se for incapaz de
repeti-los, há necessidade de uma investigação mais
aprofundada.
Usar o Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
Vacinação
RECOMENDA-SE UMA DOSE ANUAL DE VACINA CONTRA INFLUENZA NO
OUTONO.
VACINA ANTIPNEUMOCÓCICA
DT-DIFETERIA E TÉTANO- A CADA 10 ANOS
Objetivo : reduzir os óbitos e as internações causadas pela gripe e suas
conseqüências.
“É uma medida de prevenção muito importante.
É prática, simples, de fácil realização e com grande impacto para a saúde da
população, evitando pneumonia, internação e outras complicações”
Mesmo quem tomou a vacina no ano passado deve procurar o posto de saúde.
“Tem que tomar todo ano, por que a cada ano há uma mudança no padrão dos
vírus que circula no país. Então, a vacina desse ano é diferente do ano passado,
tem que tomar (a dose)”.
CONDIÇÕES EMOCIONAIS / PRESENÇA DE
SINTOMAS DEPRESSIVOS
Não existe nenhuma característica psíquica específica dos velhos.
O processo de envelhecimento é complexo e o comportamento de cada indivíduo na
velhice dependerá das alterações biológicas inerentes a esse processo, mas,
principalmente, de suas vivências e condições sociais e culturais. Isso torna impossível
conceituar o que seria envelhecimento psíquico normal.
Os idosos têm maior risco para apresentarem doenças mentais como a depressão e a
demência.
A depressão na velhice, com freqüência, manifesta-se de maneira atípica, o que
dificulta seu reconhecimento (COSTA et al., 2001).
É importante pesquisar depressão em todos os pacientes idosos e um dos instrumentos
mais utilizados é a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, que possui 2 versões
validadas, uma com 15 itens nos quais o ponto de corte é 5 e outra com 30 itens, com
ponto de corte em 11.(YESAVAGE & BRINK, 1983)
DEPRESSÃO: transtorno psiquiátrico mais comuns entre os idosos Precisa ser avaliada.
Mais mulheres que homens:2:1.
Tristeza x Depressão
Quanto mais grave o quadro inicial, aliado à não existência de
tratamento adequado,pior o prognóstico.
Idosos deprimidos= comprometimento físico, social e funcional afetando
sua qualidade de vida.
Evidências sugerem que é necessário instituir precocemente o
tratamento.
É fundamental a construção de um projeto terapêutico singular (PTS)2a
partir do Acolhimento e da Avaliação, incluindo diferentes estratégias
que possam atender às necessidades dos usuários.
LEGISLAÇÃO
Lei 8842/94 – Política Nacional do Idoso.
Portaria GM/MS n°280/1999 – Acompanhante Hospitalar de Idoso.
Lei 10048/00 (promulga) Decreto n° 5296/04 (regulamenta) – Dá
prioridade de atendimento a pessoas que especifica e estabelece normas
gerais de critérios básicos para a promoção de acessibilidade.
Portaria GM/MS n°703/2002 – Programa de Assistência aos Portadores
de Doença de Alzheimer.
Lei 10741, de 1º de Outubro de 2003 – Estatuto do Idoso.
Lei 399/06 – Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e suas
Diretrizes Operacionais.
Portaria 2.528/06 – Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
Portaria 2.529/06 – Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS.
Lei 11433/06 – Dia Nacional do Idoso.
A Política Nacional do Idoso: um
Brasil para todas as idades
NO BRASIL- IDOSO- 60 ANOS
PAÍSES DESENVOLVIDOS- 65 ANOS.
-CONSTITUIÇÃO DE 1988DIREITO UNIVERSAL E INTEGRAL Á SAÚDE
LEIS ORGÂNICAS DE SAÚDE- 8080/90 E 8142/90PACTO PELA VIDA Portaria/GM nº 399 de 22/02/2006
REAFIRMAM ESTE DIREITO
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE
1994.
Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o
Conselho Nacional do Idoso e dá outras
providências.
Art. 1º A política nacional do idoso tem por
objetivo assegurar os direitos sociais do idoso,
criando condições para promover sua
autonomia, integração e participação efetiva na
sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos
desta lei, a pessoa maior de sessenta anos de
idade.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO
IDOSO
PORTARIA Nº 1.395, DE 10 DE DEZEMBRO DE
1999
DETERMINA QUE OS ÓRGÃOS DO MS
RELACIONADOS AO TEMA PROMOVAM A
ELABORAÇÃO OU ADEQUAÇÃO DE PLANOS,
PROJETOS E AÇÕES EM CONFORMIDADE COM
AS DIRETIZES E RESPONSABILIDADES NELA
ESTABELECIDAS.
José Serra
REDES ESTADUAIS DE ASSISTÊNCIA À
SAÚDE DO IDOSO
PORTARIA GM/MS 702/2002
TEM POR BASE A CONDIÇÃO DE GESTÃO E A DIVISÃO
DE RESPONSABILIDADES DEFINIDA PELA NOAS 2002
( NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE )
SÃO CRIADOS OS CRITÉRIOS PARA CADASTRAMENTO
DOS CENTROS DE REFERENCIA EM SAÚDE DO IDOSO
ESTATUTO DO IDOSO
Destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
igual ou superior a 60 anos.
LEI Nº10741 DE 1º DE OUTUBRO DE 2003
CONSIDERADA UMA DAS MAIORES CONQUISTAS SOCIAIS
DA POPULAÇÃO IDOSA EM NOSSO PAÍS.
CAP IV : PAPEL DO SUS NA GARANTIA DA ATENÇÃO Á
SAÚDE DA PESSOA IDOSA DE FORMA INTEGRAL E EM
TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO.
Lula
ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA
NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO
PORTARIA nº 2.528 DO MS
De 19/10/2006 QUE APROVA A POLÍTICA
NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO,
ATUALIZANDO A ANTIGA PORTARIA
( 1395/99)
Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa
A finalidade primordial da Política Nacional
de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar,
manter e promover a autonomia e a
independência dos indivíduos idosos,
direcionando medidas coletivas e
individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde.
P. Alvo: com 60 anos ou mais....
Considerando:
a) O contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional
brasileiro;
b) os inegáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestão da saúde;
c) o conhecimento atual da Ciência;
d) o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua
condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência
de doença orgânica;
e) a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos
por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde;
f) o compromisso brasileiro com a II Assembléia Mundial sobre o
Envelhecimento /2002, cujo Plano de Madri( DOCUMENTO)
fundamenta-se em:
(a) participação ativa dos idosos na sociedade, no desenvolvimento e na
luta contra a pobreza;
(b) fomento à saúde e bem-estar na velhice: promoção do
envelhecimento saudável;
e (c) criação de um entorno propício e favorável ao envelhecimento; e
g) escassez de recursos sócio-educativos e de saúde direcionados ao
atendimento ao idoso
DIRETRIZES DA POLÍTICA:
a) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde
da pessoa idosa;
e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área
de saúde da pessoa idosa;
g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na
atenção à saúde da pessoa idosa; e
i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
RESPONSABILIDADES
INSTITUCIONAIS
Caberá aos gestores do SUS, em todos os
níveis, de forma articulada e conforme suas
competências específicas, prover os meios e
atuar para viabilizar o alcance do propósito
desta Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa.
Gestor Federal
a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa
idosa no SUS;
b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação
desta Política, considerando que o financiamento do SUS é de
competência das três esferas de governo;
c) estabelecer diretrizes para a qualificação e educação permanente em
saúde da pessoa idosa;
d) manter articulação com os estados e municípios para apoio à
implantação e supervisão das ações;
e) promover articulação intersetorial para a efetivação
desta Política Nacional;
f) estabelecer instrumentos e indicadores para o
acompanhamento e avaliação do impacto da
implantação/implementação desta Política;
g) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa; e
h) estimular pesquisas nas áreas de interesse do
envelhecimento e da atenção à saúde da pessoa
idosa, nos moldes do propósito e das diretrizes desta
Política.
Gestor
Estadual
a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa
idosa no SUS;
b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação
desta Política,considerando que o financiamento do Sistema Único de
Saúde é de competência das três esferas de governo;
c) Discutir e pactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) as
estratégias e metas a serem alcançadas por essa Política a cada ano;
d) promover articulação intersetorial para a efetivação da Política;
e) implementar as diretrizes da educação permanente e qualificação em
consonância com a realidade loco regional;
f) estabelecer instrumentos e indicadores para o
acompanhamento e a avaliação do impacto da
implantação/implementação desta Política;
g) manter articulação com municípios para apoio à
implantação e supervisão das ações;
h) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa;
i) exercer a vigilância sanitária no tocante a Saúde da Pessoa
Idosa e a ações decorrentes no seu âmbito; e
j) apresentar e aprovar proposta de inclusão da Política
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no Conselho Estadual de
Saúde.
Gestor Municipal
a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa
idosa no SUS;
b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação
desta Política,considerando que o financiamento do Sistema Único de
Saúde é de competência das três esferas de governo;
c) discutir e pactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) as
estratégias e metas a serem alcançadas por essa Política a cada ano;
d) promover articulação intersetorial para a efetivação da Política;
e) estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais do
sistema local de saúde;
f) estabelecer instrumentos de gestão e indicadores
para o acompanhamento e a avaliação do impacto da
implantação/implementação da Política;
g) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa; e
h) apresentar e aprovar proposta de inclusão da
Política de Saúde da Pessoa Idosa no Conselho
Municipal de Saúde.
O IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA
OBJETIVO: AVALIAÇÃO GLOBAL COM ÊNFASE NA FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE
VIDA.
AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA IDOSA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
QUANTIFICAR AS CAPACIDADES E PROBLEMAS DE SAÚDE, PSICOSSOCIAIS E
FUNCIONAIS DO IDOSO
INVESTIGAR:
1) AFECÇÕES CARDIOVASCULARES, ESPECIAL DOENÇA HIPERTENSIVA
2) DIABETES E SUA COMPLICAÇÕES
3) DÉFICITS SENSORIAIS( AUDITIVO E VISUAL)
4) AFECÇÕES 0STEOARTICULARES
5) DÉFICITS COGNITIVOS
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Determinará não só o comprometimento funcional da
pessoa idosa, mas sua necessidade de auxilio.
AVD - Englobam todas as tarefas que uma pessoa precisa
realizar para cuidar de si próprio. A incapacidade de executálas implica em alto grau de dependência e necessidade de
um cuidador.
ALIMENTAR-SE, BANHAR-SE, VESTIR-SE, MOBILIZAR-SE,
DEAMBULAR, IR AO BANHEIRO, CONTRLE FISIOLÓGICO.
ATIVIDADES INTRUMENTAIS DA VIDA
DIÁRIA-AIVD
AIVD - Compreendem a habilidade do idoso para administrar o
ambiente onde vive.
UTILIZAR MEIOS DE TRANSPORTE
MANIPULAR MEDICAMENTOS
REALIZAR COMPRAS
REALIZAR TAREFAS DOMÉSTICAS LEVES E PESADAS
UTILIZAR O TELEFONE
PREPARAR REFEIÇÕES
CUIDAR DAS PRÓPRIAS FINANÇAS
O Index de
Independência
nas Atividades
Básicas de Vida
Diária de Sidney
Katz é um dos
instrumentos
mais utilizados
para avaliar as
AVD,
classificando as
pessoas idosas
como
independentes
ou dependentes.
ESCALA DE LAWTON
De acordo com o grau de limitação apresentado para o desempenho das
AIVDs é possível determinar se a pessoa idosa é ou não capaz de manter
uma vida independente. A versão ora apresentada foi publicada por Freitas e
Miranda.
Senescência: envelhecimento normal
Senilidade: envelhecimento patológico
Gerontologia: estudo do envelhecimento
GIGANTES DA GERIATRIA:5 “I”
1)Iatrogenia
2)Incontinência
3)Instabilidade (quedas)—instabilidade postural
Imobilidade
4)Insuficiência (declínio) das funções cognitivasdemência-incapacidade cognitiva
FUTURO
Brasil terá 63 milhões de idosos em 2050
O Brasil será um país velho em 2050, quando a população terá 63
milhões de idosos.Em 1980 - 10 idosos para cada 100 jovens, em 2050
serão 172 idosos para cada 100 jovens. Isto porque a esperança de vida
ao nascer saiu de 43,3 anos, 1950, para 72,5 anos em 2007 (sexo
feminino).
Se os idosos vivem mais, a quantidade de crianças diminuirá no Brasil do
futuro. Hoje a média de filhos por mulher em idade fértil está em 1,9
filhos e em 2030 essa taxa será negativa de -0,05.
Com o aumento da expectativa de vida e a queda do crescimento
vegetativo, a pirâmide populacional se inverterá, devida a baixa
capacidade de renovação
Hoje, a maior proporção de idosos está principalmente nos estados do
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraíba.
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Atenção à Saúde do Idoso