NCE/13/00201
Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos
NCE/13/00201
Decisão de apresentação de
pronúncia - Novo ciclo de estudos
Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da
Comissão de Avaliação Externa
1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação
Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Gestão do Turismo e da Hospitalidade
2. conferente do grau de Licenciado
3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.)
Escola de Turismo, Desporto e Hospitalidade da Universidade Europeia
4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s)
Ensilis - Educação E Formação Sa
5. decide: Apresentar pronúncia
6. Pronúncia (Português):
Exmos. Senhores,
Anexamos pronúncia.
com os melhores cumprimentos,
7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)
pág. 1 de 1
Anexos
Pronúncia relativa ao Ciclo de Estudos em Gestão do Turismo e da Hospitalidade
Gostaríamos de agradecer o Relatório Preliminar elaborado pela Comissão de Avaliação Externa (CAE), cujas observações e
conclusões nos deram a oportunidade de, por um lado, sinalizar os pontos a melhorar no projecto educativo que se submeteu
a acreditação, de modo a que, quando o ciclo de estudos em Gestão do Turismo e da Hospitalidade tiver início, sejam tomadas as medidas necessárias para o seu bom funcionamento pedagógico e científico; por outro, esclarecer algumas questões
que a Universidade Europeia deixou menos claras no relatório inicial e que não permitiram demonstrar plenamente a qualidade que se pretende imprimir a este projecto. Neste sentido, e tendo por base o relatório preliminar elaborado pela CAE do
ciclo de estudos em Gestão do Turismo e da Hospitalidade (Processo n.º NCE/13/00201), submetido pela ENSILIS, entidade
instituidora da Universidade Europeia, entendemos prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Relativos à estrutura curricular e plano de estudos.
Neste ponto, a CAE argumenta que “o ciclo de estudos está enquadrado na área principal 812 (Turismo e Lazer) e refere a
existência de uma área secundária 345 da CNAEF (Gestão e Administração). São as duas áreas fundamentais do ciclo de
estudos. A área científica de Hotelaria e Restauração só tem 18 ECTS, facto que subestima uma área nuclear de aplicação do
curso pois só 10% do plano de estudos. As áreas científicas fundamentais têm 102 ECTS ou seja 57% dos ECTS totais do
curso, enquanto as restantes áreas têm um peso residual. Podem existir alguns equívocos em termos da estrutura curricular
deste curso em Gestão do Turismo e da Hospitalidade, pois as componentes de aplicação com índole científica, prática e
técnica, próprias destas áreas do Turismo e Hotelaria, não estão devidamente comprovadas e adequadas ao âmbito e nome do
ciclo de estudos proposto” (Ponto 2.2.2. do RPCAE).
As observações produzidas pela CAE – que sustentam, grosso modo, a existência de uma desadequação entre a designação do
CE e a sua estrutura curricular, em que a área de “Hotelaria e Restauração” se encontra sub-representada – convocam, em
nosso entender, 2 argumentos para seu total esclarecimento: 1) a definição mais pormenorizada do conceito que presidiu à
construção do plano de estudos, que se distingue claramente daqueles que são mais comummente utilizados em Portugal
(“Turismo” e “Gestão Hoteleira”) e 2) a classificação das UCs em áreas científicas com recurso ao CNAEF, que se afigura
complexa e difícil em algumas situações.
1.1. Conceito do CE
Em Portugal, a tradição formativa nas áreas do “Turismo e Lazer” e “Hotelaria e Restauração” tem assentado, essencialmente, na oferta de cursos razoavelmente estandardizados em cada uma das áreas, apostando em perfis de saída com grande preparação técnica, especializados em determinados áreas funcionais ou áreas de actividade. Referimo-nos, por exemplo, aos
guias e correios de turismo, aos técnicos de operadores turísticos e agências de viagens, aos gestores das áreas funcionais de
food & beverage e alojamentos, entre outros. De uma certa forma, o ensino superior português tem respondido à procura
existente do mercado de emprego. Como escola pioneira na formação em Turismo, tendo iniciado as suas actividades nesta
área em 1962, e atenta às necessidades do mercado de trabalho, a Universidade Europeia oferece os seguintes cursos nesta
área, devidamente acreditados pela A3ES:
Tipologia
Designação
Área Científica Fundamental
ECTS (%)
Licenciatura
Turismo
Turismo e Lazer
90 ECTS (50%)
Licenciatura
Gestão Hoteleira
Hotelaria e Restauração
36 ECTS (20%)
Licenciatura
Gestão do Desporto
Gestão e Administração
78 ECTS (32%)
Doutoramento Gestão do Turismo
Turismo e Lazer
120 ECTS (67%)
Tabela 1 – Graus na área do Turismo, Hotelaria e Lazer
Assim, esta instituição oferece os graus mais comuns nestas áreas científicas sendo, neste momento, uma das escolas com
maior número de estudantes e diplomados em Portugal. Acresce que a recente acreditação da licenciatura em “Gestão do
Desporto” juntou à oferta da Europeia uma nova licenciatura na área da Gestão do Lazer, o que permite complementar os
recursos existentes com um conjunto de novos docentes e recursos científicos e pedagógicos. Neste sentido, a afirmação desta
instituição enquanto player fundamental neste sector de formação assume um papel de charneira na estratégia preconizada
para a Laureate International Universities para o nosso país, em que pretende contribuir para a excelência do ensino superior
em áreas de expertise internacional do grupo.
Com este propósito em mente, a Universidade Europeia entendeu submeter à acreditação da A3ES o curso em “Gestão do
Turismo e da Hospitalidade”, que pretende introduzir em Portugal uma ideia inovadora e inexistente, à data, no nosso país: o
conceito de Hospitalidade. Diferenciando-se claramente da noção de Hotelaria – que está preocupada com a gestão de unidades hoteleiras, nas suas mais variadas vertentes – o termo hospitalidade, de acordo com a definição do termo nos dicionários
comuns, indica o acto de receber, de acolher o hóspede em casa. Significa também a arte de bem receber ou hospedar aquele
que não é da família. A Hospitalidade pode ser vista como uma indústria prestação de serviços, de profissionais para clientes,
que exigem um serviço mais genuíno e personalizado. Este conceito analisado como uma filosofia de serviço, pode ser aplicado a todos os sectores de prestação serviços, tais como à área do luxo, da medicina, da banca, entre outros. Reconhecem-se
três abordagens principais para descrever o significado da natureza da Hospitalidade: a primeira espacial que explica a acção
de exploração dos locais visitados; a segunda comportamental que transporta consigo a ideia de acolhimento do outro, de
disponibilidade para receber o outro mesmo que com as suas diferenças mais radicais; e a terceira uma dimensão temporal
focada na duração finita destes encontros interpessoais (Pizam & A., 2009). Em suma, Hospitalidade é definida como “an
industry that is made up of business that provide accommodation, food and beverage, meetings and entertainment to tourists,
travelers and local residents” (Pizam, 2011)1, pelo que nela se podem incluir as seguintes áreas de negócio2:
Turismo e
Viagens
Casinos
Hotelaria
Hospitalidade
Aventura,
Outdoor e
Recreio
Saúde e
Bem-Estar
Luxo
Figura 1 – Áreas da Hospitalidade
Neste sentido, o objectivo traçado para este ciclo de estudos é “implementar um conceito inovador de Hospitalidade, que
cruze as áreas de Hotelaria, Turismo, Saúde e Bem-Estar, Desporto e Luxo, com competências na área da cadeia de valor,
logística, operações, finanças e digital, dando corpo a uma tendência internacional” (3.1.1. do Relatório Inicial), procurando
estabelecer “uma relação entre a indústria dos serviços e o conceito de experiência do consumidor” (A.16. do Relatório Inicial). De forma resumida, diríamos que este conceito se diferencia dos já existentes no nosso país por abordar um leque mais
amplo de áreas de negócio, mas também pela diferença dos objectos de estudos: enquanto os já existentes se detêm, quase
exclusivamente, nos processos, Hospitalidade centra-se na experiência do consumidor, o que introduz uma diferença ontológica fundamental.
Neste sentido, não se pretende que este CE substitua os já existentes – que continuam a ter procura no mercado de trabalho
português e internacional – mas oferecer um produto formativo de banda larga, centrado na Gestão de Serviços, que apresentar uma abordagem sistémica e integrada onde a oferta em rede é cada vez mais um factor diferenciador que constitui a chave
em matéria da atractividade das regiões, pretendendo que os diplomados tenham um perfil mais estratégico e menos operacional. Estamos, não só, na presença de um conceito formativo diferente, mas, também, de um perfil de competências distinto
dos já oferecidos em Portugal.
Assim, dar-se-á corpo a uma tendência internacional, comum em algumas das melhores escolas de Turismo, Hotelaria e Hospitalidade a nível mundial. Atente-se aos seguintes exemplos:
 University of Surrey:
o BSc (Hons) International Hospitality and Tourism Management (http://www.surrey.ac.uk/undergraduate/internationalhospitality-and-tourism-management)
o BSc (Hons) International Hospitality Management (http://www.surrey.ac.uk/undergraduate/international-hospitalitymanagement)
o BSc (Hons) International Tourism Management (http://www.surrey.ac.uk/undergraduate/international-tourismmanagement)
 Bournemouth University:
o MSc Hotel and Food Services Management (http://www.bournemouth.ac.uk/courses/MSHFMF)
o MSc Tourism Management (http://www.bournemouth.ac.uk/courses/TMF)
o MSc International Hospitality and Tourism Management (http://www.bournemouth.ac.uk/courses/MSIHTF)
Uma análise aos planos de estudos dos ciclos de estudo BSc (Hons) International Hospitality and Tourism Management da
University of Surrey permite concluir que:
1) Esta é uma área multidisciplinar, na medida em que se abordam os seguintes tópicos: “Business Tourism”, “Hospitality
Business”, “Service Delivery”, “Business Environment”, “Tourism Policy and Development”, “Destination Managament”, “Finance”, “Operations”, “Technology”, “Human Resources”, “Strategy”, “Sustainabililty”, “Innovation”,
“Marketing”, “New Product Development”… Como se pode concluir, os tópicos que são abordados neste curso inseremse em áreas CNAEF como a “Gestão e Administração”, “Finanças”, Marketing”, bem como “Turismo e Lazer”;
2) A área CNAEF “Hotelaria e Restauração” é residual neste curso, em que as UCs “Revenue Management”, “Aspects of
Food” e “Operations Management” são oferecidas apenas em regime opcional;
3) As saídas profissionais deste curso incluem, para além das indústrias turísticas e hoteleiras, empresas como o HSBC
(Banco de Investimento) e Caledonian Club (Private Members Club), comprovando que o perfil de saída deste tipo de
cursos permite o acesso a um leque muito alargado de áreas e empregos.
Uma comparação entre as UCs e os perfis de saída da University of Surrey e a proposta da Europeia permite constatar as
enormes similitudes entre eles, o que demonstra, em nossa opinião, que o conceito seleccionado para construir o CE em apreço encontra respaldo internacional, em que se procura responder a uma diversidade de áreas de negócio e actividades próprias
no domínio da hospitalidade, que excedem, em muito o Turismo e a Hotelaria.
As diferenças entre este conceito e Turismo são evidentes, na medida em que este último se define como “the activities of persons to and staying in places
outside their usual environment for not more than one consequtive year for leisure, business, and other purposes (UNOMT, 1991).
2
A figura seguinte resume e simplifica os contributos dos seguintes autores: Pizam (1982), Robinson & Gammon (2004), Jafari & Ritchie (1981) e Goeldner
& Ritchie (2009).
1
1.2. Classificação das UCs em áreas científicas com recurso ao CNAEF
Na secção anterior, a explicitação do conceito do curso permitiu situá-lo no âmbito da oferta formativa da Universidade Europeia, bem como demonstrar as diferenças existentes entre este e aqueles que existem, actualmente, nas áreas científicas de
“Turismo e Lazer” e “Hotelaria e Restauração”. No entanto e por se tratar de um novo conceito, é, em nossa opinião, difícil
classificar o CE e as UCs que o compõe através dos instrumentos de classificação de áreas científicas em vigor em Portugal.
Como é sabido, o CNAEF não inclui a área de Hospitalidade tal como concebido na Universidade Europeia, pelo que se optou por classificar cada uma das UCs nas áreas que lhes fossem mais próximas, por critério de cientificidade (e não por aproximação temática, outra das hipóteses que foi ponderada).
Em grande medida, esta decisão deveu-se ao facto dos tópicos que estão representados nas áreas de “Turismo e Lazer” 3 e
“Hotelaria e Restauração”4 serem, em nossa opinião, de cariz muito técnico, o que exclui destas áreas os seguintes tópicos:
análise económica do Turismo (Oferta e Procura, Comportamento do Consumidor e Fluxos Turísticos), Gestão de Destinos
Turísticos, do Desporto, de Parques Temáticos e de Casinos, Turismo Residencial, de Negócios e Médico, entre outros. Em
termos competências técnicas, estão excluídas a logística e o abastecimento, o marketing de serviços, o revenue e o yield
management, a gestão intercultural, entre outros. Isto levou a que algumas destas temáticas fossem classificadas em “Gestão e
Administração”5, admitindo, no entanto, que por proximidade temática poderiam ser classificados em “Hotelaria e Restauração”. Analise-se os seguintes casos, em que a situação exposta se aplica:
 “Gestão de Instalações e Equipamentos” não tem cabimento, segundo o CNAEF, na área da “Hotelaria e Restauração”,
mas de “Gestão e Administração”, mais propriamente sobre “Gestão Logística”;
 “Logística e Operações” não tem cabimento, segundo o CNAEF, na área da “Hotelaria e Restauração”, mas de “Gestão e
Administração”, mais propriamente sobre “Gestão Logística”;
 “Revenue and Yield Management” não tem cabimento, segundo o CNAEF, na área da “Hotelaria e Restauração”, mas de
“Gestão e Administração”, mais propriamente sobre “Gestão Financeira”;
 “Gestão Intercultural” não tem cabimento, segundo o CNAEF, na área da “Hotelaria e Restauração”, mas de “Gestão e
Administração”, mais propriamente sobre “Gestão do Pessoal”.
Assim sendo, se estas UCs tivessem sido classificadas como “Hotelaria e Restauração” esta área teria 39 ECTS – acima,
portanto, da licenciatura em “Gestão Hoteleira” em funcionamento na Universidade Europeia – e seria a segunda área científica mais importante do CE, destronando a “Gestão e Administração” (ficaria com 27 ECTS), ainda que não atingisse os 45
ECTS necessários para se tornar uma área científica fundamental. É ainda de referir que as UCs supracitadas serão asseguradas, de acordo com o projecto que se submeteu à acreditação pela A3ES, por docentes da área de “Hotelaria e Restauração” e
“Turismo e Lazer”, a saber: Mestre Miguel Júdice, Dr. Rafael Ventura e Prof. Doutora Áurea Rodrigues, o que diz muito da
visão e da aplicabilidade que se procurou implementar neste CE. Em nosso entender, esta questão reforça o carácter paradoxal que a aplicação tout court do CNAEF introduz na apreciação dos CE em acreditação. Neste sentido, a Europeia está,
naturalmente, disposta a proceder a esta alteração, se concorrer para a clarificação dos propósitos do curso em apreço.
2. Relativos ao corpo docente
A CAE argumenta que existe um “total de 13 docentes com 10 a TI; 11,5 ETI´s com 87% a TI, pelo que cumpre o requisito
do corpo próprio; Parece que 78% possui vínculo em regime de TI há mais de 3 anos, contudo muitos docentes não lecionam
noutros cursos da UE (ver fichas curriculares); Existem 9 docentes a TI com doutoramento (78% dos ETI´s). Os docentes a
TI estão maioritariamente qualificados com 3 doutores em Turismo e Lazer; 1 doutor em Gestão e Administração; que são as
áreas fundamentais do curso. Assim, a área de Hotelaria e Restauração possui 1 docente licenciado e outra colaboração a 50%
e que, em ambos os casos, não evidenciam qualquer investigação desenvolvida e não são qualificados. O valor relativo da
área fundamental de Gestão e Administração (mínimo de 20%) não será suficiente para o seu peso no plano de estudos (apenas 8% dos docentes a TI)” (Ponto 4.4. do RPCAE). A este respeito, a Universidade Europeia sustenta que a avaliação do
corpo docente proposto para o CE deve considerar os seguintes aspectos:
1) De acordo com o documento “Critérios de Qualificação de Pessoal Docente para a Acreditação de Ciclos de Estudos” 6,
emitido pela A3ES, o corpo docente é considerado como especializado quando “é constituído por especialistas de reconhecida experiência e competência profissional na área ou áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos ou por
doutores especializados nessa área ou áreas”. Nesse sentido, o critério de qualificação de um docente neste critério não é
que seja doutorado na área, mas, tão-somente, que tenha trabalho publicado na área científica fundamental do CE. Neste
caso estão os Prof. Doutores João Freire e David Piccard, com extensa produção académica na área do Turismo, a que
acresce o facto das suas teses de Doutoramento serem sobre esta temática conforme se pode constatar nos CVs em anexo,
deverão ser considerados para efeitos de rácios;
2) O Mestre Miguel Júdice e o Dr. Rafael Ventura deverão ser considerados como especialistas na área da Hotelaria, uma
vez que, dada a sua enorme experiência profissional, cumprem os critérios enunciados no GADES7 (ponto ii da alínea g)
do art.º 3 do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março, republicado através do Decreto-Lei n.º 115/2013 de 7 de Agosto),
3
A saber: Actividades Recreativas e de Lazer; Formação de Guias e Acompanhantes; Formação de Pessoal de Terra; Programas Turísticos; Serviços de
Agências de Viagens; Serviços de Viagens; Viagens e Turismo.
4
A saber: Catering; Cozinha; Formação de Empregados de Restaurante e Bar; Hotelaria; Recepção Hoteleira; Restauração; Serviços de Quartos; Técnicas de
Atendimento.
5
A saber: Gestão e Administração estão incluídas as seguintes áreas: Administração, Ciências da Gestão, Criação de Empresas, Gestão de Empresas, Gestão
da Formação, Gestão de Pessoal, Gestão Financeira, Gestão Logística, Teoria e Comportamento Organizacionais.
6
Disponível em: http://www.a3es.pt/sites/default/files/criterios_acreditacao_v1.1.pdf
7
A saber: “ser detentor de um grau académico e possuir, no mínimo, 10 anos de experiência profissional, com exercício efetivo durante, pelo menos, cinco
anos nos últimos 10, e um currículo profissional de qualidade e relevância comprovadas, devidamente confirmado e aceite pelo órgão científico ou técnicocientífico do estabelecimento de ensino superior”;
conforme se demonstra nos CVs em anexo. Em anexo figura também o extracto da acta do Conselho Científico da Universidade Europeia em que reconhece estes docentes como especialistas na área da “Hotelaria e Restauração”;
Assim sendo, a composição do corpo docente na área da Hospitalidade – aqui considerada como a junção entre as áreas de
Turismo e Lazer e Hotelaria e Restauração, de acordo com a argumentação que se produziu na secção anterior – é a que consta na tabela 2.
Nome
Grau
Área: Hospitalidade
Tempo
Alberto Carneiro
PhD
100,00
Áurea Rodrigues
Carlos Pinho
Cristiana Oliveira
David Piccard
Fernando Gonçalves
João Freire
PhD
PhD
PhD
PhD
PhD
PhD
Sim
Sim
Sim
Sim
Miguel Júdice
Pedro Portugal Gaspar
Rafael Ventura
Raquel Costa
Rui Biscaia
Valerio Simoni
Sim
PhD
PhD
PhD
11,50 ETI: Total
9,50 ETI: Doutoramento
Sim
Sim
6,00 ETI: Área
5,00 ETI: Área + Doutoramento
Tabela 2 – Corpo Docente
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
50,00
50,00
50,00
100,00
100,00
100,00
100,00
10,00 ETI: Tempo Integral
Daqui se conclui que os rácios relativos ao corpo docente são os seguintes:
a) Corpo docente próprio: 87% de docentes a TI (27% acima do rácio legal);
b) Corpo docente qualificado: 83% de docentes com PhD (33% acima do rácio legal);
c) Corpo docente especializado: 52% de especialistas nas áreas científicas fundamentais do CE (2% acima do rácio legal),
43% dos quais com PhD (13% acima do rácio legal).
Neste sentido, e de acordo com a análise elaborada, a interpretação que mais se compagina com a legislação em vigor conclui
que os rácios legais relativos ao corpo docente são largamente cumpridos, que as UC estão providas com os docentes adequados à leccionação. No entanto e caso a CAE entenda necessário, a Universidade Europeia está disposta a prover este curso de
um conjunto maior de docentes nas áreas de “Turismo e Lazer”, “Gestão e Administração” (em que conta com 2 doutoramentos, 1 em cada área) e “Hotelaria e Restauração”.
Conclusão
Conforme se demonstrou, este é um curso de elevada qualidade científica, munido de um corpo docente com as qualificações
exigidas pelo disposto na legislação em vigor e e cujo plano de estudos e estrutura curricular cumprem o preceituado no enquadramento legal na área do Ensino Superior, entende a ENSILIS, Educação e Formação, S.A. solicitar a reapreciação do
projecto educativo que se submeteu a apreciação pela A3ES e revisão do Relatório Preliminar elaborado pela CAE, solicitando que seja dada a acreditação ao ciclo de estudos em Gestão do Turismo e da Hospitalidade.
Referências Bibliográficas
Goeldner, C. R. and Ritchie, J.R.B. (2009). Tourism: Principles, Practices, Philosophies New Jersey: John Wiley and Sons,
Inc.
Jafari, J., and B. Ritchie (1981). Towards A Framework of Tourism Education: Problems and Prospects. Annals of Tourism
Research 8: 13-34.
Pizam, A., & A., S. (2009). The Nature of the Hospitality Industry: Present and Future Managers‟ Perspectives. Anatolia: An
International Journal of Tourism and Hospitality Research, pp. Volume 20, Number 1, pp. 134-150.
Pizam, Abraham (1982). The framework of tourism: Towards a definition of tourism and the tourism industry', Annals of
Tourism Research, vol 6, no 4,
Pizam A.(2011) The domains of tourism & Hospitality management -International Conference on Tourism & Management
Studies - Algarve in 2011
Robinson, T.; Gammon, S. (2004). A question of primary and secondary motives: revisiting and applying the sport tourism
framework. Journal of Sport Tourism 9(3), p. 221-233
Anexo 1: Fichas Curriculares
Dados pessoais
Nome Completo
Ano
2008
Grau
PhD
2001
Mestrado
1999
Licenciatura
João Ricardo Freire
Formação académica relevante
Área Científica
Marketing
Título: Discovering and Understanding the Dimensions That
Make Up a Destination Brand
Marketing
Título: Impact of the Internet on the Consumption of City
Breaks.
Economia
Instituição
London Metropolitan University
London Metropolitan University
Universidade Nova de Lisboa
Actividades de Desenvolvimento de Alto Nível
Freire, J. (forthcoming 2014) “Editorial: Special Issue Place Branding in Africa” Place Branding and Public Diplomacy
SCOPUS
Freire, J. (2012) “Editorial: Special Issue Place Branding in the Middle East” Place Branding and Public Diplomacy, Volume
8, Issue 1, pp. 46-47 SCOPUS
Editor for Eur., M. East e Afr. da Place Branding and Public Diplomacy Journal, SCOPUS
Member of the Review Board for the „European Journal of Marketing ISI
Member of the Review Board for the „Tourism Management‟ journal ISI
Member of the Review Board for the „Journal of Brand Management‟ SCOPUS
Chairman of Int.Prof. Jury- Geographic Marketing and Branding International Festival, 2013
Experiência profissional relevante
Membro fundador da Consul - The Global Travel Marketing Alliance, 2013
Co-fundador da Epicurspicy, desde 2011
Brand Strategy Manager na Brandia Central, 2007-2013
Director estratégico da IMC-International Media Communications, 2006
Co-fundador da Ecoterra, 2002-2007
Publicações científicas relevantes - todas
Freire, J. (2009) “„Local People‟ a Critical Dimension for the Place Brand Building Process” Journal of Brand Management,
Vol. 16 No. 7, pp. 420-438 SCOPUS
Freire, J. and Crowther, D. (2007) “Tourism Industry Working Practices and Its Impact on a Geo-brand Image” Social Responsibility Journal, Volume 3, Number 2, pp. 73-81 SCOPUS
Freire, J (2006) “„Other tourists” a critical factor for a geo-brand building process”, Place Branding Vol. 2, Issue 1, pp. 68-83
SCOPUS
Freire, J (2005) “Geo-branding, are we talking nonsense? A theoretical reflection on brands applied to places”, Place Branding Vol. 1, Issue 4, pp. 347-362 SCOPUS
Caldwell, N and Freire, J. (2004) “The differences between branding a country, a region and a city: applying the Brand Box
Model”, Journal of Brand Management, Vol. 12, No.1, pp. 4-75 SCOPUS
Freire, J. (2011) “Book Review: Destination brands: Managing place reputation” Place Branding and Public Diplomacy,
Volume 7, Issue 4 (November 2011) SCOPUS
Freire, J. (2011) “Brand Lisboa e Vale do Tejo”, In Keith Dinnie City Branding – Theory and Cases Palgrave, London
Freire, J. (2008) “Inverting the COO effect: How Portuguese firm Ecoterra leverages „country-of-sell‟ effect” In Keith Dinnie Nation Branding: Concepts, Issues, Practice Butterworth-Heinemann, London
Dados pessoais
Nome Completo
Ano
2001
Grau
Doutor
1997
1996
Mestre
Licenciado
David Picard
Formação académica relevante
Área Científica
Ciências Sociais – Antropologia Cultural
Título: Les nouveaux jardins sacrés : insularité tropicale et intégration
globale. Une approche anthropologique du tourisme international à la
Réunion
Anthropology
Economia
Actividades de desenvolvimento de Alto Nível
Referee: Annals of Tourism Research (ISI), Journal of Material Culture (ISI)
Membro do conselho editorial: Journal of Tourism and Cultural Change, Routledge
Instituição
University of La Réunion
University of La Réunion
University of La Réunion
Membro do conselho editorial: Revue pluridisciplinaire de recherche sur le tourisme
Reviewer para editoras como: Routledge, Berghahn, Berg e Ashgate
Reviewer em publicações como: Annals of Tourism Research e Event Management
Experiência profissional relevante
Investigador Principal: Anthropology of Antarctic Tourism Culture. FCT Portuguese Polar Prog., 2013
Investigador Principal: Indigenoussness and Nature in Australian Tourism Discourse. U. Queensland
EASA Competitive Travel Award: EASA Congress in Paris, 2012
Investigador principal: PTDC/CS-ANT/114825/2009
Editor de livros internacionais.
Centro de Investigação
CRIA-IUL
Actividades de investigação
Instituição de Ensino Superior
ISCTE-IUL
Classificação FCT
Muito Bom
Publicações científicas relevantes
Picard, David and Dennis Zuev (2014) 'The Tourist Plot: Antarctica and the Modernity of Nature', Annals of Tourism Research. 45: 102–115 ISI
Picard, David (2010) „”Being a Model for the World”: Performing Creoleness in La Reunion‟, Social Anthropology 12(3):
302-15. SCOPUS
Di Giovine, Michael and Picard, David (eds) (2014) The Seductions of Pilgrimage. London: Ashgate. 978-1-4724-4007-5
Picard, David and Di Giovine, Michael (eds.) (2014) Tourism and the Power of Otherness. Clevedon: Channel View.
Picard, David and Buchberger, Sonja (eds.) (2013) Couchsurfing Cosmopolitanisms. Bielefeld, transcript.
Picard, David (2012) „Cosmopolitanism and Hospitality„, in Greg Richards and Melanie Smith (eds) The Routledge Handbook of Cultural Tourism, London: Routledge.
Picard, David and Mike Robinson (eds.) (2012) Emotion in Motion: Tourism, Affect and Transformation. London: Ashgate.
Picard, David (2012) „Cosmopolitanism and Hospitality„, in Greg Richards and Melanie Smith (eds) The Routledge Handbook of Cultural Tourism, London: Routledge.
Picard, David (2011) Tourism, Magic and Modernity: Cultivating the Human Garden. Oxford: Berghahn.
Picard, David (2010) „Tropical Island Gardens and Formations of Modernity‟, in J. Scott and T. Selwyn (eds) Thinking
Through Tourism. Oxford: Berg.
Robinson, Mike and Picard, David (eds.) (2009) The Framed World: Tourism, Tourists and Photography. London: Ashgate.
Robinson, Mike and Picard, David (2006) Tourism, Culture, and Sustainable Development. Paris:UNESCO.
Picard, David and Mike Robinson (eds.) (2006) Festivals, Tourism and Social Change. Clevedon: Channel View.
Dados pessoais
Miguel Júdice
Nome Completo
Ano
2003
1995
Grau
Mestre
Licenciatura
Formação académica relevante
Área Científica
Instituição
Hospitality
Cornell University
Gestão de Empresas
Universidade Católica Portuguesa
Actividades de desenvolvimento de Alto Nível
Ambassador to Portugal - European Party Caterers Association, 2009-2013
Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal entre 2010 -2013
Experiência profissional relevante
CEO Thema Hotels, desde 2003. Detém os seguintes empreendimentos: Hotel Quinta das Lágrimas (Coimbra), Hotel da
Estrela (Lisboa), Hotel Infante de Sagres (Porto), Lágrimas Catering e Restaurante Eleven (Lisboa)
Presidente do Lágrimas Hotels & Emotions, Lisboa, desde 2003.
Administrador na Sousa Cunhal, Investimentos Turísticos S.A desde 2007-2013
Director de Marketing Estratégico na Sonae Turismo, entre 1999-2001.
Docente na Universidade Cornell Universidade entre 2001 a 2003.
Dados pessoais
Nome Completo
Rafael Luís Fernandes Ventura
Formação académica relevante
Ano
2012
2005
Grau
PósGraduação
Licenciado
Área Científica
Asset Management & Decision Making
Instituição
Ecole Hôtelière de Lausanne
Classificação
Direcção e Gestão Hotelaria
ESHTE
13
1997
Bacharelato
Direcção e Gestão Hotelaria
ESHTE
13
Experiência profissional relevante
Managing Partner na Ventura, Hospitality Consulting. Desde 2002. Coordination of Consultancy projects in Hospitality
Business.
Member of the Supervisory Board, WdC Hotels & Resorts. Desde 2012
Member of the Board, Lusomoz SA. Desde 2011
Docente na INFUTUR desde 2003.
Membro do Conselho Pedagógico da INFUTUR desde Outubro de 2004.
Docente na ESHTE e da Universidade Europeia, desde 2011
Gerente Operacional na TRIVALOR (SGPS), S.A., entre 1999/2001
Anexo 2: Extracto da Acta do Conselho Científico
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