3º Painel: Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensuração (IFRS 9) e Impairment (Loss on Credit Portfolios) Alexsandro Broedel Lopes Diretor de Controle Financeiro Novembro/2013 Itaú Unibanco Holding S.A. Transição para IFRS 9 IAS 39 IFRS 9 Classificação e Mensuração • • Data efetiva: TBD Adoção antecipada permitida Baixa de ativos • • Data efetiva: TBD Adoção antecipada permitida Hedge Accounting Impairment Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 2 Transição para IFRS 9 Classificação e Mensuração IFRS 9 (2010) + ED (limited amendments) Baixa de ativos IFRS 9 (2011) IAS 39 IFRS 9 Hedge Accounting* IFRS 4T13 Impairment IFRS 2T14 * Contabilidade de Macro hedge é tratado separadamente deste projeto. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 3 Classificação e mensuração (IFRS 9) Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 4 Classificação e mensuração de ativos financeiros Teste de modelo de negócio Custo amortizado (um método de impairment) Características do fluxo de caixa contratual FVO para descasamento contábil (opção) Reclassificação requerida quando há mudança no modelo de negócios Todos demais instrumentos: • Instrumentos patrimoniais • Derivativos • Alguns contratos híbridos Itaú Unibanco Holding S.A. Valor justo (Sem impairment) Instrumentos patrimoniais: Apresentação em OCI disponível (alternativa) Pág. 5 Classificação e mensuração de ativos financeiros Possíveis mudanças: Teste de modelo de negócio Custo amortizado (um método de impairment) Características do fluxo de caixa contratual FVOCI (um método de impairment) FVO para descasamento contábil (opção) Reclassificação requerida quando há mudança no modelo de negócios Todos demais instrumentos: • • • Instrumentos patrimoniais Derivativos Alguns contratos híbridos Itaú Unibanco Holding S.A. Valor justo (Sem impairment) Instrumentos patrimoniais: Apresentação em OCI disponível (alternativa) Pág. 6 Modelo de negócios e características dos fluxos de caixa Modelo de negócios • Objetivo de manter os instrumentos é o recolhimento dos fluxos de caixa ao invés de vender o instrumento antes do vencimento; • Não se trata de uma metodologia que classifica instrumento por instrumento; • Termos contratuais dos instrumentos. Características contratuais dos fluxos de caixa • Pagamentos representam somente principal e juros (SPPI, na sigla em inglês); • Juros correspondem ao valor temporal do dinheiro e o risco de crédito; • Não existe contaminação (tainting rules); • Ganhos ou perdas na baixa desses ativos apresentados separadamente com divulgações adicionais. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 7 Alternativa de tratamento de investimentos patrimoniais Investimentos patrimoniais Apresentação alternativa das mudanças no valor justo no resultado abrangente. Escopo Investimentos em instrumentos patrimoniais não mantidos para negociação. Características • Alternativa disponível instrumento por instrumento; • Dividendos reconhecidos no resultado; • Sem “recycling”, impairment ou mudança na apresentação. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 8 Tratamento dos derivativos embutidos em ativos Classificação depende do tipo de contrato principal (host contract): Contratos híbridos Itaú Unibanco Holding S.A. Contrato principal financeiro Contrato principal não financeiro Não há separação Conforme orientação da IAS 39 Pág. 9 Ativos financeiros designados a valor justo (FVO) Opção pelo valor justo disponível somente se: Descasamento contábil Itaú Unibanco Holding S.A. Gerenciado pelo valor justo Derivativos embutidos Não é gerido para coletar fluxos de caixa contratuais = valor justo Contrato principal financeiro - não há separação Pág. 10 Resumo das principais mudanças IAS 39 Classificação Mensuração Regras de contaminação (tainting rules) Itaú Unibanco Holding S.A. IFRS 9 Baseado em princípios. Classificação baseada em análise racional clara. Baseado em regras. Cada categoria com diferente método de mensuração. Regras de contaminação para instrumentos mantidos até o vencimento. Opção irrevogável (no reconhecimento inicial) de apresentação das mudanças no valor justo de instrumentos patrimoniais em OCI. Sem regras de contaminação. Pág. 11 Resumo das principais mudanças IAS 39 IFRS 9 Reclassificação Algumas reclassificações permitidas/requeridas. Reclassificações requeridas apenas se houver uma mudança no modelo de negócio. Derivativos embutidos Bifurcação requerida em alguns casos. Sem separação (para ativos financeiros híbridos com contrato principal financeiro). FVO Disponível se atender critérios específicos. Disponível se eliminar ou reduzir significativamente o descasamento contábil. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 12 Classificação e mensuração de passivos financeiros Todos passivos financeiros Custo amortizado FVO para descasamento contábil, geridos com base no valor justo e instrumentos híbridos Risco de crédito próprio em OCI Exceto: Mantido para negociação Valor justo pelo resultado • Passivos financeiros híbridos analisado em componentes. • Reclassificação não permitida. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 13 Passivos financeiros: FVO e o risco de crédito próprio Risco de crédito próprio • Mudanças no valor justo de passivos advindas de alterações na qualidade de crédito do passivo; • Mensurado conforme alteração na margem sobre a taxa de juros benchmark. Preocupações • Ganho quando a qualidade de crédito piora, perda quando a qualidade de crédito melhora; • Reporte de tais ganhos ou perdas não fornece informação útil ao usuário da informação financeira. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 14 Passivos financeiros: FVO e o risco de crédito próprio Passivo financeiro a FVO Mudanças no valor justo atribuíveis aos demais fatores Demonstração de Resultados Resultado XXX Mudanças no valor justo atribuíveis ao risco de crédito próprio (sem reciclagem) Demonstração do resultado abrangente Outros resultados abrangentes XXX Mandatório para todos os passivos designados a valor justo, a menos que isso crie ou aumente o descasamento contábil. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 15 Impairment (Loss on Credit Portfolios) Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 16 Redução ao valor recuperável (Impairment) Objetivo Criar um modelo de quantificação das provisões para perdas em empréstimos baseado em perdas esperadas. • Modelo simétrico baseado em um critério relativo de transferência, com três estágios de deterioração de risco de crédito; • Critério de transferência ligado à deterioração significativa de risco de crédito desde o reconhecimento inicial (avaliação realizada com base na comparação entre as duas PDs vida); • Reconhecimento de perdas misto, baseado na PD-12 meses para crédito não deteriorado significativamente e PD-vida para o crédito deteriorado. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 17 Redução ao valor recuperável (Impairment) A que se aplica • Instrumentos de dívida mensurados ao custo amortizado; • Instrumentos de dívida mensurado a FVOCI; • Recebíveis de venda e leasing; • Outros instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crédito, tais como alguns compromissos de empréstimos e alguns contratos de garantia financeira. Perdas esperadas serão reconhecidas para todos esses instrumentos Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 18 Visão geral do modelo de Impairment Mudança na qualidade de crédito desde o reconhecimento inicial ESTÁGIO 1 ESTÁGIO 2 ESTÁGIO 3 12 meses de perda esperada (no reconhecimento inicial do ativo e reavaliado à data do balanço). Perda de crédito para a vida da operação (quando uma deterioração significativa de risco de crédito é observada). Reavaliada a cada data de balanço. Perda de crédito para a vida da operação. Reavaliada a cada data de balanço. Corresponde à perda incorrida do atual modelo. Receita financeira: Base bruta Receita financeira: Base bruta Receita financeira: Base líquida Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 19 Comparação de modelos de perda esperada Perda Esperada (ED 2009) – EIR ajustada Perda Esperada (FASB) Perda Esperada (ED 2013) Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 20 Resumo das principais mudanças IAS 39 Impairment Itaú Unibanco Holding S.A. Diferentes regras dependendo da categoria e do tipo de ativo financeiro. IFRS 9 Modelo único aplicável a todos os ativos financeiros sujeitos ao teste de impairment. Pág. 21 Macro hedging Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 22 Macro Hedging Visão geral do projeto Contabilidade para carteiras abertas que são dinamicamente gerenciadas; Modelo geral de contabilidade de hedge é difícil de aplicar; Considera uma variedade de atividades de gestão de risco dinâmico. Não restrito a gestão de risco da taxa de juros dos bancos, ex. variação cambial e commodities. Visão global do Método de Reavaliação de Carteiras O método da reavaliação é simples; Exposições são reavaliadas em respeito ao risco gerenciado; Não há alterações para a contabilidade de instrumentos de hedge (VJR); Compensação no resultado, conforme compensação das posições de risco; Volatilidade econômica é representada consistentemente com a gestão de riscos; Viabilidade operacional, sem exigência de vínculos específicos de exposições e instrumentos de hedge. Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 23 Contabilidade de Macro Hedging Mecânica do método de reavaliação de carteiras Como reavaliar Exposições individuais são reavaliadas calculando-se o valor presente líquido (VPL) dos fluxos de caixa atribuível ao risco protegido (taxas de juros benchmark de mercado, ex. LIBOR-SWAP). Resultado reavaliado 60 40 46 20 25 0 2% de spread de crédito Incluindo a reavaliação da carteira Derivativos a valor justo -20 -50 Cupom pagável no empréstimo 3% taxa de juros do mercado -40 Componente de taxa de juros de mercado incluso no gerenciamento de risco dinâmico Esse abordagem NÃO É um modelo completo do valor justo. Itaú Unibanco Holding S.A. -60 Volatilidade residual Reavaliação dos ativos financeiros pelo risco da taxa de juros de referência Derivativos a valor justo Reavaliação dos passivos financeiros pelo risco da taxa de juros de referência Pág. 24 Obrigado! Itaú Unibanco Holding S.A. Pág. 25