MARÇO/ABRIL 2014 - Nº 18
Almoço de confraternização na 10a. Região Militar
C
om a presença do ilustre Gen Div Araújo LimaCmt. da Região foi realizado o tradicional almoço
de confraternização promovido, anualmente, pela
ASORFAC, com o apoio do Comando da 10a. Região
Militar (Região Martins Soares Moreno), foi realizado no
dia seis de dezembro de 2013 no aquartelamento da
Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
O evento tem com principal objetivo fortalecer a
relação que une os militares da reserva aos que, hoje na
ativa, trabalham para preservar o patrimônio histórico
herdado daqueles que, no passado, ajudaram a construir a
nossa instituição.
Militares da ativa e da reserva: sempre unidos pelo bem do Brasil.
Aniversário da ASORFAC - 31 de Março
Homenagem ao seu 1° Presidente
General Cordeiro Neto
Período do Mandato: 31/03/1971 a 31/03/1980
M
anuel Cordeiro Neto
nasceu na cidade de
Russas a 31 de dezembro
de 1901.
Na condição de ocial do
Exército, foi promovido ao posto de
general-de-brigada em 1959 e
transferido para a reserva
remunerada.
Na vida civil, exerceu o cargo de
presidente do Aeroclube do Ceará e
diretor-administrativo da então Companhia Elétrica do
Ceará. Foi, também, chefe de Polícia e secretário de Polícia e
Segurança Pública do Ceará quando se notabilizou pela
criação do “regime da lata” que consistia em ocupar os presos
como serventes na construção de obras públicas e onde os
mesmos eram devidamente remunerados pelos dias
trabalhados. Essa iniciativa deu-lhe grande popularidade ("O
Homem da Lata") que resultou em sua eleição para prefeito
de Fortaleza (1959-1963).
O general Cordeiro Neto faleceu, na capital cearense, a
22 de outubro de 1992.
Em 1964, a nação brasileira exigiu
nossa presença nas ruas.
Viva a Revolução de 31 de Março!
Hino Nacional Brasileiro:
Interpretação do texto (1)
C
antamos o Hino Nacional Brasileiro, mas muitas
pessoas não entendem o sentido de todas as suas
palavras e frases.
Por sugestão do nosso associado capitão Jackson
Albuquerque, a partir desta edição de ASORFAC Notícias,
iremos interpretar, por tópicos, a bela letra de autoria de
Joaquim Osório Duque Estrada.
O autor deste trabalho é o tradutor e psicólogo Wayne
Tobelem dos Santos, residente em Petrópolis (RJ) que,
utilizando uma linguagem fácil, explica muito bem "uma das
maiores riquezas de nossa nação, da pátria amada Brasil".
Comecemos, então, por:
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
As margens plácidas do (rio) Ipiranga ouviram o brado
retumbante de um povo heróico.
Plácido quer dizer calmo. Dom Pedro I vinha de Santos, ao
longo do rio Ipiranga, quando tomou a corajosa decisão de
declarar a Independência do Brasil. Brado é grito. Retumbante é
estrondoso, barulhento, para fazer um contraste com a placidez
das margens.
Poderíamos parafrasear (escrever de outra forma) este verso
assim: As margens calmas do rio Ipiranga ouviram o grito
estrondoso de um herói (Dom Pedro I), que representava todo o
povo brasileiro.
O riacho Ipiranga nasce junto ao Zoológico de S. Paulo. Era
de costume na época inverterem-se as frases à moda latina.
ASORFAC Notícias é uma publicação da ASORFAC:
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As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
MENSAGEM DO PRESIDENTE
A questão pecúlio
A
nossa Diretoria convoca
para o próximo dia 13 de
março Assembléias Geral
com o objetivo de submeter a
análise, pelo quadro social, o
balanço patrimonial e nanceiro
relativo ao ano passado, bem como
para se posicionar, em convocação
extraordinária, sobre a criação do fundo destinado ao
pecúlio, valor mensal a recolher quanto a pagar no
caso de óbito do associado, e outros assuntos que
possam surgir na ocasião.
OPERAÇÃO TAPA-BURACO: CULTURA
DO DESPERDÍCIO
H
á bastante tempo e todos os anos, a Prefeitura da
nossa capital realiza serviços de recuperação dos
pavimentos, no vulgar operação chamada tapaburaco. No real tratam de preencher, na maioria dos casos,
as crateras existentes nas vias públicas com massa asfáltica
e compactação com rolo compactador liso. Para pequenas
depressões, ate 12 cm aproximadamente, deve ser correta a
operação, de vez que, com o trânsito nos calos, exige-se
rapidez. Acontece que o normal é serem cavas profundas,
verdadeiras crateras, o que exige a recuperação das
camadas de pavimento: leito (reforço), sub-base, base e
imprimação ou camada impermeabilizante. Antes da
imprimação não é necessariamente importante, por questão
de economia e rapidez, separar as etapas denidas. O
importante é a compactação com equipamento adequado
em camadas, compatíveis e bem espalhadas nas unidades
ótimas condizentes.
Vemos em muitos locais o procedimento citado não
sendo adotado. Fazem a limpeza da cava e preenchem-na
com massa asfáltica até a altura nal do pavimento e, em
seguida, entra o rolo compactador, às vezes, com
capacidade incompatível com a profundidade do buraco.
Os pontos negativos dessa prática: 1) O bolo
asfáltico vira um sólido poliédrico e inexível que, com
pouco tempo, começa a bambolear dentro da cava e se
fragmenta com o trafego. Por isso é que no ano seguinte ele,
o buraco, está de volta para a alegria dos borracheiros da
redondeza; 2) O custo da massa asfáltica é muito superior
que o do solo apropriado ou solo-cimento ou solo-brita ou
mesmo brita corrida, materiais que podem ser misturados
e/ou umedecidos no próprio local da buraqueira pelo uso de
betoneira(s). Esta grande diferença de preços na execução
de tais serviços me permite classicá-los como mais uma
Cultura do Desperdício do nosso suado dinheiro.
DIRETORIA
Cleber, JCGS
02
Por que focar nossas palavras nesta questão?
Simplesmente, porque merecem o tratamento que o
nosso Estatuto reza de modo especial ao pecúlio que
suscita polêmica, inclusive no âmbito da atual
diretoria. Nosso Estatuto precisa ser trazido para a
atual realidade e, também, ser vinculado a algum
índice ocial.
Demonstramos, assim, o nosso propósito de
defender, intransigentemente, os legítimos interesses
de nossos associados que podem car cientes e
conscientes: outras ações virão para tornar a nossa
ASORFAC cada vez mais forte e mais coesa.
Coronel José Cleber Gonzaga Silva
Presidente da ASORFAC
OPINIÃO
NÃO
Coronel Achilles Nogueira Queiroz
N
ão, nós não precisamos de homensbombas da Al-Qaeda... Tampouco
de jovens psicopatas americanos
bem armados... Para nossas desgraças e
tragédias bastam os políticos corruptos e
irresponsáveis e a nossa cultura, mais e mais
arraigada na população, calcada na
malandragem e na esperteza.
Locupletar-se, se possível com o
dinheiro do povo, passou a ser na
mentalidade de muitos, particularmente daqueles que exercem
cargos públicos, algo relativamente normal.
O importante, para a maioria deles, é garantir a
vitaliciedade no poder. Para isso, recursos nanceiros devem ser
amealhados, mesmo que de modo desonesto. O povo, bom, esse
vai sendo enrolado: ”Obama, faça um SUS!”, “Ninguém segura
este País”, “Estamos ensinado a Europa como sair da crise” e
outras baboseiras mais.
Enquanto isso, algo próximo de cinqüenta mil brasileiros
são assassinados anualmente. Outros quase tantos, no mesmo
período, vítimas fatais de acidentes de trânsito.
Com a tragédia de Santa Maria, culpa da
irresponsabilidade e da falta de scalização, surgem os políticos
lamentando o ocorrido, com “caras e bocas” de tristeza, tudo
muito piegas, muito pungente, mas com muito pouco valor para
aqueles que perderam lhos, irmãos, parentes e amigos numa
tragédia perfeitamente evitável se cumpridas as normas de
segurança existentes.
A citada tragédia ganhou espaço midiático pela grande
quantidade de óbitos ocorrida em questão de minutos, porém, os
duzentos e tantos mortos naquela boate, representam apenas 0,5
por cento dos brasileiros que foram assassinados no ano de
2013.
Não, Presidente Dilma, “Nós não temos apenas o dever
de assegurar que a tragédia jamais se repetirá”. Nós tínhamos o
dever, e deixamos de cumpri-lo, de assegurar que a tragédia não
houvesse ocorrido.
DIRETORIA - Presidente: Cel Cleber/ Vice-Presidente: Cel Aramir/ Dir. Secretário: Cap Amilton/ Dir. Financeiro: Cel Fontenele; Dir. de Relações
Públicas: Economista e comunicador Gamaliel Noronha/ Dir. Cultural: Cel Ramalho/ Dir. Patrimonial: Cel Pádua/ Dir. de Eventos e Social: Cap
Aldenir/ Dir. Jurídico: Cap Ivan.
CONSELHO FISCAL - Presidente: Cel Élio/ Vice-Presidente: Cel D´Alencar/ Secretário: Cap Queiroz/ Relator de Balancetes e Balanços: Cel
Chaves/ Suplente: Cap Ten Edilson.
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MARÇO/ABRIL
| 2014
PARABÉNS PARA VOCÊ!
ANIVERSARIANTES DE MARÇO
Dia
Nome
4 2° Ten Antonio Washington Soares de Souza
6 Cel Antonio de Pádua Cunha Pires
2° Ten R2 Raimundo Monteiro da Silva
Cel Nilson Tadeu Uchoa Vasconcelos
10 Cel Antonio Alberto Fonseca
11 Cap Paulo Gomes de Siqueira
Cap Francisco das Chagas Fernandes
12 Cel Av Claudemir Correa Chagas
2° Ten Antenor Ferreira da Silva
13 Cel Marcio Franco Alvarenga
15 Cel Francisco Jose Nascimento
16 Cap Jose Evangelista Bezerra
18 Cel Jose Luiz Freitas
Cel Sergio de Souza Bueno
Ten Cel Djacir Gomes
19 Ten Cel Jose Tavares d e Araruna
Gen Bda Paulo Studart Filho
20 Cap Cosme Oliveira de Aquino
Cel Francisco Jose Chaves de Oliveira
21 Cap Waldir Rodrigues Ramos
22 1° Ten Antonio Alencar Fortaleza
1° Tem Francisco Medeiros de Lima
Ten C el Jose Luiz Maia Lessa
24 Cap Liautey Turene Bastos Dornelles
26 Cel João Germano de Andrade Ponte
27 Cap Luiz Gonzaga de Oliveira
29 Cel Osvaldo Monteiro da Silva
30 Cap Antonio Augusto Oliveira Freire
31 CMG Antonio Carlos Sampaio Bastos
ANIVERSARIANTES DE ABRIL
Telefone
3227-0812
3271-3349
32238146
3212-0605
3242-7656
3248-5661
3257-3943
3242-8192
3228-5650
3224-6905
3219-3872
3214-1805
3224-8647
3226-9774
3244-7873
3267-8624
3242-5572
3234-1591
3224-2186
3232-5222
3245-1667
3225-4268
3242-0418
3227-5734
3242-5862
3224-5947
3461-3460
3491-1748
3062-4309
EVENTOS DE CONFRATERNIZAÇÃO
Mês de Março
Data: 31, às 20 horas
Coquetel em comemoração aos aniversários da ASORFAC e
da Revolução de 1964
Local: Circulo Militar de Fortaleza
(Não haverá o almoço do mês de abril)
Mês de Maio
Data: 08
Almoço
Local: Circulo Militar de Fortaleza
DATAS COMEMORATIVAS
MARÇO
ABRIL
03 - Dia do Corpo de Intendentes da Marinha
10 - Dia da Arma de Engenharia
07 - Dia do Corpo de Fuzileiros Navais
12 - Dia do Serviço de Intendência
25 - Dia do Especialista de Aeronáutica
12 - Dia do Corpo de Engenheiros da Marinha
31 - Revolução de 1964
19 - Dia do Exército Brasileiro
PARA REFLEXÃO
“A paciência de uma pessoa pode ser uma virtude;
a paciência de um povo pode ser desamor ou
covardia. O que mais preocupa não é o grito dos
violentos, nem dos desonestos, nem dos corruptos,
nem dos sem caráter, nem dos sem ética. O que
mais preocupa é o silêncio dos bons.”
Martin Luther King
Pastor protestante norte-americano,
Prêmio Nobel da Paz em 1964
22 - Dia da Aviação de Caça
MARÇO/ABRIL
| 2014
03
BALANCETE JANEIRO DE 2013
44.209,02
RECEITA
36.649,07
173,36
6.664,01
722,58
Saldo Anterior
Juros de Investimento
Mensalidades de Sócios
Doação de Entidades
Adeus ao cadete Orestes
Gamaliel Noronha*
8.926,95 DESPESA
394,61
1.084,77
4.000,00
3.447,57
Impostos e taxas
Administrativas
Reuniões
Pessoal
35.282,07 SALDO
165,70
23.858,56
10.000,00
1.206,81
51,00
Em caixa
Em CBD/DI no BB
Em Ourocap no BB
Em Conta Corrente
Cheque não desbloqueado
Observação: O detalhamento do Balancete encontra-se na
Secretaria da ASORFAC à disposição dos nossos associados.
Uma Rua,
Nossa História
General Sampaio
E
sta rua ca localizada no centro
de Fortaleza e é uma
homenagem a Antônio de
Sampaio, militar do Exército, que
nasceu em Tamboril, no Ceará, em 24
de maio de 1810, e faleceu em Buenos
Aires, na Argentina, em 6 de julho de
1866.
Foi herói da Guerra da Tríplice Aliança, união entre a
Argentina, Brasil e Uruguai para lutar contra o Paraguai na
chamada Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O general Sampaio é considerado um dos maiores
militares da história de nosso país e, pela sua bravura, foi
escolhido o Patrono da Arma de Infantaria.
A história militar passa por esta rua.
VOCÊ PENSA EM SEU FUTURO? SE SUA ROTINA DIÁRIA FOR
ACORDAR CEDO E TRABALHAR DURO, SUA RESPOSTA É SIM.
AFINAL, VOCÊ E SUA FAMÍLIA MERECEM TRANQUILIDADE E
SEGURANÇA.
NÓS, DA MONGERAL AEGON, TAMBÉM TRABALHAMOS
DURO DIARIAMENTE PARA OFERECER A VOCÊ SOLUÇÕES EM
SEGUROS DE VIDA E PREVIDÊNCIA, PARA UMA VIDA MAIS
TRANQUILA.
E, SE VOCÊ AINDA NÃO COMEÇOU A PENSAR NO SEU
FUTURO, COMECE HOJE. O TEMPO PASSA E ELE VAI CHEGAR DA
MANEIRA QUE VOCÊ PREPAROU PARA RECEBÊ-LO.
COM A MONGERAL AEGON, VOCÊ PODE TER UMA CERTEZA:
NÓS PODEMOS AJUDÁ-LO A CONSTRUIR O SEU FUTURO.
INFORME-SE, HOJE MESMO, COM UM DE NOSSOS
CONSULTORES:
FRANCISCO PESSOA: 9176-3963
EDUARDO MOREIRA: 8755-7625
04
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MARÇO/ABRIL
| 2014
Nota do autor: Depois de concluir o então curso científico na Escola
Preparatória de Fortaleza (1957-1959), decidi por voltar à vida civil em
busca de meus sonhos forjados ainda na infância quando o meu
“microfone” era um cabo de vassoura com uma lata de leite
condensado na ponta. A propósito, lembra, hoje, o sempre amigo
coronel Stélio Ramalho Bezerra, companheiro de turma naquela
instituição de ensino militar do Exército, que, na época, nos intervalos
das aulas, era um cinzeiro que eu empunhava, simbolizando o mesmo
instrumento de trabalho do profissional de rádio.
E foi assim que, em 1º de julho de 1960, já me encontrava como
redator da Rádio Dragão do Mar de Fortaleza, quando, então, escrevi
este artigo para a “Revista Ilustrada Martini”, noticiário matutino
daquela emissora que passaria a ser, durante quase dez anos, o meu
primeiro referencial como militante da comunicação.
Na crônica, recordo os dias de caserna e lamento a perda
prematura de um querido colega de farda.
T
udo se iniciava com os primeiros raios da luz do dia. A corneta
dava os últimos acordes da alvorada e voltávamos à rotina diária
até quando, já pelas tantas horas da madrugada, a fadiga dos
exercícios físicos e o cansaço mental das aulas e estudos obrigatórios
levavam-nos, novamente, às camas dos alojamentos.
Isto ainda continua se repetindo, diariamente, no interior do velho
quartel da Escola Preparatória de Fortaleza, a querida EPF, onde suas
paredes amarelas guardam segredos de gerações passadas, desde os
tempos idos do Colégio Militar do Ceará. O cronista sentiu por três anos
aquela maneira de viver, ao lado de vários companheiros, jovens que se
dedicam com ardor à carreira das armas.
A vibração militar, a estrela de ocialato ao longe e as futuras
promoções enchem a imaginação dos esperançosos rapazes. Tenho
certeza de que o Orestes pensava nisto. Seus modos de bom aluno,
simples, calado, demonstravam, mesmo no início da prossão, o
disciplinado tenente que guiaria os soldados, o grande capitão... major...
coronel (e quem sabe, o generalato!?) que responderia, não muito longe,
por uma responsabilidade ainda maior.
Veio então a Academia Militar das Agulhas Negras. Aquele
punhado de jovens recebeu a nova labuta com força de titãs e a
invencível vontade dos que se dedicam à prossão verdadeiramente sua.
E, assim, chegou o meio do ano. Os cadetes seguiam de ônibus
para o Rio de Janeiro, no ensejo de gozarem as primeiras férias na
Cidade Maravilhosa. No meio deles, lá em um dos últimos bancos de
transporte coletivo, estava o Orestes, pensativo em sua família aqui do
distante Ceará. A primeira etapa fora vencida, dizia ele para si mesmo. E,
em sua imaginação, surgiam as feições de sua querida mãe, esperando
ansiosa que o m do ano trouxesse de volta ao seu lar o lho estimado.
Foi este, talvez, o último pensamento de Orestes. O ônibus lança-se
despenhadeiro abaixo numa virada trágica, a lamentável causa que
trouxe Orestes de volta à Fortaleza antes da época prevista por sua mãe,
por mim e por todos os seus inúmeros colegas de quarteirão, na avenida
Dom Manuel.
Sim, o caro companheiro das noites mal dormidas sobre livros e
cadernos repousa, agora e para sempre, no solo de sua terra natal. O
Cemitério de São João Batista pareceu mais sombrio ao cair daquela
tarde. A namorada do rapaz chorava ao lado de sua tia. A inconformada
mãe não tivera forças para vir presenciar o lho descer à sua última
morada.
E, naquele momento, o mesmo clarim das manhãs e noites de EPF
passou a espalhar seus tristes acordes, anunciando um silêncio eterno
para Orestes...
* Gamaliel Noronha, diretor de Relações Públicas da ASORFAC, é
economista, professor, jornalista, radialista e escritor. Autor do livro
"Comunique-se Primeiro com Você".
Sócio da ASORFAC, este espaço é seu!
Aguardamos sua colaboração. Artigos, notícias,
curiosidades, críticas e
sugestões sempre serão bem-vindos.
Use o nosso e-mail: [email protected]
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