Congresso Internacional de Alfabetização
Tema 2: Pesquisas e Práticas Educativas
Avaliação diagnóstica: como e quando realizá-la no programa de
Alfabetização Solidária
Xênia Diógenes Benfatti
Universidade de Fortaleza
RESUMO
A avaliação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e implementação de
projetos pedagógicos, seus princípios e funções orientam e definem as ações que promoverão
as aprendizagens. O desenvolvimento de conhecimentos ampara-se nas funções diagnóstica,
formativa, e somativa, tais categorias funcionais1 da avaliação apresentam distintas funções,
contudo
devem
estar
diretamente
relacionadas
e
estreitamente
ligadas
em
sua
complementaridade. A ênfase, ora destacada no projeto, incide particularmente sobre a função
diagnóstica e sua relação com a atividade pedagógica desenvolvida pelos alfabetizadores do
Programa de Alfabetização Solidária. O conhecimento da realidade e condição preliminar
para o planejamento: a determinação de objetivos, a seleção dos conceitos a serem aprendidos
e os procedimentos metodológicos devem ser orientados pelo diagnóstico realizado pelo
alfabetizador no inicio de cada módulo. A avaliação diagnóstica abrange a caracterização
individual e coletiva da turma, bem como seu conhecimento prévio no que concerne a
linguagem alfabética, numérica e aos aspectos sociais, afetivos e culturais, tais informações
serão essenciais para a organização curricular do programa. O alfabetizador deverá dispor do
formulário de coleta de dados mais um conjunto de atividades que deverão ser desenvolvidas
na entrevista individual com o aluno, bem como nas atividades diagnósticas coletivas que são
realizadas nos primeiros encontros do grupo. As atividades desenvolvidas são planejadas a
partir de situações problematizadoras extraídas do cotidiano e abrangem conhecimentos e
resoluções interdisciplinares. A entrevista individual é realizada à partir de um diálogo
informal seguido e orientado por roteiro previamente definido pelo alfabetizador e
1
Categorias funcionais da avaliação descritas por Benjamin Bloom (1956).
coordenador setorial, seu objetivo é estabelecer um vínculo afetivo: aluno e professor, bem
como para o docente conhecer a realidade do discente: perfil, interesses, perspectivas e
condição que lhe motiva a participar do programa. A entrevista é circunstância de interação e
conhecimento para alfabetizador e alfabetizando, a avaliação então representada nessa
circunstância segue princípios de dialogicidade, não cabendo a inquisição e a mera
constatação de fatos. As atividades diagnósticas deverão ser desenvolvidas ao longo da
primeira semana do programa. A priori todas as atividades desenvolvidas nos primeiros
encontros são diagnósticas, porém deverá haver a identificação de quais dessas, servirão para
registro e análise. O conjunto de instrumentos diagnósticos deve informar a performance
inicial do aluno no que concerne a linguagem oral, leitura (decodificação e compreensão),
produção de texto, resolução de situações contendo os conceitos matemáticos básicos, bem
como motricidade e socialização. As dificuldades relevantes observadas, como problemas de
visão, fala, audição, dificuldades psicomotoras ou necessidades específicas devem ser
registradas e consideradas na organização e execução das atividades. A elaboração do roteiro
de entrevista e das atividades diagnósticas avaliativas devem ser orientadas pelo coordenador
setorial, que subsidiará a elaboração e a execução do planejamento. Os instrumentos
diagnósticos utilizados pelo alfabetizador devem ser analisados e devidamente seguidos de
seus registros de observação, cada aluno deve dispor de um portfolio de avaliação diagnóstica.
A avaliação diagnóstica proporcionará a identificação de distintas faixas de desenvolvimento
da linguagem alfabética e numérica dos alfabetizandos, pois o programa em suas diversas
edições tem constatado e convivido com o desafio de atender alunos dispostos em uma
mesma turma com níveis e realidades distintas de aprendizagens, o conhecimento prévio
dessas realidades possibilita ao alfabetizador a utilização de estratégias de atendimento
diferenciado. As informações coletadas previamente são fontes de comparações necessárias
para a determinação da progressão do conhecimento individual e coletivo. Ao conhecer a
realidade da comunidade o alfabetizador dispõe de subsídios para a elaboração de situações
contextualizadas e específicas que atendam a cultura local. O diagnóstico alimenta as funções
formativa e somativa do processo avaliativo, contudo o diagnóstico não se limita ao inicio dos
módulos, pois pode e deve ser usado no início de cada unidade de ensino, ou diante de um
novo conceito a ser trabalhado. Chegar a um fim, requer o conhecimento de onde se está,
assim é necessário criar e estabelecer estratégias que permitam fotografar, analisar a refletir
sobre o ponto de partida e suas condições para a chegada.
Avaliação diagnóstica: como e quando realizá-la no programa de
Alfabetização Solidária
Xênia Diógenes Benfatti
Universidade de Fortaleza
Apresentação
Inserir a avaliação como parte fundamental ao planejamento pedagógico, e
não como apêndice, é um desafio constante para quem assume a função cotidiana
da educação na gestão da sala de aula, bem como nos espaços convencionais dos
processos educativos.
A avaliação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e
implementação de projetos pedagógicos, seus princípios e funções orientam e
definem as ações que promoverão as aprendizagens. As categorias funcionais
descritas por Bloom (1956): Diagnóstica, formativa e somativa, apresentam distintas
funções, contudo estão diretamente relacionadas e estreitamente ligadas em sua
complementaridade.
O projeto: A Avaliação Diagnóstica: como e quando realizá-la no
programa de Alfabetização Solidária pretende destacar a função diagnóstica
dentro do processo de ensino e aprendizagem, para assim torná-la um elemento que
oriente, verifique os avanços e promova as transformações desejadas. Planejar sem
o conhecimento a priori da realidade, é planejar sobre o vazio, num mar de
incertezas, contudo, se ao planejar se sabe onde se está, mais promissor fica da
aonde se quer chegar.
Oferecer aos alfabetizadores condições para o conhecimento da realidade, é
o que enseja este trabalho, seu produto, será, portanto, o diagnóstico individual e
coletivo que o alfabetizador disponibilizará durante todo o processo pedagógico.
Os aspectos avaliados no diagnóstico incidem sobre o perfil do aluno e
competências de: leitura, escrita, pensamento lógico-matemático e habilidade oral,
bem como motora-fina.
O trabalho ora proposto está intrinsecamente relacionado ao formulário de
Coleta de Dados, disponibilizado pelo programa, permitindo sua complementaridade
e subsidiando a atividade do alfabetizador através do conhecimento primeiro da
realidade e a caracterização do aluno.
As orientações, etapas, procedimentos e concepção do projeto serão
apresentados nos itens que seguem.
1. Objetivos
1.1 Gerais:
• Orientar o alfabetizador do programa de alfabetização solidária na
realização do diagnóstico individual e do grupo que irá trabalhar;
• Desenvolver
estratégias
que subsidiem
a ação docente
do
alfabetizador no conhecimento a realidade e em sua intervenção.
1.2 Específicos:
• Caracterizar o alfabetizando e coletar dados referentes à sua
aprendizagem;
• Relacionar os dados coletados aos objetivos do programa;
• Planejar utilizando as informações coletadas e acompanhar a
progressão dos conhecimentos;
• Identificar diferentes níveis de desenvolvimento observando os
aspectos da linguagem alfabética e numérica.
2. Pressupostos Conceituais
As bases conceituais que firmam o presente projeto estão relacionadas à
opção por uma avaliação transformadora e da alfabetização como uma construção
social, pautada na produção do conhecimento, e liberta da reprodução ideológica, da
dominação e apropriação de mentes. Assim, portanto, far-se-á a exposição
conceitual dos pilares centrais constitutivos do projeto: a avaliação e a alfabetização.
2.1 Avaliação
As metodologias de Avaliação expressam as concepções pedagógicas que
cada professor constrói historicamente. Os elementos culturais e sociais das
experiências
coletivas
e
individuais
interferem
e
refletem
nas
escolhas
metodológicas que pautam a atividade de ensino. Os princípios pedagógicos,
portanto, não são elementos que podem ser analisados isoladamente a estrutura
econômica, cultural e política das sociedades, pois carregam marcas e práticas
calcadas na ação, produção e reprodução do homem. O projeto, ora apresentado,
segue os princípios de globalidade, processualidade e contextualização:
• Globalidade – avaliar considerando o todo, e não somente partes isoladas.
A visão cartesiana e reducionista da matéria precisa ser ultrapassada a fim
que o processo de aprendizagem seja compreendido como um complexo.
Significa, romper com as estruturas do indivíduo que foram isoladas:
cognitiva, social, afetiva e psicomotora, bem como com a estrutura curricular
fragmentada em disciplinas e áreas, proporcionando, assim, a visão sistêmica
da realidade / indivíduo.
É preciso efetivamente recompor o todo
para conhecer as partes (Morin, 1998).
• Processualidade – avaliar não como um fim, mas como um meio,
considerando e promovendo as mudanças desejadas. Admitir o movimento e
acreditar que tudo está num constante vir-a-ser.
Na acepção moderna, dialética significa o
modo de pensarmos as
contradições da
realidade, o modo de compreendermos a
realidade como essencialmente contraditória e
em permanente transformação(...). No sentido
moderno da palavra, o pescador dialético mais
radical da Grécia antiga foi, sem dúvida,
Heráclito de Éfeso (aprox. 540-480 a.C.). Nos
fragmentos deixados por Heráclito, pode-se
ler que tudo existe em constante mudança,
que o conflito é o pai e o rei de todas as
coisas. Lê-se também que vida ou morte,
sono ou vigília, juventude ou velhice são
realidades que se transformam umas nas
outras. O fragmento n. 91, em especial,
tornou-se famoso: nele se lê que um homem
não toma banho duas vezes no mesmo rio.
Por quê? Porque na segunda vez não será o
mesmo homem e nem estará se banhando no
mesmo
rio
(ambos
terão
mudado).
(
Vasconcelos, 1999 ).
• Contextualização – avaliar considerando o ser como situado historicamente,
que apresenta características culturais e sociais que configuram sua
identidade. A compreensão dessa realidade possibilita a aprendizagem
através das diferenças, do respeito à diversidade e do enfrentamento aos
desafios cognitivos, sociais e afetivos.
Necessitamos de noções complementares
para melhor compreender a dinâmica da
realidade que se apresenta ora como onda,
ora como partícula. E este lado complementar
da natureza da matéria, quando associado ao
princípio da Incerteza de Heisënberg, nos
mostra
que
sujeito
e
objeto
estão
intrinsecamente relacionados, que o indivíduo
não
está
separado
de
seu
contexto,
revelando, assim, a sua dependência em
relação ao ambiente onde está inserido
(Moraes, 2004).
Os princípios expressos contêm fortes influências do Pensamento Complexo
descrito por Edgar Morin (1998) e delineiam um paradigma avaliativo fundamentado
na mudança atitudinal, procedimental e conceitual da atividade docente necessária
para o século XXI.
As funções da avaliação categorizadas por Bloom (1956) - diagnóstica,
formativa e somativa - permanecem ainda atuais, pois propiciam que a avaliação
esteja presente em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, porém
é necessário compreendê-las intrinsecamente relacionadas e funcionalmente
complementares:
•
Diagnóstica - conhecimento da realidade através da observação, diálogo e do
desenvolvimento de estratégias que possibilitem a caracterização dos
espaços, dos sujeitos, das condições a priori ;
•
Formativa - ações avaliativas que propiciam a formação contínua e
sistemática durante o processo;
•
Somativa - análise conclusiva, donde são somados todos os elementos
constitutivos da avaliação. A análise a posteriori pode ser emitida através de
parecer conclusivo ou de relatório.
A categoria diagnóstica está definida como a predominante nesse projeto,
pois os instrumentos e procedimentos permitirão o conhecimento primeiro da
realidade e sua transformação ao longo do processo.
2.2 Alfabetização
O conceito de alfabetização, aqui entendido, vincula-se historicamente e
criticamente à realidade e sua compreensão, e irá constituir-se não somente para o
desenvolvimento da capacidade de ler e escrever, mas em sua função social.
As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas
não necessariamente incorporam a prática da leitura e da
escrita, não necessariamente adquirem competência para usar
a leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais
de escrita (SOARES, 2001).
A alfabetização deve transcender ao domínio da leitura e da escrita, e
relacionar-se a toda forma de linguagem: alfabética, matemática, artística e em geral
das ciências. Também deve dilatar-se ao tempo, pois irá transformar-se num
continuum, garantindo o permanente processo de construção de conhecimentos.
Portanto, a leitura e a escrita não devem ser tratadas como atos isolados das áreas
do conhecimento, das práticas sociais e tão pouco do tempo em que se inserem,
são competências relacionadas a vida cotidiana e constituem-se instrumentos de
cidadania e de objetivação do exercício democrático da sociedade.
3. Procedimentos Metodológicos
O diagnóstico de alfabetização é desenvolvido através do planejamento
participativo realizado pelo coordenador setorial, monitor e alfabetizadores através
do diálogo, estudo e da decisão democrática e poderá seguir o seguinte
procedimento:
•
Planejamento do coordenador setorial, contemplando a organização e
determinação das etapas, procedimentos e conteúdos que abrangerão a
avaliação diagnóstica;
•
Levantamento bibliográfico, seleção e organização de material para o estudo
e discussão com os alfabetizadores;
•
Elaboração do roteiro de entrevista e planejamento das atividades
diagnósticas;
•
Entrevista individual realizada pelo alfabetizador com o alfabetizando, seguida
por roteiro previamente determinado;
•
Realização das atividades diagnósticas de leitura, escrita e matemáticas, que
serão desenvolvidas pelos alfabetizadores com o grupo no decorrer da
primeira semana de trabalho;
•
Organização e sistematização dos dados coletados;
•
Análise das informações;
•
Planejamento do programa geral do módulo.
3.1 Procedimento Diagnóstico realizado no município de Maranguape - Ceará
3.1.1. Roteiro de
neoalfabetizando:
entrevista
individual
realizado
pelo
alfabetizador
com
•
Apresentações e familiarização com o aluno através de conversa informal;
•
Levantamento de dados para caracterização do aluno;
•
Sua experiência escolar;
•
Participação em programas de alfabetização;
•
Participação em programas sociais;
•
Razão que o leva a escolha do Alfasol;
•
Suas expectativas ao final do programa;
•
O que mais gosta de fazer;
•
O que menos gosta de fazer;
•
Sua idade;
•
Sua situação familiar;
•
Outras perguntas.
3.1.2. Diagnóstico de leitura e escrita:
•
Introdução: para que ler e escrever ?;
•
Proposição primeira: escrita do nome;
•
Proposição segunda: leitura através de um portador de texto (a critério de
cada alfabetizador);
•
Proposição terceira: escrita reflexiva sobre a compreensão do texto;
Obs.: O aluno só realizará a segunda e terceira proposição caso o mesmo afirme possuir tais
competências.
Critérios para análise:
- De leitura:
•
Decodificada: de sílabas/ palavras/ frases/ texto;
•
Decodificada com compreensão;
•
Silabada, soletrada ou com fluência.
- De escrita:
•
Escreve: sílabas/ palavras/ frases/ textos;
•
Textos com coerência/ coesão e progressão.
3.1.3. Diagnóstico dos conceitos básicos da matemática:
•
Introdução: para que servem os números?
•
Proposição primeira: com encarte de loja, solicitar que identifique números e
letras;
•
Proposição segunda: resolver situação(ções)-problema estabelecida(s) a
partir do material utilizado;
Obs.: O aluno não realizará a segunda proposição, caso o mesmo afirme não possuir tais
competências.
Critérios para análise:
•
Identifica números;
•
Discrimina números de letras;
•
Reconhece os números em práticas sociais;
•
Realiza operações isoladas;
•
Realiza operações em situações do cotidiano.
3.1.4. Diagnóstico da habilidade oral:
Através das atividades anteriores, o alfabetizador avaliará à expressão oral,
observando:
•
Sua exposição de idéias;
•
Sua capacidade de interlocução.
3.1.5. Diagnóstico da habilidade motora fina:
A habilidade motora fina será avaliada a partir da destreza na utilização do
lápis nas atividades aplicadas.
3.1.6. Diagnóstico de conhecimentos gerais e atitudes:
Durante a primeira semana de trabalho o alfabetizador planejará atividades
diversas contemplando conhecimentos pertencentes à linguagem, às ciências, às
artes e à socialização.
4. Considerações Finais
O projeto Avaliação diagnóstica: como e quando realizá-la, constitui-se um
importante recurso para o alfabetizador do Programa de Alfabetização Solidária, pois
propicia elementos de compreensão da realidade e sua conseguinte transformação.
A profissionalização do trabalho do alfabetizador precisa ser encarada como
um
desafio
permanente.
metodologias e
A
elaboração
de
procedimentos
de
avaliação,
recursos precisam ser disseminadas, pelas pesquisas e
publicações, dentro e fora da universidade.
A alfabetização é direito de todos, e efetivamente precisa ser garantida a
quem não a teve no momento desejado, contudo os programas de alfabetização - os
governamentais e não-governamentais devem estruturar-se em bases pedagógicas
e administrativas, que lhes assegurem o cumprimento de sua responsabilidade
social.
O projeto, ora apresentado, está em fase de desenvolvimento no Município de
Maracanaú, no Estado do Ceará e suas conclusões serão divulgadas em outubro de
2005, quando será realizada a avaliação da progressão do desempenho dos
alfabetizandos, bem como dos instrumentos e procedimentos realizados.
Referências Bibliográficas
BLOOM, Benjamin et al. Taxonomy of Educational objectives. Hand Book I, Nova
Iorque, 1956.
ESTEBAN, Maria Tereza org. Avaliação uma pratica em busca de novos sentidos.
Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
FRANCO, Creso org. Avaliação, ciclos e promoção da educação. Porto Alegre:
ArtMed, 2001.
MORAES, Maria Cândida. Pensamento Eco-Sistêmico, educação, aprendizagem e
cidadania no Século XXI. Rio de Janeiro: Vozes, 2204.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez,UNESCO,2000.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.
SOUSA, Clarilza Prado de. Avaliação do rendimento escolar. São Paulo, Campinas:
Papirus, 1991.
ROMÃO, Jose Eustáquio. Avaliação dialógica, desafios e perspectivas. São Paulo:
Cortez, Instituto Paulo Freire, 2001.
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