Escola Estadual Adventor Divino de Almeida
Alunas: Amanda, Ana Carla, Grazielle, Thaís e Vanessa
Série: 2º ano A
Disciplinas Envolvidas: Biologia,Química, Matemática e Português
Dengue no Paraná
e em São Paulo
Paraná
Mesmo com as baixas temperaturas do inverno, o número de pessoas com dengue
no Paraná vem crescendo. Maringá, no Noroeste do estado, ainda lidera as
estatísticas do número de casos da doença. Este ano (2007), já foram confirmados
3.308 casos de dengue na cidade e 7.940 pessoas aguardam confirmação de
exames. Em todo o Paraná, 17.737 foram contaminadas, até a primeira quinzena
de junho.
Na cidade de Maringá, o trabalho de combate às larvas continua. Na cidade, os
moradores que têm foco do mosquito em casa são multados. Em menos de dois
meses, pelo menos 100 pessoas já receberam multas, que variam de R$ 100 e R$
10 mil. Na cidade, mais de um terço dos focos do mosquito estão em vasos de
plantas dentro das residências.
Fonte: Gazeta do Povo/PR
O relatório do Programa Estadual de Controle da Dengue, emitido pela Secretaria
de Estado da Saúde (SESA), confirmou que 124 municípios paranaenses correm
risco de epidemia da doença. O principal motivo é o aumento do número de
criadouros. Segundo a SESA, o risco aumentou nas residências devido o
comportamento da população. Quase 99% dos focos de infestação encontram-se
nas casas dos cidadãos. Muitas pessoas ainda não combatem os focos, como os
recipientes
de
água
parada
em
local
aberto.
A região de alto risco abrange sudoeste, oeste e centro-oeste e termina em Guaíra,
na fronteira com Paraguai. Nas regiões de Cianorte, Maringá e Londrina, a
situação é alarmante, apresentando maior número de criadouros. Os municípios
que registraram mais casos em 2008 foram Sarandi (10), Maringá (08) e Ibiporã
(08).
A região
totalizou
86
casos
até
início
de
março.
Segundo o técnico do Programa de Combate à Dengue no Paraná, Silvio Brandt,
as regiões de maior temperatura devem ter mais atenção em relação ao combate
aos focos da doença. “Procuramos trabalhar junto aos municípios para orientar a
população. Os focos estão dentro ou perto das residências. Historicamente a
região
central
do
Paraná
registra
mais
casos”,
diz.
Para minimizar os riscos, a secretaria promoverá na Área I (de alto risco) vacinação até
04 de abril. Na área de médio risco (transição), a vacinação será promovida até o dia 25
de abril. A ação faz parte de um plano operacional para combater a doença no Paraná.
O secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martins, declarou que existe necessidade de
dar prioridade, principalmente, às áreas rurais. “Nessas regiões será necessário
intensificar a vacinação em um curto período de tempo. Claro que com o cuidado de
não assustar a população, não queremos criar problemas que não existem”, afirma.
Guaíra é um dos principais focos
Um dos casos que chamou a atenção da Secretaria da Saúde recentemente foi
em Guairá. Um exame do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, confirmou na semana
passada que um madeireiro de 40 anos que trabalha em Curuguati (Paraguai) contraiu a
febre amarela. A cidade está localizada a 100 km da fronteira do Paraná. O madeireiro
começou a apresentar os sintomas em 22 de fevereiro passado. Ele é residente da área
rural de Guaíra.
Com a intenção de combater o surgimento de epidemia na fronteira, a SESA enviou 20
mil doses de vacina contra a febre amarela aos municípios paraguaios.
O técnico Silvio Brandt diz que a atenção deve ser redobrada na região. “Perto de
Guaíra o cuidado tem que ser maior. O risco é grande por causa da mobilidade
populacional”.
Em Curitiba, Região Metropolitana e região de Ponta Grossa os riscos são menores.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, não ocorreu nenhum caso até agora em
2008.
Casos de dengue no Paraná ultrapassam
os de 2003, ano mais crítico da doença
O número de casos de dengue no Paraná dobrou em 2007 em relação a 2003, ano
considerado o mais crítico no estado, com 10 mil casos confirmados. De janeiro a
julho, já foram confirmados 20.395 ocorrências. No ano passado, foram cerca de 1,1
mil casos.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, nos primeiros sete meses de 2007, sete
pessoas morreram por dengue hemorrágica e três devido a complicações decorrentes da
doença. No período, foram notificados 43,2 mil suspeitas, das quais 22,8 mil foram
descartadas.
Segundo o técnico do Programa de Controle da Dengue no estado, Sílvio Brandt,
com as ações conjuntas que estão sendo desenvolvidas por diversos órgãos do
governo - como Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretarias de
Comunicação e Educação - a tendência é que haja queda na ocorrência nos próximos
meses.
"Mas o principal trabalho tem que ser feito pela população, pois não adianta o governo
ser rigoroso na prevenção se cada um não cuidar de sua propriedade, onde são
encontrados 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue”.
Ele afirma que, de janeiro até agora, houve transmissão ativa de dengue em 144
municípios paranaenses.
"O que está acontecendo não é novidade: há anos o vírus circulante existe no estado,
principalmente nas regiões de mais calor", observou. "Só que este ano o calor foi atípico
em praticamente todas as regiões, o que acabou contribuindo para a proliferação do
mosquito transmissor, além das epidemias no Mato Grosso do Sul e Paraguai, locais
próximos do Paraná.
São Paulo
Após uma epidemia de dengue tipo I no final de 1990, a cidade de Ribeirão
Preto (Estado de São Paulo, Brasil) assumiu as atividades de combate às larvas do
Aedes aegypti. Tais atividades, baseadas em participação popular e manejo
ambiental, são sintetizadas neste trabalho.
Utilização maciça dos meios de comunicação, participação de escolares,
contato constante com a população e integração de diferentes órgãos públicos são
atividades priorizadas pelo programa.
Embora a redução de susceptíveis possa ter contribuído para o decréscimo de
casos nos anos após a epidemia, o intenso trabalho profilático deve ter exercido
papel relevante no controle da dengue na cidade, uma vez que mudanças têm sido
observadas em relação ao cuidado com criadouros potenciais. O ressurgimento de
casos em anos recentes parece ser devido à maior circulação do vírus no Estado e
no País. Tal fato aponta para a necessidade de medidas de controle em nível
nacional e continental, sem o que torna-se difícil a manutenção de níveis reduzidos
de transmissão, mesmo em áreas intensamente trabalhadas.
Palavras-chave Dengue; Controle de Doenças Transmissíveis; Participação
Comunitária
Casos de dengue adquirida em SP quase dobram em
uma semana
O grande número de casos de dengue entre crianças no estado de São Paulo
aumenta a preocupação das autoridades de saúde. A preocupação maior é com o
diagnóstico, muitas vezes confundido com viroses comuns em crianças.
Em Campinas (a 95 km de São Paulo), foram registrados este ano 52 casos da
doença em crianças, o que representa 7% do total de doentes. Nos três primeiros
meses de 2006, foram 34 crianças contaminadas.
Em Bebedouro (a 381 km da capital paulista), a situação é ainda mais grave:
já são 103 crianças com a doença este ano, ou 13% do total de casos registrados na
cidade. De janeiro a março do ano passado, foram 43 casos da doença em crianças.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Campinas, com o registro
constante de dengue era esperado o chamado deslocamento de faixa etária.
O estado de São Paulo já registra 7.808 casos de dengue este ano, mas a
Secretaria de Saúde não separa quantos são em crianças. Quatro ocorrências de
dengue hemorrágica foram confirmadas - em Campinas, Hortolândia e Mirassol.
Uma morte pela doença foi confirmada em Itanhaém (a 98 km), no litoral.
Menos casos do que em 2006
Os números são menores do que os registrados no mesmo período
de 2006, quando a secretaria contava 75 casos de dengue autoctone
(contraídas na cidade) e 422 importados (contraídos fora de São Paulo)
entre 1º de janeiro e 21 de março.
A secretaria atribui a diminuição da incidência da doença à conscientização
da população. "Como 80% dos criadouros estão dentro das casas, a população tem
que estar conscientizada. Assim como varre a casa todo dia, a pessoa tem
que eliminar os focos", afirma Brunislava.
No início desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a
primeira morte por dengue hemorrágica na capital. A universitária Andréa
Yamamoto, de 26 anos, morreu vítima da doença em 1º de março. De
acordo com a secretaria, a morte da universitária não aparece no balanço
porque a doença foi contraída em Itanhaém, a 98 km de São Paulo.
SP
12.221
PR
7.806
Referências Bibliográficas
• http://www.anppas.org.br/encontro_anual/
encontro2/GT/GT12/anpas_dengue.pdf
• http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/d
eng07_n2012.htm
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3-casos da doença em São Paulo e no Paraná