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Informativo
AnoXIXI| |Outubro
Outubro/Novembro/Dezembro
de 2013.
Informati
vo NºNº7474| |Ano
de 2013.
25º Fórum de Administração
“O ADMINISTRADOR E O MERCADO IMOBILIÁRIO” FOI O TEMA DESTA EDIÇÃO
Foto: Berenice Stallivieri
O 25º Fórum de Administração da
AANERGS reuniu mais de 700 pessoas nos dias 9 e 10 de setembro, na CIC
Caxias do Sul e na UCS. Com o tema “O
Administrador e o Mercado Imobiliário”,
o evento contou com a participação de
nomes importantes do cenário da construção civil para discutir os seguintes assuntos: perspectivas, aspectos jurídicos,
panoramas da economia, empreendedorismo e sustentabilidade.
No primeiro dia, José Carlos Martins,
vice-presidente da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC), fez a
abertura do evento durante reunião-almoço na CIC Caxias do Sul e falou sobre
realidades e perspectivas do setor da
construção civil. Na segunda parte do
evento, no auditório da CIC Caxias, José
Antônio Simon, presidente da Comissão
de Meio Ambiente da CBIC, abordou a
sustentabilidade nas construções, e Ary
Aneo Tedesco, da Tedesco & Portolan
Assessoria Imobiliária, falou sobre alienação fiduciária.
No dia 10, no UCS Teatro, Paulo Vanzetto Garcia, presidente do Sinduscon RS,
vice-presidente da FIERGS, e membro
do Conselho de Administração da CBIC,
explanou sobre os desafios que o administrador encontra na área da construção
civil.
De acordo com o presidente da AANER-
GS, José Mario Marques Cancian, o objetivo deste evento foi proporcionar aos
administradores que estão envolvidos
neste boom imobiliário referências e informações para decisões que aumentem
suas capacidades competitivas.
Para o presidente do Sinduscon Caxias,
Valdemor Antonio Trentin, sindicato co
-realizador do evento, o mercado imobiliário vem se mostrando cada dia mais promissor e ascendente. “Nesse processo,
estão envolvidos muitos administradores
que, no comando de suas empresas, preocupam-se em treinar seus trabalhadores, melhorar os processos produtivos,
implementar os sistemas de gestão,
aperfeiçoar e qualificar a mão de obra e
tornar suas empresas cada vez mais competitivas. Por este motivo o Fórum foi tão
importante”, completa.
Veja mais na página central.
Palavra do Presidente
Foto: Objetiva
José Mario Cancian
Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro desperta da latência,
aquece o setor da construção civil e
eleva consideravelmente preços por
metro quadrado. A partir de 2007,
quando a economia atingiu estabilidade, houve queda do índice de
desemprego e o aumento das linhas
de crédito com juros menores, o
mercado imobiliário saiu do período
de estagnação. O bom desempenho
do setor está associado ao aumento
de renda da população, juntamente
com as políticas governamentais de
incentivo e com a maior oferta de
crédito.
Neste boom imobiliário, estão inúmeros administradores envolvidos,
que com as suas habilidades buscam referências e informações para
decisões que aumentem suas capacidades competitivas. Novas medidas estão sendo adotadas para estimular o setor por meio de isenções,
manutenções tributárias e finan-
ceiras. Sendo assim, o administrador precisa estar à frente das
oportunidades e dos riscos de investimentos para este mercado.
A AANERGS orgulha-se em realizar eventos que se caracterizam
por serem sinalizadores de tendências, favorecendo o desenvolvimento e despertando novas
perspectivas para os administradores e comunidade em geral.
Com o tema “O Administrador e
o Mercado Imobiliário”, a entidade realizou com o co-patrocínio
do Sinduscon Caxias, nos dias 9
e 10 de setembro, em Caxias do
Sul, o 25º Fórum de Administração da AANERGS.
Trabalhar permanentemente nos
processos de gestão é a maior
qualidade de um administrador.
E a AANERGS percebeu no mercado da construção civil, um case
emblemático do que é administrar com visão de futuro, susten-
tabilidade e empreendedorismo.
Por fim, gostaria de agradecer
a nossa diretoria executiva que
muito tem se empenhado em
promover, trabalhar e defender
a categoria da área da administração. O nosso obrigado também aos nossos patrocinadores
de gestão, aos patrocinadores do
evento, em especial ao Sinduscon
Caxias, e aos que de uma forma
ou outra nos ajudam. O trabalho
e empenho de todos resultaram
no sucesso de mais uma edição
do Fórum de Administração!
Associe-se
Faça parte da Associação dos Administradores da Região Nordeste do Rio Grande do Sul e usufrua dos benefícios.
Sócio Profissional ou Acadêmico
PROFISSIONAL
ANUIDADE
Graduação em Administração (Diploma)
R$ 120,00
Acadêmico cursando Administração (comprovante de matricula)
R$ 50,00
Veja alguns benefícios em ser sócio da AANERGS:
- Participação gratuita ou com descontos especiais nos eventos promovidos pela entidade;
- Usufruto de todos os convênios oficializados pela entidade;
- Prioridade nas vagas em palestras gratuitas promovidas pela entidade.
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Foto: Berenice Stallivieri
OS DESAFIOS QUE O ADMINISTRADOR ENCONTRA
NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Paulo Vanzetto Garcia, Presidente do Sinduscon RS,
vice-presidente da FIERGS, e membro do Conselho
de Administração da CBIC
Um panorama econômico das últimas
décadas com foco na evolução da construção civil foi o ponto central da palestra do presidente do Sinduscon RS, Paulo
Vanzetto Garcia, para abordar os desafios
que o administrador encontra neste setor. “Após 30 anos em depressão, este
é o melhor momento para entrar no m
ercado da construção civil. Com uma
legislação ambiental dura e uma busca
pela gestão com qualidade, os administradores tem um papel fundamental neste processo”. Após esta abertura, Garcia
resgatou a história das últimas cinco
décadas e fez um balanço econômico e
do setor da construção civil. No período
militar dos anos 60, o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) criado nesta
época alavancou os financiamentos em
habitação popular e gerou forte investimento em infraestrutura. “Para isso, o
Brasil foi ao mercado internacional e preparou o milagre econômico da próxima
década”, comenta. Nos anos 70, ocorreu
o milagre econômico com a construção
civil acelerada. “No final desta década,
tivemos a crise do petróleo, mas o nosso
setor demorou a sentir este impacto”.
Nos anos 80, conhecida como a década
perdida, a inflação cresceu violentamente. “País com inflação não gera crédito
de longo prazo, então a construção civil
ficou estagnada neste período”, observa.
Com a promessa de modernizar o Brasil,
Fernando Collor de Mello lançou o Plano
Real na década de 90 e a construção civil
tem uma “sobrevida”. “A partir de 2000,
vivemos num momento em que saímos
de um país exportador para investirmos
no mercado interno. Com a inflação controlada e juro baixo, a construção civil
volta para o tabuleiro e atinge os números de expansão que hoje percebemos no
mercado”, conclui o dirigente.
Em Foco
EK Advogados Associados
Ética, eficiência e respeito
O escritório Eduardo Kersting Advogados Associados, de Caxias do Sul,
atua no mercado há aproximadamente 20 anos e conta com uma banca
de advocacia alicerçada na região serrana do Rio Grande do Sul, com
atuação nacional, e respeitada por sua expertise na área empresarial. “Exercemos a advocacia com ética, eficiência e respeito aos
interesses de seus constituintes”, afirma Eduardo Hofmeister Kersting, sócio fundador do escritório.
A EK Advogados tem como objetivo agregar valores às estruturas dos clientes através de trabalhos de consultoria preventiva e
revisão de procedimentos, acompanhamento de negociações, elaboração de contratos, administração de passivos judiciais e extrajudiciais, redução de custos e recuperação de créditos, além da forte atuação no contencioso judicial.
“O escritório conta com profissionais devidamente especializados e aptos para trabalhar com questões que exigem, além do trabalho jurídico, o envolvimento de uma equipe interdisciplinar”, completa Kersting.
Dentre as principais áreas de atuação judicial, podem-se mencionar as seguintes: Direito Tributário, Direito Civil e Contratos,
Relações de Consumo, Direito Societário e Direito do Trabalho.
CONTATO: (55) 54 3204.8700 | E-mail: [email protected] | www.ek.adv.br
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Com a palavra
25º Fórum de Administração da AANERGS
Acompanhe um breve resumo do que foi apresentado nas palestras:
Realidades e perspectivas do setor da construção civil
José Carlos Martins
Vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Foto: Berenice Stallivieri
“A participação da construção civil no
PIB brasileiro representa 6%, na cadeia
produtiva chega a 12% e no PIB Industrial atinge 26%”. Com esta afirmação,
o vice-presidente da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC), José
Carlos Martins, iniciou a sua palestra no
25º Fórum de Administração da AANERGS afirmando que não tem como o Brasil crescer mais sem investimentos. Essa
situação vai impactar diretamente na
construção civil, um dos setores que
mais se aqueceu nos últimos anos.
O segmento projeta um crescimento moderado, mas vê, nos pacotes de concessões de ferrovias, hidrovias, aeroportos,
portos e rodovias uma ótima oportunidade a ser desbravada. “Os investimentos
em concessões alcançam cerca de R$ 200
bilhões, o que representa aproximadamente R$ 42 bilhões em rodovias, R$ 91
bilhões em ferrovias, R$ 11,4 bilhões em
aeroportos e R$ 54 bilhões em portos”,
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informa o dirigente.
Segundo ele, a estrutura burocrática
existente não condiz com a velocidade
e produtividade do setor. O vice-presidente da CBIC disse ainda que o desenvolvimento que o Brasil experimentou
no governo Lula foi baseado no consumo e no aumento do crédito das
famílias. Hoje, conforme Martins, essa
disponibilidade não existe mais, o que
torna necessário a adoção de um modelo de desenvolvimento econômico
baseado no investimento.
A Câmara Brasileira da Indústria da
Construção - CBIC foi fundada em
1957, no estado do Rio de Janeiro,
com o objetivo de tratar de questões
ligadas à indústria da construção e ao
mercado imobiliário, e de ser a representante do setor no Brasil e no exterior. Sediada em Brasília, a CBIC reúne
70 sindicatos e associações patronais
do setor da construção.
Foto: Berenice Stallivieri
Alienação Fiduciária
Ary AneoTedesco
Tedesco & Portolan Assessoria Imobiliária
“A propriedade fiduciária procurou alavancar os negócios imobiliários no país,
dando garantias e seguranças tanto para
o vendedor quanto para o comprador”,
afirma Ary Aneo Tedesco, da Tedesco &
Portolan Assessoria Imobiliária. Regida
por lei específica, Lei 9.514/97, a alienação fiduciária é uma forma de negociação atualmente utilizada pelos agentes
financeiros, o que demonstra segurança
jurídica para negócios de compra e venda.
No Brasil, essa modalidade é comum na
compra de veículos ou de imóveis. No
caso de veículo, a alienação fica registrada no documento de posse deste; no de
imóvel, é comum que a propriedade definitiva, atestada pela escritura, só seja
transmitida após a liquidação da dívida.
Em ambos os casos, o comprador fica im-
pedido de negociar o bem antes da quitação da dívida, mas pode usufruir dele.
Segundo o advogado, o dito “Contrato
de Gaveta” ao primeiro momento parece vantajoso, mas a prática esconde uma
situação de risco. “Um dos riscos é a devolução do valor recebido, outro é o vendedor ser responsabilizado ao pagamento do condomínio e de IPTU’, completa.
Entre as vantagens da alienação fiduciária, destacam-se:
- Transferência do pagamento de IPTU;
- Transferência das despesas de condomínio;
- Em eventual inadimplência, não ocorrerá a devolução do valor pago;
- Não haverá envolvimento com Tabelionato;
- Comprador passará a ser “dono” do
imóvel a partir da primeira parcela;
- Despesas com Registro e Escritura podem ser embutidas no valor da Compra
do Imóvel;
- Não a necessidade de procurar o comprador para que efetive a escritura de
Compra e Venda;
- O bem é a garantia do pagamento.
Foto: Berenice Stallivieri
A sustentabilidade nas construções
José Antônio Simon, Presidente da Comissão
de Meio Ambiente da CBIC
O desafio da sustentabilidade assumiu,
há alguns anos, um papel de destaque
na agenda da indústria da construção no
Brasil. O setor está cada vez mais consciente sobre a relevância do seu papel no
contexto da mitigação e adaptação dos
efeitos das mudanças climáticas e da necessidade de melhoria das condições de
vida no planeta.
Neste sentido, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), lançou o
Programa Construção Sustentável. “Este
Programa é uma proposta de convergência e diálogo que visa aperfeiçoar e
compartilhar soluções, mostrando à sociedade brasileira que esse caminho é
viável”, informa José Antônio Simon, presidente da Comissão de Meio Ambiente
da CBIC. Entre as ações já desenvolvidas
pelo Programa Construção Sustentável e
apresentadas durante a palestra, destacam-se o Selo Casa Azul, que visa incentivar a construção de empreendimentos
sustentáveis, e o Energia para Usar e
Vender, dentro do Programa Minha Casa,
Minha Vida.
“O Selo Azul é o primeiro sistema brasileiro de classificação de sustentabilidade na construção habitacional”, informa Simon. O objetivo é conscientizar
empreendedores imobiliários sobre as
vantagens das construções sustentáveis,
incentivar o uso racional de recursos naturais e reduzir o custo de manutenção
dos edifícios e as despesas mensais de
seus usuários.
No Energia para Usar e Vender, a proposta central é captar a partir de painéis
solares e turbinas eólicas energia para
as áreas comuns e o que sobrar enviar
à rede elétrica para ser vendida a grandes consumidores. “Os recursos obtidos
custearão despesas do condomínio e o
restante divido como renda entre as famílias”, informa.
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UMA GRANDE CONTRIBUIÇÃO DA ANNERGS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Valdemor Antonio Trentin – Presidente do SINDUSCON CAXIAS
A parceria que a ANNERGS proporcionou
ao SINDUSCON CAXIAS e à Construção
Civil de Caxias do Sul e da região, em
setembro, ao realizar o 25º Fórum de
Administração, com foco no tema “O
Administrador e o Mercado Imobiliário –
Negócios, Tendências e Oportunidades”,
foi extremamente oportuna e importante para o nosso setor.
Ao trazer a Caxias lideranças estaduais e
nacionais da Construção Civil, para palestrar sobre assuntos do interesse de
construtores, incorporadores, corretores
de imóveis e demais profissionais que
atuam na Cadeia Produtiva da Construção Civil, a entidade evidenciou temas
bastante atuais e recorrentes no dia a
dia da nossa atividade, que são motivo
permanente de análise, preocupação e
reflexão.
Ao falar na reunião almoço da CIC, o Vice-Presidente da CBIC (Câmara Brasileira
da Indústria da Construção), José Carlos
Martins, transmitiu uma ideia muito clara do momento que vive a Construção
Civil no país, os avanços e conquistas que
tivemos nos últimos anos e aqueles pontos que ainda são motivo de grande preocupação para as construtoras.
Conforme a sua clara abordagem, se de
um lado aumentaram linhas de financiamento para produção de imóveis e
outros incentivos, o que está permitindo
ao setor ampliar a oferta e combater, de
forma mais direta, o imenso déficit habitacional do país, por outro lado continuamos sofrendo com entraves de uma
pesada carga tributária e de encargos sociais, entre outros.
O Presidente do Sinduscon-RS e Vice-Presidente da FIERGS, Paulo Vanzetto Garcia, ao discorrer sobre o tema “Desafios
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que o Administrador encontra na Área da
Construção Civil”, expressou claramente
um dos assuntos que vem gerando grandes aflições para o setor: a qualificação
da mão de obra.
Mesmo com todos os esforços que as
construtoras e suas entidades representativas vêm realizando para preparar e
melhorar os serviços de quem atua no
setor, persiste a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada. Se isso não
bastasse, a rotatividade de empregos no
setor tem aumentado de forma assustadora nos últimos meses, como resultado
da iniciativa dos próprios trabalhadores
que passam de uma empresa para outra,
em busca de suporte do seguro-desemprego e de melhorias salariais, mesmo
que não sejam significativas na troca
de um local de trabalho para outro. Minimizar os efeitos dessa atitude é um
grande desafio que temos pela frente.
Oportunas e excelentes foram também
as palestras sobre “Sustentabilidade das
Construções”, com José Antônio Simón,
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da CBIC, e “Alienação Fiduciária
de Bens Imóveis, Instrumento de Garantia para Pessoas Físicas e Jurídicas”, com
o advogado Ary Tedesco, Diretor da Tedesco e Portolan Assessoria Imobiliária.
A primeira delas porque trouxe à tona
o grande esforço que as empresas da
Construção Civil vêm fazendo no sentido de produzirem imóveis utilizando-se
de sistemas construtivos cada vez mais
eficientes e, principalmente, que possam assegurar sustentabilidade não só
na qualidade das obras, mas uma relação
adequada com o meio ambiente e com o
ambiente urbano.
O advogado Ary Tedesco mostrou que,
Foto: Berenice Stallivieri
pelas regras atuais, as relações entre as
construtoras e os clientes não só estão
sendo facilitadas, como permitem mais
garantias para ambas as partes nos negócios realizados, tornando o mercado
imobiliário mais seguro e tranquilo, tanto para quem vende como para quem
compra.
Que possamos, em breve, vivenciar em
Caxias do Sul outras iniciativas como esta
da ANNERGS. O SINDUSCON será sempre
parceiro.
Giro pela AANERGS
AANERGS lança novo site
A AANERGS lança em novembro um novo site institucional.
Com o objetivo de informar e aproximar a entidade dos seus
associados e administradores como um todo, a home page
está sendo projetada com novas tecnologias, tornando-se assim, mais ágil, informativa e dinâmica. “Adotamos técnicas de
usabilidade e ergonomia, visando o fácil acesso as informações
e propiciando uma boa experiência para os usuários”, comenta
Éderson de Almeida Pedro, sócio da Gáutica, empresa responsável pela estrutura e layout do novo site.
Além das características que serão percebidas pelos usuários,
o projeto inclui as ferramentas de CRM e de ERP que contribuirão com informações importantes para o dia-a-dia da entidade. O primeiro sistema permitirá que a AANERGS estreite o
canal com o associado e público em geral, a partir de históricos
de relacionamentos, gestão eletrônica de documentos, avisos
eletrônicos, impressão de etiquetas, entre outros recursos.
Em relação ao Gáutica ERP, ele é um sistema de gestão completo que será útil principalmente na gestão financeira da entidade e envolve: contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa,
gestão de caixa, relatórios para análise gerencial, entre outros.
A Gáutica
Desde 2009, a Gáutica atua no mercado de tecnologia em informação na serra gaúcha. Especializada em desenvolvimento de sistemas personalizados, a empresa é uma iniciativa de Éderson de Almeida Pedro e Estevan Rech que estão nesta área desde 1999. No
total, são mais de dez anos de experiência na elaboração de projetos e desenvolvimento de sistemas especialistas para comércio,
indústria e serviço. “Os processos e metodologias de gestão de projetos e análise de desenvolvimento empregados pela Gáutica
são baseados em metodologias ágeis e de resultado”, informa Éderson de Almeida Pedro.
De acordo com ele, as principais características são:
• Relação de parceria com o cliente e foco na qualidade.
• Simplicidade, comunicação, realimentação e coragem.
• Geração de documentação em tempo real.
• Membros das equipes são auto gestores.
• Valorização dos profissionais enquanto pessoas.
• Permite mudanças no decorrer do projeto sob negociação com as partes.
• Atendimento imediato e personalizado.
Para mais informações sobre a empresa entre em contato pelo e-mail [email protected] ou
pelo telefone (54) 3419-9876.
Reservado Gráfica Nordeste
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Foto: Julio Soares/Objetiva
Opinião
O administrador e as demandas do País
Carlos Heinen
Presidente da CIC
À frente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC)
desde janeiro de 2012, temos procurado externar as demandas e desafios dos
empresários, tentando traduzir em posicionamentos as maiores preocupações
expressas pela classe empresarial, que
não faz outra coisa senão trabalhar para
desenvolver esta região e o país.
A sociedade contribui de todas as maneiras para o desenvolvimento do Brasil.
Infelizmente, não temos do Estado o retorno necessário e condições aceitáveis
em saúde, educação, segurança e infraestrutura. Já falamos repetidas vezes sobre
as precariedades destas áreas essenciais
à produção e ao processo de crescimento
econômico e social do País, mas nada ou
muito pouco é feito.
Nas três últimas décadas, o Brasil descuidou dos seus investimentos, comprometendo a competitividade das empresas.
Reconhecemos, obviamente, que existem alguns projetos e programas tentando direcionar o Brasil para o crescimento,
mas eles têm sido ineficientes. Perdemos
um tempo precioso, o que nos deixou
muito atrasados em relação aos nossos
competidores. De nada adianta termos
os melhores produtos, os melhores e
mais inovadores processos, os melhores
preços e os melhores administradores,
se não tivermos uma economia baseada
em princípios sólidos e infraestrutura de
qualidade.
Penso que como entidades de classe,
como empresários, temos a obrigação de
alertar para a necessidade da continuidade do crescimento. Precisamos garantir
empregos e profissionais qualificados
para ocupar estas vagas, além de procurar proporcionar um futuro melhor para
as próximas gerações.
A corrupção, a falta de investimentos e a
burocracia complexa são temas que nos
preocupam enquanto classe produtiva,
a quem tudo é exigido e cobrado. Temos
que nos fortalecer enquanto classe, para
dar um basta neste custo improdutivo
que insiste em habitar e conviver entre
Criação: Núcleo de criação / Drago Gestão e Tecnologia | Jornalista: Chaiene Deiro
Convênios AANERGS
nós. Como administradores e dirigentes
classistas, temos o dever de refletir sobre determinadas situações neste país
e apontar os mal-feitos. Ao fazer isso,
nosso intuito é o de apenas defender os
princípios da livre iniciativa, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.
Hoje, diante da conjuntura macroeconômica, há uma crescente valorização do
administrador, cujo perfil é cada vez mais
amplo. O administrador deve estar em
sintonia com as necessidades do mundo
moderno, sabendo reagir às mudanças
que ocorrem a cada instante. Peter Drucker afirmou que o administrador é o elemento dinâmico e necessário para qualquer empresa, e que em uma economia
competitiva é, sobretudo, a qualidade e
o desempenho dos administradores que
determinam o sucesso de uma empresa
e sua sobrevivência.
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