IDENTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DO PERFIL DE APTIDÃO
FÍSICA EM ATLETAS DE VOLEIBOL POR POSIÇÃO DE JOGO
Abilio Dias Ferreira
Graduado em Educação Física pelo Unileste-MG
Alexandre Henrique de Paula
Mestre em Educação Física, Saúde e Qualidade de Vida pela Universidade de Nova
Iguaçu/RJ
Docente do Unileste-MG
RESUMO
O objetivo do presente estudo é identificar e comparar os valores
antropométricos e neuromotores dos atletas de voleibol que participaram do 1º
Jogos de Verão, que aconteceu na Associação Esportiva e Recreativa Usipa, em
Ipatinga/MG. Para tanto, utilizou-se uma amostra de 32 atletas, sendo 08
jogadores de entrada, 08 jogadores de saída, 08 jogadores de meio e 08
levantadores. A partir dos resultados obtidos verificou-se que a altura, o IMC e a
agilidade não apresentaram diferenças significativas, enquanto as demais
variáveis apresentaram valores significativamente diferentes, indicando que não
há homogeneidade entre os jogadores por posição de jogo, o que indica a
necessidade de se estabelecer um treinamento que vise uma implementação nas
características antropométricas e neuromotoras avaliadas, a fim de melhorar seus
resultados, implicando, contudo, na performance dos atletas.
Palavras Chave: Voleibol, aptidão física, posição de jogo.
ABSTRACT
Objective of present study is to identify and to compare values antropometrics and
neuro neuro-engine of athlete of voleibol that they had participated of 1º Games of
Summer, that happened in the Usipa Esportive and Recreative Association, in
Ipatinga/MG. For in such a way, a sample of 32 athletes was used, being 08
players of entrance, 08 players of exit, 08 players of way and 08 raiders. From
results gotten verified that height, IMC and agility not had presented differences
significant, while the excessively changeable ones had presented significantly
different values, indicating that not has homogeneity position enters players for of
game, what indicates the necessity of if establishing a training that an
implementation in evaluated the antropometrics and neuro-engine characteristics
aims at, in order to improve its results, implying, however, in the performance of
the athletes.
Key Words: Voleibol, physical aptitude, position of game.
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - N.1 – Ago/Dez. 2006.
INTRODUÇÃO
O voleibol, criado em 1895 pelo norte americano Willian George Morgan,
tem sua evolução constante e vem se tornando cada vez mais popular e
competitivo. Conforme afirma Massa et al. (2003a), é um das modalidades
esportivas mais complexas, onde a habilidade perfeita na execução de seus
fundamentos e as características físicas de seus atletas são fundamentais para
um ótimo desempenho da equipe. Há, portanto, um grande investimento técnicotático por parte dos clubes, afim de que seus atletas superem os demais.
No voleibol brasileiro, percebe-se, em geral, grande carência de
informações relacionadas aos aspectos de aptidão física dos jogadores.
Fernandes Filho & Medina (2002) julgam que configurar o perfil de um grupo, no
qual se pretende intervir, pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso na
programação da estratégia de treinamento esportivo. Silva e Rivet (1988) também
apontam que, embora a evolução na preparação física seja mais recente, já se
têm perfis de aptidão física pré-estabelecidos, que servem de referência na
seleção de talentos desportivos.
Dessa forma, acredita-se ser plenamente viável e necessário a identificação
e a comparação do perfil de aptidão física entre jogadores de voleibol, de acordo
com a posição de jogo que ocupam, sendo este o objetivo do presente estudo,
pois, desse modo, torna-se possível atingir uma compreensão mais abrangente
sobre as características antropométricas e neuromotoras de seus praticantes por
posição de jogo.
Identificar e comparar o perfil de aptidão física de jogadores de voleibol
torna-se necessário, uma vez que quão mais próximos os resultados encontrados
estiverem dos perfis já pré-estabelecidos de talentos do voleibol, mais próximos
poderão estar de um desempenho ótimo e, conforme Fernandes Filho & Medina
(2002) ressaltam, “o perfil de características é um instrumento de excelência para
o esporte”.
Esta pesquisa encontra relevância na afirmação de Fleck (1985),
Matsushigue (1996), Ugrinowitsch (1997), citados por Massa et al (2003a),
quando afirmam que as variáveis antropométricas e de aptidão física influenciam
na execução das técnicas e táticas, portanto, avaliar e comparar essas variáveis é
de fundamental importância quando de pretende estabelecer o perfil físico ideal
para uma equipe.
REVISÃO DE LITERATURA
Voleibol: Evolução Histórica e Características
Introduzido em Hollyote, Massachusetts, EUA, em 1895, pelo Sr. Willian C.
Morgan e inicialmente chamado “minonette”, passou a ser denominado “Voleibol”
pelo Sr. Halstead, de Springhield, Massachusetts. O objetivo do jogo era atirar a
bola, por cima da rede, de um lado para o outro (Vôlei). Passou de uma atividade
recreativa para homens de para locais de veraneio e playgrounds em todo os
Estados Unidos. A associação Cristã de Moços Internacional foi a responsável
pela divulgação do Voleibol em todo o mundo. Segundo Silva e Rivet (1988), o
voleibol vem evoluindo ano após ano e se transformou em um jogo altamente
competitivo.
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No Brasil, foi introduzido em 1915, através de competição realizada pela
Associação Cristã de Moços Internacional, em Recife. Em 1954 foi criada a
Confederação Brasileira de Vôlei, com a finalidade de difundir e desenvolver o
voleibol no país. O Brasil é o único país que participou de todas as edições da
Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, porém, ainda não havia se destacado
com vitórias. O marco inicial da virada do voleibol no país foi em 1975, quando
Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Os bons resultados foram
aparecendo em conseqüência do em marketing esportivo, que atraiu investimento
para criação de infraestrutura que permitiu a profissionalização dos atletas.
Atualmente, o Brasil apresenta soberania mundial na categoria masculina do
voleibol, em função de suas conquistas (CBV, 2005).
Segundo Dantas (1998), o voleibol, cujo treinamento se encontrava no
período do empirismo, hoje tem seu desenvolvimento norteado pelos princípios
técnico-táticos.
Segundo Silva e Rivet (1988), o treinamento a longo prazo irá influenciar na
formação de futuras gerações de atletas, devendo o treino ser realizado de forma
planejada e sistemática, tendo um papel de fundamental importância na
possibilidade de performances máximas.
O desenvolvimento do voleibol está relacionado à sua evolução de um
simples passatempo para uma modalidade olímpica com grandes exigências
atléticas, técnicas e táticas e com conteúdo pedagógico didático.
A criatividade, o apuro técnico-tático e a ação coletiva definem o possível
vencedor, pois o nível das equipes nacionais ou internacionais tem se
apresentado dentro de um plano homogêneo altamente atlético, dificultando
definir antecipadamente qualquer resultado.
Segundo Fiedler (1989) as etapas de desenvolvimento do voleibol são
marcadas por características técnicas e táticas (maneiras de jogar), e na
respectiva apreciação das formas de treino pelas equipes. Uma das
características do voleibol é que as suas regras não permitem uma disposição
rígida das posições e, por isso, impedem uma especialização contínua dos
jogadores de ataque e de defesa. O jogo de voleibol consiste na distribuição dos
jogadores na sua posição de jogo na quadra, onde os atletas vão se revezando,
tornando assim, relevante no ataque, devendo todos os jogadores de uma equipe
serem, sem exceção, perfeitos defensores. Outra característica da técnica do
voleibol reside na contagem dos pontos que apenas permite pontuar a equipe que
serve.
Segundo Fielder (1989), as características do jogo têm grande influência nas
exigências atléticas do jogar, pois o jogo é feito em pequenas dimensões do
campo em relação ao número de jogadores (13,5 m2 de terreno por jogadores),
consiste em números de arranques rápidos, partindo muitas vezes de posição
baixa em corrida de 3 a 15 metros.
Cerca de 100 a 200 saltos com pouco balanço e bem altos (boa impulsão),
bastantes toques com forças máximas ou suaves, grande velocidade de reação,
agilidade com combinações táticas num espaço reduzido que a quadra de jogo de
voleibol em si lhe oferece.
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Aptidão Física
A aptidão física total pode ser definida por McArdle et al. (1998) como
aquela que proporciona força, resistência, razoável flexibilidade articular, um
sistema cardiovascular de bom nível de capacidade aeróbia e uma composição
corporal com peso sob controle.
Bompa (2002) afirma que o treinamento desportivo deve levar em
consideração as diferenças individuais dos treinandos, bem como o potencial do
treino. Portanto, o programa de treinamento deve ser pautado em um
planejamento a longo prazo, que vise o desenvolvimento gradual, progressivo e
cuja intensidade não cause frustrações ou lesões no atleta.
O voleibol é um esporte caracterizado, segundo Barbanti (1986), citado por
Massa et al. (2003a), por seu trabalho físico dinâmico, com intensidade variada,
onde ocorrem períodos de esforço físico e períodos de pausa. É uma atividade
bastante complexa, exigindo perfeição na execução das habilidades, bem como
características físicas específicas.
Massa et al. (2003a) aponta que as variáveis antropométricas e de aptidão
física influenciam na execução das técnicas e táticas, portanto, avaliar e comparar
essas variáveis é de fundamental importância quando se pretende estabelecer o
perfil físico ideal para uma equipe.
Variáveis Antropométricas
A antropometria, uma técnica de medida externa das dimensões corporais,
contextualizada na cineantropometria, visa mensurar peso, altura, diâmetros,
espessura de tecido adiposo e perímetros do corpo humano. Essas mensurações
tornam-se métodos potenciais quando utilizadas para o estudo da composição
corporal, que avalia a quantificação obtida pelas medidas antropométricas.
As medidas antropométricas são usadas para controlar o crescimento e os
efeitos do treinamento. Também são úteis como um ponto de referência para
interpretação de outros testes, pois muitas variáveis da performance são
influenciadas pelo tamanho e forma corporal.
Conforme Fernandes Filho (2003), as medidas antropométricas devem ser
feitas seguindo um protocolo definido, a fim de se evitar erros. Portanto, alguns
fatores como horário, vestimenta, instrumentos, posição anatômica, devem ser
rigorosamente levados em consideração ao se coletar as medidas
antropométricas, garantindo precisão e fidedignidade ao trabalho.
Peso
Guedes & Guedes (1998) apontam que as informações sobre peso são
bastante úteis na mensuração de crescimento. Afirmam também que esta é a
principal medida utilizada para se verificar o crescimento somático. Alertam,
entretanto, que precauções devem ser tomadas quanto à interpretação de seus
valores, principalmente quanto se trata de atletas, onde o peso elevado pode ser
confundido com sobrepeso ou obesidade, pelo fato de não se considerar outros
componentes corporais como massa muscular, massa óssea, etc.
O peso corporal deve ser medido utilizando-se uma balança com precisão
de 100g. A posição do corpo do avaliado durante a pesagem deve ser observada,
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estando o mesmo em posição ortostática. O avaliador deve tomar os cuidados
necessários para se garantir a veracidade dos valores encontrados.
Altura
O tamanho corporal deve ser avaliado tomando-se as dimensões obtidas
pelo eixo longitudinal do corpo, sendo a estatura a medida antropométrica mais
utilizada (Guedes & Guedes, 1997).
Como em qualquer avaliação antropométrica, os cuidados ao se colher as
informações são imprescindíveis para garantir que nenhum erro ocorra. O
avaliado deverá estar em posição ortostática, de costas para o estadiômetro, e o
avaliador tem que tomar o cuidado com o seu posicionamento ao aferir a medida.
Massa et al. (2003b) alegam que a estatura é a principal variável antropométrica
de inferência no desempenho do voleibol.
Índice de Massa Corporal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é considerado o mais popular índice de
estatura e peso. É usado para se estabelecer níveis de aptidão física e graus de
obesidade (Fernandes Filho, 2003). O referido autor alerta que quanto maior são
os valores de IMC, maior será o percentual de gordura, porém essa afirmação
não é válida para indivíduos que apresentem quantidades elevadas de massa
magra, o que ocorre, na maioria das vezes, com atletas. Portanto, o IMC é
recomendado para ser utilizado em populações sedentárias.
Percentual de Gordura Corporal
As médias de espessura das dobras cutâneas são as mais utilizadas na
predição do percentual de gordura corporal. Os procedimentos de coleta das
medidas são simples, inócuos, práticos e permitem avaliar grande número de
sujeitos. Todas essas vantagens e seu alto grau de correlação com métodos
laboratoriais (estes mais recomendados, porém, inviáveis, pelo seu alto custo)
aumentam a aplicabilidade dessa técnica (Guedes & Guedes, 1997).
Considerando que a grande proporção de gordura corporal está localizada no
tecido subcutâneo, as medidas de dobras cutâneas podem servir como
indicadores de gordura localizada na região medida e, tendo em vista que a
gordura não se distribui uniformemente pelo corpo, Fernandes Filho (2003) afirma
a necessidade de se realizar estas medidas em várias partes do corpo.
Para mensuração das dobras cutâneas são necessários alguns cuidados,
tais como realizá-las no hemicorpo direito; pinçar apenas o tecido adiposo; o
avaliado não deverá ter praticado atividade física antes da realização das
medidas; o compasso deve ser posicionado perpendicularmente à dobra, após o
pinçamento com os dedos polegar e indicador, a leitura da espessura deverá ser
feita em 02 ou 03 segundos – para não haver acomodação do tecido subcutâneo;
cada dobra deverá ser mensurada três vezes, adotando como resultado a média
entre as medidas (Guedes, 1994 e Fernandes Filho, 2003). Além desses critérios,
o tipo de compasso utilizado e a identificação do ponto anatômico devem ser
considerados para se obter resultados precisos.
5
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Variáveis Neuromotoras
Flexibilidade
Segundo Barbanti (1996), todos os movimentos desenvolvem-se nas
articulações e quanto maior a amplitude de oscilação, maior será a flexibilidade.
Bojikian (2005) observa que um treinamento tático adequado é aquele que
tem a flexibilidade como um de seus componentes básicos, pois a ação de seus
jogadores “deve ser flexível diante de diferentes situações e ele deve ter um
repertório amplo e variado de soluções”.
Weineck (1999) salienta que o trabalho de flexibilidade interfere
positivamente no desenvolvimento de outros fatores físicos como força e
velocidade, assim como sobre a técnica esportiva. Costa (2001) lembra que o
trabalho de flexibilidade deve ser desenvolvido de acordo com as principais
articulações envolvidas na modalidade esportiva que se pretende trabalhar.
Avaliar a flexibilidade dos atletas é de fundamental importância quando se
pretende desenvolver tal variável neuromotora, portanto, a seleção do teste deve
ser feita levando em consideração a modalidade esportiva. O teste sentar-ealcançar é um dos mais difundidos. Guedes & Guedes (1997) comentam que o
referido teste tem uma maior aceitação pelo fato de envolver importantes grupos
musculares e articulações do corpo.
Impulsão Vertical
Sharkey (1990), citado por Guedes & Guedes (1997) define potência como
capacidade motora expressa pela relação inversa entre esforço máximo e tempo
de realização desse esforço, ou seja, “representa a relação entre o índice de força
apresentado por um indivíduo e a velocidade com que o mesmo pode realizar o
movimento”.
No voleibol, Ugrinowitsch et al. (2000) alegam que o desempenho no salto
vertical está diretamente relacionado ao rendimento esportivo dos jogadores e
pode ser facilmente avaliado através de testes de salto vertical, que são válidos e
fidedignos. Segundo Marins e Giannichi (1998) o objetivo desse teste é medir a
potência dos membros inferiores no plano vertical. Sendo necessários para a
realização do teste uma superfície lisa e graduada com 03 metros de altura e pó
de giz. O protocolo deve ser utilizado seguindo as recomendações inerentes ao
teste.
Agilidade
A agilidade é definida como a capacidade de mudar a posição do corpo no
espaço (Guedes & Guedes, 1997). Como é difícil criar um parâmetro que norteie
essa variável, alguns especialistas a definem como “capacidade do indivíduo em
mudar a direção do corpo movendo-se de um ponto a outro o mais rapidamente
possível”. Essa definição refere-se também ao teste de ida-e-volta (ou shuttlerun), que consiste em correr de uma linha de partida em direção aos blocos,
pegar um e colocá-lo atrás da linha de partida e repetir o movimento com outro
bloco (Johnson & Nelson, 1979, citado por Marins e Giannichi, 1998). Deve-se
salientar que o espaço entre a linha de partida e os blocos não deve ultrapassar
10m, para não caracterizar velocidade.
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MÉTODOS
Amostragem
Os sujeitos da amostra se dispuseram a participar como voluntários da
pesquisa, sendo os mesmos informados sobre os procedimentos e métodos e
sobre seu caráter anônimo.
A amostra foi composta de 32 atletas do gênero masculino, sendo 08
jogadores de entrada, 08 jogadores de saída, 08 jogadores de meio e 08
levantadores, que participaram do 1º Jogos de Verão, realizado na Associação
Esportiva e Recreativa Usipa, em Ipatinga/MG, no dia 15/04/2005.
Os sujeitos foram submetidos a testes antropométricos e neuromotores com
o fim de avaliar a aptidão física dos mesmos.
Instrumentos
Os instrumentos utilizados para coleta de dados estão discriminados de
acordo com as seguintes variáveis:
Antropométricas:

Para as medidas de Peso (P) e Altura (A), foi utilizada uma balança
com estadiômetro, da marca Filizola, com precisão de 100g.

Para as medidas de Dobras Cutâneas foi utilizado um compasso da
marca Lange, com precisão de 0.5mm, sendo coletadas as medidas nos
seguintes pontos: tríceps, suprailíaca, abdominal, coxa, peitoral, utilizando-se o
protocolo de Guedes (1985), citado por Fernandes Filho (2003) para mensuração
do percentual de gordura corporal.

O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado a partir das medidas
de peso e altura, dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.
Neuromotoras:
Para se avaliar a Potência dos Membros Inferiores (Impulsão Vertical), a
Flexibilidade e a Agilidade dos atletas, utilizou-se os testes Salto Vertical (Sargent
Jump test), Sentar e Alcançar (Seat and Reach test) e Corrida de Vai-e-Vem
(Shuttle Run test), respectivamente. Todos estes são protocolos de Johnson e
Nelson (1979), citados por Fernandes Filho (2003) e Marins & Giannichi (1998).
Procedimentos
Após contato prévio com os coordenadores do clube, foi solicitada e
concedida autorização para a realização da pesquisa; após explicação aos atletas
de voleibol sobre todos os procedimentos a serem desenvolvidos na aplicação
dos testes, o pesquisador, munido dos instrumentos necessários, realizou a coleta
dos dados. Os cuidados necessários para garantir a fidedignidade dos resultados
encontrados seguem as recomendações sugeridas por Fernandes Filho (2003),
Marins & Giannichi (1998).
Foram coletados os dados de todos os jogadores das 04 equipes
participantes dos Jogos de Verão, perfazendo um total de 48 jogadores. Com a
finalidade de se estabelecer uma amostra significativa para essa população,
utilizou-se como critério de escolha o sistema aleatório simples, selecionando-se,
então, 32 atletas.
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Tratamento de dados
Para o tratamento estatístico foi utilizada a estatística descritiva (média e
desvio padrão) para comparação das variáveis nas quatro posições de jogo.
Cuidados Éticos
Para realização da presente pesquisa foram tomados os devidos cuidados
éticos, resguardando os atletas envolvidos na coleta de dados, não sendo
divulgados seus nomes e nem o de suas equipes, foi informado o caráter e a
finalidade da pesquisa.
DISCUSSÃO DE RESULTADOS
TABELA 1 - Média das Variáveis Antropométricas (idade, altura e peso) por
Posição de Jogo
Posição
Idade
(anos)
S
Altura
(m)
S
Peso
(Kg)
S
Meia
19,4
4,6
1,83
0,0
70,6
10,4
Ponta (Entrada)
20,4
3,3
1,78
0,1
66,6
8,2
Ponta (Saída)
19,8
4,2
1,71
0,1
59,0
8,2
Levantador
19,5
3,6
1,77
0,1
71,0
9,2
S = desvio padrão
A tabela 1 aponta os resultados obtidos a partir da coleta de informações
sobre idade, peso e altura dos sujeitos da amostra, com o desvio padrão (S) das
respectivas variáveis. A variável altura foi a que apresentou menor desvio padrão
entre os jogadores de uma mesma posição. Os levantadores e os jogadores de
entrada apresentaram pouca diferença nos resultados encontrados, diferente dos
jogadores de saída que apresentam altura inferior aos demais e dos jogadores de
meio que obtiveram altura mais elevada.
Quando nos reportamos à fala de Barbanti (1994) que afirma que o
crescimento humano se finda aos 20 anos de idade, podemos verificar que a
amostra estudada ainda apresenta possibilidade de crescimento, sendo a variável
altura sujeita a variações em função dessa condição. Pelos valores de desvio
padrão apresentados na idade, verifica-se não haver uma homogeneidade na
amostra dentro da posição que ocupam em jogo.
Quanto à variável peso, verifica-se que os jogadores de meio e os
levantadores apresentam maior similaridade nos resultados encontrados,
enquanto os jogadores de entrada e saída apresentam resultados diferenciados, o
desvio padrão também se apresenta elevado entre os jogadores de uma mesma
posição.
Em um estudo realizado por Silva e Rivet (1988), com jogadores da seleção
brasileira de voleibol de 1986, os resultados encontrados para as variáveis peso e
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altura, por posição de jogo, apresentam-se descritos na Tabela 2, indicando
grande diferença entre os dois estudos.
TABELA 2 - Variáveis Antropométricas
Posição
Atura
(m)
S
Peso
(Kg)
S
D. C.
(mm)
S
JP
1,90
3,9
90,65
4,1
8,94
2,8
JM
1,96
2,4
85,30
5,5
7,12
1,4
JL
1,85
0,1
82,90
0,1
7,93
2,4
Fonte: Silva e Rivet (1988) – adaptado.
S = desvio padrão
Se tomarmos como base o perfil dos atletas cujas características
apresentam-se no citado estudo, podemos verificar que, quanto às características
antropométricas de peso e altura, os jogadores do presente estudo apresentamse aquém do perfil de uma seleção. Essa diferença reforça a sugestão de que o
peso e a altura dos jogadores do presente estudo possam se modificar em função
da faixa etária em que se encontram.
No estudo de Dutra et al. (2004), verificou-se diferença significativa para
estatura, peso e massa livre de gordura entre os jogadores da seleção brasileira
de voleibol de 2000 e 2003, inferindo que a variável estatura é a principal
característica, pois indivíduos com diferentes estaturas apresentaram pesos
corporais e massas livres de gordura distintos.
Gráfico 1 - Relação do Percentual de Gordura Corporal (G) dos Atletas por
Posição de Jogo
25
20
22,1
18,1
G
%
16
14 ,9
15
10
Mei o
Pon ta (e ntrad a)
Ponta (saída)
Levantado r
Pos ição
Uma observação se faz necessária em relação ao percentual de gordura
corporal apresentado no Gráfico 1. Embora o peso corporal da amostra
apresente-se inferior ao apontado na Tabela 2, a quantidade relativa de gordura
corporal da amostra apresenta-se elevada. Pode-se observar que os levantadores
são os que apresentam o maior percentual de gordura corporal. A amostra de
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levantadores e jogadores de meio estão no patamar considerado “abaixo da
média” em relação ao seu percentual de gordura, (Pollock & Wilmore, 1993)
devendo-se observar a necessidade de se estabelecer um plano de
condicionamento físico, a fim de reduzir os valores de gordura corporal para o
referido grupo. Quanto aos jogadores de entrada e saída, estes apresentam
valores de percentual de gordura dentro da média, segundo o mesmo autor, não
indicando, necessariamente, que estes valores estejam ideais, considerando que
são atletas. De acordo com o protocolo de Cooper (1987), citado por Marins e
Giannichi (1998), nenhum dos jogadores apresenta percentual de gordura
corporal aceitável, considerando a idade dos mesmos.
Gráfico 2 - Relação do IMC dos Atletas por Posição de Jogo
22 ,8
23,0
22,0
C
IM
21,0
21,0
21,0
20,2
20,0
19,0
Mei a
Po nta (Entrada)
Pon ta (Saíd a)
Leva ntad or
Posiç ão
O Índice de Massa Corporal da amostra avaliada apresenta valores normais,
de acordo com a Organização Mundial de Saúde (1995), citada por Fernandes
Filho (2003). O Gráfico 2 mostra que os levantadores apresentaram o IMC mais
alto que os demais, sendo os jogadores de saída os que apresentaram valores
menores de IMC. Embora o IMC não seja recomendado para atletas, uma vez
que sobreestima a quantidade de gordura corporal, por não diferenciar o peso
gordo do peso livre de gordura, tem sido muito usado para se verificar aptidão
física e grau de obesidade, o que respalda sua utilização no presente estudo
(Fernandes Filho, 2003).
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Gráfico 3 - Relação do Nível de Flexibilidade dos Atletas por Posição de
Jogo
36,0
3 1,5
30,0
)
m
(c
3 0,6
26,9
24,1
24,0
18,0
12,0
Mei a
Po nta (Entrad a)
Ponta (Saída )
L evanta dor
Posiçã o
Através do Gráfico 3 é possível verificar que os jogadores de saída são os
que apresentam maior flexibilidade, seguido pelos levantadores. Enquanto os
jogadores de meio apresentam o menor nível de flexibilidade. Guedes & Guedes
(1997), lembram que a flexibilidade é uma variável que deve ser caracterizada
pela participação de fatores condicionais e combinativos, ou seja, a disposição de
energia, condições orgânico-musculares, força, resistência, são fatores que irão
interferir no desenvolvimento da flexibilidade. Portanto, ao se preocupar em
desenvolver flexibilidade com os atletas, deve-se estar atento ao desenvolvimento
de demais fatores que poderão intervir positivamente no trabalho de flexibilidade.
Calculando-se a média e desvio-padrão entre os resultados obtidos de todas as
posições, tem-se 28,2 e 3,4, respectivamente. Esses valores mostram que há
uma diferença significativa entre os jogadores no que diz respeito à flexibilidade.
Gráfico 4 - Relação do Nível de Impulsão Vertical dos Atletas por Posição de
Jogo
(cm)
62,0
60,0
56,3
58,0
54,0
53,6
52,3
50,0
Meia
Ponta (Entrada)
Ponta (Saída)
Levantador
Posição
O Gráfico 4 aponta que os jogadores de entrada apresentaram um
desempenho no salto vertical cerca de 70 a 80%, conforme tabela de Salto
Vertical de Montaye (1988), citado por Fernandes Filho (2003). Os jogadores de
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saída apresentaram desempenho entre 60 e 70%, assim como os jogadores de
meio e levantadores.
O salto vertical é uma característica inerente aos jogadores de voleibol. As
cortadas, os bloqueios, são fundamentos que se realizam com impulsão e sabese que o percentual de desempenho aumenta com o aumento na altura do salto.
Chirosa et al. (2005) concluíram em seus estudos que o treinamento de
multissaltos melhora significativamente a força dinâmica e, por conseguinte, a
impulsão do salto vertical. Na pesquisa realizada por Silva & Rivet (1988), foram
encontrados valores mais elevados na altura dos saltos verticais, jogadores de
ponta: 70,67cm; jogadores de meio: 62,75cm; levantadores: 66,50cm.
Gráfico 5 - Relação do Nível de Agilidade dos Atletas por Posição de Jogo
s
o
d
n
u
g
e
s
10, 15
1 0,20
1 0,00
9 ,91
9,8 6
9, 80
9,80
9,60
Meia
Ponta (Entra da)
Ponta ( Sa ída)
L eva ntado r
Posiç ão
O Gráfico 5 retrata o nível de agilidade da amostra avaliada, apontado que
os jogadores de meio apresentam maior agilidade, seguido pelos jogadores de
saída e pelos levantadores. Os jogadores de entrada foram os que apresentaram
menor agilidade. Massa et al. (1999), compararam as variáveis antropométricas e
neuromotoras entre categorias de atletas do voleibol e destacaram que a
agilidade, bem como as demais variáveis, são dependentes do estado
maturacional do atleta, sugerindo a possibilidade de variações dos resultados em
função do crescimento e desenvolvimento antropométrico dos atletas.
Comparando os resultados obtidos neste estudo com os resultados do estudo de
Silva e Rivet (1988), pode-se verificar que os valores encontrados para agilidade
em ambos estudos encontram-se equiparados com os jogadores de meio daquele
estudo (9,53s) e os jogadores de meio, saída e levantadores da presente
pesquisa. Os jogadores de entrada foram os que apresentaram menor agilidade
no teste realizado.
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TABELA 1 - Apresentação das Variáveis Antropométricas e Neuromotoras e
desvio-Padrão por Posição de Jogo
Variáveis
Peso (Kg)
Altura (m)
IMC (Kg/m²)
% Gordura
Flexibilidade (cm)
Imp. Vertical (cm)
Agilidade (s)
ponta (entrada)
66,6
1,78
21
15,96
26,9
60
10,15
Posição
ponta (saída)
meio
59
70,6
1,71
1,83
20,2
21
14,85
18,09
31,5
24,1
56,30
53,60
9,86
9,8
levantador
71
1,77
22,8
22,12
30,6
52,30
9,91
(S)
5,57
0,05
1,10
3,21
3,42
3,40
0,15
A Tabela 1, disposta acima, vem apresentar, de maneira geral, os valores
encontrados para cada variável estudada em cada posição de jogo e seu
respectivo desvio-padrão, com o fim de permitir melhor visualização dos
resultados obtidos com o estudo.
CONCLUSÃO
Com base nos dados encontrados no presente artigo, pode-se concluir que
quanto à variável altura, não há diferença significativa entre as posições de jogo.
Da mesma forma, a variável agilidade não apresentou discrepância de valores
encontrados para as posições que os atletas ocupam no jogo de voleibol. Quanto
as demais variáveis antropométricas analisadas – peso e percentual de gordura,
observa-se que ocorrem variações significantes entre as posições de jogo. As
variações encontradas no índice de massa corporal (IMC), embora o desvio
padrão não represente diferença significativa (S=1,10), ocorrem em função das
diferenças de peso entre os jogadores por posição de jogo, uma vez que a altura
apresenta-se, de certa forma, homogênea. As variáveis neuromotoras flexibilidade
e impulsão vertical apresentaram um desvio padrão similar entre si (S=3,42 e
3,40, respectivamente) sugerindo que deve ser dada uma atenção especial
durante o treinamento, a essas duas variáveis, na tentativa de homogeneizar
essas características entre os jogadores nas variadas posições de jogo,
especialmente porque se tratam de variáveis fortemente influenciadoras da
performance durante o jogo.
Considerando outros estudos e o perfil da seleção brasileira de voleibol do
ano de 1986, é fácil concluir que há necessidade de se investir no treinamento
dos atletas visando redução de valores antropométricos como peso, IMC e
percentual de gordura, bem como de otimizar os resultados das variáveis
neuromotoras, a fim de se obter melhores performances dos atletas avaliados.
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