Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
VI Congresso da
Federação
Portuguesa de
Orientação
Auditório do Comité
Olímpico Português
Ajuda - Lisboa
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
VI Congresso da
Federação
Portuguesa de
Orientação
Auditório do Comité
Olímpico Português
Ajuda - Lisboa
O retorno do HOMEM à Natureza e à sua “exploração”
através da actividade física
surge como contraponto a um estilo de vida
sedentário e a uma sociedade cada vez menos
“natural”.
Participação global nos cursos de Aventura da
NOLS - National Outdoor and Leadership School
584
800
600
Milhares de
400
pessoas*dia
690
298
200
0
85-89
90-94
95-99
Periodos
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Consequencias:
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Impacto que o meio
ambiente causa no Homem
Impacto que o Homem
causa sobre o meio
ambiente
Acidentes na Montanha na America do Norte
fonte: AAC-Jed Williamson
5000
Nº Acidentes
4000
3000
Nº Pessoas Envolvidos
2000
1000
Nº Feridos
0
60
70
80
90
Nº Mortos
Décadas
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Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Questão?
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Como é que se podem reduzir as consequências nefastas
para o Homem deste seu novo reencontro com a
Natureza?
- Ficando em casa a apreciar a Natureza através de
documentários em Programas Televisivos!
- Ter fé que tudo irá correr pelo melhor!!
- Possuindo um bom sistema de gestão do risco nas
actividades desportivas na Natureza (GRADN)!!!
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Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Definição
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- O que é a gestão do risco nas actividades desportivas
na Natureza (GRADN)?
- Segundo Ian Wade a GRADN define-se como o
processo que permite a redução do potencial de
acidentes para um nível mínimo aceitável
e ainda como a ferramenta que minimiza as
consequências dos acidentes que inevitavelmente
acontecem.
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Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Níveis de Risco das Actividades
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Erros comuns:
- Ir passear para o Parque de Monsanto não é arriscado !?
- Para andar de btt na ciclovia não é necessário levar capacete !?
Todas as
actividades por
mais simples que
nos pareçam tem
riscos e só a sua
correcta
avaliação nos
pode proteger
das suas
consequências !!!
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Objectivos da GRADN
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• eliminar fatalidades, traumatismos e doenças
incapacitantes;
• reduzir outros traumatismos e doenças;
• evitar os “quase” acidentes.
Para cumprir estes objectivos qualquer modelo de
Gestão do Risco tem de identificar os componentes
críticos do sistema que presta a actividade.
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Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Metodologia da GRADN I
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Tópicos relacionados com a redução do potencial
de acidentes:
1. Estrutura funcional da organização prestadora da
actividade de desporto na Natureza.
2. Programação das actividades de aventura.
3. Auditorias aos programas estabelecidos
4. Relato de acidentes e “quase acidentes”.
5. Verificação das capacidades dos participantes/clientes.
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Metodologia da GRADN II
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Tópicos relacionados com a minimização das
consequências:
6. Estrutura societária da organização prestadora das
actividades de aventura.
7. Assunção consciente do risco pelos participantes/clientes.
8. Seguros.
9. Planos de emergência - Sistema de comando das
operações; Comunicações; Relações com a imprensa.
10. Investigação dos acidentes - investigação interna e
investigação externa..
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Metodologia da GRADN III
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Desenvolvimento do tópico 1 - “estrutura funcional da
organização” nos seguintes sub-tópicos e/ou tarefas:
1.1 Estabelecimento do organigrama funcional de acordo
com o tipo de actividades a desenvolver.
1.2 Enunciado das qualificações base para o desempenho
de cada função.
1.3 Estabelecimento de padrões e procedimentos para a
contratação de pessoal e serviços.
1.4 Estabelecimento dos métodos de treino e avaliação dos
colaboradores.
1.5 Estabelecimento de regras para a actualização e
promoção de colaboradores.
1.6 Avaliação periódica da estrutura (de cima para baixo e
vice- versa).
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Metodologia da GRADN IV
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Exemplo de Protocolo - Competências mínimas para as
qualificações base de um guia de espeleologia:
1.2.1 – Experiência nas grutas que se propõe guiar . Isto significa pelo menos três visitas anteriores a
essas grutas para obter a categoria de guia principal. Os guias auxiliares podem liderar após duas
visitas nessa categoria.
1.2.2 – Experiência em técnicas básicas de cordas, que inclui:
• Domínio de técnicas básicas de escalada com três apoios e capacidade de as ensinar;
• Execução de ancoragens simples;
• Execução de nós;
• Equipagem de participantes e assegurar descidas (dar segurança no rappel);
1.2.3 - Experiência básica de espeleologia;
1.2.4 - Capacidade de explicar oralmente o percurso e as técnicas a utilizar em cada local;
1.2.5 – Capacidade de identificar locais que necessitem de seguranças e capacidade de as instalar;
1.2.6 – Capacidade de instalar sistemas de cordas em locais característicos da gruta:
• Cordas estáticas para acesso a poços;
• Cordas fixas em passagens perigosas, em fraccionamentos, etc.
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
Conclusões:
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• A elaboração de um modelo de gestão do risco em
Auditório do Comité
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promotoras das actividades a reflectir em profundidade nas
actividades desportivas não é fácil !?
• No entanto, obriga os responsáveis pelas organizações
suas propostas e nas suas organizações !!!
• Permite uma identificação clara dos perigos e dos
mecanismos que levam à ocorrência dos acidentes e quais as
suas consequências.
•E por fim, é a única garantia que podemos dar aos nossos
atletas/clientes que podem sair de casa em SEGURANÇA e ter
fé na NATUREZA.
Lisboa, 2001
Gestão do Risco em Actividades Desportivas na Natureza
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Ajuda - Lisboa
Obrigado pela vossa atenção
Alexandre Guedes da Silva
Lisboa, 2001
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