ESTUFAGEM
DE CONTÊINERES
Conteud
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Tensões causadas durante o transporte em contêineres . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1. Tensões mecânicas
...........................................6
2.2. Tensões climáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3. Tensões biológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4. Tensões químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Preparações para o transporte em contêineres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1. Limites e distribuição de peso de contêineres padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2. Plano de estufagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3. Funções das embalagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.4. Regras gerais de estufagem de contêineres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
3.5. Dispositivos de amarração de cargas em contêineres . . . . . . . . . . . . . . . . .14
3.6. Regras gerais de amarração de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
3.7. Inspeção do contêiner antes da estufagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
3.8. Inspeção do contêiner após a estufagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
3.9. Devolução do contêiner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
4. Proteção climática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.1. Proteção contra umidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
4.2. Carga em contêineres de temperatura controlada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.3. Carga sob atmosfera controlada
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5. Materiais de amarração de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.1. Comentários gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.2. Materiais para colocação em baixo da carga (suporte) . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.3. Materiais de cintagem
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.4. Materiais de preenchimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2
6. Estufagem e amarração de vários tipos de cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.1. Caixas e caixotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.2. Cargas paletizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6.3. Tambores e baldes plásticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6.4. Sacos e fardos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
6.5. Rolos e bobinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
6.6. Placas de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
6.7. Veículos
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6.8. Chapas de vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6.9. Couro úmido e peles
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6.10. Líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
6.11. Carga a granel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
6.12. Cargas longas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
6.13. Animais vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
7. Carga com excesso de dimensões e pesada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
7.1. Comentários gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
7.2. Cargas pré-cintadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
7.3. Carga convencional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
8. Informações adicionais e endereços para contatos . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3
1. Introdução
O transporte tem importante papel na nossa era globalizada, e toda empresa que
deseja desenvolver novos mercados, ou implantar locais de produção, depende de
prestadores de serviços e canais de distribuição confiáveis. A Hapag-Lloyd está
presente nos cinco continentes. Nossos escritórios estão conectados mundialmente
através do sistema padronizado IT, o qual é líder na indústria.
Temos sido parceiros do segmento de comércio exterior há mais de 160 anos.
Atualmente, estamos entre os cinco maiores armadores em transporte de contêineres.
Nossa abrangente rede de serviços fornece mais de 80 linhas para os principais
portos do mundo. Estamos constantemente aumentando a nossa frota para suprir as
crescentes exigências dos nossos clientes. Temos aproximadamente 115 navios
modernos de contêineres com capacidades entre 1.000 e 9.000 contêineres padrões,
portanto oferecemos maior capacidade de carga para as rotas principais, assim como
serviços especializados. Estamos constantemente aumentando as nossas frotas de
navios e contêineres, mantendo a vida média dos nossos contêineres em apenas seis
anos, para assim atender a futura demanda e acompanhar o crescimento do
mercado.
Além dos contêineres padrões, oferecemos uma larga escala de unidades, incluindo
contêineres refrigerados (reefers) para mercadorias sensíveis à temperatura, contêineres abertos (open-tops) ou de teto-removivel (hard-tops) para cargas com excesso de
altura ou que requerem o uso de guindastes, contêineres com altura extra (high-cube)
para caixas leves e mercadorias volumosas e também os flat-racks (plataformas)
para cargas que, devido às suas dimensões ou peso, não cabem num contêiner
fechado.
Todos os contêineres são inspecionados antes da entrega para assegurar que funcionem eficientemente e estejam limpos. A Hapag-Lloyd também garante que os seus
prestadores de serviços estejam dentro dos padrões de sua gestão interna de qualidade, a qual é certificada de acordo com a norma ISO 9002.
A Hapag-Lloyd busca ajudar a garantir que os produtos de seus clientes cheguem a
seus respectivos destinos rapidamente e, sobretudo, de forma confiável. As cargas
estão sujeitas às influências climáticas, e algumas vezes às tensões mecânicas,
enquanto estão sendo transportadas pelas rodovias, ferrovias e oceanos do mundo
inteiro.
Este catálogo foi elaborado para lhe ajudar a estufar e amarrar sua carga adequadamente, e assim evitar avarias. Ele é baseado na experiência de nossos especialistas em
carregamentos e tripulações de navios, assim como nas análises de avarias de carga
que aconteceram no passado.
A estufagem segura de carga em contêineres envolve gastos, porém o retorno vale a
pena. Pois se a carga for danificada, os custos geralmente são bem mais elevados.
Este catálogo não pode, logicamente, mencionar todos os aspectos relacionados
à amarração de carga em contêineres. Os nossos peritos em nossos escritórios de
vendas perto de você terão o prazer em lhe ajudar com informação detalhadas.
Favor nos contatar. Os endereços estão no site www.hapag-lloyd.com
5
2. Tensões causadas durante o transporte
em contêineres
2.1. Tensões mecânicas
As amarrações de carga devem suportar as tensões resultantes do transporte marítimo e terrestre, e também das movimentações de contêineres. Os contêineres
fechados não podem ser inspecionados durante o transporte. As amarrações não
podem ser melhoradas ou alteradas depois que o contêiner foi fechado. Sendo assim,
a empresa de estufagem tem que conhecer os tipos de tensões que ocorrem durante
o transporte marítimo. Basicamente, diferenciamos entre dois tipos de tensões
mecânicas.
As forças estáticas são causadas pelo empilhamento e permanência da carga sobre
o piso do contêiner. O principal fator é a pressão de empilhamento, que causa o dobramento e a torção, principalmente nas camadas inferiores. A pressão de empilhamento depende da dimensão, peso, forma e altura das unidades empilhadas.
As forças dinâmicas ocorrem durante o carregamento, transporte terrestre ou marítimo e operações de movimentação. Existem diferenças entre as forças de aceleração,
impacto e vibração. Aceleração e solavancos ocorrem durante o carregamento, frenagem, desvios, movimentações, levantamentos, abaixamentos e curvas. No mar, a aceleração constante é causada pela navegação, balanço e movimentação vertical. As
vibrações são causadas, por exemplo, pelos motores dos navios, caixas de câmbio,
hélices, suspensões dos caminhões e superfícies das rodovias e ferrovias e ocorrem
em ampla escala de freqüências e amplitudes.
up to 1,5 g
up t
o 0,
6g
1,0
up to
Aceleração potencial durante
o transporte rodoviário
6
up to
up t
o
g
up
to
5
1,
g
0,6 g
1,0 g
As forças de aceleração que se espera ocorrer sobre o contêiner são geralmente conhecidas antecipadamente e podem ser previstas apenas com base na experiência.
Estes níveis são dados abaixo. A letra “g” significa a aceleração gravitacional (g = 9,81
m/s2). A aceleração pode ser maior que o indicado durante pequenos impactos e
vibrações.
up to 0,4 g
up t
o
up to
0,4
g
4,0
up to
g
up t
4,0 g
o 0,
4g
Aceleração potencial durante
o transporte ferroviário
up to
up to
1,0 g
up
up
1,0 g
,5 g
0
up to
to 0
,8 g
up to
g
to 0,4
0,4 g
up
to
0,8
g
1,0
up to
g
0,5 g
up to
Aceleração potencial durante
o transporte marítimo
2,0 g
up to
2.2. Tensões climáticas
As cargas estão frequentemente sujeitas às tensões climáticas enquanto estão sendo
transportadas. Elas acontecem até mesmo durante a armazenagem e enquanto
os contêineres estão sendo estufados. As tensões climáticas são causadas por
alterações nas condições climáticas durante do transporte rodoviário, marítimo ou
7
ferroviário e especialmente, quando a carga a bordo de navios transoceânicos passa
através de várias zonas climáticas.
Tensões climáticas extremas podem ocorrer no inverno sob temperaturas negativas,
em zonas tropicais, durante a travessia através de zonas de clima tropical ou durante
a passagem de uma zona tropical para uma de clima temperado.
Os contêineres completamente fechados protegem a carga em seu interior das
influências climáticas externas, tais como: chuva, neve, água do mar, maresia, neblina
e radiação ultravioleta (UV).
Mesmo com a carga protegida das influências externas, a condensação pode ocorrer
dentro do contêiner. A umidade relativa dentro do contêiner é determinada pela umidade do ar na ocasião da estufagem e pela temperatura atual. São fontes de umidade: o
ar dentro do contêiner, a própria carga, sua embalagem e os materiais de amarração.
Algumas cargas emitem uma quantidade considerável de umidade durante um longo
período, enquanto a maioria das embalagens, materiais de amarração e algumas
cargas absorvem umidade. A maior parte do ar condensa quando a temperatura
ambiente cai abaixo do ponto de orvalho, a condensação se forma primeiro nas
embalagens, paredes e/ou teto do contêiner. Daí, a condensação goteja do telhado
sobre a carga, causando danos, tais como: oxidação, manchas, marcas, mofo, descoloração, colagem de caixas molhadas, descolagem de etiquetas ou queda da pilha.
A temperatura dentro do contêiner depende da temperatura exterior e da posição do
mesmo no navio. O contêiner pode ser aquecido pela radiação solar que incide diretamente sobre o convés ou pelos tanques de combustível aquecidos próximos ao porão.
Água condensada no teto (a bolsa absorvente está completamente encharcada)
8
A temperatura no interior do contêiner pode divergir do ambiente em 20 a 30 °C.
Portanto, temperaturas de até 60 °C são possíveis dentro do contêiner. A temperatura
pode também variar devido ao calor espontâneo da carga.
2.3. Tensões biológicas
Altas temperaturas, umidade e baixa ventilação dentro do contêiner podem levar a
carga ou embalagens a serem atacadas por insetos, fungo, mofo, bactérias e microorganismos. Na maioria das vezes, a carga está contaminada antes de ser carregada
no contêiner. A infestação por insetos do exterior para dentro de um contêiner fechado é quase impossível. Consequentemente, a carga deve ser carregada com o maior
cuidado possível.
Alguns países regulam legalmente a fumigação de embalagens e amarrações. O
cliente deve então exigir um certificado dizendo que a madeira utilizada está livre de
insetos.
2.4. Tensões químicas
As tensões químicas dependem da temperatura, umidade e movimentação da embarcação. Alguns produtos químicos podem sofrer auto-aquecimento. Materiais perigosos
devem ser transportados de acordo com os regulamentos de carga perigosa, baseado no Código Marítimo Internacional de Mercadorias Perigosas (IMDG Code), publicado pela Organização Marítima Internacional (IMO).
A Hapag-Lloyd possui seu próprio departamento para mercadorias perigosas, o qual
terá o prazer em responder qualquer pergunta.
9
3. Preparações para o transporte
em contêineres
3.1. Limites e distribuição de peso de contêineres padrão
Os limites de peso dos contêineres da Hapag-Lloyd correspondem ao padrão 668 da
ISO internacional.
O peso bruto permitido na maioria dos contêineres padrão de 20 e 40 pés é de 30.480
kg. Alguns contêineres mais modernos permitem pesos brutos mais elevados.
Dependendo do modelo, a carga máxima permitida é igual ao peso bruto menos o
peso do contêiner vazio, o qual varia. Detalhes são dados no catálogo “Container
Specification” da Hapag-Lloyd www.hapag-lloyd.com
Além do limite máximo de carga para cada modelo de contêiner, os limites de peso
para o transporte rodoviário e ferroviário de cada país devem ser observados. Detalhes
sobre tais restrições estão disponíveis em todos os escritórios da Hapag-Lloyd.
As barras transversais inferiores dos contêineres são os elementos de sustentação da
carga e que suportam o peso da mesma. Se o peso permitido for totalmente utilizado,
todas as barras transversais devem ser carregadas por igual. Portanto, o peso da
carga tem que ser distribuído sobre todo o comprimento do contêiner. Os pisos dos
contêineres não são construídos para suportar pesos elevados em área concentrada.
Se a carga é curta ou ocupa um pequeno comprimento do piso, a carga de piso
permitida será reduzida. Para contêineres de 20 pés, a carga máxima é de 4,5 toneladas por metro linear e 3 toneladas por metro linear para os contêineres de 40 pés.
Para calcular a carga de piso, divide-se o peso da carga (t) pelo comprimento da
carga (m). Exemplo: peso da carga de 10 t e comprimento de sustentação de
4 m : 10/4 = 2,5 t/m.
A
Estrutura de um contêiner padrão
e vigas de madeira necessárias para
sustentação de cargas pesadas
10
B
Vigas de madeira podem ser colocadas longitudinalmente para a distribuição de pesos
elevados. Elas devem ter tamanho determinado e uma distância mínima do centro do
contêiner.
Tipo de contêiner
A
B
20'
40'
Largura mínima da viga de madeira
10 cm
Distância transversal mínima entre o centro 40 cm
do container e a viga de madeira
15 cm
40 cm
Uma carga relativamente pesada e com pequena área de apoio deve ser colocada no
piso do contêiner, de tal maneira que a carga máxima de piso não seja excedida. O
comprimento de sustentação poderá ser prolongado, caso seja necessário. Isto pode
ser feito através da colocação de vigas de madeira (suportes) no sentido longitudinal
do contêiner e depois colocando a carga sobre eles ou, caso a carga exija, colocando
uma outra camada de vigas de madeira no sentido transversal. Caso o comprimento
dos suportes seja longo, as extremidades livres de cada lado, sobre as quais não há
peso apoiado, não deverá ser maior do que 1 metro.
Suporte prolongado para maior
distribuição de peso
Se uma carga exceder os limites de peso, deve ser carregada em contêineres
flat-racks (plataformas), os quais têm o piso reforçado. Nossos especialistas podem
dar maiores detalhes sobre o uso de flat-racks.
Todos os contêineres da Hapag-Lloyd seguem as recomendações ISO 1496/1, as
quais incluem regras, por exemplo, sobre o uso de empilhadeiras. Uma empilhadeira
pode entrar num contêiner quando não exceder os seguintes limites:
Item
Limite
Peso do eixo dianteiro (empilhadeira + tara)
Área de contato por pneu
Largura do pneu
Espaço entre os pneus (em um eixo)
max. 5.460 kg
min. 142 cm2
min. 18 cm
min. 76 cm
11
O peso da carga deve estar igualmente distribuído dentro do contêiner. O centro de
gravidade da carga deve permanecer dentro dos seguintes limites:
Tipo de contêiner
20'
Sentido longitudinal
max. 60 cm
max. 90 cm
do centro do contêiner
no centro do contêiner
abaixo ou na meia altura do contêiner
Sentido transversal
Altura
40'
Todos os contêineres de Hapag-Lloyd estão de acordo com as seguintes exigências
da ISO 1496/1 para os testes de resistência das paredes laterais, paredes de extremidades e teto:
Elemento estrutural
Teste de peso
Paredes laterais
Parede frontal e porta
Teto
0,6 vezes a carga permitida
0,4 vezes a carga permitida
300 kg em uma área de 60 x 30 cm
3.2. Plano de estufagem
Há três razões principais para preparar um plano de estufagem antes de carregar
um contêiner:
Para alcançar a utilização da capacidade máxima do contêiner
Para simplificar e agilizar a estufagem e desova
Para previamente calcular os dispositivos de amarração necessários
Antes da elaboração do plano de estufagem, é necessário tomar em consideração
detalhes precisos sobre a embalagem, pesos e medidas da carga, assim como as
dimensões internas e restrições de peso do contêiner.
Detalhes sobre os contêineres da Hapag-Lloyd são dados no catálogo “Container
Specification” ou no site www.hapag-lloyd.com
Antes de preparar o plano de estufagem, o contêiner compatível tem que ser escolhido levando em conta os seguintes fatores:
Os limites de carga e a distribuição de peso permitida do contêiner
As restrições de peso para o transporte terrestre nos países do remetente
e do destinatário
As instalações do destinatário para a retirada da carga do contêiner
12
O plano de estufagem pode ser feito de várias maneiras. Programas de computador
(softwares) podem ser utilizados para fazer desenhos em escala de vários ângulos,
ou pode-se fazer uma pré-estufagem em uma área livre e demarcada no tamanho do
contêiner. Deve-se observar que a porta e o teto são geralmente menores do que as
dimensões internas do contêiner.
3.3. Funções das embalagens
A embalagem deve:
Proteger a carga
Permitir que a carga seja empilhada
Permitir que a carga seja levantada, movimentada e amarrada
Fornecer informações sobre as características e manuseio da carga
O contêiner é um meio de transporte. Portanto, a carga deve ser geralmente embalada para o transporte em contêineres. O tipo e quantidade de embalagem necessária
dependem do tipo de contêiner e do meio de transporte utilizado. Se mercadorias de
vários tamanhos e pesos forem estufadas juntas, embalagens mais estáveis são
necessárias.
Se caixas ou caixotes forem empilhados em diversas camadas, uns sobre os outros, a
camada mais inferior deve ser capaz de suportar as superiores.
A necessária resistência ao empilhamento depende do material da embalagem, da
duração do transporte e da umidade. Os contêineres padrão podem ser equipados
com forros para o transporte de granel seco, varais para roupas ou materiais absorventes.
Se a carga for carregada em contêineres open-tops (teto-aberto) ou em flat-racks (plataformas), a embalagem deve suportar os efeitos do clima, do tempo e da travessia
durante todo processo do transporte.
3.4. Regras gerais de estufagem de contêineres
As seguintes cargas não podem ser estufadas juntas:
Cargas empoeiradas junto com cargas sensíveis à poeira
Cargas que emitem odor (cheiro) junto com cargas sensíveis ao odor
Mercadorias ou embalagens que soltem umidade com cargas ou
embalagens sensíveis à umidade
Itens com pontas perfurantes (quinas e beiradas cortantes) com mercadorias
em embalagens frágeis e sensíveis (exemplo: sacos ou fardos)
Mercadorias úmidas com mercadorias secas
Pacotes pesados não devem ser colocados em cima de pacotes leves
13
Caso a estufagem combinada não possa ser evitada, a carga úmida deve ser colocada embaixo da carga seca e os dois tipos de mercadorias devem ser separados com
tábuas finas ou materiais de estufagem. Tábuas ou pó-de-serra devem ser colocados
debaixo da carga úmida. Para as cargas perigosas, as regras relevantes do Código
IMO (IMDG-Code) e da Hapag-Lloyd devem ser seguidas.
Os tipos diferentes de embalagem devem ser efetivamente separados um dos outros
(exemplo: caixas de papelão e caixotes de madeira). Cargas com embalagens danificadas não devem ser embarcadas, a não ser que as embalagens sejam cuidadosamente reparadas antes do carregamento. Folhas de papel e lonas plásticas devem ser
usadas para forrar contêineres que carreguem mercadorias frágeis.
Os contêineres utilizados para transportar mercadorias sensíveis ao cheiro devem estar
limpos, caso contrário devem ser limpos antes da estufagem.
Os contêineres usados para transportar cargas que emitem odor (cheiro), ou cargas
que possam contaminar o contêiner no caso de vazamentos, devem ser forrados com
lonas plásticas e materiais absorventes (tais como: pó-de-serra ou gel de sílica), os
quais devem ser colocados para evitar desnecessários custos de limpeza.
A Hapag-Lloyd não transporta minério em contêineres.
3.5. Dispositivos de amarração de cargas em contêineres
Há muitas maneiras de amarrar (fixar) a carga em um contêiner padrão. Existem pontos de cintagem ao longo dos trilhos longitudinais no piso, no teto e perto das colunas
de canto. Cada ponto de cintagem tem Carga Segura de Trabalho de 1 tonelada.
As ondulações nas paredes laterais podem ser usadas para calçar a carga no sentido
longitudinal, através de vigas de madeira colocadas transversalmente.
Tenha em mente que as paredes laterais e das extremidades podem suportar somente grandes superfícies de carga e não são feitas para suportar pesos em pontos
concentrados. A seguinte tabela fornece uma explicação geral dos dispositivos de
amarração dos contêineres e de seus usos.
Elemento estrutural
Amarração de carga
Pontos de cintagem nas colunas
de canto, nos trilhos longitudinais
do teto e do piso, ou anéis nos pisos
Para amarração de cordas, cintas
plásticas, ganchos de metais, travas, etc.
(para restrições de cargas, vide as
“Container Specification”).
Ondulações nas paredes laterais
Para a sustentação de carga no sentido
longitudinal. Madeiramento colocado
transversalmente pode ser encaixado
nas ondulações.
Colunas de canto
14
Para calçar cargas pesadas e evitar
deslizamento horizontal.
Pontos de cintagem em um contêiner padrão na beirada do teto, nas colunas de canto e pequenos
orifícios para a compensação da pressão de ar
3.6. Regras gerais de amarração de carga
Durante a estufagem de um contêiner ou amarração de carga, as Normas de
Estufagem e Amarração de Cargas em Contêineres para Transporte Terrestre e
Marítimo (Normas de Estufagem de Contêineres), emitido pela Organização
Internacional Marítima (IMO – International Maritime Organization) e pela Organização
de Trabalho Internacional (ILO – International Labour Organization) devem ser seguidas.
Ao contrário das amarrações de carga normais para o transporte terrestre, a carga
transportada no mar deve ser também amarrada dentro do contêiner para estar protegida dos movimentos do navio, tais como, balanços, inércia e mudanças de rumo. A
melhor maneira de proteger a carga é distribuí-la sobre toda a área do piso, sem
deixar nenhum espaço. Caso isto não seja possível, os espaços entre as embalagens
e as paredes do contêiner devem ser preenchidos com sacos infláveis, tábuas ou
outros materiais de amarração.
Cargas individuais que não enchem o contêiner devem ser amarradas por apoios e
cintas. Pontos de cintagem estão disponíveis nos trilhos longitudinais no piso, no teto
e nas colunas de canto.
15
A carga é protegida contra a movimentação
longitudinal através de vigas de madeira encaixadas
nas ondulações das paredes laterais. As extremidades
quadradas da viga de madeira devem encaixar na forma
da parede lateral
A carga é protegida contra a movimentação
longitudinal através de vigas de madeira, as quais
são encaixadas nos vãos das colunas de canto.
O espaço livre é então preenchido com outras vigas
A caixa é calçada contra as paredes laterais por
uma grande área de apoio, na esquerda por tábuas
e na direita por sacos infláveis
16
3.7. Inspeção do contêiner antes da estufagem
Todo contêiner utilizado em rotas internacionais deve ter uma placa CSC de Aprovação
de Segurança válida, conforme acordado na Convenção Internacional para Segurança
de Contêineres de 02-12-1972. Todos os contêineres da Hapag-Lloyd possuem esta
placa.
Placa CSC de contêiner padrão de 20 pés.
Os contêineres são inspecionados após cada uso. Além desta inspeção, nós recomendamos que o cliente faça sempre uma inspeção cuidadosa dos seguintes itens após
receber o contêiner:
Lista de inspeção externa:
Sem furos ou rachaduras nas paredes e no teto
As portas podem ser abertas e fechadas facilmente
As travas e alavancas funcionam corretamente
Sem etiquetas adesivas da carga anterior (exemplo: etiquetas de IMDG); as
etiquetas de materiais perigosos são permitidas somente quando há
materiais perigosos no contêiner
Itens adicionais a ser observados para os contêineres especiais:
Flat-rack (plataforma): as paredes das extremidades devem estar
levantadas e firmemente travadas
Open-top (teto-aberto): a lona não deve estar danificada,
deve ter o tamanho correto, e suas cordas não devem estar danificadas.
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Hard-top (teto removível): o teto não deve estar danificado, as travas
do teto encaixam e funcionam corretamente.
Nos contêineres com conexões elétricas, as condições dos equipamentos
elétricos (ex. cabos e tomadas) devem ser inspecionadas antes da unidade
ser conectada à fonte de eletricidade.
O contêiner é á prova de água. Método de teste: entre dentro do contêiner,
feche bem ambas as portas e verifique se passa alguma luz através de
rachaduras, furos ou da vedação da porta.
O interior do contêiner deve estar completamente seco. Retire toda
condensação ou cristais de gelo para evitar corrosão e danos à carga
causados pela umidade.
O contêiner deve estar livre de sujeira e resíduos de carga, limpo e sem cheiro.
Sem pregos ou qualquer objeto perfurante que possa danificar a carga.
Se a carga for estufada dentro do contêiner do próprio cliente, deve
certificar-se de que a placa CSC está válida. A regra da Hapag-Lloyd é
que a inspeção tenha sido efetuada dentro de um prazo de 18 meses.
Caso contrário, o contêiner deve ser carregado convencionalmente.
Caso haja quaisquer irregularidades, os escritórios da Hapag-Lloyd devem ser imediatamente informados, para que um contêiner não danificado possa ser fornecido.
3.8. Inspeção do contêiner após a estufagem
Os seguintes itens devem ser inspecionados após a estufagem:
O contêiner deve estar carregado de acordo com as exigências da carga, para
que possa suportar as possíveis tensões durante o transporte e suprir as
exigências do próprio contêiner. O peso da carga não deve exceder o limite
máximo de carga do contêiner.
Uma cópia do Packing List (lista de embarque), para as inspeções alfandegárias e outras, deve ser colocada de forma visível dentro do contêiner.
Se madeira for utilizada como material de embalagem, em algumas
circunstâncias, terá que seguir as regras de quarentena do país de destino.
Um certificado de fumigação, ou declaração de que a madeira foi tratada,
deverá ser colocado de forma visível no contêiner. Os regulamentos e informações são geralmente obtidos junto das autoridades sanitárias dos países em
questão.
As portas, e também os tetos removíveis, devem estar bem fechados.
Grave o número do lacre. Cabos de aço reforçados e cadeados de contêiner
protegem a carga contra roubos. A Hapag-Lloyd recomenda os lacres de alta
segurança de acordo com os padrões ISO 17712.
18
Nos contêineres open-tops, a lona dever servir corretamente e as cordas
devem estar devidamente colocadas (lacre alfandegário).
As lonas, usadas para proteger a carga em contêineres especiais, devem
estar amarradas firmemente.
As etiquetas adesivas velhas devem ser removidas.
Para contêineres refrigerados, a correta temperatura e ventilação deve
ser ajustada, o gravador de temperatura (caso seja fornecido) deve estar
funcionando e a temperatura deve ser mostrada.
Para o embarque de carga perigosa, as relevantes exigências de estufagem e
segregação devem ser cumpridas e a correta etiqueta da IMO deve ser
colocada no lado de fora do contêiner. O Departamento para mercadorias
perigosas da Hapag-Lloyd terá o prazer em fornecer o apoio necessário.
Toda a documentação deve estar em dia e corretamente preenchida.
Caso o contêiner seja sobrecarregado ou tenha amarrações incorretas, o transporte
será interrompido, e o seguro não cobrirá possíveis avarias.
3.9. Devolução do contêiner
Após o transporte, o contêiner é geralmente devolvido a um pátio predeterminado. O
contêiner deve estar:
Limpo e livre de resíduos (sem restos de carga e materiais de amarração)
Livre de odores (cheiros) de outras fontes
Sem pregos ou danos no piso
Sem danos nas paredes e portas
Sem etiquetas, placas e avisos de carga
Sem danos na lona (no caso de contêineres open-tops)
Completo e com todos os acessórios
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4. Proteção climática
4.1. Proteção contra umidade
A umidade é o principal fator de danos à carga. O capítulo 2.2. descreve as tensões
climáticas que incidem sobre a carga durante o transporte. Conselhos como proteger
a carga são dados abaixo:
Antes de estufar o contêiner, é necessário determinar que tipo de proteção a carga
necessita. As condições gerais de tempo das zonas climáticas e o sentido em que se
passa por estas zonas devem ser levados em consideração. Se a viagem for de uma
zona quente para uma fria, o risco de condensação é muito mais elevado do que no
contrário (de uma zona fria para uma zona quente).
Modernos navios possuem mais posições de contêineres no convés do que abaixo
dele. Os porões podem ser ventilados por meio de ventiladores elétricos. A temperatura abaixo do convés é similar às condições no convés.
A maioria dos contêineres padrões têm aberturas muito pequenas para compensar a
pressão. Essas aberturas não são apropriadas para a ventilação. A Hapag-Lloyd tem
uma pequena quantidade de contêineres de 20 pés com aberturas de ventilação ao
longo das beiradas do teto e do piso para uma equalização de ar passiva. Porém, se
um específico volume de ar fresco for necessário, um contêiner refrigerado (Reefer)
deve ser usado.
A umidade relativa do ar dentro do contêiner depende da umidade da carga, dos materiais de embalagem, do ar durante a estufagem e da temperatura exterior durante a
viagem. Os seguintes pontos são algumas precauções para proteger a carga contra as
avarias causadas pela umidade:
As cargas sensíveis à umidade não devem ser carregadas junto com mercadorias que libertam umidade. Caso isto seja inevitável, as mercadorias devem ser
bem separadas e protegidas.
A carga e os materiais de amarração devem ser colocados o mais seco possível
dentro do contêiner. Portanto, armazene-os em locais secos, pois se forem
mantidos em locais abertos ou úmidos, absorverão umidade do ambiente.
A carga deve ser amarrada somente com materiais que não causem avarias
decorrentes das influências climáticas, exemplo: use cintas e cabos de aço
inoxidável ao invés de aço comum, o qual evita pontos de ferrugem na carga.
Durante do transporte de mercadorias sensíveis a umidade, materiais absorventes de
umidade (exemplo: papel), devem ser colocados no topo da carga ou abaixo do teto
do contêiner. Diversos fornecedores oferecem vários tipos de produtos, como por
20
exemplo: Cargo Dry System, Dew Catcher, Moisture Grip, Non-Sweat Paper e o
Sweatking.
Lonas plásticas não são apropriadas para esta finalidade. Materiais absorventes de
umidade, como por exemplo, o gel de sílica, podem impedir a condensação. Porém,
isso só é eficaz quando usados em espaços absolutamente fechados, como por
exemplo, junto da mercadoria, dentro das caixas de papelão, ou junto aos produtos
envolvidos com filme plástico (shrink). Aproximadamente 500 gr de material absorvente é necessário para cada 1 m3 de ar fechado. Portanto, o uso de sacos de gel de
sílica no contêiner inteiro não é viável.
Mesmo com o uso de material absorvente, os danos causados pela condensação de
água podem ocorrer. Sob circunstâncias extremas, estes materiais podem soltar (suar)
a umidade previamente absorvida.
4.2. Carga em contêineres de temperatura controlada
A Hapag-Lloyd oferece contêineres refrigerados (reefers) para transportar as cargas
que devem ser mantidas sob temperaturas constantes e/ou determinado fluxo de ar
fresco. Esses contêineres são equipados com um sistema elétrico, o qual refrigera,
aquece, ventila e troca o ar conforme necessário.
A Hapag-Lloyd possui uma das maiores frotas de reefers do mundo
21
A eletricidade é fornecida pela embarcação ou pelo terminal portuário. Durante o transporte rodoviário ou ferroviário a eletricidade é fornecida pelo vagão ou gerador de
eletricidade fixado ao contêiner. Todos os contêineres refrigerados são operados com
refrigeradores ecológicos.
Produtos químicos, farmacêuticos ou materiais perigosos são transportados em “contêineres refrigerados para produtos não alimentícios”, isso para garantir que os alimentos não sejam transportados em um contêiner que tenha sido anteriormente utilizado
para transportar produtos químicos.
Os contêineres estão disponíveis com as seguintes funções e características:
Controle de composição do ar:
Controle de troca de CO2
Troca de ar fresco (transfresh)
Controle de umidade (desidratação somente)
Controle de refrigeração (USDA = Ministério da
Agricultura dos Estados Unidos)
Áreas de carga livre de silicone
Capacidade frigorífica para temperaturas até – 35 °C
Os contêineres refrigerados são projetados para apenas manter a temperatura necessária do embarque. Para manter a qualidade dos produtos, as mercadorias sensíveis
à temperatura devem ter alcançado a temperatura de transporte antes da estufagem.
Alguns tipos de mercadorias, tais como as frutas e os vegetais, consomem oxigênio e
produzem CO2, gerando calor durante o transporte. Nesses casos, o ar do contêiner
tem que ser trocado. A troca de ar pode ser ajustada de 0 ao máximo de 250 m3 por
hora. Quando fizer reserva (booking) para carga refrigerada, a exata temperatura de
ajuste deve sempre ser indicada (em graus centígrados), juntamente com a troca de ar
requerida (em m3 por hora).
Em algumas partes do piso, o ar frio é soprado por debaixo da carga em direção à
porta, e o ar aquecido retorna por debaixo do teto. O modo como as mercadorias são
estufadas e armazenadas no contêiner refrigerado pode influenciar na circulação de ar.
Os seguintes fatores devem ser observados durante a estufagem, para garantir uma
melhor distribuição de temperatura sobre toda a carga:
Função Resfriamento: Cargas sob temperaturas acima de 0 °C.
As mercadorias devem ser colocadas separadamente de modo que o ar
possa circular em volta das embalagens. Isto é possível separando as
mercadorias com materiais de estufagem ou utilizando caixas com furos para
a ventilação. Por outro lado, se estiverem muito espalhadas, o fluxo de ar
poderá não alcançar adequadamente as mercadorias próximas da porta.
22
Função Congelamento: Cargas sob temperaturas abaixo de 0 ºC. Todo o piso
deve ser uniformemente carregado (com calços). Se isto não for possível,
papelão ou material semelhante devem ser colocados nas áreas livres para
garantir um melhor fluxo de ar. Isso inclui os espaços livres deixados entre
os paletes, ou entre as caixas que não estejam bem colocadas próximas
às outras.
Em todos os casos, um espaço de pelo menos 12 cm deve ser deixado livre entre
o teto e a carga. As marcas nas paredes laterais indicam a altura máxima permitida. O
material de embalagem deve ser forte o suficiente para suportar o peso da pilha, proteger seus conteúdos e ser apropriado às características de cada produto, exemplo:
caixas com orifícios de ventilação devem ser utilizadas para produtos que geram calor
e/ou necessitam de troca de ar.
A carga deve ser colocada no contêiner de maneira tal que possa suportar todos os
riscos que existem durante o transporte marítimo e terrestre. Existem pontos de cintagem apenas no piso, portanto a carga deve ser fixada através de calços ou através de
encaixes entre as unidades de carga (positive fit).
A altura máxima da carga é marcada por uma linha vermelha
4.3. Carga sob atmosfera controlada
A composição do ar do ambiente pode ser modificada para reduzir o processo de
maturação (amadurecimento) durante o transporte.
Os seguintes teores devem ser ajustados:
Nitrogênio
Oxigênio
Dióxido de carbono
Umidade
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Os teores certos dependem do produto em questão. Tabelas baseadas em informações cientificas são publicadas, como por exemplo: o “Guia de Transporte de
Alimentos – Atmosfera Controlada (Mercantil)”.
Os mais modernos contêineres refrigerados da Hapag-Lloyd oferecem dispositivos de
controle de CO2 e de troca de ar (AFAM+ ou E-Autofresh). Nesses contêineres, um
determinado nível de dióxido de carbono (0,04 % a 21 %) é ajustado e então o teor de
oxigênio do ar é automaticamente reduzido. Após o nível ajustado ser alcançado,
através do amadurecimento natural das frutas, o ar fresco é adicionado de forma
controlada.
Em outros métodos, como por exemplo, o transfresh, após a estufagem, o contêiner
é submetido ao ambiente compatível com o produto. Quando os níveis de oxigênio
e dióxido de carbono, ajustados antes do transporte, forem alcançados, o ar fresco
é adicionado. Produtos químicos absorventes podem também reduzir os teores de
etileno.
24
5. Materiais de amarração de carga
5.1. Comentários gerais
Diversos materiais podem ser usados para amarrar (segurar) a carga. Cada tipo tem
suas vantagens e desvantagens dependendo do uso.
5.2. Materiais para colocação em baixo da carga (suporte)
Antes de colocar a carga dentro de um contêiner, deve-se determinar se a mesma
pode ser colocada diretamente ou não sobre o piso do contêiner. A carga pode ser
carregada sem um “suporte” especial se ela for resistente o suficiente para manter-se
segura de pé; se ela não danificar o piso do contêiner; ou se ela não exceder os
limites de peso por metro linear. Exemplos de tais cargas são papelão e caixas leves.
5.2.1. Paletes
Os paletes são geralmente utilizados para carregar e descarregar diversas embalagens
mais rapidamente. Essas unidades de cargas são firmadas através do uso de filme
plástico (shrink) ou por cintas ao redor dos paletes. Neste caso, o palete é visto como
parte integrante da carga.
A desvantagem dos paletes é que os tamanhos normais usados para caminhões não
cabem adequadamente nos contêineres padrões. Os espaços livres devem ser preenchidos com material de amarração.
A altura máxima permitida do contêiner frequentemente não pode ser utilizada quando
os paletes não podem ser empilhados, ou a altura das caixas nos paletes não correspondem à altura interna do contêiner.
5.2.2. Madeira e tábuas resistentes
Suporte de madeira é necessário para todas as cargas com pequenas áreas de
sustentação ou peso elevado, para assim distribuir o peso sobre uma área maior. Os
suportes utilizados dependem do modelo do contêiner, o qual difere entre os contêineres padrão e os flat-racks. Nos contêineres padsão, coloque o suporte no piso no sentido longitudinal e nos flat-racks transversalmente.
Dependendo da carga, a madeira usada vai desde tábuas resistentes (com aproximadamente 5 cm de espessura) a vigas (de 20 x 20 cm). Algumas vezes é necessário
estender a área de sustentação, porém não são recomendáveis extremidades livres
25
(sem carga) maiores que 1 metro, isso porque a madeira se curvará e não transferirá
o peso para as extremidades.
5.2.3. Trilhos de aço
Os trilhos de aço são geralmente usados para cargas pesadas e concentradas.
Material antiderrapante deve ser colocado onde metal repousa sobre metal, isto
aumenta o coeficiente de atrito, que é muito pequeno no contato de metal com metal.
5.3. Materiais de cintagem
Os materiais de cintagem são utilizados para fixar (segurar) a carga. Eles protegem a
carga contra quedas, movimentos horizontais e balanços. Existem diferentes termos e
definições para avaliar as forças atuantes sobre a cintagem. A resistência ao rompimento é a força no sentido longitudinal que arrebenta a cintagem.
Não é permitido submeter a cintagem a essa carga, consequentemente, um fator de
segurança é apresentado. Este fator de segurança depende do tipo de cintagem e do
seu uso.
A carga de rompimento dividida pelo fator de segurança resulta na Capacidade
Máxima de Carga (MSL-Maximum Securing Load). A Capacidade Máxima de Carga
está geralmente descrita nas especificações ou diretamente nos materiais de
cintagem. Além da Capacidade Máxima de Carga, a carga deve ser reduzida quando
a cintagem é dobrada em torno de bordas afiadas.
Diferentes cintagem têm diferentes elasticidades, consequentemente, não é permitido
usar diferentes materiais de cintagem em uma só unidade de carga.
Caso vários materiais de cintagem sejam utilizados durante a movimentação, a carga
inteira só estará presa até o limite da menor resistência. Neste caso, essa cintagem
romperá, e as restantes não poderão suportar toda a carga.
Materiais de cintagem podem ser misturados apenas quando usados em sentidos de
cintagem diferentes.
5.3.1. Cordas de fibra
As cordas de fibra são feitas de material natural, como o sisal, e de material sintético.
Dependendo do material, podem suportar diversos efeitos ambientais.
As cordas de fibras naturais são sensíveis aos ácidos, soluções alcalinas e solventes.
Elas esticam quando absorvem umidade e encolhem quando estão secas.
As fibras sintéticas são mais resistentes aos efeitos ambientais, porém possuem baixa
resistência de rompimento e somente são usadas para amarrar cargas leves como
lonas, carros, tambores e caixas leves. Um tipo especial de corda de fibra, denominada “Hércules”, contém um fio de aço fino como núcleo. Ela tem a mesma resistência
de rompimento que as cordas normais de fibra, porém possuem menor elasticidade e
são menos flexíveis quando torcidas.
26
5.3.2. Cintas de nylon
As cintas de nylon são os materiais de cintagem mais comuns. Elas estão disponíveis
em uma larga escala de larguras e com diversas Capacidades Máximas de Carga.
Elas são fáceis de usar e protegem a carga contra avarias. Proteção contra bordas
(quinas) deve ser usada nas bordas afiadas.
É absolutamente proibido dar nós em cintas de nylon, pois elas suportam menores cargas nesses nós. As alças nas extremidades dessas cintas devem encaixar nos anéis
do contêiner e da carga.
5.3.3. Fitas de aço (Signode)
Fitas de aço são cintas metálicas achatadas. Elas tem quase nenhum estiramento
elástico, conseqüentemente não podem ser usadas para cargas frágeis, como por
exemplo, caixotes. Se a madeira ceder, as fitas de aço perdem completamente a sua
força de cintagem.
O mesmo acontece quando uma carga pesada é colocada em suporte feito com
madeira fraca. É importantíssimo que as cargas firmadas por fitas de aço não reduzam
seu volume durante o transporte.
No entanto, fitas de aço são ideais para amarrar bobinas de aço ou para amarrar
fardos de barras metálicas. É possível ter uma rápida amarração de carga com fitas de
aço, porém isso requer ferramentas especiais. As fitas de aço não devem ser usadas
em bordas afiadas e desiguais.
5.3.4. Cabos de aço, tensores, manilhas e grampos de cabos
Cabos de aço são comumente utilizados para a cintagem de carga solta pesada.
Existem vários tamanhos e formas. Dependendo do diâmetro, os cabos de aço podem
suportar forças elevadas e sofrer pouco estiramento. Entretanto, os cabos de aço
perdem bastante resistência ao rompimento quando são dobrados ao meio ou ao
redor de bordas afiadas.
Equipamento adicional é necessário quando cabos de aço são usados em cintagens.
As manilhas são utilizadas para fazer a conexão entre o tensor, o cabo e o anel de cintagem.
Frequentemente, um gancho com uma corrente curta é usado entre o anel de
cintagem do contêiner e o tensor, na parte mais inferior da cintagem. Esta corrente
pode ser dobrada sem perder sua resistência de rompimento. Todo o conjunto de
cintagem é apertado por catracas.
Os grampos de cabo são usados para conectar as extremidades livres do cabo de
aço. Somente o correto tamanho de grampos e respectivo aperto deve ser empregado, caso contrário, o cabo pode escorregar através dos grampos. Na maioria das
vezes, os grampos de cabo é a parte mais fraca do conjunto de cintagem, consequentemente, o modo como são montados é muito importante. Os seguintes
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Correto conjunto de cintagem. O cabo de aço é torcido para aumentar o atrito
os desenhos mostram montagens recomendadas e não recomendadas. Deve utilizarse um mínimo de 4 grampos de cabo.
Grampos de metal
Montagem errada dos grampos e extremidades do cabo de aço; esta utilização é possível,
porém apenas em cargas com folga de
cálculos.
Montagem melhor e recomendável
28
Insuficiente número de grampos (esta
montagem não é permitida)
5.3.5. Correntes
As correntes têm alta resistência de rompimento. Na maioria das vezes, os anéis de
cintagem nas cargas e nos contêineres são menos resistentes. As correntes são
frequentemente usadas para a cintagem de cargas muito pesadas. Elas não perdem
sua resistência de rompimento em pequenas bordas, desde que os elos individuais
não sejam dobrados nas quinas. As correntes têm quase nenhum estiramento elástico. São apertadas por catracas, alavancas e ganchos. As correntes podem ser adaptadas ao comprimento requerido através de ganchos especiais com alavancas.
5.4. Materiais de preenchimento
Um método de amarração muito simples e prático de fixar a carga contra deslizamentos frontais e laterais é o preenchimento do espaço livre com materiais de estufagem.
É importante que a parede do contêiner ou a carga de apoio seja forte o suficiente para
suportar o peso da carga a ser apoiada.
5.4.1. Sacos infláveis (Airbags)
No caso de estufagem de contêineres padrão com paletes, haverão espaços livres.
Uma grande variedade de sacos infláveis (airbags), com tamanhos e formas diferentes,
é disponível para preencher esses espaços. Os sacos devem ser colocados vazios nos
espaços e então inflados com ar comprimido, assim todos os espaços são preenchidos. Os sacos infláveis não são projetados para suportar o peso da carga durante as
movimentações e não devem ser colocados contra bordas afiadas.
5.4.2. Madeira
A madeira é utilizada geralmente para segurar cargas pesadas contra deslizamentos.
Porém, as paredes do contêiner padrão suportam apenas pequenas forças (pesos).
Se a carga for apoiada contra as paredes, deve haver uma grande área de contato. A
melhor maneira é apoiar a carga contra as colunas de canto. Os calços com vigas de
madeira devem ser feitos de modo que não afrouxem durante o transporte e nem
caiam com as vibrações.
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6. Estufagem e amarração de
vários tipos de cargas
6.1. Caixas e caixotes
Os seguintes fatores devem ser sempre observados durante o carregamento de caixas
em um contêiner. Caso a carga não preencha o volume inteiro do contêiner, as caixas
devem ser colocadas em altura homogênea, de modo que todo o piso do contêiner
seja coberto e o peso seja homogeneamente distribuído. Não deixe espaços vazios.
Caso espaços vazios sejam inevitáveis, calce cada fileira de carga através do preenchimento dos espaços vazios com sacos infláveis, paletes ou materiais de estufagem.
A altura do carregamento depende da estabilidade das caixas. Um carregamento
resistente pode ser obtido empilhando as unidades intercaladamente, como se fossem
tijolos. As pressão das camadas superiores sobre as inferiores pode ser melhor
distribuída colocando camadas intermediarias de papelão ou tábuas.
As caixas molhadas são menos estáveis. Portanto, preste atenção às observações do
capítulo 2.2. “Tensões Climáticas”.
As cargas grandes e pesadas devem ser colocadas no centro do contêiner e calçadas
contra as colunas de canto e os trilhos do teto e do piso.
Caso a carga seja apoiada contra as paredes laterais, a superfície de apoio deve ser a
maior possível.
Caixas carregadas com encaixe positivo
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Sofás carregados com encaixe positivo
Carregamentos de encaixe positivo significa que não há espaço livre entre a carga e o
contêiner. Nenhum material de amarração adicional é necessário, apenas é recomendado a amarração na porta, para impedir que a carga desmorone quando as portas
forem abertas no local de destino.
6.2. Cargas paletizadas
A utilização máxima da capacidade do contêiner depende das dimensões dos paletes.
O tamanho ideal dos paletes depende das dimensões internas do contêiner.
As embalagens empilhadas nos paletes devem cobrir toda a base do palete e estar
bem seguras, como por exemplo, através de cintagem ou do uso de filme plástico
(shrink).
Ao estufar o contêiner, assegura-se de que o centro de gravidade está no meio do contêiner, nos dois sentidos, longitudinal e transversal. Os paletes devem estar amarrados
adequadamente.
Carregamento de páletes não uniformes. Os espaços são preenchidos com sacos infláveis.
Os paletes no segundo nível são individualmente calçados com 3 tábuas para evitar o deslocamento frontal (em direção da porta)
31
O tamanho e forma das embalagens para motocicletas são adequadas às dimensões do contêiner
6.3. Tambores e baldes plásticos
Antes do carregamento é fundamental certificar-se que nenhum tambor está vazando.
Nunca carregue tambores com vazamentos. Barris e tambores devem ser sempre
colocados com a boca para cima. Eles são melhor transportados quando colocados
em pé, um junto ao outro.
Placas de madeira (compensados) devem ser colocadas entre as camadas para
aumentar a estabilidade da pilha.
O arranjo ideal dos tambores no piso do contêiner pode ser determinado pela relação
entre o diâmetro do tambor e as dimensões internas do contêiner. Diferentes arranjos
de carregamento são possíveis.
Arranjo “Cheio”
32
Arranjo “A”
Arranjo “B”
Para calcular o número das fileiras longitudinais, você pode usar a seguinte fórmula:
Arranjos “Cheio” e “A”: n = L
D
Arranjo “B”: n = L +
L·D
0,866 · D
n: Número de fileiras D: Diâmetro do tambor L: Comprimento interno
do contêiner
Todos os tambores devem ser colocados firmemente dentro do contêiner, deixando
nenhum espaço vazio entre a carga e o contêiner. Caso os espaços livres sejam inevitáveis, os mesmos devem ser preenchidos com tábuas, paletes ou outros materiais de
contenção.
O principal trabalho de amarração deve ser feito na porta. Vigas de madeira são geralmente colocadas entre as colunas de canto para evitar deslizamentos contra a porta.
Os tambores também podem ser cintados com fitas de aço, em blocos, sobrepondo
uns aos outros, ou seja, um tambor é amarrado a um bloco de 4 tambores, então esse
mesmo tambor é cintado a um segundo bloco de 4 tambores e assim por diante.
Tambores podem ser colocados em diferentes alturas para fins de segurança. Isso
pode ser obtido com a estufagem misturada, colocando tambores de alturas diferentes ou colocando paletes em diferentes locais.
Barris de madeira não são construídos para suportar pressão no meio. Quando
estufados horizontalmente, pedaços de madeira devem ser colocados por baixo de
suas extremidades de modo que o seu meio não toque no piso do contêiner. Cunhas
podem ser usadas para evitar rolamentos.
Baldes plásticos devem ser inspecionados quanto à presença de vazamento ou deformações antes da estufagem. Um balde deformado pode colocar em perigo a estabilidade de todo o carregamento.
Uma divisória de chapas ou tábuas resistentes deve ser colocada entre todas as camadas para garantir a estabilidade da pilha. Caso contrário, sacolejos ou vibrações poderão causar deformações nos baldes, o que poderá causar o desmoronamento da pilha.
6.4. Sacos e fardos
O inapropriado manuseio e estufagem de sacos podem causar danos ao carregamento, à própria carga e às paredes do contêiner, e podem ocasionar ferimentos em pessoas durante a abertura das portas do contêiner.
Os sacos devem ser empilhados de modo a evitar que eles se desloquem quando o
navio estiver navegando sob mau tempo. Eles devem ser empilhados alternadamente
em vários sentidos e sem espaços vazios, de modo a formar uma unidade estável.
Isso não se aplica aos sacos plásticos devido ao baixo atrito entre as superfícies plásticas. Eles ficam mais firmes com o uso de filme plástico (shrink) ao redor da pilha e
do palete. Pode ser mais econômico estufar o contêiner com paletes, comparado com
33
sacos colocados individualmente, o qual gasta muito tempo para estufar e desovar.
A maioria das cargas enfardadas é relativamente insensível às tensões mecânicas, mas
podem facilmente ser danificada durante a estufagem e desova.
Para facilitar a desova com empilhadeiras, durante a estufagem coloque pranchas de
madeira no piso do contêiner e entre todas as camadas de fardos. O calço contra as
colunas de canto geralmente é suficiente para segurar a carga na porta.
Tapetes protegidos por sacos de juta durante a estufagem
6.5. Rolos e bobinas
Caso contêineres padrão sejam utilizados para transportar rolos e bobinas, antes de
estufar, deve-se tomar cuidado e certificar-se que a carga máxima permitida por metro
linear do contêiner não é excedida. Maiores detalhes são fornecidos no capítulo 3.1.
“Limites e distribuição de peso de contêineres padrão”.
Se as bobinas forem muito pesadas, as mesmas devem ser transportadas em
flat-racks.
Rolos e bobinas podem ser colocados com os tubos (eixos) na vertical (para cima) ou
com os tubos na horizontal (deitados longitudinal ou transversalmente).
34
6.5.1. Tubo (eixo) para cima (na vertical)
Rolos e bobinas mais leves podem ser carregados como tambores. Eles devem ser
colocados perto um dos outros e os espaços vazios devem ser preenchidos. Eles
devem ser firmados por redes ou tábuas na porta. As bobinas de aço devem também
ser colocadas uma perto das outras. Elas devem ser cintadas em blocos com fitas de
aço ou calçadas com madeira.
Bobinas de aço pesadas que são transportadas em paletes devem ser firmemente presas aos páletes e amarradas com cintas.
6.5.2. Tubo deitado na horizontal / Eixo na longitudinal
Caso várias bobinas sejam carregadas, elas devem estar bem distribuídas sobre
todo piso.
O centro de gravidade deve estar no meio do contêiner (longitudinal e transversalmente). Evite colocar pressão sobre as paredes laterais. Providencie apropriados
suportes, cintagem e calços nas laterais e na porta, se necessário.
6.5.3. Tubo na horizontal / Eixo na transversal
Neste tipo de estufagem, a seção do piso será forçada ao nível mais elevado devido à
pequena área de contato. Consequentemente, é muito importante colocar vigas de
madeira ou suportes longitudinalmente sob cada bobina. As bobinas de aço pesadas
Bobina de aço com eixo transversal, calçada nas laterais e amarrada com cintas de nylon
35
Bobinas do aço fixadas por um suporte da Coil-Tainer
precisam de ser colocadas em suportes de madeira resistentes ou de aço. Use cintas
de aço resistentes para amarrar cada bobina individualmente ao suporte ou amarrar
umas às outras.
Para maior segurança, as bobinas de aço devem ser calçadas transversalmente e
longitudinalmente e cintadas através dos tubos (eixos centrais).
Empresas especializadas, como a Coil-Tainer, oferecem um confiável suporte de aço
para o transporte de bobinas de aço em contêineres. Seus suportes de aço distribuem o peso da carga sobre uma área adequada e sobre as barras laterais do contêiner.
Bobinas de papel leves podem ser colocadas empilhadas. As camadas inferiores
devem ser calçadas com cunhas. Tapetes de borracha apropriados devem ser colocados como material antiderrapante entre cada camada. Os espaços vazios nas laterais
devem ser preenchidos com materiais de estufagem para evitar deslocamentos. Na
porta, todas as camadas devem ser calçadas com um quadro de madeira.
6.6. Placas de aço
Placas de aço transportadas em flat-racks são cargas complicadas. A carga deve ser
amarrada com muito cuidado. Placas soltas são extremamente perigosas para as
outras cargas, o navio e a tripulação. Durante a estufagem de placas de aço, os
seguintes fatores devem ser observados:
Os pisos dos contêineres não devem ser sobrecarregados com pesos
excessivos. O aço tem um peso muito alto em relação ao seu volume.
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Material antiderrapante, tal como tapetes de borracha, devem ser colocados
entre as placas
As placas finas (com espessura de até 15 mm) e com as mesmas larguras
devem ser pré-amarradas em fardos com cintas de aço, para que sejam movimentadas como uma peça só (unidade).
Caso haja placas menores em cima de placas maiores, o espaço lateral deve
ser preenchido com madeira para compensar a diferença. Alternativamente,
as placas de aço com larguras diferentes podem ser presas separadamente
através de cintagem circular (vide o capitulo 7.2.2.).
Proteções de cantos (quinas) devem ser utilizadas entre as placas e os
materiais de cintagem.
Para a amarração no sentido longitudinal, as placas devem ser apoiadas
contra as paredes das extremidades. Em vez de calços (apoios), cintas
diagonais podem ser usadas para evitar que as placas de aço se movam
para frente e para trás. Se as placas de aço tiverem vários comprimentos, as
diferenças devem ser preenchidas com madeira, para assim fazer um bloco
de comprimento idêntico.
6.7. Fahrzeuge
Van carregada em contêiner padrão, ainda sem cintas
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6.7. Veículos
Todos os tipos de veículos, de carros até máquinas construtoras de estradas, podem
ser transportados por navios de contêineres. Os veículos podem ser classificados
como carga perigosa em alguns países, enquanto em outros existem regulamentações
especiais de transporte. Os veículos devem estar de acordo com as regulamentações
do país de destino.
Recomendamos que as baterias sejam desconectadas e o combustível drenado antes
do carregamento do veículo dentro do contêiner.
Os carros e vans geralmente cabem facilmente dentro de um contêiner padrão. Use
uma pequena rampa e deixe espaço suficiente para que o motorista possa sair do
carro. Os veículos devem ser carregados absolutamente secos.
As janelas devem estar um pouco abertas para a circulação de ar. Existem cintas
tensionadoras especiais para a cintagem de carros em seus eixos. Caminhões grandes
e pesados devem ser carregados em contêineres flat-racks. Nesses casos, no mínimo
a metade das rodas deve apoiar sobre o piso do flat-rack, ou um suporte especial de
madeira colocado por baixo do chassi é necessário. Maiores detalhes são dados no
capítulo 7.2. “Carga pré-cintada”.
6.8. Chapas de vidro
Devido a suas dimensões e peso, os vidros são carregados mais facilmente por cima
do contêiner. A Hapag-Lloyd possui contêineres open-tops com lonas ou hard-tops
com tetos removíveis.
As placas de vidro devem ser cuidadosamente colocadas em caixas, caixotes ou
molduras em forma de “A” (A-frames). As placas devem ser colocadas no sentido
longitudinal do contêiner. Caso diversas placas de vidro sejam transportadas em um
contêiner, elas devem ser colocadas e mantidas separadas por um espaço livre. O
vidro é muito sensível à umidade, portanto, cobertura adicional é necessária.
6.9. Couro úmido e peles
Também conhecido como “couro bovino salgado”, “couro cru” ou “couro salgado”.
Durante o transporte, o couro solta a salmoura, um líquido de cheiro muito forte, o qual
contamina o piso do contêiner e também frequentemente vaza para fora do contêiner
e danifica outros contêineres e a pintura do navio.
O piso contaminado do contêiner deve ser completamente substituído ou será declarado a perda total do contêiner. Consequentemente, o transporte de couro úmido e
salgado, estufado de maneira errada, é uma preocupação constante devido ao custo
de limpeza e respectivos prejuízos.
Couro úmido e salgado pode somente ser embarcado eficientemente quando as
seguintes providências são tomadas:
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O contêiner necessita ser inteiramente forrado com um forro único (tipo tubo),
o qual deve ser de, no mínimo, 8 mm de espessura de polietileno, ou de lona
feita com fios de, no mínimo, 0,23 mm de diâmetro (9 mils /milésimo de
polegadas). Este forro deve cobrir todo o piso e três quartos (3/4) das paredes
e ser fixado aos trilhos superiores.
Papelão ou materiais absorventes devem ser colocados no piso, por dentro
do forro, antes de colocar a carga.
Madeira compensada deve ser utilizada para proteger o forro, caso a carga
seja carregada com empilhadeiras.
6.10. Líquidos
Líquidos são geralmente transportados em contêineres tanques. Eles devem estar
cheios com pelo menos 80% do volume para evitar movimentos bruscos e perigosos
durante o transporte. O enchimento máximo é de 95% do volume, para permitir que o
liquido expanda com as variações de temperatura.
Os limites de carga, fixados nos contêineres tanques, devem sempre ser respeitados.
Além de contêineres tanques padrão, também existem contêineres tanques especiais
para cargas que requerem temperatura controlada, com dispositivos de aquecimento
e refrigeração.
Líquidos podem ser transportados em contêineres padrão quando estiverem dentro de
embalagens pequenas e estáveis, como por exemplo: tambores, latas ou recipientes
intermediários de granel (IBC – Intermediate Bulk Containers).
A Hapag-Lloyd não recomenda o transporte de líquidos em embalagens flexíveis feitas
de plástico (Flexi Bags). Porém, sob circunstâncias especiais, a Hapag-Lloyd embarca
produtos alimentícios em sacos flexíveis (tipo: vinhos ou sucos de fruta). Nesse caso,
a Hapag-Lloyd somente aceita os sacos flexíveis que correspondem aos seus padrões de qualidade.
Maiores informações podem ser obtidas em qualquer um dos escritórios da
Hapag-Lloyd.
6.11. Cargas a granel
Cargas a granel podem ser transportadas em forros dentro de contêineres padrão de
20 pés ou em open-tops (teto-aberto). Os forros protegem a carga contra a sujeira e
odor do contêiner e reduzem o tempo necessário para a limpeza do contêiner após a
descarga.
Somente cargas a granel tais como: pó, grãos ou granéis sem bordas afiadas podem
ser transportadas nesses forros. A carga a granel é geralmente carregada por meio de
correia transportadora ou através de aberturas em um teto especial.
A carga deve ser segura por uma barreira na porta para evitar que a mesma caia quando a porta for aberta. Isto é uma exigência estritamente obrigatória em muitos países.
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A maioria dos fabricantes combina seus forros com um sistema de segurança de porta.
Outros tipos de cargas a granel, como por exemplo, sucata ou pedras, podem ser
embarcadas somente após a aprovação da Hapag-Lloyd.
6.12. Cargas longas
Esta seção fala sobre as cargas longas que não cabem dentro do comprimento dos
contêineres padrão. Para o transporte de cargas longas, é favor consultar o capítulo
7.2. “Carga pré-cintadas”. Os contêineres open-tops (teto aberto), hard-tops (teto
removível) e flat-racks são ideais para o transporte de carga longas. O carregamento
de itens compridos, como tubos ou toras através da porta pode facilmente causar
danos ao piso do contêiner, às ondulações das paredes laterais e à carga. Caso várias
camadas sejam colocadas uma em cima da outra, materiais devem ser colocados
entre todas as camadas para evitar deslizamentos.
Mercadorias compridas devem ser muito bem amarradas no sentido longitudinal
através de calços ou por cintas nas extremidades. Calços podem ser feitos por um
anteparo de madeira vertical, o qual deve ser apoiado contra a carga pode ser amarrada contra deslocamentos através da cintagem circular e calçada contra as paredes
laterais.
6.13. Animais vivos
A Hapag-Lloyd não recomenda o transporte de animais vivos em navios de contêineres. Porém, caso o cliente insista e seja feito o esclarecimento de aspectos
relevantes, animais vivos podem ser transportados.
As caixas para animais podem ser carregadas em contêineres flat-racks ou open-tops
e colocadas no convés. Os tratadores devem acompanhar os animais durante a
viagem.
Contêineres com alimentos podem ser armazenados perto dos animais no convés.
Embarcadores de animais devem previamente familiarizar-se sobre os regulamentos de
quarentena do país de destino e dos portos de trânsito.
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7. Carga com excesso de dimensões e pesada
7.1. Comentários gerais
Cargas com excesso de altura, largura e/ou pesadas podem ser carregadas pré-cintadas em contêineres flat-racks ou convencionalmente.
Pré-cintagem significa que a carga é colocada primeiro em um contêiner flat-rack ou
open-top e cintada antes de ser embarcada no navio.
Se o peso ou dimensão da carga exceder os limites para a movimentação pré-cintada, ela deve ser carregada convencionalmente. Isso envolve a prévia colocação do
flat-rack como base dentro do navio. Suportes de madeira ou barras de aço são então
colocados no piso para a distribuição do peso da carga, então a carga é carregada
pelo alto por guindaste e depois é amarrada.
7.2. Cargas pré-cintadas
A Hapag-Lloyd oferece contêineres open-tops (teto coberto por apenas uma lona),
hard-tops (teto é removível) e flat-racks (com o piso reforçado, sem paredes laterais e
sem teto) de 20 e 40 pés para transportar cargas com excesso de tamanho.
É importante saber que a estrutura do piso dos contêineres open-tops e hard-tops são
iguais às dos contêineres padrão.
Os limites de distribuição de peso são iguais aos mencionados no capítulo 3.1. Os
flat-racks têm nas laterais duas barras de aço mais resistentes como estrutura de piso.
Eles podem carregar cargas com peso mais concentrado.
Se a carga pesada que está sendo transportada for estreita e não se apoiar nestas barras de aço, mas somente no meio do piso de madeira menos resistente, um suporte
deve ser colocado debaixo da carga para transferir o peso para as barras laterais.
Os flat-racks podem ser carregados até o seu limite máximo de carga somente se a
carga ocupar todo o comprimento do contêiner. Pesos abaixo desse limite podem
então ser carregados para cargas mais curtas.
Maiores detalhes podem ser obtidos junto aos nossos especialistas de carga.
A decisão para determinar se a carga tem ou não tem excesso, ou que tipo de
equipamento deve ser usado para o transporte, depende das dimensões tais como:
comprimento, largura, altura e peso.
A forma e a estrutura da base da carga também são de suma importância. Se uma
dimensão exceder os limites do contêiner padrão, então contêineres especiais devem
ser usados. Os contêineres open-tops são apropriados para cargas leves e altas ou
para cargas longas que não podem ser levantadas através da porta do contêiner. Se
a carga for mais larga que a abertura do teto, ou mais pesada que o limite de peso, os
flat-racks devem ser usados.
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Cargas com excesso de comprimento podem ser carregadas em plataformas, as quais
são flat-racks com as paredes das extremidades dobráveis. Os seguintes pontos
devem ser observados durante o carregamento de plataformas:
Os esquineiros (corner castings) devem ser mantidos livres para levantar
a plataforma.
Não é permitido levantar a plataforma com uma parede de fundo (extremidade)
levantada e a outra abaixada. Ambas as paredes devem estar levantadas ou
abaixadas.
Cuidado especial deve ser tomado para amarrar a carga contra o
deslocamento no sentido longitudinal.
As plataformas podem somente ser embarcadas no convés.
7.2.1. Amarração de carga em contêineres open-tops
A amarração de carga é sempre uma mistura de cintagem e calços. Os calços protegem a carga contra o deslizamento.
Os caibros e vigas de madeira, colocados entre a carga e as colunas de cantos,
servem para segurar a carga no sentido longitudinal.
Os calços transversais devem ser colocados o mais baixo possível e apoiados contra
as paredes laterais. As paredes das laterais e das extremidades não são construídas
para suportar peso concentrado. Se isso for necessário para fixar a carga, o peso deve
ser distribuído sobre uma área de contato o maior possível.
A cintagem protege a carga contra a queda e aumenta o atrito com o chão.
Todos os contêineres open-tops possuem pequenos anéis de cintagem nas colunas
de canto e também no piso e no teto, cada anel de cintagem possui um Carga Máxima
de Segurança de 1 a 2 t.
7.2.2. Amarração de carga em contêineres flat-racks
Semelhante ao contêiner open-top, a amarração de cargas em contêineres flat-racks
deve ser feita com uma mistura de cintagem e de calços. Além disso, a carga deve ser
protegida contra as influências ambientais.
Os contêineres flat-racks da Hapag-Lloyd possuem dispositivos de cintagem em
ambos os lados e nas paredes das extremidades. Todos os pontos de cintagem têm
Carga Máxima de Segurança de 5 t. O cintagem protege a carga contra quedas e a
mantém firme no lugar.
Não é suficiente somente cintar por cima da carga. O método preferido é cintagem
cruzada, sendo necessario utilizar para isso anéis de cintagem na carga. Caso contrário é necessário cintar em volta da carga. A cinta ou cabo é passado de um lado por
cima da carga, depois por baixo e de volta ao ponto inicial. O mesmo procedimento
deve ser sempre repetido começando no lado oposto. Os diversos métodos de cintagem são ilustrados abaixo. Pode-se calçar longitudinalmente contra as colunas de
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canto. Cunhas de madeira pregadas ao piso de madeira do flat-rack não devem ser
usadas, pois elas na maioria das vezes não são adequadas e danificam o piso.
Flatrack
Flatrack
Flatrack
Cintagem apenas sobre a
carga não é suficiente. A
carga pode deslizar lateralmente
Cintagem cruzada é eficiente
caso haja anéis de cintagem
disponíveis na carga
Cintagem circular: a cintagem em volta da carga é
recomendável para as cargas sem anéis de cintagem
A maioria dos contêineres flat-racks são equipados com furos para barras ao longo das
laterais. Barras de aço comum, colocadas verticalmente nestes furos podem ser usadas como proteção contra deslizamentos laterais, como por exemplo, para cargas longas, tais como tubos.
Cunhas
de madeira
Cunhas de madeira fixadas apenas por pregos
não são suficientes para segurar a carga longitudinalmente
Caibros/Vigas
de Madeira
Support
(cama)
Parede frontal do
contêiner flat-rack
Caibros e vigas de madeira devem ser colocados horizontalmente contra as colunas de
canto para calçar a carga
Cargas com larguras que excedam a base dos flat-racks são difíceis de ser amarrada
contra o deslizamento lateral. Caixas leves podem ser firmadas por intermédio de
placas serrilhadas de aço, as quais são colocadas entre a caixa e o piso de madeira.
Elas são fixadas por pregos ou pelo próprio peso da carga. Estas placas serrilhadas de
aço aumentam o atrito.
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caixa
cintagem
Flatrack
barra de aço em
ângulo reto (90º)
Carga com excesso de largura, fixada por barra de aço em ângulo reto (90º) para evitar o
deslizamento lateral.
É importante marcar a caixa com um aviso para informar as pessoas que inspecionam
a carga sobre o material de amarração utilizado. É lógico, além destas placas serrilhadas de aço, a carga deve ser cintada (amarrada).
Barras de aço em ângulo reto (90º), ajustadas à largura do flat-rack, são bastante
eficientes para segurar a carga contra o deslizamento lateral. Quando essas barras são
usadas, a cintagem por cima da carga é permitida. Se essas barras não forem utilizadas, apenas a cintagem cruzada é permitida para segurar cargas com excesso de
largura.
É importante utilizar as proteções de bordas (quinas) para evitar o rompimento das
cintas em bordas afiadas. Além disso, elas evitam que caixas de madeira fragéis sejam
quebradas ou cortadas pelas cintas e também evitam o afrouxamento das cintas.
As cargas em flat-racks são normalmente carregadas sob o convés para proteção
contra o tempo.
Os navios possuem trilhos para manter os contêineres em posição. Estes trilhos
reduzem o comprimento máximo para as cargas com excesso de dimensão (mais de
244 cm), mesmo se a carga couber no flat-rack. O comprimento máximo permitido
para cargas com excesso de dimensão é de 1.160 cm para os flat-racks de 40 pés, e
550 cm para os de 20 pés. Ou seja, a carga deve ser colocada no mínimo a 30 cm da
extremidade do flat-rack.
7.3. Carga convencional
Toda carga que exceda os limites de embarques pré-cintados deve ser transportada
convencionalmente. Estes limites dependem de vários fatores e podem ser verificados
individualmente pela Hapag-Lloyd.
Cada carga convencional requer uma movimentação especial. Sendo assim, cada
booking passa por um procedimento especial na Hapag-Lloyd.
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Muitas pessoas estão envolvidas na preparação e execução de embarques convencionais. Os peritos verificam a possibilidade de transporte e então desenvolvem propostas
de carregamentos e planos de amarração.
As agências da Hapag-Lloyd nos portos onde a carga é carregada e descarregada
calculam os prováveis custos e esclarecem todos os detalhes da movimentação da
carga com as empresas locais.
A Hapag-Lloyd oferece o transporte seguro para a maioria das cargas grandes e
pesadas.
Abaixo estão alguns exemplos de carga que a Hapag-Lloyd transportou.
Esta prensa foi colocada em dois contêineres flat-racks. Resistentes vigas de madeiras foram
colocadas por baixo da prensa para distribuir o peso e evitar danos à carga e aos flat-racks.
Cintas de nylon foram usadas para a cintagem
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Carregamento de uma grande hélice de navio com um peso de 80 toneladas. A hélice tem uma
pequena área de contato com a base; consequentemente, um resistente suporte de aço é utilizado.
Adicionais suportes de madeira são colocados por baixo de cada pá da hélice e cabos ou fitas de
aço são utilizados na cintagem
Este transformador com um peso aproximado de 160 toneladas foi colocado sobre barras de
aço e amarrado com correntes
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8. Informações adicionais e endereços
para contatos
Por favor, visite o nosso site na internet: www.hapag-lloyd.com
Esse é um portal de internet muito informativo que fornece, por exemplo, endereços
dos escritórios de vendas, escalas e detalhes dos navios e dos contêineres usados
pela Hapag-Lloyd. As cargas podem ser agendadas (booking) on-line via website.
Nosso catálogo de “Container Specification” descreve todos os tipos de contêineres
utilizados pela Hapag-Lloyd, com suas dimensões e especificações exatas.
Podem ser encontradas informações adicionais sobre a estufagem de contêineres no
site www.containerhandbuch.de. Este é um portal bem detalhado, emitido pela
Associação Alemã de Seguro (German Insurance Association), que fornece muitas
informações (em inglês e alemão) sobre estufagem, cintagem, armazenagem, produtos e leis regulamentares.
O site da Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization)
www.imo.org também oferece muitas informações e detalhes sobre regulamentos.
Muitas publicações podem ser obtidas através desse site.
Disclaimer:
While we assume that the information and content provided by us is true and correct,
it may, nevertheless, contain errors or inaccuracies.
Hapag-Lloyd does not assume any liability for the accuracy of the information and contents provided in the brochure, or for the consequences resulting from using the information and content provided in the brochure. Hapag-Lloyd does not guarantee or
represent that said information and content is exhaustive. Claims as to the exhaustive
nature of said information and content are excluded. The information and content is
only provided for advertising purposes and is non-binding. No explicit or implied
warranties or guarantees are made.
Hapag-Lloyd AG – Special Cargo /Cargas Especiais
Ballindamm 25 · 20095 Hamburg · Alemanha
e-mail: [email protected] · Telefone: +49 40 3001-4453 · Fax: +49 40 3001-4456
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© Group Communication 02/2010
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