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Clipping Eletrônico - Segunda-feira – dia 02/03/2015
Portal Acrítica - Saúde - 02 de março de 2015.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/ONG-internacional-alternativaManaus-leporino_0_1312068808.html
ONG internacional é a única alternativa, em Manaus, para
quem nasceu com lábio leporino.
Até o ano passado era a Fundação Cecon que fazia o tratamento. A entidade
tinha mais de 2,6 mil cadastrados, entretanto, abandonou a causa.
Manaus (AM), 28 de Fevereiro de 2015.
Doença ocorre em um a cada 450 bebês (Lucas
Amorelli)
Ninguém merece conviver com a vergonha e com a discriminação por ter o
lábio partido (fissura labiopalatina), além da dificuldade em comer, respirar e
falar. A cirurgia de reparação é simples, a transformação física e psicológica é
imediata, mas, em Manaus existe apenas um cirurgião especializado no
assunto, à disposição de quem não tem dinheiro para pagar.
Até o ano passado era a Fundação Cecon que fazia o tratamento. A entidade
tinha mais de 2,6 mil cadastrados, entretanto, abandonou a causa. Hoje,
apenas a ONG norte-americana Smile Train, em parceria com o Governo do
Estado atende, gratuitamente, as vítimas dessa anomalia.
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A Smile Train é uma instituição internacional de caridade infantil criada há 15
anos com o objetivo de solucionar o problema de fissura de lábio e palato. A
entidade oferece treinamento e capacitação a médicos em mais de 85 países,
fornecendo gratuitamente a cirurgia ou todo o material necessário.
A fissura labiopalatina é uma má formação do lábio superior, que também pode
atingir o “céu da boca” enquanto o bebê está em formação. Em 45 minutos é
possível reverter esse quadro.
Mais que um problema de saúde, a fissura labiopalatina provoca efeitos
desastrosos no psicológico da criança. É praticamente inevitável o preconceito
e a discriminação em função da deformidade física.
Muitas crianças nascidas com fissuras são abandonadas por suas famílias, não
conseguem ter amigos ou ir à escola. Mesmo que consigam estudar são
impossibilitados de arranjar emprego, casar ou mesmo integrar-se à sociedade.
De acordo com o site da Smile Train, em Uganda, todo bebê nascido com
fissura é chamado Ajok, que significa amaldiçoado por Deus.
O casal Jander e Anne Souza não sabia que a pequena Ágata, além de
antecipar em um mês a vinda ao mundo, traria um visual diferente do
esperado. “Foi como se o teto desabasse. É claro que isso não diminuiu o
nosso amor por ela, mas não podemos negar que foi um grande choque.
Graças a Deus esse é um problema praticamente superado”, confessa Jander.
Com um ano e um mês, Ágata já foi submetida a uma cirurgia para corrigir os
lábios e na próxima terça-feira faz a segunda, para corrigir o “céu da boca”. O
cirurgião responsável é o Dr. Álvaro Sá, bancado pela parceria Estado/Smile
Train.
Apenas um
No ano passado, ao saber da carência de especialistas em cirurgia de fissuras,
o médico Álvaro Sá deixou São Paulo e veio para Manaus. Contratado pela
Secretaria Estadual de Saúde (Susan), firmou parceria com a ONG Smile
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Train, baseada em Nova York e hoje é o único especialista, em Manaus, a
fazer correção de lábio e de palato.
“Vim por anseio pessoal. Soube da deficiência e resolvi assumir esse desafio.
Só trabalha com isso quem é apaixonado pela causa, porque o que dá dinheiro
é colocar silicone”, ironiza.
Considerando que em cada grupo de 650 crianças recém nascidas, uma
apresenta a deformidade no lábio e no palato, não há dúvidas do grande
número de procura pela correção. “A demanda é altíssima, mas a gente está
fazendo o máximo para atender a todos”, adianta o cirurgião.
Esse tipo de tratamento é multidisciplinar, isto é, depende de cirurgião plástico,
dentista, fonoaudiólogo, otorrino, psicólogo etc, e todos são igualmente
importantes no processo.
O atendimento é dividido entre o Hospital Infantil Doutor Fajardo e Policlínica
Gilberto Mestrinho, no Centro, e futuramente será no Hospital e Pronto Socorro
28 de Agosto, para cirurgias de adultos. O Estado banca os custos principais e
a ONG entra com o restante.
“Eles ajudam a gente de todas as maneiras que se possa imaginar. Já
enviaram até enfermeiro, cirurgião, dentista e conseguiram até carro de
anestesia. A participação deles é fundamental”, reconhece o cirurgião plástico.
Ele faz um alerta aos pais de crianças ou adultos portadores de fissura
labiopalatina quanto ao risco de fazer a correção com profissionais não
especializados no assunto. “Sei que é incômodo, mas vale a pena esperar pela
sua vez. É muito mais difícil corrigir uma cirurgia mal feita do que fazer pela
primeira vez”, alerta.
Clipping realizado por Luana Abecassis
Departamento de Comunicação – Semsa / PMM.
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Clipping Eletrônico - Segunda-feira – dia 02/03/2015 ONG