Processos Organizacionais
Unidade 2
1
As organizações
A organização nasceu com o homem.
Quando dois homens ou mais, se
agrupam e se associam, surge a
organização, a divisão do trabalho, as
atribuições de cada um, a necessidade
de controle.
2
As organizações
Nas sociedades complexas, o homem,
em todas etapas de sua vida, desde o
nascimento até a morte, depende das
organizações.
É controlado por elas onde passa a
maior parte de seu tempo. Muitos
conceitos
de
organização
são
elaborados levando-se em conta a visão
individual do ser humano.
3
As organizações
Para Henry Dutian a organização é “a
arte de empregar eficientemente todos
os recursos disponíveis afim de alcançar
um determinado objetivo”.
Para James Mooney a organização é “a
forma que assume toda associação
humana para alcançar um objetivo
comum”.
4
As organizações
Burocracia e Adhocracia
5
Burocracia e Adhocracia


Todas as organizações formais criadas e
desenvolvidas após o século XX, tiveram a
sua origem nos princípios burocráticos.
Quanto
maior
a
dependência
da
organização dos fatores externos, maior,
também será a necessidade e a capacidade
da organização para efetuar mudanças e
vice-versa
(organizações
públicas
e
privadas).
6
Burocracia e Adhocracia
Burocracia (década de 40, sociólogo Max
Weber)

Sistema social

Normas escritas

Racionalidade e igualdade de tratamento
7
Burocracia e Adhocracia



Modelo de Max Weber
Sistemas
Formal: “normas e regulamentos explícitos,
chamados leis, determinam direitos e
deveres.”
+
Impessoal: “não há empregados, nem
vassalos, há sim, cargos que determinam
direitos e deveres.”
+
Profissional: “o cargo deve ser proporcional a
uma carreira profissional; o ocupante é um
funcionário.”
8
Burocracia e Adhocracia
Modelo de Max Weber
Pilares







Hierarquia
Disciplina organizacional
Autoridade
Especialização
Definição de competência
Normas de conduta
Documentação e arquivo
9
Burocracia e Adhocracia
Modelo Burocrático
Coerência
Formalidade
Previsibilidade
• Excesso de preocupação com a
eficiência
• Excesso de documentação
• Excesso de ênfase de regras e
normas
• Distanciamento dos objetivos
Acomodação
Conformidade
Baixa inovação e criação
• Desconhecimento da
organização informal
• Falta de visão sistêmica
10
Burocracia e Adhocracia
Desburocratização como quebra de
paradigma Teoria Contigencial







Adoção de técnicas de desenvolvimento
organizacional, gerencial;
Adoção de estruturas temporárias;
Enriquecimento dos cargos;
Descentralização das decisões;
Empoderamento das pessoas;
Sistemas de motivação;
Trabalhos em grupo.
11
Burocracia e Adhocracia
Adhocracia
“Adhocracia é a antítese da Burocracia, no que
se refere à formalidade, à estabilidade de sua
estrutura e suas funções.”
AD-HOC: “aqui e agora”
“Organização cuja proposta é ser flexível,
emergente, temporária, composta por grupostarefa, reunidos para projetos específicos.”
“As
pessoas
que
nela
trabalham
têm
habilidades e competências diversas, poucas
gerências e pouca normatização.”
12
Em 1972, Toffler afirmou:
“Estamos,
na
verdade,
testemunhando
a
irrupção de um novo sistema organizacional,
que
desafiará,
num
grau
cada
vez
mais
constante, a burocracia e que, em última
instância a suplantará”. “Esta é a organização
do futuro. Eu a chamo ADHOCRACIA.
13
Segundo Toffler

O
homem
encontrará
inúmeras
dificuldades de adaptação;

O homem se libertará: um estranho
numa nova forma livre de mundo;

As
posições
sofrerão
constantes
mudanças.
14
Projeto C-5A - Lockheed Aircraft
15
ORGANIZAÇÃO
FORMAL X INFORMAL

Organização
formal
-
deriva
do
organograma, da departamentalização, da
divisão de tarefas, dos instrumentos de
organização
-
manuais,
funcionogramas,
etc.

Organização informal - decorre da interação
das pessoas e dos relacionamentos que se
estabelecem.
16
GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS
Grupos - conjunto de pessoas que são
reunidas para - estudar, trabalhar, jogar ...
A organização formal cria grupos formais
 pessoas em uma sala de aula
 pessoas de um departamento
 pessoas de um clube, da academia...

17
GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

A organização informal cria grupos
informais:

não aparecem no organograma;

depende
de
amizades,
antagonismos, identificação;

estabelece relações pessoais fora
do trabalho.
18
GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

Os grupos informais são decorrência da
organização social, onde o que prevalece
são as relações sociais, crenças e valores
individuais, apesar da distância social
que às vezes ocorre.

Os grupos formais são decorrência das
relações funcionais, das linhas lógicas,
independem
das
crenças
e
valores
individuais.
19
GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

Quando o líder no trabalho tem percepção para
identificar seus liderados além do cargo e das
funções
que
exercem
propicia
que
relações
informais existam no mesmo meio das relações
formais.

O conjunto de relacionamentos entre as pessoas
de um mesmo departamento pode trazer a
organização
informal
dentro
da
organização
formal.

Esta organização informal é espontânea.
20
GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

Os processos espontâneos de relações estão
relacionados ao senso de valores, estilo de vida,
crenças, religião e causas finais.

Quando o líder não consegue perceber as pessoas
além do cargo, não como estabelecer as relações
informais, o relacionamento é seco, superficial e
focado no trabalho. Propicia a existência de
competição, falta de cooperação, harmonia. Tudo
é mecânico e programado.

O ser perde a essência.
21
GRUPOS INFORMAIS
Características das organizações informais:

As relações são de coesão  simpatia;
ou

As relações são de antagonismo  antipatia;

Possibilita a empatia;

Defini-se o “status” em
posição social de cada
membro no grupo;

O próprio grupo gerencia as relações e propicia a
auto-exclusão quem não se adapta no grupo;
22
GRUPOS INFORMAIS

a colaboração é espontânea;

pode haver oposição à organização formal;

definem-se
padrões
de
atitudes
e
comportamentos;

os relacionamentos são duradouros;

os
relacionamentos
persistem
fora
do
ambiente de trabalho;

às
vezes
o
relacionamento
passa
a
ser
familiar.
23
GRUPOS INFORMAIS - CAUSAS

Os interesses são comuns;

pela organização formal - interdependência
das tarefas;

pela rotatividade de pessoas;

pela necessidade de integrar pessoas novas
ao grupo;

pelos intervalos - períodos de lazer;

pelos deslocamentos e transporte.
24
GRUPOS INFORMAIS

Há uma necessidade de auto-regulação do
grupo informal  regras do próprio grupo.

As regras oferecem a dinâmica do grupo.

A dinâmica do grupo é susceptível às
mudanças da organização formal, que por
vezes pode destruir o grupo ou fortalecêlo;

o grupo depende da soma de interesses.
25
GRUPOS INFORMAIS
Os grupos têm:

finalidade - objetivo comum

estrutura própria

organização dinâmica

coesão interna
O
grupo
sobrevive
com
a
soma
de
interesses.
O líder é muito importante no grupo.
26
GRUPOS INFORMAIS
O LÍDER ...

motiva,

harmoniza,

aumenta o relacionamento do grupo,

está atento às relações e ao movimento
do grupo e com isto

desenvolve o espírito de equipe.
27
GRUPOS INFORMAIS






Relações humanas
 atitudes
estado de espírito
PARA
Manter o contato entre as pessoas
Compreender as outras pessoas
QUE
gera cooperação
aumenta satisfação no trabalho e
aumenta a produtividade.
28
Comprometimento

O comprometimento é a base do poder
do trabalho em times;

O preço do poder é a responsabilidade;

Quando
os
membros
de
um
time
concentram-se apenas em suas funções,
não
se
sentem
responsáveis
pelos
resultados globais.
29
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