Publicação do Sindicato da Sorocabana - Novembro 2007 - n.º139
Esta é uma publicação do Sindicato da Sorocabana - Fevereiro 2008
Você acha que esta foto é de uma
oficina de fundo de quintal?
Não! Esta é a condição de trabalho que a
CPTM disponibiliza a seus empregados.
Veja esta e outras matérias nesta Edição.
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www.sinfer.org.br
Editorial
O motivo disso é muito
simples: não existe empresa que
vá para a mesa de negociação
levando otimismo. Elas estão
sempre em situação difícil: o
mercado está recessivo, só
poderão melhorar a condição
dos trabalhadores depois que
investirem em modernização do
parque produtivo, infelizmente
estão engessadas pelo excesso
de impostos e de encargos
sociais, estão fazendo um
esforço colossal para manter o
atual quadro de funcionários,
estão praticando uma política de
salários e benefícios “acima” do
mercado, etc.
Na maioria das vezes esse
discurso faz parte da estratégia
de negociação. “A empresa sabe
que a reivindicação é justa,
mas...”. “Se dependesse da
vontade da empresa...”. “A pauta
apresentada pelo sindicato foi
objeto de nossa cuidadosa
análise
e
consideração,
entretanto...”. Uma coletânea de
informações sobre a empresa é
uma forma elegante, inteligente
e decisiva para neutralizar os
argumentos que não condizem
com a verdade.
Essas
informações
podem ser encontradas nas mais
diversas
fontes,
mas,
principalmente nos materiais
que as empresas divulgam entre
as outras forças de mercado,
notadamente os dirigidos aos
seus
consumidores
e
investidores. Ali, o discurso pode
ser inverso: está crescendo,
ampliando,
faturando,
exportando, ocupando boas
posições no ranking do setor, é
líder de mercado, inovadora,
revolucionária, etc. Se for vítima
de sua própria propaganda não
terá como sustentar as
constantes negativas na mesa de
negociação.
Perde
a
credibilidade e se obriga a mudar
a linha de argumentos.
Tudo isso requer uma
boa preparação anterior. Foi-se
o tempo em que a empresa se
fazia representar por um
funcionário do “pessoal”. Hoje,
negociação se tornou um
assunto
de
dedicação
profissional.Empresas contratam
negociadores profissionais ou
Informação é poder
investem
na
formação
especializada de seus próprios
quadros.
O movimento e a
organização sindical, sempre
mais orientados para os
aspectos da formação de seus
membros,
nem
sempre
orientaram esforços no sentido
de colocar em foco a negociação
como um conjunto de
conhecimentos a serem
adquiridos ou desenvolvidos.
Até mesmo por uma questão de
origem!
Quando uma categoria
escolhe seu dirigente sindical,
pela prática do voto, o faz pelo
que
ele
apresenta
de
comprometimento com os
trabalhadores, normalmente
visível pelos seus aspectos de
independência em relação à
empresa, pela firmeza com que
defende seus pontos de vista e
pela demonstração de interesse
com o coletivo, etc. Afinal, uma
atividade
sindical
é
eminentemente
política.
Ninguém – nem mesmo o
candidato a dirigente sindical –
se preocupa em saber se ele tem
ou
não
conhecimentos,
habilidades, ou talento para as
práticas da negociação. Não há
porque se preocupar, uma vez
que
estão
escolhendo
representante que demonstre
identidade com os interesses do
coletivo.
Quando da negociação,
principalmente diante da
experiência matreira dos
negociadores profissionais, o
despreparo do dirigente sindical
leva a uma resultado evidente –
um péssimo acordo para os
trabalhadores. A categoria, que
dele nunca cobrou preparo
anterior para conduzi-lo à
missão de representa-la, não
será complacente e tolerante
diante
dos
resultados
inesperados. O dirigente passará
de herói a pelego em
pouquíssimo tempo.
O interessante é que a
ausência de resultado, como
produto direto do despreparo,
independente do perfil básico
do dirigente sindical. Se é do
tipo
“conciliador”,
será
derrotado na estratégia do
“pedir”. Voltará para a categoria
justificando os maus resultados
com o argumento que “fez o
melhor”. Se é do tipo
“combativo” será derrotado na
estratégia de “exigir”. Voltará
para a categoria justificando os
maus resultados com o
argumento da “intransigência”
patronal. Se é do tipo “legalista”,
será derrotado na estratégia “das
bases legais”. Voltará para a
categoria justificando os maus
resultados com o argumento
dos “limites da lei”. Se é do tipo
“burocrata” será derrotado na
estratégia dos “ofícios”. Voltará
para a categoria justificando os
maus resultados com o
argumento de que “apesar dos
vários ofícios...”.
Isso pode acontecer a um
dirigente sindical honesto e bem
intencionado, apenas por conta
da inexperiência. Falta preparo
para saber que negociação é
mais do que “forma” e mais do
que o simples “desejo”. Mesmo
sendo verdade que sindicalismo
não é profissão, que é uma
atividade de caráter político, o
dirigente sindical não pode
deixar de buscar um padrão de
excelência profissional para o
exercício de suas funções,
principalmente a de negociar em
nome da categoria.
Para não abandonar ou
não ser abandonado pela
categoria, o dirigente sindical
deve adquirir as mesmas
habilidade e competências dos
negociadores profissionais das
empresas. Isso é adquirido pela
própria vivência, pela experiência
de outros sindicalistas, por
intermédio de leituras e pela
participação em cursos ou
seminários de capacitação de
práticas negociais. Como o
dirigente sindical representa os
trabalhadores a imagem de sua
competência acaba por refletir
sobre a imagem da categoria.
Infelizmente, isso também é
verdadeiro
para
sua
incompetência!
Somado a esses esforços,
é importante lembrar que o
sindicalista não pode ficar
fechado no mundo interno de
seu sindicato e de sua categoria.
Participando ativamente ou não
de uma federação, confederação
ou central, é importante que
acompanhe o que acontece no
mundo das negociações.
Saber o calendário de
data-base de outras categorias
e acompanhar o andamento
dessas negociações e seus
resultados, é munir-se de
informações que minimamente
indicam as tendências para
aquele ano. As primeiras
negociações ocorridas em um
ano, seja de qual for a categoria,
costumam gerar tendência para
as demais. Não fosse o nosso
mundo
sindical
tão
fragmentado por interesses de
grupos ou de ideologias o apoio
técnico, tático, logístico e
político de diferentes sindicatos,
áqueles que irão dar início ao
calendário de negociação de
uma dado ano, deveria ser
prática comum.
O índice de reajuste
econômico negociado na mesa
ou concedido pela justiça, as
cláusulas sociais incorporadas
ou subtraídas, as “novidades”
apresentadas (banco de horas,
etc) e suas conseqüências
costumam servir de balizadores.
Acompanhar
o
andamento das negociações
dentro de uma mesma categoria
é ainda mais importante,
principalmente diante do atual
cenário de fusão de empresas ou
de incorporação acionária nem
sempre facilmente identificada.
Nessa hora, até mesmo a
concorrência é esquecida e, na
defesa
de
interesses
corporativos, as empresas
serram fileiras na troca de
informações e de ajuda mútua.
Sindicalistas precisam e devem
alimentar a mesa prática, que
depende única e exclusivamente
dos desejo de visitar e de
anfitriar as demais entidades
sindicais. Trocar informações,
experiências e compartilhar
visões deve ser um exercício
permanente entre dirigentes
sindicais, no mínimo para
equilibrar a prática das empresas.
Everson Paulo dos Santos
Craveiro
Vice-Presidente do Sindicato
Movimento - Fevereiro de 2008
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Fiscalização do Complexo de Presidente Altino:
Sindicato e DRT tentam resolver assuntos pendentes
O Sindicato e o Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE deram continuidade às fiscalizações
realizadas ao longo de 2007, e desta vez não haverá
mais conversa e a CPTM não escapará das multas.
Mesmo após inúmeras inspeções e mesas
redondas, a CPTM não resolveu a maioria das
questões levantadas pelo Sindicato e manteve sua
postura truculenta, preferiu ser multada a resolver
os problemas de Segurança e Saúde dos
Trabalhadores, inclusive a representante do
Departamento de Higiene e Segurança do Trabalho,
Dione Terranova Favalli, diante do representante do
MTE informou que estava no “seu limite de
paciência” (conforme ata da Mesa Redonda do
dia15/01/08)e solicitou que o auditor do MTE fizesse
seu trabalho de fiscalização, porque naquele fórum
não iria conseguir mudar nada.
O Auditor do MTE percebeu a intransigência
da Empresa em não “consertar suas falhas”, resolveu
então fiscalizar a CPTM sobre as pendências:
muitos trabalhadores não ganham periculosidade
ou insalubridade quando deveriam ganhar;
E outros assuntos.
Neste ano, Já aconteceram duas rodadas de
fiscalização, a primeira no dia 15/01 onde foram
vistoriados os setores: almoxarifado, serralheria,
comunicação visual e laboratório elétrico.
A segunda foi no dia 30/01 e, desta vez no
setor de via permanente, laboratório eletroeletrônico, refeitório e segurança.
O intuito do Sindicato com as vistorias, não é
multar a CPTM, mas sim fazê-la compreender que a
Segurança e Saúde dos Trabalhadores devem ser
entendidas como bandeiras e não apenas ficarem
no discurso. Devem ser levadas a sério por todos, a
começar pela Direção da Empresa.
Manteremos a categoria informada sobre todo
o processo.
Falta de EPI em diversos locais de trabalho;
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro –
necessário para o funcionamento de qualquer
estabelecimento, inclusive de todo o Complexo de
Altino;
Laudos Técnicos de Instalações Elétricas e de
Pára-raios;
Ergonomia – condições precárias dos
mobiliários;
Laudos Técnicos das Condições Ambientais de
Trabalho (LTCAT) – devido à falhas desses laudos
Ferramentas dos
trabalhadores do
restabelcimento
não são adequadas
Não protege nada: EPI com prazo de validade
vencido e os trabalhadores são obrigados a
usarem por falta de opção
Bomba de
combustível
muito próxima ao
setor de Comunicação Visual e
trabalhadores
naõ ganham
adicional
www.sinfer.org.br
Fique por
Dentro do
Cotidiano da Categoria
CCO: controladores ainda permanecem em
jornada e escala de trabalho estressante
A CPTM insiste em desrespeitar o acordado no
ACT 2006/2007 referente à jornada e escala de
trabalho dos controladores do CCO, descumpre a
cláusula 058 do Acordo Coletivo e obriga os
empregados a cumprirem uma jornada de trabalho
excessiva e massacrante.
O problema mais grave dessa instransigência
apontado pelo Sindicato e pelos trabalhadores é o fato
da atual escala praticada ser mais estressante do que
a praticada há anos, pois os controladores
permanecem continuamente no chamado “horário de
pico”, o que pode facilitar uma possível falha humana,
além de trazer prejuízos do ponto de vista pessoal,
familiar e social.
Após vários questionamentos do Sindicato,
fiscalizações do Ministério do Trabalho com autuações
e multas, não restou alternativa a não ser entrar com
uma ação na Justiça do Trabalho.
Seguido o
andamento
processual,
aconteceu no dia
05/12/2007 uma
audiência
Página de
04
julgamento onde
foram ouvidos
c
o
m
o
testemunhas
controladores e
chefes do CCO.
Até agora aguardamos a sentença da Justiça,
assim que houver qualquer novidade o Sindicato
informará à categoria.
Ainda bem que a sorte tem estado ao lado dos
trabalhadores, da CPTM e dos usuários do sistema,
mas temos que saber até quando ela estará.
Para a CPTM papel higiênico deve ser
trazido de casa
Sem Papel: banheiro do
almoxarifado da CPTM
Em descumprimento
total à NR 24 - Condições
Sanitárias e de Conforto
nos Locais de Trabalho que
exige, entre outros itens,
que as
empresas
disponibilizem a seus empregados papel toalha e
papel higiênico , a CPTM
deixa faltar há mais de 30
dias
os
itens
no
almoxarifado.
O Sindicato recebeu
várias denúncias sobre o
problema, inclusive, no dia
da fiscalização do Complexo de Presidente Altino, o
auditor fiscal, além de
comprovar, ouviu de uma
funcionária que ao reclamar ao seu superior imediato foi informada “Você
quer papel higiênico? Traga da sua casa, porque
isso não é uma obrigação
da Empresa”.
Será que esse mesmo diálogo aconteceria se
o problema fosse lá na Presidência ou Diretoria da
Empresa?
A CPTM dá as mais
diversas desculpas, culpa
até a lei 8666 que estabelece normas sobre a compra de materiais nas estatais.
O problema não
está na lei, está na falta de
organização, seriedade e
comprometimento da
CPTM com seus trabalhadores.
Nossa eu
não sabia
que estava
com a bola
toda... sou
artigo de
luxo!
Movimento - Fevereiro de 2008
Fique por
Dentro do
Página 05
Água potável nas Estações
Momento da colheta da amostra na
Estação Imperatriz Leopoldina
Após algumas denúncias constadas pelo
Sindicato sobre o sabor, odor e coloração da água
fornecida pelos filtros Europa, aconteceu em
novembro de 2007 uma Mesa Redonda na DRT de
Osasco, como uma tentativa de sanar os problemas.
A fornecedora da água esteve na Mesa
Redonda e se comprometeu, junto com a CPTM,
providenciar laudos dentro dos padrões técnicos
para testarem a qualidade da água em todas as
estações.
E como a situação era mais crítica em alguns
pontos, 9 estações foram indicadas para que a coleta
fosse feita em caráter de urgência.
Amostra de água da Estação
Imperatriz Leopoldina
Os laudos ainda não foram apresentados, mas
a CPTM já tomou algumas providências emergenciais
em relação aos pontos com os problemas mais
graves: começou a fazer um trabalho de troca do
encanamento de 2 estações (Barueri e Eng. Cardoso)
e que havia um cronograma pré-estabelecido para
as outras, mas não foi apresentado.
Durante esse período, ficou estabelecido que
estas estações receberiam água potável fornecida
através de galões como medida paliativa para
amenizar os problemas.
Fique sempre de olho e denuncie ao Sindicato!
Dissídio Coletivo 2007 / 2008: Categoria ainda aguarda
decisão do TST
Conforme divulgado no último boletim distribuído ao longo do trecho em 2007, o Sindicato
protocolou no Tribunal Superior do Trabalho – TST em Brasília, um pedido de reconsideração por meio
de um Agravo Regimental – e que aguarda inclusão na pauta do Tribunal.
O Agravo Regimental com pedido de reconsideração será apreciado no dia 14/02/2008 às 13
horas, mas, não podemos afirmar como será, positivo ou negativo aos trabalhadores. O Sindicato vai
manter a categoria informada sobre todo o trâmite do Dissídio.
Aproveitamos para lembrar que o trabalhador não pode somente depender da Justiça para fazer
sua história, é necessário união, conscientização e participação que começa na elaboração da pauta
de reivindicação e também pelas Assembléias.
Então, participe e não fique apenas como espectador.
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Cadê o PPR? Ferroviários ainda
estão sem resposta
Enquanto isso no Metrô...
O PPR?
Desde o término dos trabalhos da comissão mista
www.sinfer.org.br
a CPTM não se pronuncia em relação ao Programa de
Participação nos Resultados. A Empresa apenas veiculou
na Intranet a RD 6040 de 06/12/2007, informando o
encaminhamento do Programa de Participação nos
Resultados para aprovação do Codec , mas depois disso,
nada mais foi informado, nem se o órgão aprovou ou
não o Programa.
Durante a elaboração do Programa, a CPTM se
comprometeu a disponibilizar um sistema de
acompanhamento dos resultados, o SPR, onde todos os
empregados teriam acesso via Intranet, mas até o
momento isso não aconteceu, cadê os resultados
apurados no mês de janeiro?
Outro ponto, a Empresa não divulgou aos
empregados os indicadores que farão parte do PPR e os
seus respectivos pesos:
Produtividade: passageiro transportado x Km rodado /
quadro de funcionários (Peso 3);
Qualidade: Pesquisa de Satisfação do Usuário (Peso 3);
Indicador Financeiro: Receita Tarifária + Receita Não
Tarifária + Gratuidades Legais + Transferências Externas /
Custo de Operação + Custo de manutenção + Despesas
Administrativas (Peso 4).
As perguntas que ficam:
- Há realmente interesse da Empresa na participação
dos empregados nos resultados?
- Por que a CPTM não divulgou o Programa aos
trabalhadores?
- E os indicadores? Por que a Empresa não divulgou ?
- Por que os resultados de janeiro não foram
divulgados ainda?
Vamos ver se a Empresa tem resposta para
essas perguntas e o Sindicato irá cobrá-la.
“PR em fevereiro
Conforme acordo firmado entre Metrô e
Sindicato, aprovado em Assembléia de 26/11/07, a
Empresa fará a distribuição do valor correspondente
a uma folha de pagamento (aproximadamente R$
24 milhões) da seguinte forma: 70% de forma linear
e 30% proporcional ao salário base de cada
metroviário. Ficou garantido que nenhum
metroviário receberá menos que R$ 2.730,00,
correspondente à PR de 2006, descontando a
antecipação de R$ 800,00 paga em 05/12/07".
(Notícia publicada no Plataforma do Sindicato dos
Metroviários de SP).
Não só de críticas vive um Sindicato
A necessidade estratégica da unicidade sindical
ferroviária
Caros amigos do STEFZS finda-se mais um período e como
de praxe nos propomos a fazer um balanço do que havíamos
imaginado em realizar e o que de fato foi concretizado.
Especialmente para nós ferroviários o balanço nos últimos anos
não têm sido positivo, dadas certas características de uma parcela
da categoria que labora em regime de escala de revezamento, juntase o fato da maioria da categoria ser composta de trabalhadores
que executam suas tarefas com dedicação exclusiva, abdicando de
forma compulsória de qualquer possibilidade de vida social, isto é
um impedimento ao trabalhador qualquer iniciativa para uma
formação intelectual que seja fora da capacitação profissional.
A conseqüência dessa a alienação é uma categoria
individualista, covarde, mesquinha e egoísta tudo isto temperado
com uma ideologia de um pequeno burguês que entorpece e cria
um campo de força de não envolvimento e indiferença, mas por
outro lado todos querem resultados, como crianças que esperam
que o “grande father” os provenha porque foram bonzinhos e não
fizeram malcriação.
O Sindicato cumpriu o seu papel, não capitulou a meta, agora
deve-se abrir negociação para unicidade sindical em que todas as
partes envolvidas creiam que o único caminho a seguir daqui para a
frente é com serenidade, desapego, criatividade e inteligência.
É possível chegarmos ao final de 2008 e olharmos para trás e
termos a certeza que começamos a pavimentar a estrada que nos
conduzirá a um futuro melhor.
Abraços e no que for possível um ano de 2008 melhor para
todos.
José Marcos Felipes
(Mensagem recebida por e-mail. A sua divulgação foi autorizada
pelo autor)
Movimento - Fevereiro de 2008
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Motocross é uma das minhas paixaões
Quem já teve a oportunidade de assistir a uma
competição de Motocross sabe exatamente do que
Rodrigo Lorenzetti está falando. Operador de
máquinas da seção de usinagem da oficina de
Presidente Altino, Rodrigo começou a praticar a
modalidade desportiva em 1996 por influência do pai.
No começo era apenas uma brincadeira de
“andar de moto”, mas com o passar do tempo,
apaixonou-se pelo esporte e começou a levá-lo mais
a sério, inclusive com a participação em Campeonatos
profissionais.
Mesmo com os acidentes e as lesões não deixou
de praticar o motocross, pelo contrário sua paixão
aumentou ainda mais “Com os acidentes fiquei
apenas mais responsável, basta melhorar já estou
treinando novamente, não consigo largar”, diz
Rodrigo.
Apesar de estudar, Lorenzeti sempre arruma
tempo para o esporte, “Depois que comecei estudar,
treino apenas nos finais de semana, antigamente
eram três vezes por semana, mas não é só o tempo
que diminui meus treinos, há o gasto excessivo, o
motocross é um esporte muito caro”.
Um bom capacete, luvas, colete e botas
adequadas são os equipamentos básicos para iniciar
no mundo radical desse esporte, mas cautela também
é fundamental, explica Rodrigo “È necessário ser
muito prudente, porque é um esporte radical e os
riscos são muitos. Ninguém pode pensar que basta
pegar uma máquina dessa e sair fazendo acrobacias.
Comecei a praticar motocross há 12 anos, mas tenho
muito o que aprender”, finaliza.
O que é o Motocross?
O motocross é uma modalidade desportiva,
praticada sobre as motos de estilo Enduro, são
várias as categorias do Motocross, como:
Arenacross, Trial e Enduro. Motocross
(freqüentemente encurtou (MX) ou MotoX) é uma
forma de motovelocidade ou Off road, é a forma
mais popular do mundo de corrida de motocicletas.
Suas provas acontecem em circuito fora de
estrada, com obstáculos naturais.
Lorenzetti com sua moto: “É necessário muita
prudência para iniciar no esporte”
Rodrigo trabalha na CPTM desde 1998
Esporte Radical
www.sinfer.org.br
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Proposta de Admissão
Nº matrícula do Sindicato
Nº matrícula CPTM
O Sr (a)
RG nº
Aproveite o verão!
Vá para a Colônia de Férias em
Suarão!
CPF
Solicita a sua admissão no quadro social deste
Sindicato, para o que presta os seguintes informes:
Nome do pai
Nome da mãe
Itanháem é a cidade mais antiga do Brasil, oferece ao turista a possibilidade de conhecer diversos locais históricos como a Casa de Câmara e Cadeia e também 14 lindas praias, como Suarão.
A Praia de Suarão está localizada no bairro com
o mesmo nome, que é um dos mais antigos da cidade.
Natural de
Data de nascimento
Estado Civil
Instrução
Cargo / Função
Associado
R$ 15,00
Esposa (o) e filhos menores)
R$ 25,00
Filhos acima de 18 anos (no mesmo
apartamento) R$ 30,00
Filhos acima de 18 anos (apartamento
separado) R$ 40,00
Pai, mãe, sogro, sogra, genros, noras e
netos
R$ 40,00
Filhos até 05 anos
Gratuito
Convidados
R$ 80,00
Endereço
Bairro
Cidade
Estado
Cep
Telefone
Data de admissão na CPTM
Expediente
Presidente: Rubens dos Santos Craveiro
Vice-presidente: Everson Paulo dos Santos Craveiro
Setor / Sigla
Nome dos Dependentes
Conselho Editorial
Alessandro Viana, Débora de Oliveira Ramos, Edson dos Santos
Suzart, Evângelos Loucas (Grego), José Carlos Simião, Múcio
Alexandre Bracarense
Jornalista responsável: Débora de Oliveira Ramos
MTB 44171
Publicação do Sindicato da Sorocabana
Tiragem 4000 exemplares
Telefone: (011) 3826-5299
E-mail: [email protected]
Endereço: Rua Barra Funda, 1031 - Barra Funda - SP
Cep: 01152-000
Autorizo o STEFZS a promover o meu ingresso em seu quadro de
associados e realizar os devidos descontos conforme determinação
do Estatuto Social e deliberação das Assembléias Gerais.
Assinatura
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