A ABORDAGEM CTS NO ENSINO DE QUÍMICA NO 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Juliane do Socorro Mendonça PEREIRA1 – [email protected]
Renata Silva de OLIVEIRA2 – [email protected]
Elane de Souza FERREIRA2 – [email protected]
José Alexandre da Silva VALENTE3 – [email protected]
Jorge Raimundo da Trindade SOUZA4 – [email protected]
1
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Escola de Aplicação da UFPA/ Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
4
Universidade Federal do Pará / Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
3
Resumo. A abordagem CTS tem sido foco de muitas pesquisas, apresentando-se como uma alternativa que
possibilita a formação de um indivíduo mais crítico e comprometido com seus direitos e deveres. O ensino
de Química no 9º ano do Ensino Fundamental é tido como o primeiro contato sistematizado sobre esse
conteúdo, servindo de base para a disciplina Química no Nível Médio. Assim, realizou-se uma pesquisa de
cunho qualitativo no desenvolvimento do Estágio Supervisionado, em turmas do nono ano em duas escolas
da grande Belém, objetivando avaliar a aplicação dos conteúdos de Química, ministrados a partir de uma
abordagem CTS. Por meio de atividades que propuseram pensar, levantar questionamentos, analisar
criticamente e propor sugestões acerca do tema “Água, fonte de vida”, foi possível apresentar aos alunos essa
temática segundo essa abordagem que possibilita um modo de pensar e refletir sobre os conteúdos
ministrados em sala, além de permitir aos mesmos avaliar esta atividade por meio de questionário. Os
estudantes tiveram a oportunidade de destacar os pontos positivos e negativos das atividades desenvolvidas
segundo a abordagem CTS. Os resultados da pesquisa revelaram que o desenvolvimento de atividades com
esta abordagem não é uma tarefa fácil, já que os alunos não estão habituados a pensar, levantar
questionamentos, a dar opinião ou mesmo relacionar conteúdo de sala de aula com sua vida diária.
Entretanto, foi possível por meio das atividades, despertar interesse dos alunos, credenciando a abordagem
CTS como alternativa de grande validade para a formação de alunos que possam exercer suas cidadanias
com maior êxito.
Palavras-chave: Ensino de Química. Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), Estágio Supervisionado.
INTRODUÇÃO
No cenário educacional brasileiro, diversas leis e mudanças constitucionais vêm sendo
estabelecidas ao longo dos anos no sentido de garantir educação básica a toda população de nosso
país, no entanto, ainda que haja avanços no sentido da criação dessas leis, a implementação de
ações que possam produzir um ensino de qualidade nem sempre se é conseguido.
O atual ensino de ciências nas séries finais do ensino fundamental reproduz uma contradição
herdada do antigo ginásio, uma vez que conserva o tratamento das disciplinas de conhecimento
cientifico dessa época, contrariando a perspectiva de ensinar para formação cidadã do estudante
estabelecida pela atual legislação de ensino (MUNDIM e SANTOS, 2012).
A lei 9.394/96 estabelece que o ensino deve ser desenvolvido no sentido de formação de
indivíduos capazes de cumprir seus direitos e deveres (BRASIL, 1996). Os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) estabelecem ainda referencias para orientar nesta prática de ensino para formação
da cidadania, todavia o que vemos hoje na maioria das salas de aula das series finais do
fundamental contraria essas leis e orientações. Observamos os conteúdos sendo aplicados com o
único intuito de levar o aluno a “tirar boas notas” e “passar de ano”, sem a preocupação com o
“aprender e compreender” o sentido e importância dos conteúdos ministrados pelo professor.
O ensino de Química no nono ano do Ensino Fundamental é tido como o primeiro contato
sistematizado sobre esse conteúdo servindo de base para a disciplina Química no Nível Médio.
Entretanto, ainda se observa uma abordagem predominantemente conteudista/conceitual com um
ensino eminentemente canônico e elevada quantidade de conteúdo conceitual, sem levar em
consideração o desenvolvimento intelectual, cultural e de raciocínio do aluno, não apresentando
161
significados para vida dos estudantes. Pelo contrário, é vista como um problema a mais, diante
desse caráter propedêutico, o que é preocupante, apesar de tratar-se de uma disciplina, cujo
conteúdo tem forte relação com fenômenos observados diariamente.
A educação em ciências extremamente conteudista/conceitual à qual os alunos estão sendo
submetidos, não consegue conduzir os estudantes a observar e analisar criticamente a sociedade em
que estão inseridos, o que os torna menos cidadãos, menos preparados para o mundo e menos aptos
para continuar aprendendo no decorrer da vida, uma vez que uma educação demasiadamente
conteudísta/conceitual em qualquer disciplina não forma o estudante que a Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) e os PCN propõe (FREIRE, 2007).
Para Roehrig, Assis e Czelusniaki (p.3, 2011):
“A abordagem tradicional do ensino de ciências que privilegia os conteúdos, há muito vem
sendo criticada por sua limitação ao trabalhar o conhecimento cientifico, uma vez que nesta
visão a ciência é expressa de forma descontextualizada e acrítica, de forma que os alunos
são induzidos a memorizar informações sem compreender o seu significado e sua
importância no âmbito da vida cotidiana, ignorando assim a relação ciência- tecnologiasociedade, contrariando as preocupações atuais relacionadas com a formação de indivíduos
conscientes”
Muitas pesquisas vêm sendo realizadas no sentido de resolver essas questões quanto a
construção de um indivíduo crítico e comprometido com a sociedade, um indivíduo que saiba agir,
tomar decisões e compreender seu papel. Uma alternativa que vem se configurando nesse sentido é
a abordagem de ensino CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) que possibilita a formação de um
indivíduo mais crítico e comprometido com seus direitos e deveres.
Essa abordagem de ensino teve como ação precursora o movimento CTS “surgido por volta
de 1970 e trazendo como um de seus lemas a necessidade do cidadão de conhecer os direitos e
obrigações de cada um, de pensar por si próprio e ter a visão crítica da sociedade onde vivem,
especialmente a disposição de transformar a realidade para melhor” (VAZ, FAGUNDES e
PINHEIRO, p.108, 2009), mesmo não tendo como origem a questão educacional, este tipo de
abordagem se revelou como uma alternativa para o ensino de ciências alcançar seus reais objetivos.
No intuito de buscar alternativas para um ensino de Ciências tendo por objetivo a formação de
alunos que possam exercer sua cidadania com maior êxito, dentro das disposições legais; além da
compreensão do que lhes é transmitido em sala de aula, e de que forma isto se encontra inserido em
seu cotidiano, buscou-se por meio deste trabalho verificar a aceitação da utilização de temas com
uma abordagem CTS no Ensino de Química em turmas do nono ano em duas escolas situadas na
região metropolitana de Belém-PA.
METODOLOGIA
O trabalho caracteriza-se como de caráter qualitativo ainda que aspectos quantitativo e
descritivo também permeie a pesquisa. A pesquisa foi desenvolvida em duas turmas do nono ano do
fundamental de duas escolas localizadas na região metropolitana de Belém no estado do Pará
(Brasil). Na escola particular “Centro Educacional Pequeno Escultor” a turma era composta por 46
estudantes, enquanto na escola pública “Novo Brasil” a turma era composta por 38 estudantes.
No sentido da obtenção de informações para pesquisa foram realizadas atividades
pedagógicas que propuseram pensar, levantar questionamentos, analisar criticamente e propor
sugestões para possíveis problemas acerca do tema “Água, fonte de vida”. A temática foi
apresentada aos alunos segundo a abordagem CTS possibilitando ao aluno, pensar e refletir sobre os
conteúdos ministrados em sala. Foram utilizados também questionários para permitir aos alunos
avaliar as atividades desenvolvidas a fim de oportunizar aos mesmos destacar os pontos positivos e
negativos dessas atividades. Também serviu de fonte de informações o diário de campo dos
pesquisadores.
Inicialmente os alunos das turmas sentaram-se em carteiras dispostas numa formação de
círculos a fim de se proporcionar uma maior interação entre os estudantes e destes com os
162
proponentes das atividades, que eram estagiários do curso de Ciências Naturais, possibilitando com
isso um olhar “cara-a-cara” de uns com os outros.
No primeiro momento da atividade que chamamos de “quebra-gelo inicial” buscou-se
conhecer as concepções prévias dos estudantes relacionadas à finalidade de se estudar química; se
os estudantes percebiam a presença da química em seu dia-a-dia; se a professora estudou o
assunto misturas com os estudantes; e se os estudantes podiam observar algum tipo de mistura
em nosso cotidiano.
Após serem discutidas estas questões, foi proposta a formação de quatro grupos com os
estudantes envolvidos na atividade, estes por sua vez receberam um tema único, e tiveram que:
discutir, avaliar, propor um subtema e levantar pontos positivos e negativos referentes ao subtema
escolhido, bem como possíveis soluções para os referidos subtemas.
O tema proposto foi: “Água, fonte de vida”.
Inicialmente eles levantaram questionamentos referentes ao tema, sempre com o
direcionamento dos estagiários. Após a realização das atividades, propôs-se aos alunos a avaliação
da metodologia utilizada na aula por meio de questionário.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A recepção ao se anunciar uma aula aplicada por estagiários, e ainda se tratando da
apresentação de uma nova metodologia com abordagem para o Ensino de Química, não foi
inicialmente bem recebida pelos alunos, entretanto com a ajuda dos professores das turmas foi
possível convencê-los a dar uma chance a proposta em questão.
O primeiro momento da atividade que propôs questionamentos quanto ao ensino de química e
o cotidiano dos alunos, não foi uma tarefa simples, uma vez que os alunos não se encontram
habituados a pensar, levantar questionamentos, refletir e dar uma opinião a respeito dos assuntos
ministrados em sala de aula, porém com o auxílio e inicio do dialogo direcionados pelos estagiários
envolvidos no trabalho, foi possível “quebrar o gelo” e logo alguns alunos apresentaram suas ideias,
de maneira tímida e sem muita firmeza nas palavras, sempre indicando uma incerteza. As palavras:
“Eu acho”, “talvez”, “pode ser”, foram utilizadas pelos alunos em todos os momentos, o que nos
leva a perceber a insegurança ao expor suas opiniões.
Na turma da escola Centro Educacional Pequeno Escultor cuja sala era composta de 46
alunos, apenas 26 se envolveram efetivamente na atividade, os demais se comportaram como
ouvintes e observadores, praticamente não se envolveram na atividade.
Na turma da Escola Brasil cuja sala era composta de 38 alunos, 30 se envolveu efetivamente
na atividade, os demais também se comportaram como ouvintes e observadores, praticamente não
se envolveram na atividade.
O segundo momento da aula onde se lançou a proposta da formação de grupos para
discutirem o tema: “Água, fonte de vida”, a aceitação foi melhor em ambas as turmas. Com a
condução dos estagiários, os alunos foram orientados a discutir em seu grupo o tema, levando em
consideração situações que tivessem referência com suas vidas. Nas tabelas 1 e 2, a seguir, estão
contidos os subtemas escolhidos e analisados pelas equipes de ambas as escolas:
Tabela 1- Centro Educacional Pequeno Escultor
EQUIPE
1
SUBTEMA
A importância da água para nossas vidas
2
A água potável do planeta está acabando
3
Poluição da água
4
Como controlar o desperdício de água
163
Tabela 2- Escola Novo Brasil
EQUIPES
1
SUBTEMAS
Água e o corpo humano
2
O desperdício de água
3
Problemas enfrentados pela falta de água
4
A água e sua importância para a vida humana
Percebe-se que os subtemas elaborados pelos grupos nas duas escolas ganharam relevância
entre os estudantes pela qualidade das temáticas sugeridas, indicando que há potencial nas
atividades desenvolvidas pelos estudantes e que as temáticas estão intimamente associadas a um
discurso com relevância cientifica, tecnológica e principalmente social.
Essa segunda atividade nos surpreendeu, pois, os alunos propuseram os subtemas, levantando
problemas e propondo soluções, além de se auto avaliarem, quanto aos direitos de utilização da
água e os deveres na defesa deste bem tão precioso para nossas vidas.
Segundo Carletto e Pinheiro (p. 516, 2010) avaliar as atividades com abordagem CTS parece
inicialmente trabalhosa, no entanto, eles também identificaram algumas facilidades que geravam
compensações como: “a possibilidade de acompanhamento dos resultados pelo próprio aluno,
clareza do que se espera do aluno, maior responsabilidade, envolvimento com as atividades
propostas e evidências da evolução individual e coletiva”
Em um clima final mais descontraído entregamos aos alunos um questionário contendo as
seguintes perguntas:
1) Você aprova a metodologia aplicada no desenvolvimento desta aula? SIM ( ) NÃO ( )
2) Atribua uma nota de 5-10 para a metodologia utilizada.
3) Quais os pontos que você considerou positivos no desenvolvimento das atividades
disciplina de Química por meio de uma abordagem CTS?
4) Quais os pontos que você considerou negativo no desenvolvimento das atividades da
disciplina de Química por meio de uma abordagem CTS?
Na Tabela 3 temos a relação geral, em questões de aceitação da metodologia dos alunos das
duas escolas que responderam ao questionário:
Tabela 3- Nota atribuída pelos alunos para a metodologia aplicada
NÚMERO DE ALUNOS
22
13
9
5
2
4
NOTA
10
9
8
7
6
5
Considerando as notas: 10, 9 e 8 como excelentes, temos que 78,5 % dos alunos aprovaram o
ensino de química por meio de uma abordagem CTS.
No entanto, os alunos apontaram como pontos negativos atribuídos às atividades
desenvolvidas: as dificuldades na aprendizagem de química (muitas vezes ocasionado por falta de
atenção durante as aulas, dificuldade de assimilação ou falta de afinidade com a disciplina), bem
164
como relacionar atividades do dia-a-dia aos fenômenos químicos, consequentemente a interpretação
dos mesmos e o modo como interfere em atividades diárias, como o simples fato de ingerir água. Os
resultados parecem refletir as dificuldades iniciais relacionadas ao momento do quebra gelo, no qual
se buscou conhecer a relação que os estudantes tinham com a aprendizagem da disciplina.
Resultados semelhantes foram observados por Santos et al (2013) em seus estudos sobre as
dificuldades dos alunos no que diz respeito a aprendizagem de Química. Onde foram enumeradas
cinco prováveis causas para o desinteresse na disciplina. E elas são: (I) ausência de base
matemática, (II) complexidade dos conteúdos, (III) metodologias aplicadas pelos professores, (IV)
déficit de atenção e (V) dificuldades de interpretação.
No sentido das dificuldades enumeradas, no que tange as metodologias utilizadas pelos
professores, fica notório que se faz necessário investimento em formação continuada para que eles
possam ter acesso a novas metodologias de ensino a fim de promover mudanças paradigmáticas em
sua prática docente. Uma vez que em muitas situações, os professores não estão preparados para
atuar de forma interdisciplinar, de modo que os conteúdos abordados não fazem referência a
realidade do aluno, baseando-se apenas em livros didáticos que são utilizados como instrumentos
auxiliares para a organização de ideias e posteriormente a assimilação de conteúdos que serão
transferidos aos alunos mecanicamente (LOBATO, 2007).
Para que atividades, principalmente as de cunho experimental apresentem caráter
construtivista, os professores devem incentivar os alunos à percepção de conflitos cognitivos, os
quais instigam os mesmos a buscar e confrontar informações, para que possam produzir possíveis
hipóteses e soluções aos problemas. Nesse contexto, o professor poderá utilizar os conhecimentos
prévios dos alunos, para orientar e estruturar as novas formas de aprendizagem (BARATIERI et al.
2008). Durante o desenvolvimento deste estudo, o conhecimento prévio dos alunos acerca do tema
proposto foi essencial para a obtenção de resultados satisfatórios no decorrer da atividade.
Ficou evidente, inclusive ao longo do desenvolvimento das atividades, as características
positivas atribuídas pelos estudantes no sentido da abordagem CTS, entre as quais: uma melhor
percepção sobre os fenômenos químicos presentes em simples atividades que o ser humano
desempenha durante o dia/noite, a aproximação da realidade nas atividades desenvolvidas em sala
de aula. Além de proporcionar uma nova visão sobre o papel da química na sociedade. Nesse
sentido alguns alunos descrevem a aula com a abordagem CTS como mais atrativa e de fácil
compreensão.
Nesse mesmo sentido, Carletto e Pinheiro (p. 507, 2010) ao refletir sobre a inserção da
abordagem CTS e suas implicações para o Ensino de Ciências em ações práticas em sala de aula
identificou ganhos qualitativos tanto para a prática docente, quanto para o Ensino de Ciências,
sendo esses ganhos relacionados com: “integração curricular, elevado nível de motivação e
participação dos alunos; evolução dos alunos em relação à capacidade de análise, argumentação e
intervenção; maior compreensão sobre a natureza da ciência, do processo científico-tecnológico e
de sua repercussão no meio social e ambiental”
CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos a partir deste estudo observamos que os alunos encontram
dificuldades em relação a aprendizagem de conhecimentos referentes ao Ensino de Química, uma
vez que muitas vezes não conseguem encontrar relação entre a aprendizagem em sala de aula e
cotidiano, tendo o ensino como algo sem função. Isso porque a maioria das aulas ministradas
continuam utilizando o método tradicional, o qual faz uso direto do livro didático, não permitindo
ao aluno pensar, refletir e relacionar fenômenos vistos em sala com sua vida cotidiana. No entanto,
através de novas metodologias, como a empregada neste trabalho vimos que é possível aproximar
os alunos do Ensino de Química.
Desse modo, concluímos que atividades de ensino de ciências com inserção baseada em uma
abordagem CTS é uma alternativa viável no processo de ensino e aprendizagem de Química, pois
165
por meio dela conseguimos um aproveitamento mais significativo na aula aplicada permitindo o
exercício do pensar, levantar questões, refletir e tomar decisões.
Por meio dos questionários e do próprio depoimento de alunos percebemos que há aceitação
de atividades de ensino por meio de uma abordagem CTS com grandes chances de aceitação,
possibilitando sucesso na construção de ações que possam levar os estudantes a um exercício
consciente de sua cidadania.
A pesquisa possibilitou identificar as lacunas existentes no processo de ensino-aprendizagem
de Química descritas pelos próprios alunos e observada pelos pesquisadores durante a realização
das atividades. Vale ressaltar também, que houve similaridade dos resultados obtidos
individualmente de cada uma das turmas de cada escola, ainda que uma delas seja particular e a
outra pública, e por esse motivo alguns resultados foram apresentados conjuntamente.
REFERÊNCIAS
BARATIERI, S. M., BASSO, N. R. S., BORGES, M. R., ROCHA FILHO, J. B. Opinião dos
estudantes sobre a experimentação em química no ensino médio. Experiências em Ensino de
Ciências, Porto Alegre; v. 3, p. 19-31, 2008.
BRASIL.Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei No 9. 349 de 20 de dezembro de 1996,
BRASIL, 1996.
CARLETTO, M. R.; PINHEIRO, N. A. M. Subsídios para uma prática pedagógica transformadora:
Contribuições do enfoque CTS. Investigações em Ensino de Ciências – V15(3), pp. 507-525, 2010
FREIRE, Leila Inês Follmann. PENSAMENTO CRÍTICO, ENFOQUE EDUCACIONAL CTS E O
ENSINO DE QUÍMICA. Florianópolis, 2007.
LOBATO, A. C. A abordagem do efeito estufa nos livros de química: uma análise crítica.
Monografia de especialização. Belo Horizonte, 2007, CECIERJ.
MUNDI, Juliana Viégas; SANTOS, Wildson Luiz Pereira. Ensino de ciências no ensino
fundamental por meio de temas sociocientíficos: análise de uma prática pedagógica com vista à
superação do ensino disciplinar. Revista Ciências & Educação, 2012.
ROEHRIG, Silmara Alessi Guebur; ASSIS, Kleine Karol; CZEUSNIAKI, Sonia Maris. A
Abordagem CTS no Ensino de Ciências: Reflexões sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais do
Paraná. Paraná, 2011.
SANTOS, A. O., SILVA, R. P., ANDRADE, D., LIMA, J. P. M. Dificuldades e motivações de
aprendizagem em Química de alunos do ensino médio investigadas em ações do
PIBID/UFS/QUIMICA. Scientia Plena, São Cristóvão; v. 9, 2013.
VAZ, C. R.; FAGUNDES, A. B.; PINHEIRO, N. A. O Surgimento da Ciência, Tecnologia e
Sociedade (CTS) na Educação: Uma Revisão. I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e
Tecnologia, Ponta Grossa-PR, 2009
166
Download

A ABORDAGEM CTS NO ENSINO DE QUÍMICA NO 9º ANO DO