Implantes
Dentários
Arte e Ciência
C H A R L E S A . BA B B U S H
J AC K A . H A H N
J A C K T. K R A U S E R
JOEL L. ROSENLICHT
TRADUÇÃO DA 2ª EDIÇÃO
Implantes
Dentários
Arte e Ciência
2a edição
2a edição
Charles A. Babbush, DDS, MScD
Director, ClearChoice Dental Implant Center;
Clinical Professor, Department of Oral and Maxillofacial Surgery;
Director, Dental Implant Research;
Case Western Reserve University
School of Dental Medicine
Cleveland, Ohio
Jack A. Hahn, DDS
The Cosmetic and Implant Dental Center of Cincinnati
Cincinnati, Ohio
Jack T. Krauser, DMD
Private Practice in Periodontics
Boca Raton, Florida, and North Palm Beach, Florida
Faculty, Division of Oral and Maxillofacial Surgery
University of Miami School of Medicine
Miami, Florida
Joel L. Rosenlicht, DMD
Private Practice
Oral and Maxillofacial Surgery
Manchester, Connecticut
Assistant Clinical Professor
Department of Implant Dentistry
College of Dentistry
New York University
New York, New York
Com 1.638 ilustrações
© 2012 Elsevier Editora Ltda.
Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios
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ISBN: 978-85-352-4430-4
Dental Implants the Art and Science
Copyright © 2011, 2001 by Saunders an affiliate of Elsevier Inc.
This edition of Dental Implants The Art and Science by Charles A. Babbush, Jack A. Hahn, Jack T. Krauser, Joel L. Rosenlicht is published
by arrangement with Elsevier Inc.
ISBN: 978-1-4160-5341-5
Capa
Sérgio Liuzzi
Editoração Eletrônica
Rosane Guedes
Elsevier Editora Ltda.
Conhecimento sem Fronteiras
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NOTA
O conhecimento médico está em permanente mudança. Os cuidados normais de segurança devem ser seguidos, mas, como as novas
pesquisas e a experiência clínica ampliam nosso conhecimento, alterações no tratamento e terapia à base de fármacos podem ser necessárias
ou apropriadas. Os leitores são aconselhados a checar informações mais atuais dos produtos, fornecidas pelos fabricantes de cada fármaco
a ser administrado, para verificar a dose recomendada, o método e a duração da administração e as contraindicações. É responsabilidade
do médico, com base na experiência e contando com o conhecimento do paciente, determinar as dosagens e o melhor tratamento para
cada um individualmente. Nem o editor nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventual dano ou perda a pessoas ou a
propriedade originada por esta publicação.
O Editor
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
B112i
Babbush, Charles A
Implantes dentários : arte e ciência / Charles A. Babbush... [et al.] ; [tradução Daniele Flores
da Silva... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
544p. : il., 28 cm
Tradução de: Dental implants : the art and science, 2E
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-352-4430-4
1. Implantes dentários. I. Título.
11-4326.
13.07.11 18.07.11
CDD: 617.693
CDU: 616.314-089.843
028023
R E V I S ÃO
C I E N T Í F I CA
E
T R A D U ÇÃO
Supervisão da Revisão Científica
Mario Takashi Kawagoe
Cirurgião Dentista, graduado pela UNESP Araraquara
Mestre em Prótese Dentária pela USP São Paulo
Master em Implantodontia e Reabilitação Oral pela Universidade de Paris Cretéil
Especialista em Reabilitação Oral pela UNESP Araraquara
Coordenador dos Cursos de Especialização em Prótese Dentária e Implantodontia do CETAO - Brasil
Professor e Coordenador do CETAO - Japão
Revisão Científica
Marcelo Sabbag Abla (Caps. 3, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 23, 26, 27, 29)
Doutorando em Implantodontia pela UNESP Araçatuba
Mestre em Implantodontia pela UNESP Araçatuba
Especialista em Implantodontia pela UNISA
Especialista em Biologia Celular pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP)
Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia pelo CETAO - Brasil
Coordenador do Curso de Cirurgia Avançada do CETAO - Brasil
Equipe de Tradução
Alcyr Costa Fernandes Filho (Caps. 3, 4, 5, 16, 22)
Tradutor pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ
Certificado de Proficiência em Inglês pela University of Michigan, EUA
Alexandre Barboza de Lemos (Cap. 30)
Especialista em Periodontia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
Mestre em Periodontia pela Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Coordenador dos Cursos de Especialização em Implantodontia da Odontoclínica Central do Exército (OCEx) e da Faculdade
São Leopoldo Mandic (Campus Laranjeiras - RJ)
Danielle Flores da Silva (Caps. 7, 15, 17, 26)
Especialista em Estomatologia pela Universidade do Grande Rio
Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Especialista em Implantodontia pela Associação Brasileira de Odontologia - RJ
Professora do Curso de Atualização em Cirurgia da Universidade do Grande Rio
Eduardo Esberard Favilla (Cap. 25)
Staff do Serviço de Bucomaxilofacial do Hospital Estadual Getúlio Vargas
Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial/Fellow em Dor Orofacial pela University of Maryland,
Baltimore, EUA
Professor Assistente de Oclusão e Desordens Temporomandibulares da Unigranrio
Professor do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Associação Brasileira de Oftalmologia
(ABO) e Faculdade de Medicina
v
vi
Equipe de Tradução
Eline Barboza da Silva (Cap. 19)
Especialista em Implantodontia pela Odontoclínica Central do Exército (OCEx)
Mestre e Doutora em Microbiologia Oral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de Rochester,
New York, EUA
Professora do Curso de Especialização em Implantodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic (Campus Laranjeiras - RJ)
Igor Iuco Castro da Silva (Cap. 13)
Mestre em Patologia, Professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira (Universo)
Jacqueline César Thompson (Cap. 2)
MBA, The University of Queensland, Austrália
Mariana Alves de Sá Siqueira (Caps. 6, 11)
Graduada em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UERJ
Mestre em Ciências - Pós-graduação em Ciências Médicas pela UERJ
Especialista em Periodontia - UVA
Doutoranda em Periodontia pela Faculdade de Odontologia da UERJ
Mariana Ribeiro de Moraes Rego (Caps. 1, 9, 20, 21)
Mestre em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/USP)
Professora Assistente do Departamento de Prótese da UERJ
Mariana Villanova Vieira (Cap. 10)
Tradutora
Graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Paula Paiva do Nascimento Izquierdo (Cap. 24)
Mestre em Odontologia (Ortodontia) pela UFRJ
Graduada em Odontologia pela UFRJ
Certificado de Proficiência na Língua Inglesa pela Cambridge University
Roberta Loyola Del Caro (Caps. 8, 23, 27, 28, 29)
Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFRJ
Rodrigo Melo do Nascimento (Caps. 14, 18)
Graduado em Odontologia pela UFRJ (Cum Laude)
Pós-Graduado em Radiologia pela UFRJ
Tatiana Ferreira Robaina (Índice)
Professora Substituta de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da UFRJ
Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Patologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Odontóloga pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Vinícius Farias Ferreira (Cap. 12)
Mestre em Clínica Odontológica (Periodontia) pela UFF
Especialista em Prótese Dentária pela PUC-Rio
C O L A B O R A D O R E S
Ryaz Ansari, BSc, DDS
Rosenlicht and Ansair
Oral Facial Surgery Center
Manchester, Connecticut
Debora Armellini, DDS, MS
Prosthodontist
ClearChoice Dental Implant Center—Washington DC
Washington, DC
Charles A. Babbush, DDS, MScD
Director, ClearChoice Dental Implant Center;
Clinical Professor, Department of Oral and Maxillofacial
Surgery;
Director, Dental Implant Research
Case Western Reserve University
School of Dental Medicine
Cleveland, Ohio
Stephen F. Balshi, II, MBE
Chief Operating Officer
CM Ceramics, USA
Mahwah, New Jersey
Thomas J. Balshi, DDS, FACD
Chairman of Board
Institute for Facial Esthetics
Fort Washington, Pennsylvania
Barry Kyle Bartee, DDS, MD
Assistant Clinical Professor
Department of Surgery
Texas Tech University Health Sciences Center
School of Medicine;
Private Practice in Implant Practice
Lubbock, Texas
Edmond Bedrossian, DDS, FACD, FACOMS
Private Practice;
Director, Implant Training
University of Pacific
OMFS Residency Program
San Francisco, California
James R. Bowers, DDS
Clinical Institute
Department of Fixed Prosthodontics
Kornberg School of Dentistry
Temple University
Philadelphia, Pennsylvania
L. Jackson Brown, DDS, PhD
President, L. Jackson Brown Consulting, LLC
Leesburg, Virginia;
Editor, Journal of Dental Education
The American Dental Educational Association
Washington, DC
Cameron M.L. Clokie, DDS, PhD, FRCD(C), Dipl.
ABOMS
Professor and Head
Department Oral Maxillofacial Surgery
University of Toronto
Toronto, Ontario, Canada
J. Neil Della Croce, MS
Temple Dental Student Director
School of Dentistry
Temple University
Philadelphia, Pennsylvania;
Research Associate/Clinical Assistant/Student Director
PI Dental Center at the Institute for Facial Esthetics
Fort Washington, Pennsylvania
Ophir Fromovich, DMD
Head, Dental Implant Academy of Excellence
Petah-Teqva, Israel
Scott D. Ganz, DMD
Private Practice in Prosthodontics, Maxillofacial Prosthetics,
and Implant Dentistry
Fort Lee, New Jersey
Adi A. Garfunkel, DMD
Professor;
Former Head Department of Oral Medicine;
Dean Emeritus
Hadassah School of Dental Medicine
The Hebrew University
Jerusalem, Israel
Arun K. Garg, DMD
Professor
Department of Oral and Maxillofacial Surgery;
School of Medicine
University of Miami
Miami, Florida;
Director,
Center for Dental Implants of South Florida
Aventura, Florida
vii
viii
Michelle Soltan Ghostine, MD
Resident Physician
Department of Otolaryngology, Head and Neck Surgery
Loma Linda University
Loma Linda, California
Jack A. Hahn, DDS
The Cosmetic and Implant Dental Center of Cincinnati
Cincinnati, Ohio
Sven Jesse, DLT
Jesse and Frichtel Dental Labs
Pittsburgh, Pennsylvania
Benny Karmon, DMD
Private Practice
Petach-Tikva, Israel
Jack T. Krauser, DMD
Private Practice in Periodontics
Boca Raton, Florida, and North Palm Beach, Florida;
Faculty, Division of Oral and Maxillofacial Surgery
University of Miami School of Medicine
Miami, Florida
Colaboradores
Paulo Maló, DDS
Maló Clinic
Lisbon, Portugal
Ronald A. Mingus, JD
Shareholder
Reminger Co., LPA
Cleveland, Ohio
Craig M. Misch, DDS, MDS
Private Practice
Prosthodontics and Oral and Maxillofacial Surgery;
Sarasota, Florida;
Associate Professor
David B. Kriser Dental Center
Department of Implantology
New York University
New York, New York
Miguel de Araújo Nobre, RDH
Director
Department of Research and Development
Maló Clinic
Lisbon, Portugal
Richard A. Kraut, DDS
Chairman
Department of Dentistry;
Director
Oral and Maxillofacial Residency Program;
Associate Professor
Department of Dentistry
Albert Einstein College of Medicine
Montefiore Medical Center
Bronx, New York
Marcelo Ferraz de Oliveira, DDS
Clínica Groot Oliveira
São Paulo, Brazil;
Coordinator, Craniofacial Prosthetic Rehabilitation
P-I Brånemark Institute
Bauru, Brazil
Jan LeBeau
Moorpark, California
Stephen M. Parel, DDS
Prosthodontist
Private Practice, Implant Surgery
Dallas, Texas
Isabel Lopes, DDS
Clinical Instructor
Department of Oral Surgery
School of Dental Medicine
University of Lisbon
Maló Clinic
Lisbon, Portugal
Celso Leite Machado, DDS
Chief Clinical Professor of TMJ Arthroscopy Surgery
Miami Arthroscopy Research, Inc.
Miami, Florida;
Director, International Research/Medical Workshop,
Coordinator, International Biological Inc.
Grosse Pointe Farms, Michigan;
Director of Cosmetic and Implant Dentistry, SPA-MED
Guaruja, São Paulo, Brazil
Loretta De Groot Oliveira, BSC, BMC
Clínica Groot Oliveira
São Paulo, Brazil
Arthur L. Rathburn, MS
Founder and Research Director
Department of Continuing Education and Research
International Biological Inc.
Grosse Pointe Farms, Michigan
Eric Rompen, DDS, PhD
Professor and Head
Department of Periodontology/Dental Surgery
University of Liège
Liège, Belgium
ix
Colaboradores
Joel L. Rosenlicht, DMD
Private Practice
Oral and Maxillofacial Surgery
Manchester, Connecticut;
Assistant Clinical Professor
Department of Implant Dentistry
College of Dentistry
New York University
New York, New York
Richard J. Rymond, JD
Adjunct Assistant Professor
Department of Community Dentistry
School of Dental Medicine
Case Western Reserve University;
Sharesholder, Secretary, Vice President
Chair, Dental Liability
Reminger and Reminger Co, LPA
Cleveland, Ohio
Bob Salvin, BS
Founder and CEO
Salvin Dental Specialites, Inc.
Charlotte, North Carolina
George K.B. Sándor, MD, DDS, FRCDC,
FRCSC, FACS
Professor
The Hospital for Sick Children
Toronto, Ontario, Canada
Dennis G. Smiler, DDS, MScD
Private Practice
Encino, California
Muna Soltan, DDS, FAGD
Private Practice
Riverside, California
Samuel M. Strong, DDS, Dipl. ICOI, ABDSM
Adjunct Professor
Dental School
University of Oklahoma
Oklahoma City, Oklahoma;
Private Practice
Little Rock, Arkansas
Stephanie S. Strong, RDH, BS
Private Practice
Little Rock, Arkansas
Lynn D. Terraccianao-Mortilla, RDH
Adjunct Clinical Professor
Department of Periodontology and Oral Implantology
Kornberg School of Dentistry
Temple University
Philadelphia, Pennsylvania
Evan D. Tetelman, DDS
Assistant Clinical Professor
Department of Comprehensive Care
School of Dental Medicine
Case Western Reserve University
Cleveland, Ohio
Konstantin D. Valavanis, DDS
Private Practice
ICOI Diplomate
Athens, Greece
Eric Van Dooren, DDS
Visiting Professor
Department of Periodontology and Implantology
Université de Liége
Liége, Belgium
Tomaso Vercellotti, MD, DDS
Inventor, Piezoelectric Bone Surgery,
Honorary Professor
Periodontal Department
Eastman Dental Institute
London, United Kingdom;
Visiting Professor
Periodontal Department
University of Bologna
Bologna, Italy
James A. Ward, DMD
Former Chief Resident;
Department of Oral and Maxillofacial Surgery
Temple University Hospital
Philadelphia, Pennsylvania;
Associate Physician
Department of Oral Surgery
Saint Mary’s Medical Center
Langhorne, Pennsylvania
Glenn J. Wolfinger, DMD, FACD
Board of Directors
Institute for Facial Esthetics
Fort Washington, Pennsylvania
D E D I CATÓ R I A
Esse é meu quarto livro-texto. Considero apropriado fazer as
dedicatórias em diversas categorias diferentes. Primeiro desejo
agradecer aos colegas que trabalharam comigo e a meus pacientes, durante esses 42 anos de restaurações por implante. Estou
profundamente honrado. Estou mais honrado ainda pela dedicação e lealdade dos milhares de pacientes que confiaram em
minha capacidade, conhecimento e experiência. Além disso,
desejo relacionar alguns de meus mentores e colegas que
também mostraram o caminho nesse campo e repartiram seus
conhecimentos tão generosamente: Paul Mentag, Leonard
Lindow, Isiah Lew, Aaron Gershkoff, Norman Cranin, Axel
Kirsch, P.I. Brånemark e Jack Wimmer.
Minha família me apoiou, encorajou, elogiou e aconselhou,
o que, por fim, me permitiu contribuir continuamente com a
sociedade e dividir esse trabalho, o qual também me permite
continuar a mudar vidas diariamente. Dentre os membros de
minha família, minha mulher, Sandy, tem sido há 50 anos
minha principal crítica, conselheira e companhia constante,
além de minha melhor amiga. Nossos filhos, Jill, Jeff, Amy,
David e Debbie são uma grande fonte de felicidade, amor e
conhecimento e, agora que atingiram a idade madura, de conselhos. Por último, agradeço a meus sete netos, maravilhas do
mundo, Alex, Max, Lexie, Joey, Sam, Sydney e Grace, pela
afeição, divertimento e amor sem limites.
Charles A. Babbush
Gostaria de dedicar minha participação nesse livro à minha
mulher, Barbara, e a meus filhos, Julie, Jeff e Greg, que foram
pacientes e incentivadores durante meus 39 anos dedicados à
Implantodontia. Também quero agradecer aos pioneiros e professores que foram responsáveis por influenciar minha vida
profissional.
Jack A. Hahn
Tenho imenso prazer de ter participado deste desafiante projeto
literário. Gostaria de dedicá-lo a diversas pessoas e categorias,
que exerceram profunda influência sobre mim e em minha
carreira. Meus coautores: Sir Charles Babbush foi uma de
minhas experiências educacionais iniciais em Implantodontia,
e ainda me lembro de seu entusiasmo e paixão por nossa área
de atuação, exemplificados em sua palestra na Universidade de
Miami em 1985. “Grande Jack” Hahn, a quem conheço há
muitos anos, tem sido meu mentor em muitos níveis, incluindo
a profissão, e também por seu papel como modelo de homem
de família. Joel Rosenlicht é meu contemporâneo, com quem
dividi muitos altos e baixos, tem sido sempre um verdadeiro
amigo. Meus coautores são pessoas extraordinárias e clínicos
de grande maestria.
Meus pais, Al e Sheila Krauser, me deram tantos atributos,
como amor, atenção, discernimento e conceitos de se viver
uma boa vida, que eu poderia escrever um livro sobre eles.
Ambos foram professores e, no papel de educadores, com eles
aprendi e conheci o valor da educação... ainda mais do que as
coisas materiais. Eles se mantêm ativos, com amigos e com a
família, em muitos afazeres culturais, de viagem e esportivos,
e estabeleceram um modelo maravilhoso para minha carreira
e minha vida.
Alguns colegas em nossa área de atuação foram de grande
influência em muitos níveis: meus companheiros de palestra
Scott Ganz, Marius Steigmann, Equipe Atlanta, Mike Pikos,
Ziv Mazor e Bobby Horowitz. Meus colegas de vida acadêmica
Mort Amsterdam, Frank Matarazzo, Alan Levine, Clive Boner,
Neil Boner, Vincent Celenza, Andrew Schwartz, Al Mattia,
Steve Feit, Michael Radu, Steve Norton e Bill Eickhoff.
Finalmente, minha filha Taylor, atualmente na escola secundária, pode apreciar completamente os esforços desses abnegados para sua vida e a minha. Esse livro em breve se tornará
um clássico na área da Implantodontia e será uma inspiração
para ela.
Obrigado também ao pessoal altamente dedicado da Elsevier, que aguentou meus atrasos na entrega dos capítulos!
Jack T. Krauser
Parabéns a Charles Babbush e aos outros editores desse texto
maravilhoso. Esses coautores foram inspiradores e motivadores
para mim em minha jornada pela Implantodontia. Também
gostaria de agradecer a minha esposa Doreen e aos nossos filhos,
Jordan, Tyler e Sarrah, pela paciência e compreensão enquanto
eu me encontrava distante deles ao buscar minha paixão pela
implantodontia. Por último, agradeço a meus pais, Bernice e
Paul, cuja visão e apoio me encorajaram a me tornar dentista.
Joel L. Rosenlicht
x
AG R A D E C I M E N TO S
Uma vez mais, nesse meu quarto livro-texto, quero agradecer
aos membros da equipe de meu consultório, que continuam
a colaborar diariamente em meu trabalho: Sherry Greufe, Ella
Mae Shaker, Mary Napp, Lori Ruiz-Bueno, Pat Zabukovec e
Faith Drozin, que têm me acompanhado durante décadas.
Além disso, quero agradecer aos novos membros da equipe:
Jennifer Sanzo, Kim Middleton, Rebecca Bowman e Wendy
Rauch, além de nossos destacados técnicos de laboratório,
Paul Brechelmacher e Alan McGary. Um agradecimento especial é dirigido a Ella Mae Shaker pela quantidade enorme de
serviços datilográficos realizados para esse livro durante os
últimos anos.
Durante os últimos 42 anos, muitos colegas de todas as
partes colaboraram comigo na realização desse trabalho. Eles
compartilharam seu conhecimento e experiência, além de seus
pacientes, em vários casos, e por tudo isso eu penso neles frequentemente e lhes agradeço pela participação e apoio.
O homem que realmente me forneceu alguns implantes, em
1968, a fim de que eu realizasse minha pesquisa original sobre
o blade-vent, foi o Dr. Jack Wimmer, Presidente da Park Dental
Research, na cidade de Nova Iorque. Com o passar dos anos,
ele continuou sendo colega, mentor e, principalmente, amigo.
Por isso, sou profundamente agradecido a ele por tudo que fez
por mim e pelo campo da Implantodontia.
A equipe da Elsevier colaborou, como sempre, com seu
suporte profissional, recomendações e trabalho diligente. Desde
a capa, passando pela edição e layout, até a última página, John
Dolan, Diretor Executivo, foi o profissional dedicado em
tempo integral, assim como Courtney Sprehe, Editora de
Desenvolvimento Sênior, e Rachel McMullen, Gerente de Projetos Sênior.
A incrível equipe de colaboradores que se uniram para
compartilhar seu extenso conhecimento, talento, capacidade e
experiência rivaliza e, acredito, supera qualquer trabalho já
publicado nesse campo. Para todos eles tiramos o chapéu e
manifestamos apreço por seus esforços.
Quero agradecer a um grupo incrível de pessoas que entraram em minha via e em minha carreira nos últimos anos. Eles
constituem o grupo dos ClearChoice Dental Implant Centers
em Denver, Colorado. O Dr. Don Miloni teve a visão e o
conceito originais e convidou o Dr. Steve Boyd para juntar-se
a ele a fim de criarem a entidade de negócios original, que se
expandiu até incluir atualmente um grupo maravilhoso de
pessoas: Margaret McGuckin, Larry Deutsch, Dan Christopher, John Walton e Bobby Turner, para citar apenas alguns
deles. Agradeço a eles por sua liderança, experiência em negócios, amizade e cultura corporativa. Dentro do mesmo escopo,
quero agradecer ao ClearChoice por reunir o Dr. Gary Kutsko,
protesista, a mim no ClearChoice Center em Cleveland. Ele é
criativo, inovador e continua a tornar nosso trabalho conjunto
um prazer diário. O Dr. John Brokloff também se juntou à
nossa equipe como cirurgião oral e maxilofacial. Realmente é
um prazer dispor de sua participação, e sei que nossa equipe e
os pacientes têm usufruído de sua capacidade técnica e do
tratamento maravilhoso que ele dispensa a estes últimos.
Desejo agora agradecer a Jack Hahn, Jack Krauser e Joel
Rosenlicht por se reunirem a mim, possibilitando que eu compartilhasse o trabalho com eles nesse livro. Eles totalizam mais
de 125 anos de combinação de prática clínica, pesquisa e educação para Implantes Dentários Arte e Ciência, 2a edição. Afinal,
temos tido metas comuns durante todos esses anos de desenvolvimento do campo da restauração por implantes para nossos
pacientes, assim como para nossos colegas.
Por último, desejo agradecer a meus destacados colegas e
amigos: Reitor Jerold Goldberg, Drs. Steven Parel, Ole Jensen,
Mark Adams e Ken Judy, que responderam ao meu convite
para escrever a introdução desse livro de maneira tão eloquente.
Todos ofereceram contribuições significativas para mim, para
o livro e para a área de restauração por implantes, com o objetivo de continuarmos mudando vidas diariamente.
Charles A. Babbush
xi
S O B R E
A
CA PA
A capa deste livro ilustra uma variedade de conceitos avançados que são representativos do conteúdo encontrado no
texto. A imagem de fundo é uma tomografia computadorizada
pós-operatória de feixe cônico de um paciente com um implante
All-on-4 maxilar e mandibular.
As seis fotografias à direita mostram (de cima para baixo):
1. Um implante NobelActive antes da inserção
2. Modelo de Lucite para orientação do paciente com uma
reconstrução clássica utilizando o conceito All-On-4
3. Exemplo de um plano Procera feito com software tridimensional sem ícones ativos da prótese ou do osso
4 e 5. Radiografia panorâmica de acompanhamento após 5
anos, mostrando os resultados da extração dentária, da
colocação imediata do implante, da restauração provisória imediata e das restaurações permanentes
6. Um guia cirúrgico criado com ajuda do computador, em
que a disposição paralela dos implantes pode ser visualizada com a posição facial dos parafusos de fixação; o
modelo da maxila completa o plano
xii
P R EFÁC I O
A procura do nome “Dr. Charles Babbush” no Google gera 10
páginas de referências a esse cirurgião oral de Cleveland, Ohio,
e suas contribuições no campo da Implantologia Dentária. Em
uma sociedade que glorifica o “aqui e agora”, o Dr. Babbush
tem assegurado uma posição proeminente no cenário dos
implantes dentários por mais de 40 anos. O impacto que o Dr.
Babbush tem causado no campo dos implantes dentários,
como clínico e professor, é inegável. O fato de ele ter se
ocupado em criar um livro-texto, tendo como coautores clínicos e professores proeminentes, como os Drs. Jack Hahn, Jack
Krauser e Joel Rosenlicht, é um testemunho de sua devoção e
dedicação à profissão.
A primeira edição desse texto tem um lugar de destaque em
minha estante. A palavra “arte” engloba muitas facetas e influências, enquanto a palavra “ciência” incorpora muitos fatos
conhecidos. Embora a arte possa estar nos olhos do observador,
a ciência divulga o conhecimento. É de grande valor que um
dentista com o extenso conhecimento e experiência científica
do Dr. Babbush tenha aceitado o desafio de reunir esses tópicos
em um único lugar, como um recurso para a Odontologia. Ele
não apenas reuniu o “quem é quem” em Implantodontia para
essa edição, como também deu sua contribuição de forma
significativa.
O leitor encontrará nessa nova edição uma revisão completa
sobre a Implantodontia. O Dr. Babbush adotou a abordagem
correta ao iniciar o texto com uma discussão sobre a demanda
de implantes dentários por parte dos indivíduos e o planejamento-mestre do paciente de implante em potencial. Ele incluiu
uma discussão detalhada sobre os procedimentos cirúrgicos e
protéticos. Também são analisados temas geralmente omitidos,
tais como a implantodontia como um negócio e os sistemas
para se obter o sucesso da equipe na prática dos implantes.
Os avanços tecnológicos da Odontologia nos envolvem em
um compasso vertiginoso, e estes são mais evidentes nas áreas
de uso da TC/TCFC e fixação de implante orientada. Essa
edição e seus autores se esforçaram em fundir essa área de
ciência em rápida evolução com a arte da restauração estética
que os clientes necessitam. A discussão sobre a função de
implante imediata e estética é apresentada por peritos de primeira linha, que compartilham a ciência atual desse tratamento
tão benéfico para os pacientes.
Além dessas contribuições eruditas, essa obra continua a
acrescentar informações pertinentes à base de conhecimento
científico por meio de discussões sobre procedimentos clínicos
mais recentes, transplantes angulados e novos projetos de
implante, concluindo com uma revisão de problemas de manutenção, complicações e falhas, feita por profissionais experientes em Implantologia.
A Implantologia não é mais uma arte conduzida unicamente
por especialista em Odontologia. Em vez disso, ela é compartilhada por dentistas gerais que, juntamente com os especialistas, se dedicam à “arte e ciência” desse campo. O Dr. Babbush
e seus coautores criaram um trabalho significativo, de interesse
para todas as disciplinas da Odontologia. A profundidade deste
trabalho, aliada aos seus ilustres colaboradores, assegura sua
relevância às práticas da Implantologia por muitos anos.
Conheci o Dr. Babbush há mais de 40 anos, quando ele era
meu professor na Escola de Medicina Case Western Reserve.
Ele tem trabalhado em nosso corpo docente durante todos esses
anos, e nos tornamos colegas de profissão e amigos. À medida
que nosso relacionamento se aprofundou, o mesmo ocorreu
com sua capacidade de educador, pesquisador e consultor.
Sua capacidade de relacionamento com os estudantes, com
o corpo docente e com seus pares é impressionante. Isso é
evidenciado por seus diversos prêmios e cargos honoríficos, que
incluem várias cadeiras como professor visitante na Nippon
Dental University, Nigata, Japão; College of Stomatology,
Sichuan University, Chengdu, China; University of Miami,
School of Medicine Department of Surgery, Miami, Flórida; e
Sri Sai College of Dental Surgery, Hyderabad, Índia. Sua
paixão pela evolução contínua e por sua profissão o mantém
na vanguarda da Implantologia. Ele é distinguido por seu
desejo de compartilhar honestamente sua experiência e conhecimento, o que é a marca de um verdadeiro educador. Ele faz
isso para o aprimoramento profissional de seus pares.
O entusiasmo do Dr. Babbush pelo campo da Implantologia
é evidente em seu quarto livro-texto. Ele e seus novos coautores
reuniram o verdadeiro “quem é quem” da Implantodontia.
Esse amplo escopo de trabalho é aplicável não apenas como
fundamentos para os estudantes em fase de pré-doutorado, mas
também para o especialista. Ele deve ser de interesse até mesmo
para o profissional experiente. Esse livro é digno de nota por
sua clareza, organização, abordagem intelectual e generosidade.
O livro não apenas apresenta as abordagens mais progressivas
de tratamento, também aplica a experiência de 42 anos em
implantes do Dr. Babbush, juntamente com os anos de prática
de seus coautores, para a análise dos problemas, das complicações e o acompanhamento das soluções sugeridas.
Mark W. Adams, DDs, Ms
Diretor do Departamento de Prótese Dentária
Centro de Implantes Dentários ClearChoice — Denver
Denver, Colorado
xiii
xiv
Prefácio
Implantes Dentários Arte e Ciência, 2a edição, apresenta um
assunto novo que não é rotineiramente abordado em livrostexto sobre o assunto. Ele contém um estudo demográfico,
aborda a necessidade de implantes dentários e o “negócio” dos
implantes dentários. A obra proporciona ensinamentos de
campo, não se constituindo apenas em um livro de procedimentos. O capítulo sobre temas legais está atualizado e bem
documentado. O capítulo sobre sistemas essenciais para treinamento de equipe é atualizado em sua abordagem. Fica
evidente nesse livro, assim como em publicações anteriores, que
o Dr. Babbush tem prazer em passar adiante o que aprendeu.
Quando um palestrante de destaque, autor e cientista com
mais de 40 anos de experiência clínica no campo de implantes
dentários escreve seu quinto livro, ou um resumo, ou um texto
completo, todo dentista restaurador deve parar o que estiver
fazendo e começar a ler.
Desde os primeiros dias da Implantologia Moderna, quando
se tentava a realização de implantes laminados, o Dr. Babbush
mantinha seus esforços voltados para a meta da substituição
dentária e da cirurgia de restauração para aperfeiçoar a colocação do implante. Ele tem sido um líder na utilização de novas
técnicas para a aplicação padronizada. Nessa segunda edição,
foi abordado em profundidade o conceito de planejamento do
tratamento, assegurando que os clínicos trabalhem em consonância uns com os outros para o aperfeiçoamento das metas
de tratamento desejadas.
Os valores essenciais que o Dr. Babbush expressa tão habilmente incluem os cuidados tomados antes do início dos procedimentos, que o cirurgião nunca deve trabalhar sozinho, mas
em colaboração com seus colegas, que seja empregada a mais
alta tecnologia e que se observe a segurança do paciente.
Os clínicos no campo da Implantologia obterão conhecimento clínico, se não sabedoria, com o estudo desse livro
oportuno.
Conheci o Dr. Charles Babbush em Paris, em 1972, quando
ele estava presidindo o primeiro Congresso Mundial do ICOI
(Congresso Internacional de Implantologistas Orais). Tínhamos seguido caminhos educacionais muito diferentes. Eu tinha
sido discípulo do Dr. Isiah Lew, de Nova Iorque, em prótese
cirúrgica, e o Dr. Babbush havia seguido treinamento em cirurgia oral clássica e cirurgia maxilofacial. Sofremos juntos o
nascimento doloroso, a rejeição inicial e o início da aceitação
dos implantes dentários pela FDA, em seguida pelo National
Institutes of Health (NIH), em 1978 e, finalmente, pela American Dental Association (ADA).
Muitas pessoas têm trazido contribuições relevantes para o
campo da terapia de implantes orais e faciais, entretanto,
poucos podem proclamar-se um participante ativo em tratamento clínico, pesquisa e educação, por mais de quatro
décadas, de forma tão completa quanto o Dr. Babbush. Por
trazer até nós sua riqueza de experiência nesse seu texto mais
recente, Implantes Dentários Arte e Ciência, 2a edição, ele merece a gratidão de todos os profissionais da área, de grupos de
especialidade e de generalistas, pesquisadores, técnicos de laboratório e auxiliares — essencialmente, toda a equipe
odontológica.
O que esse texto não informa é o grau de importância do
Dr. Babbush, sua força significativa na educação sobre implantes em todo o mundo, voltando inúmeras vezes a diversos
países, localidades, sociedades de implantes e universidades a
fim de introduzir, modificar e basicamente reforçar conceitos.
O resultado é um grande volume de informações relevantes,
com base em pesquisa.
Poucas pessoas têm a capacidade de unir e trabalhar em
conjunto com autores de todas as áreas da Odontologia relacionadas à terapia de implantes orais e faciais e organizar sua
própria contribuição, e as dos demais, de forma a encantar o
leitor. Esse texto, devido a sua abrangência e excelência, deve
ser lido, saboreado e relido.
Minhas sinceras congratulações a todos os colaboradores.
Jerold S. Goldberg, DDS
Reitor
School of Dental Medicine
Case Western Reserve University
Cleveland, Ohio
Ole T. Jensen, DDS, MS
Professor Assistente de Clínica
University of Michigan
Ann Arbor, Michigan
Kenneth W. M. Judy, DDS,
PhD (hc, multi), FACD, FICD
Co-Chair, International Congress of oral
Implantologists
Nova Iorque, Nova Iorque
Prefácio
O termo “pioneiro” é reservado a poucos indivíduos no mundo
da Odontologia de implantes. Tive a honra de ter um desses
indivíduos, o Professor P.I. Brånemark, como autor dos prefácios de alguns livros que escrevi sobre osseointegração, e
tenho a honra de fornecer essas declarações a outro verdadeiro
pioneiro, Dr. Charles Babbush, como introdução a esse texto
notável.
O início de suas carreiras não poderia ter sido mais divergente, um realizando pesquisas ortopédicas na Suécia, enquanto
o outro se aprimorava em Implantodontia como cirurgião oral
e maxilofacial praticante. Ambos encontraram solo comum no
início da década de 1980, com a introdução da osseointegração
nos Estados Unidos, e ambos continuaram a contribuir significativamente durante um período quase sem precedentes de
quatro décadas.
Esse livro-texto, Implantes Dentários Arte e Ciência, 2a edição,
é um exemplo perfeito. Hoje é raro encontrarmos uma publicação seminal de qualquer espécie no campo da Odontologia
de implantes, mas em função do escopo da exposição dos
xv
tópicos, da reputação internacional dos colaboradores dos capítulos e da escrita pessoal e do discernimento do Dr. Babbush,
esse livro certamente se qualifica como uma das raras contribuições a esse campo. Agradável e necessário, esses dois termos
se aplicam a esse livro. Quem quer que tenha interesse por
Implantodontia em qualquer nível, desde os iniciantes, até os
cirurgiões, dentistas restauradores, assistentes, higienistas e técnicos de laboratório, encontrará informação valiosa em cada
capítulo.
Minhas congratulações ao Dr. Babbush e aos coautores por
nos proporcionar um texto notável, e minha gratidão a eles por
fornecer uma fonte de referência em um único volume. Mal
posso esperar pela terceira edição!
Stephen M. Parel, DDS
Protesista
Prática Privada, Cirurgia de Implantes
Dallas, Texas
A P R E S E N TAÇÃO
O ano de 2010 é o quadragésimo oitavo desde minha graduação da Escola de Odontologia da Universidade de Detroit.
Além disso, é o quadragésimo segundo ano desde que eu realizei meu primeiro implante (um blade-vent) na região do
segundo bicúspide do primeiro molar maxilar esquerdo de uma
paciente de vinte e poucos anos. Pelo que sei, esse implante
ainda sobrevive até hoje em alguma região da Califórnia.
Nunca paro de me maravilhar com a sobrevida de implantes
que realizei há 35 anos ou mais utilizando projetos, materiais,
técnicas, conceitos cirúrgicos e procedimentos de restauração
quase “primitivos“.
Por toda a minha carreira, tenho continuamente buscado os
melhores materiais, projetos e tecnologia a fim de aperfeiçoar
os resultados, o prognóstico e a sobrevida desses casos. Meu
primeiro esforço englobou o conceito de blade-vent; daí, passei
para o implante subperiósteo mandibular de arco completo,
além de utilizar carbono vítreo e pirolítico, óxido de alumínio,
estrutura de ramos, implante de lâmina tipo grampo na mandíbula, e projetos mais avançados de implante blade-vent. O
passo seguinte em minha carreira me levou a épocas mais contemporâneas com o Parafuso Suíço de TPS e o projeto original
dos implantes conceituais de Strauman para o ITI. A isso se
seguiu uma posição firme quanto ao uso de implantes em forma
de raiz osseointegrados de dois estágios do tipo IMZ, seguidos
de perto pelos sistemas tipo parafuso Steri-Oss e Frialit. O
Sistema de Implante NobelReplace veio a seguir e, finalmente,
me decidi pelo Sistema de Implante NobelActive, que tem me
conduzido aos mais incríveis resultados protéticos cirúrgicos
nos pacientes e situações anatômicas mais desafiadores.
Quando atingi essa fase de minha prática, passei a utilizar
as melhores e mais recentes técnicas, além da tecnologia mais
avançada. A última geração de tomógrafos de feixe cônico é
utilizada para todos os pacientes. Isso nos ajuda a determinar
precisamente a qualidade e quantidade ósseas. Também proporciona a visualização de um modelo interativo tridimensional,
o que permite o desenvolvimento da cirurgia e do tratamento
xvi
protético antes de se entrar na sala de operações, além da
fabricação de guias cirúrgicos, quando indicado. O uso de
imagens digitais periapicais e panorâmicas tem reduzido a
exposição à radiação, melhorado a qualidade das imagens e
permitido a transmissão de mensagens via Internet, ajudando
a ampliar a troca de informações e a comunicação.
A consolidação do número de procedimentos necessários
para se atingir a reconstrução preliminar imediata para o paciente, além dos resultados protéticos definitivos, tem causado
impacto significativo na aceitação por parte do paciente e nos
resultados de longo prazo. Os implantes que atualmente utilizamos oferecem um significativo aumento na estabilidade
inicial, o que permite não apenas a colocação do mesmo após
a extração, mas também carga imediata na grande maioria dos
casos. Conforme informado anteriormente, com todos esses
conceitos, poderemos proporcionar um tratamento melhor ao
público, o qual, em muitos casos, apresenta doença incapacitante em fase crítica. Os procedimentos incluem, mas não se
limitam, a eliminação de dor crônica, deficiência neurológica
e diversos níveis de disfunção. Esses indivíduos também podem
ser vítimas de terrível rejeição social, que inclui a perda da
autoconfiança e da autoestima, resultante dos aspectos depreciadores da atrofia grave do esqueleto maxilofacial.
À medida que entramos em um novo milênio e em seu reino
de avanços tecnológicos, é evidente que um indivíduo que tem
necessidade, tempo, vontade e interesse em fazer uma restauração pode certamente ser trazido de volta à vida funcional, à
melhoria da estética, ao alívio da dor e à eliminação da terrível
depressão emocional e psíquica. Sabemos que a qualidade do
tratamento, juntamente com tecnologias aperfeiçoadas, capacitará os profissionais da área a reconstruir os mecanismos orais
em um número maior de pessoas, com níveis mais altos de
eficácia e maior sobrevida do que já feito antes.
Charles A. Babbush
S U M Á R I O
CAPÍTULO 1: A Necessidade e a Demanda Futuras de Implantes Dentários
1
L. Jackson Brown, Charles A. Babbush
CAPÍTULO 2: O Ramo da Implantodontia (Business)
17
Bob Salvin
CAPÍTULO 3: Sistemas Essenciais para Treinamento da Equipe na Prática do
Implante Dentário 25
Samuel M. Strong, Stephanie S. Strong
CAPÍTULO 4: Gerenciamento de Riscos em Odontologia
40
Richard J. Rymond, Ronald A. Mingus, Charles A. Babbush
CAPÍTULO 5: Planejamento Mestre do Caso de Implante
60
Charles A. Babbush, Joel L. Rosenlicht
CAPÍTULO 6: Terapia de Implantes Dentários para Pacientes com Problemas
Médicos Complexos 86
Adi A. Garfunkel
CAPÍTULO 7: Considerações Cirúrgicas Anatômicas para Reabilitação com
Implantes Dentários 98
Celso Leite Machado, Charles A. Babbush, Arthur L. Rathburn
CAPÍTULO 8: Avaliação Radiográfica Contemporânea do Candidato a
Implante 110
Joel L. Rosenlicht, Ryaz Ansari
CAPÍTULO 9: Osso: Presente e Futuro
124
Cameron M. L. Clokie, George K. B. Sándor
CAPÍTULO 10: O Uso de TC/CBCT/Planejamento Virtual Interativo do Tratamento e
o Triângulo de Osso: Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios
Receptores de Implante 146
Scott D. Ganz
CAPÍTULO 11: Tecidos Moles Peri-implantares
167
Eric Rompen, Eric Van Dooren, Konstantin D. Valavanis
CAPÍTULO 12: Membranas para Regeneração Tecidual Guiada
181
Jack T. Krauser, Barry Kyle Bartee, Arun K. Garg
CAPÍTULO 13: Cirurgia de Seio Subantral Contemporânea e Técnicas de
Enxerto 216
Dennis G. Smiler, Muna Soltan, Michelle Soltan Ghostine
CAPÍTULO 14: Lateralização do Nervo Alveolar Inferior e Distalização
Neurovascular Mentoniana 232
Charles A. Babbush, Joel L. Rosenlicht
CAPÍTULO 15: Soluções sem Enxertia para Maxila Atrófica
251
Edmond Bedrossian
xvii
xviii
Sumário
CAPÍTULO 16: Terapia Restauradora de Implantes Complexos
260
Evan D. Tetelman, Charles A. Babbush
CAPÍTULO 17: Enxertos Ósseos Intraorais para Implantes Dentais
276
Craig M. Misch
CAPÍTULO 18: O Uso do Planejamento Computadorizado no Tratamento e um
Modelo Cirúrgico Customizado para Alcançar uma Colocação Ótima do
Implante: Uma Introdução à Cirurgia Guiada de Implantes 292
Jack T. Krauser, Joel L. Rosenlicht
CAPÍTULO 19: Dentes em um Dia e Dentes em uma Hora: Protocolos em
Implantodontia para Função e Estética Imediatas 300
Thomas J. Balshi, Glenn J. Wolfinger, Stephen F. Balshi, James R. Bowers, J. Neil Della Croce
CAPÍTULO 20: Reconstrução com Implante Imediato: Elemento Unitário à Boca
Completa 313
Charles A. Babbush, Jack A. Hahn
CAPÍTULO 21: Carga Imediata em Implantes Dentários
340
Joel L. Rosenlicht, James A. Ward, Jack T. Krauser
CAPÍTULO 22: Tratamento de Pacientes com Deformidades Faciais
355
Marcelo Ferraz de Oliveira, Loretta De Groot Oliveira
CAPÍTULO 23: A Evolução dos Implantes Angulados
370
Stephen M. Parel
CAPÍTULO 24: Implantes para Crianças
389
Richard A. Kraut
CAPÍTULO 25: Cirurgia Piezoelétrica Relacionada à Reconstrução com
Implantes 403
Tomaso Vercellotti
CAPÍTULO 26: Novos Conceitos de Implantes Dentais Cônicos: Fisiologia,
Engenharia e Design 414
Ophir Fromovich, Benny Karmon, Debora Armellini
CAPÍTULO 27: O Conceito All-On-4 435
Paulo Maló, Isabel Lopes, Miguel de Araújo Nobre
CAPÍTULO 28: Procedimentos Laboratoriais Referentes à Recontrução com
Implantes 448
Sven Jesse
CAPÍTULO 29: Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção
467
Charles A. Babbush
CAPÍTULO 30: Higiene e Manipulação dos Tecidos Moles: Duas Perspectivas
Jack T. Krauser, Lynn D. Terraccianao-Mortilla, Jan LeBeau
492
60
Capítulo 5
Planejamento Mestre do Caso de Implante
Charles A. Babbush
Joel L. Rosenlicht
C A P Í T U L O
5
PLANEJAMENTO MESTRE DO
CASO DE IMPLANTE
L. Jackson Brown
Durante as três últimas décadas a Implantodontia tem se
tornado a principal e a mais dinâmica disciplina no campo
odontológico. A reconstrução oral com implantes dentários
tem variado desde substituições de um único dente e sobredentaduras até englobamento de técnicas cirúrgicas e protéticas
e princípios sofisticados. Cada especialidade da Odontologia
tem uma importante função nos resultados de sucesso desses
casos bastante recompensadores. Este capítulo descreve a abordagem interdisciplinar para um planejamento abrangente do
tratamento e as muitas facetas envolvidas em qualidade, estética e tratamento funcional em longo prazo.1,2
Consulta Inicial
A consulta inicial, ou pelo menos uma entrevista para que se
exponham ao paciente os tópicos referentes a implantes ou
outras reconstruções orais, pode ser realizada por diversos profissionais odontológicos. Um ortodontista pode avaliar um
paciente com falta de dentes congênita. Um endodontista pode
constatar que um dente sofreu fratura e não é adequado para
endodontia. Um periodontista pode sentir que uma doença
periodontal progressiva, sem controle ou refratária pode não se
beneficiar de tratamentos tradicionais adicionais. Um cirurgião
oral pode trabalhar na preservação da crista óssea alveolar após
a extração dentária, ou determinar que o aumento da crista
proporcione o suporte ideal para um implante dentário. Em
geral, no entanto, o dentista geral, ou protesista, avalia um
paciente com necessidade de reconstruções e realiza a consulta
inicial adequada ao tratamento.
Na consulta inicial, identificam-se e avaliam-se as condições
médica e odontológica do paciente. Se a terapia por implante
for uma opção apropriada, um plano de tratamento preliminar
pode ser desenvolvido.
60
A condição de saúde do paciente deve ser avaliada de forma
similar ao procedimento de triagem nas internações hospitalares.3-5 Os principais componentes a considerar são:
1. A queixa principal;
2. O histórico da doença atual;
3. O histórico médico;
4. A condição dentária.
Queixa Principal
A principal queixa pode variar desde “não gosto de minha
aparência” até “tenho usado dentadura por 37 anos, não posso
mais suportá-la.” O foco da avaliação da principal queixa do
paciente é averiguar que fatores o levaram a buscar a reabilitação naquela ocasião. Às vezes, a discussão revelará preocupações
além das que o paciente mencionou inicialmente. Por exemplo,
os pacientes podem dizer que suas dentaduras não funcionam
bem, mas em seguida podem descrever dor durante a mastigação. Essa informação adicional pode ser um importante recurso
diagnóstico. Se os pacientes mencionarem preocupações estéticas, estas devem ser consideradas. A Implantodontia quase
nunca pode satisfazer as necessidades, as vontades ou os desejos
da pessoa cuja principal meta é ter uma aparência fundamentalmente diferente. Todavia, se as preocupações funcionais forem os objetivos principais e as preocupações cosméticas forem
secundárias, a Implantodontia normalmente poderá dar a esses
pacientes o que eles desejam.
Histórico da Doença Atual
O próximo componente de interesse é o histórico da doença
atual. O profissional deverá identificar o que, na história do
paciente, produziu a presente condição, principalmente nos
Capítulo 5
61
Planejamento Mestre do Caso de Implante
casos em que a atrofia da maxila ou da mandíbula está gravemente avançada. O paciente teria tido cuidados de má qualidade? O paciente teria deixado de procurar por qualquer tipo
de cuidado? O paciente teria sofrido perdas dentárias prematuras e não se submeteu a uma dieta apropriada para manter
bons níveis de suporte ósseo? O paciente é edêntulo há várias
décadas e esse tempo decorrido ocasionou atrofia grave? O
paciente teria sofrido lesão traumática: foi atingido por um
bastão ou bola de beisebol, levou um soco, ou outro objeto
atingiu um ou mais dentes, causando sua perda? Houve envolvimento patológico ou tumoral na causa de perda dentária e
subsequente perda óssea?
Histórico Médico
Ao se compilar o histórico médico do paciente, deve ser dada
atenção especial se o paciente terá a capacidade de manter todos
os procedimentos que possam ser necessários na terapia do
implante, incluindo cirurgia, uma variedade de drogas anestésicas e de controle de dor e reabilitação protética.6-8 A Associação
Odontológica Americana fornece um questionário sobre saúde
em seu website que é uma excelente ferramenta para obtenção
dessas informações, disponível em https://siebel.ada.org/ecustomer_enu/start.swe?SWECmd=Start.9 A Figura 5-1 mostra o
exemplo de um questionário típico sobre histórico de saúde.
Além da obtenção do histórico de saúde do paciente, o
médico deverá avaliar sinais vitais (pressão arterial, pulso e respiração) e registrar essas avaliações no quadro do paciente.
Quando o paciente não tiver tido um acompanhamento
médico abrangente por diversos anos, ou quando houver achados positivos no questionário sobre saúde, pode ser aconselhável a realização de exames laboratoriais adicionais. Esses exames
podem incluir um hemograma completo, exame de urina ou
análises múltiplas sequenciais da química do sangue (SMAC).
Os resultados podem contribuir para o perfil médico do
paciente (Tabela 5-1).2,3
Combinando-se as informações do questionário sobre saúde,
os sinais vitais e os resultados dos exames laboratoriais, será
QUADRO 5-1
possível para o dentista categorizar cada paciente em uma das
cinco classificações de risco pré-cirúrgico formuladas pela Sociedade Americana de Anestesiologia (Quadro 5-1).8 De acordo
com esse sistema, a categoria Classe I inclui o paciente que é
psicologicamente normal, não apresenta doenças e possui um
estilo de vida normal. A categoria Classe II inclui pacientes que
apresentam algum tipo de patologia, mas esta é controlada por
medicamentos. O paciente pode, então, ocupar-se das atividades diárias normais. Como exemplo dessa categoria, podem ser
TABELA 5-1
Painel Metabólico Completo
Procedimento do
exame
Unidades
Sódio
Potássio
Cloreto
Dióxido de carbono
Cálcio
Fosfatase alcalina
AST
ALT
Bilirrubina total
Glicose
Ureia nitrogenada
Creatinina
Relação BUN/creatinina
Proteína total
Albumina
Globulina calculada
Relação A/G
Egfr não afrodescendente
mmol/L
mmol/L
mmol/L
mmol/L
mg/dL
unidades/L
unidades/L
unidades/L
mg/dL
mg/dL
mg/dL
mg/dL
Egfr afrodescendente
mL/min/
g/dL
g/dL
g/dL
mL/min/
Faixa de
Referência
135-146
3,5-5,3
98-110
21-33
8,6-10,2
33-130
10-35
6-40
0,2-1,2
65-99
7-25
0,60-1,18
6-22
6,2-8,3
3,6-5,1
2,2-3,9
1,0-2,1
1,73 m2
> ou = 60
1,73 m2
> ou = 60
Classificação do risco pré-cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas
Pacientes que manifestam doença sistêmica que interfere
em seu padrão diário de vida normal (p. ex., que prejudica seu trabalho, restringe sua atividade social ou, de outro
modo, não permite a eles uma atuação física e mental normal
ou quase normal) não devem ser considerados como candidatos a um procedimento eletivo, como reconstrução de implante oral (R,R). Classificar os pacientes de acordo com as
normas numéricas estabelecidas pela Sociedade Americana
de Anestesiologia é útil no processo de seleção (R):
Classe I: Paciente que não apresenta doença orgânica
ou no qual a doença está localizada e não causa
distúrbios sistêmicos.
Classe II: Paciente que apresenta distúrbios sistêmicos
leves a moderados que podem ou não estar
associados à queixa cirúrgica e que interferem apenas
moderadamente nas atividades normais do paciente e
no equilíbrio fisiológico geral.
Classe III: Paciente que apresenta distúrbio sistêmico
grave que pode ou não estar relacionado à
enfermidade cirúrgica e que interfere seriamente na
atividade normal do paciente.
Classe IV: Paciente que apresenta distúrbio sistêmico
extremamente grave que pode ou não estar associado
à enfermidade cirúrgica, que interfere seriamente nas
atividades normais do paciente e que já se torna uma
ameaça à vida.
Classe V: Um caso raro de paciente que se encontra
moribundo antes da cirurgia, cuja condição préoperatória é tal que o paciente está esperando a
morte no período de 24 horas, mesmo que não seja
submetido ao esforço adicional da cirurgia.
Classe VI: Paciente considerado em estado de morte
cerebral, sendo um doador de órgãos em potencial.
Capítulo 5
73
Planejamento Mestre do Caso de Implante
A
B
Figura 5-19. A, Um guia cirúrgico é utilizado para estabelecer o alinhamento apropriado para uma reconstrução mandibular tipo
All-on-4. B, Modelo de estudo em gesso com um molde cirúrgico com rolamentos esféricos de 5 mm fixados no local.
A
B
C
D
F
E
Figura 5-20. A e B, Uma série de guias radiográficos é usada para a obtenção de relações apropriadas na informação radiográfica
para o desenvolvimento do plano de tratamento. C e D, Guias radiográficos posicionados na mandíbula (C) e maxila (D). E e F,
Imagens do software SimPlant que são utilizadas para o desenvolvimento das recomendações do tratamento final.
74
Capítulo 5
Planejamento Mestre do Caso de Implante
B
A
D
C
Figura 5-21. A, Dados transferidos para o software de planejamento, exemplo da imagem móvel em 3D com ícones de osso, implante
e próteses ativos. B, Exemplo do plano obtido do software em 3D sem ícone ativo de prótese ou de osso. C, Vista da secção transversal em 2D. O implante se encontra dentro do triângulo do melhor osso disponível, com excelente posicionamento a partir das
necessidades cirúrgicas anatômicas e protéticas. D, Guia cirúrgico pronto para a prova do procedimento cirúrgico sem flap.
A
B
Figura 5-22. A, Radiografia panorâmica revelando grave atrofia maxilar avançada, necessitando de um procedimento estagiado para
enxerto dos seios maxilares. B, Radiografia panorâmica apresentando osso residual adequado abaixo da cavidade sinusal, tornando
possível a realização simultânea do enxerto e a colocação do implante.
110
Capítulo 8
Avaliação Radiográfica Contemporânea do Candidato a Implante
Joel L. Rosenlicht
Ryaz Ansari
C A P Í T U L O
8
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA
CONTEMPORÂNEA DO
CANDIDATO A IMPLANTE
O uso de implantes endósseos, assim como de outros tipos,
como subperiosteal e transósseo, para reabilitação dentária de
pacientes representa uma das formas mais tecnologicamente
avançadas de odontologia disponível atualmente.1-4 As radiografias são tipicamente a primeira forma de se avaliar se os
pacientes são candidatos ou não a implantes dentários. De
fato, existem situações em que uma radiografia apropriada é
tudo o que se precisa para a colocação de um implante simples.
Entretanto, em casos complexos, nos quais a história médica
do paciente indica problemas médicos significativos, ou o
exame clínico mostra pouco osso ou outras áreas anatômicas
preocupantes, justifica-se uma avaliação radiográfica mais extensa.5-9 Isso geralmente envolve encaminhar o paciente a um
hospital para ser submetido a uma tomografia computadorizada (TC).
Desde a última edição deste livro, a tomografia computadorizada cone beam (TCCB) tem se tornado amplamente disponível. A imagem dentária do cone beam 3D traz as vantagens
das TCs dos hospitais para dentro do consultório odontológico. Diferentemente das radiografias bidimensionais convencionais, a TCCB oferece visões em 3D da boca, da face e dos
maxilares em qualquer direção (Fig. 8-1).
Além disso, o software fornecido pelos fabricantes e pelos
vendedores terceirizados pode expandir a escala de cinza e
adicionar cores para delinear as densidades dos tecidos duro
e mole (Fig. 8-2). Com esses avanços, é possível ver claramente
estruturas anatômicas vitais, incluindo o tecido mole. Alguns
produtos até mesmo sobrepõem a imagem da face do paciente
na imagem radiográfica (Fig. 8-3). A TCCB, em combinação
com o software apropriado, elimina então muito do trabalho
de suposição que era anteriormente necessário quando se
110
tentava determinar a colocação de um implante a partir de uma
imagem bidimensional em escala de cinza.
Além da melhoria da imagem, existem programas de softwares que oferecem análise diagnóstica avançada. Esses programas
permitem que o dentista/cirurgião use os dados obtidos da
imagem cone beam para planejamento cirúrgico e, em alguns
casos, até para uma prototipagem rápida. Em todos os casos,
como as imagens são digitalizadas, elas podem ser facilmente
enviadas pela Internet, permitindo fáceis colaboração e consulta de casos.
Imagens Bidimensionais
Imagens Periapicais e Panorâmicas:
Digital Versus Convencional
Em muitos consultórios, as radiografias digitais (Fig. 8-4, A)
substituíram em grande parte as películas convencionais. Como
resultado, muitos dentistas já estão familiarizados com a combinação de imagem rápida e exibição na tela do computador
que as unidades cone beam fornecem. As imagens digitais não
desaparecem e podem ser guardadas em um computador juntamente com outras informações do paciente. Elas podem ser
facilmente manipuladas no computador, no qual ângulos
podem ser rodados, as intensidades da escala de cinza podem
ser ajustadas, podem-se reverter negativo e positivo, e pode-se
adicionar cor para melhorar o contraste a fim de facilitar o
diagnóstico imediato. Esses são os principais avanços em relação
ao diagnóstico por meio do exame de filmes convencionais.
O aspecto negativo é que as radiografias bidimensionais
digitalizadas não fornecem qualquer informação tridimensio-
Capítulo 8
Avaliação Radiográfica Contemporânea do Candidato a Implante
A
B
Figura 8-1. A, Panorâmica digital mostrando uma imagem bidimensional de um canino impactado. Compare-a com as imagens da cone beam 3D do mesmo paciente. Uma exposição cone
beam típica de 40 segundos resultou em uma imagem completa da região maxilofacial, e o
software i-CATVision processou essa informação transformando-a nas imagens mostradas aqui.
B, Em sentido horário, a partir da imagem superior esquerda: vistas cefalométricas lateral
direita, lateral esquerda, anterior e posterior. (A, Cortesia de Gendex Dental Systems, Des
Plaines, IL.)
Continua
111
112
Capítulo 8
Avaliação Radiográfica Contemporânea do Candidato a Implante
C
Figura 8-1, cont. C, Em sentido horário, a partir da imagem superior esquerda: vista axial, vista panorâmica, vista sagital e reconstrução 3D. Observe a quantidade de informação adicional disponível comparada à radiografia convencional bidimensional. (Cortesia
de Imaging Sciences International Inc., Hatfield, PA.)
Figura 8-2. As imagens digitais permitem coloração personalizada dos tecidos moles para avaliar a anatomia das vias aéreas e a
morfologia sinusal. (Software InVivo Dental 3D Imaging). Elas fornecem informação sobre toda a região maxilofacial. (Cortesia de
Anatomage, San Jose, CA.)
146
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
Scott D. Ganz
C A P Í T U L O
1 0
O USO DE TC/CBCT/
PLANEJAMENTO VIRTUAL
INTERATIVO DO TRATAMENTO E
O TRIÂNGULO DE OSSO:
DEFININDO NOVOS PARADIGMAS
PARA AVALIAÇÃO DE SÍTIOS
RECEPTORES DE IMPLANTE*
Nos últimos 20 anos, uma tecnologia emergente que engloba
tomografia computadorizada (TC), tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT, na sigla em inglês) e software
interativo de planejamento do tratamento evoluiu lentamente
como instrumento necessário para o diagnóstico, o planejamento do tratamento e o fornecimento de implantes dentários
e procedimentos restauradores e cirúrgicos associados. A integração dessas ferramentas inovadoras contribuiu para a definição de novos paradigmas de estudo da anatomia, o aumento
da precisão e melhora do planejamento protético pré-cirúrgico
e, com isso, o alcance da verdadeira implantologia de restauração. No passado, as ferramentas padrões para diagnóstico e
planejamento do tratamento eram imagens bidimensionais
(2-D) periapicais e panorâmicas.1-4 A literatura de implante
*Partes deste capítulo (inclusive as Figs. 10-1 a 10-15) foram reproduzidas de
Ganz SD (2008): Defining new paradigms for assessment of implant receptor
sites: The use of CT/CBCT and interactive virtual treatment planning for congenitally missing lateral incisors. Compend Contin Educ Dent 29(5):256-268.
Copyright 2008, com permissão de AEGIS Publications, LLC.
146
dentário é repleta de normas e determinantes de posicionamento e angulação apropriados, de métodos para preservação
da papila interdental e de parâmetros implante-dente e implante-implante.5-12 No entanto, até recentemente todos os registros
foram baseados na radiografia de 2-D ou no exame clínico
direto na altura da crista alveolar, o que podia dificultar a avaliação completa da anatomia do paciente ou da posição espacial
do implante.
Os avanços recentes na tecnologia de TC e CBCT, combinados com a evolução de software aplicativos virtuais interativos de planejamento do tratamento, proporcionaram aos
clínicos recursos diagnósticos para avaliação do sítio receptor
de implante. Essas ferramentas inovadoras permitiram que
fossem desenvolvidos novos paradigmas, que possam substituir
os métodos atuais do planejamento pré-cirúrgico para reconstrução de implantes dentários.13-19 Os conceitos apresentados
neste capítulo estão relacionados com a ausência de incisivos
laterais superiores – substituição de um único dente. Muitos
clínicos não veem utilidade no exame de escaneamento de
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
A
B
C
D
E
pacientes com ausência de um único dente porque consideram
a anatomia óbvia. No entanto, sem a visualização tridimencional (3-D) e ferramentas virtuais interativas de planejamento do
tratamento muitas vezes, a anatomia não é óbvia. É o objetivo
deste capítulo apresentar as metodologias de planejamento que
definirão novos paradigmas universalmente aplicados a uma
variedade de apresentações clínicas para pacientes parcial ou
totalmente edentados.
Ausência Congênita de Laterais
O caso a seguir destaca a importância da comunicação apropriada entre todos os membros da equipe de implante, especialmente durante a fase de planejamento ortodôntico. Um
menino de 17 anos de idade apresentou-se com uma história
de ausência congênita de incisivos laterais superiores. Esse
paciente estava havia alguns anos sob os cuidados de um ortodontista para tratar sua oclusão durante a fase de crescimento
na adolescência. Apresentou-se inicialmente com os pais, que
147
Figura 10-1. A, Radiografias pré-tratamento revelaram
raízes convergentes para o canino direito e incisivo
central direito. Pelas vistas faciais pré-tratamento, observaram-se convergência de raiz (B), falta de papila interdental (C) e largura significativa do tecido queratinizado
(D). E, A radiografia panorâmica não forneceu informações de diagnóstico suficientes para determinar se os
implantes poderiam ser colocados.
foram informados de que os aparelhos já poderiam ser removidos e de que seu filho já estava pronto para os implantes de
substituição dos dentes ausentes. Infelizmente, não foi isso que
aconteceu. O alinhamento ortodôntico foi realizado antes de
o paciente ser encaminhado para o dentista restaurador, e,
portanto, o ortodontista não teve condições de determinar os
requisitos espaciais para colocação do implante.
O histórico médico do paciente era normal, e o paciente foi
considerado saudável e bom candidato para implantes dentários de substituição dos incisivos laterais ausentes. Foram realizadas radiografias periapicais para ajudar na determinação das
inclinações mediodistais das raízes dos dentes adjacentes (Fig.
10-1, A). As radiografias revelaram um problema sério: raízes
convergentes para o canino direito e central direito, que descartaram a área como um potencial sítio receptor de implante.
O espaço entre os dentes central esquerdo e canino era mínimo,
apesar de as raízes serem relativamente paralelas. O exame
clínico (palpação manual das eminências da raiz superiormente
ao vestíbulo, no lado direito) confirmou a convergência da raiz
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
neamento. (Os resultados podem variar, dependendo do equipamento de CBCT usado.) As camadas interna e externa do
osso foram removidas, permanecendo o esmalte subjacente e a
estrutura da raiz dos dentes (Fig. 10-6, A). Depois que o osso
foi removido, as inclinações da raiz foram rigorosamente examinadas. Os achados mais marcantes confirmaram a posição
rotácea do central direito, enquanto revelaram a pequena dilaceração medial do ápice da raiz, que convergiu para o espaço
necessário para o trajeto do potencial implante (Fig. 10-6, B).
As formas esquemáticas dos implantes propostos foram visualizadas para os espaços lateral direito e esquerdo em diferentes
rotações da arcada maxilar em 3-D. Neste ponto, determinou-se a forma e o tipo de implante adequados para o ajuste
no espaço disponível, enquanto se evita a invasão para as raízes
dos dentes adjacentes. Um implante de formato cônico
(Tapered Screw-Vent®, Zimmer Dental, Carlsbad, CA) foi escolhido na enorme biblioteca virtual com o software SimPlant®.
A biblioteca virtual contém dados de dezenas de fabricantes de
implantes e representações realistas de modelos trabalhados em
computador, como se observa na Figura 10-7, A, com o osso
translúcido. A posição do implante esquerdo pode ser visualizada com a distância adequada mesiodistal entre as raízes dos
dentes adjacentes (Fig. 10-7, B), com uma colocação mais
delicada (Fig. 10-7, C).
A
151
A Ligação Restaurativa: Dentes
Virtuais
Mesmo com todo esse planejamento preliminar, ainda não foi
abordado o aspecto mais importante – a relação entre o osso,
o implante e o pilar (abutment) e a restauração final, a coroa
do implante. Antes do advento dos softwares interativos de
planejamento do tratamento, o único método confiável para
reunião das informações do dente era o molde radiopaco
escanográfico usado pelo paciente durante o processo de escaneamento. Este planejamento altamente desejável auxilia na
preparação laboratorial prévia necessária. Embora ainda esteja
na fase inicial de implementação, o uso de uma ferramenta de
dente virtual proporcionou um outro auxílio inovador em
3-D para o planejamento, que foi utilizado para este caso. Os
dentes virtuais permitiram uma inspeção final do implante e
do posicionamento do pilar sem uma prótese de escaneamento
(Fig. 10-8, A). A projeção do pilar foi avaliada para utilização
de uma prótese cimentável (Fig. 10-8, B) e, se tivesse sido
necessário, o pilar poderia facilmente ter sido substituído por
uma versão angulada. (O software oferece a capacidade de
personalização do grau de inclinação.) A forma final do dente
virtual pode ser observada na Figura 10-8, C. A combinação
dos modelos interativos em 3-D, versões de vários volumes,
B
Figura 10-5. A, A reconstrução em 3-D revelou claramente as concavidades faciais bilaterais e as eminências da raiz adjacente.
B, O posicionamento do implante virtual não causou perfuração da placa cortical facial.
A
B
Figura 10-6. Modificando-se a escala de densidade e usando recursos de mascaramento do software, o osso foi praticamente
“removido”, o que permitiu a inspeção das raízes dos dentes adjacentes (A) e a posição rotácea do central direito com a leve dilaceração do ápice radicular (B).
152
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
A
A
B
B
C
C
Figura 10-7. A transparência seletiva revela dois implantes
virtuais realistas (A), que foram avaliados em todas as vistas
(B e C) para ajudar a determinar o comprimento, a largura e a
forma adequados do implante para o espaço disponível.
Figura 10-8. O recurso “dente virtual” permitiu a inspecção
final do implante e a projeção do pilar (amarelo) (A), utilizando-se a transparência (B) para responder aos perfis de emergência e às preocupações estéticas (C).
implantes realistas, pilares realistas e dentes virtuais criou um
poderoso conjunto de ferramentas na pesquisa do autor para
alcançar a verdadeira implantologia restaurativa, definindo
novos paradigmas para avaliação da anatomia do paciente para
o planejamento de implantes.
Ao usar o software interativo de planejamento do tratamento,
o autor pôde avaliar as distâncias implante-dente com base em
medidas reais sem distorção das distâncias a partir da crista (Fig.
10-9, A) e do ápice (Fig. 10-9, B) do implante. Adicionalmente,
a capacidade de secção do modelo em 3-D permitiu a colocação
extremamente precisa do implante virtual, garantindo 2 mm de
osso facial e palatino ao redor do implante (Fig. 10-10). Com
a utilização de ferramentas avançadas de mascaramento, a manipulação posterior da maxila em 3-D proporcionou uma avalia-
ção sem precedentes não só dos potenciais sítios receptores do
implante, mas também do complexo alveolar de cada dente
existente e da morfologia radicular.
Depois da finalização do plano, os dados foram enviados
via e-mail para a fabricação dos modelos derivados da TC
(Materialise Dental®, Leuven, Bélgica). Os softwares aplicativos atuais oferecem vários métodos para a fabricação de
modelos, que podem incluir (1) com suporte ósseo, (2) com
suporte dentário e (3) com suporte de tecido mole. Este caso
apresentou uma dentição quase completa, ideal para um
modelo com suporte dentário. Ao se avaliarem as soluções de
software/hardware, é importante determinar que tipos de
modelo podem ser fabricados a partir do conjunto de dados
da TC.33-42
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
Fase Cirúrgica
Antes do dia da cirurgia, o paciente foi observado pelo ortodontista para a remoção dos aparelhos ortodônticos. O paciente
ainda não estava satisfeito com a posição dos centrais, e foi
determinado que isso seria tratado após a colocação do implante
(Fig. 10-11, A). As variações anatômicas do tecido da crista e
A
B
Figura 10-9. As relações implante-dente podem ser medidas
com precisão na crista (A) e perto do ápice do implante (B)
nas imagens em 3-D ampliadas.
A
153
a falta de papila interdental podem ser observadas nas imagens
tomadas de perto dos sítios direito e esquerdo (Fig. 10-11, B
e C). Não houve surpresa no dia da cirurgia, pois todas as
decisões haviam sido tomadas durante a fase de planejamento,
antes de o bisturi tocar o paciente. Pela vista oclusal do modelo
em 3-D por TC observam-se o rebordo alveolar mais amplo
no lado direito e a crista mais fina no lado esquerdo (Fig.
10-12, A). Isso foi confirmado quando as bordas mucoperiosteais profundas foram elevadas e o osso subjacente foi revelado
(Fig. 10-12, B). Os moldes de suporte dentário foram projetados para facilitar a sequência de perfuração específica para os
diâmetros dos implantes predefinidos (Fig. 10-12, C). Cada
molde continha um tubo de aço inoxidável embutido, de
5 mm de comprimento, que era aproximadamente 0,2 mm
mais largo que cada broca (largo apenas o suficiente para permitir que as brocas rotacionassem livremente). Quando posicionado sobre os dentes naturais, o molde estava seguro e
ofereceu precisão na transferência dos locais de implante a
partir do plano original definido no software, permitindo o
potencial para irrigação interna e externa (Fig. 10-12, D).
A sequência de perfuração do implante com Tapered
ScrewVent® de 3,7 mm de diâmetro requer três brocas: de
tamanhos piloto, intermediário e final. Assim, três moldes
modelos distintos foram fabricados para acomodar esses tamanhos. Os modelos foram removidos facilmente e substituídos
pelos modelos do tamanho seguinte em menos tempo do que
se leva para trocar a broca da peça manual cirúrgica. Depois
que a osteotomia foi concluída, os implantes foram levados ao
sítio (Fig. 10-12, E e F). Para esse implante de conexão sextavada interna, o autor recomenda que a parte plana do hexágono antirrotacional fique posicionada em direção facial, para
orientação apropriada dos componentes protéticos (Fig. 10-12,
G). As margens preparadas foram criadas a partir de um ponto
de transferência da implantação de titânio usinado, que foi
levado ao implante como apoio para uma restauração de transição imediata. O “ponto” facial ajudou a confirmar a orientação do pilar para o lado plano posicionado facialmente da
conexão sextavada interna (Fig. 10-12, H). Antes da cimentação das restaurações acrílicas de transição, foi tirada uma
impressão de moldeira fechada na altura do implante, e foi
produzido um modelo de tecido mole.
B
Figura 10-10. A, O modelo em 3-D pode ser seccionado para se determinar 2 mm de osso cercam o implante facial e palatalmente.
B, Técnicas de segmentação podem remover os dentes existentes, de modo que os soquetes residuais e o complexo alveolar
possam ser totalmente observados.
Capítulo 10
Definindo Novos Paradigmas para Avaliação de Sítios Receptores de Implante
A
B
C
D
E
F
G
H
155
Figura 10-12. As informações obtidas a partir da reconstrução em 3-D (A) foram confirmadas uma vez que as bordas mucoperiósteas profundas foram elevadas (B). Um modelo cirúrgico de suporte dentário derivado dos dados do plano de tratamento final
facilitou a sequência de perfuração (C) e o controle preciso da preparação da osteotomia (D). Concluídas as osteotomias (E), os
implantes foram colocados (F). A predeterminação da posição rotacional do implante e do hexágono antirrotacional interno (G)
proporcionou a orientação necessária para o pilar de transição pré-fabricado (H).
276
Capítulo 17
Enxertos Ósseos Intraorais para Implantes Dentais
Craig M. Misch
C A P Í T U L O
1 7
ENXERTOS ÓSSEOS INTRAORAIS
PARA IMPLANTES DENTAIS
L. Jackson Brown
O enxerto autógeno por muito tempo tem sido considerado o
padrão-ouro para enxertia de defeitos ósseos e reabsorção de
rebordo. O enxerto de osso autógeno é uma técnica clinicamente comprovada e documentada para o aumento ósseo no
preparo de sítios para instalação de implantes dentais. O uso
de osso autógeno com implantes dentais foi originalmente
discutido por Brånemark et al.1 (1975) no tratamento de mandíbula e maxila edêntulas atróficas. Estudos recentes focalizaram o uso de enxerto de osso ilíaco para reconstruções de
maxilares extremamente atróficos.2 Outras áreas doadoras para
coleta óssea têm sido estudadas, incluindo a região calvária, a
costela, a fíbula, a porção proximal da tíbia e regiões maxilofaciais tais como o ramo e a sínfise mandibular. O osso autógeno pode ser buscado e utilizado de diversas formas, inclusive
o osso medular trabeculado, raspas ósseas particuladas ou em
blocos. O momento da instalação do enxerto e da inserção do
implante tem sido amplamente pesquisado. Embora muitos
estudos recentes atentem para a instalação do implante concomitantemente à enxertia, a abordagem que vem se tornando a
preferida são os procedimentos por etapas com instalação
tardia do implante no enxerto ósseo cicatrizado. Apesar de o
enxerto ósseo autógeno ser comprovadamente o método preferível para aumento de volume ósseo, estudos recentes relataram
menores taxas de sucesso dos implantes em regiões enxertadas.2
O uso de implantes em superfície tratada tem melhorado os
resultados em osso regenerado, com taxas de sucesso comparáveis às obtidas em osso nativo.
Biologia Óssea
Osso autógeno é o único material de enxerto que apresenta
propriedades osteogênicas. As células viáveis transplantadas
dentro do enxerto podem sobreviver para formar osso novo.
Essas células ósseas são encontradas em maior concentração no
276
osso medular trabeculado. A respeito da coleta do enxerto
ósseo, este deve ser imediatamente armazenado em solução
salina estéril para manter a vitalidade celular e deve se passar
o mínimo de tempo possível antes de sua instalação.3 A quantidade menor de células viáveis contidas em enxertos corticais
são provavelmente insignificantes na formação de novo osso.
Enxertos ósseos autógenos são também osteocondutores, pois
eles contêm proteínas ósseas morfogenéticas e fatores de crescimento que induzem a formação de osso novo nos tecidos
circunjacentes.4 Células osteoprogenitoras localizadas dentro
dos tecidos circunjacentes são transformadas em osteoblastos
através de osteoindução. O componente mineral do enxerto
ósseo autógeno age como uma alavanca osteocondutora para
formação óssea.5 O enxerto ósseo é incorporado à região receptora através de remodelação e substituição gradual com um
osso novo através do tempo.
Um enxerto ósseo livre deve tornar-se revascularizado no
intuito de incorporar-se. A porção trabeculada do enxerto se
revasculariza mais rápido que o osso cortical.6 O osso cortical
denso se revasculariza através de seu sistema haversiano.6 A
angiogênese está associada a cones cortantes que reabsorvem o
enxerto e o substituem lentamente pelo osso novo (substituição
por deslizamento).
A reabsorção do enxerto é uma etapa necessária da incorporação do enxerto à região óssea receptora. A origem embriológica de um enxerto ósseo autógeno tem sido sugerida como
um preditor de reabsorção do enxerto. Enxertos ósseos membranosos da mandíbula ou da região calvária têm sido reconhecidos por revelar menos reabsorção que enxertos de regiões
endocondrais, tais como a crista ilíaca.7-10 Estudos mais recentes enfatizam a importância da microarquitetura do osso utilizado para a enxertia em relação à origem embriológica.5,11
Enxertos ósseos corticais mais densos reabsorvem menos que enxertos ósseos trabeculados porosos quando utilizados para
286
Capítulo 17
A
B
C
D
E
F
Enxertos Ósseos Intraorais para Implantes Dentais
G
Figura 17-17. A, Visão pré-operatória do paciente após a remoção de canino impactado. B, Exposição de defeito ósseo maxilar
significativo. C, Enxerto ósseo cortical originado do ramo mandibular utilizado para reconstruir o defeito. D, Incorporação do enxerto
ósseo após 4 meses de cicatrização. E, Instalação de um implante de diâmetro padrão na região reconstruída. F, Inserção final do
implante do canino superior. G, Coroa metalocerâmica sobre implante substitui o canino superior.
Capítulo 17
287
Enxertos Ósseos Intraorais para Implantes Dentais
A
B
C
D
E
F
G
H
Figura 17-18. A, Visão pré-operatória de um defeito ósseo maxilar direito. B, Janela do seio maxilar direito e exposição do defeito
alveolar. C, Coleta de um enxerto ósseo cortical a partir do ramo mandibular direito. D, O seio é enxertado com aloenxerto ósseo mineralizado. O defeito alveolar é reparado com enxerto ósseo cortical em bloco. E, A janela do seio é coberta com enxerto ósseo
cortical originado da tuberosidade. F, Uma barreira membrana colágena é utilizada para melhorar a incorporação do osso particulado
condensado em torno do enxerto em bloco. G, Os implantes dentais são inseridos na maxila reconstruída. H, Uma visão oclusal da
instalação final do implante na maxila reconstruída.
448
Capítulo 28
Procedimentos Laboratoriais Referentes à Recontrução com Implantes
Sven Jesse
C A P Í T U L O
2 8
PROCEDIMENTOS
LABORATORIAIS REFERENTES
À RECONTRUÇÃO
COM IMPLANTES
Existem muitas opções para restaurar a dentição dos pacientes
(Fig. 28-1). Algumas são mais difíceis que outras, mas os resultados finais são geralmente os mesmos. O autor esteve envolvido com implantodontia nos últimos 16 anos. O maior
crescimento no uso de implantes tem sido ao longo dos últimos
anos. O laboratório de prótese dentária dos autores, Jesse &
Frichtel (Pittsburgh, PA), está fazendo, em média, 5.000
implantes por ano. Restauração com implante se tornou o mais
bem-sucedido tipo de restauração para técnicos e dentistas. As
razões mais significativas para esse sucesso são o fator muito
baixo de repetição e a mudança estética drástica. Com o tempo,
certos procedimentos provaram ser mais fáceis e previsíveis na
restauração unitária e múltipla por implantes. Nesse capítulo,
são discutidos os procedimentos restauradores para pacientes
parcialmente edentados a totalmente edentados.
Restauração de Edentados Parciais
Antes da consulta do paciente, providencie com o cirurgião
especialista instruções cirúrgicas e forneça-as ao laboratório por
e-mail ou fax. Essas instruções devem conter o tamanho do
implante, sua localização e o fabricante. Essa informação será
usada para o envio dos transferentes de moldagem corretos.
Em média, demora até 5 dias para se enviar os transferentes de
moldagem necessários para o caso. Também deve-se fornecer
ao laboratório o nome do dentista e o número de seu telefone,
o nome do paciente e a data de sua consulta.
448
Consulta 1 (moldagem)
Na primeira consulta, a moldagem de trabalho é realizada pela
técnica de moldeira fechada ou pela de moldeira aberta.
Opção 1: Moldeira Fechada
1. Certifique-se de que todas as peças necessárias estão à
mão (como transferentes de moldagem e chaves protéticas) antes de ver o paciente.
Dica: Tenha cuidado; o cicatrizador ou o tapa-implante
podem exigir uma chave de fenda diferente do transferente de moldagem ou do pilar.
2. Remova o cicatrizador da boca do paciente e guarde em
um local de fácil alcance. Se você está lidando com
múltiplos implantes, coloque os cicatrizadores em ordem
para que eles não se misturem.
Dica: Remova apenas um cicatrizador de cada vez e coloque
o transferente de moldagem antes de retirar o próximo
cicatrizador. Isso ajudará a evitar o colapso do tecido
mole.
3. Coloque os transferentes de moldagem correspondentes
sobre o implante, girando o dispositivo antirrotacionalmente (um hexágono, um octágono ou um triângulo)
na posição até sentir o encaixe ou o travamento do transferente de moldagem. Somente o aperto manual deve ser
feito no parafuso (Fig. 28-2).
4. Faça uma radiografia horizontal da plataforma do implante
a fim de verificar que não há espaço entre os dois compo-
452
Capítulo 28
Procedimentos Laboratoriais Referentes à Recontrução com Implantes
A
Figura 28-7. Pilares paralelos Atlantis com superfícies retentivas.
de espaço sem suporte ou poderá haver fratura da porcelana
no futuro.
Opção 2: Restaurações Aparafusadas
Se a reversibilidade é a motivação por detrás da restauração, a
restauração aparafusada é uma excelente opção, especialmente
com as novas infraestruturas digitalizadas e fresadas em zircônia. Como não há mais uma subestrutura de metal, essas restaurações fornecem tanto uma adaptação perfeita quanto um
grande resultado estético. Antes de a tecnologia de escaneamento estar disponível, o técnico tinha que encerar o formato
sobre um pilar UCLA, que então era incluído e fundido.
Depois de a fundição ser resfriada, eram feitos a desinclusão e
o jateamento, e então ela era instalada manualmente no modelo
mestre. Comparadas com as subestruturas de zircônia, essas
restaurações à base de metal têm uma margem muito maior de
erro (Fig. 28-9).
Outro uso importante de restaurações aparafusadas é em
casos com menos de 7 mm entre a plataforma do implante e
o dente antagonista, nos quais uma coroa convencional não
pode ser cimentada. Normalmente, um espaço de 2 mm entre
o topo do pilar e a oclusal do dente antagonista é necessário
para a coroa, deixando apenas 5 mm de altura para o pilar.
Esses 5 mm não oferecem área de superfície suficiente para
cimentar uma coroa. Portanto, a única opção nesses casos
comprometidos é uma coroa aparafusada.
Com a subestrutura de zircônia, o técnico ainda cria a estrutura, mas em vez de fundi-la, ele escaneia a estrutura e, em outro
local, uma fresadora usina a subestrutura. Isso garante um
encaixe muito preciso no modelo mestre. Devido à precisão e
à consistência desse sistema baseado em computador, o autor
tem uma enorme preferência pela zircônia, em vez de subestruturas de metal, para esses tipos de restaurações (Fig. 28-10).
Consulta 2 (Prova da Restauração)
Os passos que são tomados na prova da infraestrutura são os
mesmos de um procedimento de cimentação, com a exceção
de que um assentamento passivo é desejado. Não há diferença
na prova de uma ponte sobre implante ou de uma coroa ou
uma ponte sobre dente. Uma margem selada e ausência de
balanço da ponte devem ser observados. Se houver balanço na
estrutura metálica, esta deverá ser cortada e unida usando-se a
B
C
Figura 28-8. A, Padrão de escaneamento com formato personalizado. B, Pilares de zircônia que retornaram do centro de
usinagem da Nobel Biocare. C, Pilares ajustados em fase de
prova na boca. (C, Cortesia do Dr. S. Kukunas.)
Figura 28-9. Coroa aparafusada.
resina Pattern Resin GC. Depois que a estrutura é unida por
resina, uma moldagem de transferência com uma moldeira
para toda a arcada deverá ser feita. Recomenda-se que a subestrutura seja provada mais uma vez após ser soldada a laser e
antes de ser devolvida ao laboratório.
Capítulo 28
Procedimentos Laboratoriais Referentes à Recontrução com Implantes
453
Consulta 3 (Instalação)
Opção 1: Restaurações Cimentadas
A
B
O pilar e a guia de posicionamento vêm no modelo e a coroa
é embalada separadamente.
1. Remova o cicatrizador da boca do paciente e guarde-o
em um local de fácil alcance. Quando estiver lidando
com múltiplos implantes, coloque os cicatrizadores em
ordem para que eles não se misturem.
Dica: Remova apenas um cicatrizador de cada vez e coloque
o pilar antes de retirar o próximo cicatrizador. Isso
ajudará a evitar o colapso do tecido mole.
2. Insira o pilar sobre o implante e verifique a adaptação
com uma radiografia.
Dica: Antes de iniciar esse procedimento, retire o pilar do
modelo, deixando o guia de posicionamento no pilar do
implante. Coloque o guia de posicionamento com o(s)
pilar(es) na boca do paciente. O guia irá ajudar a fornecer
o posicionamento correto (Fig. 28-12).
3. Coloque a coroa sobre o pilar.
4. Verifique os contatos oclusais. Um contato leve deve ser
feito sobre a coroa somente quando o paciente exercer
força completa na mordida.
IMPORTANTE: Use um torquímetro para apertar o pilar.
Medidas de torque variam dependendo do fabricante do
implante e do tipo de parafuso.
5. Se o dentista e o paciente estiverem satisfeitos, cimente
a coroa com cimento permanente ou temporário.
Opção 2: Restaurações Aparafusadas
C
Figura 28-10. A, Pilares UCLA de plástico (rotacionais) aparafusados ao modelo. Um padrão com o mesmo formato da
restauração final desejada é feito em acrílico ortodôntico
incolor. B, O contorno final da subestrutura é reduzido, permitindo, dessa forma, a criação de espaço para a porcelana. Este
padrão é escaneado pelo computador. C, Após recebimento
da subestrutura, verifica-se a adaptação no modelo e envia-se
para prova em boca.
Dica: É muito difícil cortar uma subestrutura de zircônia,
e não há maneira de soldar a laser a estrutura; esta terá de ser
refeita. No caso de uma estrutura de zircônia que não se
adaptou, uma nova moldagem dos implantes é recomendada.
No Laboratório
Depois de receber o caso, a estrutura tem de ser bem limpa
para garantir que não há material biológico residual na estrutura. Esses resíduos podem causar falhas na adesão entre a
estrutura e a porcelana ou causar bolhas, quando a porcelana
é queimada. A porcelana agora pode ser aplicada à subestrutura (Fig. 28-11).
Coloque a restauração e prenda-a com os parafusos. Em seguida, faça uma radiografia para assegurar um ajuste passivo
da mesma. Se tudo estiver satisfatório, preencha os orifícios dos
parafusos. Comece usando uma pequena quantidade de restaurador provisório (Cavit®) ou de cera sobre a cabeça do parafuso. Ambos os materiais, restaurador provisório ou cera,
podem ser removidos facilmente do topo dos parafusos caso
haja necessidade de estes serem acessados no futuro. Por último,
o orifício do parafuso é preenchido com uma resina composta
fotopolimerizável e então é polida (Fig. 28-13). Nota da revisão científica: Para facilitar o acesso do parafuso de fixação
da prótese, pode-se utilizar no topo dos parafusos tubos de
silicone pré-fabricados ou fita de Teflon® em forma esférica,
que se adaptam internamente ao tubo de acesso para preenchimento posterior com resina composta.
Restaurações de Edentados Totais
Pode ser um desafio encontrar uma restauração que seja funcional e esteticamente agradável ao paciente. Entende-se que
as expectativas dos pacientes são de extrema importância.
Muitos desses casos exigem bastante planejamento, tempo e
compromisso financeiro. No entanto, como essas restaurações
fornecem uma mudança drástica para os pacientes, elas podem
ser muito recompensadoras.
O número de opções pode ser esmagador, mas as possibilidades podem ser reduzidas, considerando-se os seguintes pontos:
• Expectativas do paciente
• Qualidade óssea
• Fixa ou removível
Domine a fundo as mais modernas técnicas sobre implantes
dentários com esta segunda edição completamente revisada!
Implantes Dentários
Arte e Ciência
2ª EDIÇÃO
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U Os Drs. Babbush, Hahn, Krauser e Rosenlicht reuniram suas décadas de experiência
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Classificação de Arquivo Recomendada
ODONTOLOGIA
IMPLANTODONTIA
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