FÉRIAS NA CASA DO AVÔ
Língua Portuguesa
6º Ano do Ensino Fundamental II
Nome: Ana Clara da Silva Marques
Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara
2015
Certo dia Mário estava em casa sem nada para fazer quando o telefone tocou e ele foi atender:
- Alô, é você, vovô Moreira?
- Sim, sou eu, meu neto. Liguei para convidar você para passar uns meses comigo aqui no sítio, você quer?
- Sim, eu quero muito. Vou avisar minha mãe e você vem me pegar, tá?
- Está bem.
Então Mário e o vovô Moreira foram para o sítio. Assim que chegaram, o vovô foi ensinar o neto a pescar.
Primeiro Mário e seu avô foram catar minhocas para poder usar de isca. Enquanto eles pegavam, o vovô foi contando uma história
para ele:
- Quando sua mãe era bem pequena, eu a trazia para me ajudar a pegar minhocas. Ela vinha com um baldinho e uma pá. Pegava
as minhocas e colocava-as dentro do balde. Depois, na hora que nós voltávamos para casa, ao entardecer, sua vovó Bel xingava nós dois,
pegava sua mãe e ia dar banho nela.
- Nossa , vovô, minha mãe ajudava mesmo o senhor, né?
Depois de catarem as minhocas, o vovô foi limpar as unhas de Mário porque elas estavam sujas de terra.
- Vovô ,por que eu não vejo mais a vovó? - perguntou Mário, curioso com a história que ele tinha contado.
- Meu neto, sua vovó morreu quando você tinha um aninho. Ela se chamava Izabel, mas todos a chamavam de vovó Bel.
- Coitadinha! Mas vamos agora, eu quero pescar sozinho, para ver se aprendi.
Mário foi pescar e seu avô foi com ele. Mas o vovô Moreira ficou sentado vendo se o neto tinha aprendido a pescar mesmo.
-
Vovô, estou com sono. Será que eu posso dormir um pouquinho durante o dia? Porque na hora que o sol se pôr, eu quero
estar acordado para ver. - disse Mário.
- Claro meu neto, pode sim.
Mário dormia e seu avô foi cobri-lo com uma colcha que a vovó Bel tinha feito para ele antes de morrer e ele disse:
- Bom sonho, meu netinho. Pode deixar que eu vou acordá-lo para ver o sol se pôr.
Ele fechou a janela, apagou a luz do quarto, saiu e fechou a porta.
Vovô Moreira acordou Mário para ver o pôr do sol e o menino disse:
- Vovô, estou com muita fome.
- Vou tomar um banho, depois tomamos café e então iremos. - disse vovô.
- Eu vou brincar de armadilha com os passarinhos, mas só brincar, porque vou soltá-los de novo. - respondeu Mário.
Enquanto seu avô tomava banho, Mário foi brincar com os passarinhos, até que ouviu seu avô gritar:
- Mário, Mário, vamos temos que ir para a fazenda da tia Chica. Vamos tomar café lá.
- Estou indo, vovô! - gritou o menino.
Então os dois foram tomar café na fazenda da tia Chica. Lá tinha muitas coisas para comer: queijo, bolo, café, leite, pão francês
quentinho e até umas carninhas. Enquanto eles tomavam café, Mário aproveitou para brincar.
Depois de um tempo, vovô disse:
- Mário, vamos embora. Já é tarde!
Na hora que eles voltaram, a irmã do vovô e sua netinha estavam lá para passar um dia, uma semana talvez.
Enquanto elas ficaram cuidando da casa, Moreira e Mário foram andar pelo sítio.
Mário viu uma pera e queria comê-la. Então ele pegou seu estilingue para derrubar a fruta e sem querer acertou em um
passarinho.
Os dois correram para socorrê-lo.
Vovô Moreira se jogou no chão, pegou o passarinho e disse:
-
Mário, pegue dentro da minha bolsa um vidrinho, é um remédio que vou passar na asinha dele.
Mário pegou o remédio e um pouco de algodão para o vovô cuidar do pobre pássaro.
Depois que tudo isso aconteceu, os dois voltaram para casa. Vovô Moreira lembrou-se de uma coisa: ensinar tabuada para Mário.
Então os dois foram pela estrada de terra, dizendo:
- 2x1; 2x2; 2x3, 2x4; 2x5... E aí por diante...
Quando voltaram para casa, o menino foi fazer a lição de casa. A tarefa era de matemática e seu avô foi explicando como fazer.
Mário aprendeu direitinho e depois fez tudo sozinho.
Dona Júlia estava costurando as roupas que Mário tinha rasgado.
Flavinha e vovô Moreira estavam apreciando a felicidade do menino.
E depois eles foram dormir.
Assim que os dois levantaram foram passear lá na cidade, porque seu avô disse que iria apresentá-lo para uns amigos que
eram advogados.
Chegando à cidade, Valdomiro foi buscar os dois para levá-los para a sua casa. A conversa seria entre amigos, então não poderiam
conversar na rua. Os três foram para casa de Valdomiro, onde os amigos esperavam para conhecer o menino.
Já estava anoitecendo e como a viagem seria longa, Valdomiro propôs que eles dormissem ali, pois no dia seguinte sairiam
bem cedo para encontrar com os outros amigos. Moreira ligou para dona Júlia e avisou que iam dormir na casa de Valdomiro.
Logo pela manhã Moreira e Valdomiro levantaram e esperaram o menino Mário se arrumar para o encontro. O garoto se aprontou
rapidinho e foram os três para a cidade que não era muito longe da casa de Valdomiro. Eram uns 10 minutinhos dali e eles podiam ir a pé
mesmo.
Chegando lá todos ficaram impressionados com a esperteza e inteligência de Mário e disseram que ele teria um belo futuro.
O grupo conversava e Mário disse que no futuro ele ia ser um executivo como seu avô.
Passados cinquenta anos, Mário estava formado, tinha dois filhos, um menino que se chamava Joaquim de 18 anos e uma menina,
que se chamava Sophia e tinha cinco aninhos. Ela amava o mar e junto com seu pai foram passar o fim de semana na praia. Sua esposa
Beatriz e seu filho Joca tinham viajado, porque ele ia começar uma faculdade de Medicina em outro país.
Chegando à praia, Sophia viu um carrinho de sorvete e saiu correndo. Seu pai comprou o sorvete e deu para ela. Eles nadaram
muito e depois foram almoçar na casa da prima de Beatriz.
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Ana Clara da Silva Marques