BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA,
S.A.
Relatório intercalar
1º semestre de 2015
1
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
ÍNDICE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................ 3
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................. 9
2
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Demonstrações Financeiras
em 30 de junho de 2015
(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)
3
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Banco Priv ad o Atlântico - Europ a S.A.
Balanços e m
30 d e Junho d e 2 015 e 31 d e De ze mb ro d e 2 014
(Montantes expressos em Euros)
AC TI VO
Notas
Activo
bruto
30 jun. 15
Provisões,
imparidades e
amortizações
Activo
líquido
31 dez. 14
PASSI VO E C API TAL PRÓPRI O
Activ o
Notas
30 jun. 15
31 dez. 14
Passiv o
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
3.1
11.434.840
-
11.434.840
6.457.994
Recursos de Bancos Centrais
3.13
181.640.916
Disponibilidades em outras instituições de crédito
3.2
61.004.732
-
61.004.732
38.193.190
Passivos financeiros detidos para negociação
3.3
425.335
238.547
Activos financeiros detidos para negociação
3.3
506.940
-
506.940
1.622.083
Recursos de outras instituições de crédito
3.14
148.518.852
156.001.541
Activos financeiros disponíveis para venda
3.4
256.181.551
(405.046)
255.776.505
237.177.754
Recursos de clientes e outros empréstimos
3.15
193.120.180
173.767.164
Aplicações em instituições de crédito
3.5
120.219.629
(845.776)
119.373.853
146.646.617
Responsabilidades representadas por títulos
3.16
18.374.174
-
3.6 e 3.17
119.673.328
(1.463.138)
118.210.190
114.466.712
Provisões
3.17
3.717.919
2.646.487
Passivos por impostos correntes
3.18
1.136.580
1.328.740
Passivos por impostos diferidos
3.18
-
1.727.544
Outros passivos
3.19
4.624.858
11.672.022
551.558.814
515.107.370
Capital
3.21
50.000.000
50.000.000
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
3.7
13.390.386
-
13.390.386
-
Outros activos tangíveis
3.8
22.630.508
(1.417.637)
21.212.871
21.009.633
Activos intangíveis
3.9
2.461.444
(1.379.818)
1.081.626
836.901
Investimentos em filiais, associadas e entidades sob controlo conjunto
3.10
1.805.028
-
1.805.028
1.572.086
Activos por impostos correntes
3.11
126.713
-
126.713
126.713
Total d o Passiv o
167.725.325
Activos por impostos diferidos
3.11
666.257
-
666.257
604.682
Reservas de reavaliação
3.22
(88.113)
5.047.139
Outros activos
3.12
2.306.706
(422.311)
1.884.395
4.011.695
Outras reservas e resultados transitados
3.22
2.008.377
(1.182.938)
Resultado líquido do exercício
Total d o C ap ital p róp rio
Total d o Activ o
612.408.062
(5.933.726)
606.474.336
572.726.060
Total d o Passiv o + C ap ital p róp rio
2.995.258
3.754.489
54.915.522
57.618.690
606.474.336
572.726.060
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
4
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
B anco Privado Atlântico - Euro pa S . A.
Demo nstraçõ es do s R esultado s
para o s perío do s findo s 30 de J unho de 20 15 e 20 14
(Montantes expressos em Euros)
Notas
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
30 jun. 15
30 jun. 14
6.511.515
6.080.028
(1.877.918)
(2.016.308)
MAR GEM FINANCEIR A
3. 23
4. 6 33. 59 7
4. 0 6 3. 720
Rendimentos de serviços e comissões
3.24
1.768.654
909.850
Encargos com serviços e comissões
3.24
(152.674)
(64.358)
Resultados de alienação de outros activos
3.25
-
6.915
Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através
de resultados
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
3.25
3.25
3.099.076
4.956.810
332.522
3.866.135
Resultados de reavaliação cambial
3.25
(2.921.018)
245.077
Outros resultados de exploração
3.26
1.026.519
2.554.252
PR ODUTO B ANCÁR IO
12. 410 . 9 6 4
11. 9 14. 113
Custos com pessoal
3.27
(3.115.285)
(3.259.920)
Gastos gerais administrativos
3.28
(2.017.944)
(3.156.512)
Amortizações do exercício
Custo s de Estrutura
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e a valores a
receber de outros devedores (liquidas de reposições e anulações)
3.8 e 3.9
3.17
R ES ULTADO ANTES DE IMPOS TOS
Impostos
Correntes
3.29
Diferidos
3.29
R ES ULTADO LÍQUIDO DO EX ER CÍCIO
Resultado por acção básico
(369.421)
(330.926)
(5. 50 2. 6 50 )
(6 . 747. 358 )
(2.563.859)
(841.696)
4. 344. 455
4. 325. 0 59
(1.380.613)
(1.327.624)
31.416
(125.810)
2. 9 9 5. 258
2. 8 71. 6 25
0,0599
0,0574
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
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O Conselho de Administração
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BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
B anco Privado Atlântico - Euro pa S . A.
Demo nstraçõ es do R endimento Integral
para o s perío do s findo s 30 de J unho de 20 15 e 20 14
(Montantes expressos em Euros)
R ES ULTADO LÍQUIDO DO PER ÍODO
30 jun. 15
30 jun. 14
2. 9 9 5. 258
2. 8 71. 6 25
(6.892.957)
4.453.213
1.757.705
(1.224.625)
(5. 135. 252)
3. 228 . 58 8
(2. 139 . 9 9 4)
6 . 10 0 . 213
Itens que po derão vir a ser reclassificado s para a demo nstração de resultado s
Reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda
Impacto fiscal
R ES ULTADO NÃO R ECONHECIDO NA DEMONS TR AÇÃO DE R ES ULTADOS
R ENDIMENTO INTEGR AL DO PER ÍODO
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
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BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
B anco Privado Atlântico - Euro pa S . A.
Demo nstraçõ es do s Fluxo s de Caixa para o s perío do s findo s em 30 de J unho de 20 15 e 20 14
(Montantes expressos em Euros)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de juros e comissões e outros proveitos
Pagamentos de juros e comissões e outros custos
Pagamentos ao pessoal e a fornecedores
Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional
R esultado s o peracio nais antes das alteraçõ es no s activo s o peracio nais
(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Outros activos
Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:
Recursos de Bancos Centrais
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes
Passivos financeiros titularizados
Outros passivos
Caixa líquida das actividades o peracio nais
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
(Aquisições) e alienações de activos tangíveis e intangíveis
(Aquisições) e alienações de activos financeiros disponíveis para venda
(Aquisições) e alienações de investimentos em filiais, associadas e entidades
conjuntamente controladas
Caixa líquida das actividades de investimento
Aumento / (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do perío do (no tas 3. 1 e 3. 2)
30 jun. 15
30 jun. 14
8.587.805
(2.175.477)
(4.919.545)
2.327.823
6.801.943
(1.504.598)
(5.622.855)
6.958.378
3. 8 20 . 6 0 6
6 . 6 32. 8 6 8
26.579.990
(4.023.734)
2.115.908
24.672.164
33.534.934
(26.419.258)
2.570.109
9.685.785
13.941.565
(7.385.483)
19.379.168
18.369.727
(1.602.932)
(44.340.935)
(23.053.351)
44.429.195
(562.219)
42.702.045
(23.527.310)
71. 19 4. 8 15
(7. 20 8 . 6 57)
(8.451.329)
(34.722.156)
(273.154)
(11.845.670)
(232.942)
(150.530)
(43. 40 6 . 427)
(12. 26 9 . 354)
27.788.388
44.651.184
(19.478.011)
43.710.340
72. 439 . 572
24. 232. 329
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
B anco Privado Atlântico - Euro pa S . A.
Demo nstraçõ es das Alteraçõ es no Capital Pró prio para o s perío do s findo s em 30 de J unho de 20 15 e 20 14
(Montantes expressos em Euros)
S aldo s em 31 de dez embro de 20 13
Aplicação dos resultados de 2013:
Constituição de reservas
Reservas de reavaliação
Resultado líquido do período
S aldo s em 30 de junho de 20 14
Reservas de reavaliação
Resultado líquido do período
S aldo s em 31 de dez embro de 20 14
Aplicação dos resultados de 2014:
Constituição de reservas
Distribuição de dividendos
Reservas de reavaliação
Resultado líquido do período
S aldo s em 30 de junho de 20 15
Capital
Reservas de
reavaliação
Outras
reservas e
resultados
transitados
Resultado
líquido do
período
Total
50 . 0 0 0 . 0 0 0
1. 26 7. 9 16
(3. 371. 48 1)
2. 18 8 . 543
50 . 0 8 4. 9 78
-
3.228.588
-
2.188.543
-
(2.188.543)
2.871.625
3.228.588
2.871.625
50 . 0 0 0 . 0 0 0
4. 49 6 . 50 4
(1. 18 2. 9 38 )
2. 8 71. 6 25
56 . 18 5. 19 1
-
550.635
-
-
882.864
550.635
882.864
50 . 0 0 0 . 0 0 0
5. 0 47. 139
(1. 18 2. 9 38 )
3. 754. 48 9
57. 6 18 . 6 9 0
-
(5.135.252)
-
3.191.315
-
(3.191.315)
(563.174)
2.995.258
(563.174)
(5.135.252)
2.995.258
50 . 0 0 0 . 0 0 0
(8 8 . 113)
2. 0 0 8 . 377
2. 9 9 5. 258
54. 9 15. 522
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
8
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Notas às Demonstrações Financeiras
em 30 de junho de 2015
(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)
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BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
1.
Nota Introdutória
O Banco Privado Atlântico
- Europa, S.A. (“Banco”, “ATLANTICO Europa”;
“Instituição”) é uma sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituído em
22 de Junho de 2009, tendo iniciado a sua actividade em Agosto de 2009. A
constituição do Banco foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Junho de
2009. As demonstrações financeiras agora apresentadas reflectem os resultados das
operações do Banco para os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014.
O Banco tem por objecto social o exercício da actividade bancária.
Todos os montantes apresentados neste anexo estão expressos em Euros (com
arredondamento às unidades), salvo se expressamente referido em contrário.
2.
Políticas Contabilísticas
2.1.
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da
continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos
de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas
(NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº
23/2004 e nº 9/2005, emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da competência
que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de
Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de
Dezembro.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro
(IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento
(CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho e de acordo
com Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos
termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas
demonstrações financeiras do Banco Privado Atlântico - Europa, S.A.:
i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito
e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo
ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor;
ii) Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de
provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº
3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de
30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro
(Nota 2.3. a) Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por
aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;
iii) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não
sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela
Norma IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de
reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são
registadas na rubrica “Reservas de reavaliação”.
10
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
O Banco adoptou as IFRS e interpretações de aplicação obrigatória para os
exercícios que se iniciaram em ou após 1 de janeiro de 2015, conforme referido na
nota 2.16.
As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente na preparação
das demonstrações financeiras do período anterior.
2.2.
CONVERSÃO DE SALDOS E TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (IAS 21)
As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente
económico em que opera (denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio
indicativas na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos
monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Euros com
base na taxa de câmbio em vigor.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em
resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros
não monetários, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa
rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.
2.3.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Aplicações em instituições de crédito, crédito a clientes, valores a receber de
outros devedores e provisões
Conforme descrito na Nota 2.1., estes activos são registados de acordo com as
disposições do Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal. Deste modo, são registados
pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente juros e comissões,
reconhecidos ao longo do período das operações de acordo com a taxa efectiva,
quando se tratem de operações que produzam rendimentos por períodos superiores a
um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à
contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são
igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.
De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho, nº 2/99 de
15 de Janeiro, nº 7/00 de 27 de Outubro, nº 8/03 de 30 de Janeiro, e outras
disposições emitidas por aquela entidade, o Banco constitui as seguintes provisões
para riscos de crédito:
i) Provisão para crédito e juros vencidos
Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que
apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens
provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e
são função crescente do período decorrido desde a entrada em incumprimento.
11
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa
Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos
concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou
que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. São
considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se
verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo
menos uma das seguintes condições:
 Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;
 Estarem em incumprimento há mais de:

Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas
inferior a dez anos;

Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez
anos.
- Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da
constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao
crédito vencido dessas operações.
- São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos
sobre um mesmo cliente se, o crédito e juros vencidos de todas as operações
relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros
vencidos. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade
das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.
iii) Provisão para riscos gerais de crédito
Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões”, e destina-se a fazer face a
riscos potenciais existentes em qualquer crédito concedido e garantias e avales
prestados.
Esta provisão é constituída de acordo com o disposto nos Avisos nº 3/95 de 30 de
Junho, nº 2/99 de 15 de Janeiro e nº 8/03 de 30 de Janeiro.
Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à
totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales prestados:
-
1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a
particulares, cuja finalidade não possa ser determinada;
-
0,5% no que se refere ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou
operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se
destine a habitação do mutuário;
-
1% no que se refere ao restante crédito concedido.
12
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Nos termos da legislação em vigor, o reforço desta provisão não é aceite como custo
fiscal.
iv) Provisão para risco país
Destina-se
a
fazer
face
ao
risco
de
realização
dos
activos
financeiros
e
extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco, qualquer que seja
o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:
- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na
moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados
nessa moeda;
- Das participações financeiras;
- Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de
risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;
- Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º
do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência;
- Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram
as condições definidas pelo Banco de Portugal.
As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens
fixadas pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo
grupos de risco, de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, na
Instrução nº 94/96, de 17 de Junho, e na Carta Circular sob a referência, 7/12/DSBDR
de 07 de Março de 2012.
Uma vez que se trata de uma provisão específica, esta é classificada nas várias
rubricas contabilísticas em que estão registados os activos que se enquadram na
definição de risco país.
b) Activos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)
Esta rubrica inclui:

Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de
negociação, carteira de crédito ou carteira de detidos até à maturidade;

Títulos de rendimento variável disponíveis para venda; e

Suprimentos e prestações suplementares de capital em empresas cujas acções
estejam classificadas como activos financeiros disponíveis para venda.
Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor,
excepto no caso de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo
e cujo justo valor não possa ser mensurado ou estimado de forma fiável, os quais
permanecem registados ao custo, líquido de provisões. Adicionalmente, no caso das
operações de papel comercial, na falta de preços de mercado, estas são valorizadas
com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.
Os ganhos ou perdas resultantes de alterações no justo valor são registados
directamente na rubrica de capitais próprios “Reservas de reavaliação”. No momento
da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo
valor são transferidas para resultados do exercício.
13
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Os juros corridos de obrigações e de outros títulos de rendimento fixo e as diferenças
entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em
resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos, no caso das acções)
são registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo
com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no
exercício em que é deliberada a sua distribuição.
A IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de
imparidade em activos financeiros disponíveis para venda, nomeadamente:

Dificuldades financeiras significativas do emitente;

Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou
pagamento de juros;

Probabilidade de falência do emitente;

Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a
dificuldades financeiras do emitente.
Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima
referidos, são ainda considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a
instrumentos de capital:

Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de
mercado, económica ou legal em que o emitente opera que indiquem que o
custo do investimento pode não ser recuperado na totalidade;

Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo
financeiro abaixo do seu custo de aquisição.
Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, o Banco avalia a
existência de situações de evidência objectiva de imparidade que indiquem que o
custo dos investimentos poderá não ser recuperável no médio prazo, considerando a
situação dos mercados e a informação disponível sobre os emitentes.
Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na reserva de
reavaliação de justo valor é removida de capital próprio e reconhecida em resultados.
As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo são revertidas
através de resultados, se houver uma alteração positiva no justo valor do título
resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por
imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas. No
caso de títulos para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações
negativas de justo valor são sempre reconhecidas em resultados.
As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio)
classificados na carteira de disponíveis para venda são registadas em reservas de
reavaliação por diferenças cambiais. As variações cambiais dos restantes títulos são
registadas em resultados.
14
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
c) Activos financeiros detidos até à maturidade (IAS 39)
Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou
determináveis e maturidades definidas, que o ATLANTICO Europa tem intenção e
capacidade de deter até à maturidade.
Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da
taxa de juro efectiva e são sujeitos a testes de imparidade.
As perdas por imparidade reconhecidas em investimentos financeiros detidos até à
maturidade são registadas em resultados do exercício.
Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, e essa
diminuição puder ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o
reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do
exercício.
d) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados
e passivos financeiros de negociação (IAS 39)
Esta categoria inclui essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização
de ganhos a partir de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se
também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que
cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura.
Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor,
sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em
resultados do exercício, na rubrica de “Resultados de activos e passivos financeiros
avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas
respectivas rubricas de “Juros e rendimentos similares”.
e) Outros passivos financeiros (IAS 39)
Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo
valor, acrescido dos custos directamente atribuíveis à transacção.
Esta categoria inclui recursos de bancos centrais, recursos de outras instituições de
crédito, recursos de clientes e passivos incorridos para pagamento de prestações de
serviços.
Estes passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado sendo utilizado o
método da taxa de juro efectiva.
f)
Derivados e contabilidade de cobertura
O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade,
com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua
exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da
sua contratação e nas mensurações subsequentes. Adicionalmente, são reflectidos
em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional.
15
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Derivados de negociação
São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros
derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo
com a Norma IAS 39, incluindo:

Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos
registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária
a utilização de contabilidade de cobertura;

Derivados contratados para cobertura de risco
que não
constituem
coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;

Derivados contratados com o objectivo de “trading”;

Derivados embutidos em instrumentos financeiros. Estes instrumentos são
tratados separadamente sempre que os riscos e benefícios económicos do
derivado não estão relacionados com os do instrumento principal e desde que
todo o instrumento não esteja contabilizado ao justo valor através de
resultados.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados
apurados reconhecidos em proveitos e custos do exercício na rubrica de “Resultados
de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. O
justo valor positivo e negativo é registado no Balanço nas rubricas “Activos
financeiros
detidos
para
negociação”
e
“Passivos
financeiros
detidos
para
negociação”, respectivamente.
Contabilidade de cobertura
i) Contabilidade de cobertura
A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de
contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento
das regras definidas na Norma IAS 39.
Para todas as relações de cobertura, o Banco prepara, no início da operação,
documentação formal que inclui os seguintes aspectos:

Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação
de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas pelo
Banco;

Descrição do(s) risco(s) coberto(s);

Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de
cobertura;

Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua
realização.
ii) Cobertura de justo valor
As variações do justo valor dos derivados que sejam designados e que se
qualifiquem como de cobertura de justo valor são registadas em proveitos e
custos do exercício, bem como as variações de justo valor dos elementos
cobertos. Estas valorizações são reflectidas nas rubricas onde se encontram
registados os activos e passivos. Quando a relação de cobertura deixa de cumprir
com os requisitos definidos na norma, os valores acumulados de variações de justo
16
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
valor até à data da descontinuação da cobertura, são amortizados por resultados
pelo período remanescente do item coberto.
iii) Cobertura de fluxos de caixa
As variações de justo valor dos derivados que sejam designados e que se
qualificam para coberturas de fluxos de caixa, são reconhecidas em capitais
próprios na parte efectiva. As variações de justo valor da parcela inefectiva das
relações de cobertura são reconhecidas em custos ou proveitos. Os valores
acumulados em capitais próprios são reclassificados para resultados nos períodos
em que o item coberto afecta resultados.
Quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos de contabilidade é
descontinuada prospectivamente, sendo variações de justo valor do derivado
registadas na situação líquida:

diferidas pelo prazo remanescente do elemento coberto; ou

reconhecidas em custos ou proveitos, no caso de o instrumento coberto se
ter extinguido.
No caso da descontinuação de uma relação de cobertura de uma transacção
futura, as variações de justo valor do derivado registadas em capitais próprios
mantêm-se aí reconhecidas até que a transacção futura seja reconhecida em
resultados.
iv) Efetividade de cobertura
Periodicamente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas
através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e
do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a
possibilitar a utilização da contabilidade de cobertura, de acordo com a Norma
IAS 39, esta relação
deverá situar-se num intervalo
entre 80%
e 125%.
Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a
demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.
As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se
encontram registados esses activos e passivos.
g) Justo valor (IFRS 13)
Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de
Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros
disponíveis para venda são registados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro é o preço pelo qual uma transacção
ordenada de venda de um activo ou de transferência de um passivo seria
concretizada entre participantes de mercado na data da balanço.
O justo valor dos títulos é determinado com base nos seguintes critérios:

Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em
mercados activos; e

Preços (bid prices) difundidos através de meios de difusão de informação
financeira, nomeadamente a Bloomberg.
17
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
O justo valor dos derivados é determinado com base nos seguintes critérios:

Com base em cotações obtidas em mercados activos;

Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no
mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de
opções.
2.4.
OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS (IAS 16, AVISO Nº 1/2005 E IAS 17)
Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas
por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos
gerais administrativos”.
As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes e
registadas em custos do exercício numa base sistemática ao longo do período de vida
útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se espera que o activo
esteja disponível para uso, enquadrado nos seguintes intervalos:
Anos de vida útil
Edifícios próprios
Despesas em edifícios arrendados
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
50
20
8
5-10
3-4
8-10
4
8-10
Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor
recuperável, nos termos da Norma IAS 36 – “Imparidade de activos”, é reconhecida
uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício. As perdas por
imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício,
caso em períodos seguintes se verifique um aumento do valor recuperável do activo.
2.5.
ACTIVOS INTANGÍVEIS (IAS 38)
Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento
ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do
Banco. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de
amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao
longo da vida útil estimada dos activos, a qual em média corresponde a um período
de 3 anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do
exercício em que são incorridas.
18
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Relatório intercalar 1º semestre de 2015
2.6. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO (IAS 28 E
IAS 31)
Esta rubrica inclui as participações financeiras em empresas nas quais o Banco exerce
um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios
económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é
evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.
Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de
imparidade periódicas.
Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua
distribuição pelas filiais.
2.7.
IMPOSTOS SOBRE LUCROS (IAS 12)
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos
correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual
difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes
de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão
considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em
períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre
o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na
determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as
diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são
registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis
futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias
dedutíveis ou dos prejuízos fiscais.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa
estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem
às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem
deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável
sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC).
A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável
superior a 1.500.000 Euros sujeito e não isento de IRC. Em 2014 e 2015, a taxa de
derrama estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a
1.500.000 Euros e até 7.500.000 Euros, em 5% sobre o lucro tributável entre
7.500.000 Euros e 35.000.000 Euros e em 7% sobre o lucro tributável que exceda
este último valor.
Por outro lado, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco
passou a estar abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A
contribuição sobre o sector bancário incide sobre:
19
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos
próprios de base “Tier I” e complementares “Tier II” e dos depósitos abrangidos
pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:
Elementos
-
que
segundo
as
normas
de
contabilidade
aplicáveis
sejam
reconhecidos como capitais próprios;
Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de
-
benefício definido;
-
Passivos por provisões;
-
Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;
-
Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a operações
passivas e;
Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.
-
b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado
pelos sujeitos passivos, com excepção dos instrumentos financeiros derivados de
cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.
As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores
são de 0,085% (0,07% em 2014) e 0,0003%, respectivamente, em função do valor
apurado.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos
resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram
tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o
correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio,
não afectando o resultado do exercício.
2.8.
BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS (IAS 19)
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo
com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores.
O ATLANTICO Europa não subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para
o sector bancário, estando os seus trabalhadores abrangidos pelo Regime Geral de
Segurança Social. Por esse motivo, em 30 de junho de 2015, o Banco não tem
qualquer responsabilidade por pensões, complementos de reforma ou outros
benefícios de longo prazo a atribuir aos seus trabalhadores.
Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade atribuídos aos
trabalhadores pelo seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no
exercício a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.9.
PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou
construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de
recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão
corresponde
à
melhor
estimativa
do
valor
a
desembolsar
para
liquidar
a
responsabilidade na data de balanço.
20
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo
contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos
que a possibilidade da sua concretização seja remota.
As provisões são desreconhecidas quando utilizadas ou quando a obrigação deixa de
se observar.
2.10. RECONHECIMENTO DE CUSTOS E PROVEITOS
Os
custos
e
proveitos
são
reconhecidos
no
exercício
a
que
respeitam,
independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com
o princípio contabilístico da especialização de exercícios.
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite
calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A
taxa de juro efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa
futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor
actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.
2.11.
COMISSÕES
As comissões recebidas relativas a operações de crédito e outros instrumentos
financeiros, nomeadamente comissões cobradas na originação das operações, são
reconhecidas como proveitos ao longo do período da operação.
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito
ao longo do período de prestação do serviço, ou de uma só vez, se resultarem da
execução de actos únicos.
2.12.
OUTROS RENDIMENTOS E RECEITAS OPERACIONAIS
Os rendimentos e receitas operacionais incluem, essencialmente, serviços prestados,
nomeadamente,
de
apoio
na
estruturação
e
montagem
de
operações
de
financiamento em regime de subcontratação.
Os rendimentos associados a estes serviços são reconhecidos na demonstração dos
resultados na rubrica “Outros resultados de exploração” ao longo do período da
prestação do serviço ou, de uma só vez, caso se tratem de actos únicos.
2.13. VALORES RECEBIDOS EM DEPÓSITO
Os valores recebidos em depósito, nomeadamente dos clientes, encontram se
registados ao justo valor em rubricas extrapatrimoniais.
2.14. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Para efeitos da preparação das demonstrações dos fluxos de caixa, o Banco considera
como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em
Bancos Centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”.
21
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
2.15. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS CRÍTICAS E ASPECTOS JULGAMENTAIS MAIS RELEVANTES NA
APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização
de estimativas pelo Conselho de Administração do Banco. As estimativas com maior
impacto nas demonstrações financeiras do Banco incluem as abaixo apresentadas.
As
normas
contabilísticas
possibilitam,
em
algumas
situações,
tratamentos
contabilísticos alternativos e os resultados reportados poderiam ser diferentes caso
fossem adoptados tratamentos distintos. É convicção do Conselho de Administração
que os critérios adoptados são os mais apropriados e as demonstrações financeiras
apresentam de forma adequada a posição financeira do Banco em todos os aspectos
materialmente relevantes.
Determinação de Impostos sobre Lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com
base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em
algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e
originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados
resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis do Banco sobre o
correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser
questionado pelas Autoridades Fiscais. Adicionalmente, o registo de activos por
impostos diferidos é efectuado tendo por base projecções de resultados futuros
elaboradas pelo Conselho de Administração do Banco. No entanto, os resultados reais
poderão divergir dos estimados.
Determinação de Perdas por Imparidade em Activos Financeiros
No que respeita às provisões para crédito a clientes, contas a receber e garantias e
avales prestados, o Banco cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de
Portugal. No entanto, sempre que considerado necessário, estas provisões são
complementadas de forma a reflectir a estimativa do Banco sobre o risco de
incobrabilidade associado aos clientes.
Esta avaliação é efectuada de forma casuística pelo Banco com base no
conhecimento específico da realidade dos seus clientes e nas garantias associadas às
operações em questão.
2.16. ADOPÇÃO DE NOVAS NORMAS (IAS/IFRS) OU REVISÃO DE NORMAS JÁ EMITIDAS
A seguinte norma aprovada pela União Europeia teve entrada em vigor em 2015:
IFRIC 21 - Taxas : O IASB emitiu, em 20 de Maio de 2013, esta interpretação com data
efectiva de aplicação (de forma retrospectiva) para períodos que se iniciem em, ou
após, 1 de Janeiro de 2014. Esta interpretação foi adoptada pelo Regulamento da
Comissão Europeia n.º 634/2014, de 13 de Junho (definindo a entrada em vigor o mais
tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou
após 17 de Junho de 2014). Esta nova interpretação define taxas (Levy) como sendo
um desembolso de uma entidade imposto pelo governo de acordo com legislação.
Confirma que uma entidade reconhece um passivo pela taxa quando – e apenas
quando – o evento específico que desencadeia a mesma, de acordo com a legislação,
ocorre.
22
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.
Notas
3.1.
CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
190.611
160.003
11.244.229
6.297.991
11.4 34 .84 0
6.4 57 .994
Caixa
Depósitos à ordem no Banco de Portugal
A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos
constituídos para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimas do Sistema
Europeu
de
Bancos
Centrais
(SEBC).
Estes
depósitos
são
remunerados
e
correspondem a 1% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos, excluindo
destes os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitos ao regime de
reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais.
3.2.
DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
23.174.805
15.857.479
2 3.17 4 .805
15.857 .4 7 9
37.829.927
22.335.711
37 .82 9.92 7
2 2 .335.7 11
61.004 .7 32
38.193.190
Disp onib ilid ad e s sob re I nstituiçõe s d e
cré d ito no P ais
Depósitos à ordem
Disp onib ilid ad e s sob re I nstituiçõe s d e
cré d ito no e strang e iro
Depósitos à ordem
23
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.3.
ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as rubricas de ACTIVOS
FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS
PARA NEGOCIAÇÃO respeitam à reavaliação positiva e negativa dos derivados,
respectivamente.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as operações acima referidas
encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.3. d).
Naquelas datas, o montante nocional e o valor contabilístico dos instrumentos
financeiros derivados apresentam a seguinte desagregação:
30 jun. 15
Valor d e b alanço
Montante
nocional
31 d e z. 14
(1)
Activ os
Passiv os
Valor d e b alanço
Montante
nocional
Activ os
72.195.140
1.387.819
Passiv os
Mercado de balcão (OTC)
. Swaps de divisas
89.082.291
165.253
(87.857)
822.731
4.712
(1.066)
-
-
-
89.905.022
169.965
(88.923)
72.195.140
1.387.819
-
. Opções cambiais
- Compradas
2.730.831
234.157
-
2.471.378
230.821
-
- Vendidas (2)
7.368.959
-
(236.965)
6.743.577
-
(235.104)
5.979.574
102.818
-
1.564.945
3.443
-
5.970.451
-
(99.447)
1.564.945
-
(3.443)
22.049.815
336.975
(336.412)
12.344.845
234.264
(238.547)
. Operações cambiais a prazo
. Opções sobre cotações
- Compradas
- Vendidas (2)
111.954 .837
506.94 0 ( 4 2 5.335)
-
84 .539.985 1.62 2 .083 ( 2 38.54 7 )
(1)
No caso dos swaps e operações cambiais a prazo foram considerados os valores activos.
(2)
Correspondente a derivados embutidos em depósitos de Clientes.
A distribuição dos nocionais das operações com instrumentos financeiros derivados
em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 por prazos residuais apresenta o
seguinte detalhe:
30 jun. 15
31 d e z. 14
> 3 me se s > 6 me se s
<= 3 me se s
<= 6 me se s <= 1 ano
> 1 ano
<= 2 anos
Total
> 3 me se s > 6 me se s
<= 3 me se s
<= 6 me se s <= 1 ano
Total
Mercado de balcão (OTC)
. Swaps de divisas
. Operações cambiais a prazo
. Opções cambiais
- Compradas
- Vendidas
. Opções sobre cotações
- Compradas
- Vendidas
89.082.291
-
-
-
89.082.291
-
822.731
62.141.438
10.053.702
-
72.195.140
-
-
-
-
62 .14 1.4 38 10.053.7 02
-
7 2 .195.14 0
600.289
-
222.442
89.682 .580
-
2 2 2 .4 4 2
- 89.905.02 2
73.238
73.269
2.362.660
2.380.148
294.933
4.915.542
-
2.730.831
7.368.959
58.068
53.336
82.366
80.524
2.059.138
2.075.612
2.199.572
2.209.472
-
-
4.638.972
4.629.849
1.340.602
1.340.602
5.979.574
5.970.451
-
1.564.945
1.564.945
-
1.564.945
1.564.945
111.4 04
3.2 92 .7 80
4 .134 .7 50
7 .538.934
62 .2 52 .84 2 13.34 6.4 82
4 .134 .7 50
7 9.7 34 .07 4
14 6.507
89.82 9.087
4 .7 4 2 .808 14 .4 7 9.2 96
2 .681.2 04 2 2 .04 9.815
4 .7 4 2 .808
2 .681.2 04 111.954 .837
14 .7 01.7 38
24
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.4.
ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:
Cu sto
amorti zado
I nstrume ntos d e Dív id a
Obrigações de emissores públicos nacionais
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
Obrigações e papel comercial de outros
emissores nacionais
Dívida não subordinada
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Dívida não subordinada
Ju ros
Reserva de Ju sto Val or
Posi ti va
N egati va
Val or de
bal an ço
2.663.657
173.460.394
30.694
914.455
1.028
3.962.013
(178.015)
(4.155.083)
2.517.364
174.181.779
37.258.337
530.619
617.523
(175.222)
38.231.257
41.190.431
373.586
319.257
(632.123)
41.251.151
4 .899.821 ( 5.14 0.4 4 3)
256.181.551
254 .57 2.819 1.84 9.354
Em 31 de dezembro de 2014 esta rubrica apresentava a seguinte composição:
Cu sto
amorti zado
I nstrume ntos d e Dív id a
Obrigações de emissores públicos nacionais
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
Obrigações e papel comercial de outros
emissores nacionais
Dívida não subordinada
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Dívida não subordinada
Ju ros
Reserva de Ju sto Val or
Posi ti va
N egati va
Val or de
bal an ço
21.380.035
146.586.115
478.187
888.949
173.821
6.445.262
(20.016)
22.032.043
153.900.310
24.469.381
274.232
66.216
(61.878)
24.747.951
35.828.320
497.851
1.087.161
(915.882)
36.497.450
228.263.851
2.139.219
7 .7 7 2.4 60
( 997 .7 7 6)
237 .17 7 .7 54
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, de acordo com a análise
efectuada pelo Banco, não foram identificados títulos com imparidade.
Em 30 de junho de 2015 encontram-se constituídas provisões para risco país no
montante total de 405.046 Euros (Nota 3.17).
Em 30 de junho de 2015 e 31 dezembro de 2014, a distribuição dos ACTIVOS
FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA por prazo residual era a seguinte:
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
Mais de cinco anos
30 jun. 15
31 d e z. 14
7.708.352
2.993.283
183.036.994
62.442.922
12.679.134
149.893.743
74.604.877
256.181.551 237 .17 7 .7 54
25
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a exposição dos ACTIVOS
FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA por risco-país era a seguinte:
Itália
Espanha
Portugal
EUA
Reino Unido
Angola
Brasil
Namíbia
30 jun. 15
31 d e z. 14
130.941.901
52.146.251
40.748.620
17.389.609
6.582.618
4.050.465
3.355.773
966.314
149.002.997
17.162.993
64.083.529
3.081.685
2.972.766
873.784
2 56.181.551
2 37 .17 7 .7 54
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a distribuição dos ACTIVOS
FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA por sector de actividade era a seguinte:
Sector Público - Estado
Energia
Produtos florestais e papel
Comunicações
Indústrias transformadoras
Comércio por Grosso e a Retalho
Construção
Financeiro
30 jun. 15
31 d e z. 14
176.699.142
16.919.288
8.345.464
37.763.257
1.402.092
651.134
14.401.174
175.932.353
45.811.465
7.095.942
5.333.283
2.001.010
1.003.701
-
2 56.181.551
2 37 .17 7 .7 54
Durante o primeiro semestre de 2015 o Banco reclassificou títulos de dívida pública
nacional da carteira de activos financeiros disponíveis para venda para a carteira de
investimentos detidos até à maturidade:
D ata da recl assi fi cação
Val or de
bal an ço
I nstrume ntos d e Dív id a
Obrigações de emissores
públicos nacionais
Reserva de
j u sto val or
30 jun.15
Reserva de
j u sto val or
Taxa
efecti va
13.263.151
123.394
122.349
4,38%
13.2 63.151
12 3.394
12 2 .34 9
4 ,38%
26
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.5.
APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
78.972.890
96.424.677
1.483
3.490
7 8.97 4 .37 3
96.4 2 8.167
37.940.321
3.210.634
94.301
50.210.186
8.264
4 1.2 4 5.2 56
50.2 18.4 50
-
68.97 2
( 84 5.7 7 6)
( 68.97 2 )
4 0.399.4 80
50.2 18.4 50
119.37 3.853
14 6.64 6.617
Ap licaçõe s e m outras I nstituiçõe s d e
cré d ito no p aís
Aplicações a curto prazo
Juros a receber
Ap licaçõe s e m outras I nstituiçõe s d e
cré d ito no e strang e iro
Aplicações a curto prazo
Outras aplicações
Juros a receber
Empréstimos vencidos Instituições de crédito no estrangeiro
I mp arid ad e s p ara risco p aís ( Nota 3.17 )
As APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo crédito
vencido e juros a receber), em vigor em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de
2014, apresentavam um prazo de vencimento residual com a seguinte estrutura:
Até três meses
De três a seis meses
De seis meses a um ano
30 jun. 15
31 d e z. 14
104.686.333
15.437.512
-
144.456.740
2.000.000
178.123
120.123.84 5
14 6.634 .863
Em 30 de junho de 2015 as aplicações em Euros e Dólares Norte Americanos eram
remuneradas à taxa média de 0,29% e 0,47%, respectivamente.
Em 31 de dezembro de 2014 as aplicações em Euros e Dólares Norte Americanos
eram remuneradas à taxa média de 0,97% e 0,20%, respectivamente.
27
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.6.
CRÉDITO A CLIENTES
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
5.090.698
7.989.047
C ré d ito não titulad o
Interno
Empresas
Desconto
Empréstimos
Contas correntes caucionadas
20.356.591
21.720.006
26.277.482
20.826.610
1.571.821
1.931.526
5.310
10.918
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Particulares
Crédito à habitação
646.149
595.859
Empréstimos
493.451
550.769
Contas correntes caucionadas
510.000
510.000
4.151
12.022
37.212
46.415
205.995
1.493.895
47.683.595
47.532.340
2.533.503
-
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Ao Exterior
Empresas
Desconto
Empréstimos
Contas correntes caucionadas
Descobertos em depósitos à ordem
5.391
197
16.832
2.901
6.083.080
5.848.207
5.001.714
5.382.320
Cartões de crédito
Particulares
Crédito habitação
Empréstimos
Descobertos em depósitos à ordem
230.576
79.627
130.171
208.015
1.968.275
87.589
118.851.997
114 .82 8.2 63
Cartões de crédito
C ré d itos e juros v e ncid os
Juros e comissõe s associad as ao custo amortizad o
Juros a receber
Comissões a receber
Receitas com rendimento diferido
1.334.572
1.504.084
80.152
80.867
(593.393)
(793.941)
82 1.331
7 91.010
I mp arid ad e s ( Nota 3.17 )
Para crédito e juros vencidos
Para risco país
(338.211)
(10.149)
(1.124.927)
(1.142.412)
( 1.4 63.138)
( 1.152 .561)
118.2 10.190
114 .4 66.7 12
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, cerca de 39.568 mEuros e
33.791 mEuros de créditos concedidos a clientes, respectivamente, encontravam-se
colaterizados com penhores de depósitos a prazo no Banco.
28
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica de CRÉDITO E JUROS
VENCIDOS apresentava a seguinte antiguidade:
30 jun. 20 15
Crédito
Antiguidade do vencido
Até 30 dias
De 30 a 60 dias
De 61 a 180 dias
De 181 a 365 dias
Mais de 1 ano
Vencido
808.598
874.338
210.234
64.402
10.703
1. 9 6 8 . 275
Vincendo
Provisão
associada ao
vencido
Total
13.308.846
5.175.000
391.875
-
13.900.481
874.338
234.203
456.277
5.378.697
110.907
875
197.153
18.573
10.703
18 . 8 75. 721 20 . 8 43. 9 9 6
338 . 211
31 dez . 20 14
Crédito
Antiguidade do vencido
Até 30 dias
De 30 a 60 dias
De 61 a 180 dias
De 181 a 365 dias
Mais de 1 ano
Vencido
Provisão
associada ao
vencido
Vincendo
Total
59.584
18.837
8.714
454
1.000.000
415.625
-
1.059.584
434.462
8.714
454
1.209
2.160
6.326
454
8 7. 58 9
1. 415. 6 25
1. 50 3. 214
10 . 149
O movimento ocorrido nas provisões e nas imparidades é apresentado na Nota 3.17.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os 5 maiores clientes
representavam cerca de 47% e 49% da totalidade da carteira de crédito,
respectivamente.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais de
vencimento do CRÉDITO A CLIENTES (excluindo crédito e juros vencidos, juros e
comissões associadas ao custo amortizado) apresentam a seguinte estrutura:
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
Mais de cinco anos
30 jun. 15
31 d e z. 14
18.019.900
36.390.967
29.460.139
33.012.716
20.429.804
29.275.723
29.659.940
35.375.207
116.883.7 22
114 .7 4 0.67 4
29
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
A composição da carteira de CRÉDITO A CLIENTES, em 30 de junho de 2015 e 31 de
dezembro de 2014, por sectores de actividade, é a seguinte:
30 jun. 20 15
Crédito
vincendo
Crédito sobre Clientes
Crédito
Total
Vencido
1
Garantias Prestadas
%
Valor
%
R esidentes
Particulares
Actividades imobiliárias
Actividade Financeiras e de Seguros
Construção
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos
Automóveis e Motociclos
Actividades de Informação e de Comunicação
Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares
Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio
Indústrias transformadoras
Transportes e armazenagem
Produção e distribuição de electricidade, gás e água
Outras actividades de serviços
Actividades de Saúde Humana e Apoio Social
1.690.964
9.249.253
4.770.950
10.459.390
6.988
872.888
-
1.697.952
10.122.141
4.770.950
10.459.390
1,4
8,5
4,0
8,8
631.756
51.027
991.253
19,9
1,6
31,3
13.189.534
5.965.157
3.104.712
700.182
1.399.120
379.838
63.838
48.591
3.971.338
686
195.568
3.772
76
13.190.220
6.160.725
3.108.484
700.182
1.399.120
379.838
63.838
48.591
3.971.414
11,1
5,2
2,6
0,6
1,2
0,3
0,1
0,0
3,3
717.334
14.400
22,6
0,5
11.445.541
24.431.438
87.687
800.610
11.533.228
25.232.048
9,7
21,2
49.834
714.988
1,6
22,6
15.749.222
7.609.089
2.644.965
10.600
-
15.749.222
7.609.089
2.644.965
10.600
13,3
6,4
2,2
0,0
-
-
116 . 8 8 3. 722 1. 9 6 8 . 275
118 . 8 51. 9 9 7
10 0 , 0
Não R esidentes
Particulares
Actividade Financeiras e de Seguros
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos
Automóveis e Motociclos
Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares
Actividades imobiliárias
Construção
To tal Crédito
3. 170 . 59 2 10 0 , 0
1) Exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado.
31 dez . 20 14
Crédito
vincendo
Crédito sobre Clientes
Crédito
Total
Vencido
1
Garantias Prestadas
%
Valor
%
R esidentes
Particulares
Actividades imobiliárias
Actividade Financeiras e de Seguros
Construção
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos
Automóveis e Motociclos
Actividades de Informação e de Comunicação
Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares
Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio
Indústrias transformadoras
Transportes e armazenagem
Produção e distribuição de electricidade, gás e água
Actividades de Saúde Humana e Apoio Social
1.715.065
13.015.602
12.017.616
10.267.063
443
-
1.715.508
13.015.602
12.017.616
10.267.063
1,5
11,3
10,5
8,9
12.061.392
51.027
991.253
83,0
0,4
6,8
8.097.239
6.575.024
1.190.432
585.535
365.273
187.825
176.498
-
-
8.097.239
6.575.024
1.190.432
585.535
365.273
187.825
176.498
-
7,1
5,7
1,0
0,5
0,3
0,2
0,2
-
577.777
14.400
4,0
0,1
11.518.168
24.130.515
34.688
-
11.552.856
24.130.515
10,1
21,0
77.238
758.924
0,5
5,2
14.573.559
7.600.396
2.723.870
994
52.458
-
14.573.559
7.652.854
2.723.870
994
12,7
6,7
2,4
0,0
-
-
8 7. 58 9 114. 8 28 . 26 3
10 0 , 0
Não R esidentes
Particulares
Actividade Financeiras e de Seguros
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos
Automóveis e Motociclos
Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares
Actividades imobiliárias
Construção
To tal Crédito
114. 740 . 6 74
14. 532. 0 11 10 0 , 0
1) Exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado.
30
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.7. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE
Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:
Cu sto
amorti zado
I nstrume ntos d e Dív id a
Obrigações de emissores públicos nacionais
Ju ros
Val or de
bal an ço
13.256.792
133.594
13.390.386
13.256.792
133.594
13.390.386
Em 30 de junho de 2015, a rubrica de INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE,
apresenta um prazo residual superior a 5 anos.
31
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.8.
OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o 1º semestre de 2015 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em
31 dez. 14
Imóveis
Terrenos
Edifícios
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Outro Equipamento
Activos tangíveis em curso
Aquisições
Alienações e
abates
Amortizações
Transferências
Saldo em
30 jun. 15
Valor LÍquido
Saldo em Amortiza- Alienações Transferên31 dez. 14 ções do e abates
cias
exercício
Saldo em
30 jun. 15
Saldo em 31
dez. 14
Saldo em
30 jun. 15
3.836.175
16.547.634
122.757
-
-
3.836.175
16.670.391
463.121
166.704
-
-
629.825
3.836.175
3.836.175
16.084.513 16.040.566
20.383.809
122.757
-
- 20.506.566
463.121
166.704
-
-
629.825
19.920.688
19.876.741
997.976
84.841
384.692
31.713
125.000
96.968
3.431
4.849
71.034
-
-
-
1.002.825
84.841
455.726
31.713
125.000
96.968
3.431
460.542
25.950
42.033
11.269
91.145
20.339
437
58.215
4.218
51.056
1.748
15.625
4.990
245
-
-
518.757
30.168
93.089
13.017
106.770
25.329
682
537.434
58.891
342.659
20.444
33.855
76.629
2.994
484.068
54.673
362.637
18.696
18.230
71.639
2.749
1.724.621
75.883
-
-
1.800.504
651.715
136.097
-
-
787.812
1.072.906
1.012.692
22.108.430
198.640
-
- 22.307.070
1.114.836
302.801
-
-
1.417.637
16.039
307.399
-
-
323.438
-
-
-
-
-
16.039
323.438
22.124.469
506.039
-
- 22.630.508
1.114.836
302.801
-
-
1.417.637
21.009.633
21.212.871
20.993.594 20.889.433
Em 30 de junho de 2015 os activos intangíveis em curso dizem respeito essencialmente ao custo das obras na Sucursal da Namíbia.
32
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em
31 dez. 13
Imóveis
Terrenos
Edifícios
Despesas em edifícios arrendados
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Outro Equipamento
Activos tangíveis em curso
Aquisições
Alienações e
abates
Amortizações
Transferências
Saldo em
31 dez. 14
4.079.275
3.836.175
12.505.931
2.428
-
4.079.275
16.344.534
-
936.545
82.166
27.326
31.713
125.000
96.968
1.289
21.431
2.675
357.366
-
-
40.000
2.142
1.301.007
381.472
-
42.142
5.380.282
16.726.006
-
-
18.181
-
(2.142)
5.380.282
16.744.187
-
-
4.041.703
(4.081.703)
Valor LÍquido
Saldo em Amortiza- Alienações Transferên31 dez. 13 ções do e abates
cias
exercício
Saldo em
31 dez. 14
Saldo em 31
dez. 13
Saldo em
31 dez. 14
3.836.175
16.084.513
-
3.836.175
16.547.634
-
262.375
202.829
-
463.121
(465.204)
463.121
-
3.816.900
(40.000) 20.383.809
262.375
202.829
-
(2.083)
463.121
3.816.900 19.920.688
997.976
84.841
384.692
31.713
125.000
96.968
3.431
343.202
16.795
9.515
7.772
59.895
10.358
169
115.257
9.155
32.518
3.497
31.250
9.981
268
-
2.083
-
460.542
25.950
42.033
11.269
91.145
20.339
437
593.343
65.371
17.811
23.941
65.105
86.610
1.120
537.434
58.891
342.659
20.444
33.855
76.629
2.994
1.724.621
447.706
201.926
-
2.083
651.715
853.301
1.072.906
2.142 22.108.430
710.081
404.755
-
-
1.114.836
16.039
-
-
-
-
-
-
16.039
22.124.469
710.081
404.755
-
-
1.114.836
4.670.201
21.009.633
4.670.201 20.993.594
Em 30 de dezembro de 2014 o Banco celebrou um Contrato Promessa de Compra e Venda (CPCV) do edifício sede, até então
arrendado, passando nessa data a deter a posse do imóvel. O Banco reconheceu nas rubricas de IMÓVEIS DE SERVIÇO PRÓPRIO TERRENOS
E EDIFÍCIOS o montante de 16.342.106 Euros referentes ao valor de aquisição do imóvel e Imposto Municipal sobre
Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) no valor de 15.344.700 Euros e 997.406, respectivamente.
Adicionalmente, as obras no imóvel incorridas até essa data e registadas na rubrica DESPESAS EM EDIFÍCIOS ARRENDADOS e
respectivas amortizações acumuladas, foram transferidas para a rubrica de EDIFÍCIOS.
33
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.9.
ACTIVOS INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o 1º semestre de 2015 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em 31
dez. 14
Aquisições
Amortizações
Transferên- Regulariza- Saldo em 30
cias
ções
jun. 15
Valor Líquido
Saldo em 31 Amortiza- Transferên- Regularizadez. 14 ções do
cias
ções
período
Saldo em
30 jun. 15
Saldo em 31 Saldo em 30
Dez. 14
jun. 15
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
1.520.973
170.500
-
137.828
-
(97.769)
-
1.561.032
170.500
1.287.031
72.100
66.620
-
-
(45.933)
-
1.307.718
72.100
233.942
98.400
253.314
98.400
1.691.473
-
137.828
(97.769)
1.731.532
1.359.131
66.620
-
(45.933)
1.379.818
332.342
351.714
504.559
363.181
(137.828)
-
729.912
-
-
-
-
-
504.559
729.912
2.196.032
363.181
-
(97.769)
2.461.444
1.359.131
66.620
-
(45.933)
1.379.818
836.901
1.081.626
No 1º semestre de 2015, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito, essencialmente, ao investimento que o
Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação.
34
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em 31
Dez. 13
Aquisições
Amortizações
Transferên- Regulariza- Saldo em 31
cias
ções
Dez. 14
Valor Líquido
Saldo em 31 Amortiza- Transferên- RegularizaDez. 13 ções do
cias
ções
período
Saldo em
31 Dez. 14
Saldo em 31 Saldo em 31
Dez. 13
Dez. 14
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
1.309.886
170.500
211.087
-
-
-
1.520.973
170.500
1.033.962
72.100
253.069
-
-
-
1.287.031
72.100
275.924
98.400
233.942
98.400
1.480.386
211.087
-
-
1.691.473
1.106.062
253.069
-
-
1.359.131
374.324
332.342
73.190
431.369
-
-
504.559
-
-
-
-
-
73.190
504.559
1.553.576
642.456
-
-
2.196.032
1.106.062
253.069
-
-
1.359.131
447.514
836.901
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito, essencialmente, ao
investimento que o Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação.
35
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.10. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o investimento em empresas filiais
registado pelo seu custo de aquisição, corresponde a:
Participação efectiva (%)
Atlântico Europa Capital Lux Co
Custo de aquisição
30 jun. 15
31 dez . 14
30 jun. 15
31 dez . 14
100
100
1.805.028
1.572.086
1. 8 0 5. 0 28
1. 572. 0 8 6
A Atlântico Europa Capital Lux Co foi constituída em 30 de julho de 2010, encontrando-se
em fase inicial de actividade. O aumento ocorrido em 2015 na rubrica INVESTIMENTOS EM
FILIAIS corresponde à realização de suprimentos na empresa participada.
3.11.
ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas têm a seguinte
composição:
Activ os p or imp ostos corre nte s
IRC a recuperar
Outros
30 jun. 15
31 d e z. 14
126.713
126.713
12 6.7 13
12 6.7 13
666.257
604.682
666.2 57
604 .682
7 92 .97 0
7 31.395
Activ os p or imp ostos d ife rid os
Por diferenças temporárias
O detalhe e o movimento da rubrica de ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS são
apresentados na Nota 3.29.
36
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.12. OUTROS ACTIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
18.100
39.321
78.456
90.776
1.818.403
3.978.070
1.914 .959
4 .108.167
(422.311)
(410.919)
1.4 92 .64 8
3.697 .2 4 8
8.897
11.037
8.897
11.037
-
116.196
74.661
144.760
308.189
42.454
382 .850
303.4 10
1.884 .395
4 .011.695
De v e d ore s e outras ap licaçõe s
Cauções
Sector Público Administrativo
IVA a recuperar
Outros devedores diversos
I mp arid ad e s ( Nota 3.17 )
Devedores e outras aplicações
Outros re nd ime ntos a re ce b e r
Por serviços bancários prestados
De sp e sas com e ncarg o d ife rid o
Rendas
Seguros
Outras
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o saldo da rubrica de imparidade para
“DEVEDORES E OUTRAS APLICAÇÕES” refere-se a provisões constituídas para saldos por
receber de Clientes por prestação de serviços de assessoria financeira.
37
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica OUTROS
DEVEDORES DIVERSOS pode ser resumida como segue:
Outros devedores diversos:
Entidades relacionadas:
Banco Privado Atlântico
Atlântico Europa SGPS
Atlântico Europa Capital
Outras:
Adiantamentos por conta de
investimentos financeiros a realizar
Contas a receber por serviços prestados
de assessoria financeira
Outros devedores diversos
30 jun. 15
31 d e z. 14
1.087.876
101
16.581
2.731.584
431.083
16.056
141.408
141.387
482.311
541.957
90.126
116.003
1.818.4 03
3.97 8.07 0
3.13. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
91.040.000
84.540.000
13.482
7.284
91.053.4 82
84 .54 7 .2 84
90.548.626
83.133.569
38.808
44.472
90.587 .4 34
83.17 8.04 1
181.64 0.916
167 .7 2 5.32 5
Re cursos d o Banco d e P ortug al
Depósitos
Juros a pagar
Re cursos d e outros Bancos C e ntrais
Depósitos
Juros a pagar
Os recursos de outros Bancos Centrais correspondem a tomadas de fundos junto do Banco
Nacional de Angola.
38
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Os RECURSOS EM BANCOS CENTRAIS (excluindo juros a pagar), em vigor em 30 de junho
de 2015 e 31 de dezembro de 2014, apresentavam um prazo de vencimento residual com a
seguinte estrutura:
30 jun. 15
31 d e z. 14
85.030.244
45.518.382
51.040.000
121.184.374
41.949.195
4.540.000
181.588.626
167 .67 3.569
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
3.14. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
25.000.000
24.709.661
11.372.998
12.784.213
32.295
58.269
36.4 05.2 93
37 .552 .14 3
4.500.000
6.118.277
Re cursos d e I nstituiçõe s d e cré d ito no
p aís
Mercado monetário interbancário
Depósitos
Juros a pagar
Re cursos d e I nstituiçõe s d e cré d ito no
e strang e iro
Recursos a muito curto prazo
Depósitos
51.169.524
62.611.849
Empréstimos
56.078.334
49.256.365
Juros a pagar
365.701
462.907
112 .113.559
118.4 4 9.398
14 8.518.852
156.001.54 1
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais dos RECURSOS DE
OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte
estrutura:
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
30 jun. 15
31 d e z. 14
67.694.619
71.251.237
9.175.000
81.795.154
65.882.761
7.802.450
-
14 8.120.856
155.4 80.365
Em 30 de junho de 2015 os RECURSOS A PRAZO em Euros e Dólares Norte Americanos
eram remunerados à taxa de juro média de 1,19% e 0,76%, respectivamente. Em 31 de
Dezembro de 2014, as taxas de juro médias ascendiam a 1,89% e 0,48%, respectivamente.
39
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 a rubrica RECURSOS DE OUTRAS
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO inclui saldos com partes relacionadas no montante de
43.290.112 Euros e 46.588.743 Euros, respectivamente.
3.15. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Cheques e ordens a pagar
Juros a pagar
30 jun. 15
31 d e z. 14
97.267.354
95.608.260
25.271
219.295
78.140.901
95.070.241
310.575
245.447
193.120.180
17 3.7 67 .164
Em 31 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais dos RECURSOS DE
CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS (excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte
estrutura:
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
30 jun. 15
31 d e z. 14
126.914.510
61.269.559
4.716.816
118.683.437
46.912.514
7.925.766
192.900.885
17 3.521.7 17
Em 30 de junho de 2015, os DEPÓSITOS A PRAZO em Euros e em Dólares Norte
Americanos eram remunerados à taxa de juro média de 1,98% e 1,47%, respectivamente.
Em 31 de dezembro de 2014, os DEPÓSITOS A PRAZO em Euros e em Dólares Norte
Americanos eram remunerados à taxa de juro média de 1,53% e 1,02%, respectivamente.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os 5 Clientes com maior volume de
depósitos representavam cerca de 35% e 40% do total de DEPÓSITOS DE CLIENTES.
40
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.16. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS
Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:
30 jun. 15
Obrigações de taxa Fixa
Obrigações de rendimento variável
Juros a pagar
11.225.311
7.144.416
4.447
18.37 4 .17 4
Em 30 de junho de 2015 os prazos residuais das RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS
POR TÍTULOS (excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:
30 jun. 15
Até três meses
De três meses a um ano
7.144.416
11.225.311
18.369.7 27
3.17.
PROVISÕES E IMPARIDADES
O movimento ocorrido nas PROVISÕES e nas IMPARIDADES durante 1º semestre de 2015 foi
o seguinte:
M apa de movi men to das provi sões e i mpari dade
3 0 j u n . 20 1 5
Saldos em
31 dez. 14
Crédito Concedido
Riscos Gerais de Crédito
Risco país Op. fora de balanço
Reforços
Diferenças
cambiais
Reposições e Utilizações
anulações
Saldos em
Outros
30 jun. 15
1.476.971
1.169.516
2.646.487
256.057
1.157.359
1.413.416
(152.615)
(189.368)
(341.983)
-
-
(1)
(1)
1.580.413
2.137.506
3.717.919
1.142.412
68.972
10.149
410.919
1.632.452
961.368
405.046
503.883
1.870.297
(17.485)
(184.564)
(175.822)
(377.871)
-
11.392
11.392
1
1
1.124.927
845.776
405.046
338.211
422.311
3.136.271
4.278.939
3.283.713
(719.854)
-
11.392
-
6.854.190
Imparidades:
Risco País
Crédito a clientes
Aplicações em Instituições de Crédito
Aplicações em títulos
Crédito e juros vencidos
Devedores e outras aplicações
41
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
O movimento ocorrido nas PROVISÕES e IMPARIDADES durante o exercício findo em
31 de Dezembro de 2014 foi o seguinte:
3 1 dez. 20 1 4
Saldos em
31 dez. 13
Crédito Concedido
Riscos Gerais de Crédito
Risco país Op. fora de balanço
Diferenças
cambiais
Reposições e Utilizações
anulações
Reforços
Saldos em
31 dez. 14
791.989
838.388
1.630.377
1.582.278
932.111
2.514.389
(897.296)
(600.983)
(1.498.279)
-
-
1.476.971
1.169.516
2.646.487
691.395
30.876
37.378
117.873
877.522
639.824
183.010
192.864
277.026
1.292.724
(188.807)
(144.914)
(218.280)
(552.001)
(1.813)
(1.813)
16.020
16.020
1.142.412
68.972
10.149
410.919
1.632.452
3.807.113 (2.050.280)
(1.813)
16.020
4.278.939
Imparidades:
Risco País
Crédito a clientes
Aplicações em Instituições de Crédito
Crédito e juros vencidos
Devedores e outras aplicações
2.507.899
3.18. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
Passiv os p or imp ostos corre nte s
Estimativa de imposto a pagar
Tributação autónoma
Passiv os p or imp ostos d ife rid os
Por diferenças temporárias
30 jun. 15
31 d e z. 14
983.812
152.768
1.175.972
152.768
1.136.580
1.32 8.7 4 0
-
1.727.544
1.136.580
3.056.2 84
42
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.19. OUTROS PASSIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
189.395
177.285
333
790.000
143.452
106.933
433
-
658.878
1.434
8.594.375
2.649
1.817 .32 5
8.84 7 .84 2
2.014.370
192.673
1.632.810
443.449
2 .2 07 .04 3
2 .07 6.2 59
6.773
8.006
6.7 7 3
8.006
593.717
739.915
593.7 17
7 39.915
4 .62 4 .858
11.67 2 .02 2
C re d ore s e outros re cursos
Sector Público Administrativo
Retenção de impostos na fonte
Contribuições para a Segurança Social
Cobranças por conta de terceiros
Cauções recebidas
Credores diversos
Fornecedores conta corrente
Outros credores
Encarg os a p ag ar
Por gastos com pessoal
Por gastos gerais administrativos
Re ce itas com re nd ime nto d ife rid o
Outras
Outras contas d e re g ularização
Operações passivas a regularizar
Em 30 de Junho de 2015 o saldo da rubrica CAUÇÕES respeita ao montante recebido como
colateral de operações com derivados.
Em 31 de Dezembro de 2014 a rubrica CREDORES DIVERSOS – Fornecedores Conta
Corrente inclui um saldo de 7.679.878 Euros correspondente ao valor por liquidar referente
à aquisição do edifício sede do Banco (Nota 3.8.).
43
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.20. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
30 jun. 15
31 d e z. 14
3.170.592
14.532.011
70.578.612
32.954.680
7 3.7 4 9.2 04
4 7 .4 86.691
Activ os d ad os e m g arantia
17 8.7 4 9.995
17 3.84 1.4 99
Garantias re ce b id as
138.682 .057
150.687 .563
13.348.409
11.394.066
24.859
50.322
13.37 3.2 68
11.4 4 4 .388
43.976.708
35.334.472
6.647.849
1.896.007
50.62 4 .557
37 .2 30.4 7 9
42.121.538
35.334.472
267.829.611
204.585.819
309.951.14 9
2 39.92 0.2 91
7 65.130.2 30
660.610.911
Garantias p re stad as e outros p assiv os e v e ntuais
Garantias e avales prestados
Créditos documentários
C omp romissos Assumid os p e rante Te rce iros
Linhas de crédito irrevogáveis
Responsabilidade potencial para com o
sistema de Indemnização aos investidores
Re sp onsab ilid ad e s p or p re stação d e se rv iços
Por depósito e guarda de valores
Por cobrança de valores
Se rv iços p re stad os p or te rce iros
Titulos da carteira de clientes
Titulos da carteira própria
Em 30 de junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 o Banco dispunha de uma linha de
crédito intradiário não utilizada junto do Banco de Portugal no valor de 1.000.000 Euros.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica de ACTIVOS DADOS
EM GARANTIA inclui:
o
títulos dados em garantia ao sistema europeu de bancos centrais, no montante de
178.637 mEuros e 173.724 mEuros, respectivamente, para obtenção de financiamento.
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o valor atribuído pelo Banco de
Portugal aos activos dados como colateral ascendia a 173.853 mEuros e 168.081
mEuros, respectivamente.
o
títulos dados em garantia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no âmbito
do Sistema de Indemização aos Investidores, no montante de 113 mEuros e
116 mEuros, respectivamente.
44
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.21. CAPITAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a estrutura accionista do Banco é a
seguinte:
30 jun. 15
En ti dade
Atlântico Europa SGPS S.A.
N ú mero de
acções
M on tan te
31 dez. 14
%
N ú mero de
M on tan te
acções
%
50.000.000
50.000.000 100%
50.000.000
50.000.000
100%
50.000.000
50.000.000 100%
50.000.000
50.000.000
100%
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o capital social do Banco é
representado por 50.000.000 de acções com um valor nominal de 1 Euro, totalmente
subscritas e realizadas.
3.22. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO, OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas apresentam a seguinte
composição:
Reservas de reavaliação
Outras reservas - Reserva legal
Resultados transitados
30 jun. 15
31 d e z. 14
(88.113)
664.412
1.343.965
5.047.139
288.963
(1.471.901)
1.920.264
3.864 .201
Conforme deliberado na Assembleia Geral de 13 de Abril de 2015, o resultado líquido do
exercício de 2014, no montante 3.754.488,95 Euros, foi aplicado da seguinte forma:
o
375.448,90 Euros, correspondentes a 10% do resultado, foi afecto à rubrica de
“Reservas Legais”;
o 2.815.866,71 Euros, correspondentes a 75% do resultado, foi afecto à rubrica de
“Resultados Transitados”;
o 563.173,34 Euros, correspondentes a 15% do resultado, foi afecto à rubrica de
“Resultados Transitados”;
De acordo com a legislação em vigor, o Banco deverá destinar uma fracção não inferior a
10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até
um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e
dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição,
excepto em caso de liquidação do Banco, podendo apenas ser utilizada para aumentar o
capital social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.
45
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Reservas de reavaliação
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe da rubrica de RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO é como se segue:
30 jun. 15
31 d e z. 14
Re se rv as d e re av aliação
Reservas resultantes da valorização ao justo valor
de activos financeiros, disponíveis para venda (Nota 3.4)
Instrumentos de dívida
Títulos
(118.273)
6.774.684
( 118.2 7 3)
6.7 7 4 .684
30.160
-
(1.727.545)
30.160
( 1.7 2 7 .54 5)
( 88.113)
5.04 7 .139
Re se rv as p or imp ostos d ife rid os
Resultantes da valorização ao justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda
Impostos diferidos activos (Nota 3.29)
Impostos diferidos passivos (Nota 3.29)
3.23. MARGEM FINANCEIRA
Nos exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
Juros e Re nd ime ntos Similare s
Disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Activos financeiros disponíveis para venda
Investimentos detidos até à maturidade
Juros e E ncarg os Similare s
Recursos de bancos centrais
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Disponibilidades
Marg e m F inance ira
30 jun. 15
30 jun. 14
534
4.834
336.101
3.165.567
2.958.136
46.343
2.344
4.279
318.549
2.833.105
2.921.751
-
6.511.515
6.080.02 8
(369.985)
(792.818)
(702.128)
(12.970)
(17)
(436.713)
(839.946)
(739.649)
-
( 1.87 7 .918)
( 2 .016.308)
4 .633.597
4 .063.7 2 0
Em 30 de junho de 2015, o saldo da rubrica de JUROS e RENDIMENTOS SIMILARES inclui
cerca de 695 mEuros referentes a juros de operações de crédito que se encontravam
vencidas com referência ao final desse período.
46
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.24. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Nos exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 2014, estas rubricas apresentam a seguinte
composição:
C omissõe s Re ce b id as
Por garantias prestadas e créditos documentários abertos
Por serviços prestados
Transferência de valores
Operações de crédito
Depósito e guarda de valores
Montagem de operações
Anuidades
Por operações realizadas por conta de terceiros
Outras comissões recebidas
C omissõe s p ag as
Por serviços bancários prestados por terceiros
Outras comissões pagas
30 jun. 15
30 jun. 14
866.217
116.438
476.568
343.442
21.723
7.088
2.195
87.421
528.637
47.705
1.700
45.093
3.862
6.328
124.087
1.7 68.654
909.850
(29.269)
(123.405)
(10.398)
(53.960)
( 152.67 4 )
( 64 .358)
1.615.980
84 5.4 92
Em 30 de junho de 2015 e 2014, rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES DE
CRÉDITO inclui o montante de 292.023 Euros e 348.097 Euros, respectivamente, referentes
a comissões de abertura de crédito.
47
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.25. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
Ganhos e p e rd as e m op e raçõe s finance iras
Ganhos e perdas de reavaliação cambial
30 jun. 15
30 jun. 14
(2.921.018)
245.077
-
6.915
3.099.076
332.522
4.956.810
3.866.135
5.134 .868
4 .4 50.64 9
Resultados de alienação de outros activos
Ganhos e perdas em activos financeiros
avaliados ao justo valor através de resultados
Ganhos e perdas em activos financeiros
disponíveis para venda
3.26. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
Outros re nd ime ntos d e e xp loração
Outras receitas operacionais
Outros e ncarg os d e e xp loração
Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos
Quotizações e donativos
Perdas em activos financeiros
Impostos indirectos
Impostos directos
Outros encargos e gastos operacionais
30 jun. 15
30 jun. 14
1.120.313
2.596.388
1.120.313
2.596.388
(3.330)
(200)
(28.325)
(61.939)
(9.375)
(9.378)
(23.320)
(63)
-
(93.794)
(42.136)
1.02 6.519
2 .554 .2 52
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o saldo da rubrica OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
inclui o montante de 1.088 mEuros e 1.432 mEuros, respectivamente, que corresponde
essencialmente à remuneração obtida pelo Banco nos serviços prestados em regime de
subcontratação ao Banco Privado Atlântico (Angola), S.A..
48
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.27. CUSTOS COM O PESSOAL
Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica
apresenta a seguinte composição:
Remunerações dos órgãos de gestão e fiscalização
Remunerações a empregados
Encargos sociais obrigatórios
Outros custos com o pessoal
30 jun. 15
30 jun. 14
175.582
2.369.985
486.428
83.290
269.314
2.287.293
552.155
151.158
3.115.2 85
3.2 59.92 0
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o número de efectivos ao serviço do
Banco, distribuído pelas respectivas categorias profissionais, era o seguinte:
Administradores
Quadros superiores
Quadros técnicos e administrativos
30 jun. 15
30 jun. 14
2
19
83
3
19
76
104
98
49
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.28. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
Gastos Ge rais Ad ministrativ os
Com fornecimentos
Água, energia e combustíveis
Material de consumo corrente
Publicações
Material de limpeza e higiene
Outros fornecimentos e serviços de terceiros
Com Serviços
Rendas e alugueres
Consultores e Auditores Externos
Comunicações
Deslocações, estadas e representações
Publicidade e edição de publicações
Segurança, vigilância e limpeza
Informações
Conservação e Reparação
Informática
Formação
SIBS
Outros serviços de terceiros
Seguros
Serviços judiciais, contencioso e notariado
Mão de obra eventual
Estudos e Consultas
Transportes
30 jun. 15
30 jun. 14
44.916
14.186
1.916
406
12.377
40.329
11.380
4.844
319
18.973
257.716
538.144
378.875
130.677
142.170
112.827
99.409
54.657
116.697
10.028
57.010
12.269
15.841
10.496
700
6.627
863.288
937.811
507.953
257.685
62.003
117.507
108.307
50.188
12.932
49.710
42.528
40.004
16.652
4.944
9.155
-
2 .017 .94 4
3.156.512
Em 30 de junho de 2014, o saldo da rubrica RENDAS E ALUGUERES inclui as rendas do
contrato de arrendamento do edifício sede do Banco. Este contrato foi revogado em 30 de
Dezembro de 2014 com a celebração do contrato CPCV de aquisição do edifício (Nota 3.8.).
50
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
3.29. IMPOSTO SOBRE OS LUCROS
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do
resultado contabilístico devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos
contabilísticos. As principais situações geradoras desses ajustamentos estão relacionadas
com as Provisões, nomeadamente: (i) no âmbito do artigo 35º-A do Código de IRC não são
aceites como custo fiscal do exercício as provisões para risco específico e risco-país no que
respeita a créditos cobertos por direitos reais sobre bens imóveis, e (ii) de acordo com as
disposições do artigo 34º do Código de IRC, não são consideradas como custo fiscal as
provisões para riscos gerais de crédito.
Os GASTOS COM IMPOSTOS SOBRE LUCROS registados em resultados, nos semestres
findos em 30 de junho de 2015 e 2014, podem ser apresentados como segue:
30 jun. 15
30 jun. 14
(1.154.378)
(63.762)
(162.473)
-
(1.222.449)
(72.240)
(32.935)
(1.380.613)
(1.327.624)
31.416
-
-
(125.810)
31.416
(125.810)
( 1.34 9.197 )
( 1.4 53.4 34 )
I mp ostos corre nte s
Do e xe rcício
Estimativa de imposto a pagar
Tributação autónoma
Contribuição para o sector bancário
Correcções de exercícios anteriores
I mp ostos d ife rid os
Por diferenças temporárias
Prejuízos fiscais reportáveis
reconhecidos / (utilizados)
51
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
No 1º semestre de 2015 o movimento dos IMPOSTOS DIFERIDOS apresenta-se como se
segue:
Po r resultado s
S aldo
31/12/20 14
Custo s
Po r reservas
Pro veito s
Aumento s Diminuiçõ es
S aldo
30 /0 6 /20 15
Impo sto s diferido s activo s
Provisões e imparidades tributadas
Pagamentos diferidos a colaboradores
Instrumentos financeiros disponíveis para venda
587.985
(77.696)
109.111
-
-
619.400
16.697
-
-
-
-
16.697
-
-
-
30.160
-
30.160
604.682
(77.696)
109.111
30.160
-
666.257
(1.727.544)
(1.069.829)
4.738
1.343.458
(2.005.911)
-
(1.727.544)
(1.069.829)
4.738
1.343.458
(2.005.911)
-
Impo sto s diferido s passivo s
Instrumentos financeiros disponíveis para venda
(1. 122. 8 6 2)
9 9 2. 133
10 4. 373
(1. 313. 29 8 )
2. 0 0 5. 9 11
6 6 6 . 257
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos
para a segurança social), excepto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em
que o prazo de caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fiscais do Banco
relativas aos anos de 2009 a 2014 poderão vir a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável
a eventuais correcções.
A recuperabilidade dos activos por impostos diferidos encontra-se suportada por um plano
de negócios elaborado pelo Conselho de Administração, de acordo com o qual o Banco irá
gerar lucro tributável suficiente para recuperar a totalidade dos activos por impostos
diferidos por prejuízos fiscais nos prazos legalmente definidos.
52
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
4. Entidades Relacionadas (IAS 24)
Saldos com entidades relacionadas
Nos termos da IAS 24, são consideradas partes relacionadas do Banco, a Atlântico Europa
SGPS, S.A. e suas participadas, o Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. e os titulares de
Órgãos Sociais do Banco, que se discriminam abaixo:

Conselho de Administração
Carlos José da Silva
André Navarro (em funções até 24/03/2014)
Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha (em funções desde 25/03/2014)
Augusto Costa Ramiro Baptista
Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho

Conselho Fiscal
Mário Jorge Carvalho de Almeida
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto
Maria Cândida de Carvalho Peixoto
João Maria Francisco Wanassi (suplente)
53
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de junho de 2015, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem os
seguintes saldos com entidades relacionadas:
30 jun. 20 15
Atlântico
B PA S . A. Euro pa S GPS ,
S . A.
Activo s
Aplicações em instituições de crédito (Nota 3.5)
Crédito a clientes (Nota 3.6)
Investimentos em filiais, associadas e entidades sob
controlo conjunto
Outros activos (Nota 3.12)
Passivo s
Recursos de outras instituições de crédito (Nota 3.14)
Recursos de clientes e outros empréstimos (Nota 3.15)
Outros Passivos (Nota 3.19)
Pro veito s
Juros e rendimentos similares (Nota 3.23)
Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.24)
Outros resultados de exploração (Nota 3.25)
Resultados cambiais
Custo s
Juros e gastos similares (Nota 3.23)
Custos com pessoal (Nota 3.27)
Extrapatrimo niais
Créditos documentários (Nota 3.20)
Depósito e guarda de valores (Nota 3.20)
Atlântico
Euro pa Capital
S GPS , S . A.
Atlântico
Euro pa Capital
LUX , S . A. R . L.
Atlantico Asset
Management,
S . A. R . L.
Adviso ry
Partners,
S . A. R . L.
Órgão s
S o ciais
To tal
5.706.409
-
-
-
-
-
-
422
5.706.409
422
1.087.876
6.794.285
101
101
16.581
16.581
1.805.028
1.805.028
-
-
13.866
14.288
1.805.028
1.118.424
8.630.283
43.290.112
43.290.112
122.159
122.159
-
14.112
14.112
12.858
12.858
1.416
1.416
2.879.997
2.879.997
43.290.112
3.030.542
46.320.654
26.211
523.095
1.087.876
728.824
2.366.006
-
-
65
65
-
5
5
459
459
26.211
523.624
1.087.876
728.824
2.366.535
412.235
412.235
-
-
-
-
-
2.020
217.283
219.303
414.255
217.283
631.538
40.812.854
40.812.854
-
-
-
-
-
1.008.347
1.008.347
40.812.854
1.008.347
41.821.201
Em 31 de dezembro de 2014, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem
os seguintes saldos com entidades relacionadas:
31 dez . 20 14
Atlântico
B PA S . A. Euro pa S GPS ,
S . A.
Activo s
Crédito a clientes (Nota 3.6)
Investimentos em filiais, associadas e entidades sob
controlo conjunto
Outros activos (Nota 3.12)
Passivo s
Recursos de outras instituições de crédito (Nota 3.14)
Recursos de clientes e outros empréstimos (Nota 3.15)
Outros Passivos (Nota 3.19)
Pro veito s
Juros e rendimentos similares (Nota 3.23)
Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.24)
Outros resultados de exploração (Nota 3.25)
Resultados cambiais
Custo s
Juros e gastos similares (Nota 3.23)
Custos com pessoal (Nota 3.27)
Outros resultados de exploração (Nota 3.26)
Extrapatrimo niais
Créditos documentários (Nota 3.20)
Depósito e guarda de valores (Nota 3.20)
Atlântico
Euro pa Capital
S GPS , S . A.
Atlântico
Euro pa Capital
LUX , S . A. R . L.
Atlantico Asset
Management,
S . A. R . L.
Adviso ry
Partners,
S . A. R . L.
Órgão s
S o ciais
To tal
-
-
-
-
761
-
569
1.330
2.731.584
2.731.584
431.083
431.083
16.056
16.056
1.572.086
1.572.086
761
-
13.866
14.435
1.572.086
3.192.589
4.766.005
46.588.743
46.588.743
-
-
15.308
15.308
3.512
3.512
3.910
3.910
2.650.363
2.650.363
46.588.743
2.673.093
49.261.836
217.019
220.579
3.094.468
267.700
3.799.766
-
-
344
93
437
-
20
20
194
20.583
2.847
23.624
217.213
241.526
3.094.468
270.640
3.823.847
372.394
379
372.773
-
-
-
-
-
6.446
447.659
45
454.150
378.840
447.659
424
826.923
14.653.709
14.653.709
-
-
-
-
-
720.855
720.855
14.653.709
720.855
15.374.564
As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos
valores de mercado à respectiva data.
54
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
5.
Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros
Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à actividade do Banco
A gestão dos riscos financeiros acompanha a cadeia de valor do Banco, tendo como base a
definição prévia de um perfil de risco aprovado pelo seu Conselho de Administração que
estabelece limites de exposição e níveis de tolerância, tendo em conta a estratégia definida
e a regulamentação em vigor, suportando e direccionando um primeiro nível de gestão do
risco ao nível das áreas comerciais.
Este primeiro nível de gestão do risco é depois complementado, na aceitação do risco, pela
actividade da área responsável pela gestão do risco que, de forma independente e
assegurando as boas práticas de segregação de funções, analisa as diferentes exposições,
considerando o risco que lhes está inerente, e avalia os potenciais impactos sobre os níveis
de liquidez e de solvabilidade do Banco.
De forma complementar, é realizada uma monitorização permanente e sistemática da
actividade, identificando os fatores de risco internos e externos que se revelem
significativos e mensurando potenciais efeitos negativos que estes possam originar no
balanço do Banco.
Procurando dar resposta aos requisitos de reporte identificados ao nível dos princípios das
IFRS 7 referentes a instrumentos financeiros, procede-se de seguida a uma divulgação mais
detalhada de alguns indicadores de risco associados à actividade do Banco – risco de
crédito, risco de liquidez e risco de mercado – expondo-se de que forma estes são geridos e
monitorizados. No caso específico do risco de crédito, incorporam-se as divulgações
obrigatórias relativas ao apuramento da imparidade associada ao crédito a clientes, nos
termos da Carta Circular nº 2/14/DSPDR do Banco de Portugal. Complementa-se esta
divulgação com um subcapítulo específico sobre a valorização a justo valor do balanço do
Banco.
Risco de crédito
O risco de crédito representa a possibilidade de ocorrerem perdas no valor do activo do
Banco, em consequência do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de
insolvência
ou
incapacidade
de
pessoas
singulares
ou
colectivas
de
honrar
os
compromissos estabelecidos.
Na perspectiva de assegurar um crescimento e uma evolução sustentada da sua carteira de
crédito o Banco, ao longo do primeiro semestre de 2015, manteve as suas políticas de
concessão de crédito e de acompanhamento da evolução do crédito concedido.
Ao nível da concessão, a aprovação das operações de crédito manteve-se centralizada ao
nível do Comité de Crédito da instituição, existindo uma delegação de poderes para um
conjunto específico de operações de risco mais reduzido, desde que cumpram um conjunto
de critérios pré-estabelecidos.
Não se verificaram alterações ao nível da política de concessão, mantendo-se o foco nas
operações sustentadas na relação comercial entre Portugal e Angola, assegurando a
existência de uma operativa transaccional e de fluxos financeiros que assegurem o devido
cumprimento do serviço da dívida, minimizando assim o risco de incumprimento.
55
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Ainda ao nível da concessão, manteve-se o foco na diversificação da carteira de crédito,
procurando assegurar que na actual fase de evolução e de crescimento da actividade se
mitiga o risco de concentração excessiva a determinados sectores económicos ou grupos
de clientes, e no sentido de assegurar um nível de cobertura significativo da exposição ao
risco de crédito por garantias reais ou pessoais.
Manteve-se igualmente a política conservadora de assumir exposição a maturidades não
superiores a dez anos, sendo excepção as operações de crédito hipotecário onde as
maturidades médias se estendem a quinze anos. Ao nível do segmento de empresas,
privilegia-se a concessão de linhas de crédito de curto prazo com possibilidade de
denúncia, com períodos de renovação compreendidos entre seis meses e um ano.
Ao nível do acompanhamento do crédito concedido, o Banco procedeu ao reforço dos
mecanismos de controlo e de quantificação do risco de crédito, desenvolvendo e
aperfeiçoando ferramentas de gestão, tais como o sistema de alertas para o risco de
incumprimento, o modelo de quantificação da imparidade do crédito, eo sistema de gestão
e valorização das garantias recebidas.
A gestão do risco de crédito continua assim a ser uma prioridade em 2015, desempenhando
as ferramentas supracitadas e outras já existentes um papel preponderante quer no suporte
à assunção de novos riscos quer no acompanhamento de riscos já assumidos.
Qualidade do crédito e nível de provisionamento
O processo de avaliação de risco de crédito acompanha diferentes partes da cadeia de
valor do Banco, iniciando-se ao nível das áreas comerciais, através de uma análise do cliente
e da operação, à luz das políticas de concessão de crédito e do perfil de risco definidos pelo
Banco, periodicamente actualizadas. Todas as propostas de crédito são submetidas para
apreciação da área de Risco, responsável pela análise e emissão de um parecer consultivo
independente que serve de suporte à decisão de aprovação, responsabilidade do Comité de
Crédito do Banco.
A monitorização e o acompanhamento do crédito concedido é igualmente responsabilidade
da área de Risco, que dispõe de um conjunto de mecanismos e de ferramentas de controlo
e de mensuração do risco que permitem proceder a uma análise permanente dos clientes e
respetivas operações, detectando sinais de alerta que possibilitam a identificação, de forma
atempada, de situações que possam impactar a actividade regular do Banco.
56
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de Junho de 2015, a exposição ao risco de crédito, por tipo de instrumento
financeiro, tem a seguinte composição:
jun-15
Valo r
co ntabilístico
B ruto
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
Pro visõ es e
Imparidades
(1 )
Valo r
co ntabilístico
Líquido
11.434.840
61.004.732
506.940
256.181.551
120.219.629
119.673.328
13.390.386
(405.046)
(845.776)
(2.943.377)
-
11.434.840
61.004.732
506.940
255.776.505
119.373.853
116.729.951
13.390.386
58 2. 411. 40 6
(4. 19 4. 19 9 )
578 . 217. 20 7
3.170.592
13.348.409
70.578.612
(53.046)
(156.577)
(2.028.057)
3.117.546
13.191.832
68.550.555
8 7. 0 9 7. 6 13
(2. 237. 6 8 0 )
8 4. 8 59 . 9 33
6 6 9 . 50 9 . 0 19
(6 . 431. 8 79 )
6 6 3. 0 77. 140
To tal do Ativo
Extrapatrimo niais
Garantias e avales prestados
Linhas de crédito não utilizadas
Créditos documentários
(1) As provisões para crédito a clientes incluem provisões para riscos gerais de crédito (crédito concedido).
Em 31 de Dezembro de 2014, a exposição ao risco de crédito, por tipo de instrumento
financeiro, pode ser resumida da seguinte forma:
Valo r
co ntabilístico
B ruto
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
To tal do Ativo
Extrapatrimo niais
Garantias e avales prestados
Linhas de crédito não utilizadas
Créditos documentários
dez -14
Pro visõ es e
Imparidades
(1)
Valo r
co ntabilístico
Líquido
6.457.994
38.193.190
1.622.083
237.177.754
146.715.589
115.619.273
(68.972)
(2.459.021)
6.457.994
38.193.190
1.622.083
237.177.754
146.646.617
113.160.252
545. 78 5. 8 8 3
(2. 527. 9 9 3)
543. 257. 8 9 0
14.532.011
11.394.066
32.954.680
(130.854)
(149.048)
(1.060.125)
14.401.157
11.245.018
31.894.555
58 . 8 8 0 . 757
(1. 340 . 0 27)
57. 540 . 730
6 0 4. 6 6 6 . 6 40
(3. 8 6 8 . 0 20 )
6 0 0 . 79 8 . 6 20
(1) As provisões para crédito a clientes incluem provisões para riscos gerais de crédito (crédito concedido).
57
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
No âmbito da actividade de concessão de crédito, em função da tipologia e do nível de
risco de cada operação, o Banco impõe requisitos específicos aos clientes para a
constituição de garantias. Considerando as operações em carteira em 30 de Junho de 2015
e a 31 de Dezembro de 2014 (excluindo juros e comissões associadas ao custo amortizado e
provisões e imparidades), a distribuição por tipo de garantia recebida era a seguinte:
Tipo de Garantia
jun-15
Mo ntante
%
dez -14
Mo ntante
%
Colateral Financeiro
Colateral real - hipotecário
Colateral real - não hipotecário
Garantia pessoal - prestada por estado ou instituição financeira
Garantia pessoal - prestada por empresa ou particular
Outras garantias
Sem garantias
37.630.303
26.849.211
11.646.501
18.212.665
24.513.317
32%
23%
0%
10%
15%
0%
21%
38.040.661
29.817.914
11.679.317
9.978.691
25.311.680
33%
26%
0%
10%
9%
0%
22%
5.296.693
19.216.624
4%
16%
9.482.942
15.828.738
8%
14%
Descontos de cartas de crédito
Outros
TOTAL
118 . 8 51. 9 9 7
10 0 %
114. 8 28 . 26 3
10 0 %
A carteira própria do Banco, composta por títulos de dívida, é também monitorizada de
forma continuada no âmbito da gestão do risco de crédito. A 30 de Junho de 2015, a
distribuição por grau de qualidade do crédito, segundo critérios estabelecidos no contexto
do Regulamento nº 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, era a seguinte:
Activo s financeiro s dispo níveis para venda
Grau de Qualidade do Crédito
jun-15
Expo sição (1 )
Imparidade
1
2
3
4
5
6
N/D
TOTAL
dez -14
Expo sição (1 )
Imparidade
13.112.042
202.160.171
19.148.010
21.761.328
-
182.937.024
29.657.481
24.583.249
-
256 . 18 1. 551
-
237. 177. 754
-
Investimento s detido s até à maturidade
Grau de Qualidade do Crédito
1
2
3
4
5
6
N/D
TOTAL
jun-15
(1 )
Expo sição
Imparidade
dez -14
(1 )
Expo sição
Imparidade
13.390.386
-
-
-
-
13. 39 0 . 38 6
-
-
-
(1) Considerando a classificação dos títulos emitida pela Moody's, Standard & Poor's e a Fitch, por esta ordem, de acordo
com a disponibilidade de informação.
(2) Considerando a classificação dos títulos emitida pela Standard & Poor's.
58
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Imparidade da carteira de crédito a clientes
No final do primeiro semestre de 2015 o total de crédito a clientes concedido ascendia a
199,3 MEUR, dos quais 77,4 MEUR correspondiam a exposição extrapatrimonial.
Igualmente nessa data o valor do crédito a clientes vencido há mais de 90 dias totalizava
91.705 Euros, o que equivalia a um rácio de 0,046% sobre a exposição total de crédito
concedido, sendo o rácio de crédito vencido total de 0,49%, correspondente a 996.671
Euros.
Ainda que o conceito não tenha efeito directo nas demonstrações financeiras, pelo facto de
o relato financeiro ser efectuado segundo as Normas de Contabilidade Ajustada e não
segundo as Normas Internacionais de Contabilidade, o Banco adopta uma abordagem de
quantificação de imparidade na gestão do risco de crédito, e apresenta, no presente
relatório, as divulgações determinadas pelo Banco de Portugal na Carta Circular n.º
2/14/DSPDR.
Nesse âmbito, a estimativa de imparidade acumulada associada à carteira de crédito com
referência a 30 de Junho de 2015 totalizava 3.071.538 Euros, o que corresponde a
aproximadamente 2,52% do total de exposição patrimonial da carteira de crédito do Banco.
Descreve-se de seguida a abordagem de quantificação de imparidade adotada pelo Banco,
bem como as divulgações determinadas na referida Carta Circular.
Abordagem de quantificação da imparidade
A metodologia compreende duas tipologias complementares de análise - análise individual
e análise colectiva - consoante a avaliação da ocorrência de indícios de incumprimento e a
quantificação das perdas seja efectuada caso-a-caso ou de forma agregada segundo uma
tipificação prévia de clientes e operações (segmentos).
São assim alvo de análise individual todas as exposições de clientes, individualmente
significativas, ou seja, que verifiquem pelo menos uma das seguintes condições:

Operação de crédito superior ou igual ao threshold de operação em Euros ou valor
equivalente noutra divisa (2,000,000 Euros);

Cliente com um volume global de exposição de crédito superior ou igual ao
threshold de cliente em Euros ou valor equivalente noutra divisa (5,000,000 Euros).
As operações que não sejam consideradas individualmente significativas, segundo este
critério, são incluídas no contexto da análise colectiva.
Em ambas as abordagens, em Junho de 2015, foi verificada a ocorrência de pelo menos um
dos seguintes indícios ou evidências objectivas de incumprimento – triggers de imparidade:
Trigger 1.
Cliente que tenha observado pelo menos um dos triggers (2-10) de
imparidade nos últimos 2 meses;
Trigger 2.
Cliente com créditos renegociados em carteira – no Banco ou no sistema
financeiro – segundo Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de
Portugal (CRC);
59
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Trigger 3.
Cliente com crédito renegociado por dificuldade financeira do cliente ou que
tenha sido incorporado em Procedimento Extrajudicial de Regularização de
Situações de Incumprimento (PERSI) - segmento de particulares;
Trigger 4.
Cliente com ultrapassagem de crédito superior ou igual a 250 Euros por um
período superior a 14 dias;
Trigger 5.
Cliente com situação de crédito vencido de montante superior a 250 Euros
por um prazo superior ou igual a 30 dias;
Trigger 6.
Cliente com situação de crédito vencido na CRC, classificados em classe
inferior ou igual a 2 (atraso inferior ou igual a 60 dias) e montante superior a
250 Euros;
Trigger 7.
Cliente com situação de crédito vencido na CRC, classificados em classe
superior ou igual a 3 (atraso superior a 60 dias) e montante superior a 250
Euros;
Trigger 8.
Clientes com situação de crédito abatido no sistema bancário, segundo CRC
e montante superior a 250 Euros;
Trigger 9.1 Decréscimo superior a 20% no nível original de cobertura da operação por
garantia real (e cobertura actual <100%);
Trigger 10. Outros indícios não capturados nos triggers anteriores.
Na análise individual, caso se verifique a ocorrência de triggers de imparidade numa ou mais
operações de um determinado cliente, todas as operações desse cliente são classificadas
como revelando indícios, procedendo-se à avaliação e quantificação da respectiva perda
incorrida.
Nessa quantificação, a estimação da perda por imparidade deve resultar na diferença entre
o valor da exposição à data de referência e o valor presente dos cashflows estimados. A
estimação dos cashflows é realizada caso a caso, em função do tipo e das particularidades
da operação, devendo ter-se em consideração, entre outros os seguintes efeitos: mitigação
do risco por garantias reais ou pessoais; perspectivas de evolução do negócio ou de
evolução do património; efeito de restruturações ou variações das características dos
contratos.
De forma complementar, considerando os critérios de acréscimo na quantificação da
imparidade, estabelecidos pelo Banco de Portugal nos termos da Carta Circular
2/14/DSPDR, são apurados potenciais valores de incrementos de imparidade a considerar.
Caso não se verifique a ocorrência de nenhum dos triggers supracitados, as exposições são
incluídas no contexto da análise colectiva, realizando-se nessa situação uma quantificação
complementar.
1
A validação destes triggers exige actualização do valor dos colaterais, o que depende naturalmente do momento
de revisão das avaliações. No caso de colaterais reais estas podem ser realizadas por avaliação externa ou por
avaliação interna mediante informação de mercado. A valorização das garantias é assegurada com uma
periodicidade semestral.
60
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
No contexto da análise colectiva, as operações são classificadas, em função das suas
características e respectivo perfil de risco, em segmentos aos quais são associados
parâmetros de risco para posterior apuramento do valor da imparidade 2.
Não existindo histórico de incumprimento representativo no Banco para calibração
estatística de ponderadores de risco, a metodologia de definição destes ponderadores e
consequentemente de quantificação colectiva da imparidade reflecte a sensibilidade do
risco subjacente às operações por parte das áreas que acompanham a carteira de crédito,
procurando
estabelecer-se
padrões
de
significativa
prudência
face
ao
nível
de
incumprimento observado na carteira. Da mesma forma, por não se adoptarem estimativas
com base em histórico, não existe definição formal de um período emergente.
Na quantificação da imparidade, considera-se ainda o efeito de mitigação do risco por
garantias recebidas, aplicando ainda, para o efeito, valores prudentes de haircuts por
tipologia de colateral.
A decisão sobre o write-off de uma determinada operação de crédito é responsabilidade do
Comité de Crédito do Banco, podendo este ser realizado numa situação em que se
identifique evidência objectiva de incobrabilidade dos valores em dívida, no contexto de
análise individual, ou sempre que a imparidade constituída cubra a totalidade da exposição.
Divulgações sobre os resultados de quantificação da imparidade
Apresenta-se de seguida um conjunto de quadros de divulgação dos resultados obtidos
com a quantificação da imparidade acumulada da carteira de crédito com referência a 30
de Junho de 2015.
As
divulgações
apresentadas
são
as
previstas
no
enquadramento
regulamentar
determinado pelo Banco de Portugal na Carta Circular n.º 2/14/DSPDR.
Importa notar que das divulgações previstas não se incluem neste relatório as referentes a:
detalhe da carteira de restruturados por medida de reestruturação aplicada e movimentos
de entrada e saída na carteira de crédito reestruturado por inexistência de reestruturações
no período em análise, e também o detalhe do valor dos imoveis recebidos por dação,
igualmente pela inexistência de situações dessa natureza.
Não se inclui também divulgação sobre a distribuição da carteira de crédito por graus de
risco interno, pelo facto de estar em curso um projecto de redefinição dos modelos internos
de classificação das operações de crédito que se prevê estar concluído até final de 2015.
Considerando a inexistência de histórico de incumprimento que possibilite a estimação de
parâmetros de risco (PD e LGD), e tendo o Banco adoptado estimativas prudentes que não
reflectem os valores de incumprimento efectivamente observados ou perspectivados, não
se inclui igualmente o quadro de divulgação dos parâmetros de risco associados ao modelo
de imparidade.
2
No modelo actualmente adoptado consideram-se os seguintes critérios de segmentação, por tipo de cliente:
Institucionais - residência e país de risco; Particulares - residência e relação património/endividamento; Empresas residência e sector de actividade.
61
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Detalhe das exposições e imparidade constituída por segmento
(valores em mEUR)
Exposição a 30.6.2015
Total a
30.6.2015
Segmento
Institucional
Empresas
dos quais CRE
Exposição OnBalance
Exposição OffBalance
Crédito em
cumprimento
Imparidade a 30.6.2015
Do qual
Do qual curado
reestruturado
63.917,10
3.210,63
60.706,47
63.917,10
-
120.225,16
28.291,09
105.424,05
25.503,99
14.801,11
2.787,10
120.225,16
28.291,09
-
15.123,25
5.263,23
13.238,86
5.263,23
1.884,38
-
15.031,53
5.263,23
-
199.265,51
121.873,54
77.391,96
199.173,79
-
Particulares
dos quais Habitação
Crédito em
incumprimento *
6.721,00
6.721,00
Exposição Total
Total a
30.6.2015
Segmento
Institucional
Empresas
dos quais CRE
On-balance a
30.6.2015
Atraso em [0d; 30d]
Exposição
Off-balance a
30.6.2015
Sub-Total
Sem Indícios
Atraso em ]30d; 90d]
Com Indícios
Sem Indícios
Com Indícios
63.917,10
3.210,63
60.706,47
63.917,10
63.731,56
185,54
120.225,16
28.291,09
105.424,05
25.503,99
14.801,11
2.787,10
120.225,16
27.418,21
65.249,53
15.928,96
54.102,66
11.489,25
0,08
-
872,89
-
15.123,25
5.263,23
13.238,86
5.263,23
1.884,38
-
15.031,53
5.263,23
10.517,58
5.115,29
4.511,94
147,95
0,16
-
1,85
-
199.265,51
121.873,54
77.391,96
199.173,79
139.498,68
58.800,14
0,23
874,74
Particulares
dos quais Habitação
Imparidade
total
Crédito em
cumprimento
Crédito em
incumprimento
-
-
197,68
197,68
-
-
-
2.505,85
352,34
2.505,85
352,34
-
91,72
-
-
368,00
0,01
293,65
0,01
74,36
-
91,72
-
3.071,54
2.997,18
74,36
Crédito em
incumprimento
Crédito em cumprimento, por nível de atraso verificado
(valores em mEUR)
Do qual
reestruturado
-
Dias de atraso
>90
Imparidade
Total
Sub-Total
Total a
30.6.2015
-
Imparidade, por nível de atraso verificado
Atraso em
[0d; 30d]
Atraso em
]30d; 90d]
Atraso em
>90d
-
197,68
197,68
-
-
-
2.505,85
352,34
2.503,41
349,90
2,44
2,44
0,00
0,00
91,70
-
368,00
0,01
293,54
0,01
0,11
-
74,36
-
91,70
3.071,54
2.994,63
2,55
74,36
Detalhe da carteira de crédito por segmento e ano de produção
Institucional
Ano de
Produção
Número de
operações
Montante *
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0
0
0
1
18
205
436,33
4.498,24
58.982,53
Total
224
63.917,10
Empresas - CRE
Imparidade
constituída *
Número de
operações
Montante *
0,73
14,11
182,83
0
1
1
2
17
18
3.802,94
2.144,96
619,48
6.885,74
14.837,98
197,68
39
28.291,09
Empresas - Outras
Imparidade
constituída *
Particulares - Habitação
Número de
operações
Montante *
Imparidade
constituída *
Número de
operações
Montante *
24,70
45,01
282,64
0
2
6
12
39
86
150,00
761,28
14.237,00
32.010,42
44.775,36
0,69
13,03
0,36
1.805,26
334,17
0
0
0
5
18
4
301,67
4.267,74
693,83
352,34
145
91.934,06
2.153,51
27
5.263,23
Particulares - Outros
Imparidade
constituída *
Número de
operações
Montante *
0,01
-
1
10
59
193
218
128
510,00
240,00
1.605,86
1.888,22
4.896,80
719,13
241,28
1,12
6,74
64,52
42,15
12,19
0,01
609
9.860,01
368,00
Imparidade
constituída *
Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por segmento
Institucional
Avaliação
Número de
operações
Montante *
-
Empresas - CRE
Imparidade
constituída *
-
Número de
operações
Montante *
Empresas - Outras
Imparidade
constituída *
Particulares - Habitação
Número de
operações
Montante *
Imparidade
constituída *
Número de
operações
Montante *
-
Particulares - Outros
Imparidade
constituída *
Número de
operações
Montante *
Imparidade
constituída *
Individual
0
7
10.141,94
288,53
6
37.005,61
1.905,51
0
-
2
510,16
241,36
Colectiva
224
63.917,10
197,68
32
18.149,15
63,82
139
54.928,45
248,00
27
5.263,23
0,01
607
9.349,85
126,64
Total
224
63.917,10
197,68
39
28.291,09
352,34
145
91.934,06
2.153,51
27
5.263,23
0,01
609
9.860,01
368,00
62
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por sector de actividade
Construção e Commercial Real
Estate
Comércio por grosso e a retalho;
reparação de veículos
automóveis e motociclos
Actividades financeiras e de
seguros
Actividades de consultoria,
científicas, técnicas e
similares
Avaliação
Montante *
Imparidade
constituída *
Montante *
Imparidade
constituída *
Individual
10.141,94
288,53
25.230,61
207,76
6.600,00
Colectiva
18.149,15
63,82
73.141,41
198,26
31.023,61
122,22
3.741,23
Total
28.291,09
352,34
98.372,02
406,03
31.023,61
122,22
10.341,23
Montante *
Imparidade
constituída *
-
Montante *
-
Actividades de informação
e de comunicação
Imparidade
constituída *
Outras actividades
Montante *
Imparidade
constituída *
305,88
5.175,00
1.391,87
510,16
241,36
50,84
2.497,89
23,77
23.054,51
177,23
356,71
7.672,89
1.415,65
23.564,67
418,59
Montante *
Imparidade
constituída *
Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por geografia
Portugal
Angola
Luxemburgo
China
Outros
Avaliação
Montante *
Imparidade
constituída *
Individual
15.827,11
1.921,76
6.600,00
305,88
25.230,61
207,76
Colectiva
54.735,71
283,01
78.286,44
318,20
506,00
4,71
13.008,63
0,13
5.071,01
30,09
Total
70.562,81
2.204,76
84.886,44
624,08
25.736,61
212,47
13.008,63
0,13
5.071,01
30,09
Montante *
Imparidade
constituída *
Montante *
Imparidade
constituída *
Montante *
Imparidade
constituída *
-
-
Montante *
Imparidade
constituída *
-
-
Detalhe do valor dos colaterais subjacentes à carteira de crédito dos segmentos de
Corporate, Construção e Commercial Real Estate (CRE) e Habitação
Construção e Commercial Real Estate
(valores em mEUR)
Imóveis
Habitação
Outros colaterais reais
Imóveis
Outros colaterais reais
Justo Valor
Garantia Recebida
Número
Montante*
Número
Montante*
Número
Montante*
Número
[ 0 ; 0,5 M€ [
[ 0,5 M€ ; 1 M€ [
[ 1 M€ ; 5 M€ [
[ 5 M€ ; 10 M€ [
[ 10 M€ ; 20 M€ [
[ 20 M€ ; 50 M€ [
[ 50 M€ ; ... [
0
0
3
0
0
0
0
7.942.433,54
-
6
2
3
0
0
0
0
979.539,54
1.417.354,81
6.620.236,54
-
22
2
2
0
0
0
0
4.926.768,30
1.264.653,27
3.712.642,62
-
1
0
0
0
0
0
0
Total
3
7.942.433,54
11
9.017.130,90
26
9.904.064,19
1
Montante*
94.174,68
94.174,68
63
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Rácio LTV dos segmentos de Corporate, Construção e CRE e Habitação
Segmento/Rácio LTV *
Número de
imóveis
Crédito em
cumprimento
Crédito em
incumprimento
Imparidade
Corporate - Outros
Sem garantia real ou pessoal
Garantia Pessoal
Garantia Real
[ 0% ; 60% [
[ 60% ; 80% [
[ 80% ; 100% [
[ 100% ; ... [
n.a.
n.a.
4
3
0
0
1
17.571,45
30.478,15
43.884,46
517,49
8.004,32
35.362,66
-
1.452,97
261,26
439,28
2,09
437,19
n.a.
n.a.
3
0
2
1
0
2.531,30
8.859,75
16.900,04
0,60
3.775,36
3.989,82
9.134,27
-
10,30
320,94
21,10
0,01
21,09
n.a.
n.a.
26
13
12
1
0
5.263,23
2.984,26
1.929,69
255,11
94,17
-
0,01
0,01
-
Corporate - Construção e CRE
Sem garantia real ou pessoal
Garantia Pessoal
Garantia Real
[ 0% ; 60% [
[ 60% ; 80% [
[ 80% ; 100% [
[ 100% ; ... [
Habitação
Sem garantia real ou pessoal
Garantia Pessoal
Garantia Real
[ 0% ; 60% [
[ 60% ; 80% [
[ 80% ; 100% [
[ 100% ; ... [
64
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Risco de liquidez
O risco de liquidez representa a possibilidade de a Instituição não poder satisfazer as suas
responsabilidades quando estas se tornam exigíveis, por incapacidade de realizar os seus
activos em tempo útil ou de aceder a financiamentos externos em quantidade e a custos
razoáveis.
O Banco tem processos internos para gestão do risco de liquidez que possibilitam a sua
identificação, avaliação e controlo diário, contemplando procedimentos específicos para o
acompanhamento dos vencimentos contratualizados das várias operações que compõem o
seu balanço.
A implementação destes procedimentos é da responsabilidade da área de Risco, que é
igualmente responsável pela produção de informação de gestão sobre o tema e pela sua
posterior disponibilização, não apenas ao Conselho de Administração do Banco, mas
também às áreas cuja actividade se encontra exposta ao risco de liquidez.
Além desta monitorização, o Banco promove, também, a realização do Comité ALCO onde
– entre outros temas – o risco de liquidez é analisado e avaliado de forma pormenorizada.
A 30 de Junho de 2015, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não
incluindo os juros a receber e as comissões associadas ao custo amortizado) apresentavam
a seguinte composição:
jun-15
De 1 ano a
5 ano s
Até 3 meses
De 3 meses
a 1 ano
11.434.840
61.004.732
38.023
51.934.937
2.592.822
-
142.823
7.700.000
52.751.396
15.427.078
-
315.176
2.985.000
15.437.512
36.390.967
-
10.918
181.809.575
29.460.139
-
127. 0 0 5. 354
76 . 0 21. 29 7
55. 128 . 6 55
211. 28 0 . 6 32
205.214
13.724
23.378.062
97.371.354
-
84.825.030
86.947
44.316.557
29.543.156
7.144.416
45.518.382
313.746
71.251.237
61.269.559
11.225.311
120 . 9 6 8 . 354
16 5. 9 16 . 10 6
À vista
Mais de 5
ano s
Vencido
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
To tal do Ativo
61.837.622
33.012.716
13.256.792
1.968.275
-
11.434.840
61.004.732
506.940
254.332.197
120.123.845
118.851.997
13.256.792
10 8 . 10 7. 130 1. 9 6 8 . 275
579 . 511. 343
51.040.000
10.918
9.175.000
4.716.816
-
-
-
181.588.626
425.335
148.120.856
192.900.885
18.369.727
18 9 . 578 . 235
6 4. 9 42. 734
-
-
541. 40 5. 429
(89.894.809) (134.449.580)
(83.857.809) (218.307.389)
146.337.898
(71.969.491)
108.107.130
36.137.639
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
To tal do Passivo
Gap de liquidez
Gap de liquidez cumulativo
6.037.000
6.037.000
38.105.914
65
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
A 31 de Dezembro de 2014, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros
(não incluindo os juros a receber e as comissões associadas ao custo amortizado)
apresentavam a seguinte composição:
dez -14
De 1 ano a
5 ano s
Até 3 meses
De 3 meses
a 1 ano
6.457.994
38.193.190
2.291.620
1.373.971
12.611.742
144.456.740
18.138.184
79.649
2.178.123
29.275.723
46 . 9 42. 8 0 4
176 . 58 0 . 6 37
1.605
31.663.612
78.240.902
121.182.769
34.619
50.131.542
40.442.535
41.949.195
35.465
65.882.761
46.912.514
4.540.000
168.463
7.802.450
7.925.766
-
-
167.673.569
238.547
155.480.365
173.521.717
10 9 . 9 0 6 . 119
211. 79 1. 46 5
154. 779 . 9 35
20 . 436 . 6 79
-
-
49 6 . 9 14. 19 8
(35.210.828) (123.246.440)
(98.174.143) (221.420.583)
158.122.307
(63.298.276)
109.071.417
45.773.141
À vista
Mais de 5
ano s
Vencido
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
To tal do Ativo
168.463
148.730.583
29.659.940
73.696.210
35.375.207
31. 533. 49 5 178 . 558 . 9 8 6
10 9 . 0 71. 417
68.972
87.589
6.457.994
38.193.190
1.622.083
235.038.535
146.703.835
114.828.263
156 . 56 1 542. 8 43. 9 0 0
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
To tal do Passivo
Gap de liquidez
Gap de liquidez cumulativo
(62.963.315)
(62.963.315)
45.929.702
A alocação das operações às bandas temporais nos mapas acima apresentados teve em
consideração a maturidade residual de cada operação. Não se incluíram os fluxos de caixa
contratuais projectados referentes aos juros associados aos activos e passivos financeiros
do Banco.
Risco de mercado
O risco de mercado representa a possibilidade de existir uma depreciação no valor de
instrumentos financeiros originada por variações nas condições de mercado e nos preços
desses mesmos instrumentos.
O Banco considera um conceito de risco de mercado mais abrangente que engloba não
apenas o risco de mercado normalmente associado à variação dos preços dos instrumentos
financeiros, com impacto directo na valorização das posições do balanço, mas também o
risco proveniente de movimentos nas taxas de câmbio inerente às posições cambiais
geradas pela existência de instrumentos financeiros denominados em diferentes moedas –
risco cambial – e o risco proveniente de movimentos nas taxas de juro resultando de
desfasamentos no montante, nas maturidades ou nos prazos de refixação das taxas de juro
observados nos instrumentos financeiros com juros a receber e a pagar – risco de taxa de
juro.
Para qualquer uma destas categorias, o Banco incorpora processos de gestão do risco
específicos que estabelecem a realização de iniciativas periódicas de monitorização da
evolução dos factores de risco significativos e de reporte de potenciais impactos que sejam
avaliados e mensurados. Para o efeito, o Banco estabeleceu mecanismos de quantificação
do risco que lhe permitem efectuar uma monitorização diária do risco de mercado e incluir
temas específicos, sempre que se justifique, ao nível dos comités de Crédito e de ALCO.
66
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Risco cambial
Os saldos em diferentes divisas e as transações efectuadas em moeda estrangeira são
monitorizados e controlados pelas áreas de Mercados Financeiros, Financeira, e de Risco.
A moeda estrangeira com maior expressão no balanço do Banco é o dólar norte-americano,
sendo residual a exposição cambial e as transações efectuadas noutras divisas.
Em 30 de Junho de 2015, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a seguinte
composição por moeda, por rubrica de balanço:
(montantes convertidos em Euros)
jun-15
Mo eda
Euro s
Dó lares No rte
Americano s
Outras
Mo edas
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
Outros elementos do Activo
To tal do Activo
11.361.619
9.152.732
203.130
201.405.869
27.189.271
85.418.840
26.415.326
68.995
45.577.333
303.810
54.370.636
85.428.971
32.791.253
13.390.386
225.505
4.226
6.274.667
6.755.611
97
136.059
11.434.840
61.004.732
506.940
255.776.505
119.373.853
118.210.190
13.390.386
26.776.890
36 1. 146 . 78 7
232. 156 . 8 8 9
13. 170 . 6 6 0
6 0 6 . 474. 336
91.053.482
122.193
87.716.266
63.207.080
63.753.058
90.587.434
303.142
58.283.382
112.233.464
18.374.174
(47.261.013)
2.519.204
17.679.636
(7.012.688)
181.640.916
425.335
148.518.852
193.120.180
18.374.174
9.479.357
30 5. 8 52. 0 79
232. 520 . 58 3
13. 18 6 . 152
551. 558 . 8 14
54.915.522
-
-
54.915.522
36 0 . 76 7. 6 0 1
232. 520 . 58 3
13. 18 6 . 152
6 0 6 . 474. 336
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Outros elementos do Passivo
To tal do Passivo
Total do Capital Próprio
To tal do Passivo + Capital Pró prio
Em 31 de Dezembro de 2014, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a
seguinte composição por moeda, por rubrica de balanço:
(montantes convertidos em Euros)
dez -14
Mo eda
Euro s
Dó lares No rte
Americano s
Outras
Mo edas
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Outros elementos do Activo
To tal do Activo
6.408.747
2.322.824
1.387.819
199.148.354
11.932.517
83.364.806
27.832.697
39.942
31.848.488
234.264
38.029.400
133.920.724
31.101.906
327.389
9.305
4.021.878
793.376
1.624
6.457.994
38.193.190
1.622.083
237.177.754
146.646.617
114.466.712
28.161.710
332. 39 7. 76 4
235. 50 2. 113
4. 8 26 . 18 3
572. 726 . 0 6 0
84.547.284
4.473
52.705.278
47.986.749
89.511.614
83.178.041
234.074
101.686.287
122.788.905
(72.330.945)
1.609.976
2.991.510
194.124
167.725.325
238.547
156.001.541
173.767.164
17.374.793
274. 755. 39 8
235. 556 . 36 2
4. 79 5. 6 10
515. 10 7. 370
57.618.690
-
-
57.618.690
332. 374. 0 8 8
235. 556 . 36 2
4. 79 5. 6 10
572. 726 . 0 6 0
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Outros elementos do Passivo
To tal do Passivo
Total do Capital Próprio
To tal do Passivo + Capital Pró prio
67
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Risco de taxa de juro
A gestão do risco de taxa de juro tem como objectivo minimizar o impacto de potenciais
variações das taxas de juro nos resultados do Banco.
Na definição de produtos e na contratação de operações é tido em linha de conta o perfil
de maturidades do balanço do Banco, procurando alcançar-se um equilíbrio ao nível dos
prazos contratualizados e das taxas e dos indexantes considerados, no sentido de adequar
os spreads a propor face aos custos de financiamento incorridos pelo Banco.
Adicionalmente, na monitorização do risco de taxa de juro, é avaliada a forma como
variações no valor das taxas impactam o valor económico do balanço do Banco ou a sua
margem de juros.
Em 30 de Junho de 2015, de acordo com a metodologia utilizada na Instrução 19/2005 do
Banco de Portugal, uma deslocação paralela da curva de rendimentos de 200 p.b. teria um
impacto na Situação Líquida de -20,60% e um impacto acumulado de 6,44% da Margem de
Juros, considerando que se exclui da análise os recursos captados junto do Banco Central
Europeu e os respectivos títulos da carteira própria que servem como colateral a essa
captação de liquidez.
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro
-10.100.329
Fundos próprios
49.019.899
Impacto na situação líquida / Fundos próprios
-20,60%
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano
596.598
Margem de juros
9.267.195
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxade juro até um ano em
percentagem da MJ
6,44%
A gestão deste risco é igualmente um dos principais temas abordados no Comité ALCO,
sendo esse o principal fórum de decisão sobre iniciativas de mitigação ou de alinhamento
de estratégia na gestão do risco de taxa de juro.
68
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Em 30 de Junho de 2015, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a
pagar e comissões associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:
S em Taxa
Taxa Fixa
jun-15
Taxa Variável
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
190.611
61.004.732
-
11.244.229
506.940
240.464.092
120.123.845
26.646.431
13.256.792
13.868.105
92.205.566
-
11.434.840
61.004.732
506.940
254.332.197
120.123.845
118.851.997
13.256.792
6 1. 19 5. 343
412. 242. 329
10 6 . 0 73. 6 71
579 . 511. 343
205.214
18.878.062
97.267.354
-
181.383.412
425.335
129.242.794
95.633.531
11.225.311
7.144.416
181.588.626
425.335
148.120.856
192.900.885
18.369.727
To tal do Passivo
116 . 350 . 6 30
417. 9 10 . 38 3
7. 144. 416
541. 40 5. 429
GAP
(55. 155. 28 7)
(5. 6 6 8 . 0 54)
9 8 . 9 29 . 255
38 . 10 5. 9 14
To tal do Ativo
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Em 31 de Dezembro de 2014, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber
e a pagar e comissões associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte
composição:
S em Taxa
dez -14
Taxa Fixa
Taxa Variável
To tal
ACTIVO
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
To tal do Ativo
160.003
38.193.190
268.261
6.297.991
1.622.083
228.860.795
146.703.835
27.498.455
6.177.740
87.061.547
6.457.994
38.193.190
1.622.083
235.038.535
146.703.835
114.828.263
38 . 6 21. 454
410 . 9 8 3. 159
9 3. 239 . 28 7
542. 8 43. 9 0 0
31.663.611
78.451.477
167.673.569
238.547
123.816.754
95.070.240
-
167.673.569
238.547
155.480.365
173.521.717
110 . 115. 0 8 8
38 6 . 79 9 . 110
-
49 6 . 9 14. 19 8
(71. 49 3. 6 34)
24. 18 4. 0 49
9 3. 239 . 28 7
45. 9 29 . 70 2
PAS S IVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
To tal do Passivo
GAP
69
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Justo valor
Na determinação do justo valor dos instrumentos financeiros, o Banco recorre sempre que
possível a cotações de mercado. Nos casos em que não existe preço de mercado, o justo
valor é calculado com recurso a modelos baseados em determinados pressupostos que
dependem do funcionamento dos instrumentos financeiros a valorizar. Em situações
excepcionais, quando não é possível determinar de forma fiável o justo valor, os activos são
valorizados ao custo histórico e sujeitos a testes de imparidade.
Relativamente à determinação do justo valor dos activos e passivos financeiros do Banco,
importa realçar as seguintes considerações:
-
“Caixa e disponibilidades em Bancos centrais” e “Disponibilidades em outras
instituições de crédito”: dado o carácter de curto prazo destes activos, entende-se
que o valor contabilístico é uma razoável estimativa do seu justo valor;
-
“Aplicações e recursos de outras instituições de crédito” e “Recursos de Bancos
Centrais”: o apuramento do justo valor pressupõe que as operações são liquidadas
nas datas de vencimento e são actualizados os cashflows, utilizando a curva de
taxas formada nos últimos dias do ano. Tendo em conta as maturidades das
operações e o tipo de taxa de juro aplicada, o Banco considera que a diferença
entre o justo valor e o valor contabilístico daquelas operações não é significativa;
-
“Crédito a clientes”: o Banco considera que, uma vez que as operações de crédito
em carteira são recentes, e uma vez que não existe histórico de incumprimento ou
uma ocorrência significativa de situações de crédito vencido, a diferença entre o
justo valor e o valor contabilístico não é significativa;
-
“Recursos de clientes e outros empréstimos”: para os depósitos com prazo inferior a
um ano, assume-se o valor contabilístico como uma razoável estimativa do justo
valor. As operações em carteira com prazos superiores a um ano não representam
um peso materialmente significativo.
Em 30 de Junho de 2015 o justo valor dos instrumentos financeiros detidos pelo Banco foi
aprovado como segue:
Instrumento s financeiro s valo riz ado s ao justo valo r:
Tipo de instrumento Financeiro
Activos
valorizados ao
custo amortizado
Técnicas de valorização baseadas em:
Cotações em
mercados Activo
[Nível 1]
To tal
Dados de mercado
[Nível 2]
Outros
[Nível 3]
ACTIVO
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Investimentos detidos até à maturidade
13.390.386
244.877.121
-
506.940
3.596.079
-
7.708.351
-
506.940
256.181.551
13.390.386
18.374.174
-
425.335
-
-
425.335
18.374.174
PAS S IVO
Passivos financeiros detidos para negociação
Responsabilidades representadas por títulos
70
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
Conforme disposto na IFRS 13, os instrumentos financeiros estão mensurados de acordo
com os seguintes níveis de valorização:
- Nível 1: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com cotações disponíveis (não
ajustadas) em mercados activos e com cotações executáveis divulgados por entidades
fornecedoras de preços de transações em mercados líquidos.
- Nível 2: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização
considerando maioritariamente parâmetros e variáveis observáveis no mercado. Inclui ainda
instrumentos valorizados tendo por base cotações indicativas fornecidas por contribuidores
externos ao Banco.
- Nível 3: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização
considerando parâmetros ou variáveis não observáveis no mercado e com impacto
significativo na valorização do instrumento e preços fornecidos por entidades terceiras
cujos parâmetros utilizados não são observáveis no mercado.
71
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
6.
Fundos Próprios
Em Junho de 2013 o Parlamento e o Conselho Europeu aprovaram a Diretiva 2013/36/EU e
o Regulamento nº 575/2013 – Capital Requirements Directive IV e Capital Requirements
Regulation (CRD IV / CRR) – que estabeleceram novos requisitos de capital a cumprir pelas
instituições de crédito a partir de 1 de Janeiro de 2014.
Assim, desde Janeiro de 2014 que o Banco cumpre com o exposto no enquadramento
prudencial de Basileia III, o qual promoveu um conjunto de ajustamento às regras de
apuramento dos valores de fundos próprios, dos requisitos de fundos próprios e,
consequentemente, dos rácios de solvabilidade.
Nesse enquadramento, com referência a 30 de Junho de 2015, de acordo com a
interpretação do Banco da CRD IV / CRR à data, importa divulgar os seguintes elementos:
Fu n dos Própri os - Basi l ei a III
D ez. 20 1 4
Ju n . 20 1 5
FUN D OS PRÓPRIOS
47. 5 0 5
5 0 . 787
Fu n dos própri os de n í vel 1
47. 5 0 5
5 0 . 787
Fundos próprios principais de nível 1
47.505
50.787
50.000
50.000
Lucros retidos de exercícios anteriores
(1.183)
2.008
Outro rendimento integral acumulado
4.882
(216)
Outros ativos intangíveis
(519)
(1.082)
Instrumentos de fundos próprios realizados
Outros ajustamentos transitórios
(5.071)
713
(605)
(636)
Fundos próprios adicionais de nível 1
0
0
Fu n dos própri os de n í vel 2
0
0
269. 0 5 7
3 0 0 . 992
235.030
264.175
Impostos diferidos activos
M ON TA N TES D A S POSIÇÕES EM RISCO PON D ERA D A S ( RWA )
RWA - Risco de crédito (método padrão)
RWA - Risco de posição, cambiais e mercadorias (método padrão)
9.146
2.805
24.854
33.998
27
269. 0 5 7
13
3 0 0 . 992
Fundos próprios principais de nível 1
17,7%
16,9%
Fundos próprios de nível 1
17,7%
16,9%
Rácio de fundos próprios totais
17,7%
16,9%
RWA - Risco operacional (indicador básico)
RWA - Ajustamento da avaliação do crédito (método padrão)
A cti vos Pon derados ( RWA )
Ráci o de Requ i si to de Fu n dos Própri os
A evolução dos rácios de solvabilidade acmpanharam a evolução da actividade do Banco,
decrescendo fruto fundamentalmente de um incremento do crédito concedido a clientes e
por alterações na composição da carteira própria e de um aumento bastante significativo
dos requisitos para risco operacional, quantificados de acordo com o método do indicador
básico e, por isso, directamente relacionados com a evolução (positiva) do produto
bancário da instituição e pouco sensíveis ao efectivo risco operacional a que se expõe.
Contrabalanceando esse efeito, importa destacar a incorporação do resultado líquido do
exercício de 2014 nos resultados transitados, aspecto que levou a um incremento
significativo do nível de fundos próprios.
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BANCO PRIVADO ATLÂNTICO - EUROPA, S.A.
Relatório intercalar 1º semestre de 2015
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