Ano XIII N.º 738
8 de Julho de 2014
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Atropelamento em Mogege:
mãe e filha continuam
em estado crítico
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www.opovofamalicense.com
Homenageado
Bombeiros Voluntários
de Riba de Ave
já estrearam novo quartel
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“O Povo Famalicense” falou com Armindo Costa, a dias de receber o título de Cidadão Honorário,
em mais uma sessão solene do aniversário de elevação a cidade.
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O Povo Famalicense
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Prova é sábado e domingo, numa organização da Associação Amigos do Pedal
Cerca de mil estão inscritos
para as 24 Horas BTT
É já no próximo fim-de-semana, sábado e domingo,
que Vila Nova de Famalicão
recebe um dos maiores eventos desportivos do ano do
país. Cerca de 1000 atletas
vão disputar as 24 Horas
BTT de Vila Nova de Famalicão, uma competição que é
sobretudo a realização de
uma grande festa desportiva,
combinando a competitividade com a diversão e a camaradagem.
São 24 horas de plena entrega, com participações individuais e em equipas de 2, 4
ou 6 elementos. O entusiasmo à volta da prova já se
sente em Vila Nova de
Famalicão e às mesas dos
cafés da cidade a conversa
gira muitas vezes à volta da
estratégia das equipas, dos
planos de alimentação e dos
programas de descanso que,
diz a experiência de outras
edições, quase nunca são
levados a sério.
O fenómeno não é novidade em Famalicão. Nos últimos anos a onda do BTT
ganhou uma força verdadeiramente notável no concelho, sendo hoje possível
encontrar praticantes em
qualquer ponto florestal do
município. Para isso, muito
têm contribuído as grandes
organizações desportivas da
modalidade levadas a cabo
pelas mais variadas associações locais ao longo do ano,
em particular as promovidas
pela Associação “Amigos do
Pedal”, que deu um toque de
profissionalismo aos eventos,
notoriamente responsável por
fazer crescer a onda de entusiasmo e o número de adeptos em Famalicão.
As 24 Horas BTT são um
bom exemplo dessa qualidade organizativa. Toda uma
mega-estrutura está a ser
preparada há vários meses
com o apoio da Câmara Municipal para que nada falhe e
para que os atletas disponham de todas as comodidades necessárias a uma
experiência inesquecível em
Famalicão. Desde o espaço
para a montagem das tendas
até ao percurso da competição, nada é deixado ao
acaso. É este rigor organizativo que explica o sucesso do
evento que, ao contrário de
outros da mesma natureza,
vem em crescendo acentuado ao longo dos últimos anos,
sendo hoje, segundo a organização, seguramente um
dos maiores eventos do
género da Península Ibérica.
O epicentro da prova é na
Urbanização do Talvai, às
portas da cidade, de onde
8 de Julho de 2014
Opinião
O escriba
partem os atletas para um
percurso de 9 quilómetros
pelas quintas e matas situadas nas costas da malha urbana. Junto ao paddock, no
Talvai, o circuito foi cuidadosamente preparado para
proporcionar aos milhares de
visitantes que são esperados
imagens de grande espetacularidade e razões de sobra
para um acompanhamento
intensivo da competição.
Em jogo vão estar mais de
três dezenas de prémios e
troféus, que garantem um desafio de emoções únicas e irrepetíveis para todos os
amantes do BTT.
A política é, da perspectiva aparelhistica, a
arte do impensável. Li há
dias em, aliás, douto, artigo de opinião do meu
camarada Nuno Sá, no
Jornal Viver a Nossa Terra, inaflamado artigo opinativo em que foi desfraldada implícita e explicita acusação a António
Costa de incutir nos portugueses a dúvida de
que António José Seguro
não seria um bom Primeiro-ministro de Portugal. Em argumentos claramente opinativos (politicamente isentossic) argumentava o esclarecido deputado escriba que a
dúvida dos portugueses radicava, nada em insuficiências
políticas de Seguro, mas sobretudo num pretenso e infame oportunismo do alcaide de Lisboa – o Costa.
Veio-me imediatamente à memória o “julgamento” interno e a sindicância de opinião a que foram sujeitos em
Vila Nova de Famalicão, pelo mesmo e dito escriba
político, note-se, os camaradas Paulo Folhadela, Pedro
Acácio, João Casimiro e outros sobre artigo em que expressaram nos media a sua opinião. Conclusão imediata:
na política vale tudo, desde que dê jeito! E, dentro desta
regra do “vale tudo menos arrancar olhos político”, a
mesma pessoa que acusou Folhadela e seus pares de
heresia politiqueira e de “delito de opinião” descambou
em irado articulado no Costa a seu arbitrário e despudorado bel-prazer político.
Mas não foi este o motivo de denunciar a, eventual,
falta de ética política ou a contradição explícita de fazer
e sentir que motiva o meu artigo. Louvo-me aqui em artigo de opinião de Diogo Quintela, dos Gato Fedorento,
publicado no “Jornal Público”, de acordo com o qual as
ideias de Seguro durante estes três anos são de assinalar, a saber as que transcrevo:
Eis a Doutrina Tozé Seguro. (…) É uma ideia simples,
mas tão poderosa que substitui um programa político. E
mesmo um programa de vida, já que tem aplicação universal:
Viver mal é maçador, viver bem é agradável.
Desemprego é negativo, positivo é o emprego.
Tristeza é má, alegria é que é boa.
Estamos a perder? Então vamos ganhar!
Ter borbulhas é feio, opte-se antes por ter pele lisa.
Chove e isso molha. Faça-se sol.
Tenho 1,67, mas vou passar a ter 1,85.
Levar com um pau nas costas aleija. É preferível não
levar para não doer.
Ser pobre é pior do que ser rico.
Dificuldades devem ser substituídas por facilidades.
Entre um pneu careca e um novo, escolha o segundo.
Parecem verdades óbvias. E são. Estes truísmos podiam ser da autoria de António José Seguro. Ou de uma
criança de sete anos. É justamente esse o ponto forte de
Seguro: quem é que não gosta de crianças? E o povo
português começa a tratar Seguro como uma criança,
não ligando ao que ele diz.”
Ora, deixo aqui um desafio ao ilustre deputado da
nação. Foi o Costa que provocou a dúvida nos portugueses ou o Seguro andou distraído estes três anos das
reais dificuldades e vivências de Portugal e dos Portugueses? Tenho dito!
JORGE COSTA
Este Gargantinha só dá buracos! Bem, mas se os há...
Este é no passeio da movimentada Avenida Marcehal Humberto Delgado.
Ainda por cima junto a uma zona de embarque de passageiros
em transportes públicos...
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8 de Julho de 2014
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O Povo Famalicense
Mogege
Mãe e filha feridas com gravidade em atropelamento
PERMANECEM INTERNADAS NOS CUIDADOS INTENSIVOS E COM PROGNÓSTICO RESERVADO
Duas mulheres de 59 e 24
anos, mãe e filha, ficaram feridas com gravidade quando
um veículo ligeiro as colheu
junto a uma paragem de autocarro na Avenida do Berredo, em Mogege. O acidente
teve lugar pouco antes das
duas da tarde da passada
terça-feira.
Segundo apurámos durante o dia de ontem (segunda-feira) junto do Hospital
de S. Marcos, para onde
ambas foram evacuadas, permanecem internadas nos cuidados intensivos e com
prognóstico reservado.
As duas mulheres encontravam-se nas imediações da
paragem
de
autocarro
quando foram surpreendidas
por um veículo ligeiro em despiste. A viatura estaria a circular no sentido descendente
daquela avenida, quando
chocou com com um outro ligeiro, que entrava na rua
vindo da transversal Avenida
Bernardo Guimarães. O choque entre as duas viaturas
terá causado o despiste do li-
Joane, que tomou conta da
ocorrência.
Ao que apurámos, nas
imediações ninguém terá presenciado o acidente. Apenas
o estrondo chamou à atenção
de residentes e comerciantes,
que acionaram de imediato o
socorro às vítimas.
S.R.G.
Curto circuito na origem
de incêndio em Requião
Acidente ocorreu ao início da tarde
geiro, que rodopiou e foi colher as duas mulheres na
faixa contrária.
Ao sofrerem o embate do
ligeiro, mãe e filha foram projetadas contra a estrutura fixa
e envidraçada da paragem de
autocarro. Ambas sofreram
ferimentos graves, tendo sido
encaminhadas para o Hospital de Braga. A condutora do
veículo que colheu as duas
mulheres, transtornada, também teve necessidade de assistência
médica.
Foi
conduzida ao Hospital de Famalicão.
Na assistência aos feridos
estiveram as VMERS’s de Famalicão e Guimarães, que
durante mais de meia hora
permaneceram no local do
acidente estabilizando as
duas mulheres com ferimentos graves. A evacuação para
os hospitais foi feita pelos
Bombeiros Voluntários de Famalicão, que acorreram ao sinistro com duas ambulâncias,
e pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses, que mobilizaram uma ambulância. No
local esteve ainda a GNR de
Um curto circuito terá estado
na origem de um
pequeno incêndio
ocorrido na passada quarta-feira
no café “Toons”,
em Requião.
Chamados ao
local os Bombeiros
Voluntários Famalicenses foram confrontados com um
pequeno foco de incêndio com origem numa fritadeira.
Segundo o sub-chefe Manuel Pereira, que coordenou as
operações, o fogo foi prontamente extinto, tendo-se mantido circunscrito ao equipamento em causa. Após a extinção os bombeiros procederam à ventilação do espaço.
No local estiveram três veículos e 13 homens.
Câmara descentraliza competências
e canaliza 272 mil euros para as freguesias
A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão acaba de celebrar com as Juntas
de Freguesia do concelho,
um acordo que promove a
descentralização de competências, e que se traduz na
transferência de 272 mil
euros.
A assinatura de acordos
de execução com os 34 presidentes de junta do conce-
lho, teve lugar na semana
passada no salão nobre dos
Paços do Concelho.
Juntas vão atuar na
limpeza e nas pequenas
reparações
A celebração destes protocolos, que é acompanhada
pela transferência dos meios
financeiros adequados, permite delegar nas Juntas de
Freguesia responsabilidades
ao nível da limpeza das vias
e espaços públicos, bem como ao nível da realização de
pequenas reparações nos estabelecimentos de educação
pré-escolar e do primeiro ciclo
do ensino básico. Desta forma, frisa presidente da Câmara, Paulo Cunha, “estamos
também a dar mais autonomia aos executivos autárquicos locais, manifestando total
confiança na capacidade de
gestão dos autarcas das freguesias”.
O exercício destas competências pelas freguesias
representa um encargo
anual para o município de
cerca de 272 mil euros, mas,
tal como assegura o edil,
“não determina o aumento
da despesa pública global”.
Para a limpeza das vias e
espaços públicos, sarjetas e
sumidouros está destinada
uma verba global de 168 mil
euros e para a realização de
reparações nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do
ensino básico está previsto
um investimento de 103 mil
euros.
As verbas canalizadas
por via destes acordos são
distribuídas por todas as au-
tarquias locais em função da
extensão das vias públicas
existentes, assim como do
número de equipamentos escolares.
No entender do presidente
da Câmara Municpal, esta
medida “promove o aumento
da eficiência da gestão e dos
ganhos de eficácia dos recursos por parte das autarquias
locais e concretiza uma boa
articulação entre o município
e as freguesias”.
Os acordos de execução,
aos quais acrescem as verbas livres atribuídas todos os
anos pelo município às freguesias, vigoram até ao final
da presente legislatura.
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O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
“Famalicão Made IN”, na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave
CESPU é referência internacional no campo da saúde
A CESPU (Cooperativa de
Ensino Politécnico e Universitário), detentora em Famalicão da Escola Superior de
Saúde do Vale do Ave
(ESSVA), quer reforçar o seu
papel de referência no plano
da saúde. Aponta baterias no
âmbito da formação, onde
reclama um lugar entre as
três ou quatro principais entidades nacionais a atuar no
setor, mas também se posiciona mais além no campo da
investigação, agora que é
membro do Campus da Universidade de Saúde de
Barcelona, e no setor da
prestação de serviços.
A exportação da formação
é já uma realidade, com estruturas descentralizadas em
Angola, Cabo Verde, Brasil,
Barcelona e até Marraqueche, mas este é um plano
onde a CESPU quer continuar a dar cartas no futuro,
disseminando a qualidade
que lhe é reconhecida pelos
parceiros internacionais. Por
oposição, a “importação” de
novos alunos é outra das estratégias do grupo. Almeida
Dias, presidente da direção
da CESPU, adianta que são
já cerca de 200 os alunos europeus a estudar no campus
de Gandra (Paredes), esperando-se que os primeiros
possam ingressar na unidade
de Famalicão já no próximo
ano letivo.
As
novidades
foram
avançada ontem (segundafeira), em mais uma jornada
do “Famalicão Made In”,
desta feita direcionada para a
área da saúde. Para o presidente da Câmara Municipal,
Paulo Cunha, “o concelho de
Vila Nova de Famalicão é
mais apetecível, do ponto de
vista da afirmação do seu território, a partir do momento
que chega a CESPU a Vila
Nova de Famalicão”, motivo
mais do bastante para justificar o seu enquadramento no
programa que pretende ser
um hino ao empreende-
daturas sucessivas da instituição de ensino: “nós já fomos
avaliados positivamente em
todos os parâmetros. O que
acontece é que num determinado ano, imagine-se, fomos
avaliados a verde em alguns
deles, e a vermelho noutros.
Ou seja, para a candidatura
seguinte, fizemos questão de
ajustar todos os parâmetros
onde tinhamos sido avaliados
a vermelho. Sabem o que aconteceu? Nesse ano os vermelhos passaram a verdes, e
os verdes, onde já tínhamos
sido avaliados positivamente,
passaram a vermelhos”.
Abertura a estrageiros
Almeida Dias com Paulo Cunha e Leonel Rocha
dorismo.
Consciente da mais-valia
da CESPU para o concelho, o
edil famalicense sublinhou
que o municíopio está “grato
e reconhecido” pelo trabalho
feito e pelo papel que tem tido
“no nosso sucesso coletivo”.
A Câmara Municipal, que tem
sido parceira da cooperativa
no desenvolvimento de vários
projetos, “protegendo as suas
forças e reconhecendo o
mérito dos que estão instalados no seu território”, e segundo o edil famalicense
continuará a sê-lo, seja
apoiando as apostas da instituição, seja assumindo a sua
responsabilidade no apoio
aos alunos que têm dificuldades no acesso ao ensino
superior.
Recorde-se que a autarquia garantiu recentemente o
aumento do número de bolsas de estudo, proporcionando assim a muitos jovens
concluir os seus projetos de
estudo. Este apoio, admite,
acaba por beneficiar também
as organizações que os formam, não obstante o objetivo
principal ser o da formação
dos jovens. “Sabemos que os
alunos a quem concedemos
bolsas de estudo, infeliz-
mente, quase na totalidade,
nunca frequentariam o ensino
superior não fosse essa
bolsa”, frisa, acrescentando
que esta lógica de integração
também favorece a “massa
crítica” das próprias instituições de ensino.
Três novos cursos
na calha
Chegada a Vila Nova de
Famalicão em 1997, a
CESPU conta com mais de
30 anos de experiência em
formação na área da saúde.
Em 2004 deu um grande
passo para o seu futuro, inaugurando instalações novas
munidas da mais moderna
tecnologia.
No currículo de 17 anos de
atividade no concelho, já
diplomou 2532 pessoas, somando 277 especializações e
42 mestrados, e 30 cursos de
pós-graduação com 584
alunos.
De olhos postos no futuro,
e na qualificação cada vez
maior da sua oferta formativa,
a CESPU tem três novas candidaturas pendentes para licenciaturas. Os cursos em
questão são de fisiologia clí-
nica, ciências biomédicas e
laboratoriais, e imagem médica e radioterapia. Paralelemanete, a CESPU também
pretende acrescentar três ou
quatro cursos técnicos, de
acordo com a tipologia recentemente criada pela tutela.
“São cursos que não conferem grau académico mas
competência profissionais”,
esclarece a propósito.
“Blindagem”
à medicina no privado
é “um escândalo”
Entretanto, a faltar nas
ambições formativas da
CESPU fica a faltar o curso
de Medicina, para o qual a
instituição já vai na quinta
candidatura. Sem rodeios,
Almdeia Dias atribui ao insucesso das candidaturas
dos privados a existência de
lobis, não da classe médica
mas das universidades. O
dirigente da CESPU, que
garante todas as condições
para a integrassão do curso,
disse mesmo que o que se
passa quanto a esta questão
é “um escãndalo”. Justificando a acusação, revelou
pormenores sobre as candi-
A estratégia fufura da
CESPU passa ainda por uma
aposta nos alunos estrangeiros. Enquanto referência na fomação, a cooperatia
pretende aumentar o número
de alunos estrangeiros, numa
lógica de interdepêndia com o
território europeu.
Segundo Almeida Dias
este projeto da cooperativa já
tem confirmado sucesso no
pólo da Grandra, atualmente
frequentado por cerca de 200
alunos estrangeiros, essencialmente de Espanha, França e Itália, mas também do
Leste Europeu. Este responsável sublinha que a intenção
da CESPU é reproduzir o
modelo em Vila Nova de
Famalicão. As expetativas atuais premitem já equacionar
que o próximo ano letivo arranque com vários alunos estrangeiros
inscritos
na
ESSVA.
“Até agora temos olhado
para a Europa apenas no
plano económico e financeiro.
De vez em quanto no plano
social, quandos e fala no emprego e desemprego. Mas a
Europa é muito mais do que
isso. A Europa é nós estarmos sem fronteiras nisto do
empregar e do formar. E
temos que ter a noção que
até 2030 precisaremos de 5,5
milhões de profissionais de
saúde para repôr outros tantos que se reforma, e mais
1,5 milhões porque as necessidades aumentam”, alega
Almdeia Dias, de olhos postos no universo europeu dos
jovens que procuram formação na área da saúde.
Segundo o mesmo responsável esta nova linha estratégica nada tem a ver com
a perda de alunos nacionais.
Almeida Dias adianta que, no
ensino universitário, o ano de
2013 até foi o melhor ano da
organziação, com o aumento
e não decréscimo do número
de alunos. Os bons resultados atingido, revela, foram já
fruto desta abertura de portas
aos estrangeiros. Onde efetivamente se sente o decréscimo do número de alunos,
adverte, tem sido no ensino
politécnico, com as instituições privadas que durante
anos asseguraram sozinhas
esta vertente do ensino, a
serem prejudicadas pelos institutos públicos entretanto criados.
CESPU tem “pressa” no
Centro de Reabilitação
À margem da visita Almeida Dias adiantou ainda
que se mantém em aberto o
projeto de um centro de reabilitação, junto à universidade, estrutura que irá
conciliar os serviços de saúde
que a instituição tem dispersas pela cidade. Este projeto,
que resulta de uma reformulação do projeto inicial de
construção de uma unidade
hospitalar de raíz, é, segundo
o dirigente, “uma necessidade”. Sem avançar ou comprometer-se com datas de
entrada em funcionamento,
admitiu, todavia: “temos
pressa porque precisamos de
estar melhro instalados”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
8 de Julho de 2014
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O Povo Famalicense
“Celta” passa a contar com duas paragens diárias
para ambos os sentidos
Comboio Celta
já pára na Estação de Nine
O Povo Famalicense, 8 de Julho de 2014 - 2.ª PUBLICAÇÃO
Juízos de Competência Criminal de Vila Nova de Famalicão
1.º Juízo Criminal
Av. Eng. Pinheiro Braga, N.º 1000 - 4764-501 Vila Nova de Famalicão
Telef.: 252 303 510 Fax: 252 089 559 Mail: [email protected]
Processo: 154/13.6PAVNF
Processo Comum (Tribunal Singular)
Referencia: 4986765
Data: 18-06-2014
ANÚNCIO
A Mmª. Juiz de Direito Drª. Gracinda Dias Ferreira, do 1º Juízo Criminal - Juizos de Competência Criminal de Vila Nova de Famalicão:
O Comboio Celta, que liga
Porto a Vigo, parou pela primeira vez na Estação Ferroviária de Nine, pelas 8h43 da
passada terça-feira.
O comboio que há um ano
liga as duas cidades sem realizar paragens comerciais,
efetuou assim a sua carga e
descarga de passageiros em
Vila Nova de Famalicão pela
primeira vez.
O cenário vai repetir-se,
pelo menos, quatro vezes por
dia, já que a partir desta
terça-feira, 1 de julho, o Celta
passa a contar com duas paragens diárias em Nine, para
ambos os sentidos.
As alterações neste serviço internacional da CP, que
incluem ainda novas paragens nas estações de Valença e Viana do Castelo,
eram já uma reivindicação de
longa data de um conjunto de
entidades do Norte de Portugal, nomeadamente, da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão, que desde a
criação do serviço se batia
para que o Celta servisse
também a população do concelho.
O vice-presidente da autarquia, Ricardo Mendes,
acompanhou na passada
terça-feira a paragem do Celta em Nine. Para o autarca
esta é uma boa notícia para
os empresários do concelho,
“que têm agora mais uma ex-
celente oportunidade para
fortalecer os laços comerciais
com o Norte de Espanha”,
mas também para a população famalicense, que “passa
a usufruir de um serviço cómodo e económico para conhecer os encantos daquela
região”.
Desde o passado dia 1 o
Comboio Celta pára em Nine,
às 8h43 e às 19h43, com
destino a Vigo, e às 9h50 e
20h50, proveniente de Vigo
com destino a Porto Campanhã. A viagem de ida e volta
custa cerca de 20 euros, com
desconto para crianças dos 4
aos 12 anos, para jovens dos
13 aos 25 anos e para seniores com 60 ou mais anos.
Junho foi de festa
na vila de Riba de Ave
O mês de Junho ficou
marcado por uma intensa atividade na Vila de Riba de
Ave. No encerramento do ano
letivo, todos os estabelecimentos de ensino realizaram
as suas festas de final de
ano, com particular destaque
para os finalistas de ciclo.
Na Escola e Jardim de Infância da Avenida, a Junta de
Freguesia, a associação de
pais e os professores uniram
esforços para comemorar o
fim de mais uma etapa para
os jovens estudantes. Num
arraial que chamou à Escola
centenas de pessoas, os alunos presentearam os presentes com divertidos números
preparados por si.
No passado dia 19, 300
crianças assistiram à cena a
peça de teatro “O Patinho
Feio”, encenada pela Companhia de Teatro Jangada,
numa parceria entre a Junta
de Freguesia, a Casa das
Artes e a Didáxis. À peça seguiu-se uma divertida aula de
Faz saber que no passado dia 09-06-2014, em audiência de discussão e julgamento, as arguidas abaixo identificadas formularam um pedido de desculpas
à ofendida Maria Olinda Gonçalves Sabina da Costa, residente na Travessa Salgueiros, nº. 2, Lemenhe, V.N. Famalicão, conforme a seguir se transcreve:
"Pelas arguidas foi pedida a palavra no uso da mesma manifestaram o propósito de formular um pedido de desculpas, na presença de todas as testemunhas arroladas nos presentes autos.
Perante o pedido de desculpas formulado, pela ofendida foi dito desistir das
queixas apresentadas, requerendo que a posição assumida pelas arguidas consignada na presente acta, seja publicada e afixada, no Centro Social e Paroquial
de Santiago de Antas, com sede na Rua José Freitas Dias, nº. 2201, 4760-046
Antas, nesta Comarca, bem como no periódico o "Povo Famaicense".
Dada a palavra às arguidas, pelas mesmas foi dito aceitarem as condições
ora apresentadas, tendo cada uma delas e individualmente formulado um pedido
de desculpas à ofendida.
Dada a palavra ao Digno Magistrado do Ministério Público, pelo mesmo foi
dito nada ter a opor à desistência de queixa apresentada, promovendo ainda a
homologação da mesma.
Após, pela Mmª. Juiz foi proferida a seguinte
SENTENÇA
Vem as arguidas Cândida Freitas e Gabriela Azevedo acusadas da prática
de um crime de difamação, p. e p. pelo artº. 180º. e de um crime de injúrias, p.
e p. pelo art.º 181º. , ambos do C.P, e a arguida Balsamina Freitas acusada da
prática de um crime de injúrias, p. e p. pelo artº. 181º. do C.P.
Atenta a natureza particular dos crimes imputados às arguidas, julgo válida e
relevante a desistência de queixa apresentada pela assistente e aceite pelas arguidas, a qual homologo, julgando extinto o procedimento criminal instaurado
contra as arguidas Balsamina Figueiredo Freitas, Cândida Figueiredo de Freitas
e Gabriela Maria Figueiredo Azevedo, nos termos dos artºs. 188º., 116º. e 117º.
, todos do C.Penal, e ainda o artº. 51º., do C.P.P.Custas pela assistente/desistente, fixando-se a taxa de justiça no mínimo
legal, devendo ter-se em conta o já pago (artº. 515º., nº. 1, al. d) do C.P.P).
Notifique."
Arguidas:
zumba.
Celebrando o legado do
famalicense José Casimiro,
encontra-se em exibição no
pólo de Riba de Ave da Biblioteca uma exposição evocativa do percurso deste ilustre
jornalista.
No último fim de semana
do mês tiveram lugar as Festas de São Pedro, que se festejam em Riba de Ave há
mais de 50 anos. A par com
as celebrações religiosas,
preparou-se um cartaz musical apelativo, com artistas
como Gil Cadeias, Grupo
Vera Cruz, e atuação de ranchos folclóricos, tunas académicas, da Banda de Música
de Riba de Ave e da Fanfarra
dos Bombeiros Voluntários.
Candida de Figueiredo de Freitas, filha de Mário de Freitas e de Alexandrina Carvalho de Figueiredo, estado civil: Desconhecido, nascida em 21-011949. freguesia de Antas [Vila Nova de Famalicão], BI - 9676923, domicílio: Rua
13 de Maio, Nº 62, Antas, 4760-879 V.N Famalicão
Balsemina Figueiredo de Freitas, filha de Mário de Freitas e de Alexandrina
Carvalho de Figueiredo, estado civil: Viúvo, nascida em 29-08-1936, freguesia
de Requião [Vila Nova de Famalicão], BI - 1695435, domicílio: Rua 13 de Maio,
Nº 62, 4760-879 Vila Nova de Famalicão.
Gabriela Maria Figueiredo da Silva Azevedo, filha e Júlio de Jesus da Silva
e de Cândida Figueiredo de Freitas, estado civil: Casada, nascida em 04-121970, freguesia de Antas [Vila Nova de Famalicão], Cartão de Cidadão 098386565ZZ4, domicílio: Rua de Santiago, 370, 1º Esqº, Antas, 4760-028 V.N.
Famalicão
A Juiz de Direito,
Drª. Gracinda Dias Ferreira
A Escrivão Auxiliar,
Beatriz Cunha Martins
O Povo Famalicense
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Quartel novo custou um milhão de euros e já está em pleno funcionamento
8 de Julho de 2014
Novo futuro para os Bombeiros Voluntários
de Riba de Ave
A mudança para o novo quartel, é o marco de uma nova era
para os Bombeiros Voluntários de Riba de Ave. A corporação
já está instalada em casa nova desde o final da passada semana, numa operação de transferência sensível, por força da
necessidade absoluta de garantir a normalidade dos sistemas
de comunicações, e a resposta às ocorrências da sua área de
intervenção.
“O Povo Famalicense” acompanhou os dias de mudança
para as novas instalações, e falou com presidente da direção
e comandante, Narciso Silva e Manuel Antunes. Ambos confessam expetativas altas quanto ao futuro de uma corporação
que tem agora as condições materiais ideais para levar ainda
mais longe a sua ação.
O novo quartel, situado na recém criada Avenida Cidade
Abreu e Lima, está em pleno funcionamento desde a passada
sexta-feira. A inauguração está agendada para Setembro.
Um milhão de euros de investimento
A obra custou cerca de um milhão de euros, compreendendo o custo do edifício, 620 mil euros comparticipados em
85 por cento pelo QREN, e respetivo equipamento. A área
bruta do edifício é superior a 1400 metros quadrados, sendo a
área útil de 1100.
O anterior quartel continua a ser o capital que irá assegurar
os recursos financeiros a garantir pela corporação. Segundo
Narciso Silva, “em princípio não teremos que recorrer a financiamento externo”, o que quer dizer que continua em aberto a
possibilidade de alienação do edifício antigo. “Nós ainda não
desistimos de negociar e vender aquela estrutura. Até ao final
do ano temos que resolver o problema”, refere o mesmo responsável a propósito, que coloca a fasquia da aquisição em
“nunca menos de 250 mil euros”.
A Câmara Municipal, parceira privilegiada da corporação na
concretização deste projeto, continua a estar nas perspetivas
de Narciso Silva, convencido que “conseguiremos desbloquear
esta situação até ao final do ano”. Caso assim não suceda, adverte, o edifício do anterior quartel poderá funcionar como ativo
numa operação de financiamento.
Posto de Emergência Médica
pode estar na calha
Agora que se fecha um ciclo, em que todos os recursos
eram todos canalizados para a obra agora concluído, o tempo
é de futuro. Narciso Silva fala dos novos projetos que estão no
horizonte da corporação.
A instalação de um Posto de Emergência Médica (PEM) do
INEM é um desses projetos. No que diz respeito à corporação
as condições estão criadas. Falta apenas “luz verde” do INEM.
“No que depende de nós, em termos de estrutura e recursos
humanos, nós temos. A candidatura está a ser analisada pelo
INEM”, revela o presidente da direção.
A par desta nova meta, os bombeiros têm em vista a concretização de uma escola de formação, orçada em seis/sete
mil euros, orientada para planos internos e também externos,
numa lógica de prestação de serviços e angariação de receitas. Segundo o mesmo responsável, trata-se de um objetivo
que “não está tão longínquo quanto isso”.
Concretizada a “loucura” da construção de um novo quartel,
nas palavras de Narciso Silva, a renovação da frota também
entra agora na linha de prioridades. Dois veículos de combate
a incêndios (um para fogos urbanos e outro para fogos florestais), e um desencarcerador mais recente, seriam bem-vindos. Do “alento” do novo quartel, Narciso Silva espera que
possam ser criadas as sinergias financeiras necessárias à
prossecução desses objetivos. Segundo Manuel Antunes, só
o veículo para incêndios urbanos pode rondar um investimento
na ordem dos 220 mil euros.
Novas valências, uma nova página
Segundo Narciso Silva o novo quartel vem possibilitar a integração de elementos femininos nos piquetes norturnos, o
que era impossível nas antigas instalações, sem as
necessárias valências para garantir o seu alojamento e privacidade.
Para lá do imperativo logístico duma obra nova, que sempre
Novo quartel em funcionamento desde o final da passada semana
teria em consideração a coabitação de homens e mulheres em
plano de igualdade, importa salientar que elas têm vindo a
ganhar força no Corpo Ativo. Segundo Manuel Antunes a corporação conta atualmente com mais de uma dezenas de mulheres no ativo, sendo que outras tantas irão iniciar em breve
a recruta. No total o Corpo Ativo tem cerca de 80 elementos,
prevendo-se que até ao final do ano chegue aos cem.
Uma sala de formação destinada aos planos internos, mas
que também poderá potenciar a prestação de serviços a entidades externas, é outra das infra-estruturas que o presidente
da direção considera essencial. Ao nível mais operacional, o
novo quartel dispõe ainda de um depósito de 32 mil litros de
água, “que nos permite armazenar e ter sempre água
disponível para uma eventualidade, quando antes tínhamos
que ir buscar”.
Potencial do edifício já está esgotado
Para lá das especificidades de uma obra adaptada às necessidades de um Corpo de Bombeiros, quer ao nível do interior quer ao nível do exterior, a obra contempla “margem de
progressão” para as necessidades que eventualmente surjam
no futuro.
Narciso Silva adverte para o facto desta margem de progressão poder ser considerada já em breve, uma vez que as
dimensões do quartel, no âmbito da candidatura ao QREN,
condicionaram a área útil do projeto à dimensão da área de intervenção (Riba de Ave, Pedome, Oliveira Santa Maria, Oliveira
S. Mateus, Carreira, Delães e Bairro). Ou seja, a área construída não chega para albergar toda a frota: “já temos esse
problema. Uma das questões que se colocou quando começámos, é que estavamos limitados a uma determinada área, em
termos legais. E essa área foi esgotada na totalidade! Temos
viaturas que vão para além dessa área, e tivemos que pensar
numa alternativa. A alternativa, a prazo, será crescer, daqui a
meia dúzia de anos. Entretanto vamos aproveitar algumas
áreas exteriores cobertas”, revela o dirigente.
Acerca da área de intervenção Manuel Antunes adianta que
os Bombeiros de Riba de Ave também asseguram duas freguesias do concelho de Guimarães: Serzedêlo e Guardizela, numa
situação que não tem suporte formal e decorre apenas de um
“acordo de cavalheiros” com os Bombeiros de Guimarães.
“Gostava de ter mais 40 bombeiros, pelo menos”
Manuel Antunes está satisfeito com a resposta do seu
Corpo Ativo, que caracteriza de “razoável” na dimensão, mas
não esconde que “gostava de ter mais 40 bombeiros, pelo
menos”.
O Comandante acredita que com o quartel novo se gere
uma nova dinâmica que potencie a entrada de mais voluntários, mas admite que as exigências de formação são “uma
dificuldade”. Só a recruta são seis meses, adianta, e cada
bombeiro está obrigado a 270 horas anuais de formação, o que
naturalmente colide com a vida pessoal e profissional de cada
um, condicionando a adesão à causa do voluntariado nesta
área. Ou seja, remata Narciso Silva, “os deveres exigem da
parte do voluntário um empenhamento total”. “Este não é um
problema da nossa associação, mas do país. Quando faço formação, quero ver aquela fomação reconhecida. Mas os
bombeiros, que são possivelmente as pessoas que mais formação têm, não vêm essa formação reconhecida oficialmente.
Não há uma valorização desta formação e deste empenho!”,
frisa o presidente, que alerta para a necessidade de uma discussão nacional em torno desta questão, sob pena de escassearem cada vez mais os voluntários ao serviço das
corporações de bombeiros.
Acerca da qualidade desses homens e mulheres que são o
grande suporte do socorro em Portugal, Narciso Silva alega:
“os nossos bombeiros sabem o que fazem. Têm formação e
especialização. Por isso impõe-se um reconhecimento, porque
nós somos voluntários na vocação, mas profissionais na ação”,
conclui a propósito.
2013 fecha com saldo positivo
Mesmo em ano de grande ginástica financeira, com a
gestão de uma obra orçada num mihão de euros, 2013 fechou
com saldo positivo, em resultado de uma optimização interna
de recursos e de um aumento dos serviços prestados.
Não obstante a contratação de mais três funcionários, os
Bombeiros de Riba de Ave conseguiram a comparticipação das
Juntas de Freguesia da sua área de intervenção nos custos de
um elemento nortuno, sendo que os restantes encargos foram
suprimidos por uma “gestão rigorosa”, orientada para a máxima resposta com mínimo de desperdício. Isso mesmo sublinha Narciso Silva, naturalmente satisfeito com a demonstração de resultados.
Os Bombeiros de Riba de Ave têm um orçamento anual que
ronda o meio milhão de euros, contando com uma despesa
mensal fixa da ordem dos 40 mil euros.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
8 de Julho de 2014
O Povo Famalicense
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Dia a Dia - Mário Martins
O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
É Leica… É única… É famalicense…
«O trabalho que se faz em Lousado é tão minucioso,
tão manual, tão sensível que, neste momento,
é seguro Carlos Mira dizer que “o que se faz aqui
não consegue fazer-se em mais nenhuma parte
do mundo, por causa das pessoas. Todas as Leica
do mundo saem desta fábrica (de Lousado)
e dependem muito do trabalho manual,
por isso, não há duas iguais. São autênticas peças
de escultura, já que o produto final depende
da sensibilidade dos trabalhadores que estão
naquele posto, naquele dia, àquela hora,
tal como uma obra de arte.» A Leica Portugal,
à semelhança da Continentalmabor, as duas
localizadas a meio caminho da terra onde se reza
e da terra onde se trabalha, são exemplos
de bom investimento estrangeiro em Portugal.
1.
Li já há algum tempo atrás, no “Diário Económico”, uma
reportagem interessantíssima sobre as máquinas fotográficas
“Leica”, intitulada “Leica: não há duas iguais”.
Dizia assim uma pequena parte da referida reportagem,
parte que, pelo seu interesse, trago até aos meus leitores, no
âmbito da exposição sobre a máquina e a empresa que está
patente ao público na Casa do Território, no Parque da Devesa,
integrada nas comemorações dos 100 anos da criação da empresa Leica e dos 41 anos da sua presença em Vila Nova de
Famalicão.
«Quando os irmãos Leitz decidiram conhecer Portugal, no
início da década de 70, correram o País de Norte a Sul. Nessa
altura, de alguma forma, chegou aos ouvidos de Ernst, Gunther
e Ludwig, o seguinte ditado popular: “em Lisboa diverte-se; em
Coimbra estuda-se; em Braga reza-se e no Porto trabalha-se”.
E não é por acaso – para os alemães, nada é por acaso –
que a fábrica portuguesa da Leica está localizada em Lousado,
no concelho de Vila Nova de Famalicão. Os alemães decidiram
que a melhor opção seria instalar a empresa entre a cidade
onde se reza e onde se trabalha porque, no final de contas,
uma empresa precisa sempre das duas coisas. E, hoje em dia,
mais do que nunca.
A fábrica de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, é a única
unidade da Leica fora da Alemanha. A dependência que a
marca tem da unidade portuguesa é total. Cerca de 90% de
uma máquina fotográfica é feita em Portugal, (em Vila Nova de
Famalicão). Quando chega à Alemanha, é incorporado o prin-
cipal valor acrescentado: o sensor que é o que permite à
máquina disparar e capturar o momento, e o corpo da máquina
que é revestido a cabedal preto.
Carlos Mira, administrador da Leica Portugal, desbafou que,
numa reunião na Alemanha, os administradores, reunidos à
volta de uma mesa, colocaram um cenário de incêndio: quais
os prejuízos da empresa se uma das fábricas ardesse? Os
alemães foram unânimes: o que é feito na fábrica de Solms,
na Alemanha, a fábrica portuguesa poderia começar a fazer
em duas semanas, mas se ardesse a unidade portuguesa, a
marca Leica desparecia.
O trabalho que se faz em Lousado é tão minucioso, tão
manual, tão sensível que, neste momento, é seguro Carlos
Mira dizer que “o que se faz aqui não consegue fazer-se em
mais nenhuma parte do mundo, por causa das pessoas.
Todas as Leica do mundo saem desta fábrica (de Lousado)
e dependem muito do trabalho manual, por isso, não há duas
iguais. São autênticas peças de escultura, já que o produto final
depende da sensibilidade dos trabalhadores que estão naquele
posto, naquele dia, àquela hora, tal como uma obra de arte.»
A Leica Portugal, à semelhança da Continentalmabor, as
duas localizadas a meio caminho da terra onde se reza e da
terra onde se trabalha, são exemplos de bom investimento estrangeiro em Portugal.
A Leica emprega actualmente mais de 800 trabalhadores,
muitos deles os artesãos do digital que fazem com que uma
Leica seja uma máquina única. Daí serem oportunas e justas
as palavras do Presidente da Câmara Municipal, na abertura
da exposição que está na Casa do Território até ao próximo dia
20 de Julho: «A presença da Leica em Famalicão é decisiva
para que, hoje, sejamos o território que somos e possamos ter
a capacidade produtiva, exportadora e empregadora que
temos.»
Venham muitas “Leicas” para Vila Nova de Famalicão!
2.O
ciclista famalicense, de Vale S. Martinho, Tiago
Machado, foi o brilhante vencedor da Volta à Eslovénia, uma
vitória importante para a sua carreira e que vai ter o condão de
o catapultar para outros voos no mundo do Ciclismo. Uma vez
mais, Vila Nova de Famalicão vai à frente, neste caso, pelo trabalho, sacrifício e dedicação de um profissional do Ciclismo de
quem ainda muito se espera.
Para além de ser um grande ciclista, Tiago Machado é também um grande ser humano. Ainda não vai há muito tempo que
organizou, em Vale S. Martinho e nas freguesias vizinhas, uma
corrida de bicicletas solidária que teve como objectivos divulgar
o trabalho da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio
à Deficiência (AFPAD) e contribuir para o avanço de alguns
dos seus projectos e iniciativas na defesa das pessoas portadoras de deficiência e incapacidade.
A viver uma espécie de “renascer no ciclismo”, Tiago
Machado estreou-se agora na maior corrida do Mundo de bicicletas, a Volta à França, prova em que deposita também fundadas expectativas.
Sobre esta primeira participação na Volta à França em Bicicleta, Tiago Machado considera que «é uma sensação muito
grande porque só me faltava mesmo o Tour para estar presente
em todas as provas mais importantes do Mundo. Acho que todo
o ciclista tem o sonho comum de poder estar na prova mais
importante que é o Tour. Vamos ver se a minha condição física
vai ser a melhor, de maneira a que eu possa prestigiar o nome
de Portugal e também o da minha equipa.» Recorde-se que
Tiago Machado já participou na Volta à Espanha (a conhecida
“Vuelta”, e na Volta à Itália, o conhecido “Giro”.
Confiança é o que é preciso ter nestes momentos. E confiança no seu valor e nas suas possibilidades é o que não falta
a Tiago Machado: «Quando muita gente já me fazia o “funeral”
e me punha sete palmos abaixo da terra, eu saí de lá e vou
dando umas sapatadas de luva branca àqueles que me criticavam»…
É isso mesmo, Tiago Machado! Neste País e neste Concelho, há muitos invejosos do mérito e do trabalho dos outros!
Há muita “dor de cotovelo”!
Força!
Presidente da Câmara
elogia papel
da Santa Casa
Desde os lares de idosos aos centros de dia, da assistência
social ao apoio domiciliário, das creches aos jardins-de-infância, esta nobre instituição desempenha um papel importantíssimo ao serviço da comunidade”“. As palavras foram proferidas
pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que marcou presença na sessão solene
de encerramento da Semana das Misericórdias promovida
pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Famalicão.
Depois de ao longo da semana ter assinalado a efeméride
com a prática de inter- câmbio geracional, através da rotação
dos seus utentes pelas diversas valências, a instituição terminou as celebrações com uma sessão solene no passado dia
28, na sua sede social.
Paulo Cunha enalteceu o importante papel da Santa Casa
da Misericórdia na vigilância quotidiana das carências sociais,
procurando assegurar aos cidadãos desfavorecidos a proteção
na doença, invalidez, velhice e infância.
Na cerimónia foram ainda entregues emblemas aos irmãos
com 50 e 25 anos de inscrição na Santa Casa famalicense e
foi descerrada a foto da última provedora, Maria Helena Lacerda.
8 de Julho de 2014
9
O Povo Famalicense
Famalicão integra grupo piloto para testar
descentralização de competências na Educação
PARA O VEREADOR DA EDUCAÇÃO, A ESCOLHA É O “RECONHECIMENTO”
DO TRABALHO FEITO PELO MUNICÍPIO NESTA ÁREA
Vila Nova de Famalicão
está entre os dez municípios
portugueses onde o Ministério da Educação pretende implementar, já no próximo ano
letivo, um projeto piloto que
aponta para a descentralização de competência em matéria de 2.º, 3.º ciclos e
secundário, transferindo para
as autarquias autonomia em
matéria de definição de oferta
curricular, gestão de pessoal
não docente e das infra-estruturas.
A novidade foi conhecida
no final da passada semana,
com o concelho famalicense
a ser par dos municípios de
Matosinhos, Maia, Óbidos,
Oliveira de Azeméis, Águeda,
Oliveira do Bairro, Cascais, e
Abrantes.
Leonel Rocha, vereador
da Educação na Câmara Municipal, adianta que a escolha
do concelho não é mais do
que “a consequência lógica
de um caminho que nos leva
a necessitarmos de outras
competências para podermos
exercer aquilo que já fazemos”. O titular da pasta re-
corda que muitas das ações
já encetadas pelo município,
nos graus de ensino que não
são da competência das autarquias locais, não resultam
de competências formais mas
antes da vontade “de encontrar sempre as melhores soluções”, independentemente de
formalismos.
Mais do que um prémio, a
integração do concelho neste
grupo de autarquias piloto é
“um reconhecimento” pelo
trabalho feito pela autarquia
no setor da Educação.
Leonel Rocha sublinha
que a Câmara está já em condições de testar o modelo no
próximo ano letivo, até porque já há passos dados de
mote próprio em diversas
áreas. No entanto, acrescenta, as competências a
transferir estão ainda por discutir, e só deverão começar a
ser desenhadas na sequência
do encontro que o vereador
tem com a tutela já esta
quarta-feira. Em todo o caso,
Leonle Rocha garante que as
competências em discussão
nunca serão do ãmbito da
contratação dos professores.
Desde logo porque qualquer
mudança nesta campo “iria
inquinar com certeza o processo”, mas também porque
a própria Câmara já recuou
nesse modelo no que toca à
contratação dos professores
das as Atividades Extra-Curriculares. “Nós entendemos
que essa deve ser uma competência das escolas. E portanto nunca iriamos recuar
para uma solução que já percebemos que não funciona”,
garante.
As competências em cima
da mesa passam pela contratação e gestão dos recursos
humanos à excepção dos
professores, a gestão dos
edifícios escolares, autonomia financeira, e pela autonomia curricular e pedagógica.
Nesta última área, da autonomia curricular ou pedagógica,
o responsável autárquico adverte para o facto dela existir
“há anos” em Famalicão. Dá
como exemplo os cursos profissionais, que são estabelecidos e articulados, através
do Conselho Municipal de
Educação e através da Rede
Municipal de Educação. “Fazêmo-lo porque achámos que
este é o caminho. Colocam a
autarquia de Famalicão como
um exemplo, mas só agora é
que teremos competências
formais”, esclarece.
Com esta transferência de
competências, que necessariamente será acompanhada
de transferência de recursos
financeiros (em que a verba é
definida pelas estimativas
custo/aluno/ano letivo), também se abre a possibilidade
de requalificação do parque
escolar ao nível das escolas
do 2.º, 3.º ciclos e secundário.
Isto porque, segundo o vereador com a pasta da Educação,
o
novo
quadro
comunitário prevê candidaturas a verbas, sendo que estas
não podem, todavia, ser tituladas pelo Estado. Com a
transferência de competências para as autarquias abrese uma nova janela de
oportunidades a este nível.
Para lá desta possibilidade
teórica, Leonel Rocha entende que “os ganhos de escala” com a gestão municipal
serão sempre vantajosos.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
10
O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
Bloco contra concessão
da recolha de lixo
O Bloco de Esquerda (BE)
de Famalicão está contra a
intenção da Câmara Municipal de entregar a privados o
serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos.
Em conferência de imprena realizada ao final da
tarde da passada sexta-feira,
o deputado do partido à Assembleia Municipal, Paulo
Costa, “a anunciada redução
dos custos para o município
só pode resultar numa degradação do serviço prestado,
nomeadamente com menor
frequência de recolhas”.
Para além desta matéria o
partido afirma-se preocupado
com situação dos trabalhadores que irão efetuar o serviço por privados, “uma vez
que para reduzir custos e ainda obter lucros, certamente a
empresa vencedora irá optar
por uma situação de precariedade laboral que irá piorar ainda mais a situação
social da região”.
Paulo Costa denunciaou
ainda a falta de documentação sobre o processo,
referindo-se em concreto ao
caderno de encargos. O deputado referiu que esta não é
a primeira vez que Câmara
Municipal leva a votação na
José Luís Araújo e Paulo Costa
Assembleia Municipal concursos públicos sem os respetivos cadernos de encargos e
demais documentação.
José Luís Araújo, líder da
coordenadora conclhia, vai
mais longe nas acusações e
considera que este processo
não consubstancia “uma
mera opção de gestão municipal, mas uma opção ideológica de degradação dos
servi- ços públicos do Estado,
entregando-os aos interesses
privados”. O mesmo responsável alerta ainda para a possibilidade deste ser apenas o
primeiro de outros serviços
que a autarquia pretende entregar a privados, referindo-
se aos serviços de abastecimento de água. Segundo
José Luís Araújo o presidente
da Câmara, Paulo Cunha, já
deixou de resto antever este
cenário.
O BE chama a atenção da
população para que se mantenha atenta ao processo, e
aproveita para censurar uma
vez mais a forma como a Câmara Municipal “priva os partidos da oposição da documentação necessária para
um cabal esclarecimento de
todos os detalhes deste concurso público”.
S.R.G.
Fundação promove
primeiro encontro de poesia
“Carmina 1”, o primeiro encontro de poesia promovido
pela Fundação Cupertino de
Miranda, a 11 e 12 de Julho,
vai fazer ecoar declamações
e, ruas, cafés e até bancos da
cidade de Vila Nova de
Famalicão.
A iniciatuva foi dada a conhecer na passada sexta-feira em conferência de imprensa na sede da Fundação. Segundo Pedro Álvares Ribeiro,
presidente do Conselho de
Administração, a poesia surpreenderá tudo e todos nos
momentos mais inesperados.
Isaque Ferreira, João Rios e
Rui Spranger serão os declamadores de serviço.
Segundo Pedro Álvares
Ribeiro este será “um elemento diferenciador”, e que
vem privilegiar a poesia, uma
das facetas que caracteriza
como “das mais importantes
da instituição”.
O primeiro encontro de
poesia, para além de a trazer
ao quiotidiano dos famalicenses, irá reunir especialistas em literatura para trocas
de imprensões. Pedro Álvares Ribeiro adianta que a
antologia do encontro já está
pronta, sendo o propósito
desta a criação de “um certo
cânone nacional e que seja
salutar como base de trabalho”. É apresentada dia 12,
pelas 10 horas.
O mote desta primeira
troca de imprensões é “A interrogação de Deus na poesia portuguesa – breves
achas para uma grande
fogueira”. José Tolentino
Mendonça e Pedro Mexia são
os dois especialistas que se
confrontarão em diálogo
moderado por Sousa Dias.
Esta iniciativa tem lugar já na
próxima sexta-feira , pelas
10h30, na sede da fundação.
Alex Villas Boas é o senhor que se segue, pelas
12h30, com “A interrogação
de Deus na poesia brasileira”.
Já ao início da tarde, pelas
15h00, “À poesia o que é da
poesia e a Deus o que é de
Deus”., é o desafio para uma
mesa redonda moderada por
Maria João Costa, com a participação de Fernando Martinho, Maria João Reynaud e
Rosa Maria Martelo.
O último painél de especialistas irão procurar responder à questão “A poesia cabe
dentro das antologias? Não.
Então porque se fazem?”,
para no dia seguinte se discutir Deus e a poesia.
No decurso de “Carmina
1” a Fundação Cupertino de
Miranda terá às centenas de
livros de poesia, alguns deles
são raros.
S.R.G.
8 de Julho de 2014
Armindo Costa homenageado
11
O Povo Famalicense
Título de Cidadão Honorário formaliza "carinho"
e "reconhecimento" que sente dos famalicenses
Armindo Costa venceu a Câmara Municipal em 2001 pela
primeira vez. Avançou para a presidência legitimado por 47 por
cento dos votos dos famalicenses. Logo com maioria absoluta.
Quatro anos de governação depois, a maioria absoluta do
primeiro mandato saiu fortalecida (nas autárquicas de 2005).
O voto de confiança de 55 por cento dos eleitores famalicenses
permitiu-lhe até acrescentar um vereador ao executivo. Para
aquele que seria o seu último mandato, em resultados das
eleições de 2009, consegue aumentar novamente a votação
em cerca de um por cento.
Em doze anos de governação autárquica, conseguiu desbloquear o processo da Variante Nascente, revolucionou o parque escolar, descentralizou o investimento em equipamentos
deportivos, requalificou a rede viária concelhia, e alargou a
cobertura da rede de infra-estruturas básicas. Já próximo da
saída, deixou feita a obra de que muito se falara, ao longo de
décadas: Parque da Devesa.
Afastado da governação da Câmara por força da lei de limitação e mandatos, que acabou legitimando o terceiro de
apenas dois mandatos com os quais se comprometera, Armindo Costa vai ver formalizado o seu lugar na galeria dos ilustres famalicenses, ao ser distinguido com o título de Cidadão
Honorário, na sessão solene de comemoração do aniversário
de elevação a cidade.
Consciência do dever cumprido
Armindo Costa, que entretanto retomou o leme da "ACO
Shoes", relativiza o galardão e prefere ancorar-se na consciência do dever cumprido, assim como no "reconhecimento e carinho" que sente por parte dos famalicenses.
"Eu sou uma pessoa de trabalho, e quando manifestei
disponibilidade para concorrer à Câmara tinha um objetivo, que
não era aparecer em outdoors com gravata ou sem gravata,
consoante a época do ano, com um slogan mais ou menos
apelativo. Eu sentia que a minha terra podia ser melhor administrada, melhor governada. O meu objetivo era fazer alguma
coisa pela minha terra", alega o ex-edil, que considera ter sido
fiél a esse compromisso, e que encontra no reconhecimento e
"carinho" dos famalicenses a melhor das recompensas.
Disposto a continuar a bater-se pela sua terra, Armindo
Costa adianta que não voltaria à política ativa, "mas se visse,
amanhã, o meu concelho, a seguir caminhos menos aconselháveis, e, se visse que determinada pessoa, mesmo sem nada
a ver com as pessoas que me apoiaram, tinha condições para
mudar o rumo dos acontecimento, saltaria para a rua. Porque
o meu partido sempe foi Famalicão, e continua a ser".
Famalicão "no top"
mesmo em era de "vacas magras"
Afastado do palco das decisões em contexto de causa
pública, Armindo Costa considera ter feito um "bom trabalho",
trabalho que divide e partilha com a sua equipa governativa,
mas também com os funcionários do município, cujo potencial
considera ter conseguido capitalizar por via do respeito mútuo
e da necesidade de liderança firme. No entanto, lembra que os
tempos "nunca foram fáceis" desde que assumiu a governação
da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. "No primeiro
mandato apanhei quatro governos. Governei sempre em
tempo de vacas magras e de crise política. Eu tinha uma dívida
escondida que era enorme". Ainda assim, considera que
"Famalicão nunca desenvolveu tanto", conseguindo até "aquilo
que os vizinhos aqui à volta não conseguiram".
"Famalicão puxou em todas as áres. Não posso dizer que
tenhamos tido alguma área em que falhamos", refere sem falsas modéstias, apoiado nos mais diversos indicadores que
foram colocando Vila Nova de Famalicão entre os municípios
melhor administrado, com maior autonomia financeira, e com
boas práticas em sectores sensíveis como sejam a Educação
ou a Ação Social. Naturalmente, os resultados conseguidos
são obra de uma equipa. Dos seus vereadores recorda empenho e trabalho, não sem deixar de assumir a força da sua
liderança. "Um barco não pode ter dois comandantes", diz a
propósito.
Cidade Desportiva era "projeto extraordinário"
Olhando para trás, não se arrepende de nenhuma decisão.
Gostaria apenas de ter antecipado algumas. Se o conseguisse
ter feito, revela, hoje Famalicão poderia ter conseguido concretizar a badalada Cidade Desportiva, um projeto abandonado
por força do insucesso das negociação para a concessão da
rede de água e saneamento. O negócio apontava para uma
contrapartida financeira da ordem dos 80/90 milhões de euros,
mas acabou por ruir no rescaldo da crise política aberta pelo
anúncio do pedido de assistência financeira externa, durante
a governação de José Sócrates. Armindo Costa continua a defender que este seria "um projeto extraordinário para Famalicão, com um impacto tão grande como o Parque da Devesa".
A retirada do estádio do centro da cidade, sublinha, iria potenciar outro tipo de infra-estuturas, como zonas de laser e pequenos equipamentos, muito mais "valiosos".
Consciente de que o Parque da Devesa marca a sua go-
vernação, por ser a face mais recente da mesma, Armindo
Costa fala de outras obras igualmente determinantes para o
desenvolvimento do concelho. Refere-se concretamente à
Variante Nascente, que conseguiu agarrar ao Governo, depois
de anos sucessivos de reivindicações por parte dos executivos
que lhe antecederam. "Eu agarrei a Variante pelas pontas",
alega acerca de um processo difícil mas consagrado. "Sem
essa grande obra Famalicão seria hoje uma cidade atrofiada,
e não teria tido condições de se reabilitar como reabilitou", defende. Entre as obras determinantes, coloca ainda os equipamentos desportivos e de laser criados nas freguesias - numa
opção por descentralizar a qualificação do território -, os melhoramentos na rede viária, numa lógica de homogeneidade
de tratamento para com os cidadãos do concelho, e a requalificação total do parque escolar, cumprindo com o compromisso
de privilegiar o setor da Educação.
Variante Poente: Secretário de Estado
"nas tintas para Famalicão"
Lamenta não ter conseguido concretizar a Varainte Poente,
e acha difícil que isso venha a ser possível enquanto o
processo estiver na alçada do atual Secretário de Estado das
Obras Públicas. "Foi pessoa que não me recebeu bem, não
sabe onde fica Famalicão, está-se nas tintas para o que se produz ali, e para a importância estratégica que tem, para o país,
aquele pedacinho de terra, que é a zona de Lousado e
Ribeirão, e uma zona importante da Trofa também", revela
sobre o último encontro com o governante acerca da infra-estrutura. "Mais do que dizer não, não quer saber o que se
passa", desabafa o ex-edil, que ainda interpelou para que mantivesse pelo menos uma rubrica aberta destinada à obra. "Para
mim, que gosto da minha terra, e do potencial da minha terra,
é persona non grata", desabafa indignado com a desconsideração que sentiu.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
12
O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
Vila celebrou o 24.º aniversário de elevação a vila
Alternativa à EN 14: autarcas recusam "Plano B" enquanto
A questão de uma alternativa à Estrada Nacional 14
(EN 14) tem sido, invariavelmente, tema em desta-que
nas sessões solenes de
aniversário da vila de Ribeirão. A que se realizou na
passada quinta-feira, assinalando 24 anos desde a elevação, não foi excepção.
Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia,
considerou a obra determinante para potenciar a pojança económica da região.
De tal forma que se recusa a
equacionar um "plano B" em
matéria de melhoria das
acessibilidade da vila à nacional, por considerar que
não estão esgotadas todas as
condições de garantir a execução do "plano A": a Variante
Poente.
O autarca local admite que
a acessibilidade à congestionada EN 14 "é um assunto
que nos aflige a todos", e que
tem motivado articulação
constante com o presidente
da Câmara Municipal, no sentido de exigir a alternativa que
se impõem: uma variante.
Apesar dos sucessivos anos
em que a obra tem sido relegada para segundo plano, e
até as notícias mais recentes
que apontm para abandono
Autarquia homenageou aquele que foi pároco da freguesia ao longo de décadas
da alternativa por contrapartida de uma intervenção
no traçado atualmente existente, Adelino Oliveira adianta
que ainda acredita que "esse
grande projeto se concretize".
O presidente da Junta
considera que esta é uma
situação especialmente sensível para a vla de Ribeirão,
que coloca como a mais prejudicada pelos condicionalismos da via saturada, pelo
que, "como esse projeto ou
com outro as coisas não
podem
continuar
como
estão", para aquilo que caracterizou como "um calvário"
para as pessoas, e sobretudo
para as empresas, que vivem
"com a questão do tempo,
que conta muito". Convicto do
dinamismo económico da
vila, e da sua margem de progressão com a concretização
da Variante, Adelino Oliveira
frisa: "temos magníficas
condições para os empresários desenvolverem as
suas atividades, temos um
povo que quer trabalhar. Faltam-nos condições ao nível
das acessibilidades".
Instado
sobre
intervenções de recurso para
aliviar a pressão que a EN 14
exerce sobre a vila, como
aquela que está em execução
na freguesia de Vilarinho cm
a construção de uma rotunda,
o autarca da vila de Ribeirão
prefere não as colocar para já
em cima da mesa: "eu tenho
que acreditar que vai haver
Variante. Nós não podemos
estar a avançar com 'Planos
B's' nem 'Planos C's', antes
que esse 'Plano A' esteja ter-
minado. E eu não acredito
que esse 'Plano A' vá terminar. Não podemos dar sinais
a quem esta acima de nós, as
entidades que tutelam essas
obras, que temos alternativas, embora as possamos ter.
Podem estar nas nossas
cabeças agumas alternativas
para minimizar os problemas,
mas o nosso objetivo é a Variante".
Ricardo Mendes, vicepresidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
amalicão, alinha com Adelino
Oliveira ao considerar que
não há que falar de alternativas de acessibilidades à EN
14 para a vila de Ribeirão, por
não estarem "esgotadas"
todas as possibilidades de
fazer garantir a construção de
ums alternativa. O responsável autárquico sublinhou que
o presidente do município
tem-se envolvido "política e
pessoalmente" nesta questão, entendendo que ela está
ainda em aberto, pelo menos
até que estejam fechado definitivamente os pressupostos
dos próximos Fundos Comunitários. "Até conseguirmos a
obra, ou vermos todos os
caminhos fechados, continuaremos a bater-nos por ela",
salienta.
"A Variante Poente continua a ser a única a ser a
solução que aceitaremos
como a melhor solução", alegou Ricardo Mendes, acrescentando que o argumento do
forte potencial económico é
razão bastante para abrir
caminhos à resolução. Tal
como o autarca de Ribeirão
adverte que "até ao momento
é prematuro avançarmos
para outras soluções".
Reabilitação
nas prioridades
Nos discurso que dirigiu as
presentes na sessão solene
evocativa do 24.º aniversário
de elevação a vila, Adelino
Oliveira falou ainda de outras
intervenções que gostaria de
ver avançar, nomeadamente
a requalificação da Avenida
Rio Veirão, da rua Camilo
Castelo Branco e do Xisto.
"Estamos confiantes numa
resolução a breve prazo",
disse a propósito, regateando
o apoio da da Câmara Municipal para o efeito. Para além
dos
espaços
públicos,
tambem a sede da Junta de
Freguesia surge nas prioridades
do
executivo
autárquico local, que
Continua na pág. 13
8 de Julho de 2014
O Povo Famalicense
13
não se esgotar a esperança
gostaria de ampliar o
Salão Nobre e modernizar o
espaço que está ao serviço
dos seus concidadãos.
Comprometido com a melhoria das condições de vida
da população, que procura
que se realize elo "bem-estar
e o emprego", o presidente da
Junta prometeu continuar a
"trabalhar com afinco" e continuar a "sonhar", na convicção de que estas são
condições essenciais para a
concretização de projetos.
Em representação do
presidente da Câmara, o
número dois do executivo, Ricardo Mendes, admite que
todas as reivindicações da
vila "não são caprichos mas
necessidades". Em nome da
gestão municipal frisou que a
equipa governativa está
atenta, e que "com os pés
bem assentes na terra", tentará concretizar os anseios da
população "laboriosa" da vila
de Ribeirão.
Oito ribeirenses
homenageados
Como vem sendo hábito a
Sessões Solene de aniversário voltou a ficar macada
pela homenagem a alguns
cidadãos da vila que se notabilizaram nos mais diversos
campos, da cultura ao desporto ou à ação social.
André Moreira, do Grupo
Desportivo de Ribeirão, foi o
primeiro a subir ao palco,
destacando-se por ter sido
convocado para a Seleção
Nacional de Sub-19, tend tido
a sua primeira internacionalização em Abril deste ano.
Ainda no desporto foi homenageada Elsa Cruz, do
Clube de Cultura e Desporto
de Ribeirão (CCDR), que se
sagrou campeã nacional de
desporto escolar e ds Olímpicos Jovens na modalidade de
lançamento do peso. Detém a
melhor maca nacional de juvenis.
Tiago Costa, também do
CCDR, notabiloizou-se com o
recorde nacional na modalidade de salto em altura. Também já foi convocado para a
Seleção Nacional, tendo tido
a primeira internacionalização
este ano.
Eduardo Sá, campeão nacional de junires em pista
coberta, mereceu igualmente
dintinção da Junta neste dia
de aniversário.
O próprio CCDR, por todo
o trabalho que desevolve,
mas em especial no ano em
que angariou para Ribeirão a
vitória nas Marchas Antoninas, foi a única coletividade
homenageada.
Ainda a propósito de Marchas, a coerógrafa Mariana
Silva também foi homenageada. Integra a equipa
desde 1998, sempre como
coreógrafa, e vem arrecadadando sucessivos prémios de
Melhor Coreografia.
O Centro Social e Paroquial de Ribeirão foi distinguido elo trabalho desenvolvido na área social, e que e
brindado com a abertura de
uma nova valência, orientada
para a reabilitação de pes-
soas com deficiência.
O pároco Henrique Ferreira fechou o lote dos homenageados. A distinção acontece a título póstumo, numa
manifestação pública da
gratidão da comunidade
pelos serviços prestados pelo
sacerdote à comunidade
entre 1956 e 1978.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
O Povo Famalicense
14
Campeonatos Nacionais de Masters, nas Piscinas Olímpicas de Évora
8 de Julho de 2014
Natação famalicense com seis Recordes Nacionais e nove
Campeões Nacionais
O Grupo Desportivo Natação de Famalicão (GDNF)
conquistou nove títulos de
campeão nacional e estabeleceu seis recordes nacionais
de Masters, nos Campeonatos Nacionais de Masters
com a participação de cerca
de 500 atletas em representação de 51 Clubes, realizados nas piscinas olímpicas de
Évora, nos dias 4 e 6 de Julho.
Francisco Zamith, conquistou quatro títulos de
campeão nacional e um título
de vice-campeão nacional,
demonstrando todo o seu potencial, toda a sua qualidade,
entrega e dedicação à modalidade. Das cinco provas (50,
100, 400 e 800 Livres e 400
Estilos) subiu ao pódio em
todas, o que é bem demonstrativo do seu valor. Margarida Costa, realizou seis
provas (50 e 100 Livres, 50 e
100 costas, 50 e 100 Bruços)
obtendo seis Recordes Pessoais. Adriano Niz, conquistou cinco títulos de campeão
nacional e ainda abrilhantou
estes campeonatos com seis
Recordes Nacionais. Com-
petiu nas provas (100 e 200
Costas, 100 e 200 Livres e
400 Estilos), realçando todo o
seu potencial e a sua qualidade, assim como a sua entrega e dedicação à modalidade e à natação Famalicense.
Adriano Niz foi ainda o
nadador mais pontuado nesta
competição com 973 pontos
nos 100 costas no escalão A
e Francisco Zamith foi 2º classificado no escalão B na
prova dos 50 Livres com 690
pontos. Adriano Niz foi ainda
considerado o nadador mais
completo da época desportiva
2013/2014.
Para a treinadora do escalão de Masters, Margarida
Malvar, “a obtenção de mais
estes títulos nacionais acompanhados de mais seis
recordes nacionais significam
em primeira instância o reflexo da qualidade dos
nadadores e da natação em
Famalicão”. No entender da
técnica, “títulos nacionais e
recordes nacionais não se
obtêm todos os dias, nem se
conseguem alcançar de forma fácil, bem pelo contrário,
é necessário muita entrega,
muita dedicação, muita competência, muito trabalho, que
associados ao talento produzem resultados de nível”.
Para o responsável técnico Pedro Faia, é “gratificante ter a felicidade de
trabalhar com extraordinários
atletas, que com estas suas
conquistas de títulos e de
recordes nacionais, contribuem da melhor forma possível para cimentar a
grandeza de um Clube que
vive 24horas a Natação e que
projeta a marca Famalicão ao
mais alto nível”. Desde os escalões de formação, à
natação pura competitiva, ao
desporto escolar, ao desporto
universitário, até agora aos
Masters, “o Clube é uma verdadeira família que já atingiu
a sua maturidade e que precisa do envolvimento de
todos e dos seus principais
parceiros institucionais, para
continuar a dar mais e melhores alegrias para Famalicão”, sublinha. Para Pedro
Faia “estes sucessos são a
nossa melhor forma de agradecimento”. Ambicioso, con-
clui: “não estamos satisfeitos
e queremos continuar a curva
de tendência do crescimento
e do reconhecido nacional e
internacional. A Natação de
Famalicão não pára”.
Nesta competição estiveram presentes três nadadores do Clube de Famalicão,
nomeadamente o Francisco
Zamith, Adriano Niz e Margarida Costa.
“Fora, Satanás”
nas Noites do Cineclube
“Fora, Satanás”, de Bruno Dumont é o filme em exibição esta quinta-feira, no Pequeno Auditório da Casa
das Artes, em mais uma sessão das Noites do Cineclube,
com hora marcada para as 21h45. O filme passa-se em
França, junto a Côte d'Opale. Um eremita sobrevive à
custa de alguns roubos e da ajuda de uma jovem de uma
aldeia próxima. Com o tempo, os dois desenvolvem uma
relação de estranha cumplicidade, entre o silêncio e a
oração, entre Deus e o Diabo.
8 de Julho de 2014
15
O Povo Famalicense
Executivo Municipal reúne esta terça-feira para autorizar abertura de concurso
Crianças do 1.º Ciclo voltam a ter
manuais escolares gratuitos
O executivo municipal de
Vila Nova de Famalicão delibera hoje (terça-feira), uma
nova proposta para a autorização de abertura de procedimento concursal para
aquisição dos manuais escolares e fichas de apoio do 1º
Ciclo do Ensino Básico para
o ano letivo 2014/2015, num
universo de cerca de 5 mil
crianças que serão beneficiadas com esta medida.
Recorde-se que a oferta
dos manuais escolares a todas as crianças que frequen-
tam o 1º Ciclo ocorrerá pelo
décimo terceiro ano consecutivo. A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão foi a
primeira autarquia do país a
oferecer os livros escolares a
todos os alunos daquele grau
de ensino, uma decisão inovadora entretanto seguida
por outros municípios.
Para o presidente da autarquia famalicense, Paulo
Cunha, esta medida educativa traduz uma das principais
prioridades da ação governativa municipal, uma vez que
contempla “condições indispensáveis para o cumprimento de uma educação
universal e gratuita”.
Para o edil famalicense,
ao mesmo tempo esta é uma
medida de grande alcance
social, pois “diminui os encargos das famílias com as despesas de educação dos seus
filhos e ganha redobrada importância no atual contexto
de crise”.
Clube Sénior da “Gerações” abre inscrições para o ano letivo 2014/2015
O Clube Sénior, serviço da
Associação Gerações, irá iniciar o novo ano letivo a partir
do dia 1 de Setembro de
2014. Assim, desde o passado dia 7 começaram as inscrições para novos alunos,
para a frequência de ateliês/
atividades no Clube Sénior
para o Ano Letivo 2014/2015.
O Clube Sénior da Associação Gerações é um espaço que cria e dinamiza
regularmente atividades so-
ciais, culturais, educacionais
e fomenta o convívio, apelando deste modo à participação da comunidade sénior do
concelho.
Este é um espaço único
de aprendizagem que tem como objetivo satisfazer as necessidades do grupo dos
seniores em geral e da individualidade de cada um em especial, promovendo a potenciação das capacidades de
cada um. “O Clube Sénior é
um excelente serviço que
contribui para uma geração
de seniores que reconquista
a liderança da sua vida e partilha o seu precioso contributo
de sabedoria”, refere a Gerações acerca da valência, que
está em funcionamento pelo
quinto ano consecutivo.
Para este ano letivo a instituição pretende disponibilizar ateliês de informática,
inglês, yoga, pintura, decoração de materiais, artes florais,
ginástica, danças de salão,
bordados, psicologia e inteligência emocional, aulas de
teatro, aulas de concertina,
zumba gold, entre outros.
Para além destes ateliês,
serão ainda organizados ao
longo de todo o ano letivo diferentes atividades, desde
passeios e visitas culturais,
caminhadas, sessões de
saúde e bem-estar e atividades alusivas a épocas festivas.
Os seniores interessados
em frequentar as atividades
disponíveis no Clube Sénior,
deverão passar na sede da
nossa Associação, na Avenida Marechal Humberto Delgado, 499-515 4760-012 Vila
Nova de Famalicão, entre as
9h00 e as 19h00, para efetuar
a inscrição.
FORAVE acolhe seminário
sobre “Empreender !?”
Atitude foi a palavra chave
do seminário realizado na
FORAVE, pelo palestrante
convidado, André Vieira de
Castro, presidente do BIC
Minho e Administrador da
Empresa Argacol – Tintas e
Vernizes, S.A., que veio falar
aos alunos do 1.º ano dos
Cursos Profissionais, sobre
atitudes, comportamentos e
competências para o empreendedorismo.
André Vieira de Castro
focou muitos exemplos práticos, baseados no quotidiano,
em experiências comuns a
todos os jovens, referiu as
suas próprias vivências, convidou a plateia à participação
e deixou uma mensagem
muito clara de que a diferença se resume aos 2 sinais
de pontuação ! ? presentes
no tema da palestra. Ver, registar, interrogar, tirar partido
de todas as oportunidades
para aprender, ter capacidade de reagir perante os desafios e ser resiliente , são os
ingredientes para uma atitude
diferente.
Estas Jornadas incluíram,
também, o Concurso “ A ideia
mais absurda em 90 minutos”, dinamizado pelo comissário de empreendedorismo
da FORAVE, Carlos Paiva e o
seminário “Empreendedorismo Social – Soluções Originais
para
Problemas
Locais” dinamizado pela oradora Maria João Ferreira da
CIM do Ave.
Esta atividade foi organizada pelo Núcleo de Empreendedorismo da FORAVE
que tem como objetivo melhorar o autoconhecimento e
a autoconfiança nos alunos
para que sejam capazes de
transformar as suas ideias
em ações, de resolver problemas e tomar a iniciativa, levando-os a agir de forma
empreendedora.
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O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
Xadrez
Instituição candidata
Ivo Dias representa Portugal
nos Jogos Europeus Escolares
AFPAD procura apoios
para “Centro de Alzheimer”
Ivo Dias, do Clube Escolar
de Xadrez da Associação
Académica da Didáxis e
aluno da Didáxis-Vale S.
Cosme, foi convocado para
os Jogos Europeus Escolares
na modalidade Xadrez.
Este evento decorrem em
Viena de Áustria, entre 8 e 14
de julho, contando já com 65
edições e reunirá as modalidades de Atletismo, Basquetebol, Futsal, Natação,
Voleibol e Xadrez. Desta
forma, os 66º Jogos da
Féderation
International
Sportive de l’Enseignement
Catholique (FISEC) e FICEP
reunirão os melhores alunos
europeus classificados nas
competições nacionais escolares de cada país, representando um total de 13 países
europeus envolvidos nesta
competição internacional escolar.
A Associação Famalicense
de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) está a participar numa acção de voluntariado integrada nas comemorações de mais um aniversário de uma grande superfície comercial.
Depois da fase de apresentação de candidaturas
pelas instituições do concelho, a proposta da AFPAD
foi seleccionada com mais
duas entidades para a segunda fase do projecto em
que são os próprios clientes
do Jumbo a escolher a candidatura vencedora, através do
seu voto.
A AFPAD candidatou-se
com o projecto “Um sorriso
para o Alzheimer”. Através da
instalação de um “Centro de
Estimulação de Alzheimer”, a
AFPAD tem como objectivos
prestar serviços de apoio a
pessoas com doença de
Alzheimer, disponibilizar apoios às famílias e ajudar a preservar, nos doentes de Alzheimer, as capacidades que
ainda possuem.
Este é um serviço que
ainda não existe no Município
de Vila Nova de Famalicão e,
com a sua entrada em funcionamento, haverá uma contribuição importante para
melhorar a qualidade de vida
das pessoas que têm esta
doença e outras doenças
Para a concretização desta convocatória para a Seleção de Portugal, o jovem
xadrezista famalicense, Ivo
Dias, conquistou no presente
ano letivo vice título nacional
individual e coletivo, e
sagrou-se Campeão Distrital
Escolar individual e coletivo.
I Feira de Oportunidades em Joane
A vila de Joane acolhe, no próximo
sábado, a I Feira de Oportunidades, que
terá lugar na Associação Teatro Construção, em Joane.
Na feira estarão móveis antigos recuperados, e os objetos do quotidiano noutras
funções. “Esta é uma Feira inteiramente
dedicada à reciclagem não só de objetos
mas também de memórias”, refere a organização, segundo a qual esta “é uma feira
de oportunidades também para jovens de
risco que se têm mantido ocupados na
preparação da mesma, sentindo-se úteis e
capazes”.
“Dar uma nova vida aos objetos, guardar
o seu património material e imaterial, economizar, rentabilizar espaços e continuar a
história de cada um dos objetos da exposição” são também outros dos objetivos.
A I Feira de Oportunidades terá também
música ao vivo e alguns petiscos tradicionais.
“As Lavradeiras” têm novo CD
O Grupo Etnográfico "As Lavradeiras"
Santa Maria de Oliveira recebeu, na passada semana, o seu novo trabalho
discográfico, apresentado no Festival de
Folclore "Lavradeiras 2014".
Depois do primeiro trabalho editado em
2003 "Memórias Vivas", e de muito esforço
e trabalho por parte de todos os elementos
para conseguirem verba para gravar um
novo, é com “orgulho” que todos apresentam este "Reviver Tradições". O noco CD
pode ser adquirido junto de qualquer elemento.
neurodegenerativas.
“Green Diference”
Entretanto, seis estagiá-rios da Didáxis que estão a
terminar a sua formação em
contexto de trabalho, no Lar
Residencial e no Centro de
Actividades Ocupacionais da
AFPAD, vão encenar com os
utentes da instituição uma pequena peça de teatro com o
título “Reutilizar” e realizar
uma exposição dos trabalhos
que foram desenvolvidos durante o tempo de estágio. As
duas iniciativas integram-se
no projecto “Green Diference”
que os estagiários têm vindo
a dinamizar.
A AFPAD e a Didáxis têm
uma parceria de cooperação
que viabiliza este tipo de intercâmbios entre as duas instituições. Ganham os alunos
da Didáxis que assim podem
desenvolver projectos em
contexto de trabalho com
pessoas portadoras de deficiência e ganham os utentes
da AFPAD com o seu envolvimento em actividades novas
que contribuem de forma importante para o seu desenvolvimento e para a sua
integração comunitária.
Alunos da Didáxis de São Cosme
chegam aos quartos finais
do ISMAI LENGENDS
Exposição: “Lousado – Visão do Futuro,
Olhos do Presente”
O Museu Nacional Ferroviário - Núcleo
de Lousado inaugura, no próximo domingo
(dia 13 de julho), pelas 14h30, uma exposição fotográfica de Madalena Magalhães, José Coelho e Filipe Figueiredo.
A exposição estará patente até ao dia 31
de Agosto e centra-se na freguesia de Lousado e seus habitantes.
As imagens do passado fazem reviver
hábitos e tradições ancestrais que marcam
a história da freguesia de Lousado, numa
lógica de valorização do património cultural
e da memória.
Equipa constituída por Diogo Monteiro, Daniel Rodrigues, Tiago Barbosa, Nuno Gonçalves e Luís Costa
No passado fim-de-semana os alunos Diogo Monteiro, Daniel Rodrigues, Tiago
Barbosa, Nuno Gonçalves e
Luís Costa da Didaxis de
Vale São Cosme chegaram
aos quartos finais do Festival
de Videojogos ISMAI LEGENDS que decorreu no Instituto Superior da Maia
(ISMAI).
Os cinco alunos partici-
param num torneio de um
videojogo league of legends
jogado online contra escolas
do norte e centro do país.
Diogo Monteiro confidencianos que " este festival foi uma
grande experiência, que estava muito nervoso mas que
sabe que toda a equipa tentou de tudo para ir mais
longe".
No auditório do ISMAI
passaram 15 equipas cada
uma com 5 elementos competindo
entre
si
para
chegarem a grande final.
No decorrer do fim-de-semana passaram cerca de 300
pessoas pelo festival onde
não só estava a decorrer o
torneio como jogos de
playstation e jogos ao ar livre
como tiro ao arco, golf.
Ana Filipa Ribeiro
8 de Julho de 2014
17
O Povo Famalicense
Empresa produz 1,6 milhões de pares por ano
"ACO Shoes": maior empresa portuguesa de calçado
dá cartas no mundo
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
"ACO Shoes" dá nome à maior empresa portuguesa de calçado. Fundada em 1975, a empresa de Armindo Costa nasceu
pequena mas agigantou-se no mercado do calçado.
Com 800 colaboradores e três unidades industriais em funcionamento - em Mogege, Ponte de Lima e Cabo Verde - exporta para os quatro cantos do mundo e produz 1,6 milhões de
pares de sapatos por ano.
A contengenciar as encomendas à capacidade de resposta,
a "ACO Shoes" encontra-se em processo de reestruturação e
reforço da produção, no sentido de dar resposta a um mercado
em crescendo. A criação de mais alguns postos de trabalho
está em agenda.
Orientada para o pleno, no que toca à qualidade, desempenho e conforto, aposta forte na investigação e desenvolvimento
de novos processos, novas técnicas, novos materiais, tendo
ao seu serviço a tecnologia mais avançada. Na "ACO Shoes",
o futuro não é uma miragem, mas uma meta que todos os dias
se procura atingir.
Para saber mais do percurso de quase 40 anos desta empresa, "O Povo Famalicense" falou com o fundador, Armindo
Costa, segundo o qual o sucesso é resultado de muito trabalho.
"Nunca gostei de ser o último", é a frase própria que de resto
traduz aquele que é o seu percurso de vida.
Anúncio de jornal e o salto para setor do calçado
Fez tropa, trabalhou na Mabor, e a ligação ao setor do calçado partiu de um anúncio de jornal. Ainda ao serviço da
Mabor, propôs-se ao anúncio que dirigia a jovens portugueses
com formação acima do sétimo ano. O objetivo era a frequência de um curso de especialização no setor do calçado, durante
dois anos. Entre 23 candidatos chamados para os testes sico-
técnicos, Armindo Costa era o único que não era formado. Mas
foi selecionado.
No regresso foi trabalhar para a "Campeão Português", empresa detentora da conhecida marca "Camport", onde era diretor de produção. Entretanto saiu, por vontade própria e por
não compactuar com determinados métodos no tratamento dos
trabalhadores. Um alemão atravessou-se no caminho, em
1973. Com o estalar da Revolução, em 1974, Armindo Costa
quis regressar ao Norte, e aconselhara o patrão a regressar à
Alemanha. A contra-proposta do alemão era uma sociedade no
Norte. "Eu era o homem da fábrica. Ele era homem das vendas", revela o administrador. Nascia assim a primeira fábrica
"ACO Shoes", já em Mogege, a 6 e Junho de 1975. Entretanto,
o falecimento do sócio deixa Armindo Costa sozinho ao leme
da empresa, em 1977.
No início, a empresa que se arrojava no setor do calçado,
contava com onze pessoas.
Algumas destas pessoas
ainda fazem parte dos quadros da empresa, que tem
como critério de admissão a
residência no concelho de
Vila Nova de Famalicão. Armindo Costa não o esconde,
e alega que esta é mais uma
forma de ajudar a terra onde
nasceu e decidiu investir.
Em 1979 Armindo Costa
compra o terreno das atuais
instalações para construir a
fábrica de raíz. Aí se desenvolveu e cresceu, apadrinhando novas unidades em
Cabo Verde (1993) e Ponte
de Lima (2000).
A unidade de Mogege
tem o monopólio da cadeia
produtiva - solas, palmilhas,
corta, costura e monta. Em
Cabo Verde a unidade apenas corta e cose, sendo que
em Ponte de Lima costura e
monta.
1,6 milhões de pares
de sapatos/ano
No total do grupo são produzidas oito mil pares de sapatos
por
dia,
numa
dinâmica produtiva interdependente que garante o domínio da cadeia. A "ACO
Shoes" apenas recorre a
parceiros externos para a
fase de costura, assegurando ainda assim a correspondência dos processos.
Com uma componente altamente técnica e orientada
para o conforto, os produtos
Alguns funcionários estão na empresa desde a fundação
"ACO Shoes" podem ser encontrados em farmácias, e disseminados um pouco por todo o mundo. A empresa de Mogege
está presente nos principais mercados europeus, mas também
em mercados como a Turquia, África do Sul, Canadá, Israel ou
os Estados Unidos. Segundo Armindo Costa os principais mercados são a Alemanha e a Rússia.
Com um departament de investigação e desenvolvimento a
produção tem uma vocação fortemente técnica, que procura
potenciar materiais, formas e palmilhas, ao serviço do máximo
conforto. A "ACO Shoes" produz, nomeadamente, sapatos para
diabéticos, que obedecem às necessidades específicas de
doentes com fragilidades ao nível dos pés.
Vocação social
Em paralelo com a lógica comercial, a empresa distingue-se pelos serviços sociais que disponibiliza aos
seus colaboradores. Em Mogege, uma creche, um jardim
de infância e um ATL ,com cerca de 60 crianças, estão a
um passo de distância para mães e pais da "ACO Shoes"
de Mogege. O equipamento foi inaugurado em 1993,
num assumido sentido de responsabilidade social do empresário Arindo Costa. Pela valência já passaram várias
gerações de crianças, hoje adultos e jovens.
A mesma vocação de responsabilidade social se repete por exemplo em Cabo Verde, onde a "ACO" é portadora de esperança a uma sociedade flagelada pelo
desemprego. Segundo Armindo Costa, atento às carências alimentares dos colaboradores, a empresa suspende a laboração da manhã para um lanche, e
novamente para almoço. "Para alguns deles temos a certeza que são as únicas refeições do dia", confessa emocionado o administrador.
18
O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
Festa da Eucaristia celebrada e vivida
no Parque da Devesa
O anfiteatro do Parque da
Devesa serviu de palco, no
passado sábado, àquela que
é para os cristãos a maior das
festas, a celebração do
Sacramento da Eucaristia.
Esta iniciativa, promovida
e organizada pela Equipa Arciprestal de Catequese de
Famalicão, congregou neste
espaço cerca de 170 fiéis,
provenientes
de
várias
paróquias do Arciprestado,
entre eles muitos catequistas,
que, assim, responderam ao
apelo de celebrar a Fé, mas
desta feita num espaço diferente, no coração da cidade,
habituado a ser espaço de
VENDE-SE
ARMAZÉM A 1KM DA CIDADE
RETOMA DO BANCO.
TLM.: 911 596 216
convívio, de festa, de prática
desportiva e de lazer.
A celebração contou com
a animação musical do Grupo
de Jovens da paróquia de
Nine e foi presidida pelo
padre António Loureiro, Assistente da Equipa Arciprestal de
Catequese. Na partilha dirigida aos presentes, o sacerdote lembrava a importância
de celebramos a nossa Fé na
Eucaristia, na medida em que
“não há festa como esta”,
acrescentando que “é a partir
do banquete eucarístico que
todos, e particularmente os
catequistas, restabelecem
forças e se sentem interpelados a anunciar Jesus Cristo,
isto é, a levar este anúncio
festivo à vida dos irmãos,
comprometendo-se em ser
testemunha desta alegria,
apesar de todas as dificuldades que possam surgir”.
Já perto do final da celebração, no momento de Acção de Graças, um pequeno
gesto fez sair do altar várias
fitas coloridas que cobriram a
assembleia de cor e de festa,
precisamente para corroborar
a certeza de que “a Fé que se
celebra no Sacramento da
Eucaristia gera continuamen-
DR. KHALILO
Dotado de conhecimentos e poderes, ajuda a resolver
problemas em 3 dias, difíceis ou graves, c/ eficácia e
garantia como: Amor, negócio, depressão, justiça,
afastar e aproximar pessoa amada c/ rapidez e garantia
total, impotência sexual, vícios de droga, tabaco, álcool,
inveja, etc... Lê sorte, dá previsão de vida. Se quer
prender a si uma nova vida, com segurança e pondo
a fim a tudo o que o preocupa, contacte Dr. Khalio poid
não deixe agravar os seus problemas nos casos acima
mencionados. DELÃES.
252 110 535 | 926 762 542 | 911 892 726
te festa, uma festa grandiosa
e sem ocaso, que irradia até
ao coração de todos os
homens, pois desinstala, derruba comodismos e compromete cada um a ser
verdadeiro testemunho de
amor, tornando-nos mais capazes de promover uma
Igreja ‘em saída’, de que
tanto nos fala o Papa Francisco, isto é, uma Igreja que
sai de dentro de si mesma
para comunicar a Alegria do
Evangelho, a alegria de crer,
a alegria de cada um se
saber e sentir profundamente
amado por Deus”.
48 Horas Ténis
2014
O Ténis Clube de
Famalicão promove, de
sexta-feira a domingo, as
48 Horas de Ténis 2014.
O jogo de abertura está
previsto para as 21 horas
do dia 11. Nos dias 11, 12
e 13, entre as 21h00 do dia
11 e as 21h00 de dia 13
haverá jogos nos courts do
Covelo e do Complexo
Desportivo de Famalicão
sem interrupções. No dia
13 a final de pares está
agendada para as 16h00,
seguindo-se a actuação do
Grupo Gindança. Pelas
17h30 terá lugar a final singulares.
Workshop
de Defesa Pessoal
em Delães
A Casa da Juventude
de Delães, é palco, no
próximo sábado, a partir
das 15 horas, de um WorkShop de Defesa Pessoal.
O evento contará com
demonstrações de técnicas de desarme, técnicas
de medidas preventivas e
luxações.
ORAÇÃO AO
DIVINO ESPIRÍTO
SANTO
Contactos para PUBLICIDADE
252 312 435
Oh! Divino Espirito Santo,Vós que
iluminais os meus caminhos para que
eu possa atingir a felicidade, Vós que
me concedeis o sublime dom de
perdoar e esquecer as ofensas e até o
mal que me tenham feito, Vós que
estais comigo em todos os instantes eu
quero humildemente agradecer por
tudo o que sou, por tudo o que tenho e
confirmar uma vez mais a minha
intenção de nunca me afastar de Vós,
Por maiores que sejam as ilusões, ou
com a esperança de um dia merecer e
poder juntar-me a Vós e a todos os
meus irmãos na perpetua Glória e Paz.
Obrigado mais uma vez.
(A pessoa devera fazer esta oração por
3 dias seguidos sem dizer o pedido,
dentro de 3 dias será alcançada a
graça, por mais difícil que seja).
Publicar a oração assim que receber a
graça. Graça recebida
ARRENDA-SE T1
Vende-se
Com garagem
fechada em Famalicão.
TLM: 916 355 179
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Terra preta certificada.
Qualquer quantidade
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DIVERSO EQUIPAMENTO
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TLM.: 913 205 566
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O Povo Famalicense
8 de Julho de 2014
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Mobilado c/ ou sem
garagem no Shopping Town.
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Delgado Cond.incluido.
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Com casa e carro, deseja
conhecer Senhora a partir dos 52
anos anos para uma vida a dois. Não
procura riquezas mas honestidade.
TLF.: 919 360 353
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todos os dias.
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cabritinhas
morena + loira.
20 beijinhos.
TLM.: 917 501 454
TLM: 910 490 773
TLM.: 912 561 871
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FAMALICÃO
Recebo todos os dias homens,
mulheres e casais. Em local
discrerto. Atendimento s/ pressas.
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No centro,
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privado só alguns cavalheiros
das 10 às 18 horas.
Segunda a Sábado.
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Gondifelos 7800 m2.
Bom preço.
Avenida de França
c/ vaga e cond. incluído.
350€
TLM.: 969 994 181
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Viúvo deseja conhecer
senhora para relação séria.
TLM.: 969 994 181
TLM.: 966 422 336
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Agente EDP
admite Promotores
(M/F)
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54m2. 27.500€ Preço saldo.
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Indústrial de Vilarinho.
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Rua Augusto Correia
c/ vaga e cond. incluído.
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Café Snak Bar.
Motivo saúde.
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nível, peito grande,
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Oral e 69 gostoso,
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posições.
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pressas.
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apetitosos toda boa e gostosa
todos os dias até 22 horas.
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Casa T2 + 1
R/chão. 150€.
R. Chão junto ao
hospital. 80.000€
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EQUIPAMENTO USADO
de café/snack-bar.
Café Snak Bar em Calendário
com recheio todo equipado a
funcionar e c/ salão de jogos
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altura 36 anos
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casa própria c/ boa
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conhecer senhora livre
dos 18 aos 45 anos
p/ relacionamento sério.
TLM.: 914 904 464
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azuis, 23 e 24 anos
15 beijinhos.
Entrada imediata com ou sem
experiência.
E-mail:
[email protected]
TLF.: 252 314 145
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experiência em Lares. Part-time
ou tempo inteiro. Com formação
em auxiliar educativa e geriatria.
TLF.: 910 025 937
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na internet, empresa com
grande crescimento em
2014 representada em 78
países pretende colaborados
emfranchising. Rendimentos
acima da média.
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muito mais... Belas
posições...
Todos os dias.
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TLM.: 916 824 472
TLM.: 913 441 183
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verdes, seios
fabulosos,
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brasa na cama.
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safadinha atrevida.Vamos do
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imaginas!!C/ aces.
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peito grande, peludinho, oral e 69
gostoso e várias posições. Completa
sem pressas. Das 10h às 19h.
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Bombeiros Voluntários de Riba de Ave já estrearam novo quartel